Equipamentos Rodoviários - Avaliação Final

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GOVERNO FEDERAL

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAPÁ
CAMPUS MACAPÁ
Técnico em Estradas

EQUIPAMENTOS RODOVIÁRIOS

Aluno(a): Alinne Lobo Martins

Macapá
Novembro / 2023
Alinne Lobo Martins

EQUIPAMENTOS RODOVIÁRIOS

Pesquisa apresentada como


instrumento avaliativo da disciplina
Equipamentos Rodoviários do Curso
Técnico em Estradas(3° ano A- 2020)
sobre os seguintes assuntos:
 Identificar e classificar as
principais máquinas e
equipamentos utilizados em
construção de estadas – Fase de
terraplenagem.
 Identificar e classificar as
principais máquinas e
equipamentos utilizados em
pavimentação asfáltica.
Professor Orientador:
Ozeias Campos Salviano
Período: Novembro de 2023

Macapá
2023

SUMÁRIO

Pg.
1. INTRODUÇÃO................................................................................................04
2. FUNDAMENTAÇÃO
TEÓRICA...................................................................................................................06
2.1 APLICAÇÃO DO PAVIMENTO
FLEXÍVEL.................................................................................................................06
2. 1.1 PREPARAÇÃO DO SUBLEITO..............................…....
…......................................................................06
2.1.2. APLICAÇÃO DA BASE................................................................................06
2.1.3 APLICAÇÃO DA CAMADA DE
LIGAÇÃO................................................................................................................07
2.1.4 APLICAÇÃO DO REVESTIMENTO
ASFÁLTICO............................................................................................................08
2.1.5 ACABAMENTO...........................................................................................08
2.1.6 ACABAMENTO DE PAVIMENTO
FLEXÍVEL.............................................................................................................09
2.1.7 TRATAMENTO
SUPERFICIAL......................................................................................................09
2.1.8 REGULARIZAÇÃO.....................................................................................09
2.1.9 REVESTIMENTO DE RECAPEAMENTO...................................................09
2.2 VANTAGENS DO PAVIMENTO FLEXÍVEL..................................................09
2.3 DESVANTAGENS DO PAVIMENTO FLEXÍVEL ..........................................10
2.4 VIDA ÚTIL DO PAVIMENTO FLEXÍVEL........................................................10
2.5. MANUTENÇÃO DO PAVIMENTO FLEXÍVEL..............................................11
2.6 PATOLOGIAS DO PAVIMENTO FLEXÍVEL..................................................13
2.7 APLICAÇÃO DO PAVIMENTO RÍGIDO .............................................................17
2.7.1 PREPARAÇÃO DO SUBLEITO.......................................................................17
2.7.2 EXECUÇÃO DA BASE....................................................................................18
2.7.3 EXECUÇÃO DO REVESTIMENTO de CONCRETO......................................18
2.7.4 EXECUÇÃO DAS JUNTAS.............................................................................19
2.7.5 CURA DO CONCRETO................................................................................19
2.8 VANTAGENS DO PAVIMENTO RÍGIDO..........................................................20
2.9 DESVANTAGENS DO PAVIMENTO RÍGIDO ...................................................21
2.10 VIDA ÚTIL DO PAVIMENTO RÍGIDO...............................................................21
2.11 MANUTENÇÃO DO PAVIMENTO RÍGIDO.......................................................22
2.12 PATOLOGIAS DO PAVIMENTO RÍGIDO .......................................................23
3. CONCLUSÕES ....................................................................................................27
4. REFERÊNCIAS...................................................................................................28
4

1. IDENTIFICAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DAS PRINCIPAIS MÁQUINAS E


EQUIPAMENTOS UTILIZADOS EM CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS – FASE
DE TERRAPLENAGEM

Definição do Pavimento flexível (asfalto) e suas características


5

2. IDENTIFICAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DAS PRINCIPAIS MÁQUINAS E


EQUIPAMENTOS UTILIZADOS EM PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA

Realizando-se uma comparação entre os dois pavimentos abordando: -


Aplicação – Vantagens – Desvantagens – Vida útil – Manutenção – Principais
Patologias. Foi perceptível que:

2. 1 APLICAÇÃO DO PAVIMENTO FLEXÍVEL


A aplicação de pavimento flexível é um processo complexo que envolve
várias etapas, incluindo:

2. 1.1 Preparação do subleito

O subleito é a camada de base do pavimento, e é importante que ele esteja


nivelado e compactado para garantir a estabilidade do pavimento. As irregularidades
do subleito podem causar ondulações e rachaduras no pavimento.
Preparação do subleito para o pavimento flexível

2.1.2. Aplicação da base


6

A base é a camada intermediária do pavimento, e é responsável por distribuir as


cargas do tráfego para o subleito. A base pode ser feita de materiais como brita,
areia ou solo estabilizado.
Aplicação da base para pavimento flexível

2.1.3 Aplicação da camada de ligação


A camada de ligação é uma camada fina de concreto asfáltico que serve como
interface entre a base e o revestimento asfáltico. A camada de ligação ajuda a
garantir a aderência entre as duas camadas.
Aplicação da camada de ligação para pavimento flexível

2.1.4 Aplicação do revestimento asfáltico

O revestimento asfáltico é a camada superior do pavimento, e é responsável


por fornecer a superfície de rolamento. O revestimento asfáltico é feito de uma
mistura de asfalto e agregados.

Aplicação do revestimento asfáltico

2.1.5 Acabamento

O acabamento do pavimento flexível é realizado por meio de compactação e


rolamento. A compactação é realizada por máquinas compactadoras, e o rolamento
é realizado por rolos compressores.

2.1.6 Acabamento de pavimento flexível


A aplicação de pavimento flexível deve ser realizada por profissionais qualificados,
pois é um processo que requer conhecimento técnico e experiência.

Além das etapas descritas acima, a aplicação de pavimento flexível também pode
envolver as seguintes etapas:

2.1.7 Tratamento superficial


7

O tratamento superficial é uma camada fina de concreto asfáltico aplicada sobre um


pavimento existente para melhorar suas condições de rolamento.

2.1.8. Regularização
A regularização é uma camada de concreto asfáltico aplicada sobre um pavimento
existente para corrigir irregularidades.

2.1.9. Revestimento de recapeamento


O revestimento de recapeamento é uma camada de concreto asfáltico aplicada
sobre um pavimento existente para renovar sua superfície.

A escolha do tipo de pavimento flexível a ser aplicado depende de fatores como o


volume de tráfego, as condições climáticas e o orçamento disponível.

2.2 VANTAGENS DO PAVIMENTO FLEXÍVEL

As principais vantagens do pavimento flexível em relação ao pavimento rígido são:

Menor custo: em geral, o pavimento flexível tem um custo menor em comparação


com outros tipos de pavimentos, como o rígido. Isso ocorre porque os materiais
utilizados na construção do pavimento flexível são mais baratos e mais fáceis de
encontrar.

Fácil manutenção: o pavimento flexível pode ser facilmente reparado, pois é possível
remover e substituir as partes danificadas. Isso reduz o custo de manutenção e
prolonga a vida útil do pavimento.

Flexibilidade: o pavimento flexível tem a capacidade de se adaptar às variações de


temperatura e de carga, o que ajuda a reduzir o desgaste e aumentar a durabilidade.
Isso é importante em áreas com climas extremos ou com tráfego intenso.
8

Conforto ao usuário: o pavimento flexível oferece uma superfície mais suave e


confortável para os usuários, pois absorvem melhor as vibrações. Isso pode reduzir
o estresse e a fadiga dos motoristas e passageiros.

2.3 DESVANTAGENS DO PAVIMENTO FLEXÍVEL


No entanto, o pavimento flexível também apresenta algumas desvantagens
em relação ao pavimento rígido, como:

Vida útil menor: o pavimento flexível tem uma vida útil menor do que o pavimento
rígido, geralmente de 10 a 15 anos. Isso ocorre porque o pavimento flexível é mais
suscetível a danos causados por fatores como o clima, o tráfego e o uso de produtos
químicos.
Desgaste mais rápido: o pavimento flexível se desgasta mais rapidamente do que o
pavimento rígido, principalmente em áreas com tráfego intenso. Isso pode causar
ondulações e rachaduras no pavimento, o que pode reduzir a segurança e o conforto
dos usuários.
Risco de escorregamento: o pavimento flexível pode ser mais escorregadio do que o
pavimento rígido quando molhado. Isso pode aumentar o risco de acidentes.

2.4 VIDA ÚTIL DO PAVIMENTO FLEXÍVEL


Vida útil do pavimento flexível em relação ao pavimento rígido

A vida útil do pavimento flexível é geralmente de 10 a 15 anos, enquanto a


vida útil do pavimento rígido pode ser de 20 a 30 anos. Isso ocorre porque o
pavimento rígido é mais resistente ao desgaste e às intempéries do que o pavimento
flexível.

Pavimento flexível
9

O pavimento flexível é feito de uma mistura de asfalto e agregados, enquanto o


pavimento rígido é feito de concreto. O asfalto é um material mais flexível do que o
concreto, o que significa que pode se deformar sob a pressão do tráfego. O
concreto, por outro lado, é um material mais rígido, o que significa que é menos
suscetível a deformação.

O pavimento flexível também é mais suscetível a danos causados por


produtos químicos, como óleo e gasolina. Esses produtos químicos podem penetrar
na superfície do pavimento e causar corrosão. O pavimento rígido é menos
suscetível a esse tipo de dano.

2.5. MANUTENÇÃO DO PAVIMENTO FLEXÍVEL


Os principais tipos de manutenção do pavimento flexível são:

Reparo de buracos: os buracos são um dos problemas mais comuns em


pavimentos flexíveis. Eles podem ser causados por tráfego intenso, condições
climáticas extremas ou uso de produtos químicos. Os buracos devem ser reparados
o mais rápido possível para evitar que se expandam e causem mais danos.

Regularização: a regularização é o processo de nivelar a superfície do


pavimento. Ela é necessária para corrigir ondulações e irregularidades que podem
causar desconforto e insegurança aos usuários.

Recapeamento: o recapeamento é o processo de aplicação de uma nova


camada de asfalto sobre o pavimento existente. Ele é usado para renovar a
superfície do pavimento e prolongar sua vida útil.

A frequência da manutenção do pavimento flexível depende de fatores como


o volume de tráfego, as condições climáticas e a qualidade da construção inicial. Em
geral, é recomendado que o pavimento flexível seja inspecionado anualmente para
identificar possíveis problemas.

Reparo de buracos
10

O reparo de buracos é a manutenção mais comum em pavimentos flexíveis.


Os buracos podem ser causados por vários fatores, incluindo tráfego intenso,
condições climáticas extremas ou uso de produtos químicos.

O reparo de buracos deve ser realizado o mais rápido possível para evitar
que os buracos se expandam e causem mais danos. O processo de reparo
geralmente envolve as seguintes etapas:
 Limpeza da área danificada
 Remoção do material danificado
 Aplicação de uma camada de asfalto novo
 Compactação do asfalto novo
 Regularização

A regularização é o processo de nivelar a superfície do pavimento. Ela é


necessária para corrigir ondulações e irregularidades que podem causar desconforto
e insegurança aos usuários.

A regularização geralmente é realizada com a aplicação de uma nova


camada de asfalto fino. O processo de regularização geralmente envolve as
seguintes etapas:
 Limpeza da superfície do pavimento
 Aplicação de uma camada de asfalto fino
 Compactação do asfalto fino
 Recapeamento

O recapeamento é o processo de aplicação de uma nova camada de asfalto


sobre o pavimento existente. Ele é usado para renovar a superfície do pavimento e
prolongar sua vida útil.

O recapeamento geralmente é necessário quando a camada superficial do


pavimento está desgastada ou danificada. O processo de recapeamento geralmente
envolve as seguintes etapas:
 Limpeza da superfície do pavimento
 Aplicação de uma camada de asfalto novo
11

 Compactação do asfalto novo


 Consequências da falta de manutenção

A falta de manutenção do pavimento flexível pode causar uma série de


problemas, incluindo:
 Aumento do risco de acidentes
 Redução da segurança e do conforto dos usuários
 Diminuição da vida útil do pavimento

A manutenção preventiva é a melhor maneira de prolongar a vida útil do


pavimento flexível e garantir a segurança e o conforto dos usuários.

2.6 PATOLOGIAS DO PAVIMENTO FLEXÍVEL


As principais patologias do pavimento flexível são:

Fissuras: as fissuras são rachaduras na superfície do pavimento. Elas


podem ser causadas por vários fatores, incluindo tráfego intenso, condições
climáticas extremas ou uso de produtos químicos. As fissuras podem ser
classificadas em vários tipos, dependendo da sua forma, tamanho e profundidade.

Figuras 01,02 e 03: Patologia, tipo fissuras

Trincas: as trincas são rachaduras mais profundas que as fissuras. Elas podem
causar danos graves ao pavimento, podendo até mesmo levar ao seu colapso. As
trincas podem ser classificadas em vários tipos, dependendo da sua forma, tamanho
e profundidade.

Figura 04: Patologia, tipo trincas


12

Ondulações: as ondulações são irregularidades na superfície do pavimento.


Elas podem causar desconforto e insegurança aos usuários, podendo até mesmo
causar acidentes. As ondulações podem ser causadas por vários fatores, incluindo
compactação inadequada da base, rejunte inadequado ou má drenagem.

Figura 05: Patologia, tipo ondulações

Desgaste: o desgaste é a perda de material da superfície do pavimento. Ele


pode ser causado pelo tráfego intenso, pelas condições climáticas ou pelo uso de
produtos químicos. O desgaste pode causar a formação de buracos e trincas,
comprometendo a segurança e o conforto dos usuários.

Figura 06: Patologia, tipo desgaste

Exsudação: a exsudação é a saída de material betuminoso da superfície do


pavimento. Ela pode ser causada por vários fatores, incluindo uso de ligantes de má
qualidade, compactação inadequada ou temperaturas extremas. A exsudação pode
causar a formação de buracos e trincas, comprometendo a segurança e o conforto
dos usuários.
Figura 07 : Patologia, tipo exsudação
As patologias do pavimento flexível podem ser causadas por uma série de fatores,
incluindo:

Tráfego intenso: o tráfego intenso é um dos principais fatores que causam patologias
no pavimento flexível. O peso dos veículos exerce pressão sobre o pavimento, o que
pode causar fissuras, trincas e desgaste.

Condições climáticas extremas: as condições climáticas extremas, como chuvas


fortes, geadas e altas temperaturas, também podem causar patologias no pavimento
flexível. A chuva forte pode causar a formação de ondulações e buracos, enquanto a
geada pode causar a quebra do pavimento. As altas temperaturas podem causar a
exsudação do ligante betuminoso.
13

Uso de produtos químicos: o uso de produtos químicos, como óleo e gasolina,


também pode causar patologias no pavimento flexível. Esses produtos químicos
podem causar a corrosão do ligante betuminoso, o que pode levar à formação de
buracos e trincas.

A prevenção de patologias no pavimento flexível é importante para garantir a


segurança e o conforto dos usuários. A manutenção preventiva regular é a melhor
maneira de prevenir patologias. A manutenção preventiva inclui o reparo de buracos,
a regularização de ondulações e o recapeamento do pavimento quando necessário.

2.7 APLICAÇÃO DO PAVIMENTO RÍGIDO


A aplicação do pavimento rígido é um processo complexo que envolve várias
etapas, desde a preparação do subleito até a cura do concreto. As principais etapas
são as seguintes:

2.7.1 Preparação do subleito


O subleito é a camada de terra sobre a qual o pavimento será construído. Ele deve
estar bem compactado e nivelado para garantir a estabilidade do pavimento. Para
isso, é realizada a compactação mecânica do subleito, utilizando equipamentos
como rolos compactadores.
O subleito deve ser preparado de acordo com as especificações do projeto. A
compactação mecânica do subleito é realizada em duas etapas: compactação
primária e compactação secundária. A compactação primária é realizada com
equipamentos de maior porte, como rolos compactadores de pneus ou
compactadores de pneus lisos. A compactação secundária é realizada com
equipamentos de menor porte, como rolos compactadores de rodas ou rolos
compactadores vibratórios.
O nível do subleito deve ser verificado com o auxílio de um nível laser. Se
necessário, o subleito deve ser nivelado com materiais granulares.

2.7.2 Execução da base


A base é a camada que fica entre o subleito e o revestimento de concreto. Ela tem a
função de distribuir as cargas aplicadas ao pavimento e evitar que elas sejam
14

transmitidas diretamente ao subleito. A base pode ser executada com materiais


granulares, como areia, brita ou pedra britada.

A base deve ser executada de acordo com as especificações do projeto. A


espessura da base deve ser suficiente para distribuir as cargas aplicadas ao
pavimento e evitar que elas sejam transmitidas diretamente ao subleito.
O material granular utilizado para a base deve ser bem compactado. A compactação
do material granular é realizada com equipamentos como rolos compactadores de
pneus ou compactadores de pneus lisos.

2.7.3 Execução do revestimento de concreto


O revestimento de concreto é a camada que fica na superfície do pavimento. Ele
tem a função de proporcionar resistência e durabilidade ao pavimento. O concreto
utilizado para o revestimento de pavimentos rígidos deve ter um alto teor de cimento
e um baixo teor de água para garantir resistência e durabilidade.

O revestimento de concreto deve ser executado de acordo com as especificações do


projeto. A espessura do revestimento de concreto deve ser suficiente para
proporcionar resistência e durabilidade ao pavimento.

O concreto utilizado para o revestimento de pavimentos rígidos deve ter um alto teor
de cimento e um baixo teor de água para garantir resistência e durabilidade. O
concreto deve ser misturado em uma central de concreto e transportado para a obra
em caminhões betoneira.

O concreto deve ser lançado sobre a base com o auxílio de uma betoneira. O
lançamento do concreto deve ser realizado de forma uniforme para evitar a
formação de juntas de construção.

O concreto deve ser acabado com a utilização de uma régua vibratória. A régua
vibratória é utilizada para compactar o concreto e remover as bolhas de ar.

2.7.4 Execução das juntas


15

As juntas são elementos estruturais que permitem o movimento das placas de


concreto sem que elas se quebrem. As juntas podem ser de construção ou de
contração. As juntas de construção são executadas durante a concretagem,
enquanto as juntas de contração são executadas após a concretagem, quando o
concreto já atingiu uma certa rigidez. As juntas são executadas de acordo com as
especificações do projeto. As juntas de construção são executadas durante a
concretagem, enquanto as juntas de contração são executadas após a concretagem.

As juntas de construção são executadas com a utilização de juntas de plástico ou


com a utilização de juntas de concreto. As juntas de plástico são utilizadas para
facilitar a separação das placas de concreto. As juntas de concreto são utilizadas
para garantir a continuidade do pavimento.

As juntas de contração são executadas a cada 20 a 30 metros. As juntas de


contração são executadas com a utilização de serras elétricas.

2.7.5 Cura do concreto


O concreto é um material que precisa de cura para atingir sua resistência final. A
cura do concreto pode ser realizada com água, membranas impermeabilizantes ou
produtos químicos.
A cura do concreto é realizada de acordo com as especificações do projeto. A cura
do concreto pode ser realizada com água, membranas impermeabilizantes ou
produtos químicos.

A aplicação do pavimento rígido deve ser realizada por profissionais qualificados,


pois é um processo que requer conhecimento técnico e experiência.

2.8 VANTAGENS DO PAVIMENTO RÍGIDO

Já que este é o pavimento utilizado em 96% das rodovias no Brasil, então deve
possuir muitas vantagens, não é mesmo?
16

Entretanto, a verdade é que este tipo de pavimento requer mais manutenção do que
o rígido, além de sua superfície ser mais escorregadia e apresentar um índice menor
de reflexão de luz.

Uma grande diferença entre o pavimento flexível e o rígido é que as demarcações


viárias do flexível possuem uma melhore aderência, por causa de sua textura
rugosa. Além disso, o pavimento flexível é também mais barato e ecológico, sendo
que só o fato dele ser mais barato já explica o porquê de seu uso ser tão
disseminado. A questão ecológica acaba virando um bônus!

2.9 DESVANTAGENS DO PAVIMENTO RÍGIDO

Mas, se formos analisar as suas desvantagens, podemos encontrar algumas.


Podemos começar pelo fato de que altas temperaturas, trânsito de veículos e
intempéries fazem com que a sua vida útil seja inferior a 10 anos. Além disso, por
não distribuir uniformemente as cargas, mas sim de maneira vertical. O solo é
forçado a trabalhar mais do que o convencional, acabando sofrendo deformações
por causa disso!

2.10 VIDA ÚTIL DO PAVIMENTO RÍGIDO

A vida útil do pavimento rígido é, em média, de 20 anos. No entanto, esse valor pode
variar de acordo com os seguintes fatores:

 Condições de tráfego: quanto maior a intensidade do tráfego, menor será a


vida útil do pavimento rígido.
 Qualidade dos materiais utilizados: a utilização de materiais de qualidade
inferior pode reduzir a vida útil do pavimento rígido.
 Clima: em regiões com climas extremos, como as regiões frias ou as regiões
desérticas, a vida útil do pavimento rígido pode ser reduzida.
17

De acordo com o Manual de Pavimentos Rígidos do DNIT, a vida útil mínima de um


pavimento rígido é de 20 anos. No entanto, esse valor pode ser aumentado para até
30 anos, desde que sejam adotadas as seguintes medidas:

Uso de materiais de qualidade superior: o uso de materiais de qualidade superior,


como concreto de alta resistência e armaduras de aço de alta resistência, pode
aumentar a vida útil do pavimento rígido.

Execução da obra com qualidade: a execução da obra com qualidade, seguindo as


normas técnicas vigentes, também pode aumentar a vida útil do pavimento rígido.
Manutenção adequada: a manutenção adequada do pavimento rígido, incluindo a
limpeza, a fresagem e a reciclagem, também pode aumentar a sua vida útil.

Em geral, o pavimento rígido é uma opção mais durável e resistente do que o


pavimento flexível. No entanto, é importante considerar os fatores mencionados
acima para garantir que o pavimento rígido atinja sua vida útil prevista

2.11 MANUTENÇÃO DO PAVIMENTO RÍGIDO

A manutenção no pavimento rígido é um processo importante para garantir a


segurança e a durabilidade da via. Ela consiste em uma série de atividades, como
limpeza, reparos e restauração, que são realizadas para corrigir ou prevenir a
ocorrência de defeitos.

A limpeza é a primeira etapa da manutenção e é essencial para remover sujeira,


detritos e outros materiais que podem prejudicar o desempenho do pavimento. Ela
pode ser realizada com equipamentos mecânicos ou manualmente, dependendo da
extensão da área a ser limpa.

Os reparos são realizados para corrigir defeitos menores, como buracos, trincas e
descolamentos. Eles podem ser feitos de forma pontual ou em áreas maiores,
dependendo da extensão do dano. Os métodos mais comuns de reparo são a
aplicação de massa asfáltica, concreto ou resina epóxi.
18

A restauração é realizada para corrigir defeitos mais graves, como afundamentos,


ondulações e fissuras profundas. Ela pode envolver a substituição de toda ou parte
da camada superficial do pavimento, ou mesmo a reconstrução completa da via.

As atividades de manutenção no pavimento rígido devem ser realizadas de acordo


com um cronograma predefinido, que deve levar em consideração o tipo de
pavimento, a intensidade do tráfego e as condições climáticas da região.

2.12 PATOLOGIAS DO PAVIMENTO RÍGIDO

Os principais defeitos que podem ocorrer em pavimentos rígidos são:

Buracos: são causados pelo desgaste do concreto ou pela ação de agentes


externos, como infiltrações de água.

Os buracos ou panelas são uma espécie de rupturas estruturais localizadas mais


propícios a enfraquecer do que áreas do pavimento em seu entorno. Na qual,
consequentemente, caso não seja reparado, causará a decomposição de trechos
adjacentes. Contudo, comprometendo a rodovia (DNIT, 2005).

Possíveis causas de ocorrências:

 Deficiência de projeto;
 Oriundos de trincas de fadigas (processo que ocorre devido ao acúmulo das
solicitações do tráfego ao longo do tempo);
 Desintegração localizada na superfície do pavimento;
 Deficiência de compactação;
 Deficiência construtiva;
 Excesso de cargas por eixo dos veículos;
 Umidade excessiva em camadas do solo;
 Ação da água devido à infiltração’’ (DNIT, 2005)
Figura 01: Patologia, tipo buracos e panelas
19

Trincas: podem ser superficiais ou profundas e podem causar o descolamento do


concreto:
Ocorre em direção predominantemente paralela ao eixo da via. Se a extensão for de
até 100 cm é denominada trinca longitudinal curta, caso a extensão seja superior a
100 cm se denomina trinca longitudinal longa, conforme Figura 02. Suas principais
causas são má execução da junta longitudinal da separação de faixas de tráfego,
contração e dilatação de capa asfáltica pelas baixas e altas temperaturas, recalque
diferencial e dentre outros (DNIT, 2005).

Possíveis causas de ocorrências:

 Contração e/ou dilatação do revestimento devido ao gradiente técnico ou


 Envelhecimento do asfalto;
 Junta de construção mal executada;
 Propagação das trincas existentes nas camadas subjacentes, como por
exemplo, das
 Bases tratadas com cimento ou juntas de revestimentos rígidos (trincas de
propagação) (DNIT, 2005).
Figura 02: Patologia, tipo trinca
Descolamentos: são causados pela perda de aderência entre o concreto e a base ou
subbase do pavimento.

O deslocamento é um problema relacionado a falta de aderência do revestimento à


base, o que pode ser causado por condições climáticas, falhas no assentamento ou
até mesmo a argamassa escolhida. A patologia costuma acontecer bastante em
revestimentos cerâmicos.

Figura 03: Patologia, tipo deslocamento

Afundamentos: são causados pela perda de sustentação da base ou subbase do


pavimento.
20

Conforme apresentado na Figura 04, afundamento é uma espécie de depressão do


Revestimento permanente que se forma onde tem a passagem das cargas, ou seja,
nas trilhas de roda. Quando a extensão é de até 6 metros é chamado de
afundamento de consolidação local e para extensões maiores de 6 metros é
denominado de afundamento de consolidação de trilha de roda (DNIT, 2005).

Possíveis causas de ocorrências:

 Compactação insuficiente de uma ou mais camadas durante a construção;


 Mistura asfáltica inadequada (com baixa estabilidade);
 Enfraquecimento de uma ou mais camadas devido à infiltração de água”
(DNIT, 2005).

Figura 04: Patologia, tipo afundamento


Ondulações: são causadas pela retração do concreto ou pela variação do nível da
base ou subbase do pavimento.

A corrugação é uma espécie de deformação de movimento plástico do revestimento,


caracterizado por ondulações ou corrugações transversais na superfície do
pavimento, como pode ser observado na foto da Figura 07. (DNIT, 2005)

Possíveis causas de ocorrências:

 Instabilidade da mistura betuminosa da camada de revestimento e/ou a base


de um pavimento;
 Excesso de umidade das camadas subjacentes;
 Contaminação da mistura asfáltica por materiais estranhos;
 Retenção de água na mistura asfáltica” (DNIT, 2005)

Figura 05: Patologia, tipo ondulação ou corrugação


21

3. CONCLUSÕES

O presente trabalho constatou-se que, se formos levantar as principais


diferenças entre os dois, nós podemos destacar: a vida útil e a manutenção deles;
os custos para implementação, bem como o aspecto ecológico; a resistência
mecânica, e seu comportamento quanto ao tráfego; e é claro, a segurança! A
Escolha do tipo de pavimento mais adequado depende de fatores como o volume de
tráfego, as condições climáticas e o orçamento disponível. Em geral, o pavimento
flexível é uma boa opção para áreas com tráfego moderado e condições climáticas
moderadas. O pavimento rígido é uma boa opção para áreas com tráfego intenso ou
condições climáticas extremas.

REFERÊNCIAS

PAVIMENTO RÍGIDO X pavimento flexível: quais as principais diferenças? Wasaki Engenharia,


2023. Disponível em:
https://wasaki.com.br/pavimento-rigido-x-pavimento-flexivel-quais-as-principais-
diferencas/. Acesso em: 13 de novembro de 2023.

ENTENDA o que é um pavimento asfáltico. Guia da Engenharia, 2019. Disponível em:


https://www.guiadaengenharia.com/pavimento-asfaltico/. Acesso em: 13 de novembro
de 2023.

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