AULA 06 - Sofrimento Fetal-Puerpério
AULA 06 - Sofrimento Fetal-Puerpério
AULA 06 - Sofrimento Fetal-Puerpério
Fórcipe Obstétrico:
Tipos:
Classificação:
o Baixo:
o Médio:
Acima de +2 de DeLee
Cabeça insinuada
Indicações:
Condições de praticabilidade:
o Condições maternas:
Dilatação total
Proporcionalidade da bacia.
Canal do parto sem obstáculos.
Reto e bexiga vazios.
1
Deborah Bernardes / Medcurso / Obstetrícia / Aula 06
o Condições fetais:
Feto vivo
Cabeça inusitada
membrana rotas
Vácuo-extrator: indicações similares às do fórcipe obstétrico (essa técnica pode causar mais
sofrimento ao bebe).
o Principais diferenças:
Ocorre durante o trabalho de parto, resulta em hipóxia, acidose (resultado final do sofrimento fetal),
hipercapnia.
Fatores relacionados:
Etiologia:
Diagnóstico:
o Monitorização da movimentação fetal: 5-10x em 1-2h. Fácil, sem custo. Influenciada por outros
fatores e da muito falsos positivos.
o Microanálise do sangue fetal: mede-se o pH do feto a partir de uma microgota de sangue,
fazendo um corte na cabeça. Método invasivo, precisa romper a bolsa. Método em desuso.
2
Deborah Bernardes / Medcurso / Obstetrícia / Aula 06
7,25: normal
7,20-7,25: repetir em 30 min.
<7,20: comprometimento fetal.
o Eliminação de mecônio: relaxamento do esfíncter anal por hipóxia. Pode ser sinal de sofrimento
fetal ou apenas maturação gastrointestinal.
o Avaliação da frequência cardíaca fetal (FCF): método mais utilizado. Avalia indiretamente o
sistema nervoso autônomo. Ex: sonar e cardiotocografia.
o Fisiologicamente:
Variabilidade < 25: mínima (pode estar assim por sono fetal ou
medicamento).
Variabilidade ausente: péssimo prognóstico.
Categoria II:
Categoria III: pior prognóstico.
Conduta:
Categoria I: reavaliar.
4
Deborah Bernardes / Medcurso / Obstetrícia / Aula 06
Categoria III: parto pela via mais rápida.
Conceitos: agressão lenta, durante semanas a meses. Feto lança mão de mecanismos compensatórios.
Etiologia:
Tipos de CIUR:
o Simétrico ou tipo I:
5
Deborah Bernardes / Medcurso / Obstetrícia / Aula 06
70-80% dos casos de CIUR.
Acomete no 3º trimestre (hipertrofia celular).
Circunferência abdominal fica reduzida pela quebra de glicogênio hepático.
Avaliação fetal:
1. Oligodramnia:
o Índice de líquido amniótico (ILA): <5 cm; o útero é dividido em 4 quadrantes e é feito a
medição.
o Maior bolsão vertical < 2 cm
Movimentos respiratórios
Movimentos fetais
Tônus fetal
Volume de líquido amniótico (apenas no sofrimento fetal crônico) !*
o Conduta:
6
Deborah Bernardes / Medcurso / Obstetrícia / Aula 06
Centralização da artéria cerebral média diástole zero diástole reversa (90% de
comprometimento do fluxo) ducto venoso.
o Artérias uterinas:
o Conduta:
Puerpério:
Conceitos:
o Ovários:
o Mamas:
3 – 4 dias: vermelhos.
Até a 2ª semana: róseos (meio acastanhado).
Após 2ª semana: serosos e brancos.
Hemorragia pós-parto:
7
Deborah Bernardes / Medcurso / Obstetrícia / Aula 06
o Sangramento > 0,5L no parto vaginal ou > 1L na cesariana ou que torna a paciente sintomática /
sinais de hipovolemia.
o Principal causa de morte materna no mundo.
o Manifestações:
Inversão uterina
4 T’s: tônus, trauma, tecido e trombina.
o Fatores predisponentes:
Multiparidade
Placentação anômala (acretismo placentário)
Parto prolongado ou rápido
Anestesia geral
Útero de Couvelaire
Sobredistensão uterina
Cesariana prévia e atual
Atonia uterina prévia
o Atonia uterina:
Quadro clínico:
Hemorragia precoce
Útero subinvoluído, amolecido.
Medidas gerais:
Tratamento medicamentoso:
Técnicas de tamponamento:
8
Deborah Bernardes / Medcurso / Obstetrícia / Aula 06
Tratamento cirúrgico:
Sutura de B-Lynch
Ligadura de artérias uterinas, hipogástricas
o Laceração de trajeto:
Feto macrossômico
Manobra de Kristeller
Parto operatório
Conduta:
o Retenção placentária:
Útero aumentado
Outras causas excluídas (atonia, laceração etc)
Conduta:
Ocitócitos
Remoção da placenta (extração manual ou com ajuda de artefatos)
Infecção puerperal: febre (> 38ºC) por mais de 48 horas nos primeiros dez dias, exceto primeiras 24
horas.
Fatores de risco: cesariana, RPMO prolongada, infecções, doenças maternas, baixo nível
socioeconômico, trauma no canal do parto.
Quadro clínico:
9
Deborah Bernardes / Medcurso / Obstetrícia / Aula 06
Parametrite (paramétrio é o tecido que circunda o útero).
Salpingite
Abscesso pélvico
Peritonite
Tromboflebite pélvica séptica prova terapêutica acrescentando heparina
(diagnóstico de exclusão em pacientes que mantêm a febre apesar da
antibioticoterapia). !*
Alterações mamárias:
o Ingurgitamento mamário: estase láctea repentina. Bom estado geral. Desconforto mamário,
hipertermia local.
o Fissura mamária: erosões em torno dos mamilos. Associado a pega inadequada. Porta de
entrada.
o Mastite puerperal: infecção da glândula mamária.
Tratamento:
Analgésicos, antitérmicos
Cefalosporina de 1ª geração cefalexina (antibiótico compatível com
aleitamento).
Manutenção da amamentação
Esvaziamento da mama
10