Tese Filipe Jaeger de Oliveira

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Filipe Jaeger de Oliveira

Eficácia e segurança do laser cirúrgico de diodo em


incisões circunvestibulares para osteotomia Le Fort I: ensaio
clínico randomizado triplo cego

Universidade Federal de Minas Gerais


Faculdade de Odontologia
Belo Horizonte – MG
2017
Filipe Jaeger de Oliveira

Eficácia e segurança do laser cirúrgico de diodo em


incisões circunvestibulares para osteotomia Le Fort I: ensaio
clínico randomizado triplo cego

Tese apresentada ao Colegiado do


Programa de Pós-Graduação da
Faculdade de Odontologia da
Universidade Federal de Minas Gerais,
como requisito parcial para obtenção
do grau de Doutor em Odontologia.

Área de concentração: Estomatologia

Orientador: Prof. Dr. Ricardo Alves


Mesquita

Universidade Federal de Minas Gerais


Faculdade de Odontologia
Belo Horizonte – MG
2017
A todos os meus amigos e familiares que entenderam os
inúmeros momentos de ausência.

A todos os pacientes que permitiram a realização deste estudo e contribuíram com os


avanços técnicos e científicos.
AGRADECIMENTOS

Aos meus pais, Marco e Jussara, pelo dom da vida, por me ensinarem a vivê-la com
dignidade; pelo amor incondicional e por renunciarem seus sonhos para que eu pudesse realizar
os meus. Dedico a vocês, tudo o que sou.

Ao meu irmão Sebá, pela amizade e pelas alegrias da vida. À Manú pelo carinho e
presença constante.

Aos meus queridos e amados avós Anita, Geraldo e Sebastião (in memoriam), por
serem verdadeiros pilares e sinônimos de sabedoria e perseverança. À vovó Adma (in
memoriam), por todos ensinamentos, carinho, amor e dedicação. Sei que continua torcendo e
se orgulhando de mim. Hoje, tenho a certeza que a senhora vibra ao meu lado e entende o
motivo das incontáveis ausências nos almoços de domingo. Obrigado por ter sido a melhor avó
do mundo. Te amo vovó! Aos tios, tias, primos e primas pelos momentos familiares agradáveis.

À Gabi, pelo amor, amizade, incentivo e por estar sempre ao meu lado. Obrigado por
entender os inúmeros momentos de ausência e por ter me representado durante vários deles. A
toda sua família pela convivência, carinho e valores ensinados.

Ao meu orientador Professor Doutor Ricardo Alves Mesquita, pela confiança, tempo
dedicado à minha formação e pelos inúmeros ensinamentos.

Aos grandes mestres da cirurgia Antônio Custódio, Belini Freire-Maia, Carlos Bettoni,
João Batista, João Marcos, Leandro Napier e Maurício Greco pela amizade, inspiração e
ensinamentos éticos, humanos e profissionais. Obrigado por acreditarem em mim.

Ao Gustavo Menezes, que se tornou um grande amigo, inspiração e exemplo.

Aos amigos da Quartel, Marquinho, Rafa e George pela amizade e companheirismo.


Hoje fazemos parte de uma única família.

Aos amigos que a profissão me deu, Carlos de Carvalho e Juarez Garcia, sinônimos
de ética e profissionalismo.

Aos colegas e amigos Marcio Bruno Amaral, Guilherme Lacerda e Gustavo Chiavaioli
pela contribuição durante todas as etapas da pesquisa.

Aos colegas de mestrado e doutorado, que durante anos compartilharam angústias,


momentos de ansiedade e tornaram essa trajetória mais leve e prazerosa.

Muito obrigado a todos!


A humildade não está na pobreza,
não está na indigência,
na penúria, na necessidade,
na nudez e nem na fome.
A humildade está na pessoa que tendo
o direito de reclamar, julgar, reprovar
e tomar qualquer atitude
compreensível no brio pessoal, apenas abençoa.

Emmanuel – Francisco Cândido Xavier ( 1910 – † 2002)


RESUMO

O objetivo deste estudo foi avaliar através de um ensaio clínico randomizado, a

eficácia e segurança do laser cirúrgico de diodo durante as incisões circunvestibulares

para osteotomia Le Fort I. Os pacientes foram divididos aleatoriamente em 3 grupos:

incisão feita com bisturi, com eletrocautério ou a laser cirúrgico de diodo com

comprimento de onda de 808nm. Os parâmetros clínicos utilizados para avaliar a

eficácia e segurança dos diferentes métodos de incisão foram: velocidade de incisão,

tempo cirúrgico total, sangramento transoperatório, alterações funcionais de fala e

alimentação, dor e edema pós-operatório, tempo de cicatrização das feridas e taxas de

infecção. Foram incluídos 30 pacientes no estudo, 10 em cada grupo. O laser cirúrgico

de diodo foi eficaz durante o corte, porém levou maior tempo para a realização das

incisões quando comparado às técnicas convencionais (p=0,00). Em contrapartida, não

foi encontrada diferença estatisticamente significativa entre os grupos em relação ao

tempo cirúrgico total (p=0,88). Em relação ao sangramento, as incisões realizadas com

o laser cirúrgico promoveram menor sangramento quando comparadas ao bisturi e

eletrocautério (p=0,00). Não foram encontradas associações estatisticamente

significativas entre os grupos em relação aos outros parâmetros clínicos estudados.

Conclui-se que o laser cirúrgico de diodo provou ser eficaz e seguro durante as incisões

circunvestibulares para osteotomia Le Fort I.

Palavras chave: Cirurgia ortognática; Laser cirúrgico de diodo; Laser de alta

intensidade; Ensaio clínico.


ABSTRACT

The aim of this study was to evaluate through a randomized clinical trial the

efficacy and safety of diode laser during the circumvestibular incision for the Le Fort I

osteotomy. Patients were randomly allocated in one of three groups based on the

technique employed to perform incisions: scalpel, electrocautery or 808nm high-power

diode laser. Clinical parameters were used to evaluate the efficacy and safety of the

diode laser: incision velocity, duration of the surgery, bleeding, postoperative functions

alterations (eating and speech), pain, oedema, wound clinical healing and secondary

infection. Thirty patients were enrolled in the study, 10 in each group. The diode

surgical laser was effective during cut, but was slower to perform the incisions when

compared to conventional techniques (p<0.05). However, no statistically difference

was found between the groups in relation to the total surgical time (p>0.05). Regarding

bleeding, the incisions performed with diode laser promoted lower bleeding rate in

comparison to the scalpel and electrocautery (p=0.00). No statistically significant

associations were found between the groups in relation to other clinical parameters

studied. In conclusion, the diode laser is effective and safe during the circumvestibular

incision for Le Fort I osteotomy.

Key words: Orthognathic surgery; Diode Laser; High-power laser; Clinical trial.
LISTA DE SÍMBOLOS E SIGLAS

λ Comprimento de onda

® Marca registrada

µm Micrômetro

AsGaAl Arseneto de Gálio e Alumínio

CENTRARE Centro de Tratamento e Reabilitação de Fissuras Labiopalatais e

Deformidades Craniofaciais

CNPq Conselho Nacional para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico

CO2 Dióxido de Carbono

COEP Comitê de Ética em Pesquisa

CONSORT Consolidated Standards of Reporting Trials

CW Continuous wave

Er-YAG Érbio-Ítrio-Alumínio-Garnet

EV Endovenosa

EVA Escala visual analógica

KTP Potassium-titanium-phosphorus

LASER Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation

mg Miligrama

ml Mililitro

mm Milímetro

mm/s Milímetro por segundo

Nd:YAG Neodimio-Ítrio-Alumínio-Garnet

nm Nanômetro

OS Orthognathic surgery

PCR Proteína C Reativa

REBEC Registro Brasileiro de ensaios clínicos

SPSS Statistical Package for Social Sciences

TCLE Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

UFMG Universidade Federal de Minas Gerais

VAS Visual Analogue Scale

W Watt
SUMÁRIO

1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS………………….……………………… 13
1.1. INTRODUÇÃO……………………………………………….….…... 13
1.2. REVISÃO DE LITERATURA............................................................. 15
1.2.1. Cirurgia ortognática.............................................................................. 15
1.2.2. Lasers de alta intensidade..................................................................... 15
1.2.3. Laser de diodo...................................................................................... 17
1.2.4. Estudos experimentais.......................................................................... 18
2. JUSTIFICATIVA....................................................................................... 21
3. OBJETIVOS............................................................................................... 22
3.1. Objetivo geral.......................................................................................... 22
3.2. Objetivos específicos............................................................................... 22
4. HIPÓTESE.................................................................................................. 23
5. METODOLOGIA EXPANDIDA.............................................................. 24
5.1. Desenho do estudo................................................................................... 24
5.2. Aspectos éticos e legais........................................................................... 28
5.3. População alvo........................................................................................ 29
5.4. Critérios de inclusão................................................................................ 29
5.5. Critérios de exclusão............................................................................... 29
5.6. Plano amostral......................................................................................... 30
5.7. Análise estatística.................................................................................... 30
6. ARTIGOS CIENTÍFICOS........................................................................ 31
6.1. Artigo 1.................................................................................................... 31
6.2. Artigo 2.................................................................................................... 39
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS……………………………………………. 68
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS…………………………………. 69
9. ANEXOS…………………………………………………………………. 74
9.1. Anexo A: Aprovação no comitê de ética e pesquisa…………………... 74
9.2. Anexo B: Aprovação no REBEC……………………………………… 76
9.3. Anexo C: Termo de consentimento livre e esclarecido………………... 77
9.4. Anexo D: Ficha para a coleta dos dados………………...…………….. 79
10. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O DOUTORADO... 86
10.1. Artigos publicados em periódicos……………………………………. 86
10.2. Artigo da tese publicado em periódico….........………...............…….. 87
10.3. Artigos da tese submetido para publicação……………....…….....….. 87
10.4. Projeto de extensão…………………………………………………… 87
10.5. Palestras ministradas…………………………..……………………... 87
10.6. Apresentações de trabalhos e resumos publicados……………............ 89
10.7. Menções honrosas……………………………………………………. 91
10.8. Orientações de trabalho de conclusão de curso……....………………. 91
10.9. Participação em bancas de conclusão de curso…….………...........…. 93
10.10. Aprovações em concursos…….…………..…………….…………... 93
10.11. Organização de eventos…….………..………………….…………... 94
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

1.1 Introdução

As deformidades dentofaciais atingem uma grande parcela da população,

afetando funções como a mastigação, fala, respiração e fonação (Proffit et al., 1990;

Sato et al., 2014). Tais deformidades podem ser isoladas da maxila ou mandíbula, ou

ainda, envolver múltiplas estruturas craniofaciais (ONG, 2004). Na maioria dos casos,

as deformidades dentofaciais são resultado de alterações genéticas do processo de

desenvolvimento normal e devem ser corrigidas através do tratamento integrado entre

ortodontia e cirurgia ortognática na fase adulta (Leite et al., 2004).

A cirurgia ortognática é o procedimento que tem como objetivo a correção das

imperfeições faciais relacionadas aos posicionamentos inadequados dos maxilares.

Com a cirurgia, a nova relação maxilomandibular proporciona melhora estética e

funcional (Broers et al., 2017).

As incisões durante as cirurgias ortognáticas são classicamente realizadas com

bisturi convencional ou eletrocautério. O bisturi convencional é indicado pela

facilidade, precisão e por causar mínimo dano aos tecidos adjacentes (Liboon et al.,

1997). O eletrocautério também é utilizado em modo “blend” (corte e coagulação),

tendo como vantagem melhor hemostasia através do selamento dos vasos sanguíneos

durante as incisões em mucosa (Massarweh et al., 2006).

Nos últimos anos, os lasers de alta intensidade têm se tornado uma ferramenta

útil nos diversos procedimentos cirúrgicos odontológicos. Vários tipos de lasers tem

sido descritos para uso nos tecidos moles da cavidade bucal, incluindo potássio-titânio-

fósforo (KTP), neodymium-yttrium-aluminium-garnet (Nd:YAG), dióxido de carbono

(CO2) e lasers de diodo com semicondutores. Dentre as vantagens do emprego dos

lasers de diodo em cirurgia dos tecidos moles, destacam-se a excelente coagulação

13
durante as incisões, mínimo edema e cicatriz, redução do tempo cirúrgico e diminuição

do risco de infecções pós-operatórias devido a redução bacteriana local (Romanos &

Nentwig, 1999; Azma; Safavi, et al., 2013).

Desta forma, o objetivo desse estudo foi avaliar a eficácia e segurança do laser

cirúrgico de diodo nas incisões circunvestibulares para osteotomia Le Fort I através de

um ensaio clínico randomizado triplo cego, comparado com as técnicas convencionais

utilizando bisturi e eletrocautério.

14
1.2 REVISÃO DE LITERATURA

1.2.1 Cirurgia Ortognática

As deformidades dentofaciais são definidas como alterações do

desenvolvimento normal que afetam principalmente os ossos maxilares e os dentes. A

cirurgia ortognática, por conceito, consiste no ato operatório para reposicionamento dos

maxilares (ortho = correto + gnathos = maxilar) e tem como objetivo corrigir a relação

maxilomandibular, garantindo uma posição estável e adequada, atingindo não só

melhora funcional, mas também estética.

Desde o século XIX, procedimentos cirúrgicos são desenvolvidos e

aprimorados com o intuito de minimizar ou corrigir completamente os defeitos

dentofaciais. Atualmente, a técnica cirúrgica maxilar mais utilizada é a osteotomia Le

Fort I, primeiramente descrita por Langenbeck em 1859. O uso desta técnica aumentou

muito nas últimas décadas devido aos trabalhos publicados sobre microcirculação óssea

por William Bell em 1969, 1973 e 1980. Nestes estudos, demonstrou-se a possibilidade

de mobilizar a maxila tridimensionalmente sem comprometer a vascularização e o

reparo tecidual, já que a mucosa palatina e vestibular fornecem irrigação suficiente após

incisão, descolamento e fratura horizontal da maxila.

1.2.2 Lasers de alta intensidade

A palavra LASER é acrônimo de Light Amplification by Stimulated Emission of

Radiation (amplificação da luz por emissão estimulada de radiação). A luz pode ser

visível ou não, dependendo do meio ativo que produz esse tipo de onda

eletromagnética. A potência do laser determina a classificação do laser em alta, média

ou baixa intensidade (Fernando et al., 1993).

Ao contrário de outras fontes de luz, lasers emitem radiação eletromagnética

monocromática, coerente e colimada. Essas características proporcionam aos lasers

15
aplicações únicas.

A monocromaticidade é a propriedade física que representa a pureza da luz,

justificada pelo fato de o feixe de laser ser composto de um único comprimento de onda,

de forma que, se atravessarmos essa luz por um prisma, ela sairá do outro lado da

mesma forma que incidiu (Boulnois, 1987; Svelto, 1989; Silveira LB et al., 2015). A

coerência é a propriedade representada pelo alinhamento das ondas luminosas com

mesma frequência, com alinhamento de cristas e vales, de modo que caminhem paralela

e ordenadamente no tempo e no espaço (Taylor, 1987; Silveira LB et al., 2008). A

direcionalidade é definida pela capacidade que essa luz tem de se propagar em uma

única direção (Turnér et al., 1999).

Os lasers cirúrgicos mais comuns emitem comprimentos de onda na parte

infravermelho do espectro de luz sendo eles: laser de neodymium:yttrium–aluminium–

garnet (Nd:YAG, λ=1064nm), laser de erbium–yttrium–aluminum–garnet (Er:YAG,

λ=2940nm), laser de CO2 (λ=9600, 10600nm) e laser de diodo (λ=805, 980nm). Dentro

da faixa visível do espectro eletromagnético, lasers de argônio estão na faixa entre 458

e 515nm, e os excimers lasers que estão localizados na parte ultravioleta do espectro

eletromagnético estão na faixa entre 100 e 400nm.

Alguns parâmetros são importantes para determinar se o laser é adequado para

incisão, vaporização ou coagulação. Esses parâmetros são: comprimento de onda,

fluência da energia, coeficientes ópticos do tecido e o modo de operação. Quando o

laser é operado em modo contínuo, proporciona uma constante e estável deposição de

energia, ao contrário o sistema interrompido proporciona explosões de energia nos

tecidos. Lasers que apresentam comprimento de onda ultravioleta (100 a 380nm) são

capazes de ionizar os tecidos, processo conhecido como dessorção fotoquímica. A

maioria dos lasers cirúrgicos estão dentro do comprimento de onda infravermelho (700

16
a 10000nm) e causam aquecimento tecidual, por isso são também denominados lasers

fototérmicos. O feixe produzido por estes lasers é rapidamente convertido em efeito

térmico, provocando, vaporização tecidual, carbonização, coagulação e hipertermia

(Deppe & Horch, 2007; Strauss & Fallon, 2004).

1.2.3 Laser de diodo

O laser de diodo é um semicondutor que transforma energia elétrica em energia

luminosa. Os lasers de diodo são portáteis, compactos e comparativamente menos

onerosos em relação a outros sistemas de lasers. Seus comprimentos de onda variam

entre 805 e 980nm (Figura 1) e sua energia luminosa é rapidamente absorvida pelos

tecidos moles e pobremente absorvida pelos tecidos duros (Kravitz; Kusnoto, 2008).

Figura 1 – Principais cromóforos dos tecidos biológicos e os lasers mais

utilizados. Observa-se uma boa relação do laser de diodo com a melanina e

hemoglobina (Silveira LB et al., 2015).

Alguns estudos comprovam a eficácia e segurança do laser cirúrgico de diodo

em relação às outras técnicas (Azma; Safavi, 2013). El-Kholey (2014), ao avaliar a

eficácia e segurança do laser de diodo para a reabertura de implantes, concluiu que o

laser cirúrgico de diodo minimiza o trauma cirúrgico, diminui o desconforto pós-

17
operatório e melhora a visibilidade da cirurgia devido a ausência de sangramento

quando comparado a técnica utilizando o bisturi.

Amaral et al. (2015), demonstrou através de um ensaio clínico randomizado, a

eficácia do laser cirúrgico de diodo no tratamento da hiperplasia fibrosa. O estudo

concluiu que o laser cirúrgico de diodo (comprimento de onda 808nm, potência média

de 2,96W, modo contínuo) diminui o tempo cirúrgico, a necessidade de analgésicos

após a cirurgia e o sangramento transoperatório quando comparado à técnica

convencional utilizando bisturi. Em contrapartida, a cicatrização da ferida cirúrgica foi

mais rápida nos pacientes que foram submetidos à remoção da lesão através da técnica

convencional.

Quando utilizado em modo contato, com comprimento de onda no contínuo e

em baixa intensidade, os lasers cirúrgicos de diodo são uma ferramenta útil para

excisão, cauterização e redução bacteriana dos tecidos moles (Bader, 2000). Romanos

& Nentwig (1999) verificaram o uso do laser cirúrgico de diodo para tratar uma série

de lesões bucais em 22 pacientes. Os autores concluíram que o laser cirúrgico de diodo

é uma ferramenta útil no tratamento das lesões de tecidos moles da região oral e

maxilofacial e que a incisão com o laser cirúrgico de diodo é mais controlável, logo

mais precisa, quando comparada com o laser de CO2 e Nd:YAG.

1.2.4 Estudos experimentais

Os estudos experimentais são planejados e desenvolvidos para avaliar a eficácia

e segurança (efeitos adversos) das intervenções utilizadas na prevenção, no tratamento

ou no diagnóstico de doenças e suas consequências. Por eficácia, entende-se o efeito de

uma intervenção verificado em condições ideais de experimentação, onde todos os

fatores que interferem no desfecho encontram-se devidamente controlados, exceto a

exposição de interesse para o estudo (Nadanovsky et al., 2008).

18
Dos vários tipos de estudos experimentais, o de uso mais frequente, uma vez

que proporciona evidências mais fortes, é o ensaio clínico randomizado. Os ensaios

clínicos constituem-se numa poderosa ferramenta para a avaliação de intervenções para

a saúde, sejam elas medicamentosas ou não (Oliveira MA et al., 2015). São estudos

onde um grupo de interesse em que se faz uso de uma terapia ou exposição é

acompanhado comparando-se com um grupo controle. Diferente dos estudos

observacionais em que o pesquisador não interfere na exposição, nesse estudo o

pesquisador planeja e intervém ativamente nos fatores que influenciam a amostra,

minimizando assim a influência dos fatores de confundimento (Oliveira MA et al.,

2010; Oliveira MA et al., 2015). A alocação dos sujeitos de pesquisa pode ser de forma

aleatória (randomizada) ou não aleatória. A randomização implica a distribuição

aleatória dos pacientes, de modo que cada caso possa ter a mesma chance de ser alocado

nos diferentes grupos.

O primeiro ensaio clínico nos moldes que hoje conhecemos foi publicado no

final da década de 1940, quando o estatístico Sir Austin Bradford Hill alocou

aleatoriamente pacientes com tuberculose pulmonar em dois grupos: os que receberiam

estreptomicina e os que não receberiam o medicamento (Hill B, 1948; Yoshioka, 2008).

Embora os ensaios clínicos randomizados sejam o padrão-ouro para

determinação de efeito de uma terapêutica, por diversos motivos, seu uso na cirurgia

não é tão difundido como nas outras especialidades. Ensaios clínicos são laboriosos e

custosos em realizá-los e na cirurgia trazem consigo diversos desafios práticos e

metodológicos na sua elaboração e realização (Hulley et al., 2008).

O principal problema relacionado aos ensaios clínicos na cirurgia e que

19
dificultam sua confecção e realização é a dificuldade no mascaramento. O

mascaramento é o processo de retenção da informação sobre as intervenções atribuídas

a cada grupo e é um elemento-chave na concepção do estudo. Quando feito com sucesso,

é reconhecido como tendo um papel importante na prevenção da introdução de um viés

de informação. O cegamento pode ser aplicado aos participantes, aos pesquisadores e

aos avaliadores dos resultados do estudo. Em ensaios clínicos cirúrgicos, o

mascaramento coloca um desafio maior do que para terapias medicamentosas. É

impossível impedir que o cirurgião saiba qual técnica ele estará usando. Logo, é

impossível o mascaramento do cirurgião (Cook J, 2009).

Ensaios clínicos bem conduzidos são o padrão-ouro entre os estudos para

guiarem a nossa prática clínica diária. A elaboração de um ECR visa a um estudo que

seja suficientemente grande para que um efeito clínico importante seja estatisticamente

significativo, mas não tão grande para que desfechos pouco importantes sejam

significativos (Oliveira MA et al., 2010; Oliveira MA et al., 2015).

20
2. JUSTIFICATIVA

As incisões durante as cirurgias ortognáticas são classicamente realizadas com

bisturi ou eletrocautério. Sabe-se que o laser de diodo possui propriedades específicas

como incisão precisa, hemostasia imediata, cauterização das terminações nervosas

livres e redução bacteriana. Dessa forma, justifica-se avaliar a eficácia e segurança do

laser cirúrgico de diodo durante as incisões circunvestibulares para osteotomia Le Fort

I, comparando com as técnicas utilizando lâmina de bisturi e eletrocautério, buscando

novas formas de abordagens cirúrgicas para estes pacientes.

21
3. OBJETIVOS

3.1 Objetivo geral

O objetivo desse estudo foi avaliar a eficácia e segurança do laser cirúrgico de

diodo durante as incisões circunvestibulares para osteotomia Le Fort I em cirurgias

ortognáticas, comparando com as técnicas de incisões utilizando lâmina de bisturi e

eletrocautério.

3.2 Objetivos específicos

Os objetivos específicos do estudo foram:

- Avaliar a eficácia do laser cirúrgico de acordo com o tempo, a

velocidade para realização das incisões e o tempo total da cirurgia;

- Avaliar a segurança do laser cirúrgico de acordo com:

§ sangramento transoperatório;

§ alterações funcionais de alimentação e fala;

§ dor pós-operatória;

§ tempo de cicatrização das incisões;

§ edema pós-operatório;

§ taxas de infecções pós-operatórias.

22
4. HIPÓTESE

Espera-se que o laser cirúrgico se mostre mais eficaz em relação ao tempo de

incisão, velocidade de incisão (mm/s) e tempo cirúrgico total; e seguro em relação as

variáveis clínicas: sangramento transoperatório, alterações funcionais de fala e

mastigação, dor pós-operatória, tempo de cicatrização, edema e infecção pós-

operatória.

23
5. METODOLOGIA EXPANDIDA

5.1 Desenho do estudo

Foi realizado um ensaio clínico randomizado triplo cego com pacientes

portadores de deformidades dentofaciais que tinham indicação de cirurgia ortognática.

Aplicando uma série de números aleatórios gerados por computador (Microsoft

Office Excel para Mac 2011), os pacientes foram alocados em um dos 3 grupos a

medida que foram ingressando no estudo.

• Grupo 1: A incisão circunvestibular para osteotomia Le Fort I foi

realizada utilizando uma lâmina de bisturi número 15;

• Grupo 2: A incisão circunvestibular para osteotomia Le Fort I foi

realizada com eletrocautério monopolar (função blend, potência 35W);

• Grupo 3: A incisão circunvestibular para osteotomia Le Fort I foi

realizada com o laser cirúrgico de diodo (AsGaAl – Arseneto de Gálio e Alumínio,

Thera Laser Surgery – DMC Equipamentos LTDA, São Carlos/SP) com os seguintes

parâmetros: 1) comprimento de onda de 808nm; 2) potência 2.5W; 3) CW (continuous

wave) por contato; 4) sistema de entrega por fibra óptica com diâmetro de 600µm.

Os indivíduos não tinham conhecimento de qual técnica foi empregada já que

todos os procedimentos cirúrgicos foram realizados sob anestesia geral.

Previamente as incisões, todos os pacientes receberam anestesia infiltrativa na

região a ser incisada com cloridrato de lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000

(Alphacaine 100, DFL Indústria e Comércio S.A., Rio de Janeiro, Brasil) pelo efeito

benéfico do vasoconstritor.

As incisões para osteotomia Le Fort I foram realizadas sempre pelo mesmo

operador (Márcio Bruno Amaral), em mucosa vestibular superior, de 3 a 5 mm acima

da junção mucogengival, estendendo-se de distal do primeiro molar de um lado à distal

24
de primeiro molar contralateral. As incisões transfixaram a mucosa, submucosa e

periósteo. Posteriormente, foi feito o descolamento tecidual superiormente até a

identificação do nervo infraorbital, medialmente até a abertura piriforme (expondo toda

a espinha nasal anterior) e lateralmente até a crista infrazigomática. Ao final do

procedimento cirúrgico, a sutura contínua da ferida foi padronizada com Vicryl 4.0

(Ethicon, Johnson & Johnson, EUA.) para todos os pacientes.

Os medicamentos trans e pós-operatórios foram ministrados conforme

protocolo do Hospital da Baleia e padronizados de acordo com o peso do paciente,

garantindo a mesma proporção dos fármacos. Os pacientes receberam antibiótico e

corticoide por via endovenosa (EV) durante a indução anestésica. Foram administrados

2 gramas ou 50mg/kg de Cefazolina® e 10mg de Dexametasona®, respectivamente.

No pós-operatório, até a alta hospitalar, os pacientes receberam manutenção antibiótica

(Cefazolina® EV - 1 grama ou 25mg/kg de 6 em 6 horas), analgésico (Dipirona EV –

1 grama a cada 6 horas) e antiinflamatório (Profenid® EV – 100mg de 12 em 12 horas).

No momento da alta hospitalar, as seguintes medicações foram prescritas por via oral:

Dipirona solução (250mg/ml, 40 gotas de 4 em 4 horas durante 5 dias) e Nimesulida

suspensão oral (50mg/ml, 40 gotas de 12 em 12 horas durante 5 dias).

Todos os grupos foram acompanhados por 6 meses, tempo esperado até o completo

desaparecimento do edema (Spinelli et al., 2014) e resultado final.

Para comparação das três técnicas, os parâmetros de eficácia e segurança foram

mensurados por um avaliador cego (doutorando) em relação ao tipo de incisão que foi

realizada. Estes parâmetros foram:

Eficácia:

O tempo e a velocidade foram parâmetros utilizados para avaliar a eficácia da

incisão conforme os critérios adotados por Sheik (2004). Em cada procedimento, a

25
mucosa a ser incisada foi demarcada com azul de metileno e o comprimento da incisão

medido em milímetros (mm). Dois cronômetros foram ativados simultaneamente no

início da incisão. Um foi desativado após o término da incisão (tempo de incisão) e o

outro após o final da sutura (tempo cirúrgico total). A velocidade de incisão foi

calculada em milímetros por segundo (mm/s), dividindo-se o comprimento da incisão

pelo tempo de incisão em segundos.

Segurança:

1) O sangramento transoperatório foi avaliado após as incisões, conforme

os critérios adotados por El-Kholey (2014) modificado, em uma escala de quatro pontos

de classificação. Sangramento ausente = 0; sangramento mínimo = 1; sangramento

normal = 2; sangramento excessivo = 3;

2) A escala visual analógica (EVA) foi utilizada para avaliar as alterações

funcionais de alimentação e fala no 1o, 7 o, 28 o, 60o e 180o dias após a cirurgia e para

mensurar a intensidade da dor 24h, 48h, 72h e 7 dias após a cirurgia. Em relação as

alterações funcionais, 0 significava “sem desconforto” e 10 “desconforto extremo”. Os

pacientes foram orientados a anotar a intensidade da dor em cada período, sendo que

0 significava “sem dor” e 10 “dor extrema” (Figura 2);

Figura 2- Escala visual analógica (EVA) utilizada para mensurar a intensidade

de dor e as alterações funcionais no pós-operatório.

3) As incisões foram avaliadas semanalmente para mensurar o tempo até a

completa epitelização visual da ferida cirúrgica.

4) O edema foi avaliado conforme os critérios adotados por Ustun et al.

26
(2003) modificado, através da mensuração com fita métrica das distâncias: (A)

comissura palpebral ao ângulo mandibular; (B) tragus ao encontro das linhas traçadas

entre o centro da pupila e asa do nariz; (C) tragus ao subnasale; (D) tragus à comissura

labial; (E) tragus ao pogônio mole (Figura 3 e Figura 4). A soma pré-operatória das 5

fitas (A+B+C+D+E) foi considerada a mensuração base para cada lado

(direito/esquerdo). O edema foi avaliado no 1º, 7º, 14º, 21º, 28º, 60º e 180º dias pós-

operatórios. A diferença entre as mensurações pós e base indicaram o edema facial nos

dias avaliados;

Figura 3 – Mensuração do edema utilizando 7 pontos de referência: Tragus,

comissura palpebral e labial, encontro das linhas traçadas entre o centro da pupila e asa

do nariz, subnasale, ângulo mandibular e pogônio mole.

27
Figura 4 – Vista frontal da distância B. Tragus ao encontro das linhas

imaginárias traçadas entre o centro da pupila e asa do nariz.

5) Em casos de infecção pós-operatória todos os dados seriam registrados,

bem como o tratamento proposto. Para se considerar a infecção, os sinais clínicos como

febre, miopatia, prostração, linfoadenopatia cervical e drenagem de secreção purulenta

no local da cirurgia deveriam estar presentes. Conforme protocolo hospitalar, a infecção

deveria ser confirmada através do hemograma completo (leucocitose) e PCR (proteína

C reativa).

5.2 Aspectos éticos e legais

O presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da

Universidade Federal de Minas Gerais (COEP - UFMG) e Hospital da Baleia (Anexo

28
A), obedecendo ao exigido pela legislação brasileira, conforme as resoluções CNS no

466/2012 do Conselho Nacional de Saúde sobre diretrizes e normas regulamentadoras

de pesquisas envolvendo seres humanos. Registro de aprovação no COEP: CAAE:

53476816.9.0000.5149. O estudo está registrado no REBEC (registro brasileiro de

ensaios clínicos) – ensaiosclinicos.gov.br (RBR-8pbjf5).

5.3 População alvo

Foram convidados para participar do estudo indivíduos adultos, portadores de

deformidades dentofaciais encaminhados ao CENTRARE (Centro de Tratamento e

Reabilitação de Fissuras Labiopalatais e Deformidades Craniofaciais) do Hospital da

Baleia.

Os indivíduos foram esclarecidos da não maleficência e do benefício que a

pesquisa poderia gerar, ficando livre para negar a participação na pesquisa. Todos os

pacientes que aceitaram participar do estudo leram e assinaram o Termo de

Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE – Anexo B). Em todos os momentos da

pesquisa, o paciente teve a liberdade de retirar o seu consentimento, o que não

influenciaria o tratamento. A confidencialidade e identidade dos participantes está

resguardada.

5.4 Critérios de inclusão

Pacientes de ambos os gêneros, portadores de deformidades dentofaciais, com

idade igual ou superior a 18 anos, que tinham indicação de tratamento orto-cirúrgico.

5.5 Critérios de exclusão

Foram excluídos do estudo pacientes que faziam uso constante de analgésicos

ou antiinflamatórios, pacientes sindrômicos, imunossuprimidos, diabéticos, com

coagulopatias e hipertensos descontrolados. Estas condições clínicas foram

determinadas através da anamnese e exames laboratoriais, quando indicados.

29
5.6 Plano amostral

Foi realizado um estudo piloto com 3 pacientes em cada grupo, distribuídos de

forma aleatória. A partir dos resultados parciais, o cálculo amostral foi realizado com

base na velocidade de incisão, considerando 95% de confiança e 5% de erro.

5.7 Análise estatística

A análise estatística foi realizada por um estatístico também cego em relação aos tipos

de incisão. A análise descritiva e os testes de associação entre os grupos foram

realizados através do SPSS (versão 22 para Windows; SPSS Inc., Chicago, IL, USA).

O teste Shapiro-Wilk e Levene foram utilizados para verificar a normalidade amostral

e homogeneidade de variância, seguido de testes paramétricos ou não paramétricos

quando aplicados. O teste Kruskal Wallis ou ANOVA One-Way foram utilizados para

comparar as variáveis quantitativas independentes enquanto o teste ANOVA pareado

ou Friedman para comparar as variáveis quantitativas dependentes. Para as variáveis

que apresentaram uma única medida pós-operatória o teste t pareado (paramétrico) ou

Wilcoxon (não paramétrico) foram utilizados, quando aplicados. O teste Qui-quadrado

ou Exato de Fisher foram utilizados para comparar para as variáveis categóricas. O

valor de significância adotado foi p < 0,05.

30
Os resultados e discussão serão apresentados na forma de artigos científicos.

6. ARTIGOS CIENTÍFICOS

6.1 Artigo 1 - Artigo da tese publicado

Título: High-power diode laser in the circumvestibular incision for Le Fort I

osteotomy in orthognathic surgery: a prospective case series study.

Revista: Lasers in Medical Science; Qualis: A2; Fator de impacto: 2.299; Data

da publicação: 26/09/2017; Situação atual: publicado.

31
Gmail - Decision on your manuscript #LIMS-D-17-00144R2 21/09/17 09(03

Filipe Jaeger <[email protected]>

Decision on your manuscript #LIMS-D-17-00144R2


Keyvan Nouri <[email protected]> 19 de setembro de 2017 09:45
Responder a: Keyvan Nouri <[email protected]>
Para: Filipe Jaeger <[email protected]>

Ref.: Ms. No. LIMS-D-17-00144R2


High-power diode laser in the circumvestibular incision for Le Fort I osteotomy in orthognathic surgery: a
prospective case series study
Lasers in Medical Science

Dear Dr. Jaeger,

It is a pleasure to accept your manuscript entitled "High-power diode laser in the circumvestibular incision for Le
Fort I osteotomy in orthognathic surgery: a prospective case series study" in its current form for publication in the
'Lasers in Medical Science'.

Thank you for your fine contribution. On behalf of the Editors of the 'Lasers in Medical Science', we look forward to
your continued contributions to the Journal.

With kind regards

Keyvan Nouri
Editor-in-Chief
Lasers in Medical Science

__

https://mail.google.com/mail/u/0/?ui=2&ik=8dd19f393e&jsver=YkW…97da155&q=decision&qs=true&search=query&siml=15e9a2ba297da155 Página 1 de 1

32
Lasers Med Sci
DOI 10.1007/s10103-017-2333-4

ORIGINAL ARTICLE

High-power diode laser in the circumvestibular incision


for Le Fort I osteotomy in orthognathic surgery: a prospective
case series study
Filipe Jaeger 1,2,3,4 & Gustavo Marques Chiavaioli 4 &
Guilherme Lacerda de Toledo 4 & Belini Freire-Maia 2,4 &
Marcio Bruno Figueiredo Amaral 1,4 & Ricardo Alves Mesquita 1

Received: 6 April 2017 / Accepted: 19 September 2017


# Springer-Verlag London Ltd. 2017

Abstract The incisions during orthognathic surgery are clas- of the swelling had resolved after the third postoperative
sically performed with conventional scalpel or electrocautery. week, and 28.8% of swelling remained after 2 months after
Considering that the high-power diode laser surgery may pro- the surgery. The pain decreased after 2 and 3 days, and 90.0%
vide advantages when compared to conventional incision of the patients reported no pain after 7 postoperative days.
techniques, the current study aimed to present a prospective High-power diode laser is effective and safety during
case series of patients submitted to circumvestibular incision circumvestibular incisions for Le Fort I osteotomy in
for Le Fort I osteotomy. Ten patients with dentofacial defor- orthognathic surgery decreasing bleeding, surgery time, pain,
mities who underwent to rapid assisted maxillary expansion or and edema after orthognathic surgery.
bimaxillary orthognathic surgery were enrolled in the study.
All incisions were performed by a single surgeon using an Keywords Diode laser . High-power laser . Orthognathic
808-nm diode laser, with an optical fiber of 600 μm, at a surgery . Surgery
power of 2.5 W, in a continuous-wave mode. The performance
of the incision was evaluated by incision velocity, bleeding,
edema, secondary infection, clinical healing, and pain. The
velocity of the incision ranged from 0.10 to 0.20 mm/s (mean Introduction
0.13 ± 0.03 mm/s). Considering bleeding during the soft tissue
incision, all surgeries were classified as absent bleeding. All Dentofacial deformities are common in large portion of the
patients presented a clinical healing of the surgical wound in a population, which can detrimentally impact in many impor-
period that range from 3 to 5 weeks and experienced swelling tant physiological functions, including chewing, talking,
during the follow-up period. On average, approximately 50% breathing, and phonation [1]. These deformities can be re-
stricted to jaws or may compromise multiple craniofacial
structures [2] and are a result of genetic alterations of normal
development process, which might be corrected using a com-
bination of orthodontic treatment with orthognathic surgery
* Filipe Jaeger (OS) in adults [3, 4].
[email protected] OS usually requires pre-surgical orthodontics for alignment
and leveling of the dental arches to further reposition of the
1
Department of Oral Surgery and Pathology, School of Dentistry, jaws. These procedures are aimed to reach a more harmonic
Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, Brazil facial aspect [5]. During the OS surgical approaches, incisions
2
Department of Dentistry, Pontifícia Universidade Católica de Minas are typically made using regular scalpel or electrocautery.
Gerais, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil Scalpels have been used for many years due to their friendly
3
Department of Dentistry, Centro Universitário Newton Paiva, Belo use, accuracy, and minimal damage to surrounding tissues. In
Horizonte, Brazil fact, the use of electrocautery—in contrast to scalpels—pro-
4
Oral and Maxillofacial Sugery Service, Baleia Hospital – vides enhanced hemostasis by sealing blood vessels during the
CENTRARE, Belo Horizonte, Brazil incision procedure. However, incisions using electrocautery
Lasers Med Sci

may harm muscle fasciculation, leading to delayed wound were performed with vicryl 4–0 (Ethicon, Johnson &
healing due to extensive thermal damage in comparison to Johnson, US).
scalpel-guided surgery approach [6].
High-power lasers are becoming the gold-standard tool for
Laser parameters
almost all oral and maxillofacial procedures, and their use is
increasing within the different surgical areas in dentistry and
Laser irradiation was performed using an 808-nm high-power
medicine [7]. Surgical laser systems have been used in different
diode laser (Thera Lase Surgery, DMC LTDA, São Carlos,
surgery modalities, including (1) potassium-titanium-
Brazil), with an optical fiber of 600 μm, at a power of
phosphorous (KTP), (2) neodymium-yttrium-aluminum-garnet
2.5 W, in continuous mode by contact, with power density
(Nd: YAG), (3) carbon dioxide (CO2), and (4) diode laser with
of 893 W/cm2.
semiconductors [8, 9]. High-power diode lasers are portable,
compact, and cost-effective in comparison to other lasers.
Diode lasers have wavelengths of between 805 and 980 nm, Postoperative evaluations
which can be used in continuous or pulsed mode using an op-
tical fiber with or without physically contacting the tissues [10]. Incisions using high-power diode laser were evaluated using
Considering that there is a large literature about scalpel- multiple parameters, including by (1) incision velocity, (2)
based surgical approaches, and taking into account the puta- bleeding, (3) edema, (4) secondary infection, (5) clinical
tive advantages of the application of high-power diode laser healing, and (6) pain. Before incision, gingival mucosa was
surgery in oral and maxillofacial surgery, we provided here a delineated with methylene blue, and the extension of the inci-
prospective study of case series where patients were submitted sion was measured with a 2–0 surgical silk suture (Ethilon,
to circumvestibular incision for Le Fort I osteotomy during Johnson & Johnson, US) (Fig. 1). A precise millimetric ruler
OS using a high-power diode laser. was used throughout the procedures to estimate incision
length. The incision velocity was calculated in millimeter
per second (mm/s) and was calculated dividing the length of
Material and methods the incision (mm) by the time for performing of the incision
(in seconds). Bleeding level was estimated during soft tissue
Patients incision, using an adapted El-Kholey parameter [11], where
0 = was considered as no bleeding, 1 = minimal bleeding,
This study was approved by the Human Research Ethics 2 = moderate bleeding, and 3 = excessive bleeding. The level
Committee of the Universidade Federal Minas Gerais of facial swelling was determined by a modification of the
(UFMG, number 53476816.9.0000.5149), and informed writ- tape measuring method described by Ustun [12], in which five
ten consent was obtained from all participants. Ten patients measurements were made using seven reference points: tra-
who underwent to surgically assisted rapid maxillary expan- gus, lateral corner of the eye, subnasale, outer corner of the
sion (SARME) or bimaxillary orthognathic surgery were re- mouth, soft tissue pogonion, angle of the mandible, and a
cruited from the Oral and Maxillofacial Surgery Service of point that represents the intersection of drawn lines between
Baleia Hospital (CENTRARE, Belo Horizonte, Brazil). The
selection of cases included adult patients who presented
dentofacial deformities with surgical indications. Patients cur-
rently using anti-inflammatory or analgesic medications and
syndromic patients were not included in this evaluation.

Surgical procedures

All surgical procedures were made under hypotensive general


anesthesia. Local infiltrative anesthesia with 2% lidocaine and
adrenaline at 1:100.000 (DFL Indústria e Comércio S. A., Rio
de Janeiro, Brazil) was applied before the incision. The surgi-
cal incisions with high-power diode laser were performed by a
single surgeon (MBFA), 5 mm above of the mucogingival
line, extending from mesial of the first molar to the mesial
of the contralateral tooth. The duration of the incisions and
total surgery time were measured with a digital chronometer Fig. 1 Demarcation of the gingival mucosa with methylene blue and a 2–
(Vollo VL 1809). After the procedures, continuous sutures 0 surgical nylon suture to measure the extension of the incision
Lasers Med Sci

presence (positive) or absence (negative) of local exudation


and fever. Clinical healing of the postoperative wounds was
assessed at the weekly follow-ups until complete healing.
Patients were asked to separately rate the degree of pain in-
tensity by selecting a number in a scale from 0 to 10 [13, 14].
Patients were also instructed that scoring 0 meaning Bno pain^
and 10 as an Bunbearable pain.^ The values between 1 and 3
were categorized as mild pain, 4 to 6 as moderate, and 7 to 9 as
severe pain. The pain score was obtained after 1, 2, 3, and 7
postoperative days.

Postoperative care

All patients were instructed to improve their oral hygiene care


during the postsurgical period. Patients were prescribed acet-
Fig. 2 Tape measuring method for evaluation of facial swelling. Five
aminophen (750 mg; four times/day for 5 days) and
measurements were made between seven reference points and sum of nimesulide 100 mg (twice a day for 5 days). Patients were
the five measurements. a Tragus and angle of the mandible. b Tragus asked weekly return to evaluation during the first month and
and the intersection of drawn lines between the pupil center and ala of after 60th postoperative days for the clinical assessment of
the nose. c Tragus and subnasale. d Tragus and outer corner of the mouth.
e Tragus and soft tissue pogonion
healing.

the pupil center and nose ala (Fig. 2). The preoperative sum of Results
these five measurements: A (tragus and angle of the mandi-
ble); B (tragus and the intersection of drawn lines between the Clinical profiles and patient’s data are provided in Table 1.
pupil center and ala of the nose); C (tragus and subnasale); D This study enrolled six males (60.0%) and four females
(tragus and outer corner of the mouth), and E (tragus and soft (40.0%). Patient ages ranged from 18 to 31 years (mean
tissue pogonion) was considered as a baseline for right and left 25.20 ± 5.89). According to surgery indication, 8 patients
side (T0). The difference between each postoperative measure- (80.0%) were submitted to bimaxillary orthognathic surgery
ment and the baseline defined the facial swelling for that day. and 2 patients (20%) to SARME. The incision velocity ranged
The measurement was performed after day 1 (T1), day 7 (T2), from 0.10 to 0.20 mm/s (mean 0.13 ± 0.03 mm/s).
day 14 (T3), day 21 (T4), day 28 (T5), and day 60 (T6) post- Considering bleeding during the soft tissue incision, all sur-
operative days. Secondary infection was determined by the geries were classified as absent bleeding (Fig. 3).

Table 1 Clinical data of the patients and postoperative evaluations of the circumvestibular incision for Le Fort I osteotomy in orthognathic surgery
using high-power diode laser

Patients Age Gender Surgery type Bleeding Incision velocity Surgery time Healing (days) Complications
(mm/s) (min)

1 M 18 Bimaxillary Absent 0.18 158 28 No


2 M 25 Bimaxillary Absent 0.10 288 28 No
3 F 21 SARME Absent 0.10 40 28 No
4 M 25 Bimaxillary Absent 0.10 218 28 No
5 F 39 SARAME Absent 0.10 32 35 No
6 M 21 Bimaxillary Absent 0.14 150 21 No
7 M 20 Bimaxillary Absent 0.14 159 28 No
8 F 31 Bimaxillary Absent 0.20 157 28 No
9 M 24 Bimaxillary Absent 0.13 134 28 No
10 F 28 Bimaxillary Absent 0.11 162 35 No
Mean (SD) Mean (SD) Mean 28 days
0.13 (0.03) 149.8 (70.9)

F female, M male, SARME surgically assisted rapid maxillary expansion, mm/s millimeter per second
Lasers Med Sci

178.25 ± 47.27 min) and SARME surgery ranged from 32


to 40 min (mean = 36.0 ± 4.0 min).
Pain intensity rates related by all patients following the
abovementioned scale are presented in Table 3. One day after
the surgery, 40.0% of the patients reported no pain, 40.0%
mild pain, and 20.0% moderate pain. Pain rate decreased after
2 and 3 days, and 90.0% of the patients reported no pain after
7 postoperative days. All patients had satisfactory clinical
healing of the surgical wound in a period of 3 to 5 weeks
(mean = 4 weeks; Fig. 4). After 6 months of follow-up, inci-
sions presented satisfactory healing in all the cases enrolled in
this study (Fig. 5).

Discussion

Here, we demonstrated that the high-power diode laser was


effective and safe in the circumvestibular incisions for Le Fort
Fig. 3 Incision circumvestibular performed with higher-power diode la- I osteotomy in OS. Due to bone and soft tissue bleeding at the
ser and no bleeding is observed incision site and the intricacy mesh of orofacial blood vessels,
OS procedure usually causes significant bleeding during the
procedure [15]. Furthermore, overt bleeding increases patient
Hemorrhage, infections, necrosis, and pseudarthrosis of the morbidity and mortality rates by extending surgery time and
jaws were not observed during and after the surgeries. anesthesia duration. In fact, the need for blood transfusion
All patients presented swelling during the follow-up peri- during the surgery is not uncommon [16, 17]. It is worth
od. The average swelling at each period is listed in Table 2. mentioning that bleeding from soft tissue incision was virtu-
The mean values showed a significant edema in the first post- ally absent throughout all our surgical procedures. Therefore,
operative day (T1, mean = 91.0 mm) and after 7 days (T2, the use of high-power diode laser may significantly contribute
mean = 63.3 mm). In average, approximately 50% of the to decrease bleeding and lower surgery time. According to
swelling reversed after the third postoperative week (T4), velocity, the mean incision time was 0.13 mm/s. Although
and only 28.8% of swelling remained after 2 months after the incision with diode laser may be considered slow during
the surgery (T 6 ). Considering the total surgery time, circumvestibular incisions (mean = 0.03 mm/s), the authors
bimaxillary surgery ranged from 134 to 288 min (mean believe that the absent bleeding contribute to reduce the

Table 2 Differences between swelling per time point

Patients T0 (mm) T1–T0 (mm) T2–T0 (mm) T3–T0 (mm) T4–T0 (mm) T5–T0 (mm) T6–T0 (mm)

1 1.215 110 65 65 50 50 30
2 1.310 50 50 40 20 10 10
3 1.117 108 48 43 43 38 38
4 1.170 60 15 15 5 0 0
5 0.955 165 175 155 155 150 135
6 1.230 85 45 15 10 10 0
7 1.175 80 20 15 15 0 0
8 1.035 100 85 75 65 60 45
9 1.140 84 75 45 40 38 30
10 1.175 68 55 35 20 1 0
Total Mean (SD) Mean (SD) Mean (SD) Mean (SD) Mean (SD) Mean (SD)
91.0 (30.9) 63.3 (42.5) 50.3 (39.9) 42.3 (41.7) 35.7 (43.5) 28.8 (39.1)

T0 baseline, T1 1 day, T2 7 days, T3 14 days, T4, 21 days, T5 28 days, T6 60 days


Lasers Med Sci

Table 3 Pain intensity according postoperative days

Patients Day 1 Day 2 Day 3 Day 7

1 Mild Mild Mild No


2 Mild Mild No No
3 Moderate Moderate Moderate Mild
4 No No No No
5 No No No No
6 No No No No
7 Mild No No No
8 Moderate No No No
9 Mild Mild No No Fig. 5 Example of 6 months follow-up case after laser incision, showing
10 No No No No a satisfactory healing

surgical time due the decrease of hemostatic procedures dur- procedures using laser systems, which is related to the sealing
ing the surgery. of the lymphatic vessels [27, 28]. The combination of high-
Other key questions were raised regarding the use of the power diode laser incisions with well-accepted strategies to
high-power diode laser, including the presence of bacterial edema controlling may contribute to reduced side effects, pro-
contamination and surgical procedures without the need of moting a better postoperative outcome.
infiltrative anesthesia [8, 18, 19]. Strikingly, no surgery com- Reduced pain after surgery seems to be the most important
plications and infections were observed in the patients en- benefit of high-power laser systems in comparison to scalpel
rolled in this study. Of note, it has been previously reported surgery [20, 27]. Mild pain may be explained due to protein
that the use of diode laser may require local anesthesia during coagulum that is formed around the wound, which acts as a
second-stage implant surgery and fibrous hyperplasia treat- biological dressing sealing sensory nerves, and also due to the
ment [11, 20]. Due to the complexity of the OS, all procedures photo biomodulation effect [29, 30]. In this prospective case
in our study were performed under general anesthesia, and the series, 40.0% of the patients related no pain 1 day after the
infiltrative anesthesia always applied before all incisions due surgery. The pain decreased after 2 and 3 days and after 7 days,
to the vasoconstriction benefit. 90.0% of the patients had no complains related to pain, and
Assessment of the swelling after OS and how to control the only one patient (10.0%) related mild pain. Together, our data
postoperative consequences after tissue injury have been pre- suggest that diode laser is a promising option to reduce post-
viously described. It has been proposed that use of glucocor- operative pain after OS.
ticoids [21, 22], compressive tapes [23, 24], low-level laser Regarding the surgical wound, faster clinical healing with
therapy [25], and cold therapy [26] have been proved to de- high-power diode laser incisions has been already reported in
crease facial edema in the short-term period after surgery. the literature. Fast wound healing during ankyloglossia has
Moreover, mild edema has been reported in oral surgery been already treated with diode laser surgery in comparison
to scalpel surgery [29]. In addition, others have demonstrated
that diode lasers might produce more alterations in the oral
tissue due to thermal damage, inducing a higher inflammatory
reaction, delaying tissue organization [31, 32]. Here, we re-
vealed a better clinical outcome regarding healing ranging
from 3 to 5 weeks (average = 4 weeks). These results are in
agreement with previous studies that demonstrated delayed
healing with diode laser in comparison to scalpel surgery for
the management of fibrous hyperplasia [20].
In conclusion, we demonstrated that the use of diode laser is
an effective and safe surgery alternative for circumvestibular
incisions during Le Fort I osteotomy in OS procedure. The use
of diode laser-based surgery revealed several benefits, includ-
ing decreased bleeding rate, reduced surgery time, lower pain
scores, and milder edema after OS. Together, our data beget
that these devices may be a safe choice to incision procedures
Fig. 4 Clinical healing of the surgical wound after 4 weeks when available.
Lasers Med Sci

Acknowledgments The authors would like to thank the National 13. Brailo V, Zakrzewska J (2015) Grading the intensity of non-dental
Council for Scientific and Technological Development (#309322/2015- orofacial pain: identification of cutoff points for mild, moderate and
4). RA Mesquita is research fellow of CNPq, Brazil. severe pain. J Pain Res 8:95–104
14. Mannion AF, Balangué F, Pellisé F, Cedraschi C (2007) Pain mea-
Funding This study was supported by grants from the National Council surement in patients with low back pain. Nature Clinical Practice
for Scientific and Technological Development (#309322/2015-4). RA Reumathology 11:610–618
Mesquita is research fellow of CNPq, Brazil. 15. Kim NA, Yoo YC, Chun DH, Lee HM, Jun YS, Bai SJ (2015) The
effects of oral atenolol or enalapril premedication on blood loss and
hypotensive anesthesia in orthognathic surgery. Yonsei Med J 56:
Compliance with ethical standards
1114–1121
16. Carlos E, Monnazzi MS, Castiglia YM, Gabrielli MF, Passeri LA,
Ethical standards Guimarães NC (2014) Orthognathic surgery with or without in-
duced hypotension. Int J Oral Maxillofac Surg 43:577–580
Conflict of interest The authors declare that they have no conflict of 17. Consensus conference (1988) Perioperative red blood cell transfu-
interest. sion. JAMA 260:2700–2703
18. Kara C (2008) Evaluation of patient perceptions of frenectomy: a
Ethical approval This study is in compliance with ethical standards and comparison of Nd:YAG laser and conventional techniques.
was approved by the Human Research Ethics Committee of the Universidade Photomed Laser Surg 26:147–152
Federal Minas Gerais (UFMG, number 53476816.9.0000.5149). 19. Aras MH, Goren M, Gungormus M, Akgul HM (2010)
Comparison of diode laser and Er:YAG lasers in the treatment of
Informed consent Informed consent was obtained from all individual ankyloglossia. Photomed Laser Surg 28:173–177
participants included in the study. 20. Amaral MB, Ávila JM, Abreu MH, Mesquita RA (2015) Diode laser
surgery versus scalpel in the treatment of fibrous hyperplasia: a ran-
domized clinical trial. Int J Oral Maxillofac Surg 44:1383–1389
21. Dan AE, Thygesen TH, Pinholt EM (2010) Corticosteroid admin-
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6.2 Artigo 2 - Artigo da tese submetido para publicação.

Título: Efficacy and safety of diode LASER during circumvestibular incision

for Le Fort I osteotomy in orthognathic surgery: a triple-blind randomized clinical

trial.

Revista: Journal of Cranio-Maxillo-Facial Surgery; Qualis: A2; Fator de

impacto: 1.583. Data da submissão: 08/10/2017; Situação atual: em revisão.

39
Gmail - Submission Confirmation 10/11/17 09'15

Filipe Jaeger <[email protected]>

Submission Confirmation
Journal of Cranio-Maxillofacial Surgery <[email protected]> 8 de outubro de 2017 10:52
Responder a: Journal of Cranio-Maxillofacial Surgery <[email protected]>
Para: [email protected]

Efficacy and safety of diode LASER during circumvestibular incision for Le Fort I osteotomy in orthognathic
surgery: a triple-blind randomized clinical trial.
Original Paper

Dear Professor Filipe Jaeger,

We have received your article "Efficacy and safety of diode LASER during circumvestibular incision for Le Fort I
osteotomy in orthognathic surgery: a triple-blind randomized clinical trial." for consideration for publication in
Journal of Cranio-Maxillofacial Surgery.

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Journal of Cranio-Maxillofacial Surgery

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40
Elsevier Editorial System(tm) for Journal of
Cranio-Maxillofacial Surgery
Manuscript Draft

Manuscript Number: JCMS-D-17-00677

Title: Efficacy and safety of diode LASER during circumvestibular


incision for Le Fort I osteotomy in orthognathic surgery: a triple-blind
randomized clinical trial.

Article Type: Original Paper

Keywords: orthognathic surgery; diode LASER; high-power LASER; clinical


trial.

Corresponding Author: Professor Filipe Jaeger, DDS, MSc, PhD-student

Corresponding Author's Institution: Pontifícia Universidade Católica de


Minas Gerais

First Author: Filipe Jaeger, DDS, MSc, PhD-student

Order of Authors: Filipe Jaeger, DDS, MSc, PhD-student; Gustavo M


Chiavaioli, DDS; Guilherme L Toleo, DDS; Belini Freire-Maia, PhD; Marcio
B Amaral, PhD; Mauro H Abreu, PhD; Ricardo A Mesquita, PhD

Abstract: The aim of this study was to evaluate, through a triple-blind


randomized clinical trial, the efficacy and safety of diode LASER during
circumvestibular incisions for Le Fort I osteotomy during orthognathic
surgeries in comparison to conventional techniques using electrocautery
and scalpel. Patients were randomically allocated in one of three groups
based on the technique employed to perform incisions: diode LASER,
electrocautery and scalpel. Parameters used to evaluate the efficacy and
safety of the diode LASER were: incision velocity, duration of the
surgery, bleeding rate, alterations in postoperative functions, pain,
oedema, wound clinical healing and infection. Thirty patients were
enrolled in the study, being ten in each group. Regarding bleeding, the
incisions performed with diode LASER promoted lower bleeding rate in
comparison to the scalpel and electrocautery (p=0.00). The diode surgical
LASER was effective during incision procedure, but was slower to perform
the incisions in comparison to other evaluated techniques (p<0.05). No
statistically difference was found between the groups in relation to the
total surgical time and other safety parameters (p>0.05). In conclusion,
diode LASER proved to be effective and safer during circumvestibular
incisions for Le Fort I osteotomy than conventional devices.
Cover Letter

DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Av. Dom José Gaspar, 500 – Coração Eucarístico
Belo Horizonte – MG. CEP: 30.535-901

October 8, 2017

J. Wiltfang
Editor-in-Chief
JOURNAL OF CRANIO-MAXILLOFACIAL SURGERY

Dear Dr. Wiltfang,

It is our pleasure to submit the manuscript entitled: “Efficacy and safety of diode LASER

during circumvestibular incision for Le Fort I osteotomy in orthognathic surgery: a triple-

blind randomized clinical trial” to appreciation of the editorial board of the JOURNAL OF

CRANIO-MAXILLOFACIAL SURGERY.

At the best of our knowledge, this is the first study designed to evaluate through a triple-

blind randomized clinical trial, the efficacy and safety of diode LASER during circumvestibular

incisions for Le Fort I osteotomy during orthognathic surgeries in comparison to conventional

techniques using electrocautery and scalpel.

We demonstrated that the high-power diode laser is effective and safe in this field.

Since lasers systems are becoming the gold-standard tools in different medical procedures not

only restricted to oral mucosa, we believe that our study may provide interesting insights in a

plethora of surgical areas.

This paper is not under consideration elsewhere and the undersigned author warrants

that the article is original and has not been previously published. All individuals listed as authors

had contributed substantially to the design and performance of the work. We also affirm that this

study is free of conflict of interest.

I sign for and accept responsibility for releasing this material on behalf of any and all co-

authors. We thank you very much for your attention, and we will be looking forward to hearing

from you at your earliest convenience.

My best regards,

Filipe Jaeger
*Title Page

Efficacy and safety of diode LASER during circumvestibular incision for Le Fort I
osteotomy in orthognathic surgery: a triple-blind randomized clinical trial

Authors:
1. Filipe Jaeger, DDS, MSc, PhD-researcher, Professor a,b,c,d
2. Gustavo Marques de Oliveira Chiavaioli, DDS d
3. Guilherme Lacerda de Toledo, DDS d
4. Belini Freire-Maia, DDS, MSc, PhD, Professor b,d
5. Marcio Bruno Figueiredo Amaral, DDS, MSc, PhD d
6. Mauro Henrique Nogueira Guimarães de Abreu, PhD, Professor a
7. Ricardo Alves Mesquita, DDS, MSc, PhD, Professor a

Institutional affiliations:
a
Department of Oral Surgery and Pathology. School of Dentistry. Universidade Federal de
Minas Gerais. Belo Horizonte, Brazil.
b
Department of Dentistry. Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Belo Horizonte.
Brazil.
c
Department of Dentistry. Centro Universitário Newton Paiva. Belo Horizonte. Brazil.
d
Oral and Maxillofacial Surgery Service. Baleia Hospital - CENTRARE. Belo Horizonte.
Brazil.

Correspondence:
Filipe Jaeger
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
Departamento de Odontologia
Av. Dom José Gaspar 500 - Coração Eucarístico
Belo Horizonte, MG. Brasil
30.535-901
Telephone and fax: +55-31-3319-4453
E-mail: [email protected]

Conflict of interest:
None declared.
Manuscript
Click here to view linked References

Abstract

The aim of this study was to evaluate, through a triple-blind randomized clinical trial, the

efficacy and safety of diode LASER during circumvestibular incisions for Le Fort I osteotomy

during orthognathic surgeries in comparison to conventional techniques using electrocautery

and scalpel. Patients were randomically allocated in one of three groups based on the technique

employed to perform incisions: diode LASER, electrocautery and scalpel. Parameters used to

evaluate the efficacy and safety of the diode LASER were: incision velocity, duration of the

surgery, bleeding rate, alterations in postoperative functions, pain, oedema, wound clinical

healing and infection. Thirty patients were enrolled in the study, being ten in each group.

Regarding bleeding, the incisions performed with diode LASER promoted lower bleeding rate

in comparison to the scalpel and electrocautery (p=0.00). The diode surgical LASER was

effective during incision procedure, but was slower to perform the incisions in comparison to

other evaluated techniques (p<0.05). No statistically difference was found between the groups

in relation to the total surgical time and other safety parameters (p>0.05). In conclusion, diode

LASER proved to be effective and safer during circumvestibular incisions for Le Fort I

osteotomy than conventional devices.

Key words: orthognathic surgery; diode LASER; high-power LASER; clinical trial.
Introduction

Orthognathic treatment refers to the management of the functional and aesthetic consequences

of severe dentofacial deformity through a combination of orthodontics and maxillofacial surgery

(Castro et al., 2013; Ptacas et al., 2017). Dentofacial deformities are common in a large portion

of the population, which can impact in physiological functions, including, chewing, talking,

breathing and phonation (Proffit and White, 1990). These deformities result from developmental

alterations during growth process and genetically modulated associated with syndromes or

congenital defects that can be restricted to jaws or may compromise multiple craniofacial

structures (AAOMS, 2017).

Incisions during orthognathic surgery (OS) are typically performed using regular scalpel

or electrocautery. Scalpels are usually the first choice due to their friendly use, accuracy and

minimal damage to surrounding tissues. By contrast, electrocautery provides enhanced

hemostasis by sealing blood vessels during the incision procedure. However, incisions using

electrocautery may harm muscle fasciculation and delay wound healing due to extensive

thermal damage in comparison to scalpel surgery (Liboon et al., 1997).

High-power LASERS are becoming the gold-standard tool for almost all oral and

maxillofacial procedures, and their use is increasing within the different surgical areas in

dentistry and medicine (Strauss and Fallon, 2004). A number of surgical LASER systems are

now available, namely potassium-titanyl-phosphate (KTP), neodymium-yttrium-aluminum-

garnet (Nd:YAG), carbon dioxide (CO2) and diode LASER with semiconductors (Romanos and

Nentwig, 1999; Angiero et al., 2012). High-power diode LASERS are portable, compact, and

low cost effective in comparison to other LASER systems. Diode LASERS have wavelengths of

between 805 and 980nm, which can be used in continuous or interrupted mode using an optical

fiber with or without physically contacting the tissues (Jackson and Lauto, 2002).

Considering that there is a large literature about scalpel-based surgical approaches, and

taking into account the putative advantages of the application of high-power diode LASER in

oral and maxillofacial surgery, the aim of the present study was to investigate the efficacy and
safety of diode LASER during circumvestibular incisions for Le Fort I osteotomy in

orthognathic surgeries compared with conventional techniques using electrocautery and scalpel.
Materials and Methods

Patients and study design

Patients were recruited consecutively from Baleia Hospital (CENTRARE, Belo Horizonte,

Brazil), from January to December 2016. Considering a 95% confidence level, 80% test powers

and 5% error, the sample size was calculated based on incision velocity. The parameters used to

perform the sample size calculation were obtained from a pilot study with 9 patients (3 in each

group). Thirty-six patients were enrolled in this study considering a security loss range of 20%,

to assure a minimal number of 28 patients. Patients who underwent to surgically assisted rapid

maxillary expansion (SARME) or bimaxillary orthognathic surgery were enrolled in this study.

The cases selected were adult patients who presented dentofacial deformities with surgical

indications. Patients were using anti-inflammatories or analgesic medications during the period

of the surgery were excluded from the study. The present study performed a triple-blind

randomized clinical trial and patients were divided in three groups based on the technique

employed to carry out the circumvestibular incision: diode LASER, electrocautery and scalpel.

The randomization procedure was blindly performed by a researcher not involved in the

evaluation of the patients and surgeries using a computer-generated list of random numbers to

allocate subjects to the groups (Microsoft Office Excel software, 2009). All surgical procedures

were made under hypotensive general anesthesia. Therefore, all information related to the

surgery was hidden from the patient, blinded researcher (responsible for postoperative

evaluations) and statistician, thus characterizing a triple-blind study design.

This study received human research ethics committee approval of the study institution

(number 53476816.9.0000.5149) and was conducted in accordance with the Consolidated

Standards of Reporting Trials (CONSORT) statement (Schulz et al., 2010). Each patient signed

a statement of informed consent prior to inclusion in the study. This study is registered at

ensaiosclinicos.gov.br (RBR-8pbjf5).

Surgical procedures

All surgical circumvestibular incisions for Le Fort I osteotomy were performed by the same

surgeon, 5mm above of the mucogingival line, extending from mesial of the first molar to the
mesial of the contralateral tooth. Before all incisions the areas were infiltrated with 10ml of 1%

lidocaine containing adrenaline 1:100.000 (DFL Indústria e Comércio S. A., Rio de Janeiro,

Brazil) due to the vasoconstriction benefit.

LASER group enrolled 10 patients and the incisions were performed using an 808nm

high-power diode LASER (Thera Lase Surgery, DMC LTDA, São Carlos, Brazil), with an

optical fiber of 600µm, at a power of 2.5W, in a continuous-wave mode. Protective glasses were

uses by the surgeons during the incisions to avoid eye damage. The electrocautery group

consisted of 12 patients. The generator unit used (Deltronix B-3300 SM) was set on blend mode

with 35W of power. A monopolar hand piece was used as the electrocautery needle tip. Ten

patients also composed the Scalpel group and the incisions were made using a surgical blade

(#15). Perioperative medication protocols were standardized for all patients. Right of the

induction of the general anesthesia, the patients received dexamethasone IV 10mg and cefazolin

IV 2g. After the procedures, continuous sutures were performed with vicryl 4-0 (Ethicon,

Johnson & Johnson, US, Somerville, New Jersey).

Surgical and postoperative evaluations

The following parameters were assessed for the three groups: incision velocity, duration of the

surgery, bleeding rate, oedema, pain, postoperative functions alterations (eating and speech),

clinical healing and infection.

Before surgery, an incision track was delineated in the mucosa with methylene blue and

the extension of the incision was measured with a 2-0 surgical silk suture (Ethicon, Johnson &

Johnson, US, Somerville, New Jersey) (Figure 1). A millimetric ruler was used throughout the

procedures to determine incision length. The incision velocity was calculated in millimeter per

second (mm/s) dividing the length of the incision in millimeters by the time for performing the

incision in seconds (Nitta et al., 2011). The duration of the incisions and total surgery time were

measured with a digital chronometer (Vollo VL 1809). Bleeding level was estimated during soft

tissue incision, using an adapted parameter (El-Kholey, 2014), where: 0 = was considered as no

bleeding, 1 = minimal bleeding, 2 = moderate bleeding, 3 = excessive bleeding. The level of

facial swelling was determined by a modification of the tape measuring method (Ustun et al.,
2003), which five measurements are made using 7 reference points: tragus, lateral corner of the

eye, subnasale, outer corner of the mouth, soft tissue pogonion, angle of the mandible and a

point that represents the intersection of drawn lines between the pupil center and nose ala

(Figure 2). The preoperative sum of these 5 measurements: A (tragus and angle of the

mandible); B (tragus and the intersection of drawn lines between the pupil center and ala of the

nose); C (tragus and subnasale); D (tragus and outer corner of the mouth) and E (tragus and soft

tissue pogonion) was considered as a baseline for right and left side. The difference between

each postoperative measurement and the baseline defined the facial swelling for that day. The

measurement was performed after day 1, 7, 14, 21, 28, 60 and 180 postoperative days. Patients

were asked to separately rate the degree of pain intensity, discomfort during speech and eating

using a visual analogue scale (VAS) ranging from 0-10 (Manninon et al., 2007; Brailo and

Zakrzewska, 2015). Patients were also instructed that scoring 0 meaning “no pain” or “no

discomfort” and 10 as an “unbearable pain” or “worst discomfort imaginable”. The patients

were asked to rate the degree of pain on postoperative days 1, 2, 3 and 7. According the

postoperative functional alterations they were asked to rate de degree on postoperative days 1,

7, 30 and 180. The values between 1 to 3 were categorized as mild pain or discomfort, 4 to 6 as

moderate and 7 to 9 as severe pain or discomfort.

After the surgery and under the usual 24 h of hospitalization, all patients used the same

medications, including dipyrone IV 2ml 6/6 h, ketoprofen IV 100mg 12/12 h and cefazolin IV

1g 6/6 h. Infection was investigated by the presence or absence of local exudation and fever.

Clinical healing of the postoperative wounds was assessed at the weekly follow-ups until

complete healing.

Postoperative care

All patients were instructed to improve their oral hygiene care during the postsurgical period.

After the hospital discharge, dipyrone (500mg; 6 times/day for 5 days) and nimesulide 100mg

(2 daily for 5 days) were prescribed.


Statistical analysis

Data analysis was performed using the Statistical Package for Social Sciences (SPSS for

Windows, version 17.0; SPSS Inc., Chicago, IL, USA) and included descriptive statistics and

association tests for comparisons between the groups. The Shapiro-Wilk test was used to

evaluate the distribution of the data (normal or non-normal), followed by parametric or non-

parametric tests, when appropriated. The Kruskal Wallis test or ANOVA One-way were used to

compare independent quantitative variables while the ANOVA or Friedman test to compare the

dependent quantitative variables. The Chi-square or Fisher's exact test was applied to compare

the categorical variables. P-values lower than 0.05 were considered statistically significant.
Results

A total of 36 patients were enrolled in this clinical trial. One patient declined to participate. Two

patients that were under anti-inflammatory treatment, one that was taking analgesics during the

surgery procedure period and other two patients that did not participate in all postoperative

stages were excluded. Therefore, 30 patients were analyzed in the study (Figure 3). This study

enrolled 10 males (33.3%) and 20 females (66.7%). Patient ages ranged from 18 to 50 years

(mean 28.8 years). According to surgery type, 25 patients (83.3%) were submitted to

bimaxillary orthognathic surgery and 5 patients (16.7%) to SARME.

Considering bleeding rate, a statistically significant reduction using diode LASER in

comparison to others groups (P = 0.00) was observed. All incisions made with diode LASER

were classified as absent bleeding (100%), while using an electrocautery only 10% was

classified as absent, 50% as minimal and 40% as moderate. Bleeding rate in scalpel group was

classified as moderate in 60% of cases and as excessive in the other 40% (Table 1).

The median incision velocity using scalpel and electrocautery was 1.27mm/s (ranging

from 0.60 to 2.23mm/s) and 1.12mm/s (ranging from 0.80 to 2.01mm/s), respectively. Diode

LASER incision was slower in comparison to the 2 groups, being the median 0.12mm/s ranging

from 0.10 to 0.20mm/s (P = 0.00). No statistical differences were found between the groups

regarding surgery time (P = 0.88).

All patients had oedema during the follow up period. Oedema mean from all days after

surgery are shown in Table 2. No differences between the three groups were found regarding

oedema, pain, eating and speech.

Clinical healing of the postoperative wound was statistically faster in the scalpel group

(mean = 23.8 days) in comparison to diode LASER (mean = 28.0 days, Figure 4) and

electrocautery (mean = 28.7 days) (P = 0.01, Figure 5). No infections, hemorrhage, necrosis and

pseudarthrosis of the jaws was observed in either group.


Discussion

In this randomized clinical trial study was compared efficacy and safety of incisions with high-

power diode LASER and two conventional techniques applying electrocautery and scalpel. A

standard circumvestibular incision for Le Fort I osteotomy during orthognathic surgeries was

defined as model. Despite incision velocity was statistically lower with the diode LASER, data

clearly shown that this technique is an effective choice for incisions during OS, demonstrating

all benefits of a classical incision device, but with lower bleeding rates.

Diode LASER demonstrated an excellent hemostasis in comparison to electrocautery

and scalpel groups. Bleeding from soft tissue incision was virtually absent throughout all

procedures in diode LASER group. Due to bone and soft tissue bleeding at the incision site and

the intricacy mesh of orofacial blood vessels, OS procedure eventually causes significant blood

loss during the operative procedure (Kim et al., 2015). In fact, over-bleeding might also increase

patient morbidity and mortality rates by extending surgery time and anesthesia duration. In

these cases, blood transfusions during surgery may be necessary (Consensus conference, 1988;

Carlos et al., 2014). In the present study, although the incision velocity was faster when made

with electrocautery and scalpel, we believe that the absent bleeding from soft tissue and the

decreasing of hemostatic procedures during the surgery may compensate the final time.

Therefore, the duration of the surgery had no significant influence.

Lower oedema levels reached using LASER systems might be at least partially

attributed to a reduced level of lymphatic vessel sealing, which helped to maintain oedema

drainage from swollen tissues (Cervani et al., 1994; Coleton, 2004). In contrast, others have

shown that over oedema after inflammatory fibrous hyperplasia removal was observe during

diode LASER in comparison to scalpel (Amaral et al., 2015). No difference was demonstrated

on oedema between the groups. The mean values showed a significant oedema in the first

postoperative and after 7 days in all groups. In average, approximately 50% of the swelling

reversed after the third postoperative week (21 days) and only 28.8% of swelling remained after

2 months after the surgery. OS involves a considerable surgical manipulation of bone and soft

tissue and the contribution of the incision protocol seems to be not significant to the final
oedema and others functions alterations such as eating and speech.

In these cases, reduced pain after surgery seems to be the most important benefit of

high-power LASER systems in comparison to scalpel surgery (Cervani et al., 1994; Amaral et

al., 2015). Mild pain using diode LASER may be explained by a combination of facts: protein

coagulum formed around the wound may act as a biological dressing that seals sensory nerves,

and also due to the photo biomodulation effect (Haytac and Ozcelik, 2006; Elanchezhiyan et al.,

2013). In the present study, no differences according pain were found between the groups, and

majority of patients submitted to OS experienced slight or no pain (Phillips et al., 2008).

Regarding the surgical wound, faster clinical healing with high-power diode LASER

incisions has been already reported in the literature (Elanchezhiyan et al., 2013). In contrast,

others studies have demonstrated that diode LASER migth disturb the oral tissue due to thermal

damage, inducing a higher inflammatory reaction and delaying tissue organization

(D’arcangelo et al., 2007; Jin et al., 2010). In the present study, clinical healing was significant

faster in the scalpel group (3 weeks) in comparison to diode LASER and electrocautery

techniques. However, all incisions were completely healed between 4 and 5 weeks. These

results are in agreement with previous data that demonstrated a delayed healing when diode

LASER was used in comparison to scalpel surgery for the management of inflammatory fibrous

hyperplasia (Amaral et al., 2015). It has also been hypothesized that high-power diode LASER

could reduce local bacterial contamination during surgical procedures (Romanos and Nentwig,

1999; Kara, 2008; Aras et al., 2010). However, since our study had no surgery complications

and postoperative infections with patients enrolled in either group, the putative antibiotic effects

of LASER technique are still elusive. This begets that infections could be more related to the

surgical procedure per se rather than the incision procedure.

In conclusion, diode LASER proved to be effective and safer technique to

circumvestibular incisions for Le Fort I osteotomy in OS in comparison classical devices. The

diode LASER decreased the bleeding and no difference between the three techniques were

found regarding oedema, pain and postoperative functional alterations. However, wound healing

was significantly faster in scalpel group in comparison to diode LASER and electrocautery.
Together, this suggests that high-power diode LASER can be applied for incisions in

orthognathic surgery; however, significant clinical differences were not found in comparison to

classical scalpel and electrocautery. Therefore, the decision of the incision technique should

consider individual benefits, since patients with bleeding disorders might have advantages with

high-power diode LASER, while those with impaired wound healing (i.e. diabetic patients) may

benefit from scalpel-guided incisions.

Acknowledgments

The authors would like to thank the National Council for Scientific and Technological

Development (#309322/2015-4). RA Mesquita is research fellow of CNPq, Brazil.


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Figure 1. Demarcation of the gingival mucosa with methylene blue and a 2-0 surgical nylon
suture to measure the extension of the incision.

Figure 2. Tape measuring method for evaluation of facial swelling. Five measurements were
made between 7 reference points and sum of the 5 measurements: A: tragus and angle of the
mandible; B: tragus and the intersection of drawn lines between the pupil center and ala of the
nose; C: tragus and subnasale; D: tragus and outer corner of the mouth and E: tragus and soft
tissue pogonion.

Figure 3. Consort flow diagram.

Figure 4. Clinical aspect of wound healing following diode LASER incision. (A) Postoperative
aspect of the wound after 7 days. (B) Postoperative aspect of the wound after 14 days. (C)
Postoperative aspect of the wound after 21 days. (D) Complete healing of the wound after 28
days.

Figure 5. Comparison of the time healing (in days) of postoperative wounds in scalpel,
electrocautery and diode LASER groups.
Table 1

Table 1. Summary and statistical analysis of the parameters evaluated in the study in the scalpel, electrocautery and diode LASER groups
Parameters Scalpel group Electrocautery group Diode LASER group P-value
Bleeding, n (%)
Absent 0 (0%) 1 (10%) 10 (100%) 0.00*
Minimal 0 (0%) 5 (50%) 0 (0%)
Moderate 6 (60%) 4 (40%) 0 (0%)
Excessive 4 (40%) 0(0%) 0 (0%)
Incision velocity, mm/s (range; median) 0.60 – 2.23; 1.27 0.80 – 2.01; 1.12 0.10 – 0.20; 0.12 0.00†
Duration of surgery, min (mean ± SD) 136.6 ± 58.1 143.9 ± 58.5 149.8 ± 74.7 0.88†
Clinical healing, days (mean ± SD) 23.8 ± 3.6 28.0 ± 3.2 28.7 ± 3.9 0.01†
Pain
Pain day 1 (range; median) 0 – 7; 2.0 0 – 5; 2.8 0 – 5; 1.6 0.32§
Pain day 2 (range; median) 0 – 6; 1.8 0 – 6; 2.1 0 – 4; 0.5 0.86§
Pain day 3 (range; median) 0 – 5; 1.6 0 – 5; 1.8 0 – 6; 1.0 0.61§
Pain day 7 (range; median) 0 – 3; 0.4 0 – 3; 1.1 0 – 5; 0.7 0.84§
Speech
Speech day 1 (range; median) 0 – 8; 3.3 3 – 9; 6.0 0 – 8; 4.3 0.14§
Speech day 7 (range; median) 0 – 5; 1.8 0 – 7; 2.2 0 – 7; 3.2 0.09§
Speech day 30 (range; median) 0 – 7; 0.9 0 – 5; 1.9 0 – 3; 0.6 0.26§
Speech day 180 (range; median) 0 – 0; 0.0 0 – 2; 0.4 0 – 0; 0.0 0.12§
Eating
Eating day 1 (range; median) 0 – 8; 4.3 2 – 10; 6.4 0 – 8; 4.7 0.24§
Eating day 7 (range; median) 0 – 7; 2.8 4 – 2; 5.5 0 – 6; 2.6 0.20§
Eating day 30 (range; median) 0 – 2; 0.4 0 – 6; 2.6 0 – 2; 0.6 0.36§
Eating day 180 (range; median) 0 – 0; 0.0 0 – 2; 0.2 0 – 0; 0.0 0.36§
SD, standard deviation.
*
Fisher`s exact test

Kruskal Wallis test
§ 2
X test
Table 2

Table 2. Comparison of the facial swelling between the scalp, electrocautery and diode LASER groups
Oedema Scalpel group Electrocautery group Diode LASER group P-value
Baseline, mm(mean ± SD) 1137.2 ± 51.9 1155.8± 43.5 1152.2 ±99.0 0.82*
Edema 1, mm(mean ± SD) 1209.3± 65.4 1240.6 ± 50.5 1243.2 ± 77.0 0.44*
Odema 7, mm(mean ± SD) 1196.7 ± 56.1 1210.2 ± 31.3 1208.3 ± 78.2 0.85*
Oedema 14, mm(mean ± SD) 1183.5 ± 55.7 1186.0 ± 37.7 1204.0 ± 73.1 0.68*
Oedema 21, mm(mean ± SD) 1167.5 ± 51.5 1171.8 ± 45.7 1193.0 ± 67.5 0.55*
Oedema 28, mm(mean ± SD) 1159.5 ± 47.3 1158.7 ± 37.9 1191.6 ± 68.0 0.29*
Oedema 60, mm(mean ± SD) 1151.8±47.7 1152.4 ± 38.7 1183.0 ± 70.8 0.35*
Oedema 180, mm(mean ± SD) 1147.3 ± 50.1 1146.1 ± 39.4 1163.0 ± 97.9 0.82*

SD, standard deviation.


*
ANOVA test
Figure 1
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Figure 2
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Figure 3
Click here to download high resolution image
Figure 4
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Figure 5
Click here to download high resolution image
CONSORT Checklist

CONSORT 2010 checklist of information to include when reporting a randomised trial*

Item Reported
Section/Topic No Checklist item on page No
Title and abstract
1a Identification as a randomised trial in the title 01
1b Structured summary of trial design, methods, results, and conclusions (for specific guidance see CONSORT for abstracts) 02
Introduction
Background and 2a Scientific background and explanation of rationale 03
objectives 2b Specific objectives or hypotheses 03

Methods
Trial design 3a Description of trial design (such as parallel, factorial) including allocation ratio 05
3b Important changes to methods after trial commencement (such as eligibility criteria), with reasons -
Participants 4a Eligibility criteria for participants 05
4b Settings and locations where the data were collected 05
Interventions 5 The interventions for each group with sufficient details to allow replication, including how and when they were 06
actually administered
Outcomes 6a Completely defined pre-specified primary and secondary outcome measures, including how and when they 06
were assessed
6b Any changes to trial outcomes after the trial commenced, with reasons -
Sample size 7a How sample size was determined 05
7b When applicable, explanation of any interim analyses and stopping guidelines -
Randomisation:
Sequence 8a Method used to generate the random allocation sequence 05
generation 8b Type of randomisation; details of any restriction (such as blocking and block size) 05
Allocation 9 Mechanism used to implement the random allocation sequence (such as sequentially numbered containers), 05
concealment describing any steps taken to conceal the sequence until interventions were assigned
mechanism
Implementation 10 Who generated the random allocation sequence, who enrolled participants, and who assigned participants to 05
interventions
Blinding 11a If done, who was blinded after assignment to interventions (for example, participants, care providers, those 05

CONSORT 2010 checklist Page 1


assessing outcomes) and how
11b If relevant, description of the similarity of interventions -
Statistical methods 12a Statistical methods used to compare groups for primary and secondary outcomes 8
12b Methods for additional analyses, such as subgroup analyses and adjusted analyses -
Results
Participant flow (a 13a For each group, the numbers of participants who were randomly assigned, received intended treatment, and 9
diagram is strongly were analysed for the primary outcome
recommended) 13b For each group, losses and exclusions after randomisation, together with reasons 9
Recruitment 14a Dates defining the periods of recruitment and follow-up 9
14b Why the trial ended or was stopped 9
Baseline data 15 A table showing baseline demographic and clinical characteristics for each group 17
Numbers analysed 16 For each group, number of participants (denominator) included in each analysis and whether the analysis was 9
by original assigned groups
Outcomes and 17a For each primary and secondary outcome, results for each group, and the estimated effect size and its 9
estimation precision (such as 95% confidence interval)
17b For binary outcomes, presentation of both absolute and relative effect sizes is recommended 9
Ancillary analyses 18 Results of any other analyses performed, including subgroup analyses and adjusted analyses, distinguishing 9
pre-specified from exploratory
Harms 19 All important harms or unintended effects in each group (for specific guidance see CONSORT for harms) 9
Discussion
Limitations 20 Trial limitations, addressing sources of potential bias, imprecision, and, if relevant, multiplicity of analyses 9-12
Generalisability 21 Generalisability (external validity, applicability) of the trial findings 9-12
Interpretation 22 Interpretation consistent with results, balancing benefits and harms, and considering other relevant evidence 9-12
Other information
Registration 23 Registration number and name of trial registry 05
Protocol 24 Where the full trial protocol can be accessed, if available 05
Funding 25 Sources of funding and other support (such as supply of drugs), role of funders -

*We strongly recommend reading this statement in conjunction with the CONSORT 2010 Explanation and Elaboration for important clarifications on all the items. If relevant, we also
recommend reading CONSORT extensions for cluster randomised trials, non-inferiority and equivalence trials, non-pharmacological treatments, herbal interventions, and pragmatic trials.
Additional extensions are forthcoming: for those and for up to date references relevant to this checklist, see www.consort-statement.org.

CONSORT 2010 checklist Page 2


7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os achados deste estudo mostram que o laser de diodo é eficaz e seguro para se

realizar as incisões circunvestibulares para osteotomia Le Fort I em cirurgias

ortognáticas. Apesar da incisão com o laser ser estatisticamente mais lenta, o tempo

cirúrgico total não foi influenciado. Em relação ao sangramento, as incisões realizadas

com o laser provocaram menor sangramento quando comparadas às técnicas

convencionais. Não foram encontradas associações estatisticamente significativas

entre os grupos em relação aos outros parâmetros clínicos de segurança estudados.

68
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2010 statement: updated guidelines for reporting parallel group randomised trials. CMB
Med. 2010; 8:18.

55. Sheikh B. Safety and efficacy of electrocautery scalpel utilization for


skin opening in neurosurgery. British J of Neurosurg. 2004; 18(3):268-272.

56. Silveira LB, Prates RA, Novelli MD, Marigo HA, Garrocho AA,
Amorim JC, Sousa GR, Pinotti M, Ribeiro MS. Investigation of mast cells in human
gingiva following low-intensity laser irradiation. Photomed Laser Surg. 2008;26:315-
21.

57. Silveira LB, Sousa GR, Soares BM. Laser aplicado à periodontia.
Capítulo 14. Cirurgia periodontal, pré-protética, estética e peri-implantar. Editora
Santos, 2015.

58. Spinelli G, Lazzeri D, Conti M, Agostini T, Mannelli G. Comparison of


piezosurgery and traditional saw in bimaxillary orthognathic surgery. J of Cranio-
Maxillo-Facial Surg. 2014; 42: 1211-1220.

59. Strauss RA, Fallon SD. Lasers in contemporary oral and maxillofacial
surgery. Dent Clin N Am. 2004; 48: 861–888.

60. Svelto O. Principles of lasers. New York: Plenum press; 1989. p. 494

61. Taylor JR, French PM. How lasers are made. New York: Facts on file
publications Treshold Books; 1987. p. 32.

62. Tozzi U, Santagata M, Sellitto A, Tartaro GP. Influence of kinesiologic


tape on post- operative swelling after orthognathic surgery. J Maxillofac Oral Surg.
2016; 15:52-58.

63. Turnér J, Hode L. Low level laser therapy: clinical practice and
scientific background. Sweden: Prisma Books; 1999. p. 59-60.

64. Ustun Y, Erdoǧan Ö, Esen E, Karsli ED. Comparison of the effects of 2


doses of methylprednisolone on pain, swelling, and trismus after third molar surgery.
Oral Surg, Oral Med, Oral Pathol, Oral Radiol, and Endod. 2003; 96(5):535-539.

65. Widar F, Kashani H, Alsén B, Dahlin C, Rasmusson L. The effects of


steroids in preventing facial oedema, pain, and neurosensory disturbances after bilateral
sagittal split osteotomy: a randomized controlled trial. Int J Oral Maxillofac Surg. 2015;
44:252-258.

66. Yoshioka A. Use of randomisation in the Medical Research Council’s


clinical trial of streptomycin in pulmonary tuberculosis in the 1940s. BMJ. 1998;
317:1220-1223.

73
9. ANEXOS

9.1 Anexo A – Aprovação no COEP

UNIVERSIDADE FEDERAL DE
MINAS GERAIS

Continuação do Parecer: 1.446.638

pesquisa deverão ser dirigidas aos pesquisadores e que esclarecimentos sobre dúvidas éticas poderão ser
consultados no COEP. Informar os retornos de acompanhamento pós-operatórios (1º,7º, 14º, 21 º, 28 º e 60º
e 180 º no TCLE)

Recomenda-se a aprovação do projeto de pesquisa.


Conclusões ou Pendências e Lista de Inadequações:
Somos favoráveis à aprovação do projeto "Eficácia e segurança do laser cirúrgico de diodo em incisões
circumvestibulares para osteotomia Le Fort I: ensaio clínico randomizado" do Pesquisador Responsável
Prof. Dr. Ricardo Alves de Mesquita.
Considerações Finais a critério do CEP:
Aprovado conforme parecer.
Tendo em vista a legislação vigente (Resolução CNS 466/12), o COEP-UFMG recomenda aos
Pesquisadores: comunicar toda e qualquer alteração do projeto e do termo de consentimento via emenda na
Plataforma Brasil, informar imediatamente qualquer evento adverso ocorrido durante o desenvolvimento da
pesquisa (via documental encaminhada em papel), apresentar na forma de notificação relatórios parciais do
andamento do mesmo a cada 06 (seis) meses e ao término da pesquisa encaminhar a este Comitê um
sumário dos resultados do projeto (relatório final).

Este parecer foi elaborado baseado nos documentos abaixo relacionados:


Tipo Documento Arquivo Postagem Autor Situação
Informações Básicas PB_INFORMAÇÕES_BÁSICAS_DO_P 18/02/2016 Aceito
do Projeto ROJETO_652875.pdf 20:02:21
Outros Parecer_consubstanciado.pdf 18/02/2016 Filipe Jaeger Aceito
20:01:57
TCLE / Termos de TCLE.pdf 13/02/2016 Filipe Jaeger Aceito
Assentimento / 20:35:04
Justificativa de
Ausência
Projeto Detalhado / Projeto.pdf 13/02/2016 Filipe Jaeger Aceito
Brochura 20:34:00
Investigador
Folha de Rosto Folha_de_rosto.pdf 13/02/2016 Filipe Jaeger Aceito
20:33:30
Situação do Parecer:

Endereço: Av. Presidente Antônio Carlos,6627 2º Ad Sl 2005


Bairro: Unidade Administrativa II CEP: 31.270-901
UF: MG Município: BELO HORIZONTE
Telefone: (31)3409-4592 E-mail: [email protected]

Página 04 de 05

74
UNIVERSIDADE FEDERAL DE
MINAS GERAIS

Continuação do Parecer: 1.446.638

Aprovado
Necessita Apreciação da CONEP:
Não

BELO HORIZONTE, 10 de Março de 2016

Assinado por:
Telma Campos Medeiros Lorentz
(Coordenador)

Endereço: Av. Presidente Antônio Carlos,6627 2º Ad Sl 2005


Bairro: Unidade Administrativa II CEP: 31.270-901
UF: MG Município: BELO HORIZONTE
Telefone: (31)3409-4592 E-mail: [email protected]

Página 05 de 05

75
9.2 Anexo B – Aprovação no REBEC

76
9.3 Anexo C – TCLE

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO


Prezado paciente e/ou responsável:

Este documento tem como finalidade convidar você para participar do projeto de

pesquisa intitulado “EFICÁCIA DO LASER CIRÚRGICO DE DIODO EM

INCISÕES CIRCUNVESTIBULARES PARA OSTEOTOMIA LE FORT I:

ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO”.

Classicamente, as incisões durante as cirurgias ortognáticas são realizadas com

bisturi convencional ou eletrocautério. Nos últimos anos, os lasers de alta intensidade

têm se tornado uma ferramenta útil nos diversos procedimentos cirúrgicos. Desta

forma, o objetivo deste estudo é avaliar a eficácia e segurança do laser cirúrgico durante

as incisões em cirurgias ortognáticas, comparando com as técnicas convencionais

(bisturi ou eletrocautério).

Você será sorteado aleatoriamente e fará parte de um dos 3 grupos: Grupo 1 – a

incisão na arcada superior será feita pela técnica convencional utilizando o bisturi;

Grupo 2 – a incisão na arcada superior será feita com eletrocautério; Grupo 3 – a incisão

na arcada superior será realizada utilizando o laser cirúrgico.

O estudo tem como objetivos específicos comparar entre as diferentes técnicas:

sangramento durante a cirurgia, edema (inchaço) pós-operatório, tempo de cicatrização

das incisões e taxas de infecção pós-operatória. Outro objetivo é avaliar a intensidade

da dor após a cirurgia, e alterações funcionais como fala e alimentação, por isso

pedimos para anotar os dados referentes aos períodos pós-operatórios propostos.

Esta pesquisa nos ajudará a entender melhor sobre as diferentes técnicas de

incisão, o que pode beneficiar futuros pacientes. Você não terá nenhum custo para

77
participar e poderá retirar o seu consentimento a qualquer momento se assim o desejar.

O seu atendimento e tratamento independe da sua participação nesta pesquisa, estando

você livre ou não para aceitar nosso convite.

Em caso de complicações como sangramento, inchaço excessivo, dor acentuada

e sinais de infecção, o retorno ambulatorial de urgência será indicado e o tratamento

específico para cada caso instituído.

TERMO DE LIVRE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Li e entendi as informações fornecidas. Tive a oportunidade de fazer perguntas

e todas as minhas dúvidas foram respondidas a contento. Permito a utilização dos dados

para divulgação e ensino, respeitando sempre meu direito de não ser identificado.

Este formulário está sendo assinado voluntariamente por mim. Em qualquer

momento da pesquisa, posso retirar este consentimento, havendo a continuação normal

do meu tratamento.

Nome completo: _______________________________________________

Assinatura: ____________________________

Data: _______/_______/_______

Pesquisador: ______________________________________

Prof. Filipe Jaeger: (31) 9210-2150


Prof. Dr. Márcio Bruno Figueiredo Amaral: (31) 9178-9845
Prof. Dr. Ricardo Alves de Mesquita: (31) 3409-2499

Este projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFMG (COEP).
COEP através do telefone: (31) 3409-4592.
Av. Antônio Carlos, 6627 – Unidade Administrativa II - 2º andar - Sala 2005
Campus Pampulha, Belo Horizonte – MG – Brasil, CEP: 31270-901
9.4 Anexo D – Ficha para coleta dos dados

78
9.4 Anexo D – Ficha para coleta dos dados

!
Departamento de Odontologia
Laboratório de Patologia Bucomaxilofacial da FOUFMG
Av. Antônio Carlos, 6627 - Pampulha - Sala 3202-D
Belo Horizonte - MG - CEP: 31270-90
Telefone: (31) 3409-2499

DADOS DO PACIENTE
Grupo: 1 2 3

Número de controle na pesquisa: Data da cirurgia:___/___/_____

Nome completo: Profissão:

Gênero: Masculino Feminino Idade: Data de nascimento:___/___/_____

Cor: Leucoderma Feoderma Melanoderma

Endereço: Telefone residencial: ( )


Telefone celular: ( )
Cidade: CEP: E-mail:
REVISÃO DOS SISTEMAS
Distúrbios endrócrinos:
Distúrbios cardiovasculares:
Distúrbios gastrointestinais:
Distúrbios geniturinários:
Distúrbios respiratórios:
Doença infectocontagiosa (Hepatite, Herpes, etc):
Faz uso constante de algum medicamento?
Alergias?
História de trauma ou cirurgia facial que envolva o lábio superior?
Outras informações relevantes:

79
AVALIAÇÃO PRÉ OPERATÓRIA DAS MENSURAÇÕES FACIAIS (Fig. 1)

A - Comissura palpebral ao ângulo mandibular: D ______ mm / E ______ mm


B - Tragus ao centro da pupila e asa do nariz: D ______ mm / E ______ mm
C - Tragus ao subnasale: D ______ mm / E ______ mm
D - Tragus à comissura labial: D ______ mm / E ______ mm
E - Tragus ao pogônio mole: D ______ mm / E ______ mm

Mensuração base (A+B+C+D+E): D ______ mm / E ______ mm

AVALIAÇÃO PRÉ OPERATÓRIA DA ALTURA DO LÁBIO SUPERIOR


Altura clínica (Fig. 2): Medida obtida através do paquímetro castroviejo

Altura LS 1: ___________ mm __________________________________

Altura LS 2: ___________ mm __________________________________

Altura LS 3: ___________ mm __________________________________

Média: ___________ mm

Altura radiográfica Sn-Ss:

Altura LS 1: ___________ mm

Altura LS 2: ___________ mm

Altura LS 3: ___________ mm

Média: ___________ mm

AVALIAÇÃO PRÉ OPERATÓRIA DA ESPESSURA DO LÁBIO SUPERIOR (Fig. 3)

Ponto A ao contorno do lábio superior Ponto C ao contorno do lábio superior

Espessura LS 1: ___________ mm Espessura LS 1: ___________ mm

Espessura LS 2: ___________ mm Espessura LS 2: ___________ mm

Espessura LS 3: ___________ mm Espessura LS 3: ___________ mm

Média: ___________ mm Média: ___________ mm

80
AVALIAÇÕES TRANSOPERATÓRIAS

Tipo de cirurgia:

Bimaxilar

*Maxila *Mandíbula *Mento

Avanço ____ mm Avanço ____ mm Não Avanço ____ mm


Recuo ____ mm Recuo ____ mm Sim Recuo ____ mm
Impacção ____ mm
Rep. inferior ____ mm

Monomaxilar (maxila)

Avanço ____ mm

Recuo ____ mm
Impacção ____ mm
Rep. inferior ____ mm

AVALIAÇÕES TRANSOPERATÓRIAS

Sangramento: Tempo de incisão e tempo cirúrgico:

Ausente = 0 Início da cirurgia: _____h _____m _____ s

Mínimo = 1 Tempo de incisão: _____h _____m _____ s


Normal = 2
Término da cirurgia: _____h _____m _____ s
Excessivo = 3
Tempo cirúrgico total: _____h _____m _____ s

Turbinectomia: Sim Não

Tamanho da incisão em mm:

Intercorrências/complicações:

81
AVALIAÇÃO DA DOR - PÓS OPERATÓRIO TARDIO

Dor (24h): _______ (7 dias): _____

Dor (48h): _______

Dor (72h): _______


* Transcrever dados da ficha (EVA) levada pelo paciente
AVALIAÇÃO DA CICATRIZAÇÃO - PÓS OPERATÓRIO TARDIO

Completa epitelização da ferida em:

21 dias Outro (especificar): _________ dias

28 dias
35 dias

AVALIAÇÃO DO EDEMA - PÓS OPERATÓRIO TARDIO (Fig. 1)

DPO 1 (momento da alta hospitalar):


A - Comissura palpebral ao ângulo mandibular: D ______ mm / E ______ mm

B - Tragus ao centro da pupila e asa do nariz: D ______ mm / E ______ mm

C - Tragus ao subnasale: D ______ mm / E ______ mm

D - Tragus à comissura labial: D ______ mm / E ______ mm

E - Tragus ao pogônio mole: D ______ mm / E ______ mm

A +B+C+D+E D ______ mm / E ______ mm

DPO 7:

A - Comissura palpebral ao ângulo mandibular: D ______ mm / E ______ mm

B - Tragus ao centro da pupila e asa do nariz: D ______ mm / E ______ mm

C - Tragus ao subnasale: D ______ mm / E ______ mm

D - Tragus à comissura labial: D ______ mm / E ______ mm

E - Tragus ao pogônio mole: D ______ mm / E ______ mm

A +B+C+D+E D ______ mm / E ______ mm

82
AVALIAÇÃO DO EDEMA - PÓS OPERATÓRIO TARDIO (Fig. 1)

DPO 14:
A - Comissura palpebral ao ângulo mandibular: D ______ mm / E ______ mm

B - Tragus ao centro da pupila e asa do nariz: D ______ mm / E ______ mm

C - Tragus ao subnasale: D ______ mm / E ______ mm

D - Tragus à comissura labial: D ______ mm / E ______ mm

E - Tragus ao pogônio mole: D ______ mm / E ______ mm

A +B+C+D+E D ______ mm / E ______ mm

DPO 21:

A - Comissura palpebral ao ângulo mandibular: D ______ mm / E ______ mm

B - Tragus ao centro da pupila e asa do nariz: D ______ mm / E ______ mm

C - Tragus ao subnasale: D ______ mm / E ______ mm

D - Tragus à comissura labial: D ______ mm / E ______ mm

E - Tragus ao pogônio mole: D ______ mm / E ______ mm

A +B+C+D+E D ______ mm / E ______ mm

DPO 28:

A - Comissura palpebral ao ângulo mandibular: D ______ mm / E ______ mm

B - Tragus ao centro da pupila e asa do nariz: D ______ mm / E ______ mm

C - Tragus ao subnasale: D ______ mm / E ______ mm

D - Tragus à comissura labial: D ______ mm / E ______ mm

E - Tragus ao pogônio mole: D ______ mm / E ______ mm

A +B+C+D+E D ______ mm / E ______ mm

83
AVALIAÇÃO DO EDEMA - PÓS OPERATÓRIO TARDIO (Fig. 1)

DPO 60:
A - Comissura palpebral ao ângulo mandibular: D ______ mm / E ______ mm

B - Tragus ao centro da pupila e asa do nariz: D ______ mm / E ______ mm

C - Tragus ao subnasale: D ______ mm / E ______ mm

D - Tragus à comissura labial: D ______ mm / E ______ mm

E - Tragus ao pogônio mole: D ______ mm / E ______ mm

A +B+C+D+E D ______ mm / E ______ mm

DPO 180:
A - Comissura palpebral ao ângulo mandibular: D ______ mm / E ______ mm

B - Tragus ao centro da pupila e asa do nariz: D ______ mm / E ______ mm

C - Tragus ao subnasale: D ______ mm / E ______ mm

D - Tragus à comissura labial: D ______ mm / E ______ mm

E - Tragus ao pogônio mole: D ______ mm / E ______ mm

A +B+C+D+E D ______ mm / E ______ mm

AVALIAÇÃO DA ALTURA DO LÁBIO SUPERIOR - PÓS 6 MESES


Altura clínica (Fig. 2): Medida obtida através do paquímetro castroviejo

Altura LS 1: ___________ mm __________________________________

Altura LS 2: ___________ mm __________________________________

Altura LS 3: ___________ mm __________________________________

Média: ___________ mm

Altura radiográfica (Sn-Ss):

Altura LS 1: ___________ mm Altura LS 3: ___________ mm

Altura LS 2: ___________ mm Média: ___________ mm

84
AVALIAÇÃO DA ESPESSURA DO LÁBIO SUPERIOR - PÓS 6 MESES (Fig. 3)
Ponto A ao contorno do lábio superior Ponto C ao contorno do lábio superior

Espessura LS 1: ___________ mm Espessura LS 1: ___________ mm

Espessura LS 2: ___________ mm Espessura LS 2: ___________ mm

Espessura LS 3: ___________ mm Espessura LS 3: ___________ mm

Média: ___________ mm Média: ___________ mm

AVALIAÇÃO DA FALA APÓS A CIRURGIA

DPO 1: _______ DPO 60: _______

DPO 7: _______ DPO 180: _______

DPO 30: _______

AVALIAÇÃO DA ALIMENTAÇÃO APÓS A CIRURGIA

DPO 1: _______ DPO 60: _______

DPO 7: _______ DPO 180: _______

DPO 30: _______

AVALIAÇÃO DA INFECÇÃO PÓS OPERATÓRIA

Infecção:

Sim Não

Sinais de infecção observados:

Tratamento proposto:

OUTRAS COMPLICAÇÕES

85
10. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O DOUTORADO

10.1 Artigos publicados em periódicos

1. Gonçalves GA, Costa AD, Bernardes VF, Jaeger F, Silva JM, Aparecida TA,

Aguiar MC. Immunosuppressive mediators of oral squamous cell carcinoma in

tumour samples and saliva. Human Immunology. 2014;76:52-58.

2. Jaeger F, Capistrano HM, Castro WH, Caldeira PC, Carmo MA, Mesquita RA;

Aguiar MC. Oral spindle cell lipoma in a rare location: differential diagnosis. The

American Journal of Case Reports. 2015;16:844-848.

3. Jaeger F, Assunção AC, Caldeira PC, Queiroz-Júnior CM, Bernardes VF, Aguiar

MC. Is salivary epidermal growth factor a biomarker for oral leukoplakia? A

preliminary study. Oral Surgery, Oral Medicine, Oral Pathology and Oral

Radiology. 2015;119:451-458.

4. Jaeger F, Castro CH, Pinheiro GM, Souza AC, Mesquita RA, Menezes GB, Souza

LN. A novel preoperative ultrasonohraphy protocol for prediction of bichectomy

procedure. Arquivo Brasileiro de Odontologia. 2017;12:7-12.

5. Jaeger F; Noronha MS, Vieira ML, Amaral MB, Grossmann SM, Horta MC,

Alencar PE, Aguiar MC, Mesquita RA. Prevalence profile of odontogenic cysts and

tumors on Brazilian sample after the reclassification of odontogenic keratocyst.

Journal of Cranio-Maxillo-Facial Surgery. 2017;45:267-270.

6. Gonçalves AS, Jaeger F, Wastowski IJ, Aguiar MC, Silva TA, Ribeiro-Rotta FR,

Costa NL. Overexpression of immunomodulatory mediators in oral precancerous

lesions. Human Immunology, 2017.

7. Vasconcelos AC, Silveira FM, Gomes AP, Tarquínio SB, Sobral AP, Barbosa LF,

Kato CN, Jaeger F, Silva TA, Mesquita RA. Odontogenic Myxoma: a 63-year

retrospective multicenter study and a review of 99 cases. Oral Pathology &

86
Medicine, 2017.

10.2 Artigo da tese publicado em periódico

1. Jaeger F, Chiavaioli GM, Toledo GL, Freire-Maia B, Amaral MB, Mesquita RA.

High-power diode laser in the circunvestibular incision for Le Fort I osteotomy in

orthognathic surgery: a prospective case series study. Lasers in Medical Sciences,

2017.

10.3 Artigos da tese submetido para publicação em periódico

1. Jaeger F, Chiavaioli GM, Toledo GL, Freire-Maia B, Amaral MB, Abreu MH,

Mesquita RA. Efficacy and safety of diode LASER during circumvestibular

incision for Le Fort I osteotomy in orthognathic surgery: a triple-blind randomized

clinical trial. Journal of Cranio-Maxillofacial-Facial Surgery, 2017.

10.4 Projeto de extensão – UFMG, CGB e Maxillofacialtips

1. Jaeger F, Menezes GB. Desenvolvimento de um EAD completo voltado para as

principais técnicas de pesquisa científica. O objetivo do EAD é expor alunos de

graduação e pós-graduação de todo o mundo, de maneira mais precoce possível a

um dia-a-dia de laboratório, mostrando em tempo real como são realizados os

experimentos que são publicados nas maiores revistas do mundo. Maxillofacialtips

e Center for Gastrointestinal Biology (CGB), 2017.

10.5 Palestras ministradas

1. 4ª Semana da saúde do Centro Universitário Newton Paiva, 2016. Trauma de face:

a realidade dos centros urbanos.

2. II Encontro Mineiro de Especialidades Odontológicas – EMEO, 2016.

Osteonecrose dos maxilares associada ao uso de medicamentos anti-reabsorção

óssea.

87
3. I Congresso Internacional da Paraíba – CIOPB, 2017. Sequelas de face –

reabilitação com implantes extrabucais.

4. ITI Meeting, 2017. Sequelas de face – reabilitação com implantes extrabucais.

5. IV Encontro acadêmico da Faculdade de Odontologia da FEAD, 2017. Cirurgia

ortognática.

6. 13° Congresso de Odontologia de Minas Gerais – CIOMIG, 2017. Sequelas de face

– reabilitação com implantes extrabucais.

7. 5ª Semana da saúde do Centro Universitário Newton Paiva, 2017. Exames

complementares para bichectomia.

8. 5ª Semana da saúde do Centro Universitário Newton Paiva, 2017. Técnica cirúrgica

de bichectomia

9. 5ª Semana da saúde do Centro Universitário Newton Paiva, 2017. Sequelas de face

– reabilitação com implantes extrabucais.

10. 23º Congresso Internacional de Odontologia do Rio de Janeiro – CIORJ. 2017.

Transformando vidas através das redes sociais

11. 20ª Jornada Odontológica e 8º Encontro de Pesquisa da PUC Minas. 2017.

Transformando vidas: a odontologia devolvendo os pacientes mutilados à

sociedade.

12. V Simpósio de Integração dos Programas de Pós-Graduação em Biologia Celular –

UFMG. 2017. Sequelas de face e a reabilitação com implantes extrabucais. A

aplicação da biotecnologia.

13. I Seminário Internacional de Anatomia Aplicada à Prática Cirúrgica – UFMG.

2017. Anatomia aplicada à bichectomia.

88
10.6 Apresentação de trabalhos e resumos publicados em anais de congressos

1. 3° Congresso Paulista de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial, 2016. Costa

SM, Castro CH, Jaeger F, Souza LN. Medication-related osteonecrosis involving

maxillary sinus: a surgical solution.

2. 5° Fórum científico de medicina da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais

– FHEMIG, 2016. Mazzoni G, Castro CH, Pinheiro GM, Soza AC, Souza LN,

Jaeger F. Uso da ultrassonografia para cálculo volumétrico do corpo adiposo da

bochecha (CAB) como exame complementar para bichectomia

Resumo publicado nos anais da Revista Médica de Minas Gerais, v. 16.

3. XIII Jornada Mineira de Estomatologia – JOME, 2016. Pedrosa DP, Pedrosa BA,

Capistrano HM, Nascimento GO, Kodato I, Jaeger F. Excisão de tumor

odontogênico ceratocístico com condicionamento clínico e psicológico do paciente

após perdas dentrárias: relato de caso.

Resumo publicado nos anais da revista Arquivo Brasileiro de Odontologia, v. 12.

4. XIII Jornada Mineira de Estomatologia – JOME, 2016. Bernis CS, Castro CH,

Pinheiro GM, Souza LN, Mesquita RA, Jaeger F. Tratamento de lábio duplo

congênito com laser de alta potência.

Resumo publicado nos anais da revista Arquivo Brasileiro de Odontologia, v. 12.

5. XIII Jornada Mineira de Estomatologia – JOME, 2016. Campos FL, Souza LN,

Gomez RS, Castro CH, Jaeger F. Mixoma e Ameloblastoma: manifestação

simultânea em uma mesma paciente.

Resumo publicado nos anais da revista Arquivo Brasileiro de Odontologia, v. 12.

6. XIII Jornada Mineira de Estomatologia – JOME, 2016. Jesus AO, Jaeger F, Matias

MD, Alencas PE, Mesquita RA, Amaral MB. Ameloblastoma com reconstrução

89
imediata: relato de caso clínico.

Resumo publicado nos anais da revista Arquivo Brasileiro de Odontologia, v. 12.

7. XIII Jornada Mineira de Estomatologia – JOME, 2016. Pedrosa BA, Pedrosa DP,

Castro CH, Marigo HA, Jaeger F. Enxerto ósseo em área de ameloblastoma

unicístico: relato de caso.

Resumo publicado nos anais da revista Arquivo Brasileiro de Odontologia, v. 12.

8. XIII Jornada Mineira de Estomatologia – JOME, 2016. Marigo HA, Ferreira AA,

Grossmann SM, Souto GR, Pinto NC, Jaeger F. Lesão periférica de células gigantes

em criança: relato de caso clínico.

Resumo publicado nos anais da revista Arquivo Brasileiro de Odontologia, v. 12.

9. XIII Jornada Mineira de Estomatologia – JOME, 2016. Sales KN, Nascimento PA,

Castro CH, Jaeger F, Souza LN, Lima FB. Osteonecrose medicamentosa

envolvendo seio maxilar: solução cirúrgica.

Resumo publicado nos anais da revista Arquivo Brasileiro de Odontologia, v. 12.

10. XIII Jornada Mineira de Estomatologia – JOME, 2016. Souza LN, Souza HT,

Pinheiro HM, Castro CH, Mesquita RA. Trauma crônico causado por prótese

imitando aspecto de boca dupla.

Resumo publicado nos anais da revista Arquivo Brasileiro de Odontologia, v. 12.

11. 20ª Jornada Odontológica e 8º Encontro de Pesquisa da PUC Minas. 2017. Assis

JS, Moreira MC, Capistrano HM, Castro CHB, Jaeger F, GR Souto. Relato de

recidiva de ameloblastoma sólido em maxila de idoso.

12. 20ª Jornada Odontológica e 8º Encontro de Pesquisa da PUC Minas. 2017. Moreira

MC, Assis JS, Capistrano HM, Castro CHB, Jaeger F, GR Souto. Cisto epidermóide

em lábio superior: relato de caso.

90
13. 20ª Jornada Odontológica e 8º Encontro de Pesquisa da PUC Minas. 2017. Souza

LC, Assis LC, Moreira MCS, Souto RS, Castro CHB, Jaeger F. Lipoma em lábio

inferior: relato de caso clínico.

14. 20ª Jornada Odontológica e 8º Encontro de Pesquisa da PUC Minas. 2017.

Guimarães WM, Moreira MC, Leal RM, Souto GR, Castro CHB, Jaeger F.

Tratamento de extenso ceratocisto odontogênico: relato de caso.

15. 20ª Jornada Odontológica e 8º Encontro de Pesquisa da PUC Minas. 2017. Pinheiro

GM, Souza LN, Souto GR, Castro CHB, Jaeger F. Reconstrução mandibular

extensa com enxerto ósseo livre de crista ilíaca: relato de caso clínico.

10.7 Menções honrosas

1. Menção honrosa ao trabalho intitulado: Ameloblastoma com reconstrução

imediata: relato de caso. Jesus AO, Jaeger F, Matias MD, Alencas PE, Mesquita

RA, Amaral MB. 2016.

2. Maxillofacialtips eleita como melhor página de Cirurgia e áreas afins do Brasil.

CIOSP – São Paulo. 2017.

10.8 Orientações de trabalho de conclusão de curso

1. Maria Fernanda Figueiredo Silva e Ludmila Pereira Conceição. Osteonecrose

associado ao uso dos bisfosfonatos: revisão de literatura e relato de caso clínico.

2016. Graduação em Odontologia – PUC Minas.

2. Ana Paula Mercês de Oliveira e Nábia Gomes. Trauma facial em paciente

pediátrico: utilização de placas reabsorvíveis. 2016. Graduação em Odontologia –

PUC Minas.

3. Rúbia Carolina Souza e Licia Bodevan Oliveira. Estudo retrospectivo dos

91
procedimentos realizados no curso de Pós-Graduação da PUC Minas. 2016.

Graduação em Odontologia – PUC Minas.

4. Aline Teodoro de Souza e Ana Lara Borges Rocha. Fraturas panfaciais: revisão de

literatura e relato de caso clínico. 2016. Graduação em Odontologia – PUC Minas

5. Fernanda Barros e Guilherme Otone Barros. Diagnóstico diferencial das lesões

pigmentadas da mucosa bucal: relato de caso clínico. 2016. Graduação em

Odontologia – PUC Minas.

6. Cristiane Tolentino e Sarah Neder. Odontoma composto: relato de caso clínico.

2016. Graduação em Odontologia – PUC Minas.

7. Tereza Munck, Felipe Marcio e Vera Maria. A importância do efeito doppler na

avaliação pré-operatória de bichectomia. Estudo piloto. 2016. Graduação em

Odontologia – Centro Universitário Newton Paiva.

8. Larissa Gabrielle de Paula Anastácio e Taynara Fernanda Cunha. Reabilitação de

pacientes mutilados: revisão de literatura e relato de caso clínico. 2017. Graduação

em Odontologia – PUC Minas (em andamento).

9. Wellington Marques Guimarães. Tratamento de extenso ceratocisto odontogênico:

relato de caso clínico. 2017. Graduação em Odontologia – PUC Minas (em

andamento).

10. Roberta de Faria Antunes e Tatiani Sueli dos Santos Lucas. Reconstrução de face

com implantes extra bucais: relato de caso clínico. 2017. Graduação em

Odontologia – PUC Minas (em andamento).

11. Ariadne Paulina, Isabela Fernandes e Isabella Alves. Correlação do volume real do

corpo adiposo da bochecha com o volume ultrassonográfico. Estudo piloto. 2017.

Graduação em Odontologia – Centro Universitário Newton Paiva (em andamento).

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12. Ana Alice Alves, Maria Elisa e Maria Luiza de Bessa. Osteonecrose associada ao

uso de bisfosfonatos: relato de caso clínico. 2017. Graduação em Odontologia –

Centro Universitário Newton Paiva (em andamento).

13. Acsa Eduarda , Ana Flávia Gomes e Rayssa Ayeska. Prótese de Articulação

temporomandibular: relato de caso clínico. 2017. Graduação em Odontologia –

Centro Universitário Newton Paiva (em andamento).

10.9 Participação em bancas de trabalhos de conclusão

1. Jaeger F, Naves MD, Souza FT. Participação em banca de Fábio Libânio.

Considerações no tratamento dos Ameloblastomas, 2014. Monografia de curso de

especialização em Estomatologia – UFMG.

2. Jaeger F, Fonseca LC. Participação em banca Nayara Rodrigues de Oliveira.

Tratamento dos tumores odontogênicos de origem epitelial, 2015. Trabalho de

conclusão de curso de Graduação – UFMG.

3. Jaeger F, Souza LN, Gomez RS. Participação em banca de Ilka Oliveira Uematu.

Cirurgias orais em pacientes sob uso de anticoagulantes: revisão de literatura, 2016.

Trabalho de conclusão de curso de Graduação – UFMG.

4. Jaeger F, Souza LN, Gomez RS. Participação em banca de Christiane Santos Bernis.

O momento idel para exodontia em pacientes submetidos à radioterapia de cabeça

e pescoço, 2016. Trabalho de conclusão de curso de Graduação – UFMG.

10.10 Aprovações em concursos

1. Aprovado no concurso para professor de Anatomia de Cabeça e Pescoço –

FACSETE, 2015.

2. Aprovado no concurso para professor das disciplinas de Cirurgia e Traumatologia

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Bucomaxilofacial I e II – UninCor, 2015.

3. Aprovado no concurso para professor de Cirurgia – Centro Universitário Newton

Paiva, 2016.

10.11 Organização de eventos

1. I Maxillofacialtips Meeting Bichectomia, 2016. Hospital MaterDei e PUC Minas.

2. II Maxillofacialtips Meeting Bichectomia, 2016. Hospital MaterDei e PUC Minas.

3. Diamond Face Immersion, 2017. Hospital MaterDei e Centro Universitário Newton

Paiva.

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