Curso 91912 Aula 00 31a8 Completo
Curso 91912 Aula 00 31a8 Completo
Curso 91912 Aula 00 31a8 Completo
Aula 00
• Doença cerebrovascular
• Doença arterial coronariana
• Insuficiência cardíaca
• Doença renal crônica
• Doença arterial periférica
Ano: 2018
Banca: COMPERVE
Órgão: UFRN
Idade: Existe relação direta e linear da PA com a idade, sendo a prevalência de HAS
superior a 60% na faixa etária acima de 65 anos
Ingestão de sal: ingestão excessiva de sódio tem sido correlacionada com elevação
da PA.
LDL > 115mg/dl (a diretriz anterior preconizava >110mg/dl como fator de risco
Um dos aspectos mais importantes para garantir a acurácia das medidas de pressão
arterial é a utilização de manguitos de dimensões recomendadas para o uso nas diversas
faixas etárias e locais de medida da PA. A utilização de aparelhos de pressão com
manguitos de dimensões fora das recomendadas acarretará imprecisão dos resultados
obtidos.
3. Posicionamento do usuário:
Deve estar na posição sentada, pernas descruzadas, pés apoiados no chão, dorso
recostado na cadeira e relaxado.
O braço deve estar na altura do coração (nível do ponto médio do esterno ou 4º espaço
intercostal), livre de roupas, apoiado, com a palma da mão voltada para cima e o cotovelo
ligeiramente fletido.
Ano: 2018
Banca: FCC
Órgão: Prefeitura de Macapá - AP
O técnico de enfermagem foi escalado para compor a equipe que participará
da Campanha de Prevenção da Hipertensão Arterial na sua unidade de
trabalho. Com relação à aferição da pressão arterial, o coordenador da
campanha orientou a equipe para seguir as diretrizes recomendadas pela
Sociedade Brasileira de Cardiologia. Dentre as recomendações, consta:
A Posicionar o braço do paciente na altura do abdômen com a palma da
mão voltada para baixo.
B Deixar o paciente em repouso de 3 a 5 minutos em ambiente calmo, antes
de medir a PA.
a) não tem cura, mas a mudança da dieta e do estilo de vida associados ao uso de
fármacos (nos casos moderados e graves), possibilita seu controle;
b) suas complicações tardias poderão ser acidente cerebrovascular, crises isquêmicas
transitórias no cérebro; cegueira, infarto agudo do miocárdio, proteinúria edema e
insuficiência renal;
d) o processo de envelhecimento provoca alterações estruturais no sistema
cardiovascular, tais como acúmulo de placa aterosclerótica, depósitos de colágeno,
fragmentação das elastinas arteriais, vasodilatação prejudicada) que contribuem para o
aumento da pressão arterial.
O tratamento tem por base mudanças no estilo de vida (MEV): perda de peso,
incentivo às atividades físicas, alimentação saudável, dentre outras ações) e o tratamento
medicamentoso (TM). Baseado nisso, coloca-se a educação em saúde um fator
importantíssimo no incentivo a adesão ao tratamento com mudança dos hábitos.
• Diuréticos.
• Inibidores adrenérgicos.
• Vasodilatadores diretos.
• Antagonistas do sistema renina-angiotensina.
• Bloqueadores dos canais de cálcio.
São características a serem observadas na escolha do anti-hipertensivo:
Tratamento da Hipertensão
Legenda
DIU: diuréticos; IECA: inibidores da enzima de conversão da angiotensina; BCC: bloqueador dos canais de cálcio; BRA:
bloqueador do receptor de angiotensina; BB: betabloqueadores.
Ano: 2018
Banca: FCC
Órgão: Prefeitura de Macapá - AP
As crises hipertensivas (CH) são caracterizadas pela elevação aguda da PA, sendo
classificadas em emergências e urgências.
Emergências hipertensivas (EH) são condições nas quais há elevação crítica da PA,
associada à lesão de órgãos alvo e risco iminente de morte.
Por outro lado, nas urgências hipertensivas (UH), ocorre elevação significativa da
PA (> 180 mmHg x 120 mmHg), em usuários clinicamente estáveis, sem
comprometimento agudo de órgãos-alvo.
Ano: 2018
Banca: COMPERVE
Órgão: UFRN
Um senhor de 54 anos apresentou parada cardiopulmonar e foi submetido a
ressuscitação com êxito. Nesse caso, uma das metas hemodinâmicas
aconselhadas para os pacientes após ressuscitação, de acordo com os
Destaques da American Heart Association 2015, é evitar e corrigir
imediatamente a hipotensão, ou seja, a pressão arterial média inferior a 65
mmHg e a pressão arterial sistólica inferior a
100 mmHg.
90 mmHg.
110 mmHg.
120 mmHg.
Resposta
É aconselhável evitar e corrigir imediatamente a hipotensão (PAS <90mmhg,
PAM < 65mmHg) durante os cuidados pós-PCR.
Alternativa: B.
Ano: 2018
Banca: COMPERVE
Órgão: UFRN
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é um problema grave de saúde pública
no Brasil e no mundo. Ela é um dos mais importantes fatores de risco para o
desenvolvimento de doenças cardiovasculares, cerebrovasculares e renais.
Sobre o processo de rastreamento e diagnóstico da hipertensão arterial,
analise as afirmações a seguir.
Ano: 2011
Banca: FCC
Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC)
Paciente, 35 anos, nega hipertensão arterial, diabetes e dislipidemias, realizou nesta
semana dois turnos extras, foi levado ao posto médico da metalúrgica em que trabalha
devido cefaleia em região da nuca e mal-estar. Aferido PA = 160/100 mmHg.
Ano: 2017
Banca: CONSULPLAN
Órgão: TRF - 2ª REGIÃO
“Colaborador de empresa procurou o serviço de enfermagem do trabalho para
mensuração de pressão arterial. O mesmo relatou que está passando mal, com cefaleia
e visão turva. Após o exame, constata-se que a pressão arterial deste senhor se
encontra a 150 x 90 mmHg.” Baseado nas novas Diretrizes Brasileiras de Hipertensão
Arterial da Sociedade Brasileira de Cardiologia (2016), este senhor é classificado como:
a) Normotenso.
b) Crise hipertensiva.
c) Hipertensão estágio 1.
d)Hipertensão estágio II.
Resposta
De mesmo raciocínio, classifica-se no estágio 1.
Alternativa: C.
Ano: 2011
Banca: FCC
Órgão: TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
O tratamento da hipertensão arterial
a) não diminui o risco de acidente vascular cerebral.
b) não diminui o risco de infarto agudo do miocárdio.
c) não diminui o risco de insuficiência cardíaca.
d) diminui o número de diálises no país.
Ano: 2011
Banca: FCC
Órgão: TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
É considerada causa de hipertensão arterial secundária:
a) feocromocitoma.
b) doença vascular obstrutiva de membros inferiores.
c) diabetes.
d) litíase renal.
e) aneurisma de aorta torácica.
Resposta
Repetindo aqui para você se lembrar:
Hipertensão SECUNDÁRIA: relacionada a uma doença sistêmica que eleva a resistência
arterial periférica ou o débito cardíaco. As causas de HAS secundária podem ser divididas
em categorias:
*Causas renais: rim policístico, doenças parenquimatosas.
*Causas renovasculares: coarctação da aorta, estenose da artéria renal.
*Causas endócrinas: feocromocitoma, hiperaldosteronismo primário, síndrome de
Cushing, hipertireoidismo, hipotireoidismo, acromegalia.
*Causas exógenas: drogas, álcool, tabagismo (especialmente em grandes quantidades),
cafeína, intoxicação química por metais pesados.
Alternativa: A.
Ano: 2013
Banca: CONPASS
Órgão: Prefeitura de Carnaíba – PE
Qual dos seguintes medicamentos são usados para hipertensão e diabetes,
respectivamente?
a) Captopril e Glibenclamida
Ano: 2011
Banca: CESGRANRIO
Órgão: Transpetro
Ao verificar a pressão arterial de um trabalhador com queixa de mal-estar súbito pós-
prandial, o técnico de enfermagem informou ao médico o valor de 170/80 mmHg que
indica
a) hipertensão sistólica
b) hipertensão arterial
c) hipotensão arterial
d) pressão diastólica
e) pressão convergente
Resposta
Apenas o valor sistólico está elevado, logo, hipertensão sistólica.
Alternativa: A.
Ano: 2011
Banca: FCC
Órgão: TRE-RN
Dentre os fatores de risco para hipertensão arterial sistêmica, segundo as VI Diretrizes
Brasileiras de Hipertensão Arterial, são considerados:
a) obesidade, sedentarismo, doença vascular encefálica e diabetes melito.
Ano: 2010
Banca: CESPE
Órgão: BRB
A monitorização ambulatorial da pressão arterial é recomendada nas suspeitas de
hipertensão do jaleco branco, de hipertensão noturna, de hipotensão ortostática e de
insuficiência autonômica.
Resposta
Conforme as Diretrizes da MAPA, tem-se utilidade nos seguintes casos:
Diagnóstico da hipertensão do avental branco em pacientes com hipertensão de
consultório, mas sem lesões em órgãos-alvo (LOA)
Diagnóstico de hipertensão limítrofe sem LOA Avaliação de hipertensão refratária
Avaliação de hipertensão episódica
Sintomas de hipotensão
Decisão sobre o tratamento de hipertensão arterial em idosos Identificação de
hipertensão noturna
Manejo da hipertensão durante a gravidez
Avaliação da eficácia anti-hipertensiva na clínica ou em pesquisa
Alternativa: Certa.
Ano: 2009
Banca: FCC
Órgão: TRT - 7ª Região (CE)
A prevalência da hipertensão arterial sistêmica está correlacionada diretamente com
a idade, sendo que a Pseudo-hipertensão pode ser
Ano: 2016
Banca: FUNCAB
Órgão: EMSERH
A Pseudo-hipertensão está correlacionada com a idade e é caracterizada por níveis
pressóricos falsamente elevados. Sobre a Pseudo-hipertensão é correto afirmar:
a) É provocada pela perda de peso.
b) Ocorre devido ao uso de medicamentos e drogas que possam aumentara pressão
arterial.
c) Caracterizada quando, após a ausculta dos anos iniciais, ocorre o desaparecimento
dos sons e o seu reaparecimento em níveis pressóricos mais baixos, o que subestima a
verdadeira pressão sistólica.
d) Ocorre devido ao enrijecimento da parede arterial, que dificulta a oclusão da artéria.
É detectada por meio da manobra de Osler.
e) Ocorre exclusivamente em pessoas tabagistas.
Resposta
A Pseudo-hipertensão: causado pelo um processo aterosclerótico, utiliza-se a manobra
de OSLER para detectá-lo e observa-se que a artéria RADIAL permanece palpável após a
insuflação do manguito.
Alternativa: D.
Ano: 2014
Banca: Prefeitura de Bom Retiro
Ano: 2015
Banca: IBFC
Órgão: CEP 28
A hipertensão arterial é uma doença da regulação vascular na qual estão alterados os
mecanismos que controlam a pressão arterial dentro da faixa da normalidade. A
hipertensão prolongada lesiona os vasos sanguíneos, aumenta o risco de acidente
vascular cerebral, angina, infarto, entre outros. Analise as afirmativas a seguir e
assinale a alternativa incorreta:
a) A hipertensão é uma das doenças crônicas mais prevalentes em todo mundo e uma
das causas mais importantes de doença renal crônica.
b) História familiar e ingestão excessiva de potássio são fatores de risco para a
hipertensão.
c) O paciente obeso e com estilo de vida sedentária tem risco aumentado para
hipertensão.
d) Ingestão excessiva de álcool é fator associado a maior prevalência de hipertensão
arterial.
Resposta
Estamos procurando a incorreta. Potássio não é risco para hipertensão, mas sim ingesta
de sódio.
Alternativa: B.
Ano: 2010
Banca: IF-RJ
Órgão: IF-RJ
Ano: 2010
Banca: CETAP
Órgão: AL-RR
Quando falamos em Hipertensão Arterial Sistêmica é INCORRETO afirmar que:
a)A Hipertensão Arterial Sistêmica é a mais frequente das doenças cardiovasculares. É
também o principal fator de risco para as complicações mais comuns como acidente
vascular cerebral e infarto agudo do miocárdio, além da doença renal crônica terminal.
b)Por ser na maior parte do seu curso uma doença sintomática, vemos uma alta
adesão, por parte do paciente, ao tratamento prescrito.
c)Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é responsável por, pelo menos, 40% das mortes
por acidente vascular cerebral, por 25% das mortes por doença arterial coronariana e,
em combinação. com o diabete, 50% dos casos de insuficiência renal terminal.
d)Hipertensão Arterial é definida como pressão arterial sistólica maior ou igual a 140
mmHg e uma pressão arterial diastólica maior ou igual a 90 mmHg, em indivíduos que
não estão fazendo uso de medicação anti-hipertensiva.
e)A Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA) é o método que permite o
registro indireto e intermitente da pressão arterial durante 24 horas, enquanto o
paciente realiza suas atividades habituais na vigília e durante o sono. São consideradas
anormais no MAPA as médias de pressão arterial de 24 horas, vigília e sono acima de
130/80, 135/85 e 120/70 mmHg, respectivamente.
Resposta
Toda doença crônica carece de adesão devido à necessidade de persistência no
tratamento.
Utilize as demais alternativas para estudar!
Alternativa: B
Ano: 2014
Banca: NUCEPE
Órgão: Prefeitura de Parnarama - MA
O enfermeiro, na equipe de saúde, tem papel importante no acompanhamento e
controle do paciente hipertenso e diabético. Suas ações devem estar direcionadas
para:
a) Educar e orientar no controle metabólico para a eficácia e sucesso no tratamento.
b) Evitar fazer avaliações rotineiras do tratamento.
c) Estabelecer uma relação de amizade com o paciente e a família.
d) Estabelecer um controle rígido dos cadastrados para evitar gastos desnecessários.
e) Orientar para consultas de rotina e realização de exames.
Resposta
O papel do enfermeiro como educador é fundamental para a abordagem de prevenção,
tratamento, adesão, e etc.
Alternativa: A.
Ano: 2016
Banca: INSTITUTO AOCP
Órgão: EBSERH
O escore de Framingham revisado estima
a)probabilidade de câncer de colo de útero em mulheres acima de 40 anos.
b) determinantes sociais de pobreza.
c) risco de evento cardiovascular.
d) probabilidade de diabetes na população geral.
e) incidência de morte por causas externas.
Resposta
O escore de Framingham avalia o risco de cada indivíduo sofrer uma doença arterial
coronária nos próximos 10 anos.
Se o paciente apresentar baixo risco (< 10% de chance de evento cardiovascular) deve-
se fazer o seguimento anualmente.
Se o paciente apresentar risco intermediário( 10-20-% de chance de avento
cardiovascular) deve-se fazer o seguimento semestral. Se o paciente apresentar alto
risco(> 20% de chance de evento cardiovascular) ou lesão em órgão alvo deve-se fazer o
seguimento trimestral.
Alternativa: C.
DIABETES MELLITUS
As classificações são:
Ano: 2015
Banca: INSTITUTO AOCP
Órgão: EBSERH
O diabetes mellitus é
a) uma alteração da produção de insulina, com deficiência da mesma.
b) um grupo de distúrbios metabólicos resultantes de defeito da ação da insulina, na
secreção de insulina ou em ambas.
c) uma deficiência na ação da insulina.
d) uma resistência à ação da insulina em nível periférico.
e) uma falência completa do pâncreas exócrino.
Resposta
Resumindo: ou falta insulina ou ela não age como deveria.
Alternativa: B.
Detalhando mais:
Diabetes gestacional: Representa risco tanto para a mãe quanto para o neonato.
São fatores de risco: Idade materna avançada, Sobrepeso, obesidade ou ganho excessivo
de peso na gravidez atual, Deposição central excessiva de gordura corporal, História
familiar de diabetes em parentes de primeiro grau, Crescimento fetal excessivo,
polidrâmnio, hipertensão ou pré-eclâmpsia na gravidez atual, Antecedentes obstétricos
de abortamentos de repetição, malformações, morte fetal ou neonatal, macrossomia ou
DMG, Síndrome de ovários policísticos, Baixa estatura (inferior a 1,5 m).
Ano: 2013
Banca: IBFC
Órgão: ILSL
Em relação ao Diabetes, assinale a alternativa correta:
a) O Diabetes Mellitus do tipo 1 é consequente à destruição de células beta do pâncreas,
o que leva à deficiência absoluta de insulina e tendência à cetoacidose. Geralmente, tem
seu início na infância ou na adolescência.
b) A insulina regular tem ação de 1 a 3 horas, com pico de ação de 5 a 7 horas, sendo
utilizada para manutenção da glicemia.
c) A insulina regular deve ser aplicada exclusivamente por via subcutânea e a insulina
NPH pode ser aplicada por diferentes vias (subcutânea, intramuscular e endovenosa).
d) Os rodízios de locais de aplicação devem ser recomendados apenas para a insulina
NPH, que é utilizada para manutenção diária.
Resposta
Descrição perfeita do DM 1. O tratamento se resume a mudanças de hábito e
insulinoterapia.
Alternativa: A.
Ano: 2017
Banca: CONSULPLAN
Órgão: TRF - 2ª REGIÃO
O Diabetes mellitus classificado como tipo 2 abrange cerca de 90% dos casos de
diabetes na população brasileira. Assinale, a seguir, a alternativa que melhor
caracteriza este tipo de diabetes.
a) Resistência à ação da insulina.
b) Geralmente tem aparecimento na população mais jovem.
c) Defeitos genéticos na função das células beta do pâncreas.
d) Destruição das células alfa do pâncreas por processos autoimunes com
consequente deficiência de insulina.
Resposta
O DM tipo II se relaciona diretamente com a resistência à insulina, geralmente tem
aparecimento em população adulta e não se relaciona com destruição de células beta
autoimune.
Alternativa: A.
As categorias de tolerância à glicose têm sido definidas com base nos seguintes exames:
• Glicemia em jejum: deve ser coletada em sangue periférico após jejum calórico de no
mínimo 8 horas;
• TOTG: previamente à ingestão de 75 g de glicose dissolvida em água, coleta-se uma
amostra de sangue em jejum para determinação da glicemia; coleta-se outra, então, após
2 horas da sobrecarga oral. Importante reforçar que a dieta deve ser a habitual e sem
restrição de carboidratos pelo menos nos 3 dias anteriores à realização do teste. Permite
avaliação da glicemia após sobrecarga, que pode ser a única alteração detectável no início
do DM, refletindo a perda de primeira fase da secreção de insulina;
Ano: 2018
Banca: COMPERVE
Órgão: UFRN
Diabetes mellitus é um grupo heterogêneo de distúrbios metabólicos que
apresenta em comum a hiperglicemia, a qual é o resultado de defeitos na
ação da insulina, na secreção de insulina ou em ambas. As duas abordagens
fundamentais para avaliar o controle glicêmico são:
a) dosagem da hemoglobina glicada (A1c) e auto monitoramento da
glicemia capilar.
b) tolerância diminuída à glicose e auto monitoramento da
hipertrigliceridemia.
c) auto monitoramento da glicemia de jejum e glicemia pós-prandial.
d) dosagem da hemoglobina glicada (A1c) e auto monitoramento da
tolerância à glicose.
Resposta
Insulinoterapia
O tratamento insulínico pode ser realizado com diferentes tipos de insulina, além
de dispositivos com distintas características e indicações de uso. O profissional de saúde
deve manter-se atualizado e ser capacitado (dispondo dos recursos necessários) a educar
e a treinar o usuário de insulina, os seus responsáveis e os cuidadores para a condução
de um tratamento seguro.
A insulina de ação rápida é a única alternativa para aplicações por via IM e por via
endovenosa (EV). A velocidade de absorção das insulinas humanas é discretamente maior
quando elas são injetadas no abdome e, seguidamente, em braços, coxas e nádegas.
se que a absorção irregular de insulina está associada a injeções em regiões com lipo-
hipertrofia.
Ano: 2018
Banca: COMPERVE
Órgão: UFRN
Prova: COMPERVE - 2018 - UFRN - Enfermeiro
Diabetes mellitus é um grupo heterogêneo de distúrbios metabólicos que
apresenta em comum a hiperglicemia, a qual é o resultado de defeitos na
ação da insulina, na secreção de insulina ou em ambas. Os critérios
diagnósticos para o pré-diabetes ou risco aumentado de diabetes tipo 2
incluem a positividade de qualquer um dos parâmetros diagnósticos dos
exames de
glicemia de jejum ou glicemia 2 h após sobrecarga com 75 g de glicose ou
dosagem da hemoglobina glicada (HbA1c).
tolerância à glicose diminuída ou de triglicerídeos e colesterol com valores
de LDL – C e colesterol não HDL aumentados.
tolerância à glicose diminuída ou hipertrigliceridemia.
glicemia de jejum ou glicemia ao acaso alteradas.
Resposta
Lembra:
Alternativa: A.
Ano: 2009
Banca: FCC
Órgão: TRT - 15ª Região (SP)
São dadas abaixo, as características de insulinas e seus análogos:
Ano: 2015
Banca: INSTITUTO AOCP
Órgão: EBSERH
O início da ação de uma insulina de ação rápida ocorre entre
a) 30-60 minutos.
b) 2-4 horas.
c) 3-9 horas.
d) 7-9 horas.
e) 1-2 minutos.
Resposta
A insulina rápida apresenta início de ação entre 30 a 60 minutos, motivo pelo qual se deve
atentar para o horário da refeição após a sua administração.
Alternativa: A.
Em geladeira doméstica, a insulina deve ser conservada entre 2 e 8ºC; para isso, precisa
ser armazenada nas prateleiras do meio, nas da parte inferior ou na gaveta de verduras,
longe das paredes, em sua embalagem original e acondicionada em recipiente plástico
ou de metal com tampa.
Não deve ser congelada e se isso acontecer, precisa ser descartada. Quando sob
refrigeração, a insulina em uso deve ser retirada da geladeira entre 15 e 30 minutos
antes da aplicação, para evitar dor e irritação no local em que será injetada. Os
Uma dúvida muito frequente é como misturar 2 insulinas. Para tal, veja as etapas
do preparo de dois tipos de insulina (NPH e Regular) na mesma seringa:
1. Proceder à assepsia da borracha do frasco de insulina.
2. Aspirar, na seringa, ar correspondente à dose de insulina NPH.
3. Injetar o ar no frasco de insulina NPH, depois retirar a agulha do frasco sem
aspirar a insulina NPH.
4. Aspirar, na seringa, ar correspondente à dose de insulina Regular.
5. Injetar o ar no frasco de insulina Regular, virar o frasco e aspirar a dose prescrita
de insulina Regular.
6. Colocar o frasco de insulina Regular na posição inicial e retirar a agulha.
7. Posicionar o frasco de insulina NPH de cabeça para baixo, introduzir a agulha da
seringa que já está com a insulina regular e aspirar a dose correspondente à insulina NPH.
O total de insulina na seringa deve corresponder à soma das doses das duas insulinas.
8. Retornar o frasco à posição inicial.
9. Remover a agulha do frasco, protegendo-a até o momento da aplicação.
Ano: 2015
Banca: COSEAC
Órgão: UFF
Com relação aos tipos de insulina, pode-se afirmar que a:
a) ultrarrápida tem aspecto leitoso e é administrada por via subcutânea.
b) NPH é de ação rápida e deve ser administrada por via subcutânea.
c) regular tem aspecto transparente e cristalino e pode ser administrada por via
endovenosa, intramuscular e subcutânea.
d) ação ultralenta de aspecto límpido inicia seu efeito entre 1 e 5 minutos e deve ser
administrada sempre pela via intramuscular.
e) pré-misturas são insulinas NPH e Regular misturadas no mesmo frasco em
proporções fixas, e devem ser administradas por via endovenosa.
Resposta
a) ERRADA NPH tem aspecto leitoso.
b) ERRADA. É intermediária
c) CERTA
d) ERRADA. Como a ultralenta inicia ação tão rápida?
e) ERRADA. Via SC.
Alternativa: C.
Esse fato está em linha com a fisiopatologia e a história natural do DM2, no qual
sabidamente ocorre um declínio progressivo da função da célula β (A).
Ano: 2018
Banca: FCC
Órgão: Prefeitura de Macapá - AP
Pacientes cardiopatas e diabéticos, em tratamento com Metformina,
compõem o grupo de risco para a administração endovenosa de contraste
radiológico a base de iodo. Nesse caso, para evitar eventos graves, o
enfermeiro deve avaliar alguns resultados de exames laboratoriais, como o
A da Ferretina.
B da Amilase.
C da PSA.
D do HDL.
E da Creatinina sérica.
Resposta
Pacientes em uso de metformim exibem um risco aumentado de
desenvolvimento de acidose láctica após a administração de contrastes
iodados. Essa complicação é extremamente rara, porém com uma
mortalidade em torno de 50%.
Ano: 2018
Banca: FCC
Órgão: Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ao realizar uma abordagem educativa para pessoas com Diabetes Mellitus
com vistas à prevenção da ocorrência de ulcerações nos pés, uma orientação
a ser prestada é
A não utilizar sapatos novos por períodos prolongados e, antes de utilizá-
los rotineiramente, amaciá-los por meio do uso por pequenos períodos de
tempo.
B evitar usar protetor solar nos pés e aplicar produtos abrasivos para
remoção de calos e ceratose.
C caminhar descalço sempre que possível, para estimular a circulação de
retorno.
D não hidratar os pés na presença de rachaduras na pele e edema.
E aquecer os pés com bolsa de água quente, na presença de extremidades
inferiores frias.
Resposta
Sapatos novos comumente, até a adaptação ao formato dos pés, causam
desconforto e podem romper a pele. Para pacientes diabéticos, este pode
uma porta de entrada para infecções e complicações.
Atenção porque todas as demais estão erradas! Serem de orientação do que
NÃO fazer.
Alternativa: A
Ano: 2016
Banca: FUNCAB
Órgão: EMSERH
Ano: 2016
Banca: FCC
Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Constitui fator de risco não modificável para Diabetes Melito
a) obesidade central.
b) antecedente familiar de diabetes.
c) hipertensão arterial.
d) diabetes gestacional prévio.
e) dislipidemia.
Resposta
Ano: 2015
Banca: INSTITUTO AOCP
Órgão: EBSERH
Paciente feminino, 46 anos, refere perda de peso rápido nos últimos 3 meses, poliúria,
dores em MMII, visão turva. No momento, refere cefaleia intensa e mal-estar geral.
Qual é a hipótese diagnóstica?
a) Dor precordial.
b) Diabetes.
c) Trombose.
d) HDA.
e) HAS.
Resposta
Além dos sintomas clássicos do diabetes, tais como poliúria, polifagia, perda de peso e
polidipsia, também pode haver queixas de dores em MMII e visão turva.
Alternativa: B.
Ano: 2016
Banca: FUNRIO
Órgão: IF-PA
Marque a alternativa que não é considerada um efeito adverso dos hipoglicemiantes
orais e insulinas.
a) Hipotensão postural
b) Hipertensão de rebote na retirada.
c) Anemia hemolítica.
d) Diminuição da libido.
e) Hemorragia.
Resposta
Hipoglicemiantes orais não causam hemorragia.
Alternativa: E.
Ano: 2013
Banca: CESPE
Órgão: TRT - 10ª REGIÃO (DF e TO)
Um paciente de trinta e seis anos de idade, diabético, está em jejum por 12 horas,
aguardando uma cirurgia. O paciente não está recebendo soro.
Com base nesse caso clínico, julgue os itens subsequentes.
Se for diabético do tipo I, o paciente em apreço deverá receber insulina regularmente
no dia da cirurgia, não sendo necessária a realização de exame de glicemia capilar.
Resposta
Em jejum e com insulina sem controle gera grande risco de hipoglicemia.
Alternativa: Errada.
Ano: 2008
Banca: CESPE
Órgão: SERPRO
Os principais fatores desencadeantes da DM são: obesidade, estresse, vida sedentária,
gravidez, viroses e(ou) infecções, ingestão excessiva de carboidratos, medicamentos e
distúrbios endócrinos.
Resposta
Acima estão descritos os fatores de riscos para diabetes.
Alternativa: Certa.
Ano: 2014
Banca: FCC
Órgão: TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ao atender um adulto com cetoacidose diabética no serviço de urgência é necessário
estar atento às suas manifestações e iniciar as ações pertinentes. Uma dessas ações
emergenciais é
a)administrar por via endovenosa o soro fisiológico acrescido de insulina de ação
intermediária e insulina de ação lenta.
b)administrar bicarbonato de sódio quando a gasometria arterial indicar acidose e se o
nível do pH for muito baixo (menor ou igual a 7).
c)avaliar quadro de hipernatremia e a necessidade de reposição de potássio por via
intravenosa.
d) corrigir a hipoglicemia, por meio da administração de soro glicosado hipertônico.
e)instalar soro glicosado 10% por via intravenosa profunda, com gotejamento não
superior a 40 gotas/minuto.
Resposta
É necessário alcalinizar em caso de acidose, logo o bicarbonato é a droga de escolha.
Alternativa: B.
Ano: 2018
Banca: COMPERVE
Órgão: UFRN
As pessoas com fatores de risco para Diabetes Mellitus deverão ser
encaminhadas para uma consulta de rastreamento e solicitação do exame
de glicemia. Casos de tolerância diminuída à glicose, glicemia de jejum
alterada ou diabetes gestacional prévia, podem ser testados
a) a cada 3 anos.
b) anualmente, no mínimo.
c) a cada 5 anos.
d) de acordo com os sintomas de hiperglicemia.
Resposta
A Associação Brasileira de Diabetes recomenda a realização de glicemia nos
casos previstos no enunciado, anualmente., pelo menos.
Alternativa: B.
ASMA
A avaliação da gravidade da asma deve ser feita na intercrise pela análise da frequência
e intensidade dos sintomas, frequência do uso do broncodilatador e/ou pela função
pulmonar e esta pode variar ao longo do ano, ou no início e após o tratamento.
As medicações para asma podem ser classificadas em duas categorias, a saber, aquelas
para controle e prevenção das exacerbações e outras manifestações da doença (dispneia
e tosse aos esforços físicos, despertares e tosse noturnos) e aquelas para alívio das
exacerbações. As vias de administração podem ser oral, inalatória ou parenteral.
Deve-se sempre dar preferência à via inalatória devido à menor absorção sistêmica, maior
eficácia e menor taxa de efeitos colaterais.
• Controlar os sintomas
• Prevenir limitação crônica ao fluxo aéreo
• Permitir atividades normais (trabalho, escola e lazer)
• Manter a melhor função pulmonar possível
• Evitar crises, idas a serviços de emergências e hospitalizações
• Reduzir a necessidade do uso de broncodilatador para alívio
• Minimizar efeitos adversos dos medicamentos
• Melhorar a qualidade de vida
• Reduzir o risco de morte
Ano: 2016
Banca: INSTITUTO AOCP
Órgão: EBSERH
A asma tem um impacto importante na vida dos pacientes, seus familiares e no sistema
da saúde. Embora não exista cura, o manejo adequado pode resultar em controle da
doença. Os objetivos do tratamento são
A avultar os índices de morbimortalidade.
B estimular atividades leves priorizando períodos de repouso.
C manter função pulmonar dissonante.
D prevenir exacerbações.
E otimizar efeitos adversos das medicações.
Resposta
Considerando que a exacerbação é grave, com risco de morte, preveni-la é o principal
objetivo do tratamento da asma.
Alternativa: D.
Ano: 2011
Banca: FCC
Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT)
A asma é uma doença inflamatória caracterizada por aumento da reatividade das vias
aéreas inferiores, sendo que
A A ação educativa para o autocuidado, o tratamento farmacológico e o tratamento da
crise aguda compõem os pilares do tratamento.
B as medidas de controle ventilatório e o uso de drogas vasopressoras previnem as
crises.
C o uso constante de soro antiloxoscélico e o autocuidado controlam a inflamação e
previnem as crises.
D a utilização de adesivos transdérmicos previne e controla as crises de broncoespamo.
E o uso contínuo de neuroléptico associado a fenoterol controla a infecção e previne as
crises.
Resposta
Os pilares do tratamento da asma são: ação educativa para o autocuidado, tratamento
farmacológico e ação na exarcebação.
Alternativa: A.
CRISE AGUDA
Ano: 2017
Banca: NUCEPE
Órgão: FMS
A asma brônquica é uma doença inflamatória crônica das vias respiratórias
que provoca hiper-reatividade das vias respiratórias, edema de mucosa e
produção de muco, sendo os 3 sintomas mais comuns:
A Tosse crônica, produção de expectoração e taquipneia.
B Dispneia, febre e tosse seca.
C Dor torácica, taquipneia e tosse crônica.
D Tosse, dispneia e sibilos.
E Dispneia, febre e astenia.
Resposta
As três manifestações clínicas mais importantes da ASMA são os sibilos,
a dispneia, a tosse.
Alternativa: D.
• Infecção viral.
• Alérgenos (poeira, ácaros, pólen, pelo de animais, entre outros).
• Fumaça de cigarro.
• Irritantes químicos e poluição ambiental.
• Mudanças climáticas.
• Exercícios físicos vigorosos.
• Medicamentos (anti-inflamatórios não esteroides e betabloqueadores).
• Estresse emocional.
Obs.:
Ano: 2018
Banca: CONSULPLAN
Órgão: Câmara de Belo Horizonte - MG
O objetivo da nebulização é desentupir as vias respiratórias, transmitindo uma
sensação de prazer e alívio ao paciente que tenta voltar a respirar normalmente.
Ela é indicada para as doenças que acometem, principalmente, as vias aéreas
inferiores, como asma e bronquite, tanto agudas quanto crônicas. Em relação à
nebulização, analise as afirmativas a seguir.
I. Tem o objetivo de diminuir a inflamação através das associações de corticoides
à nebulização.
II. Forma de administrar agentes antiespumantes nos casos de edema agudo de
pulmão.
III. A nebulização com o remédio broncodilatador deve ser diluída com soro
fisiológico; a dose recomendada é de 5 ml, 3 vezes por dia, de 8 em 8 horas.
IV. Deve-se colocar o paciente em posição sentada ou em posição de Fowler no
leito.
Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)
a) I.
b) III.
c) I, II e IV.
d) II, III e IV.
Resposta
O erro está na III, visto que a prescrição será de acordo com a necessidade do
paciente.
Alternativa: C.
Ano: 2013
Banca: NC-UFPR
Órgão: UFPR
A asma é uma doença do trato respiratório que acontece com maior
frequência nas épocas de frio. A criança com asma pode mostrar sinais e
experimentar sintomas que variam desde episódios agudos de falta de ar,
sibilância e tosse, seguidos por um período tranquilo, até um padrão
relativamente contínuo de sintomas crônicos. Uma das condutas
terapêuticas medicamentosas para controlar a exacerbação da doença é a
administração de corticosteroides.
Assinale a alternativa que apresenta um fármaco da classe dos
corticosteroides.
A Berotec®.
B Furosemida.
C Prednisolona.
D Dipirona
E Atrovent®.
Resposta
Berotec: Broncodilatador
Furosemida: diurético
Prednisolona: corticoide
Dipirona: Analgesico e antitermico
Atrovent: Broncodilatador
Alternativa: C
Ano: 2015
Banca: LEGALLE
Concursos Órgão: Prefeitura de Joaçaba - SC
A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) caracteriza-se por uma
limitação do fluxo de ar, habitualmente progressiva e que está associada a
uma resposta inflamatória do pulmão. Esta doença é um conjunto de:
A Bronquite crônica, enfisema e asma brônquica
B Enfisema, asma brônquica e pneumonia
C Pneumonia, enfisema e bronquite aguda.
D Bronquite crônica, pneumonia e asma brônquica.
E Pneumonia, bronquite crônica, enfisema.
Resposta
A asma e a DPOC são doenças distintas, embora ambas sejam doenças
pulmonares crônicas, acompanhadas de inflamação dos brônquios e com
sintomas semelhantes. A asma geralmente surge na infância ou
adolescência, tem como fator de risco a exposição aos alérgenos, sua
evolução é intermitente e suas alterações inflamatórias são reversíveis com
o tratamento. Já a DPOC pode ter início a partir dos 40 anos, tem como fator
de risco principal o tabagismo, sua evolução é progressiva e suas
consequências no pulmão não podem ser curadas, apenas pode ter sua
evolução postergada.
Alternativa: A.
Ano: 2018
Banca: COPEVE-UFAL
Órgão: UFAL
A DPOC consiste em alterações clínicas, radiológicas, funcionais e patológicas do pulmão,
que abrange doenças caracterizadas pela limitação crônica ao fluxo aéreo, devido ao
aumento da resistência das vias aéreas e aprisionamento anormal de gás intratorácico,
traduzido por uma dificuldade para expirar.
Quais são essas doenças?
A Bronquite e CA de pulmão.
B Embolia pulmonar e asma.
C Pneumonia e CA de pulmão.
D Bronquite e enfisema pulmonar.
E Tuberculose e enfisema pulmonar.
A DPOC envolve bronquite crônica e enfisema pulmonar, os quais geralmente ocorrem
de forma simultânea, com variáveis graus de comprometimento relativo num mesmo
indivíduo.
Alternativa: D
Acerca do diagnóstico, tem-se que pacientes acima de 40 anos e que são tabagistas ou
ex-tabagistas deveriam realizar espirometria após o teste de rastreamento na anamnese.
Para tanto, utilizam-se as cinco perguntas abaixo. Caso três delas sejam positivas,
considera-se rastreamento positivo:
Atenção!
A vacinação contra influenza deve ser indicada aos pacientes com DPOC.
Curta duração:
• ß2 agonistas: fenoterol, salbutamol, terbutalino
• Anticolinérgico: brometo de ipratrópio
Longa duração:
• ß2 agonistas: formoterol, salmeterol
• Anticolinérgico: brometo de tiotrópio
Importante lembrar que pacientes com DPOC devem realizar exercícios físicos regulares
concomitantes com o tratamento farmacológico.
Ano: 2013
Banca: CESPE
Órgão: TRT - 8ª Região (PA e AP)
A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é um estado patológico caracterizado pela
limitação do fluxo de ar.
Considerando a DPOC e os cuidados de enfermagem para o paciente portador dessa
enfermidade, assinale a opção correta.
A A ventilação mecânica não invasiva é indicada em casos de taquipneia (menos de 24
irpm); uso de musculatura acessória, respiração paradoxal; rebaixamento do nível de
consciência (hipocapnia); PaO2 menor que 60 mmHg e SaO2 menor que 90% com O2.
B O paciente deve ser orientado a evitar temperaturas muito baixas, pois o frio tende a
promover o broncoespasmo, não havendo restrição quanto às temperaturas elevadas.
C Lesão da medula espinhal pode causar DPOC.
D O tabagismo é responsável por menos de 20% dos casos de DPOC; portanto, cessar o
tabagismo não é uma das principais orientações de enfermagem.
E A vacinação contra influenza deve ser indicada aos pacientes com DPOC.
Resposta
A única correta é com relação à vacina contra influenza, sendo INDICADA aos pacientes
com DPOC. Atenção, pois é comum a questão colocar o inverso.
Alternativa: E.
Ano: 2017
Banca: CPCON
Órgão: Prefeitura de Patos - PB
As doenças respiratórias crônicas constituem um dos maiores problemas de saúde no
Brasil e no mundo. Elas afetam a qualidade de vida e podem provocar incapacidades nos
indivíduos afetados, principalmente em grupos de crianças e idosos. Nos casos de Asma,
DPOC e rinite alérgica, qual das atividades abaixo NÃO é considerada atribuição da
enfermagem?
A Orientar sobre a doença e tratamento.
B Realizar consulta de enfermagem, educação permanente junto com os demais
profissionais da equipe e coordenar o trabalho dos ACSe da equipe de enfermagem.
C Solicitar exames complementares conforme protocolos ou outras normativas técnicas
estabelecidas pelo gestor municipal.
D Assistência domiciliar e apoiar as ações de assistência farmacêutica.
E Realizar consulta para confirmação diagnóstica e criar a Comissão de Farmácia e
Terapêutica do município.
Resposta
Nada da alternativa “e” é competência da enfermagem! Além disso, observe as demais e
tire delas proveito para identificar as ações possíveis e recomendadas.
Alternativa: E.
EPILEPSIAS
As epilepsias consistem em um complexo sintomático de várias disfunções,
caracterizadas por distúrbios paroxísticos e transitórios não provocados da função
cerebral.
Pode haver perda associada da consciência, movimentos em excesso ou perda do
tônus muscular ou do movimento e distúrbios do comportamento, humor, sensação
e percepção.
A epilepsia pode ser primária (idiopática) ou secundária (quando a causa é conhecida,
e a epilepsia constitui um sintoma de outra condição subjacente, como tumor
cerebral).
O problema básico nas epilepsias consiste em distúrbio (disritmia) das células nervosas
em uma parte do cérebro, causando descargas elétricas anormais, recorrentes e
descontroladas. A crise epiléptica característica consiste na manifestação dessa
descarga neuronal excessiva.
As epilepsias variam desde episódios simples de olhar fixo até movimentos convulsivos
prolongados, com perda da consciência. As convulsões são classificadas em parciais,
generalizadas e não classificadas, de acordo com a área acometida do cérebro; o
padrão inicial da convulsão frequentemente indica a região do cérebro na qual se
origina. A aura, uma sensação premonitória ou de alerta, pode ocorrer antes de uma
convulsão (p. ex., ver uma luz intermitente, ouvir um som).
Estado pós-ictal
•Após a convulsão, o cliente frequentemente fica confuso e com dificuldade de
despertar
•O cliente pode dormir por várias horas
•Muitos clientes queixam-se de cefaleia, músculos doloridos, fadiga e depressão.
Manejo cirúrgico
•A cirurgia está indicada quando a epilepsia resulta de tumores intracranianos,
abscessos, cistos ou anomalias vasculares
Planejamento e metas
As principais metas incluem prevenção da lesão, controle das convulsões, obtenção
de um ajuste psicossocial satisfatório, aquisição de conhecimento e compreensão
sobre a condição e a ausência de complicações.
Ano: 2018
Banca: CONSULPLAN
Órgão: Câmara de Belo Horizonte - MG
A crise convulsiva ou convulsão ocorre devido a um aumento excessivo e
desordenado da atividade elétrica das células cerebrais; nesse caso, os neurônios.
Essa atividade elétrica alterada é, em muito dos casos, o causador das alterações
motoras de uma crise convulsiva, muitas vezes caracterizada por movimentos
desordenados, repetitivos e rápidos de todo o corpo. São procedimentos para
auxiliar uma pessoa durante uma crise convulsiva, EXCETO:
a) Afrouxar um pouco as roupas para que a pessoa respire melhor.
b) Acomodar o indivíduo em local sem objetos dos quais ele pode se debater e se
machucar.
c) Posicionar o indivíduo de lado, de forma que o excesso de saliva ou vômito
(pode ocorrer em alguns casos) escorra para fora da boca.
d) Colocar a mão dentro da boca da vítima, para que ela não engasgue, pois as
contrações musculares durante a crise convulsiva são muito fortes e
inconscientes.
Resposta
Pergunta clássica. Grave que não é recomendação colocar a mão na boca da vítima.
Alternativa: D.
Ano: 2017
Banca: FEPESE
Órgão: SES-SC
Analise as afirmativas abaixo relacionadas à convulsão e à crise convulsiva:
Resposta
Erros: I e III
I - Pode não haver perda da consciência.
III – A duração costuma ser menor de 5 minutos.
Alternativa: B.
Ano: 2016
Banca: FCC
Órgão: TRT - 20ª REGIÃO (SE)
Durante o primeiro atendimento a uma pessoa em convulsão tônico-clônica
generalizada, o profissional de saúde deve, dentre outros,
a) restringir os membros superiores e inferiores da vítima com ataduras.
b) abrir a boca da vítima com o auxílio de um instrumental cirúrgico estéril.
c) colocar uma compressa esterilizada entre seus dentes ou na cavidade bucal.
d) proteger a vítima de possíveis objetos que possam causar lesões.
e) colocar a vítima em posição prona após a convulsão.
Resposta
A conduta mais básica é evitar que os movimentos vigorosos causem lesão na
vítima, logo, protege-la é a ação principal durante a crise.
Alternativa: D.
Ano: 2015
Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão: HRTN - MG
GASTRITE
Ano: 2012
Banca: Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão: Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
O antibiótico empregado, em associação com o inibidor de bomba de próton, no
tratamento da gastrite e das úlceras gástricas e duodenais associadas à infecção
pelo Helicobacter pylori é:
a) amoxicilina
b) cefalexina
c) clindamicina
d) Eritromicina
Resposta
O tratamento de primeira linha deve ser feito com amoxicilina 1 g + claritromicina
500 mg + omeprazol 20mg (ou pantoprazol 40 mg ou lansoprazol 30 mg), a cada
12 horas, por 7 dias.
Alternativa: A.
Ano: 2016
Banca: Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão: TBG
A gastrite é um distúrbio inflamatório da mucosa gástrica, que ocorre de forma
súbita, podendo ser de curta duração, tornar-se crônica ou ainda evoluir para uma
úlcera. As gastrites crônicas estão mais relacionadas com a presença da seguinte
bactéria:
a) Campylobacter pylori
b) Helicobacter pylor
c) dLactobacillus acidophilus
d) Peptostreptococcus
Resposta
As perguntas são bem diretas e objetivas quanto a isso. Memorize: Gastrite crônica
está associada com Helicobacter pylor.
Alternativa: B.
Ano: 2013
Banca: INSTITUTO AOCP
Órgão: Colégio Pedro II
A gastrite é um distúrbio inflamatório da mucosa gástrica. Seu aparecimento
ocorre de forma súbita, podendo ser de curta duração, tornar-se crônica ou ainda
evoluir para uma úlcera. Sobre a gastrite, assinale a alternativa correta.
a) A gastrite crônica, frequentemente, é causada por agressores com ação direta
na mucosa gástrica, por exemplo, as frituras.
b) As gastrites agudas estão mais relacionadas com a presença do Helicobacter
pylori.
c) Entre as manifestações clínicas da gastrite, destacam-se: dor epigástrica,
vômitos, náuseas, eructação e pirose após as refeições.
d) O diagnóstico pode ser feito por meio da colonoscopia, com realização de
biópsia e de radiografia contrastada.
e) O tratamento está baseado na utilização de antibióticos que atuam na acidez
gástrica.
Resposta
Note que a “a” e a “b” estão inversas. A “d” se corrige com “endoscopia” e “e” o
erro está em “antibióticos”, visto que na gastrite aguda, não está.
Alternativa: C.
A pirose pode vir associada, ainda que não necessariamente de forma simultânea, à
regurgitação ácida ou, mais frequentemente, à sensação de refluxo ácido
retroesternal, atingindo até a faringe ou a boca, sem exteriorização.
Obs:
• DTOI: Doença torácica de origem indeterminada
• ORL: Sintomas otorrinolaringológicos tais como Rouquidão Disfonia Dor de garganta Pigarro Tosse crônica
Globus Apneia Espasmo laríngeo Disfagia alta Gotejamento pós-nasal Neoplasia de laringe
Ano: 2008
Banca: CESPE
Órgão: STF
Julgue os itens seguintes acerca de problemas comuns em recémnascidos
e lactentes.
Para o tratamento do refluxo gastresofágico em crianças com menos de um ano
de idade, devem ser escolhidas as posições pronação e decúbito lateral esquerdo.
Resposta
O certo é Indicar posição semi-sentada (em posição lateral esquerda
preferencialmente após as alimentações ou decúbito ventral elevado.
Alternativa: Errada.
Ano: 2013
Banca: CESPE
Órgão: SERPRO
Acerca da atuação dos medicamentos no organismo humano, julgue os itens
seguintes.
Antieméticos são medicamentos utilizados para inibir o refluxo do vômito.
Resposta
Antiemético, junto com antiácidos e outros citados fazem parte das opções
medicamentosas.
Alterantiva: Certa.
APENDICITE
O apêndice é um pequeno anexo digitiforme fixado ao ceco exatamente abaixo da
papila ileal. Como o seu esvaziamento no cólon não é eficiente e o seu lúmen é
pequeno, o apêndice é propenso à obstrução e vulnerável à infecção (apendicite). A
apendicite é a causa mais comum tanto de inflamação aguda no quadrante inferior
direito da cavidade abdominal quanto de cirurgia abdominal de emergência. Embora
possa ocorrer em qualquer idade, é mais frequente entre 10 e 30 anos.
Manifestações clínicas
•A dor no quadrante inferior direito do abdome costuma ser acompanhada por febre
baixa, náuseas e, eventualmente, vômitos; é comum haver perda do apetite; pode
ocorrer constipação intestinal
•No ponto de McBurney (localizado no ponto médio entre a cicatriz umbilical e a
espinha ilíaca anterior) há dor à compressão, bem como alguma rigidez da parte
inferior do músculo reto do abdome direito
•Também há descompressão de rebote; a localização do apêndice determina a
magnitude da hipersensibilidade, espasmo muscular e ocorrência de constipação
intestinal ou diarreia
•O sinal de Rovsing pode ser induzido pela palpação do quadrante inferior esquerdo
do abdome que, paradoxalmente, provoca dor no quadrante inferior direito do
abdome
•Outros sinais positivos incluem sinal do psoas (ou seja, ocorre dor com a extensão
lenta da coxa direita quando o cliente está em decúbito lateral esquerdo) ou o sinal
do obturador (ou seja, ocorre dor com rotação medial passiva da coxa direita em
flexão com o cliente em decúbito dorsal)
•Se houver ruptura do apêndice, a dor torna-se mais difusa; a distensão abdominal
é consequente ao íleo paralítico, e ocorre agravamento da condição do cliente.
Ano: 2017
Banca: CESPE
Órgão: SEDF
Com relação às emergências clínico-cirúrgicas e à assistência de enfermagem,
julgue o item a seguir.
A apendicite apresenta como sintomatologia náuseas, vômitos, febrícula e sinal de
Blumberg; é uma emergência cirúrgica e o enfermeiro deve realizar o preparo
intestinal do paciente.
Resposta
Apendicite é considerada uma urgência, sendo assim também não permitiria um
preparo intestinal.
Alterantiva: Errada.
Ano: 2015
Banca: FAUEL
Órgão: FMSFI
O apêndice é um pequeno anexo semelhante a um dedo com cerca de 10 cm de
comprimento, ligado ao ceco logo abaixo da válvula ileocecal. O apêndice enche-
PSORÍASE
A psoríase é uma doença inflamatória não infecciosa crônica e comum da pele,
caracterizada pelo surgimento de placas prateadas, mais frequentemente nos
cotovelos, joelhos, couro cabeludo, região lombar e nádegas. Com frequência,
observa-se uma simetria bilateral.
Terapia tópica
•O tratamento tópico é utilizado para diminuir a hiperatividade da epiderme
•A terapia com corticosteroides tópicos atua para reduzir a inflamação; os curativos
oclusivos aumentam a efetividade dos corticosteroides tópicos.
Fotoquimioterapia
A fotoquimioterapia (também conhecida como fototerapia) que utiliza a luz
ultravioleta B de banda estreita (UVB) pode ser útil para clientes que não respondem
de modo satisfatório aos tratamentos tópicos. Em geral, é mais efetiva quando
administrada como luz ultravioleta A em associação a um agente oral
fotossensibilizador (PUVA), como psoralenos.
Terapia sistêmica
•A linha mais recente de tratamento para a psoríase inclui um grupo de agentes
biológicos, por serem derivados de imunomoduladores e proteínas obtidas por
bioengenharia (como anticorpos ou citocinas recombinantes) e por sua ação
diretamente direcionada sobre as células T. Exemplos desses agentes biológicos são
o infliximabe, o ustequinumabe, o etanercepte e o adalimumabe. Cada um desses
agentes apresenta um mecanismo ligeiramente diferente e todos têm efeitos
colaterais significativos, exigindo monitoramento rigoroso.
ANEMIA
A anemia é definida por valores de hemoglobina (Hb) no sangue abaixo do normal para
idade e gênero. É um dos principais problemas de saúde pública mundial, chegando a
afetar mais de um quarto da população do planeta.
Anemia falciforme
ácido glutâmico (Glu) pela valina (Val) na posição número seis do gene. Essa substituição
origina uma molécula de hemoglobina anormal denominada hemoglobina S (HbS), ao
invés da hemoglobina normal chamada de hemoglobina A (HbA).
Uma das características dessas doenças é a sua variabilidade clínica: enquanto alguns
pacientes têm um quadro de grande gravidade e estão sujeitos a inúmeras complicações
e freqüentes hospitalizações, outros apresentam uma evolução mais benigna, em alguns
casos quase assintomática.
Tanto fatores hereditários como adquiridos contribuem para esta variabilidade clínica.
Entre os fatores adquiridos mais importantes está o nível sócio-econômico, com as
Ano: 2011
Banca: FCC
Órgão: TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Um paciente de 70 anos com gastrite atrófica tem maior chance de desenvolver
anemia
a) por deficiência de piridoxina.
b) por deficiência de vitamina B12 e folato.
c) ferropriva.
d) sideroblástica.
e) por deficiência de vitamina B12.
Resposta
A gastrite atrófica irá influenciar diretamente na absorção da Vitamina B12.
Alternativa: E.
Ano: 2015
Banca: BIO-RIO
Órgão: IF-RJ
Na gastrite da anemia perniciosa há deficiência de vitamina:
A) A.
B) B.
C) C.
D) D.
E) E.
Resposta
Geralmente o que cai é muito simples! Anemia perniciosa é a deficiência de
vitamina B.
Alternativa: B.
Ano: 2018
Banca: Prefeitura de Fortaleza - CE
ANAFILAXIA
A anafilaxia, a mais grave das reações de hipersensibilidade, é uma resposta clínica a
uma reação imunológica imediata (hipersensibilidade do tipo I) entre um antígeno
específico e um anticorpo.
Resulta da rápida liberação de substâncias químicas mediadas pela IgE, as quais
podem induzir uma reação alérgica grave e potencialmente fatal, resultando em
hipotensão, broncospasmo e colapso cardiovascular.
As reações anafiláticas provocam uma síndrome clínica que afeta múltiplos sistemas
de órgãos. As reações podem ser classificadas em leves, moderadas ou graves. A
intensidade depende do grau de alergia e da dose de alérgeno; as reações de
hipersensibilidade do tipo I podem incluir reações tanto locais quanto sistêmicas.
Além destas, também pode haver dor abdominal, aumento do peristaltismo com
urgência para evacuar ou liberação de esfíncter, náusea/vômito, diarreia.
Dentre as ações frente a esta circunstância, está a avaliação das funções respiratória e
cardiovascular com reanimação cardiopulmonar (RCP) nos casos de parada cardíaca.
Administra-se oxigênio suplementar em altas concentrações durante a RCP, ou quando
o cliente apresenta cianose, dispneia ou sibilos.
Terapia farmacológica
•Epinefrina, anti-histamínicos e corticosteroides podem ser administrados para
evitar recidivas da reação e para aliviar a urticária e o angioedema
•São administrados líquidos IV (p. ex., soro fisiológico), expansores de volume e
agentes vasopressores para manter a pressão arterial e o estado hemodinâmico
normais; pode-se administrar glucagon
•Aminofilina
Ano: 2018
Banca: CESPE
Órgão: EMAP
A respeito de aspectos relacionados à anafilaxia, julgue o item que segue.
Na fisiopatologia da anafilaxia imediata, há liberação de prostaglandinas,
leucotrienos e histamina por via não imunomediada.
Resposta
Oposto. É imunomediada.
Alternativa: Errada.
Ano: 2018
Banca: CESPE
Órgão: EMAP
A respeito de aspectos relacionados à anafilaxia, julgue o item que segue.
A terapia medicamentosa primária em casos de anafilaxia inclui a administração
de adrenalina, que pode ser realizada por via intramuscular ou por via intravenosa.
Resposta
Cespe gosta deste tema!
Exato.
Certo
Errado
Ano: 2015
Banca: CISLIPA
Órgão: CISLIPA
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
4. Endocrinopatias
O tratamento inclui restrição hídrica, salina, exercícios e prescrição de drogas tais como
inibidores da enzima conversora da angiotensina, betabloqueadores, bloqueadores
dos receptores AT-1 da angiotensina II e antagonistas dos receptores da aldosterona.
Ano: 2010
Banca: IF
Órgão: IF – RJ
Estes sinais estão relacionados ao quadro clínico de insuficiência cardíaca esquerda,
exceto:
a) as extremidades frias.
b) a dispneia.
c) o pulso filiforme.
d) a ascite.
e) o edema agudo de pulmão
Resposta
Conforme vimos, apenas a ascite se refere a insuficiência de lado direito.
Alternativa: D.
Ano: 2014
Banca: FCC
Órgão: TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Uma das indicações ao paciente com sintomas de insuficiência cardíaca em repouso é
colocá-lo na posição:
a)dorsal horizontal.
b)de Fowler.
c)prona.
d)de litotomia.
e)de Kraske.
Resposta
O desconforto pela dispneia na presença de insuficiência cardíaca pode ser aliviado
quando o paciente permanece com cabeceira elevada, ou seja, posição de Fowler.
Alternativa: B.
Ano: 2016
Banca: INSTITUTO AOCP
Órgão: EBSERH
O escore de Framingham revisado estima:
a)probabilidade de câncer de colo de útero em mulheres acima de 40 anos.
b)determinantes sociais de pobreza.
c)risco de evento cardiovascular.
d)probabilidade de diabetes na população geral.
e)incidência de morte por causas externas.
Resposta
Ficou fácil porque acabamos de ver a tabela acima, né. Esta é a intenção desta aula,
mesclar teoria com o que mais tem caído em concurso para você mandar bem na
prova.
O escore de Framingham estima o risco de evento cardiovascular.
Alternativa: C.
Ano: 2013
Banca: FCC
Órgão: DPE-RS
As causas mais comuns de insuficiência cardíaca nos idosos são:
a) doença aterosclerótica coronariana e hipertensão arterial.
b) diabetes mellitus e hipertensão arterial.
c) cardiopatia valvar e doença aterosclerótica coronariana.
d) hipotireoidismo e fibrilação atrial.
e) miocardiopatia hipertrófica e hipertensão arterial.
Resposta
HAS e hipercolesterolemia são fatores de risco para insuficiência cardíaca nos idosos.
Veja que na população idosa, as artérias ficam mais rígidas e menos complacentes,
aumentando a sobrecarga mecânica no coração.
Alternativa: A.
Ano: 2011
Banca: FCC
Órgão: TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Pacientes com diagnóstico de insuficiência cardíaca diastólica geralmente apresentam
a) pressão de capilar pulmonar normal ou baixa.
b) insuficiência cardíaca sem congestão pulmonar.
c) diminuição da pressão de enchimento de ventrículo esquerdo.
d) valvopatia mitral ou aórtica.
e) diminuição da complacência de ventrículo esquerdo.
Resposta
Lembre-se do mecanismo de Frank-Starling, onde o coração não se adapta em sua
contratilidade (complacência) frente as variações de fluxo sanguíneo, interferindo,
diretamente, no débito cardíaco.
Alternativa: E.
Ano: 2016
Banca: FCC
Órgão: TRT - 20ª REGIÃO (SE)
Ano: 2015
Banca: FCC
Órgão: TRT - 3ª Região (MG)
O Técnico de Enfermagem é chamado para atender um trabalhador que
apresentou mal estar e suspeitará que se trata de Acidente Vascular Encefálico −
AVE, se o trabalhador responder:
a)claramente as perguntas realizadas e apresentar movimentos oculares
involuntários.
b)à solicitação com movimentos simétricos de ambos os braços e apresentar
pupilas isocóricas.
c)com a fala pastosa e apresentar movimentos assimétricos dos braços.
d)à solicitação com movimentos simétricos de braços e pernas e apresentar
hemianopsia bilateral.
e)com mímica facial normal e apresentar pupilas isocóricas.
Resposta
Dentre as alternativas, movimentos assimétrico dos braços e fala pastosa são
características que podem caracterizar o AVE.
Alternativa: C.
Ano: 2014
Banca: FCC
Órgão: TCE-PI
A portaria do MS de n° 664/2012 estabelece o protocolo clínico e diretrizes
terapêuticas sobre a trombólise no acidente vascular cerebral isquêmico agudo.
Dentre as informações descritas nesse documento, consta que:
a)o aparecimento súbito de déficits neurológicos nos AVC isquêmico e
hemorrágico independe da região cerebral envolvida.
b)o paciente com suspeita de AVC deve ser encaminhado ao centro habilitado para
atendimento de urgência em AVC.
c)a administração do trombolítico, por via intravenosa, deve ocorrer em até 12
horas do início dos sinais e sintomas.
d)a sintomatologia mais comum nos infartos da artéria carótida é hemiparesia e
hemiplegia ipsilateral.
e)a investigação, quanto ao início das manifestações neurológicas do AVC, é
secundária à aplicação dos critérios de inclusão ou de exclusão do trombolítico.
Resposta
a) ERRADA. O aparecimento súbito de déficits neurológicos nos AVC isquêmico e
hemorrágico depende da região cerebral envolvida.
b) CORRETA.
c) ERRADA. A administração do trombolítico, por via intravenosa, deve ocorrer em
até 4,5 horas do início dos sinais e sintomas.
d) ERRADA. Hemiplegia contralateral e perda sensitiva contralateral.
e) ERRADA. A investigação, quanto ao início das manifestações neurológicas do
AVC, é primária à aplicação dos critérios de inclusão ou de exclusão do
trombolítico.
Alternativa: B.
Ano: 2013
Banca: FCC
Órgão: DPE-RS
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) / Acidente Vascular Encefálico (AVE) é uma
das maiores causas de morte e incapacidade em todo o mundo. Considerando
que o Brasil apresenta a quarta taxa de mortalidade por AVC/AVE entre os países
Obs. Os pacientes com DRC devem ser encaminhados para os serviços especializados
em transplante, desde o estágio 5-ND. Duas modalidades de transplante de rim podem
ser consideradas, de acordo com o tipo de doador, em transplante com doador vivo ou
doador falecido.
Alguns achados clínicos e laboratoriais podem ser vistos em pacientes com estágio 4 e
5 conforme o sistema acometido:
PREVENÇÃO
Com relação a automedicação, esta deve ser desestimulada, visto que diversos
fármacos possuem componentes com efeito reconhecidamente nefrotóxico.
Quando o diagnóstico já foi realizado, busca-se retardar a progressão da DRC, bem
como situações decorrentes tais como anemia, acidose metabólica, alterações do
metabolismo mineral e ósseo, doença cardiovascular, necessidade de Terapia de
Substituição Renal e morte.
Ano: 2016
Banca: FCC
Órgão: TRT - 20ª REGIÃO (SE)
A diálise peritoneal é realizada nos pacientes com problema
a)hepático.
b)retroperitoneal.
c)pancreático.
d)renal.
e)vesical.
Resposta
A diálise peritoneal faz parte de uma das alternativas para o tratamento da
insuficiência renal aguda ou crônica grau 5 (dialítico)
Alternativa: D.
Ano: 2013
Banca: FCC
Órgão: TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Diálise peritoneal é um procedimento específico que
a)promove a limpeza da cavidade abdominal infectada, diminuindo o foco
infeccioso.
b)permite a infusão do dialisato diretamente na cavidade abdominal para remoção
de líquidos e toxinas.
c)promove a drenagem do líquido sanguinolento, após cirurgia abdominal.
d)infunde solução quimioterápica para tratamento de tumores abdominais.
e)expõe o sangue intra-abdominal à solução de diálise (dialisato) e, após a filtração,
o sangue é devolvido ao paciente por um acesso vascular.
Resposta
Ano: 2017
Banca: FCC
Órgão: TRE-PR
Ao orientar um grupo de pacientes sobre a doença renal crônica é importante
que o técnico de enfermagem saiba quem são os indivíduos que estão sob o risco
de desenvolver a doença. Considerando as diretrizes clínicas para o cuidado ao
paciente com doença renal crônica do Ministério da Saúde, um dos grupos de
risco são as pessoas com
a)diabetes, quer seja do tipo 1 ou do tipo 2.
b)hipotensão postural ortostática.
c)obesidade com índice de massa corpórea maior que 20 kg/m2.
d)obesidade com índice de massa corpórea menor que 23 kg/m2.
e)diabetes do tipo 3.
Resposta
Como acabamos de ler, dentre as alternativas, é o diabetes um fator de risco para
DRC.
Observe que obesidade também é fator de risco, porém tal classificação se dá
quando IMC acima de 30kg/m2.
Alternativa: A.
Ano: 2016
Banca: INSTITUTO AOCP
Órgão: EBSERH
Dona Helena, 66 anos, obesa, diabética e hipertensa, apresentou, em seu último
ultrassom renal, rins policísticos. Com esse histórico, a paciente está propensa a
apresentar um quadro de
a)lúpus eritematoso sistêmico.
b)doença renal crônica.
c)hemofilia.
d)pancreatite.
e)cirrose.
Resposta
A insuficiência renal crônica é a complicação mais temida dos rins policísticos
(doença autossômica dominante geralmente assintomática até a fase tardia)
Alternativa: B.
FRATURAS
Tipos de fratura
•A parte do corpo afetada deve ser imobilizada imediatamente após a lesão, antes
de mover o cliente
•Deve-se colocar uma tala na área lesionada, incluindo articulações proximais e
distais à fratura, a fim de evitar o movimento dos fragmentos da fratura
•A imobilização dos ossos longos dos membros inferiores é comumente realizada
unindo-se as pernas com bandagens em que o membro não afetado serve de tala
para o membro lesionado
•Em uma lesão do membro superior, o braço pode ser unido por bandagens ao tórax,
ou o antebraço lesionado pode ser colocado em uma tipoia
•O estado neurovascular distalmente à lesão é avaliado tanto antes quanto depois
da colocação da tala, a fim de determinar a adequação da perfusão tissular periférica
e função nervosa
•A ferida de uma fratura exposta é coberta com curativo estéril para evitar a
contaminação dos tecidos mais profundos.
Ano: 2018
Banca: CESPE
Órgão: STJ
Julgue o seguinte item, relativo à assistência em enfermagem de pacientes com
disfunções musculoesqueléticas.
Ano: 2018
Banca: CESGRANRIO
Órgão: Transpetro
Conhecer os tipos de lesões traumáticas é importante para a conduta adequada
do socorrista. Existe um tipo de lesão, na qual as extremidades ósseas que formam
uma articulação ficam deslocadas, permanecendo desalinhadas e sem contato
entre si, estando o osso desencaixado da articulação.
Esse tipo de lesão é uma
a) Abrasão
b) Contusão
c) Entorse
d) Fratura
e) Luxação
Resposta
Trata-se de luxação, pela descrição.
Veja as demais:
Abrasão: significa um arranhão, esfoladura.
Contusão: É uma área afetada por uma pancada ou queda sem ferimento externo.
Pode apresentar sinais semelhantes aos da fratura fechada.
Entorse: É a torção de uma articulação, com lesão dos ligamentos (estrutura que
sustenta as articulações).
Fraturas: É a quebra de um osso causada por uma pancada muito forte, uma queda
ou esmagamento.
Alternativa: E.
IMOBILIZAÇÃO TEMPORÁRIA
Vamos iniciar com a RESOLUÇÃO COFEN Nº 422/2012 que normatiza a atuação dos
profissionais de enfermagem nos cuidados ortopédicos e procedimentos de imobilização
ortopédica.
ATENÇÃO!
Art. 2º Os cuidados e procedimentos a que se refere esta Resolução deverão ser executados
no contexto do Processo de Enfermagem, atendendo-se às determinações da Resolução
Cofen nº 358/2009.
Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se disposições
em contrário.
FRATURAS
FECHADA ABERTA / EXPOSTA
A pele é rompida. A ferida se comunica com a
Não há lesão da pele
fratura.
GALHO VERDE COMPLETA
Fratura incompleta que
Fratura em que o osso sofre descontinuidade
atravessa apenas uma parte do
total.
osso
COMINUTIVA ESPIRAL
É quando o traço de fratura ocorre em volta da
O osso é fraturado em três ou
lesão. Geralmente, ocorrem decorrentes de
mais fragmentos
torções.
Toda vítima de trauma deve ser atendida com o máximo cuidado, a fim de não agravar
as lesões e os ferimentos. Assim, antes de entrar no assunto da imobilização temporária, em
si, lembre-se que deve-se seguir o princípio de mover a vítima somente o necessário, evitando
piora ou geração de hemorragias e lesões de estruturas subjacentes.
Na fase pré-hospitalar, deve ser dada ênfase à manutenção da via aérea, ao controle
da hemorragia externa e do choque, à imobilização do doente e ao transporte imediato ao
hospital apropriado mais próximo, preferencialmente a um centro de trauma credenciado.
A higienização das mãos e uso de EPI´s tais como luvas de procedimentos, avental,
calçados conforme recomendações da NR 32 são obrigatórios no processo de imobilização.
Outros EPI´s podem se fazer necessário, como óculos e máscaras.
A imobilização de todo o doente, usando pranchas longas, colares cervicais semirrígidos e/ou
outros aparelhos de imobilização cervical, deve ser mantida até que as lesões de coluna tenham
sido excluídas.
ATENÇÃO:
==0==
IMOBILIZAÇÃO DE FRATURAS
Neste caso, refere-se a mobilização provisória, que objetiva reduzir hemorragias e não
lesionar vasos e tecidos adjacentes.
Dentre os tipos de imobilização provisória, está o enfaixamento ou o uso de
bandagens. É recomendado para contusões, entorses, torções, fixação de curativos e deixar
o membro imobilizado em repouso, após certas intervenções cirúrgicas para evitar o edema
ou o hemorragia.
Outro ponto é que o enfaixamento ocorre da região DISTAL PARA PROXIMAL, não
deve garrotear o membro e deve-se utilizar a largura adequada de atadura para cada tipo de
lesão.
Fratura Observação
Cintura escapular Imobilização colocando o braço junto tórax com passagem de atadura
sobre o tórax de modo que não haja rotação do tronco durante o
transporte.
COLOCAÇÃO DE TIPOIA
TRAÇÃO CUTÂNEA
A quantidade de peso aplicada não deve exceder a tolerância da pele (em geral 2 a 3,5
kilos).
A função da tração é:
• minimizar os espasmos musculares;
• reduzir, alinhar e imobilizar fraturas;
• reduzir as deformidades;
• aumentar os espaços entre as superfícies da fratura.
No entanto, NÃO CABE AO ENFERMEIRO A SUA COLOCAÇÃO, mas sim, compete o
cuidado de Enfermagem por meio da Sistematização da Assistência de Enfermagem,
conforme proposto na Resolução COFEN 358/2009.
As intervenções de Enfermagem para os pacientes com tração incluem: o
monitoramento e manejo das complicações como solução de continuidade na pele, lesão
aos nervos e comprometimento circulatório:
Cuidados cutâneos: Observar a integridade do tecido cutâneo, lesões, feridas ou abrasões,
principalmente próximo a inserção das fixações (adesivos).
Cuidados sensitivos: A tração pode pressionar terminações nervosas periféricas, por isso é
importante avaliar qualquer alteração sensitiva ou na movimentação do membro.
Cuidados circulatórios: A tração pode pressionar o a rede vascular da região da fixação, por
isso, é importante avaliar a coloração e a sensibilidade do membro.
Boa parte das questões deste tema, (para não dizer quase todas) são focadas na
estabilização da coluna cervical.
Ano: 2018
Banca: FGV
Órgão: TJ-SC
No atendimento a um paciente politraumatizado, o colar cervical é um dispositivo
importante para a imobilização, pois limita os movimentos da coluna cervical e
ajuda a sustentar o pescoço, protegendo a coluna de compressão.
No entanto, seu uso é contraindicado quando:
a)o paciente referir dor de cabeça intensa;
b)o paciente estiver inconsciente;
c)o alinhamento da cabeça não puder ser obtido;
d)houver sangramento na região do pescoço;
e)for necessário imobilizar o paciente sentado.
Resposta
Ano: 2017
Banca: CONSULPLAN
Órgão: TRE-RJ
A maioria das vítimas de trauma necessitam de algum tipo de imobilização e o colar
cervical é um dos equipamentos de imobilização utilizados nessas situações.
Analise as afirmativas a seguir sobre o uso deste equipamento.
I. O colar cervical deve ser utilizado apenas em vítimas com suspeita de trauma de
coluna cervical.
II. Deve ser instalado na vítima sempre em posição de decúbito dorsal horizontal.
III. Antes de sua instalação na vítima, quando não há contraindicação, deve ser
feita a estabilização manual da cabeça e da coluna cervical realizando o
alinhamento em posição neutra.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)
a) I, II e III.
b)I, apenas.
c)III, apenas.
d)I e II, apenas.
Resposta
I - Errado. A indicação é para paciente com suspeita de trauma e indicação de
imobilização de coluna cervical.
II - Errado. Quando o paciente estiver sentado ou em pé, a colocação se inicia pela
adequação do apoio mentoneano do colar sob o mento complementando-se com
a passagem por trás do pescoço.
III - Certa.
Alternativa: C.
Ano: 2017
Banca: CESGRANRIO
Órgão: Petrobras
O transporte de um indivíduo que teve queda de uma altura de 4 metros deve ser
adotado com o objetivo de não causar dano adicional. Ao imobilizar o doente com
Ano: 2009
Banca: FCC
Órgão: TRE-PI
Ao retirar o material pesado do veículo, o condutor relata uma forte dor no ombro
esquerdo, apresentando uma luxação. Os cuidados iniciais ao prestar os primeiros
socorros nessa condição consistem em
a)aplicar gelo no local e prosseguir no descarregamento, após a analgesia da dor.
b)aplicar calor no local e prosseguir no descarregamento, após o alívio da dor.
c)colocar uma tipoia e encaminhar para o serviço de saúde.
d)encaminhar ao serviço de saúde para colocação de aparelho gessado.
Ano: 2017
Banca: FEPESE
Órgão: SES-SC
A luxação caracteriza-se por:
a)Torsão de uma articulação, em geral com lesão de ligamento.
b)Quebra de um osso, com deslocamento da articulação.
c)Lesão de ligamento com presença de hematoma e edema.
d)Lesão óssea, com exposição dos ossos e ligamentos.
e)Deslocamento repentino e duradouro, parcial ou completo de um ou mais ossos
de uma articulação.
Resposta
Coloquei esta questão só para reafirmar o conceito e te mostrar que é recorrente.
Luxação é quando há o deslocamento ósseo de forma repentina e duradoura. Não
esqueça!
Alternativa: E.
Ano: 2016
Banca: Iniciativa Global
Órgão: CIAS-MG
Colares cervicais rígidos são bastante utilizados em vítimas de trauma. A sua
finalidade principal e específica é proteger a coluna cervical de compressão.
Todas as afirmativas abaixo fazem parte das diretrizes para utilização de colares
cervicais rígidos, EXCETO:
a)Seu uso isoladamente garante a imobilização adequada da coluna cervical do
paciente.
b)Devem ser de tamanho adequado para cada paciente.
c)Não devem impedir a abertura da boca do paciente, espontânea ou realizada
pelo socorrista caso ocorra vômito.
d)Não devem obstruir ou dificultar a ventilação.
Resposta
Ano: 2014
Banca: CISLIPA
Órgão: CISLIPA
Durante o atendimento pré-hospitalar de uma pessoa que sofreu fratura fechada
de úmero esquerdo, antes de iniciar o transporte, o enfermeiro deve aplicar uma
tala e enfaixar com atadura.
Considerando-se esse procedimento, é CORRETO afirmar que:
a)a tala deve ser escolhida, de forma que sua extensão limite-se à região da fratura
e não alcance as articulações proximal e distal à fratura.
b)a atadura deve ser aplicada respeitando-se o sentido proximal-distal do membro
fraturado.
c)os membros superiores devem ser imobilizados em posição anátomo-funcional.
d)ao aplicar a tala, a posição do membro deve ser a mais confortável possível,
dispensando, se for o caso, o alinhamento e a imobilização do membro.
Resposta
O termo “anátomo-funcional” significa que a posição ficará neutra, sem
estiramento ou contrações forçadas. O enfaixamento envolve o membro e o tórax
para melhor fixação e será da posição distal para proximal.
Alternativa: C.
Ano: 2014
Banca: CISLIPA
Órgão: CISLIPA
A perda continua óssea produzida de forma brusca e violenta como resultado de
um trauma, denomina-se:
a)Concussão
b)Entorse
c)Luxação
d)Fratura
Resposta
Resumindo:
a) ERRADA. Concussão - É a rápida perda de memória, como após um golpe físico,
por exemplo.
b) ERRADA. Entorse - associe com laceração ou rompimento dos ligamentos.
c) ERRADA. Luxação é o deslocamento ósseo.
d) CERTA.
Alternativa: D.
Ano: 2013
Banca: CESPE
Órgão: DEPEN
A imobilização cervical feita no paciente durante o atendimento pré- hospitalar
indica que a equipe de atendimento já suspeitava de TCE. O equipamento usado
na estabilização da coluna restringiu- se ao colar cervical, com o intuito de
impedir os movimentos de lateralidade da cabeça.
Resposta.
A lateralidade da cabeça é restringida quando se associa o colar com o headblock.
O erro está no termo “restringiu-se”.
Alternativa: Errada.
Ano: 2010
Banca: IVIN
Órgão: Prefeitura de Piracuruca - PI
A maior parte dos pacientes com os quais é utilizada imobilização mecânica
sofreram traumatismos no sistema musculoesquelético. São exemplos de recursos
utilizados para imobilizar estes pacientes, exceto:
a)Talas infláveis
b)Tipóia
c)Gesso
d)Atadura
e)Coxins
Resposta
Os coxins protegem proeminências ósseas e auxiliam no posicionamento do
paciente.
Alternativa: E.
Ano: 2012
Banca: CESPE
Órgão: Câmara dos Deputados
Julgue o item que se segue, relativo a enfermagem e primeiros socorros.
Ao tratar de paciente com luva gessada, a enfermagem deve avaliar, com
frequência, o estado neurovascular da extremidade da mão engessada, sendo
sinais de complicação grave a incapacidade de estender os dedos, dor ao
alongamento passivo e sinais de circulação reduzida.
Resposta
Grave, para facilitar, que a observação gira em torno da perfusão, sensibilidade e
mobilidade do membro.
Alternativa: Certa.
Ano: 2016
Banca: FGV
Órgão: CODEBA
Ao socorrer uma vítima com fratura no braço é importante imobilizar o membro
até que chegue o socorro especializado ou a vítima seja transportada para o
hospital.
Sobre a forma correta de realizar essa imobilização, analise as afirmativas a seguir.
I. A tala utilizada para realizar a imobilização deve ultrapassar as articulações acima
e abaixo da fratura.
II. Em caso de fratura exposta, deve-se tentar recolocar o osso no lugar correto
antes de realizar a imobilização.
III. Para improvisar uma tala pode-se usar qualquer material rígido ou semirrígido
como madeira ou papelão.
Assinale:
a)se somente a afirmativa I estiver correta.
b)se somente a afirmativa II estiver correta.
c)se somente a afirmativa IIII estiver correta.
d)se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
e)se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
Resposta
O erro está em dizer em colocar o “osso no lugar”. É necessário imobilizar e
remover a vítima para atendimento especializado.
Alternativa: E.
Ano: 2012
Banca: FCC
Órgão: TRE-PR
A Resolução COFEN nº 279/2003 dispõe sobre a vedação da confecção, colocação
e retirada de aparelho de gesso e calha gessada, por profissional de enfermagem.
Em 24 de março de 2011, a Resolução COFEN nº 377/2011 resolve
a)permitir que os procedimentos relativos ao aparelho de gesso e calha gessada
sejam executados apenas pelos enfermeiros especialistas em Ortopedia.
b)manter a Resolução COFEN nº 279/2003, em resposta ao questionamento do
Conselho Nacional de Educação.
c)permitir a retirada de aparelho de gesso apenas por profissionais de enfermagem
especialistas em Ortopedia, acatando sugestão do Ministério da Saúde.
d)permitir que os procedimentos relativos ao aparelho de gesso e calha gessada
sejam executados nos municípios com população igual ou menor de vinte mil
habitantes.
e)revogar a Resolução COFEN nº 279/2003.
Resposta
De antemão digo que achei esta questão muito mal elaborada, mas pode te ajudar
a não errar na prova.
RESOLUÇÃO COFEN Nº 377/2011 Resenha: Revoga a Resolução Cofen nº
279/2003.
Art. 1º Revogar a Resolução Cofen nº 279/2003, que Dispõe sobre a vedação da
confecção, colocação e retirada de aparelho de gesso e calha gessada, por
profissional de enfermagem.
Tente memorizar os números dessas resoluções pois tem sido cobrado das formas
mais inusitadas possíveis.
Alternativa: E.
HEPATITES
Entende-se por hepatite os quadros que apresentam uma alteração difusa no parênquima
hepático, caracterizadas por uma lesão necroinflamatória dos hepatócitos, de gravidade
variável.
Hepatite A
Doença viral aguda, transmitida pelo vírus (RNA) da Hepatite A, de manifestações clínicas
variadas, desde formas subclínicas, oligossintomáticas e até fulminantes (minoria).
Hepatite B
Doença viral pelo vírus da hepatite B, com quadro assintomático, sintomático ou fulminante.
A vacina contra hepatite B pode ser administrada em qualquer idade e simultaneamente com
outras vacinas do calendário básico. A imunização contra a hepatite B é realizada em três
doses, com intervalo de um mês entre a primeira e a segunda dose e de seis meses entre a
primeira e a terceira dose (0, 1 e 6 meses).
Hepatite C
Doença viral causada pelo vírus da Hepatite C, com afecção assintomática, sintomática ou
fulminante (rara).
A transmissão do HCV ocorre pelo contato com sangue infectado em virtude de exposição
percutânea, transfusão de sangue e/ou hemoderivados e transplantes de doadores
infectados. Atualmente, destacam-se como importantes formas de transmissão do HCV o
compartilhamento de equipamentos para uso de drogas, confecção de tatuagens e colocação
de piercing, além de objetos de uso pessoal, tais como lâminas de barbear ou depilar, escovas
de dente e instrumentos para pedicure/manicure.
genótipos e subtipos descritos do HCV. Esses testes podem ser qualitativos, quando apenas
detectam a presença do RNA viral, ou quantitativos, quando quantificam o RNA viral.
Não existe nenhuma medida específica eficaz para a redução do risco de infecção pelo vírus
da hepatite C após exposição ocupacional. A única forma de reduzir o risco é a prevenção do
próprio acidente.
Gabarito: Letra D.
(FCC/TRT - 3ª REGIÃO/2015)
Em um Programa de Educação em Saúde sobre doença sexualmente transmissível, o
Técnico de Enfermagem orienta que
a) quando um teste de HIV é feito durante o período da janela imunológica, há a
possibilidade de apresentar um falso resultado positivo.
b) após o nascimento, a mãe soropositiva para HIV deve amamentar seu filho, pois o
AZT administrado antes do parto protege o bebê da transmissão do vírus.
c) a transmissão da hepatite C é evitada utilizando-se a vacina preconizada pelo Plano
Nacional de Imunização.
d) a sífilis é transmitida de uma pessoa para outra durante o sexo sem camisinha com
alguém infectado, por transfusão de sangue contaminado ou da mãe infectada para o
bebê durante a gestação ou o parto.
e) a infecção por tricomoníase causa a oftalmia neonatal, sendo necessária a aplicação
de uma gota de colírio próprio em cada olho do bebê ao nascer.
Comentários:
Alternativa “a” – errada.
Quando um teste de HIV é feito durante o período da janela imunológica, há a
possibilidade de apresentar um falso resultado negativo.
Janela imunológica : intervalo de tempo decorrido entre a infecção pelo HIV até a
primeira detecção de anticorpos anti-HIV produzidos pelo sistema de defesa do
organismo.
Se um teste para detecção de anticorpos anti-HIV é realizado durante o período da
janela imunológica, há a possibilidade de gerar um resultado não reagente.
Alternativa “b” – errada.
Para a prevenção da contaminação pelo HIV, por intermédio do aleitamento materno,
as mulheres infectadas pelo HIV não devem amamentar seus próprios filhos, nem doar
leite.
Alternativa “c” – errada.
Hepatite B não tem vacina.
Alternativa “d” – correta.
Alternativa “e” – errada.
A prevenção da oftalmia neonatal gonocócica é feita com uma gota da solução nitrato
de prata a 1%.
Gabarito Letra: D.
HIV/AIDS
O HIV é um retrovírus, classificado na subfamília dos Lentiviridae, interfere no sistema
imunológico da pessoa infectada, mais especificamente, os linfócitos TCD4.
Tudo começa pela ligação de alta afinidade da glicoproteína GP 120 com a molécula de CD 4,
expressa predominantemente em linfócitos T helper ou TCD4´, que são os “maestros” da
resposta imune. A molécula de CD4 está expressa também em monócitos/macrófagos e
células dendríticas / células de Langerhans.
Uma vez ligado à molécula de CD4, a GP120 sofre uma alteração que permite que haja ligação
com correceptores correspondentes que promovem uma alteração da membrana celular
permitindo a ação do GP 41 que determina a fusão do vírus e sua entrada na célula infectada.
Já no citoplasma da célula infectada, ocorre a retirada da camada proteica capsídeo com
facilitação da ação da transcriptase reversa e formação do complexo de pré integração
formado pelo RNA viral, enzimas virais e proteínas acessórias cercadas pelo capsídeo e
proteínas de matriz.
A enzima transcriptase reverse produz então o DNA pró viral de dupla fita do HIV que com a
ativação da célula infectada, tem acesso ao poro nuclear e é exportado para o núcleo se
incorporando ao genoma da célula hospedeira por ação da enzima integrasse.
As neoplasias mais comuns são sarcoma de Kaposi, linfoma não Hodgkin e câncer de colo
uterino, em mulheres jovens. Nessas situações, a contagem de LT-CD4+ está abaixo de 200
células/mm³, na maioria das vezes. Além das infecções e das manifestações não infecciosas,
o HIV pode causar doenças por dano direto a certos órgãos ou por processos inflamatórios,
tais como miocardiopatia, nefropatia e neuropatias que podem estar presentes durante toda
a evolução da infecção pelo HIV-1.
A infecção pelo HIV tem um acometimento sistêmico; é necessário, portanto, estar atento a
sinais clínicos comumente associados à doença. O exame físico deve incluir a aferição da
pressão arterial, peso, altura, cálculo do índice de massa corpórea e medida da circunferência
abdominal. Veja a imagem:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolo_clinico_manejo_hiv_adultos.pdf
✓Radiografia de Tórax
✓Prova tuberculínica (PT)
Adultos e adolescentes que vivem com HIV podem receber todas as vacinas do calendário
nacional, desde que não apresentem deficiência imunológica importante.
À medida que aumenta a imunodepressão, eleva-se também o risco relacionado à
administração de vacinas de agentes vivos, bem como se reduz a possibilidade de resposta
imunológica consistente. Sempre que possível, deve-se adiar a administração de vacinas em
pacientes sintomáticos ou com imunodeficiência grave (contagem de LT-CD4+ < 200
células/mm3), até que um grau satisfatório de reconstituição imune seja obtido com o uso de
terapia antirretroviral, o que proporciona melhora na resposta vacinal e redução do risco de
complicações pós-vacinais.
A administração de vacinas com vírus vivos atenuados (poliomielite oral, varicela, rubéola,
febre amarela, sarampo e caxumba) em pacientes com imunodeficiência deve ser
condicionada à análise individual de risco-benefício e não deve ser realizada em casos de
imunodepressão grave. O raciocínio é o seguinte:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolo_clinico_manejo_hiv_adultos.pdf
Diagnóstico
Os testes para detecção da infecção pelo HIV são principalmente empregados em três
situações: para triagem sorológica do sangue doado e garantia da segurança do sangue,
Janela imunológica : intervalo de tempo decorrido entre a infecção pelo HIV até a primeira
detecção de anticorpos anti-HIV produzidos pelo sistema de defesa do organismo.
Os Testes Rápidos (TR) são imunoensaios (IE) simples, que podem ser realizados em até 30
minutos. Como consequência do desenvolvimento e da disponibilidade de testes rápidos, o
diagnóstico do HIV atualmente pode ser realizado em ambientes laboratoriais e não
laboratoriais, permitindo ampliar o acesso ao diagnóstico.
Existem vários formatos de TR, e os mais frequentemente utilizados são: dispositivos (ou tiras)
de Imunocromatografia (ou fluxo lateral), Imunocromatografia de dupla migração (DPP),
dispositivos de imunoconcentração e fase sólida.
Podem ser realizados com fluido oral, soro, plasma ou sangue total (o que permite o uso de
amostras obtidas por punção digital). São simples de executar e podem ser utilizados fora do
ambiente de laboratório por pessoal capacitado.
Com o objetivo de ampliar o acesso ao diagnóstico do HIV no Brasil e habilitar o maior número
de profissionais de saúde para realizar esses testes, o DDAHV oferece modelos de
treinamento presencial ou à distância, que aborda vários aspectos relativos à qualidade,
segurança e execução do TR.
As gestantes que forem diagnosticadas com HIV durante o pré-natal têm indicação de
tratamento com os medicamentos antirretrovirais durante toda gestação e, se orientado pelo
médico, também no parto. O tratamento previne a transmissão vertical do HIV para a criança.
1) AZT + 3TC: A associação de zidovudina com lamivudina (AZT/3TC) é uma das mais
estudadas em ensaios clínicos randomizados: apresenta eficácia e segurança equivalentes a
outras combinações de dois ITRN/ITRNt, sendo habitualmente bem tolerada. Está disponível
em coformulação no Sistema Único de Saúde (SUS), o que contribui para maior comodidade
posológica, devendo-se ingerir 1 comprimido 2 vezes ao dia.
Os ITRN estão mais associados a toxicidade mitocondrial, hiperlactatemia e acidose lática. A
toxicidade hematológica é um dos principais efeitos adversos do AZT, o que pode resultar na
necessidade de sua substituição.
2) ABC + 3TC: A combinação de abacavir com lamivudina (ABC/3TC) é alternativa para os
pacientes com intolerância ou contraindicação aos esquemas com TDF/3TC ou AZT/3TC.
Alguns ensaios clínicos mostram que essa associação apresentou maior risco de falha
virológica em pacientes com carga viral mais elevada, devido à baixa barreira genética.
Reações de hipersensibilidade estão relacionadas ao início do tratamento com ABC.
3) ddI + 3TC: A combinação de didanosina com lamivudina (ddI/3TC) é recomendada na
terapia inicial apenas nas situações de intolerância ao AZT, TDF e ABC. Pancreatite e
neuropatia periférica estão relacionadas ao uso do ddI.
Os principais efeitos adversos observados no início do tratamento antirretroviral são:
Ainda, é essencial que o paciente tenha conhecimentos básicos sobre a doença, as formas
de transmissão, o significado e a utilidade dos exames laboratoriais (como a contagem de
linfócitos T-CD4 e a carga viral) e os possíveis efeitos adversos em curto e longo prazo
relacionados à TARV. Tendo acesso às informações e promovendo a própria autonomia, o
paciente se fortalece para enfrentar as adversidades trazidas pela doença e seu
tratamento.
Facilitam a adesão:
✓Esquemas terapêuticos simplificados, como doses fixas combinadas, que permitem o uso
de diferentes medicamentos em um mesmo comprimido
✓Conhecimento e compreensão sobre a enfermidade e o tratamento
✓Acolhimento e escuta ativa do paciente pela equipe multidisciplinar
✓Vínculo com os profissionais de saúde, equipe e o serviço de saúde
✓Capacitação adequada da equipe multidisciplinar
✓Acesso facilitado aos ARV por meio do funcionamento e localização adequada da UDM
✓Dor aguda;
✓Dor crônica;
✓Enfrentamento ineficaz;
✓Integridade da pele prejudicada;
✓Integridade tissular prejudicada;
✓Isolamento social;
✓Manutenção da saúde alterada;
✓Padrão de sexualidade alterada;
✓Risco da integridade da pele prejudicada;
✓Risco de baixa autoestima situacional;
✓Risco de infecção; e
✓Risco de transmissão de infecção.
(FCC/TRT - 5ª REGIÃO/2013)
Uma mulher que participa de um grupo, recebe orientações sobre doenças sexualmente
transmissíveis e o risco de se adquirir ou transmitir o HIV. Esta relata ao enfermeiro que
utiliza espermicida em suas relações sexuais e que, recentemente, surgiu um processo
inflamatório no local, diagnosticado como vaginite química. Nesta situação, o
enfermeiro explica, dentre outros, que
a) o processo inflamatório é fator de risco para o aparecimento de candidíase no local e
de proteção para o HIV.
b) o processo inflamatório está relacionado com o aumento da imunidade ao HIV.
c) a vaginite química é caracterizada por um tipo de ectopia que confere proteção para
HIV.
d) a vaginite química, como processo inflamatório, favorece a transmissão do HIV.
e) a vaginite química é um fator de risco para a transmissão do HIV, apenas quando
associada a uma infecção.
Comentários:
A vaginite química, ou outros processos inflamatórios locais favorecem a transmissão
do HIV.
Gabarito Letra: D.
(FCC/TRT - 5ª REGIÃO/2013)
A equipe multidisciplinar em saúde, ao preparar o paciente portador de HIV/AIDS para
o tratamento, deve conhecer os fatores que facilitam a adesão, que são, dentre outros,
a) não aceitação da soropositividade e apoio social.
b) acolhimento e escuta ativa do paciente pela equipe multidisciplinar e baixa
escolaridade.
c) vínculo com os profissionais de saúde, equipe e o serviço de saúde e conhecimento e
compreensão sobre a enfermidade e o tratamento.
d) capacitação adequada da equipe multidisciplinar e exclusão social.
e) medo de sofrer com a discriminação e faixa etária do paciente.
Comentários:
Ser devidamente orientado da própria doença bem como das opções terapêuticas
existentes é fator essencial para a adesão ao tratamento, visto que se estenderá por
toda a vida.
Gabarito Letra: C.
(CESGRANRIO/TRANSPETRO/2018)
Segundo orientação do Ministério da Saúde, nos casos de violência sexual, relação
sexual desprotegida, sem o uso de camisinha ou por rompimento da mesma, além da
possível ocorrência de acidente ocupacional com instrumentos perfurocortantes ou por
contato direto com material biológico contaminado, está indicada a Profilaxia Pós-
Exposição ao HIV, mais conhecida pela sigla PEP.
Trata-se de uma medida de prevenção à infecção pelo HIV, que consiste no uso de
medicação com antirretrovirais em até
a) 12 h
b) 24 h
c) 36 h
d) 48 h
e) 72 h
Comentários:
O uso da medicação deve ocorrer em até 72 horas após qualquer situação em que exista
risco de contato com o HIV, tais como: violência sexual, relação sexual desprotegida ou
acidente ocupacional.
Gabarito Letra: E.
(FCC/TRT - 2ª REGIÃO/2014)
Um adolescente vivendo com HIV/AIDS e em tratamento com Efavirenz, medicamento
considerado inibidor da transcriptase reversa não análogo de nucleosídeos, necessita
ser orientado quanto aos aspectos da ingestão de alimentos. Uma orientação adequada
é quanto a
a) administrar o medicamento de estômago vazio, preferencialmente à noite.
b) ingerir alimentos gordurosos 1 hora antes de receber esse medicamento.
c) administrar o medicamento após refeição leve que contenha gordura.
d) ingerir, no máximo, 500 mL de líquido em 24 horas.
e) evitar fracionar as refeições, na presença de disfagia e odinofagia, alimentando-se em
intervalos maiores de tempo (5/6 horas).
Comentários:
A medicação EFV pode causar tonturas, motivo pelo qual se recomenda a administração
à noite, longe de outros alimentos e ou medicamentos para evitar interação.
Gabarito Letra: A.
(INSTITUTO AOCP/EBSERH/2016)
Sobre o significado de vulnerabilidade no caso da Aids, é correto afirmar que uma
pessoa, um grupo ou uma comunidade está vulnerável quando apresenta “pontos
frágeis”, que facilitam a exposição ao HIV. Quando se observa, no serviço de saúde, filas
para atendimento, demora em marcar consultas e atendimento realizado a cada dia por
um profissional diferente, está-se diante de uma vulnerabilidade
a) programática.
b) individual.
c) social.
d) cultural.
e) transversal.
Comentários:
Vamos a mais definições. De acordo com o artigo Os conceitos de vulnerabilidade e
adesão na Saúde Coletiva.
A dimensão individual considera o conhecimento acerca do agravo e os
comportamentos que oportunizam a ocorrência da infecção.
A dimensão programática contempla o acesso aos serviços de saúde, a forma de
organização desses serviços, o vínculo que os usuários dos serviços possuem com os
profissionais de saúde, as ações preconizadas para a prevenção e o controle do agravo
e os recursos sociais existentes na área de abrangência do serviço de saúde.
A dimensão social integra a dimensão social do adoecimento, utilizando-se de
indicadores que revelem o perfil da população da área de abrangência no que se refere
ao acesso à informação, gastos com serviços sociais e de saúde. Esta dimensão inclui o
ciclo de vida, a mobilidade social e a identidade social. Integra, ainda, as características
do espaço social, as normas sociais vigentes, as normas institucionais, as relações de
gênero, as iniquidades, entre outros aspectos.
Gabarito Letra: A.
(INSTITUTO AOCP/EBSERH/2016)
As avaliações clínica e psicossocial do paciente com diagnóstico positivo para HIV
permitem identificar os modos de enfrentamento, as dificuldades de aceitação e de
viver com esse diagnóstico. A equipe de saúde deve levar em consideração alguns
fatores na elaboração do plano terapêutico, pois esses fatores podem facilitar ou
dificultar a adesão. Qual dos seguintes fatores pode ser considerado um dificultador da
adesão?
a) Esquemas terapêuticos simplificados, como doses fixas combinadas, que permitem o
uso de diferentes medicamentos em um mesmo comprimido.
b) Estigma relacionado à maternidade/paternidade para pessoas vivendo com HIV/Aids.
c) Parceria com Organizações da Sociedade Civil.
d) Acesso facilitado aos antirretrovirais (ARV) por meio do funcionamento e localização
adequada das Unidades Dispensadoras de Medicamentos.
e) Conhecimento e compreensão sobre a enfermidade e o tratamento.
Comentários:
Estamos procurando, basicamente, a errada. Veja que quando falamos de estigmas,
obviamente, não pode ser um facilitador.
(INSTITUTO AOCP/EBSERH/2016)
Paciente do sexo masculino, 24 anos, dá entrada ao pronto atendimento, relatando
exposição sexual de risco, pois manteve relação sexual com pessoa do mesmo sexo, sem
uso de preservativo. Se houver indicação, de acordo com o protocolo para profilaxia
antirretroviral pós-exposição (PEP) de risco à infecção pelo HIV, a profilaxia deve ser
iniciada, preferencialmente,
a) após 12 horas de exposição.
b) nas primeiras 02 horas após a exposição.
c) após 24 horas de exposição.
d) na primeira semana após a exposição.
e) 28 dias após a exposição.
Comentários:
A profilaxia antirretroviral pós-exposição (PEP) deve ser iniciada o mais precocemente
possível, idealmente nas primeiras 2 horas após a exposição, tendo como limite as 72
horas subsequentes à exposição após qualquer situação em que exista risco de contato
com o HIV, tais como: violência sexual, relação sexual desprotegida ou acidente
ocupacional (com instrumentos perfurocortantes ou contato direto com material
biológico).
Gabarito Letra: B.
(INSTITUTO AOCP/CASAN/2016)
No que refere à transmissão do Vírus da Imunodeficiência Humana, assinale a
alternativa correta.
a) É de transmissão exclusivamente sexual.
b) Somente é transmitido entre indivíduos do mesmo sexo ou usuários de drogas.
c) A fase aguda corresponde ao período em que são identificadas as diversas infecções
oportunistas.
d) O tratamento para o HIV deve ser iniciado apenas após o início das coinfecções.
e) O aparecimento de infecções oportunistas e neoplasias é definidor da Síndrome da
Imunodeficiência Adquirida (aids).
Comentários:
A infecção passa pela fase aguda, latência e a própria SIDA cuja característica definidora
é o aparecimento de infecções oportunistas.
Gabarito Letra: E.
(INSTITUTO AOCP/EBSERH/2015)
Acerca de materiais biológicos e risco de transmissão do HIV, assinale a alternativa
correta.
a) Materiais contendo sangue, sêmen e secreções vaginais não são considerados
materiais biológicos envolvidos na transmissão do HIV.
b) Líquidos de serosas (peritoneal, pleural, pericárdico) não são fluidos corporais
potencialmente infectantes.
c) Líquido amniótico, liquor e líquido articular não são fluidos e secreções corporais
potencialmente infectantes.
d) Suor, lágrima, fezes, urina, vômitos, secreções nasais e saliva são líquidos biológicos
com risco de transmissão ocupacional.
e) Qualquer contato sem barreira de proteção com material concentrado de vírus
(laboratórios de pesquisa, com cultura de vírus e vírus em grandes quantidades) deve
ser considerado uma exposição ocupacional que requer avaliação e acompanhamento.
Comentários:
A exposição ocupacional vai além dos perfurocortantes, mas inclui qualquer material
concentrado de vírus (laboratórios de pesquisa, com cultura de vírus e vírus em grandes
quantidades).
Gabarito Letra: E
(FCC/TJ-AP/2014)
Considerando que o diagnóstico oportuno da infecção pelo HIV durante a gestação é
fundamental para a redução da transmissão vertical, o Ministério da Saúde recomenda,
em situações especiais, a realização do teste rápido, que poderá ser realizado por
a) enfermeiros e técnicos de enfermagem, pois trata-se de um procedimento de baixa
complexidade.
b) técnicos e auxiliares de enfermagem sob supervisão do enfermeiro.
(IBFC/EBSERH/2017)
A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) e sua manifestação clínica em
fase avançada, ou síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), ainda representam
um problema de saúde pública de grande relevância na atualidade, em função do seu
caráter pandêmico e de sua transcendência. Sobre este assunto, analise as afirmativas
a seguir e assinale a alternativa correta.
I. HIV-1 e HIV-2 são retrovírus da família Lentiviridae.
II. Pertencem ao grupo dos retrovírus citopáticos e não oncogênicos, necessitando, para
se multiplicar, de uma enzima denominada transcriptase reversa, responsável pela
transcrição do ácido ribonucleico (RNA) viral para uma cópia do ácido
desoxirribonucleico (DNA), que pode então se integrar ao genoma do hospedeiro.
III. Esses vírus são bastante duráveis no meio externo, não sendo inativados por uma
variedade de agentes físicos (calor).
IV. Esses vírus são inativados por agentes químicos como hipoclorito de sódio e
glutaraldeído.
Estão corretas as afirmativas:
a) I, II, III e IV
b) I e II, apenas
c) I, II e IV, apenas
d) II, III e IV, apenas
e) II e IV, apenas
Comentários:
Item I – correto.
Item II – correto.
Item III – errado.
Em condições experimentais controladas, as partículas virais intracelulares parecem
sobreviver no meio externo por até, no máximo, um dia, enquanto que partículas virais
livres podem sobreviver por 15 dias, à temperatura ambiente, ou até 11 dias, a 37ºC.
Item IV – correto.
Gabarito Letra: C.