Erickson Silvestre (Avaliado Por Helio)

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UNIVERSIDADE LÚRIO

Faculdade de Ciências de Saúde

Licenciatura em Farmácia; 4° Ano; Semestre II

Cadeira de Hidrologia e Bromatologia

(12.0 / 20.0) Hélio

Discente:

Erickson Silvestre

Docente:

Dr.a Celia Cassamo

Nampula, setembro de 2023


Índice
I. Introdução ...................................................................................................................... 3

II. Revisão da literatura ...................................................................................................... 3

Sistemas de Gestão da Qualidade - (ISO 9001:2015) ..................................................... 4

Sistemas de gestão da seguranca alimentar – (ISO 22000:2005) ................................... 5

Requisitos gerais para a competência delaboratórios de ensaio e calibração – (ISO


17025:2005) ....................................................................................................................... 7

Legislação moçambicana referente a alimentação .......................................................... 9

III. Conclusão ................................................................................................................. 10

IV. Referências bibliográficas ....................................................................................... 11


Comentário [H1]: Todos titulos a
maiusculo e tamanho 14
I. Introdução

ISO significa International Organization for Standardization (Organização Internacional


de Normalização), seu objetivo é promover o desenvolvimento de normas, testes e
certificação, com o intuito de encorajar o comércio de bens e serviços. Esta organização
é formada por representantes de 91 países, cada um representado por um organismo de
normas, testes e certificação. Por exemplo o American National Standards Institute
(ANSI) é o representante dos Estados Unidos na ISO. O ANSI é uma organização de
normas que apoia o desenvolvimento de normas consensuais nos Estados Unidos, no
entanto não desenvolve em escreve estas normas, mas providência estrutura e
mecanismos a fim de que grupos industriais ou de produtos se juntem para estabelecer
um consenso e desenvolver uma norma.

Comentário [H2]: objectivos

3
II. Revisão da literatura

Sistemas de Gestão da Qualidade - (ISO 9001:2015)

Os sistemas de gestão da qualidade é uma decisão estratégica de uma organização que


pode ajudar a melhorar o seu desempenho global e proporcionar uma base sólida para
iniciativas de desenvolvimento sustentável. (1)

Esta norma especifica requisitos que visam sobretudo dar confiança aos produtos e
serviços proporcionados por uma organização e, consequentemente, aumentar a
satisfação do cliente. Espera-se também, que a sua correta implementação acarrete
outros benefícios organizacionais, tais como, melhoria na comunicação interna, melhor
compreensão e controlo dos processos da organização. (1)

O Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) funciona como um instrumento para ajudar o


gestor a encontrar e corrigir processos ineficientes dentro da organização. Além disso, é
uma forma de documentar a cultura da organização, permitindo que o negócio cresça
mantendo a qualidade dos bens e serviços prestados.

Objetivo e campo de aplicação

Esta Norma especifica requisitos para um sistema de gestão da qualidade quando uma
organização:

a) necessita demonstrar a sua aptidão para, de forma consistente, fornecer produtos


e serviços que satisfaçam tanto os requisitos do cliente como as exigências
estatutárias e regulamentares aplicáveis;

b) visa aumentar a satisfação do cliente através da aplicação eficaz do sistema,


incluindo processos para a melhoria do sistema e para a garantia da
conformidade tanto com os requisitos do cliente como com as exigências
estatutárias e regulamentares aplicáveis. (1)

Os benefícios potenciais para uma organização ao implementar um sistema de gestão da


qualidade baseado nesta Norma são:

a) a aptidão para fornecer de forma consistente produtos e serviços que satisfaçam


tanto os requisitos dos clientes como as exigências estatutárias e regulamentares
aplicáveis;

b) facilitar oportunidades para aumentar a satisfação do cliente;

4
c) tratar*) riscos e oportunidades associados ao seu contexto e objetivos;

d) a aptidão para demonstrar a conformidade com requisitos especificados do


sistema de gestão da qualidade. (1)

Os princípios da gestão da qualidade são:

– foco no cliente;

– liderança;

– comprometimento das pessoas;

– abordagem por processos;

– melhoria;

– tomada de decisão baseada em evidências;

– gestão das relações. (1)

Sistemas de gestão da seguranca alimentar – (ISO 22000:2005)

A segurança alimentar está muitas vezes relacionada com a presença de perigos


associados aos géneros alimentícios no momento do seu consumo (ingestão pelo
consumidor). Como a introdução desses perigos pode ocorrer em qualquer etapa da
cadeia alimentar, torna-se essencial a existência de um controlo adequado ao longo da
mesma. Consequentemente, a segurança alimentar é assegurada por meio dos esforços
combinados de todas as partes que integram a cadeia alimentar. (2) Em outras palavras é
o sistema de gestão que visa definir padrões de trabalho que garantam que os alimentos
não causarão nenhum tipo de dano à saúde do consumidor final.

E esta norma especifica alguns requisitos de gestao da segurança alimentar ao longo da


cadeia alimentar ate ao seu consumo final:

 comunição interativa;

 a gestão do sistema;

 os programas pré-requisito;

 os princípios HACCP. (2)

5
Objetivo e campo de aplicação

Esta Norma especifica requisitos para um sistema de gestão da segurança alimentar em


que uma organização, que opere na cadeia alimentar, necessita de demonstrar a sua
aptidão para controlar os perigos para a segurança alimentar, de modo a garantir que um
alimento é seguro no momento do consumo humano. (2)

É aplicável a todas as organizações, independentemente da dimensão, que estão


envolvidas em qualquer aspecto da cadeia alimentar e querem implementar sistemas
que, de forma consistente, permitam fornecer produtos seguros. (2)

Esta Norma específica requisitos que permitem a uma organização:

 planear, implementar, operar, manter e actualizar um sistema de gestão da


segurança alimentar destinado a fornecer produtos que, de acordo com a
utilização prevista, são seguros para o consumidor;

 demonstrar a conformidade com os requisitos estatutários e regulamentares


aplicáveis à segurança alimentar;

 avaliar e apreciar os requisitos do cliente e demonstrar a conformidade com


os requisitos relativos à segurança alimentar acordados mutuamente, de modo a
melhorar a satisfação do cliente;

 comunicar eficazmente as questões relativas à segurança alimentar, aos seus


fornecedores, aos clientes e às partes mais relevantes interessadas na cadeia
alimentar;

 assegurar que actua em conformidade com a sua política declarada sobre


segurança alimentar;

 demonstrar esta conformidade junto das partes interessadas mais relevantes; e

 procurar certificar ou registar o seu sistema de gestão da segurança


alimentar, por uma organização externa, ou fazer uma auto-avaliação ou auto-
declaração da conformidade com esta Norma.
Todos os requisitos desta Norma são genéricos e destinados a serem aplicáveis a todas
as organizações que operam na cadeia alimentar, independentemente da sua dimensão e
complexidade. Comentário [H3]: copy past da Enia

6
Inclui as organizações directa ou indirectamente envolvidas em uma ou mais etapas da
cadeia alimentar. As organizações que estão directamente envolvidas incluem, entre
outras, produtores de alimentos para animais, produtores primários, produtores de
ingredientes, produtores de géneros alimentícios, retalhistas, serviços de restauração,
serviços de “catering”, organizações que prestam serviços de limpeza e higiene e
serviços de transporte, armazenagem e distribuição. Outras organizações, que estão
indirectamente envolvidas, incluem, entre outras, fornecedores de equipamento, de
agentes de limpeza e higiene, de material de embalagem e de outros materiais em
contacto com os géneros alimentícios. (2)

Requisitos gerais para a competência delaboratórios de ensaio e calibração – (ISO


17025:2005)

Com um aumento do uso dos sistemas de gestão, tem surgido a necessidade de


assegurar que laboratórios laboratórios que fazem parte de organizações maiores ou que
oferecem outros serviços possam operar de acordo com um sistema de gestão que esteja
em conformidade com a ABNT NBR ISO 9001, bem como com esta Norma. (3)

Com isso, o laboratório deve seguir uma série de ações para garantia da qualidade e
validade das medições, incluindo calibração de equipamentos, monitoramento do
ambiente, validação técnica de metodologia, equipe treinada e capacitada para tais
atividades. (3)

Objetivo

1. Esta Norma especifica os requisitos gerais para a competência em realizar


ensaios e/ou calibrações, incluindo amostragem. Ela cobre ensaios e calibrações
realizados utilizando métodos normalizados, métodos não normalizados e
métodos desenvolvidos pelo laboratório.

2. Esta Norma é aplicável a todas as organizações que realizam ensaios e/ou


calibrações. Estas incluem, por exemplo, laboratórios de primeira, segunda e
terceira partes e laboratórios onde o ensaio e/ou calibração são parte da
inspeção e da certificação de produto.

3. Esta Norma é aplicável a todos os laboratórios, independentemente do número


de pessoas ou da extensão do escopo das atividades de ensaio e/ou calibração.
Quando um laboratório não realiza uma ou mais das atividades cobertas por esta
7
Norma, tais como amostragem e projeto/desenvolvimento de novos métodos, os
requisitos referentes a estas seções não são aplicáveis.

4. As notas apresentam esclarecimentos sobre o texto, exemplos e orientações. Elas


não contêm requisitos e não são parte integrante desta Norma.

5. Esta Norma deve ser utilizada por laboratórios no desenvolvimento do seu


sistema de gestão para qualidade, operações técnicas e administrativas. Clientes
de laboratórios, autoridades regulamentadoras e organismos de acreditação
podem também usá-la na confirmação ou no reconhecimento da competência de
laboratórios. Esta Norma não tem como propósito ser usada como a base para a
certificação de laboratórios. (3)

NOTA – 1: O termo “sistema de gestão”, nesta Norma, significa os sistemas da


qualidade, administrativos e técnicos que governam as operações de um
laboratório.

NOTA – 2: A certificação de sistemas de gestão é algumas vezes também


denominada registro.

1. A conformidade com requisitos regulamentares e de segurança sobre a operação


de laboratórios não está coberta por esta Norma.

2. Se os laboratórios de calibração e ensaios atenderem aos requisitos desta Norma,


eles operarão um sistema de gestão da qualidade para as suas atividades de
ensaio e calibração que também atende aos princípios da ABNT NBR ISO 9001.
O anexo A contém a matriz de correlação entre esta Norma e a ABNT NBR ISO
9001. Esta Norma contempla requisitos de competência técnica que não são
contemplados pela ABNT NBR ISO 9001.

NOTA – 1: Poderá ser necessário explicar ou interpretar alguns dos requisitos


desta Norma para assegurar que estes requisitos sejam aplicados de maneira
consistente. O anexo B fornece orientações para o estabelecimento de aplicações
em áreas específicas, especialmente para organismos de acreditação (ver ABNT
NBR ISO/IEC 17011).

8
NOTA – 2: Se um laboratório desejar a acreditação para parte ou para todas suas
atividades de ensaio e calibração, convém que ele escolha um organismo de
acreditação que opere de acordo com a ABNT NBR ISO/IEC 17011.

Mas a ISO 17025 considera três atividades laboratoriais, que são:


1. Calibração: o ajuste de equipamentos perante uma grandeza padronizada. Um
ensaio ou calibração acreditado pela 17025 está alinhado com os padrões
internacionais de confiança e validade.
2. Ensaio: são técnicas e procedimentos de medição que comprovam requisitos
técnicos de um produto ou material
3. Amostragem seguida de ensaio: a amostragem de acordo com a ISO 17025
considera apenas amostragem com ensaio subsequente. A amostragem é o ato de
coletar as amostras adequadamente para que seja realizado o ensaio nas condições
ideais. (3)

Legislação moçambicana referente a alimentação

De acordo com Diploma Ministerial n.º 137/2007: Cria o Comité Nacional do códex
alimentarius

A comissão do Codex alimentarius, órgão das Nações Unidas é o maior fórum


internacional que promove a coordenação de todos os trabalhos sobre normas
alimentares desempenhadas por organizações internacionais governamentais e não –
governamentais, a fim de proteger a saúde do consumidor e assegurar prácticas
equitativas no comercio internacional de alimentos. (4)

Moçambique como membro da Comissão do Codex Alimentarius desde 1984 e com a


adesão a Organização Mundial do Comercio através da Resolução n.º 31/94, de 20 de
setembro tem a obrigação de participar nos trabalhos da Comissão do Codex
Alimentarius e basear as suas medidas sanitárias e fitossanitárias as normas, directrizes
e recomendações do Codex Alimentarius. (4)

É responsabilidade do Governo Moçambicano promover a coordenação das tarefas de


normalização e segurança de alimentos e velar pela saúde dos consumidores, sem que,
no entanto, as atividades inerentes a implementação dessas mesmas normas constitua
barreiras para o comercio livre. (4)

9
Comentário [H4]: Até agora não
III. Conclusão sabem que fazer conclusão é só
responder os objectivos específicos?

Conclui que com desenvolvimento de normas que assegurem os padrões de qualquer


produto está sendo cada vez mais necessário dai que surgem as ISO (Organização
Internacional de Normalização), seu objetivo é promover o desenvolvimento de normas,
testes e certificação, com o intuito de encorajar o comércio de bens e serviços. E
Moçambique como pais membro tem como responsabilidade promover a coordenação
das tarefas de normalização e segurança de alimentos e velar pela saúde dos
consumidores, Comentário [H5]: não sabe que
quando termina a frase usa-se ponto?

10
IV. Referências bibliográficas
1. Sistemas de Gestão da Qualidade Requisitos - (ISO 9001:2015). Norma
Portuguesa. 2015;
2. Sistemas de gestão da segurança alimentar - Requisitos para qualquer
organização que opere na cadeia alimentar (ISO 22000:2005). Norma
Portuguesa. 2005;
3. Requisitos gerais para a competência de laboratórios de ensaio e calibração –
(ISO 17025:2005). NORMA BRASILEIRA. 2005;
4. Diploma Ministerial n.º 137/2007: Comité Nacional do códex alimentarius.
2007. Comentário [H6]:
Em 5 livros, apenas?

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