Memorex Direito Constitucional (Principais Bancas) - Rodada 04
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RODADAS já disponíveis, independente da data de compra.
Nesse material focamos nos temas mais cobrados pelas principais bancas, pois, muitas
vezes, os deixamos de lado e isso pode, infelizmente, custar inúmeras posições no resultado
final.
Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada
uma das dicas.
Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas
para: [email protected]
ÍNDICE
DIREITO CONSTITUCIONAL
DICA 01
NATUREZA JURÍDICA DO PREÂMBULO
Antes de tudo, estruturalmente, a CF/88 possui um preâmbulo, com 9 títulos (corpo) e o
Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT).
IMPORTANTE: A palavra DEUS, contida no preâmbulo, não fere a laicidade do Estado.
Cuidado para não confundir laicidade com laicismo.
A chamada laicidade é a neutralidade religiosa por parte do Estado. O laicismo é uma
atitude de intolerância e hostilidade do Estado em relação às religiões. Sendo assim, a
laicidade é marca da República Federativa do Brasil, e não o laicismo, mantendo-se o Estado
brasileiro em posição de neutralidade axiológica, mostrando-se indiferente ao conteúdo das
ideias religiosas (cf. voto do Min. Celso de Mello na ADPF 54 — anencefalia).
Embora haja 3 correntes sobre este assunto, adotou-se a tese da irrelevância jurídica, ou
seja, que o preâmbulo da CF/88 NÃO é norma de reprodução obrigatória nos Estados, nem
pode servir como parâmetro para o controle de constitucionalidade ( ADI 2.076- STF).
QUESTÃO ADAPTADA
No que se refere à interpretação da natureza jurídica do preâmbulo da Constituição,
segundo jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, é correto afirmar que o preâmbulo
da Constituição não constitui norma central, não tendo força normativa e,
consequentemente, não servindo como paradigma para a declaração de
inconstitucionalidade.
( ) CERTO
( ) ERRADO
Gabarito: Certo
DICA 02
EVOLUÇÃO DE CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE NO BRASIL
DICA 03
MOMENTOS DE CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
Controle Repressivo: Após a edição da lei ou ato normativo. Via de regra é realizado
pelo Poder Judiciário no ordenamento jurídico brasileiro.
Legislativo: Sustação, pelo Congresso Nacional, de lei delegada que exorbitar seus
limites (art. 49, V, CF);
▪ Senado Federal suspender, no todo ou em parte, norma declarada inconstitucional
pelo STF em controle difuso;
▪ Congresso Nacional entender que Medida Provisória seja sem vigência ou relevância.
DICA 04
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
O CNJ exerce controle de constitucionalidade?
Não, órgãos administrativos autônomos de controle (TCU, CNJ e CNMP) não exercem o
chamado controle de constitucionalidade. Veja:
DICA 05
CONTROLE DIFUSO-CONCRETO
Características:
Via de exceção;
Em um caso concreto;
Modo incidental;
Inspiração americana.
Parâmetros de Controle:
DICA 07
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE (ADIN)
A Ação Direta de Inconstitucionalidade, também conhecida como Ação Direta de
Inconstitucionalidade Genérica é um instrumento utilizado no chamado controle direto
da constitucionalidade das leis e atos normativos, exercido perante o Supremo Tribunal
Federal brasileiro.
Prevista pela Constituição Federal, esta ação visa a declaração da inconstitucionalidade de
lei ou ato normativo federal ou estadual perante a própria Constituição. Sua competência
originária é do Supremo Tribunal Federal e seu procedimento está previsto na Lei nº
9.868/99.
Se a arguição pela inconstitucionalidade versar sobre lei estadual ou municipal perante
a Constituição Estadual, terá por competência originária o Tribunal de Justiça do Estado
em questão.
DICA 08
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE (ADIN) - COMPETÊNCIA PARA
PROPOSITURA
Presidente da República;
Procurador-Geral da República;
DICA 10
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE (ADIN) E A PRESENÇA DO ADVOGADO
O STF tem o entendimento que só os partidos políticos e as confederações sindicais
ou entidades de classe de âmbito nacional é que precisarão contar com a presença de
um advogado para a propositura da ADI (art. 103, VIII e IX), devendo, no instrumento do
mandato existir a outorga de poderes específicos para atacar a norma impugnada,
indicando-a (ADI 2.187-QO, Rel. Min. Octavio Gallotti, j. 24.05.2000, Plenário, DJ de
12.12.2003).
DICA 11
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE (ADIN): SÚMULAS PODEM SER
OBJETO DE CONTROLE?
Não, pois de acordo com a ADI 594-DF, só poderão ser objeto de controle perante o STF leis
e atos normativos federais ou estaduais. A súmula de jurisprudência não possui o grau de
normatividade qualificada, não podendo, portanto, ser questionada perante o STF através
do controle concentrado.
O seu § 2.º, traz a possibilidade de, sem prejuízo do que vier a ser estabelecido em lei,
proceder- se a aprovação, revisão ou cancelamento de súmula, mediante provocação
daqueles que podem propor a AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE.
DICA 12
AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE (ADC)
A Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) é outra ação de controle concentrado, e
tem como objeto a lei ou o ato normativo federal. Seus legitimados são os mesmos da ADIN.
e x tunc;
DICA 13
ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL (ADPF)
É uma ação proposta ao STF com o intuito de evitar ou reparar lesão a preceito fundamental
resultante de ato do poder público. A ADPF não poderá ser utilizada para questionar a
constitucionalidade de lei, salvo as municipais ou anteriores à Constituição de 1988. Pode
ser proposta pelos mesmos legitimados a ajuizar a Ação Direta de Inconstitucionalidade.
DICA 14
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE POR OMISSÃO (ADO)
A omissão poderá ser total (absoluta) ou parcial: Total, quando não existir o
cumprimento do dever de normatizar, editando medida para tornar efetiva a norma
constitucional; e parcial, quando houver a normatização infraconstitucional, todavia de
forma insuficiente.
É possível a concessão de cautelar na ADO? Sim, mas há dois requisitos: Fumus boni iuris
e Periculum in mora.
DICA 15
ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL
Prevista na Constituição Federal, a arguição de descumprimento de preceito fundamental é
de competência do Supremo Tribunal Federal, o qual deve apreciá-la e julgá-la. Esta
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ação será sempre subsidiária, ou seja, não pode ser admitida se houver outro meio válido
para sanar a lesividade.
ATENÇÃO!
Só poderá ser proposta se não for cabível uma ADIN, mandado de segurança,
recurso extraordinário, ação popular, entre outros.
Têm legitimidade ativa para propor esta arguição todos os elencados no artigo 103
da Constituição Federal, sendo estes:
o Presidente da República;
a Mesa do Senado Federal;
a Mesa da Câmara dos Deputados;
a Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;
o Governador de Estado ou do Distrito Federal;
o Procurador-Geral da República;
o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
partido político com representação no Congresso Nacional;
confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.
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DICA 17
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE INTERVENTIVA
O objeto desta ação é a lei ou ato normativo estadual ou distrital que não respeita os
princípios sensíveis estabelecidos pela Constituição Federal, isto é, quando a lei estadual se
contrapor a:
Não existia lei complementar federal fixando período para a criação de Municípios;
A nova lei estadual violou o regime democrático, na medida em que a consulta prévia
plebiscitária não foi realizada com a totalidade da população envolvida no processo de
emancipação, mas somente em relação à população do Município que se formou;
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De acordo com o Inf. 826/STF, “as associações que representam fração de categoria
profissional NÃO SÃO LEGITIMADAS para instaurar controle concentrado de
constitucionalidade de norma que extrapole o universo de seus representados. Com base
nessa orientação, o Plenário, em conclusão de julgamento e por maioria, desproveu agravo
regimental em arguição de descumprimento de preceito fundamental, na qual se discutia a
legitimidade ativa da Associação Nacional dos Magistrados Estaduais (ANAMAGES). Na
espécie, a referida associação questionava dispositivo da LC 35/1979 (Lei Orgânica da
Magistratura Nacional). A Corte assentou a ilegitimidade ativa da mencionada associação.
Manteve o entendimento firmado na decisão agravada de que, se o ato normativo
impugnado repercute sobre a esfera jurídica de toda uma classe, não seria legítimo permitir-
se que associação representativa de apenas uma parte dos membros dessa mesma classe
impugnasse a norma, pela via abstrata da ação direta” (ADPF 254, Min. Luiz Fux,
18.05.2016).
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