Cinto Segurança

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CINTOS DE SEGURANÇA

DEFINIÇÕES:

Cinto Diagonal: é o cinto de dois pontos, preso atrás do ombro e ao lado do quadril, impede que a
pessoa seja lançada para a frente, mas o corpo pode passar por baixo do cinto, causando lesões no
pescoço e até mesmo estrangulamento, isto é chamado de efeito submarino.

Cinto Sub-Abdominal ou Pélvico: é o cinto de dois pontos colocado nas articulações dos quadris, não
impede que o corpo se dobre e seja arremessado para frente, causando lesões no tórax, pescoço e cabeça.

Cinto de Três Pontos: é a combinação do cinto Diagonal com o Cinto Sub-abdominal, sua utilização é a
mais recomendada.

Resolução n° 48 / 1998 - CONTRAN

2 – APLICAÇÃO

Aplica-se aos automóveis, caminhonetes, camionetas, caminhões, veículos de uso misto e aos
veículos de transporte de escolares.

3 – REQUISITOS

3.1 - Da instalação nos assentos voltados para frente.


3.1.1 - Automóveis e mistos deles derivados:
3.1.1.1 - Nos assentos dianteiros próximos às portas, o tipo três pontos, com retrator. Os veículos
produzidos a partir de 1º de janeiro de 1999 deverão ser dotados nos assentos dianteiros próximos às
portas, de cintos do tipo três pontos graduável, com retrator.
3.1.1.1.1 - Será admitida a graduação que permita no mínimo uma posição alternativa de
ancoragem na fixação superior do cinto de segurança à coluna.
3.1.1.1.2 - A graduação também poderá ser atendida pela montagem da fixação superior do cinto de
segurança junto ao encosto do banco ou pelo ponto de afivelamento do cinto de segurança ancorado na
forma da legislação pertinente. Nestes dois casos o cinto movimenta-se simultaneamente ao ajuste do
banco no sentido longitudinal.
3.1.1.2 - Nos assentos dianteiros intermediários, o do tipo três pontos, com ou sem retrator, ou do
tipo Subabdominal.
3.1.1.3 - Nos assentos traseiros laterais, o do tipo três pontos, com ou sem retrator, ou do tipo
Subabdominal.
3.1.1.4 - Os veículos dotados de assentos traseiros laterais ajustáveis no sentido longitudinal
produzidos a partir de 1º de janeiro de 1999, deverão ser dotados de cintos do tipo três pontos Graduável,
com ou sem retrator.
3.1.1.4.1 - observar o disposto no item 3.1.1.1.1
3.1.1.4.2 - observar o disposto no item 3.1.1.1.2
3.1.1.5 - Os veículos produzidos a partir de I/1/99 nos assentos traseiros laterais que não se
enquadrem no item 3.1.1.4 deverão ser dotados de cintos do tipo três pontos, com ou sem retrator.
3.1.1.6 - Nos assentos traseiros intermediários, o do tipo três pontos, com ou sem retrator, ou do
tipo Subabdominal.

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3.1.1.7 - Nos assentos dos automóveis conversíveis, o tipo três pontos, com ou sem retrator, ou do
tipo Subabdominal.
3.1.1.8 - Nos assentos individuais dianteiros é facultada a instalação de cintos de segurança do tipo
Suspensório.
3.1.2 - Caminhonetes e veículos de uso misto:
3.1.2.1 - Nos assentos dianteiros próximos às portas, o tipo três pontos, com ou sem retrator.
3.1.2.2 - Nos assentos dianteiros intermediários, o do tipo três pontos, com ou sem retrator, ou
tipo Subabdominal.
3.1.2.3 - Nos assentos traseiros, laterais e intermediários, quando existentes, o do tipo três pontos,
com ou sem retrator, ou do tipo Subabdominal.
3.1.3 - Caminhões:
3.1.3.1 - Nos assentos próximos às portas e assentos intermediários, o tipo três pontos, com ou
sem retrator, ou do tipo Subabdominal.
3.1.4 - Veículos para o transporte de escolares
3.1.4.1 - No assento do condutor, o do tipo três pontos, com ou sem retrator.
3.1.4.2 - Nos demais assentos, o do tipo três pontos, com ou sem retrator, ou do tipo
Subabdominal.
3.1.5 - Nos veículos fabricados a partir de 1º de janeiro de 1984 até 16 de setembro de 1985, é
admitida a instalação de cintos do tipo três pontos sem retrator.
3.1.6 - Para os veículos nacionais ou importados anteriores aos ano/modelo de 1984, fabricados
até 31de dezembro de 1983, serão admitidos os cintos de segurança, cujos modelos estejam de acordo
com as normas anteriores em vigor.

3.2 - Da instalação nos assentos que não estejam voltados para a frente do veículo.
3.2.1 - Cintos de segurança do tipo subabdominal.

3.3 - Da especificação.
3.3.1 - O cinto de segurança deverá atender a norma NBR 7337.

3.4 - Do método de ensaio.


3.4.1 - O método de ensaio do cinto de segurança deverá atender a norma NBR 7338.
3.4.2 - Também serão reconhecidos os resultados de ensaios realizados por órgãos credenciados
pela Comunidade Européia, ou pelos Estados Unidos da América.

Portaria n° 30 / 2004 - INMETRO

7.3.1.7 Cintos de segurança

Verificar conformidade, estado geral, fixação, quantidade dos cintos e funcionamento dos fechos.

Inspecionar o funcionamento do sistema retrator, desenrolando totalmente os cadarços manualmente e


verificando se a tensão do sistema é suficiente para enrola-los imediatamente até o fim, quando liberados.

Verificar visualmente os pontos de fixação do cinto de segurança quanto ao estado geral da estrutura (se
necessário retirar o assento do banco traseiro) e quanto ao posicionamento dos pontos de ancoragem dos
cintos de segurança no veículo, verificando se estão em posição ergonômica adequada.

O posicionamento dos pontos de fixação deve atender aos seguintes parâmetros:

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a) No meio do curso do banco (ajuste longitudinal), a fixação dos cintos à estrutura do veículo deve se
dar no prolongamento da bissetriz do ângulo formado pelas linhas médias do assento e encosto (para
bancos com regulagem contínua de encosto, este deve formar um ângulo de 25° com a vertical).

Nota: Bissetriz: é o lugar geométrico dos pontos que equidistam de duas retas concorrentes e, por
consequência, divide um ângulo em dois ângulos congruentes.

b) O 3º ( e 4º ponto, quando houver ) deve se localizar acima da altura dos ombros, devendo o cinto
passar na parte central da clavícula da pessoa sentada.

c) A distância entre os pontos de fixação inferior dos cintos, deve ser no mínimo, de 350 mm.

Os pontos de fixação dos cintos de segurança devem apresentar cobrejunta metálica (para distribuição
das tensões) e utilizar parafusos com um diâmetro mínimo de 12 mm ( classe 8.8) para fixação simples e
dupla. No caso de se usar um parafuso passante, este deve possuir arruela lisa, arruela de pressão e porca
autotravante.

Os cadarços devem possuir marca ou etiqueta do fabricante de maneira legível, não devendo apresentar
descontinuidades nas costuras e no tecido do cadarço.
Os fechos devem estar livres de rebarbas ou cantos vivos e devem poder ser abertos somente com
uma das mãos. A tecla do fecho deve ser na cor vermelha, contrastando com o fecho.

Para cintos de 3, 4 ou 5 pontos, o fecho deve liberar simultaneamente todas as partes do cinto.

Os dispositivos de regulagem devem estar localizados numa posição de fácil acesso para ajuste pelo
usuário, na condição de uso.

A quantidade de cintos de segurança deve ser compatível com o número de lugares do veículo.

Critério(s) de reprovação:

É motivo de reprovação a constatação da(s) seguinte(s) ocorrência(s), dentre outras previstas em


regulamentação específica:
• Conservação deficiente.
• Quantidade insuficiente.
• Fixação/funcionamento não conforme.
• Fechos inoperantes.
• Não conforme com ano de fabricação do veículo.

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