Saúde Da Mulher - Editora Sanar
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Saúde Da Mulher - Editora Sanar
IMPORTANTE!
FSH LH
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FSH: Atua no crescimento e desenvolvimento dos folículos até atingir a maturidade:
• Nesse período acontecerá a maior produção do estrogênio → hormônio que
vai atuar diretamente no endométrio→ camada mais interna do útero, onde o
mesmo será preparado para receber um possível embrião.
• O estrogênio vai atuar aumentando a camada do endométrio, fazendo o
espessamento e o nutrindo através de vasos sanguíneos.
ATENÇÃO A ANTICONCEPÇÃO
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coloquem em risco a vida e a saúde das pessoas, para homens, mulheres, adultos
(as) e adolescentes, num contexto de escolha livre e informada.
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS:
• Métodos Reversíveis
• Comportamentais
• De Barreira
• Hormonais
• Métodos definitivos
• Esterilização cirúrgica
MÉTODOS COMPORTAMENTAIS:
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MÉTODOS DE BARREIRAS:
ANTICONCEPCIONAIS:
Orais
Progestogênio ou minipílulas: 28 a 35 compri-
midos (SEM INTERRUPÇÃO) nas lactantes iniciado
6 semanas após o parto.
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MÉTODOS CONTRACEPTIVOS DEFINITIVOS:
DISFUNÇÕES SEXUAIS
São problemas que ocorrem em uma ou mais fases do ciclo de resposta sexual (fase
do desejo sexual, excitação, orgasmo e resolução) por falta, excesso, desconforto
e/ou dor na expressão e no desenvolvimento dessas fases que se manifesta de
forma recorrente ou persistente.
Pode ser primária, com ocorrência na primeira experiência sexual ou secundária,
quando ocorre após prévia competência (BATISTA, 2014);
A sexualidade é uma temática que ao longo dos anos foi relegada e preterida,
mas impõe-se cada vez mais que esta seja alvo de investigação e de reflexão.
Tratando-se de uma necessidade humana essencial, os enfermeiros têm de
conhecer esta temática e ser capazes de abordá-la com os seus clientes de forma
natural (CHAVES, 2016);
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• Problemas orgânicos: Uso de drogas ou remédios;
• Questões decorrentes de traumas: Devido a violências.
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• Lei n° 10.778/03: Notificação compulsória no sistema de vigilância a saúde, no
território nacional, dos casos de violência contra a mulher, atendida em serviço
público de saúde.
IMPORTANTE!
Aborto:
Cabe ressaltar que não há direito de objeção de consciência em algumas situações
excepcionais:
1. Risco de morte para a mulher;
2. Em qualquer situação de abortamento juridicamente permitido, na ausência
de outro (a) profissional que o faça;
3. Quando a mulher puder sofrer danos ou agravos à saúde em razão da omissão
do (a) profissional;
4. No atendimento de complicações derivadas do abortamento inseguro, por se
tratarem de casos de urgência (NOGUEIRA, 2005).
IMPORTANTE!
Violência Atendimento
sexual de urgência
IMPORTANTE!
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Tratamento DST’s não virais:
• Até 5 dias após o crime sexual, podendo ser postergada em casos excepcionais.
FORMAÇÃO:
As mamas são constituídas por tecido adiposo, conjuntivo e músculos. As mamas
são formadas por tecido glandular, também chamados de glândulas mamárias.
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CÂNCER DE MAMA:
PROGNÓSTICO:
• Tem um prognostico relativamente bom, quando diagnosticado e tratado
oportunamente, porém no Brasil as taxas de mortalidade ainda são elevadas,
muito provavelmente por conta do diagnostico tardio.
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Histórico
familiar
Idade > Nuliparari
50 anos dade
Gavidez
Menarca com mais
precoce Fatores de 30
anos
de
risco
Obesidad Etilismo
e
Sedentari Terapia
smo hormonal
PREVENÇÃO PRIMÁRIA:
• Hábitos saudaveis
Descamaçã
o ou Outros Retração
ulceração
do mamilo sinais cutânea
Inversão
do mamilo
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MÉTODOS DIAGNÓSTICOS
Exame clinico das mamas:
• Finalidade de detectar anormalidades na mama ou avaliar sintomas referidos
por pacientes e assim encontrar cânceres da mama palpáveis num estágio
precoce de evolução;
• Realizado por um médico ou enfermeiro treinado para esta ação;
• Na presença de alterações serão solicitados exames complementares;
• Deve ser realizado em todas as mulheres ≥ 40 anos, com periodicidade anual;
• Deve ser realizado anualmente em mulheres ≥ 35 anos pertencentes a grupo
populacionais com risco elevado de desenvolver câncer.
Mamografia:
• É a radiografia da mama que permite a detecção precoce do câncer, por ser
capaz de mostrar lesões em fase inicial, muito pequenas (de milímetros);
• Deve ser realizado em mulheres entre 50 a 69 anos, com intervalo máximo de
2 anos entre os exames;
• Deve ser realizado anualmente em mulheres ≥ 35 anos pertencentes a grupo
populacionais com risco elevado de desenvolver câncer;
• Os resultados do exame mamográfico são classificados de acordo com o Breast
Imaging Reporting and Data System (BI-RADS).
BIRADS SIGNIFICADO RISCODECÂNCERDEMAMA CONDUTA
0 Exame limitado - avaliação incompleta Não é possível estimar Necessita de exames adicionais
1 Exame normal Muito baixo Controle anual e prosseguimento das investigações
2 Alterações benignas Muito baixo Controle anual
3 Exame provavelmente benigno 2% Controle semestral por um período de tempo
4 Lesão suspeita para câncer 20% Avaliação por exame cito ou histopatológico
5 Lesão altamente suspeita para câncer 95% Avaliação por exame cito ou histopatológico
6 Lesão já com diagnóstico de câncer 100% Terapêutica específica para tratamento oncológico
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ULTRASSONOGRAFIA
• Diagnóstico diferencial entre lesão sólida e lesão cística;
• Alterações no exame físico (lesão palpável), no caso de mamografia negativa
ou inconclusiva;
• Na jovem com lesão palpável;
• Nas alterações do exame clínico no ciclo grávido-puerperal;
• Na doença inflamatória e abscesso.
COLO DO ÚTERO
• O colo do útero é a porção inferior do útero onde se encontra a abertura do órgão,
localizando-se no fundo da vagina. O colo do útero separa os órgãos internos
e externos da genitália feminina estando mais exposto ao risco de doenças e
alterações relacionadas ao ato sexual (Hospital do Câncer de Barretos, 2013);
• O colo uterino apresenta formato cilíndrico e possui uma abertura central
conhecida como canal cervical que liga o interior do útero à cavidade vaginal
(Hospital do Câncer de Barretos, 2013);
• É através do colo uterino que se dá a passagem do feto durante o parto vaginal
(Hospital do Câncer de Barretos, 2013);
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FATORES DE RISCO:
HPV
Uso Inicio
prolongado precoce da
de atividade
contracepti Fatores sexual
vos orais de
risco
Baica
condição Multiplicidad
e de
socioeconomi
parceiros
ca
MÉDIDAS DE PREVENÇÃO
• Prevenção das IST’s – HPV
• Atividade física regular
• Adoção de alimentação saudável
• Parar de fumar
• Habitos de higiene intima
• Evitar bebidas alcoólicas
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Vacina HPV → papilomavírus 6, 11, 16 e 18
• Quadrivalente
• Meninas: de 9 a 14 anos, previnir contra câncer de colo de útero, vulvar, vaginal
e anal, lesões pre-cancerosas ou displásicas, verrugas genitais e infecções
causadas pelo HPV;
• Meninos: 11 a 14 anos, previnir os cânceres de pênis, colaborar com a diminuição
da incidência do câncer do colo de útero e de vulva nas mulheres;
• Mais eficaz em meninas que nunca tiverem relações sexuais, pois as mesmas
ainda não haveriam entrado em contato com o vírus.
MANIFESTAÇÕES CLINICAS:
• Crescimento lento e silencioso
• Fase pré-clinica, sem sintomas, com transoformações progressivas. Só
indentificada atraves do preventivo;
• Progressão lenta por anos antes de atingir estágio invasos da doença, quando
a cura se torna mais dificil. Nessa fase os sintomas são: sangramento vaginal,
corrimento e dor.
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Periodicidade do exame citopatológico:
Interrompidos,
>25 anos após 64a, 2 ou
mulheres com até 64 anos mais negativos
consecutivos nos
atividade sexual ultimos 5 anos
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Na consulta de acolhimento deve se avaliar o ciclo menstrual – DUM e atividade
sexual.
HCG urinário
> 15
Atraso menstrual > 12 dias
semanas Exame clínico
(teste rápido)
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• Alteração da coloração:
◊ Sinal de jacquemier ou de chadwick: demonstram maior vasodilatação
tornando coloração vermelha/arroxeada na parte da vulva;
◊ Sinal de kluge: Mesma mudança de coloração, porém na região interna
do canal vaginal.
Sinais de certeza:
• Sinal de puzos: 14 semanas: através do toque bimanual
• Percepção de movimentos fetais: 18 a 20 semanas
• Palpação de seguimentos fetais
• BCF: 6 semanas → audível na US
◊ 12 → audível também no Sonar doppler;
◊ 20 a 22 → audível também no estetoscópio de pinard.
Resultado positivo:
• Iniciar pré-natal no Psf com médico ou enfermeiro;
• Solicitar exames de adesão:
◊ Hemograma;
◊ Tipagem sanguínea e fator Rh
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◊ Coombs indireto (se for Rh negativo)
◊ Glicemia em jejum
◊ Teste rápido de triagem para sífilis e/ou VDRL/RPR
◊ Teste rápido diagnóstico anti-HIV
◊ Toxoplasmose IgM e IgG
◊ Sorologia para hepatite B (HbsAg)
◊ Urocultura + urina tipo I (sumário de urina – SU, EQU)
◊ Ultrassonografia obstétrica
◊ Citopatológico de colo de útero (se for necessário)
◊ Exame da secreção vaginal (se houver indicação clínica)
◊ Parasitológico de fezes (se houver indicação clínica)
• Aconselhamento para a realização dos exames
• Cadastro no SISPRENATAL: Realização do cadastro da gestante, após
confirmada a gravidez, por intermédio do preenchimento da ficha de
cadastramento do SisPréNatal ou diretamente no sistema para os serviços
de saúde informatizados, fornecendo e preenchendo o Cartão da Gestante
(BRASIL, 2012);
• Intercalar consulta médica com consulta de enfermagem;
Consulta mensal Até 28° semana de gestação
Consulta quinzenal Da 28° até 36° semana da gestação
Consulta semanal Da 36° até 41° semana
• Encaminhar a maternidade
ATENÇÃO! NÃO existe alta de pré-natal – a alta só é recebida depois da consulta
de puerpério.
ATENÇÃO! O MÍNIMO de acompanhamento preconizado pelo Ministério da Saúde
é de 6 consultas.
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PARTE 6: ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL: SEMIOLOGIA
OBSTÉTRICA III
MODIFICAÇÕES DA MAMA
• Aumento do volume: Consequência da hipertrofia e das modificações que
gradativamente vão ocorrendo para prepara-la para gravidez (REZENDE,
2013);
• Hiperpigmentação da aréola primária;
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• Víbices: Presença de estrias que pode ocorrer nas mamas e no abdôme;
• Colostro: A partir da 16° semana;
• Sinal de Hunter: Aréola secundária menos pigmentada de limites imprecisos
(REZENDE, 2013);
• Tuberculo de Montgomery: Glândulas mamárias acessórias ou sebáceas
hipertrofiadas (REZENDE, 2013);
ALTERAÇÕES NA PELE:
• Sinal de Halban: Apresentação de pelugens:
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• Linha Nigra e Melasma (colasma): Devido a maior pigmentação;
Elevação Aumento
do fluxo da taxa de Glicosuria
plasmátic filtração fisiologica
o renal glomerular
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AVALIAÇÃO DO GANHO DE PESO GESTACIONAL:
Peso (kg
Altura (m) x Altura (m)
IMPORTANTE!
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Sulfato Ferroso:
• Uso: ao iniciarem o pré-natal, durante todo o período gestacional até o 3º mês
pós -parto ou aborto;
• Dosagem: 1 drágea de sulfato ferroso/dia (200 mg), que corresponde a 40 mg
de ferro elementar;
• A falta de ferro durante o período gestacional pode comprometer o
desenvolvimento cerebral do bebê e causar risco de anemia para a mãe;
Vitamina A:
• Uso: toda puérpera, no pós-parto imediato ainda na maternidade;
• Dosagem: megadose de 200.000 UI ( 1 cápsula VO);
• A vitamina A é essencial para a saúde da mãe e também para a saúde e
desenvolvimento do feto.
DUM
Métodos para ultilizar quando a DUM é Conhecida e certa:
• Gestograma
◊ É um instrumento desenvolvido pela Organização Pan-americana da
saúde que ajuda o enfermeiro ou médico no acompanhamento do pré-
natal, apresentando a data provável do parto, semanas gestacionais,
altura e contrações uterinas;
◊ Coloque a seta sobre o dia e o mês correspondentes ao primeiro dia e
mês do último ciclo menstrual e observe o número de semanas indicado
no dia e mês da consulta atual.
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• Calendário
◊ Calendário comum;
◊ Some o número de dias do intervalo entre a DUM e a data da consulta,
dividindo o total por sete (resultado em semanas).
Quando a DUM é desconhecida mas se sabe o periodo do mês que ela ocorreu:
• Se o período foi no início do mês: Considere como data da DUM o dia 5;
• Se o período foi no meio do mês: Considere dia 15;
• Se o período foi no final do mês: Considere
dia 25.
IMPORTANTE!
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Regra de Naegele Gestograma Regra de Whal
Regra Naegele:
• Consiste em somar 7 dias ao primeiro dia da última menstruação e subtrair 3
meses ao mês em que ocorreu a última menstruação (ou adicionar nove meses,
se corresponder aos meses de janeiro a março);
• Nos casos em que o número de dias encontrado for maior do que o número
de dias do mês, passe os dias excedentes para o mês seguinte, adicionando 1
(um) ao final do cálculo do mês.
Regra de wahl:
• Mesmo método da regra de Nagele;
• A diferença é que é especificamente para PRIMIGESTAS;
• Consiste em somar 10 dias ao primeiro dia da última menstruação e subtrair
3 meses ao mês em que ocorreu a última menstruação (ou adicionar nove aos
meses de janeiro a março)
Palpação Obstétrica:
Diagnosticar os desvios da
normalidade a partir da Identificar a
Identificar o
relação entre a altura situação e a
crescimento
uterina e a idade apresentação fetal.
fetal;
gestacional;
Manobra de Leopold:
Tem por finalidade a identificação da situação e a apresentação fetal por meio
de palpação obstétrica. É realizada em quatro tempos consecutivos e procura
localizar os polos cefálico, pélvico e o dorso fetal.
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1° tempo 2° tempo 3° tempo 4° tempo
Fonte: Google Imagens
SITUAÇÃO FETAL:
É a relação entre o maior eixo fetal e o maior eixo materno.
APRESENTAÇÃO FETAL:
É a primeira parte fetal que ocupa o estreito superior da pelve materna, enchendo-o
em sua totalidade, sendo capaz de transpor o maior diâmetro e no trabalho de
parto desenvolve movimentos determinados.
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PARTE 8: CRITÉRIOS PARA ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL NA
ATENÇÃO BÁSICA E EXAMES SOLICITADOS
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO GESTACIONAL:
• Identificar pré-disposições da mulher que levem a um pré-natal de alto ou baixo
risco
• Objetivo de reduzir a morbimortalidade materno-infantil e ampliar o acesso
com qualidade
• Situação de risco não é diretamente relacionada a acompanhamento de pré-
natal de alto risco.
Ocupação: esforço
Idade menor do que físico excessivo, carga
Situação conjugal
15 e maior do que 35 horária extensa,
insegura;
anos; exposição a agentes
físicos/químicos;
Baixa escolaridade
(menor do que cinco Altura menor do que
anos de estudo 1,45m.
regular);
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• Fatores relacionados à história reprodutiva anterior:
Recém-nascido com
Síndromes
restrição de
Macrossomia fetal; hemorrágicas ou
crescimento, pré-
hipertensivas;
termo ou malformado;
Intervalo interpartal
Cirurgia uterina
menor do que dois Nuliparidade e
anterior / 3 ou +
anos ou maior do multiparidade
cesarianas
que cinco anos;
ATENÇÃO!
Nuliparidade: Mulher que nunca pariu;
Multiparidade: Mulher que já pariu muitas vezes (mais de 5).
Ganho ponderal
Infecção urinária; Anemia.
inadequado;
IMPORTANTE!
Todos os fatores citados acima são considerados fatores de risco, mas não excluem
o atendimento pré-natal da mulher na atenção básica de saúde.
- Hemograma
- Glicemia em jejum
- Coombs indireto (se Rh negativo)
- VDRL
- Anti-HIV
3° semestre - Sorologia para hepatite B (HbsAg)
- Repita o exame de toxoplasmose se o IGg não for rea-
gente
- Urocultura + urina tipo I (sumário de urina)
- Bacterioscopia de secreção vaginal (a partir de 37 se-
manas de gestação)
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Conduda pós exames:
EXAME RESULTADO CONDUTA
Solicitar o teste de Coombs indireto, se negativo, repeti-lo a cada 4 se-
Rh negativo e parceiro Rh positivo ou fator Rh des-
Tipagem sanguínea manas, a partir da 24ª semana. Quando o teste de Coombs for positivo,
conhecido
referir ao pré-natal de alto risco
Sífilis primária – tratar com penicilina benzatina. 2.400.000 UI
(1.200.000 em cada nádega em dose única, dose total 2.400.000 UI.
Sífilis recente (até 1 ano) – tratar com penicilina benzatina, 2.400.000
UI (1.2.000.000 UI cada nádega) repetir em uma semana, dose total
VDRL positivo
4.800.000 Sífilis tardia (1 ou mais anos de evolução ou de duração des-
Sorologia para lues (sífilis) conhecida) tratar com penicilina benzatina 2.400.000 UI (1.200.000 UI
em cada nádega) em 3 aplicações com intervalo de um semana, dose
total 7.200.000 UI.
Repetir exame no 3º trimestre e no momento do parto e em caso de
VDRL negativo
abortamento.
Realizar o aconselhamento pós-teste e encaminhar a gestante para o
Positivo seguimento ao pré-natl no serviço de atenção especializadda em he-
Sorologia para hepatite B paptites de referência
Teste negativo Realizar aconselhamento, vacinar e repetir após 3 meses.
Condições prévias
Gestação atual
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Caratcteristicas individuais e condições sociodemográficas desfavoráveis
(condições prévias):
• Idade maior que 35 anos;
• Idade menor que 15 anos ou menarca há menos de 2 anos;
• Altura menor que 1,45m;
• Peso pré-gestacional menor que 45kg e maior que 75kg (IMC30);
• Anormalidades estruturais nos órgãos reprodutivos;
• Situação conjugal insegura;
• Conflitos familiares
• Baixa escolaridade;
• Condições ambientais desfavoráveis;
• Dependência de drogas lícitas ou ilícitas;
• Hábitos de vida – fumo e álcool;
• Exposição a riscos ocupacionais: esforço físico, carga horária, rotatividade de
horário, exposição a agentes físicos, químicos e biológicos nocivos, estresse.
GESTAÇÃO ATUAL:
1. Exposição indevida ou acidental a fatores teratogênicos.
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2. Doença obstétrica na gravidez atual:
• Desvio quanto ao crescimento uterino, número de fetos e volume de líquido
amniótico;
• Trabalho de parto prematuro e gravidez prolongada;
• Ganho ponderal inadequado;
• Pré-eclâmpsia e eclâmpsia;
• Diabetes gestacional;
• Amniorrexe prematura;
• Hemorragias da gestação;
• Insuficiência istmo-cervical;
• Aloimunização;
• Óbito fetal.
3. Intercorrências clínicas:
• Doenças infectocontagiosas vividas durante a presente gestação (ITU, doenças
do trato respiratório, rubéola, toxoplasmose etc.);
• Doenças clínicas diagnosticadas pela primeira vez nessa gestação (cardiopatias,
endocrinopatias).
IMPORTANTE!
IMPORTANTE!
33
IMPORTANTE!
IMPORTANTE!
A doença que
Acomete 5% mais
a 10% das Hipertensão frequentemen
gestações te complica a
gravidez
Pa sistólica maior ou
igual a 140mmHg
e/ou diastólica maior
ou igual a 90mmHg
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CLASSIFICAÇÃO DAS SÍNDROMES HIPERTENSIVAS DA GRAVIDEZ:
• HAS crônica: HAS observada antes da gravidez, ou antes da 20ª semana de
gestação, não se resolve até 12 semanas após o parto;
• Hipertensão gestacional: HAS que ocorre após a 20ª semana de gestação,
sem proteinúria. A PA pode se normalizar nas primeiras 12 semanas após o
parto ( transitória) ou pode persistir (crônica);
• Pré-eclâmpsia: HAS e PROTEINÚRIA (> 300mg/24h). Após 20ª semana de
gestação, em gestante previamente normotensa;
CONDUTA NA PRÉ-ECLÂMPSIA:
• O tratamento definitivo da pré-eclâmpsia é a interrupção da gestação e a
retirada da placenta;
• Sugere-se que o tratamento seja instituído mais precocemente quando a PA for
> 150/100mmHg. Objetivo: Alcançar a PA sistólica entre 130 a 150mmHg e a
PA diastólica de 80 a 100mmHg.
• A prescrição de diuréticos é geralmente evitada;
porém, os tiazídicos, Os inibidores da enzima
conversora da angiotensina (IECAs) e os
bloqueadores dos receptores daangiotensina
(BRA) são contraindicados.
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SÍNDROME HELLP:
Complicação grave de pressão arterial elevada durante a gravidez. Acomete entre
4 a 12% das gestantes com pré-eclâmpsia ou eclampsia;
Hemólise (hemolysis)
Plaquetopenia (Low
platelet count)
SINTOMATOLOGIA:
• Mal-estar
• Epigastralgia
• Dor no hipocôndrio direito
• Náuseas
• Vômitos
• Perda de apetite
• Cefaleia
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TRATAMENTO:
Controle da PA:
• Tratar a pressão sistólica ≥ 150 mmHg;
• Manter a pressão diastólica entre 80-90 mmHg.
Classificação na gravidez:
• Diabestes gestacional: Diagnosticado durante a gravidez;
• Diabetes pré-gestacional: Tipo 1 ou tipo 2 que são prévias a gravidez.
Diabetes gestacional: → Intolerância à glicose que foi diagnosticada pela 1ª vez
ou se inicia na gestação, persistindo ou não após o parto;
Patogênese:
• Consequência da resistência aumentada à insulina que é característica da
gravidez normal;
• Incapacidade de secretar insulina em níveis necessários a demanda que é
máxima no 3º trimestre.
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Fatores de Risco para DMG:
• Antecedente pessoal de diabetes gestacional;
• Idade igual ou superior a 35 anos;
• Hipertensão arterial crônica;
• Índice de massa corporal (IMC) >25kg/m2 (sobrepeso e obesidade);
• Ganho excessivo de peso;
• Suspeita clínica ou ultrassonográfica de crescimento fetal excessivo ou
polihidrâmnio;
• Antecedente familiar de diabetes mellitus (parentes de primeiro grau).
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COMPLICAÇÕES FETAIS DA DMG:
Complicações
fetais
Distorcias no Obesidade
parto e lesões Hipoglicemia
Infantil DCV
no parto
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IMPORTANTE!
IMPORTANTE!
• No Brasil, estima-se que 0,4% (12.635) das gestantes sejam soropositivas para
o HIV;
• Transmissão vertical = Transmissão que ocorre da mãe para o feto/recém
nascido;
• No HIV a maioria dos casos de transmissão vertical ocorrem durante o trabalho
de parto e no parto propriamente dito e a minoria ocorre intraútero. Existindo
ainda o risco adicional de transmissão pós-parto por meio do aleitamento
materno;
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Fatores de risco para transmissão vertical:
• Uso de drogas;
Fatores comportamentais:
• Prática sexual desprotegida.
• Carga viral;
Fatores virais:
• Genótipo e fenótipo viral.
• Estado imunológico;
Fatores maternos: • Presença de DST’s e outras co-infecções;
• Estado nutricional materno.
DIAGNÓSTICO E CONDUTA:
• Quando a mulher inicia o pré-natal sem ter realizado exames pré-gestacionais
o teste anti-HIV deve ser oferecido na primeira consulta de pré-natal
• O teste deve ser repetido no início do terceiro trimestre gestacional, após
consentimento e aconselhamento pré e pós-teste.
• A gestante HIV positiva deverá ser encaminhada ao pré-natal de alto risco/
Serviço de Atenção Especializada em DST/Aids (SAE).
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MANEJO ANTIRRETROVIRAL NA GESTAÇÃO:
RECOMENDAÇÕES OBSTÉTRICAS
Não há necessidade em isolar a paciente portadora de HIV;
Evitar que as gestantes portadoras de HIV permaneçam com a bolsa rota por
mais de 4 horas, ou em trabalho de parto prolongado.
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ATENÇÃO PÓS PARTO:
• Imediatamente após o parto, lavar o recem nascido com agua e sabão;
• Orientar a gestante quanto ao preparo dos substitutos
• do leite materno e uso de medicações para suspender a lactação;
• Orientar a gestante quando ao uso de preservativo.
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