Manual de Uso

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MANUAL DE USO

CORRENTE INTERFERENCIAL
E
INFRAVERMELHO

Alunas: Natália Nascimento


Rafaela Cameu Rocha
Victória Carolina Pereira
Corrente interferencial
Neurovector

É um estimulador neuromuscular transcutâneo


composto pelas correntes interferenciais de média
frequência:

interferencial bipolar (pré modulada);

interferencial tetrapolar (manual e automática);


Como é formada?

É formada por duas correntes de média frequência


(portadoras) que se cruzam gerando por
interferência, uma “terceira corrente” de baixa
frequência chamada de AMF (modulação de
amplitude e frequência).

A média frequência é utilizada como frequência


portadora de fácil penetração, para depois
modula-la em baixa frequência, dentro do alcance
biológico de até 150Hz.

Esta transformação se consegue no interior do


organismo mediante interferência de dois
circuitos com uma aplicação tetrapolar.
Geração da corrente
Frequências portadoras mais utilizadas:
2000Hz –os estímulos são mais intensos:
processos crônicos.

4000Hz- os estímulos são menos intensos:


processos agudos.

Como ocorre?
A corrente que sai o canal 1 (f1) é fixa.

A corrente que sai do canal 2 (f2) é a somatória do canal 1


mais a corrente terapêutica que o profissional escolher
(aguda, sub aguda ou crônica).

A resultante da F1 e F2 é a frequência de tratamento :


escolhida pela condição da dor.

Exemplo: CANAL 1: 4.000 Hz media frequência


CANAL 2: 4080 Hz
AMF: baixa frequência

R=F2-F1= 80hz (baixa frequência)


AMF
Frequência de tratamento
Fase aguda:
90 Hz= AMF base
150 Hz= AMF máxima
Variaçao automática de 90 a
150 Hz

Fase subaguda:
40 Hz= AMF base
80 Hz= AMF máxima
Variaçao automática de 40 a 80
Hz

Fase crônica:
10 Hz= AMF base
30 Hz= AMF máxima
Variaçao automática de 10 a 30
Hz
Eletrodos

Autoadesivo

Silicone: precisa de gel condutore faixa para ficar


no local de aplicação.
Aplicação dos eletrodos
Método tetrapolar: são aplicados no paciente 4
eletrodos (dois canais) via transcutanea, de forma
cruzada X sendo que cada par de eletrodos forma
um circuito independente, cada canal libera uma
frequência diferente, de média frequência, que
são chamadas de frequências portadoras.

No centro ocorre a interferência e a resultante


(analgesia) nos quadrantes.
Aplicação dos eletrodos

Metodo bipolar: O ponto de dor fica entre os


eletrodos, é usado apenas um canal.

A interferência ocorre no próprio aparelho ou


nos próprios eletrodos e quando chega no centro
já chega a interferencial.
Aplicação dos eletrodos

A corrente sera formada nos quadrantes


chamada de flor de lotus e não no centro.
Vetor
Alguns aparelhos possuem um dispositivo
chamado vetor que gera um deslocamento
dinâmico da interferferencia da área tratada,
conhecido como varredura.

A AMF se desloca com a varredura , do canal 1 vai


para o 2, com isso o paciente pode vir a relatar
que a corrente tá circulando.
Quando usar a interferência fixa ou a
varredura?

Interferência fixa: quando as lesões são


localizadas, pontuais.

Modo varredura: quando o terapeuta tem


dificuldade de definir o local da lesão, pontos
gatilhos, dores referidas, edemas etc.
Efeitos Fisiológicos

Analgesia:
- Estimula as fibras mielínicas de grosso calibre (alfa e
beta) e favorece a liberação de opióides endógenos
(semelhante ao TENS).

Reparo tecidual:
- Ocorre pelo aumento da microcirculação local e
modulação endógena nos tecidos que fazem parte do
campo tetrapolar.
Variações de Frequência
Sweep ou Slope
Para evitar o efeito de acomodação

Δ AMF - Variação da AMF

Frequência que queremos que seja somada a AMF e


o como que deve ser essa variação ➛ tempo em
que deseja que essa variação ocorra.

Ex: AMF de 110Hz e Δ AMF de 40 Hz - variação de


110Hz até 150 Hz - volta para 100 Hz
consecutivamente
Variações de Frequencia Sweep ou
Slope

6/6 (triangular) utilizado nas condições


agudas.

1/5/1 (trapezoidal) utilizado nas condições


subagudas.

1/1 (quadrado) utilizado nas condições


crônicas

EXEMPLO

6/6 subirá de 90hz até 130hz em 6s e descerá de


130hz até 90hz em 6s.

1/5/1 subirá de 90hz até 130hz em 1s, ficará em 5s


em 130hz e descerá para 90hz em 1s e ficará 5s em
90hz.

1/1 subirá em 1s para 130hz e descerá em 1s para


90hz.
Intensidade

Aumentar lentamente a intensidade dos canais e ao


mesmo tempo verificar com o paciente sobre a
percepção da corrente, lembrando de comunicar antes
da aplicação.

O paciente deve relatar sensação de compressão ou


aperto no local e a intensidade deve ir até o limite da
sensação forte, porém não deve ser brusca ou
incômoda.

Tempo da aplicação
Pode variar de 15 á 30 minutos.
Indicações

Cervicalgias;
Lombalgias;
Fascite plantar;
Síndrome do túnel do carpo;
Epicondilite;
Tendinite;
Entorse articular;
Trigger point;
Contraturas;
Fibromialgia;
Processos inflamatórios;
Edema;
Dor;
Contraindicações

Gestantes;
Marca-passo;
Epilepsia;
Pacientes com alterações cognitivas;
Áreas de resposta sensorial
prejudicadas;
Sobre pele com feridas;
Nervos do seio da carótida (hipotensão);
Áreas com neoplasia;
Áreas hemorrágicas;
Mesma área de tratamento com
compressas de gelo ou calor;
Visor do aparelho
Infravermelho
A lâmpada de infravermelho é conhecida como uma
fonte de calor radiante;
O que faz o infravermelho

Aumenta da temperatura de forma


superficial e seca no local a ser tratada,
promovendo a vasodilatação e aumentando a
circulação sanguínea no local.

Dessa forma, a luz infravermelha favorece a


reparação dos tecidos porque penetra no
corpo atuando sobre os pequenos vasos
sanguíneos, capilares e as terminações
nervosas.

A luz infravermelha usada na fisioterapia


varia entre 50 e 250 W e por isso a
profundidade da pele que atinge varia entre
0,3 até 2,5 mm, de acordo com a lâmpada
utilizada e sua distância da pele.
Como usar

O tratamento com luz infravermelha deve


ser feito por um profissional habilitado;

Para iniciar o tratamento a pessoa deve


manter-se em uma posição confortável,
mantendo o membro a ser tratado em
repouso, podendo estar sentado ou deitado.

A pele deve estar exposta, limpa e seca, e


deve-se manter de olhos fechados durante o
tratamento.

A luz deve incidir sobre a área tratada


diretamente, formando um ângulo reto o que
permite uma maior absorção da energia.
Distância para aplicação

As distâncias da lâmpada em relação à pele do paciente


pode variar em função da potência da lâmpada e da
sensibilidade do paciente.

Pode ser feita diretamente sobre a pele, ou por cima de


uma toalha úmida, a toalha reduz o risco de
queimaduras acidentais.

Nos pacientes que não utilizam a toalha úmida, é


recomendado uma distância entre 50 a 70 cm, já nos
pacientes que utilizam a toalha úmida, podemos
reduzir esta distância para 20 a 40 cm.

Tempo de uso/indicado
O tempo do tratamento pode variar entre 15
a 20 minutos de acordo com o local a ser
tratado, duas a três vezes por semana.
Indicações

Alívio da dor;

Aumentar a mobilidade das articulações;

Relaxamento muscular;

Redução do espasmo muscular

Favorecer a cicatrização da pele e dos músculos;

Alterações na pele, como infecção por fungos e em


caso de psoríase.
Contra Indicações

Sensibilidade térmica diminuída ;

Doenças cardiológicas crônicas;

Circulação comprometida;

Tecidos desvitalizado;

Câncer;

Estado febril;

Processos inflamatórios;

Pessoas com dificuldade intelectual, pois não


conseguiriam se expressar caso ocorra algum
problema.

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