Prolegómenos A Toda A Metafísica Futura - Resumo
Prolegómenos A Toda A Metafísica Futura - Resumo
Prolegómenos A Toda A Metafísica Futura - Resumo
MACEIÓ
2024
BRUNO HENRIQUE DOS SANTOS
MACEIÓ
2024
Estabelecendo as Bases da Crítica da Razão Pura: Uma Análise Preliminar
Nesta parte do texto, Kant destaca que a metafísica não pode ser baseada em fontes
empíricas e que os seus princípios devem ser conhecimentos a priori ou de entendimento puro
e de razão pura. Kant também diferencia os juízos analíticos dos sintéticos, destacando que os
juízos metafísicos são todos sintéticos e devem conter juízos a priori. Ele ressalta a
importância da distinção entre juízos analíticos e sintéticos na metafísica e como a metafísica
deve ser uma ciência possível e que a sua disposição natural é importante para a sua
constituição enquanto ciência aplicável.
Ao descrever e exemplificar os conceitos, o filósofo explica que os juízos analíticos
são aqueles que nada dizem no predicado que não esteja já pensado realmente no conceito do
sujeito, enquanto os juízos sintéticos são aqueles que acrescentam algo ao conhecimento
dado. Ele também menciona que os juízos genuinamente metafísicos são todos sintéticos e
que é importante distinguir os juízos que pertencem à metafísica e os juízos metafísicos
propriamente ditos.
Desse modo, é possível compreender que os juízos analíticos são aqueles que se
baseiam inteiramente no princípio de contradição e são conhecimentos a priori, ou seja, não
dependem da experiência. Já os juízos sintéticos exigem um princípio diferente do princípio
de contradição e podem ser a priori ou a posteriori. Os juízos sintéticos a priori são aqueles
que provêm do puro entendimento e da razão, enquanto os juízos sintéticos a posteriori têm
origem empírica. Todos os juízos analíticos são juízos a priori, embora seus conceitos possam
ser empíricos.
“Eis porque também todas as proposições analíticas são juízos a priori, embora os seus
conceitos sejam empíricos, por exemplo, o ouro é um metal amarelo; para saber isso,
não preciso de mais nenhuma experiência além do meu conceito de ouro, o qual
implica que este "corpo é amarelo e um metal; pois, é nisto que consiste precisamente
o meu conceito e eu não preciso de fazer nada a não ser desmembrá-lo, sem buscar
outra coisa fora dele”. (Kant, 1980, p. 25).
Por outro lado, a natureza dos juízos sintéticos exigem um princípio diferente do
simples princípio da contradição. Há juízos sintéticos a posteriori, baseados na experiência
empírica, e juízos sintéticos a priori, originários do entendimento puro e da razão pura. O
autor aborda também a natureza dos juízos empíricos, afirmando que são sempre sintéticos,
pois seria absurdo fundamentar juízos analíticos na experiência. Além disso, ele explora a
natureza dos juízos matemáticos, argumentando que todos são sintéticos, o que pode ser
inicialmente surpreendente para alguns analistas da razão humana. Ele esclarece que mesmo
axiomas que parecem analíticos são, na verdade, admitidos na matemática porque podem ser
representados na intuição, enfatizando a necessidade de recorrer à intuição para realizar a
síntese em juízos matemáticos.
Considerações finais
REFERÊNCIAS
KANT, Immanuel. Prolegômenos a toda metafísica futura que pretende colocar-se como
ciência. Tania Maria Bernkopf. São Paulo: Abril Cultural, 1980.