Memorex Direito Constitucional (Principais Bancas) - Rodada 03

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Memorex Direito Constitucional (Principais Bancas) – Rodada 03

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TOTAL certeza de que este material vai te fazer ganhar muitas questões e garantir a sua
aprovação.
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Rodada 05 18/12/2023
Rodada 06 22/12/2023

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RODADAS já disponíveis, independente da data de compra.

Nesse material focamos nos temas mais cobrados pelas principais bancas, pois, muitas
vezes, os deixamos de lado e isso pode, infelizmente, custar inúmeras posições no resultado
final.

Lembre-se: uma boa revisão é o segredo da APROVAÇÃO.

Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada
uma das dicas.

Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas
para: [email protected]

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ÍNDICE

DO PODER JUDICIÁRIO - FUNÇÃO TÍPICA E ATÍPICA ...................................... 4


ESTRUTURA DO PODER JUDICIÁRIO ............................................................ 4
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (CNJ) ..................................................... 4
FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA - MINISTÉRIO PÚBLICO - COMPOSIÇÃO ........ 5
ADVOCACIA PÚBLICA E PRIVADA................................................................. 6
DEFENSORIA PÚBLICA ............................................................................... 6
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL .................................................................... 7
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL E CPI’s .......................................................... 7
DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA .......................................................... 8
OS MINISTROS ORIUNDOS DA MAGISTRATURA (TRFS E TJS) TERÃO DE SER
EGRESSOS DA MAGISTRATURA DA CARREIRA?.............................................. 8
DA ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA ................................................................... 8
DA ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA ................................................................... 9
DA AUTONOMIA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA DO PODER JUDICIÁRIO ......... 9
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO ............................................................... 10
TCU E CGU.............................................................................................. 10
CÂMARA DOS DEPUTADOS ........................................................................ 10
SENADO FEDERAL .................................................................................... 11

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DIREITO CONSTITUCIONAL

DICA 01
DO PODER JUDICIÁRIO - FUNÇÃO TÍPICA E ATÍPICA
O Poder Judiciário é um dos Poderes da União ao lado do Poder Executivo e Legislativo.
A atividade típica do Poder Judiciário é a jurisdicional, oportunidade em que se substitui
aos titulares dos interesses em conflito para, imparcialmente, buscar a pacificação do
conflito.
O Poder Judiciário ainda exerce atividade atípicas, tanto executivas-administrativas
(concessão de férias) quanto legislativas (elaboração de regimento interno).

ATENÇÃO!!

O Poder Judiciário é constituído apenas na União, nos Estados e no Distrito Federal. Os


municípios não possuem poder judiciário próprio. Mas cuidado, os Municípios
apresentam fóruns e juízes, mas eles são constituídos pelo Estado respectivo, e não pelo
próprio Município.

DICA 02
ESTRUTURA DO PODER JUDICIÁRIO

Segundo o artigo 92, são órgãos do Poder Judiciário:

Supremo Tribunal Federal;

Conselho Nacional de Justiça;

Superior Tribunal de Justiça;

Tribunal Superior do Trabalho

Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;

Tribunais e Juízes do Trabalho;

Tribunais e Juízes Eleitorais;

Tribunais e Juízes Militares;

Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.

O STF é a cúpula do Poder Judiciário, atuando como guardião da Constituição. Atua


como última instância de resolução de conflitos no caso concreto.

DICA 03
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (CNJ)
O CNJ foi criado pela Emenda Constitucional nº 45/2004. Trata-se de órgão com
competência administrativa e não jurisdicional.

Controla a atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento


dos deveres funcionais dos juízes.

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Presidência do CNJ: O Conselho será presidido pelo Presidente do Supremo Tribunal


Federal e, nas suas ausências e impedimentos, pelo Vice-Presidente do Supremo Tribunal
Federal.
DICA 04
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (CNJ)
Lembrando que a exigência constitucional sobre a necessidade de “notável saber jurídico”
não obriga qualquer formação acadêmica em ciências jurídicas. Portanto, não é necessário
que o cidadão seja sequer bacharel em direito para poder ser indicado.

ATENÇÃO!

Apenas advogados e “cidadãos” contam com 02 (dois) membros, o restante dos


órgãos conta com apenas um membro, o que facilita a memorização.

O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de:

15 (quinze) membros;

com mandato de 2 (dois) anos;

admitida 1 (uma) recondução,

15 membros
Conselho Nacional de
Justiça Mandato de 2 anos

Admitida 1 recondução

DICA 05
FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA - MINISTÉRIO PÚBLICO - COMPOSIÇÃO
O Ministério Público é uma instituição permanente e essencial à função jurisdicional do
Estado.

Ao MP incumbe a defesa:

da ordem jurídica;

do regime democrático;

dos interesses sociais e individuais indisponíveis


Outro aspecto importante é os princípios que regem o Ministério Público, quais sejam, a
unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.
O Ministério Público é autônomo e independente, não se subordina a nenhum dos três
poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário).

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DICA 06
FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA - MINISTÉRIO PÚBLICO - COMPOSIÇÃO
Você sabe qual a forma de ingresso no Ministério Público, bem como os requisitos para
tanto? Sobre isso, a própria Constituição Federal estabeleceu em seu art. 129, §3º, nas
disposições relativas a essa instituição. Vejamos:

Forma de ingresso:

concurso público de provas e títulos, assegurada a participação da Ordem dos Advogados


do Brasil em sua realização;
São os requisitos:

Ser bacharel em direito;

no mínimo, três anos de atividade jurídica e observando-se, nas nomeações, a ordem


de classificação.
DICA 07
ADVOCACIA PÚBLICA E PRIVADA
São funções essenciais à justiça tanto a advocacia pública, quanto a advocacia privada.
Advocacia-Geral da União é a instituição que representa a União, judicial e
extrajudicialmente, cabendo-lhe as atividades de consultoria e assessoramento jurídico
do Poder Executivo.
No âmbito dos estados, DF e municípios também existem os advogados públicos que
representam os interesses da unidade da federação e podem ser denominados como
Procurador do Estado. Advogados públicos não se confundem com defensores
públicos.
A Advocacia-Geral da União tem por chefe o Advogado-Geral da União, de livre nomeação
pelo Presidente da República dentre cidadãos maiores de 35 anos, de notável saber
jurídico e reputação ilibada.
Ressalta-se que em processo de dívida ativa de natureza tributária, a representação da
União cabe à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, que é um órgão integrante da
AGU.
A advocacia privada é exercida pelos bacharéis em Direito, após a aprovação no exame da
OAB. O advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus
atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei.
DICA 08
DEFENSORIA PÚBLICA
A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado,
tem as funções de orientação jurídica, promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos
os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e
gratuita, aos necessitados.
Destaca-se que é vedado aos Defensores Públicos o exercício da advocacia fora das
atribuições institucionais.

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As Defensorias Públicas Estaduais têm autonomia funcional e administrativa e a


iniciativa de sua proposta orçamentária. Mas, lembre-se que essa é somente a partir da
Emenda Constitucional n° 45/2004.
DICA 09
DEFENSORIA PÚBLICA

As Defensorias Públicas do DF e da União não possuíam essa autonomia, a qual somente foi
estendida com a EC 74/2013.

São princípios Defensoria Pública:

a unidade;

a indivisibilidade;

a independência funcional.
DICA 10
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
Ele é composto por 11 Ministros. Quanto à idade, os Ministros devem ter mais de trinta e
cinco e menos de setenta anos de idade. Importante ressaltar que os Ministros do Supremo
Tribunal Federal serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a
escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.
Entre suas principais atribuições está a de julgar a ação direta de inconstitucionalidade de
lei ou ato normativo federal ou estadual, a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou
ato normativo federal, a arguição de descumprimento de preceito fundamental decorrente
da própria CF/88 e a extradição solicitada por Estado estrangeiro. Na esfera penal, salienta-
se a competência para julgar, nas infrações penais comuns, o Presidente da República, o
Vice-Presidente, os membros do Congresso Nacional, seus próprios Ministros e o Procurador-
Geral da República, entre outros.
É preciso ser jurista para ser Ministro do STF? Desde o parecer de João Barbalho, de
1894, passou-se a entender que todo Ministro do STF terá de ser, necessariamente, jurista,
tendo cursado a faculdade de direito.
DICA 11
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL E CPI’s
É da competência originária do STF processar e julgar MS e HC impetrados contra CPIs
constituídas no âmbito do Congresso Nacional ou de quaisquer de suas Casas. Isso
porque, conforme já decidiu a Suprema Corte, “... a Comissão Parlamentar de Inquérito,
enquanto projeção orgânica do Poder Legislativo da União, nada mais é senão a longa manus
do próprio Congresso Nacional ou das Casas que o compõem, sujeitando-se, em
consequência, em tema de mandado de segurança ou de habeas corpus, ao controle
jurisdicional originário do Supremo Tribunal Federal (CF, art. 102, I, d e i)” (MS 23.452/RJ,
Rel. Min. Celso de Mello, DJ de 12.05.2000, p. 20).

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DICA 12
DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

Julgar, em recurso ESPECIAL, as causas decididas, em única ou última instância, pelos


Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios,
quando a decisão recorrida:

contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência;

julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal;

der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal.
DICA 13
OS MINISTROS ORIUNDOS DA MAGISTRATURA (TRFS E TJS) TERÃO DE SER
EGRESSOS DA MAGISTRATURA DA CARREIRA?
O STF, por maioria de votos, decidiu no julgamento da ADI (Ação Direta de
Inconstitucionalidade) 4.078 que não.
Em outras palavras, o STJ pode escolher a lista tríplice e pode também incluir juízes dos
TRFs ou TJs que ingressaram em referidos tribunais pela regra do quinto constitucional.
Tal liberalidade se dá pois, a partir do momento que um advogado ou um membro do
Ministério Pública são investidos no cargo judiciário pela regra do quinto (no TRF ou no TJ),
estes perdem todos os vínculos que anteriormente tinham, passando, então, à condição de
magistrados, podendo, portanto, integrar a lista tríplice.
IMPORTANTE: A CF/88, também, não fez qualquer distinção entre magistrados dos
tribunais advindos da carreira ou que chegaram ao tribunal pela regra do quinto.
DICA 14
DA ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA

A União, no Distrito Federal e nos Territórios, e os Estados criarão:

Juizados especiais, providos por juízes togados, ou togados e leigos, competentes


para a conciliação, o julgamento e a execução de causas cíveis de menor complexidade e
infrações penais de menor potencial ofensivo, mediante os procedimentos oral
e sumaríssimo, permitidos, nas hipóteses previstas em lei, a transação e o julgamento de
recursos por turmas de juízes de primeiro grau

Justiça de paz, remunerada, composta de cidadãos eleitos pelo voto direto, universal
e secreto, com mandato de 04 (quatro) anos e competência para, na forma da lei, celebrar
casamentos, verificar, de ofício ou em face de impugnação apresentada, o processo de
habilitação e exercer atribuições conciliatórias, sem caráter jurisdicional, além de outras
previstas na legislação.

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DICA 15
DA ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA
Lei federal disporá sobre a criação de juizados especiais no âmbito da Justiça Federal.

Tratará sobre a Juizados especiais no


Lei Federal
criação âmbito Federal

As custas e emolumentos serão destinados EXCLUSIVAMENTE ao custeio dos serviços


afetos às atividades específicas da Justiça.

Custas e Destinados Custeio dos serviços relacionado às


emolumentos exclusivamente atividades específicas da Justiça

DICA 16
DA AUTONOMIA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA DO PODER JUDICIÁRIO
Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa e financeira.

- Autonomia administrativa
Poder Judiciário
- Autonomia financeira

Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados


conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias.
DICA 17
DA AUTONOMIA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA DO PODER JUDICIÁRIO

O encaminhamento da proposta, ouvidos os outros tribunais interessados, compete:

no âmbito da União: aos Presidentes do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais


Superiores, com a aprovação dos respectivos tribunais;

no âmbito dos Estados e no do Distrito Federal e Territórios: aos Presidentes dos


Tribunais de Justiça, com a aprovação dos respectivos tribunais
Se os órgãos referidos acima não encaminharem as respectivas propostas orçamentárias
dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo
considerará, para fins de consolidação da proposta orçamentária anual, os valores aprovados
na lei orçamentária vigente, ajustados de acordo com os limites estipulados.
Se as propostas orçamentárias forem encaminhadas em desacordo com os limites
estipulados, o Poder Executivo procederá aos ajustes necessários para fins de consolidação
da proposta orçamentária anual.
Durante a execução orçamentária do exercício, não poderá haver a realização de despesas
ou a assunção de obrigações que extrapolem os limites estabelecidos na lei de diretrizes
orçamentárias, exceto se previamente autorizadas, mediante a abertura de créditos
suplementares ou especiais.

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DICA 18
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO
O Tribunal de Contas da União é formado por 9 Ministros, e tem sede no Distrito Federal,
tendo quadro próprio de pessoal e “jurisdição” em todo o Brasil , exercendo, no que couber,
as atribuições previstas no art. 96 da CF/88.
O TCU julga as contas dos Chefes dos Executivos? NÃO. Tenha muito cuidado com isto. O
julgamento das contas dos Chefes dos Executivos não é realizado pelo Tribunal de Contas,
mas pelo respectivo Poder Legislativo.
O Tribunal de Contas somente aprecia as contas, mediante parecer prévio conclusivo, que
deve ser elaborado em um prazo de 60 dias, a contar de seu recebimento. Nesse sentido,
o art. 49, IX, da CF/88 normatiza ser competência exclusiva do Congresso Nacional julgar
anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre
a execução dos planos de governo. Para resumir, quem julga as contas é o Poder
Legislativo de cada ente federativo.
Entretanto , o art. 71, II, da CF/88 oferece a plena autonomia para o Tribunal de Contas da
União julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros,
bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluindo as fundações e
sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal e as contas daqueles que derem
causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público.
DICA 19
TCU E CGU
Importante salientar a diferença entre a Controladoria-Geral da União e o Tribunal
de Contas da União:
O TCU é órgão auxiliar do Congresso Nacional na realização do controle externo, a CGU é
órgão auxiliar do Executivo Federal (Presidente da República) no cumprimento de sua missão
constitucional de controle interno do patrimônio da União e fiscalização dos recursos públicos
federais.
DICA 29
CÂMARA DOS DEPUTADOS

Compete privativamente à Câmara dos Deputados:

Autorizar, por 2/3 dos seus membros, a instauração de processo contra o Presidente
e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado.

Proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não


apresentadas ao Congresso Nacional dentro de 60 (sessenta) dias após a abertura da sessão
legislativa;

Eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII.


OBS.: As competências da Câmara dos Deputados estão previstas no art. 50, da CF. As
competências listadas acima são as mais importantes, ressaltando a de autorizar a
instauração de processo contra o Presidente da República.
Essa autorização é aplicada tanto para os processos comuns, instaurados em face do
presidente, quanto para os processos que versam sobre crime de responsabilidade
(impeachment).

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DICA BÔNUS
SENADO FEDERAL

O rol de competências privativas do Senado Federal é bem mais amplo do que o da


Câmara dos Deputados. Merece destaque as seguintes competências:

Processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de


responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do
Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles;
Processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, os membros do Conselho
Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, o Procurador-Geral da
República e o Advogado-Geral da União nos crimes de responsabilidade;
Suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão
definitiva do Supremo Tribunal Federal;
Eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII.
Avaliar periodicamente a funcionalidade do Sistema Tributário Nacional, em sua estrutura
e seus componentes, e o desempenho das administrações tributárias da União, dos
Estados e do Distrito Federal e dos Municípios.
Parágrafo único. “Nos casos previstos nos incisos I e II, funcionará como Presidente o
do Supremo Tribunal Federal, limitando-se a condenação, que somente será proferida
por dois terços dos votos do Senado Federal, à perda do cargo, com inabilitação, por
oito anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais
cabíveis.”

Merece destaque a competência para julgamento do Presidente da República e dos Ministros


do Supremo Tribunal Federal nos crimes de responsabilidade, principalmente pelo momento
de tensão política em que o Brasil se encontra.
Em todos os casos de julgamento de crimes de responsabilidade, o Presidente do Supremo
Tribunal Federal será o presidente do julgamento da autoridade.

A condenação depende do voto de 2/3 dos membros do Senado Federal.

São previstas a aplicação das seguintes sanções, sem prejuízo das demais sanções
judiciais cabíveis:
Perda do cargo;

Inabilitação, por 08 (oito) anos, para o exercício de função pública.

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