Planejamento Familiar

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Enfermagem II:

Ginecobstetrícia e Pediatria
AULA 03 Planejamento Familiar

Profa. Thaís Silva


Introdução
• Planejamento Familiar
Lei federal 9.263/96- “É direito de todo o cidadão e se caracteriza pelo conjunto de ações de
regulação da fecundidade que garanta direitos iguais de constituição, limitação ou aumento da prole
pela mulher, pelo homem ou pelo casal.”
Em outras palavras, planejamento familiar é dar à família o direito de ter quantos filhos quiser, no
momento que lhe for mais conveniente, com toda a assistência necessária para garantir isso
integralmente”.

▪ A ampliação o acesso de homens e mulheres à informação e saúde com enfoque na vida


reprodutiva, foi um marco importante na garantia do planejamento familiar.

▪ Para o exercício do direito ao planejamento familiar, devem ser oferecidos todos os métodos e
técnicas de concepção e contracepção cientificamente aceitos e que não coloquem em risco a vida
e a saúde das pessoas, garantindo a liberdade de opção.
Introdução
• Questionamentos
▪ É acessível para todos?

▪ A população conhece os seus direitos sexuais e reprodutivos?

▪ Homens e mulheres sabem escolher o melhor método?

• Papel da enfermagem
▪ Acolher o casal;

▪ Informar e garantir os seus direitos;

▪ Orientar quanto aos métodos existentes e disponível na atenção básica.


Escolha do método
• Características dos métodos:
▪ Eficácia
▪ Efeitos secundários
▪ Aceitabilidade Fatores individuais:
▪ Disponibilidade
▪ Facilidade de uso ▪ Condições econômicas
▪ Reversibilidade ▪ Estilo de vida e saúde
▪ Proteção às IST’s
▪ Fase da vida
(Infecções sexualmente transmissíveis)
▪ Comportamento sexual
▪ Aspirações reprodutivas
▪ Fatores emocionais (medo, vergonha...)
Taxas de falha

Fonte: Adaptado do google imagens.


Tipos de métodos
• Os métodos contraceptivos são classificados em 4 tipos, são eles:

▪ Comportamentais
▪ Barreira
▪ Hormonais
▪ Definitivos
Comportamentais
• Método Ogino-Knaus (Ritmo, Calendário ou tabelinha)
Este método baseia-se em um ciclo menstrual regular (28 dias) e constante;
Para utilizar esse método a mulher precisa acompanhar seu ciclo por, pelo menos, 6 meses;
Técnica:
A- Verificar o número de dias do ciclo (do 1º dia do ciclo ao dia que antecede a menstruação seguinte);
B- Verificar o ciclo mais curto e o mais longo;
C- Calcular a diferença entre eles. Se a diferença for maior que 10 dias, a mulher não deve utilizá-lo;
D- Início do período fértil=Período mais curto subtraindo 18. Fim do período fértil= Período mais
longo subtraindo 11;
E- Abstenção de relação desprotegida durante esse intervalo.
Comportamentais
Benefícios:
Periodicidade: Pontos negativos:
▪ Ausência de efeitos secundários;
▪ Primeiro retorno depois de um mês; ▪ Não protege quanto às IST’s;
▪ Favorece o conhecimento sobre a
▪ Retornos subsequentes a cada 6 meses. ▪ Alta taxa de falha.
fisiologia reprodutiva;

Exemplo:
25 (ciclo mais curto) – 18 = 7
34 (ciclo mais longo) – 11 = 23

Período fértil = 7º ao 23º dia do ciclo


Comportamentais
• Método da temperatura basal corporal
Este método fundamenta-se na alteração da temperatura que ocorre na mulher durante o ciclo
menstrual.
Antes da ovulação a temperatura é baixa e após a ovulação, a temperatura se eleva permanecendo até
o próximo ciclo.

Técnica:
A- Verificar a temperatura pela manhã antes de qualquer atividade e registrar em papel quadriculado
fazendo pontos até formar um gráfico;
B- Verificar a ocorrência de aumento persistente da temperatura;
C- Reconhecer mudança de, no mínimo, 0,2ºC entre a última baixa e três altas é indicação de
ovulação. O período fértil termina na manhã do 4º dia de temperatura elevada.
Primeira consulta
▪ Retornos mensais nos primeiros 6 meses;
▪ Retorno 12 meses após o início;
▪ Retornos subsequentes anuais.

Pontos negativos:
▪ Não protege quanto às IST’s;
▪ Alta taxa de falha.
Benefícios:
▪ Ausência de efeitos secundários;
▪ Favorece o conhecimento da
fisiologia reprodutiva.
• Método muco cervical ou Billings
Este método fundamenta-se na identificação do período fértil por meio da auto-observação das
características do muco cervical e a sensação por ele na vulva.

O muco no início é espesso e grumoso. À medida que aproxima-se o período fértil, ele torna-se
transparente, elástico e fluido, semelhante à clara do ovo.

Técnica:
A- Observar a presença ou ausência de muco e analisar seu aspecto.

B- Ao término da menstruação pode começar a fase seca – Relação sexual em noites alternadas;

C- Elástico e fluido- Fase fértil- Sem relação sexual;

D- 4º dia após o ápice do muco- Infertilidade.


Evolução do muco cervical
Primeira consulta
▪ Retornos semanais durante o 1º mês;
▪ Retorno quinzenais até o 3º mês;
▪ Retornos mensais até o 6º mês;
▪ Retornos subsequentes semestrais.

Pontos negativos:
▪ Não protege quanto às IST’s;
▪ Alta taxa de falha.
Benefícios:
▪ Ausência de efeitos secundários;

▪ Favorece o conhecimento da fisiologia


reprodutiva.
Comportamentais
• Método sinto-térmico
Este método baseia-se na combinação de múltiplos indicadores da ovulação.

Parâmetros: Dor abdominal, sensação de peso nas mamas e dor, variação de humor e libido,
entre outros.

Técnica:
A- Registrar diariamente os dados sobre o muco, temperatura e sintomas;

B- Identificar o início do ciclo por meio de calculo de ciclos, método de ovulação Billings
(muco) e a combinação de ambos;

C- Identificar o término por meio de temperatura basal (após 4 dias de elevação), 4º noite
após o ápice do muco e combinação de ambos ou o que ocorrer por último.
Primeira consulta
▪ Retornos semanais durante o 1º mês;
▪ Retorno quinzenais até o 3º mês;
▪ Retornos mensais até o 6º mês;
▪ Retornos subsequentes semestrais.

Pontos negativos:
▪ Não protege quanto às IST’s;
▪ Alta taxa de falha.
Benefícios:
▪ Ausência de efeitos secundários;

▪ Favorece o conhecimento da fisiologia


reprodutiva.
Comportamentais
• Relação sem penetração e Coito interrompido
▪ São práticas muito usadas, embora não sejam recomendadas como único
método anticoncepcional.
▪ Possuem altas taxas de falha.
Métodos de barreira
• Preservativos Masculinos
Este método baseia-se na colocação de uma barreira física evitando a penetração dos espermatozoides no canal
cervical.

Deve ser colocada ates da Após a ejaculação e com o pênis


penetração. O receptáculo ainda ereto, retirar o preservativo,
deve ser apertado durante a segurando-o pela base para que
colocação. não haja vazamento.

Segurando a ponta, O preservativo não deve ser


desenrolá-la até a base do reutilizado, devendo ser
pênis. descartado no lixo após o uso.
Métodos de barreira
• Preservativo Feminino

Para colocá-lo corretamente, a mulher deve Com o dedo indicador, ele deve Para retirá-lo, segure as bordas do anel
encontrar uma posição confortável (em pé ser empurrado o mais externo fazendo um movimento de
com um dos pés em cima de uma cadeira, profundamente possível para torção para manter o esperma dentro do
alcançar o colo do útero. preservativo.
sentada com os joelhos afastados, agachada
ou deitada).
O anel externo deve ficar 3cm Puxe-o delicadamente para fora da
para fora. vagina, jogando-o no lixo.
O anel móvel deve ser apertado e
introduzido na vagina. Não deve ficar torcida.
Método de Barreira
Benefícios:
Redução do risco de transmissão do HIV e outras IST’s;
Ausência de efeitos sistêmicos;
Auxiliar na prevenção do câncer de colo uterino.

Efeitos secundários:
Alergia ao poliuretano ou ao lubrificante
Método de Barreira
• Diafragma
É um método anticoncepcional de uso feminino que consiste num anel flexível,
coberto no centro com látex ou silicone em forma de cúpula que se coloca na
vagina cobrindo completamente o colo uterino e a parte superior da vagina,
impedindo a penetração dos espermatozoides no útero e trompas.
▪ Para maior eficácia do método, antes da introdução, colocar na parte côncava,
creme espermicida.
▪ Pode ser colocado minutos ou horas antes das relações sexuais.
Efeitos secundários:
Reação alérgica à borracha;
Reação alérgica ao espermicida;
Irritação;
Fissuras;
Microfissuras;
Aumentando o risco de IST’s.

Benefícios:
Ausência de efeitos sistêmicos;
Auxilia na prevenção de câncer de colo
uterino.
Hormonais Orais
• Combinados
São componentes que contêm dois hormônios sintéticos, o estrogênio e o progestogênio,
semelhantes aos produzidos pelo ovário da mulher.

As pílulas combinadas atuam basicamente por meio da inibição da ovulação, além de provocar
alterações nas características físico-químicas do endométrio e do muco cervical.
Efeitos secundários: Benefícios:
Alterações de humor; Evita a gestação;
Náuseas, vômitos e mal-estar gástrico; Redução da doença inflamatória pélvica (DIP);
Cefaleia; Redução da frequência de cistos funcionais de ovário;
Tontura; Redução da doença benigna da mama;
Mastalgia; Redução da anemia.
Sangramento intermenstrual;
Acidente vascular cerebral; Infarto do miocárdio;
Trombose venosa profunda
• Somente progestogênio
São comprimidos que contêm uma dose muito baixa de progestogênio, que promove o
espessamento do muco cervical, dificultando a penetração dos espermatozoides e inibindo a
ovulação em aproximadamente metade dos ciclos menstruais.

Nas lactantes, o uso deve ser iniciado após 6 semanas do parto e nas não-lactantes, seu uso é
contínuo após o término da cartela. Portanto, não deve haver interrupção entre uma cartela e
outra.

Benefícios: Efeitos secundários:


Prevenção de gestação; Alterações no fluxo menstrual;
Pode ser ingerido durante a amamentação; Cefaleia;
Prevenção das doenças benignas de mama; Sensibilidade mamária.
Câncer de endométrio ou de ovário;
Doença inflamatória pélvica.
Técnica:
A- No primeiro mês de uso, ingerir o 1° comprimido no 1° dia do ciclo menstrual ou, no máximo, até
o 5° dia.

B- A seguir, a usuária deve ingerir um comprimido por dia até o término da cartela, preferencialmente
no mesmo horário.

C- Ao final da cartela (21 dias), fazer pausa de 7 dias e iniciar nova cartela, independentemente, do
dia de início do fluxo menstrual.

D- Se a cartela tem 22 pílulas, descansar só 6 dias.

E- Alguns tipos já possuem 7 dias de placebo, quando deve ocorrer o sangramento, não sendo
necessário haver interrupção.

• E se esquecer um dia? Tomar imediatamente.

• Se esquecer 2 ou mais dias? Continuar o uso e associar um método de barreira ao ter relações
sexuais
Hormonais injetáveis
• Combinado
Os anticoncepcionais injetáveis combinados contêm uma associação de estrogênio e
progestogênio. Devem ser administrados por via Intramuscular (I.M) mensalmente.
Administrar ate o 5º dia de menstruação.

• Com progestogênio isolado


Consiste na administração de progestogênio isolado, (I.M), com obtenção de efeito
anticonceptivo por períodos de 3 meses. Administrar ate o 5º dia de menstruação.
Benefícios:
Prevenção de gestação;
Pode ser ingerido durante a amamentação;
Prevenção das doenças benignas de mama;
Câncer de endométrio ou de ovário;
Doença inflamatória pélvica.

Efeitos secundários:
Amenorreia;
Sangramento irregular; Aumento de peso;
Cefaleia;
Alterações de humor;
Nervosismo.
Dispositivo Intrauterino (DIU)
▪ São artefatos em forma de T, feitos de polietileno aos quais podem ser adicionados cobre ou
hormônios que, inseridos na cavidade uterina, exercem sua função contraceptiva.

▪ Atuam impedindo a fecundação porque tornam mais difícil a passagem do espermatozoide


pelo trato reprodutivo feminino, reduzindo a possibilidade de fertilização do óvulo.

▪ PRAZO DE VALIDADE: De até sete anos, na embalagem, de acordo com o fabricante.

▪ Pode ser inserido a qualquer momento durante o ciclo menstrual, desde que haja certeza de
que a mulher não esteja grávida, que ela não tenha mal formação uterina e não existam
sinais de infecção.

▪ Pode ser inserido a qualquer momento dentro de 48 horas após o parto.

▪ Pode ser colocado imediatamente após aborto espontâneo ou induzido.


Dispositivo Intrauterino (DIU)
Tipos :
DIU com Cobre: É feito de polietileno e revestido com filamentos e/ou anéis de cobre. Não
libera hormônios.

DIU que libera hormônio: É feito de polietileno e libera, continuamente, pequenas


quantidades de levonorgestrel (semelhante a progesterona).

Efeitos secundários: Benefícios:


Alterações no fluxo menstrual; Alta durabilidade;
Sangramento menstrual prolongado e volumoso; Após a fase de adaptação, pouco
Cólicas intensas ou dor até cinco dias após a inserção; incomodo;
Sangramento irregular ou spotting nos primeiros cinco
meses.
Adesivos
É um dos métodos contraceptivos com maior praticidade de uso.

O material, semelhante é a um esparadrapo, pode ser colado em diferentes partes do corpo.

possui a combinação dos hormônios progesterona e estrogênio, que atravessam a pele e são
liberados na corrente sanguínea.

O uso correto dos adesivos faz com que o processo de ovulação seja interrompido, além de
mudar a espessura do muco cervical, impedindo que o espermatozoide possa alcançar os óvulos.
Benefícios:
A colocação e retirada do produto são práticas;
Efeitos gastrointestinais são menores do que com os
métodos orais;
Para quem tem dificuldade de se lembrar diariamente
do anticoncepcional, a troca semanal pode ser um
benefício importante;
Com o bloqueio da ovulação, os sintomas
de TPM podem ser reduzidos Efeitos secundários:
Dor nas mamas;
Cefaleia leve;
Algum grau de retenção hídrica;
Inchaço;
Ganho de peso;
Alterações de humor ou apetite;
Irritação da pele no local da aplicação.
Técnica:
A- No primeiro dia da menstruação, cole o adesivo no abdômen, bumbum, parte externa
do braço ou na lombar;

B- Mantenha o adesivo no mesmo local durante uma semana ininterrupta;

C- No sétimo dia, troque o adesivo por um novo. Repita esse processo por mais duas
semanas, totalizando 21 dias ;

D- No início da quarta semana, tire o adesivo e dê uma pausa. A menstruação deve


acontecer durante esse período e o método pode ser repetido normalmente.
Implante
É um método contraceptivo que é introduzido no braço da mulher entre o 1º e 5º dia do ciclo menstrual, sob
anestesia local e que atua liberando hormônios na corrente sanguínea de forma contínua de modo a prevenir a
ovulação e promover a atrofia do endométrio, o que evita a gravidez.

O implante possui uma elevada dose do hormônio progesterona, que é liberada gradualmente no sangue ao longo
de 3 anos, o que evita a ovulação. Dessa forma, não existem óvulos maduros que possam ser fecundados por um
espermatozoide, caso ocorra uma relação sexual desprotegida.

Além disso, este método também deixa o muco do útero mais espesso, o que dificulta a passagem dos
espermatozoides até as trompas de Falópio, o local onde normalmente acontece a fecundação.

Desvantagens: Benefícios:
Período menstrual irregular, Alta durabilidade;
especialmente nos primeiros tempos; Não interfere no contato íntimo.
Ligeiro aumento do peso;
Alto custo.
Esterilização
A esterilização é um método contraceptivo cirúrgico, definitivo, que pode ser realizado na mulher por meio da
ligadura das trompas (laqueadura ou ligadura tubária) e no homem, através da ligadura dos canais deferentes
(vasectomia).

Consiste, no homem, em impedir a presença dos espermatozoides no ejaculado, por meio da obstrução dos canais
deferentes. Na mulher, em evitar a fecundação mediante impedimento de encontro dos gametas, devido à
obstrução das trompas.

Laqueadura Tubária
São raras as complicações quando o ato é realizado por profissionais devidamente treinados. Podem ocorrer:
Hemorragia, infecção, perfuração uterina, lesão vesical, esgarçamento das trompas e embolia pulmonar.

Vasectomia
A taxa de complicações é baixa, sendo possível acontecer dor e edema, sem febre, epididimite congestiva,
hematoma, infecção.
Condições para realização
▪ Capacidade civil plena;
▪ Maiores de 25 anos de idade ou, pelo menos, com dois filhos vivos;
▪ Prazo mínimo de 60 dias entre manifestação da vontade e o ato cirúrgico;
▪ Quando há risco à vida ou a saúde da mulher ou do futuro concepto testemunhado em relatório escrito e
assinado por dois médicos;
▪ Vontade expressa em documento escrito, lido e firmado após a informação a respeito dos riscos da
cirurgia;
▪ Que o procedimento não seja realizado antes do 42° dia após o parto ou abortamento, exceto nos casos de
comprovada necessidade, por no mínimo duas cesarianas anteriores ou quando a mulher for portadora de
doença grave de base e a exposição a um segundo ato anestésico ou cirúrgico, represente maior risco à sua
saúde;
▪ Em caso de sociedade conjugal, a esterilização depende do consentimento expresso de ambos os
cônjuges.
Pílula do dia seguinte
O principal objetivo da pílula é bloquear a ovulação e com isso dificultar a incidência de
gravidez. Caso a mulher não tenha ovulado, o anticoncepcional de emergência impede ou
retarda a liberação do óvulo, evitando a fertilização.
A pílula do dia seguinte é um contraceptivo de emergência, portanto deve ser utilizada somente
em último caso. Se for usado com muita frequência, cabe avaliar método contraceptivo em
uso.
O ideal é que a mulher tome a pílula o mais próximo possível da relação sexual desprotegida.
Mas ela tem até três dias (72 horas) para fazer isso.
Nas primeiras 24 horas, por exemplo, a eficácia da pílula é de 88%, e vai diminuindo conforme
os três dias passam.
Uso: camisinha estourada, Estupro, Esquecimento do anticoncepcional de uso
Efeitos secundários: Sangramento, cefaleia, náuseas e vômitos.
Enfermagem II:
Ginecobstetrícia e Pediatria
AULA 03 Planejamento Familiar

Profa. Thaís Silva

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