Atividade 3 - GQ - Controle Da Qualidade e Metrologia - 51-2024
Atividade 3 - GQ - Controle Da Qualidade e Metrologia - 51-2024
Atividade 3 - GQ - Controle Da Qualidade e Metrologia - 51-2024
1ª QUESTÃO
O instrumento de medição é o elemento mais conhecido do processo de medição. Ele tem uma importância
fundamental, mas não é o único. Com o uso, o instrumento de medição tende a perder desempenho, isto é,
aumentar seu erro de medição. Conhecer a evolução do erro de medição ao longo do tempo é fundamental
para reduzirmos o risco de medição, melhorar a qualidade e ter confiabilidade nos resultados de medição.
Disponível em : <https://blogdametrologia.com.br/reduzindo-o-risco-de-erro-de-medicao-com-a-
calibracao-e-checagem-do-instrumento/> Acesso em: 18 de out. 2023.
A operação que estabelece em um primeiro momento, em condições determinadas, uma correlação entre
os valores e as incertezas presentes nas medições fornecidas pelo apoio de padrões e as correspondentes
indicações sobre as incertezas associadas e em uma segunda etapa, utiliza-se esta informação para criar
uma relação que visa a obter um resultado de medição a partir desta indicação, é chamada de:
ALTERNATIVAS
Ajuste.
Aferição.
Calibração.
Verificação.
Padronização.
2ª QUESTÃO
Como não temos sistema de medição perfeito, devemos considerar a existência dos erros de medição.
Assim, o erro de medição está presente cada vez que a indicação do sistema não coincide com o valor
verdadeiro do mensurando.
GODOI, Thiago Baldasso de, GALAN, Crislaine Rodrigues. Controle de Qualidade e Metrologia. Maringá:
UniCesumar, 2022.
I. Por melhor que seja a qualidade do sistema de medição, por mais cuidadoso e habilidoso que seja o
operador e por mais bem controladas que sejam as condições ambientais, ainda assim, em maior ou menor
grau, o erro de medição estará presente.
II. Há diversos tipos de erros possíveis, mas são englobados, basicamente, em duas categorias: aleatórios e
sistemáticos.
III. Um exemplo de erro grosseiro seria a má leitura das escalas ou dos ajustes imperfeitos do instrumento,
ou seja, da imperícia ou desatenção da pessoa que está medindo.
IV. A fim de avaliarmos se um instrumento de medição é adequado para determinada função, é necessário
estimar os erros sistemáticos e aleatórios do mesmo.
V. Um instrumento é considerado “exato” quando não possui erro sistemático e “preciso” quando o seu erro
aleatório é pequeno.
ALTERNATIVAS
I e II, apenas.
IV e V, apenas.
III, IV e V, apenas.
I, III, IV e V, apenas.
I, II, III, IV e V.
3ª QUESTÃO
A metrologia pode ser definida como a ciência das medições, que abrange todos os aspectos técnicos e
práticos relativos às medições. Já no que diz respeito às suas funções e aplicação, a metrologia é dividida
em três áreas: Metrologia Legal, Metrologia Industrial e Metrologia Científica.
Fonte: GODOI, Thiago Baldasso de, GALAN, Crislaine Rodrigues. Controle de Qualidade e Metrologia.
Maringá-PR: UniCesumar, 2022.
III. Envolve a concepção e o desenvolvimento das unidades de medição, amplamente aceitas em âmbito
internacional.
IV. A Metrologia Científica, juntamente com a Metrologia Legal, é considerada uma ferramenta fundamental
no crescimento e inovação tecnológica, promovendo a competitividade, além de criar um ambiente
favorável ao desenvolvimento científico e industrial de qualquer país.
ALTERNATIVAS
IV, apenas.
I, II e IV, apenas.
I, II e III, apenas.
4ª QUESTÃO
A gestão da qualidade é cada vez mais procurada por diversas empresas e organizações devido ao seu
reconhecimento internacional na credibilidade de produtos ou serviços. As empresas que possuem
certificações e normas de qualidade têm um grande diferencial competitivo, além de possuírem uma
imagem mais positiva perante os seus clientes e fornecedores
Fonte: GODOI, Thiago Baldasso de, GALAN, Crislaine Rodrigues. Controle de Qualidade e Metrologia.
Maringá-PR: UniCesumar, 2022.
I. A ISO 9001 destina-se à qualquer tipo de organização (pública ou privada, industrial ou de serviço) sem
levar em consideração o tipo, tamanho e produto fornecido e é um sistema de gestão da qualidade (SGQ), o
qual foi concebido para desenvolver e manter um portfólio de serviços que permitem às empresas melhorar
seu desempenho.
II. No que diz respeito aos requisitos metrológicos, a norma NBR ISO 9001:2015, na seção 7, item 7.1.5
Recursos de Monitoramento e Medição, orienta a organização a determinar e fornecer os recursos
necessários para garantir resultados confiáveis quando o monitoramento ou medição é usado para verificar
a conformidade de produtos e serviços como requisitos.
III. No Brasil, existem normas específicas para várias áreas que também contêm especificações relacionadas
à metrologia, como o PBPQH (Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat) e a RDC
16/2013, uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
IV. O PBQP-H é definido como um sistema de Gestão da qualidade específico para a Indústria de Alimentos
e é regido pela portaria número 582 (5 de dezembro de 2012) e segue os princípios da norma ISO 9001.
V. O Regulamento Técnico de Boas Práticas de Fabricação de Produtos Médicos e Produtos para Diagnóstico
de Uso In Vitro, aprovado pela RDC16:2013, é aplicável a importadoras, armazenadoras e distribuidoras de
produtos médicos e produtos para diagnóstico de uso in vitro. Esse regulamento estabelece a exigência de
que cada fabricante estabeleça e mantenha um sistema de qualidade para garantir que os requisitos sejam
atendidos e que os produtos fabricados sejam seguros, eficazes e adequados ao uso pretendido.
ALTERNATIVAS
I e II, apenas.
IV e V, apenas.
III, IV e V, apenas.
I, II, III, IV e V.
5ª QUESTÃO
Para futuros profissionais da área da Qualidade, um ponto inicial são os sistemas de gestão da qualidade
que têm como base a norma ISO 9001 (ABNT, 2015). É uma norma específica a esses sistemas e permite às
empresas, em primeiro lugar, verificar a consistência de seus processos, medi-los e monitorá-los, com o
objetivo de aumentar a competitividade, assegurando a satisfação de seus clientes.
GODOI, Thiago Baldasso de, GALAN, Crislaine Rodrigues. Controle de Qualidade e Metrologia. Maringá:
UniCesumar, 2022.
I. As normas da ISO, sejam elas voltadas a sistemas de gestão da qualidade (ISO 9001), sejam elas voltadas a
laboratórios de calibração e ensaio (ISO 17025), sejam elas ambientais (ISO 14001), estabelecem, ao menos,
em um de seus capítulos, as especificações relacionadas aos recursos de monitoramento e medição.
II. Uma empresa que possui um sistema de gestão da qualidade de acordo com a norma ISO 9001 pode
solicitar a certificação e obter o “selo de conformidade ISO 9001”.
III. Empresas do setor devem se formalizar, em seguida, comprovar padrões de qualidade à medida que
crescem, para que possam participar de licitações municipais e/ou estaduais e dos incentivos criados pelo
Governo Federal.
IV. O PBQP-H é definido como um sistema de Gestão da qualidade específico para a Indústria de Alimentos
e é regido pela portaria número 582 (5 de dezembro de 2012) e segue os princípios da norma ISO 9001.
V. O Regulamento Técnico de Boas Práticas de Fabricação de Produtos Médicos e Produtos para Diagnóstico
de Uso In Vitro aprovado pela RDC16: 2013 aplica-se à importadoras, armazenadoras e distribuidoras de
produtos médicos e produtos para diagnóstico de uso in vitro, determinando que cada fabricante deve
estabelecer e manter um sistema de qualidade a fim de assegurar que os requisitos sejam atingidos e que
os produtos fabricados sejam seguros, eficazes e adequados ao uso pretendido.
ALTERNATIVAS
I e II, apenas.
IV e V, apenas.
III, IV e V, apenas.
I, II, III, IV e V.
6ª QUESTÃO
Um dos métodos mais usuais na avaliação dos sistemas de medição é o Método MSA (Measurement
Systems Analysis) – Análise do Sistema de Medição, o qual é definido como uma metodologia estatística
que permite estudar e analisar as condições de operação de um sistema. Por meio deste método, é possível
quantificar a variabilidade do sistema de medição, permitindo ao gestor verificar a adequação dos
instrumentos de medição para o uso pretendido, o que também indica a capacidade dos mesmos de
fornecer resultados confiáveis. De acordo com Aiag (2010), para analisar o sistema de medição, é necessário
serem executados os seguintes passos: 1. Identificar o problema; 2. Identificar a equipe; 3. Fluxograma do
sistema de medição e do processo; 4. Diagrama de causa e efeito; 5. Planejar – Fazer – Estudar – Agir
(PDSA); 6. Solução possível e comprovação da correção e 7. Institucionalizar a mudança.
Fonte: GODOI, Thiago Baldasso de, GALAN, Crislaine Rodrigues. Controle de Qualidade e Metrologia.
Maringá-PR: UniCesumar, 2022.
ALTERNATIVAS
Examinar os fluxogramas existentes e analisar as informações relacionadas ao sistema.
Definir de maneira precisa as questões do sistema de medição, incluindo a variação nas medições e sua
contribuição no processo.
Utilizar como guia para o planejamento dos experimentos, a coleta de dados, a determinação das estabilidades e a
formulação das hipóteses.
A equipe deve examinar diagramas já existentes relacionados ao sistema de medição e identificar as variáveis
potenciais que estão contribuindo para o problema.
7ª QUESTÃO
Uma medição perfeita, isto é, sem erros, só existe se um sistema de medição perfeito existir e a grandeza
sob medição (mensurando) tiver um valor único, perfeitamente definido e estável. Como não temos sistema
de medição perfeito, devemos considerar a existência dos erros de medição. Assim, o erro de medição está
presente cada vez que a indicação do sistema não coincide com o valor verdadeiro do mensurando.
Fonte: GODOI, Thiago Baldasso de, GALAN, Crislaine Rodrigues. Controle de Qualidade e Metrologia.
Maringá: UniCesumar, 2022.
I. O erro de medição é a diferença entre o resultado obtido em uma medição e o valor verdadeiro do
mensurando.
II. Diversos tipos de erros podem ocorrer, mas são geralmente classificados em duas categorias principais:
erros aleatórios e sistemáticos.
III. Erro sistemático refere-se à diferença entre o valor médio (sob condições idênticas) e o valor verdadeiro
do mensurando, enquanto o erro aleatório é a diferença entre o resultado da medição e esse valor.
V. Embora seja geralmente impossível compensar o erro aleatório de uma medição, ele pode, em muitos
casos, ser reduzido aumentando o número de observações.
ALTERNATIVAS
I e II, apenas.
IV e V, apenas.
III, IV e V, apenas.
I, III, IV e V, apenas.
I, II, III, IV e V.
8ª QUESTÃO
Os resultados gerados por uma calibração ou por uma checagem devem ser avaliados e aceitos. Em ambos
os casos temos o erro de medição como uma informação que deve ser avaliada e comparada a um
requisito. Normalmente o erro máximo permissível, critério de aceitação ou tolerância do instrumento. Na
calibração é recomendado considerar o erro de medição e sua incerteza associada para aceitarmos ou
rejeitarmos os valores declarados no certificado. Na checagem avaliamos somente o erro de medição para
aceitarmos ou reprovarmos os resultados.
A operação que estabelece em um primeiro momento, em condições determinadas, uma correlação entre
os valores e as incertezas presentes nas medições fornecidas pelo apoio de padrões e as correspondentes
indicações sobre as incertezas associadas e em uma segunda etapa, utiliza-se esta informação para criar
uma relação que visa a obter um resultado de medição a partir desta indicação, é chamada de:
ALTERNATIVAS
ajuste.
auditoria.
calibração.
padronização.
checagem ou aferição.
9ª QUESTÃO
Antes de definirmos o sistema de medição, é importante compreendermos o que são medição e o seu
processo. Para o Inmetro (2012, p. 16), a medição é o “processo de obtenção experimental de um ou mais
valores que podem ser, razoavelmente, atribuídos a uma grandeza”. De forma mais simples, podemos dizer
que é a atribuição de números para coisas materiais, visando representar as relações entre elas no que se
refere às propriedades particulares. Já o procedimento de atribuir os números é definido como o processo
de medição, enquanto o valor atribuído é definido como o valor medido.
Fonte: GODOI, Thiago Baldasso de, GALAN, Crislaine Rodrigues. Controle de Qualidade e Metrologia.
Maringá-PR: UniCesumar, 2022.
I. Conforme AIAG (2010), um sistema de medição é um processo para obter medições e engloba
instrumentos de medição, padrões, métodos, operadores e condições ambientais.
II. Em instrumentos analógicos, a medição ocorre através da posição de um ponteiro que se desloca em
uma escala fixa, enquanto em instrumentos digitais, o valor da grandeza a ser medida é exibido diretamente
por meio de múltiplos algarismos ou dígitos.
III. O padrão deve apresentar “características metrológicas” inferiores às do instrumento a ser calibrado e
rastreabilidade em relação somente a padrões internacionalmente reconhecidos.
IV. O operador deve estar bem familiarizado com os instrumentos que utiliza, ser capaz de escolher o
método mais adequado para a situação e ter conhecimento para interpretar os resultados encontrados.
ALTERNATIVAS
II e III, apenas.
I, II e III, apenas.
I, II e IV apenas.
I, II, IV e V, apenas.
I, II, III, IV e V.
10ª QUESTÃO
Acreditação é o processo de reconhecimento formal das competências dos Organismos de Avaliação da
Conformidade (OACs) para que eles atendam aos requisitos, previamente, estabelecidos e desenvolvam,
com confiabilidade, as atividades. Trata-se de uma ferramenta a qual é estabelecida em escala internacional
e que proporciona confiança na atuação das diversas organizações.
GODOI, Thiago Baldasso de, GALAN, Crislaine Rodrigues. Controle de Qualidade e Metrologia. Maringá:
UniCesumar, 2022.
I. Constituída por laboratórios acreditados pelo Inmetro, a Rede Brasileira de Calibração (RBC) congrega
competências técnicas e capacitações vinculadas a indústrias, universidades e institutos tecnológicos
habilitados à realização de serviços de calibração.
II. A acreditação, isto é, o credenciamento, subentende a comprovação das competência técnica,
credibilidade e capacidade operacional do laboratório.
III. A RBLE é aberta a qualquer laboratório nacional ou estrangeiro que realize ensaios e atenda aos critérios
do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia.
ALTERNATIVAS
IV, apenas.
I e II, apenas.
I, II e III, apenas.