Operação Tapa Buraco
Operação Tapa Buraco
Operação Tapa Buraco
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Imagem de buracos profundos e superficiais em pavimentos
Uma das melhores soluções para resolver esse tipo problemas bastante comum nos
pavimentos são o remendos ou tapa-buracos feitos diretamente sobre a região afetada, por ser
um método simples, rápido e eficaz.
A operação tapa-buraco é uma correção emergencial, em área localizada no pavimento
por meio de lançamento de mistura asfáltica sobre o local afetado, com reduzido controle de
qualidade do serviço realizado.
2.1. VEÍCULOS
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2.2.EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS
3. MATERIAIS
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3.2. REVESTIMENTO
Tabela 1 – Porcentagem de agregados que passa nas peneiras para CBUQ, faixa C.
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Tabela 2 – Porcentagem de agregados que passa nas peneiras para PMF, faixa C.
4. RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS
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Decidir com o motorista do caminhão, em razão da facilidade de descarga da massa
asfáltica no buraco a tapar, do trânsito e da sinalização na área, o local de estacionar o
veículo;
Observar o fluxo de veículos e pedestres no local da operação, e decidir sobre a
localização e distribuição das placas de sinalização e cones de advertência. As placas e
cones devem proteger também o caminhão estacionado, que por sua vez será útil para
a proteção de toda a equipe;
Antes de se iniciar a operação, a área danificada do pavimento deverá ser delimitada,
obedecendo preferencialmente à forma de polígonos de ângulos retos.
Quando o dano resultar de deficiência do subleito, todas as camadas constituintes do
pavimento deverão ser removidas de maneira que as faces resultantes dos cortes se
apresentem aproximadamente verticais. Após a remoção das camadas constituintes do
pavimento, deverá ser retirada numa faixa de no mínimo 30 cm de largura ao redor de
toda a escavação, a base existente não danificada.
Os materiais retirados, constituídos da base da pavimentação existente, somente
poderão ser empregados como reforço do subleito. Sempre que o material do subleito,
solo local ou importado, apresentar a critério da fiscalização, umidade excessiva,
deverá ser obrigatoriamente ser substituído por material no teor ótimo de umidade,
antes da compactação, e deverá ser feita em camadas de no máximo 20 cm de material
solto.
Consideram materiais reaproveitáveis no reparo das pavimentações, apenas o solo, se
for compactado, paralelepípedos e blocos pré-moldados de concreto em bom estado.
Em todos os reparos executados, será obrigatória a limpeza final do entulho e do
material excedente, os quais deverão ser depositados ou recolhidos em locais pré-
estabelecidos, ficando proibida a descarga em leitos de vias públicas ou em terrenos
baldios.
Todo e qualquer defeito no pavimento, que se produza, após o reparo até o prazo
mínimo de 1 ano, deverá ser imediatamente corrigido pela empresa executora.
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4.1. CUIDADOS ESPECIAIS
5. PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS
1 - Delimitar a área a ser recortada, formando uma figura geométrica de lados definidos (uma
poligonal qualquer, como por exemplo, um quadrado ou um retângulo). O objetivo é criar
uma “ancoragem” para dificultar a saída da massa asfáltica do buraco e retirar o material
oxidado (asfalto velho, material solto) das bordas do mesmo (figura 1).
2 - Recortar o revestimento a ser removido, com a utilização de equipamentos mecânicos tipo
martelete pneumático e/ou serra clipper, preferencialmente. A utilização de chibancas e
picaretas devem ser evitadas, devido a baixa produtividade e a dificuldade de se romper
espessuras consideráveis sem trincar ou abalar o pavimento que não necessite ser removido. É
fundamental que a face do recorte faça um ângulo de 90º com o revestimento existente (figura
2).
3 - Remover o revestimento que foi recortado, inclusive os resíduos da área esburacada, com a
utilização de pás, enxadas e carrinho de mão. É fundamental que os resíduos e entulhos sejam
removidos e deixados num local que não atrapalhem o trânsito de veículos e pedestres, por
exemplo. Os resíduos e entulhos também devem ficar longe das bocas-de-lobo e ralos para
evitar obstrução das tubulações e galerias pluviais. Imediatamente após a conclusão da
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operação, o encarregado deve providenciar o recolhimento dos resíduos de blocos de misturas
asfálticas e outros entulhos para local devidamente autorizado (figura 3).
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da massa asfáltica, na camada final, deve-se tomar o cuidado para a massa acompanhar o
mesmo nivelamento do pavimento antigo, para não haver a formação de poças d’água (figura
6).
7 - Espalhar pouca água sobre toda a camada final da massa, utilizando-se de um regador.
Não deve haver formação de poças. O objetivo é facilitar o deslizamento do compactador
sobre a massa e proporcionar um acabamento liso quando da operação de compactação final
(figura 7).
8 - Compactar o CBUQ, promovendo no mínimo 4 passadas na camada final, buscando
também obter um acabamento liso. A compactação ficará finalizada na 4ª passada, quando o
compactador não deixar marcas no asfalto. Caso o acabamento ainda apresente locais com
britas ou granulados não agregados, aparentemente soltos, espalhar sobre o local mais 1 cm de
massa e com a utilização do rastelo retirar o material granulado. Outra vez espalhar pequena
quantidade de água e compactador novamente. Atenção especial deve ser dada na
compactação da camada na junção da massa nova com o pavimento velho, evitando deixar
aberturas que permitam a penetração de água, quer de chuva, quer lançada na rua por
moradores. A compactação deve ser efetuada das bordas para a parte interna da área tratada e
deverá persistir até a ausência das marcas no revestimento. Deverá ser executada em faixas da
largura da placa do compactador e se processar de tal maneira que uma passada recubra a
metade da passada anterior. Quanto à compactação do PMF, promover somente 2 passadas na
camada final para evitar a desagregação da massa (figura 8).
9 - Retirar com uma varrição os materiais granulados excedentes que usualmente ficam nas
junções da massa nova com o pavimento velho. Deixar o local da operação bem varrido. Os
materiais excedentes devem ser depositados juntos com os resíduos e entulhos (figura 9).
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Figuras 7 , 8 e 9 – Processo de execução dos tapa-buracos.
1 - Delimitar a área a ser recortada, formando uma figura geométrica de lados definidos (uma
poligonal qualquer, como, por exemplo, um quadrado, um retângulo, etc.). O objetivo é criar
uma “ancoragem” para dificultar a saída da massa asfáltica do buraco e retirar o material
oxidado (asfalto velho, material solto) das bordas do mesmo (Figura 1).
2 - Recortar o revestimento a ser removido, com a utilização de equipamentos mecânicos tipo
martelete pneumático e/ou serra clipper, preferencialmente. A utilização de chibancas e
picaretas deve ser evitada devido a baixa produtividade e a dificuldade de se romper
espessuras consideráveis sem trincar ou abalar o pavimento que não necessite ser removido. É
fundamental que a face do recorte faça um ângulo de 90º com o revestimento existente (figura
2).
3- Remover o revestimento que foi recortado, inclusive os resíduos da área esburacada, com a
utilização de pás, enxadas e carrinho de mão. É fundamental que os resíduos e entulhos sejam
removidos e deixados num local que não atrapalhem o trânsito de veículos e pedestres, por
exemplo, fiquem longe de entradas e saídas, longe de portões, portas e janelas. Os resíduos e
entulhos também devem ficar longe das bocas-de-lobo e ralos para evitar obstrução das
tubulações e galerias pluviais (figura 3).
7 - Preencher o local com CBUQ faixa C, na temperatura entre 110ºC e 177ºC, ou PMF de
graduação densa na temperatura ambiente. O preenchimento deve ser cuidadoso e ser iniciado
5 minutos após a execução da pintura de ligação, devido à necessidade de ruptura da emulsão
asfáltica. Com a utilização de rastelo a massa deve ser bem espalhada, preenchendo todo o
espaço formado pelo recorte, nivelando a massa com o pavimento existente. Em seguida,
executa-se uma primeira compactação (4 passadas com compactador tipo placa vibratória)
aplicando em seguida uma nova camada de massa. A aplicação desta nova camada deverá
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atingir toda a área pintada (10 a 20 cm externos ao recorte). Ao efetuar o rastelamento da
massa asfáltica, deve-se tomar o cuidado para a massa acompanhar o mesmo nivelamento do
pavimento antigo, para não haver empoçamento de água (figura 7).
8 - Espalhar pouca água sobre toda a camada final da massa, utilizando-se de um regador.
Não pode ocorrer formação de poças. O objetivo é facilitar o deslizamento do compactador
sobre a massa e proporcionar um acabamento liso quando da operação de compactação final
(figura 8).
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Figuras 9 e 10 – Execução dos tapa-buracos.
Para esse caso não é necessário o recorte do revestimento, pois a superfície afundada
já se encontra abaixo do nível do pavimento. O procedimento de execução é semelhante aos
casos anteriores, mas apresenta algumas diferenças, como se pode observar na sequência
abaixo:
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Figuras 1, 2 e 3 – Procedimento de execução.
4 - Espalhar pouca água sobre toda a camada final da massa, utilizando-se de um regador.
Não pode ocorrer formação de poças. O objetivo é facilitar o deslizamento do compactador
sobre a massa e proporcionar um acabamento liso quando da operação de compactação final
(figura 4).
5 - Compactar o CBUQ, promovendo no mínimo 4 passadas na camada final, buscando
também obter um acabamento liso. A compactação ficará finalizada na 4ª passada quando o
compactador não deixar marcas no asfalto. Caso o acabamento ainda apresente locais com
britas ou granulados não agregados, aparentemente soltos, espalhar sobre o local mais 1 cm de
massa e com a utilização do rastelo retirar o material granulado. Outra vez, espalhar pequena
quantidade de água e compactar novamente. Atenção especial deve ser dada na compactação
da camada na junção da massa nova com o pavimento velho, evitando deixar aberturas que
permitam a penetração de água, quer de chuva, quer lançada na rua por moradores. No caso
de trechos de comprimento superior a 20 metros e 3 metros de largura, é recomendável a
utilização de compactador de maior potência, tipo CC800, ou equivalente. A compactação
deve ser efetuada das bordas para a parte interna da área tratada e deverá persistir até a
ausência das marcas no revestimento. Deverá ser executada em faixas da largura da placa do
compactador, e se processar de tal maneira que uma passada recubra a metade da passada
anterior. Quanto à compactação do PMF, promover somente 2 passadas na camada final para
evitar a desagregação da massa (figura 5).
6 - Retirar com uma varrição os materiais granulados excedentes que normalmente ficam nas
junções do asfalto novo com o pavimento velho. É fundamental que os materiais excedentes
ou quaisquer sobras e entulhos oriundos da operação sejam removidos e deixados num local
que não atrapalhem o trânsito de veículos e pedestres, por exemplo, fiquem longe de entradas
e saídas, longe de portões, portas e janelas. Os resíduos e entulhos também devem ficar longe
das bocas-de-lobo e ralos para evitar obstrução das tubulações e galerias pluviais.
Imediatamente após a conclusão da operação, o encarregado deve providenciar o
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recolhimento dos resíduos de blocos de misturas asfálticas e outros entulhos para local
devidamente autorizado (figura 6).
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Figura – Sequência de operações.
Depois é feito o corte, que deverá ser profundo o bastante para que a camada restante
esteja íntegra estruturalmente. Pode ser feito com martelete hidráulico ou serra circular. A
utilização de chibancas e outras ferramentas manuais deverão ser evitadas para que não
danifiquem outras áreas do pavimento e pela sua baixa produtividade. O corte deverá fazer
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um ângulo de 90º com o pavimento existente. Deverá ser feita uma verificação prévia sobre
elementos enterrados, como galerias de água e esgoto, a fim de não danifica-las.
A varrição deve se estender per uma área além do buraco, que também deve ser
molhada com regador a fim de assentar qualquer pó solto. O fundo deverá ser molhado e
compactado com rolo compressor, com um mínimo de quatro passadas ou até que apresente
bom adensamento.
A próxima fase é definir o volume de material a ser reposto. O material de base, sub-
base e subleito deverá ser disposto em camadas de, no máximo, 10 cm, provendo
compactação a cada uma delas com, no mínimo seis passadas do rolo compactador. A última
camada deve atingir um nível tal que a camada de pavimento CBUQ se limite a 5cm.
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Logo após o local deve ser preenchido com CBUQ conforme as características descritas
no projeto de tapa buraco. Estas devem, ao máximo, aproximar as características do
pavimento existente com a do que será implantado. Com a utilização do rastelo a massa
deverá ser espalhada de forma a preencher todo o espaço. Em seguida, executa-se uma
primeira compactação (4 passadas com compactador tipo placa vibratória) aplicando em
seguida uma nova camada de massa.
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6. CONCLUSÃO
A correta execução do serviço de tapa buracos garantirá que o material novo funcionará
mecanicamente semelhante à estrutura original, garantindo a sua duração durante a vida útil
do projeto de pavimentação.
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7. BIBLIOGRAFIA
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