Rodrigues Ernesto Jose Resende
Rodrigues Ernesto Jose Resende
Rodrigues Ernesto Jose Resende
PIRACICABA
Estado de São Paulo - Brasil
Abril -1999
Dados Internacionais de catalogação na Publicação <CIP>
DIVISÃO DE BIBLIOTECA E DOCUMENTAÇÃO • Campus "Luiz de Queiroz"/USP
CDD 635.933372
Aos meus pais Nolviro Rodrigues Rosa
e Onésia de Resende Rodrigues, aos
meus Avôs Antônio Resende e
Ana Pereira de Resende, e
Aos meus irmãos
e cunhados,
OFEREÇO
DEDICO
AGRADECIMENTOS
Página
RESUMO.......................................................................................................... viii
SUMMURY....................................................................................................... X
RIASSUNTO..................................................................................................... xii
1 INTRODUÇÃO............................................................................................ 1
2 REVISÃO DE LITERATURA....................................................................... 4
3 CULTIVO HIDROPÔNICO FECHADO DA ROSEIRA COM RECIRCULO
PROLONGADO DA SOLUÇÃO NUTRITIVA E COM EMPREGO DE
BAIXA TECNOLOGIA: PARAMETROS DE USO, SUPORTE
INFORMATICO E RESPOSTA AGRONÔMICA.......................................... 16
RESUMO......................................................................................................... 16
SUMMURY...................................................................................................... 17
3.1 INTRODUÇÃO...................................................................................... 18
3.2 MATERIAL E MÉTODOS...................................................................... 20
3.2.1 Implante................................................................................................. 20
3.2.2 Substrato, material vegetal e forma de condução................................. 22
3.2.3 Parâmetros para uso deste sistema..................................................... 24
3.2.4 Dados colhidos...................................................................................... 24
3.2.5 Avaliação do pH e da condutividade elétrica......................................... 25
3.3 RESULTADOS....................................................................................... 25
3.3.1 Balanço hídrico...................................................................................... 25
3.3.2 Balanço dos elementos fertilizantes...................................................... 26
3.3.3 Produção de drenado instantâneo e em reciclagem e relação entre
características do drenado instantâneo e em reciclo........................... 27
Vll
RESUMO
SUMMARY
ln that work, it was carried out three research on the behaviour of cut
rase plants produced in soilless culture. The first, the aim was to check a simple
equipment suitable at the management of nutrition in a closed system
compatibible with the low imputs of the small floricultura! farms. Non frequent
chemical analysis of nutrient leveis in the drainage solution and a subsequent
regeneration are proposed as a substitute of sensors for continuous adjustment
of pH and concentration. The method was tested in a system with two tanks and
one pump. One tank placed in higher position was intended for storage of
exhausted nutritive solution (E.C.> 4000 mmS/cm) and regeneration after
chemical analysis. The second tank in a lower position is intended for receiving
the drain after distribution to the substrate; such drain mixed with fresh nutritive
solution when necessary was available for the next distribution. ln case of
storage of the exhausted drainage in the upper tank, a fresh nutritive solution
was supplied in the lower tank and recirculated. E.C. was monitored daily in the
lower tank.
Xl
RIASSUNTO
O cultivo sem solo é uma técnica relativamente nova, que pode ser
utilizada tanto nas grandes empresas agrícolas, quanto nas pequenas e
médias. Se utilizada devidamente, é possível obter inúmeras vantagens, em
comparação com o cultivo tradicional no solo, como o cultivo em locais, onde
anteriormente não era possível faze-lo, por exemplo, regiões desérticas ou com
problemas de doenças de solo. O progresso técnico está ligado diretamente
aos conhecimentos de biologia das plantas, com a descoberta dos elementos
essenciais, juntamente com o uso de estufas apropriadas, da climatização,
controle da luz, e somada a isto, a hidrocultura. Todo esses recursos no
conjunto são fundamentais para a melhoria da produtividade das culturas, com
ganhos na qualidade e na quantidade. Os cultivas sem solo possibilitam
também redução da mão-de-obra empregada pela possibilidade de automação
de muitas operações. Um outro aspecto importante, que é levado em
consideração principalmente nos países mais desenvolvidos, é a melhoria das
condições do trabalho no campo agrícola, significando ganhos em termos de
status social.
Os fatores de crescimento são fornecidos à planta, tanto na sua parte
aérea quanto nas raízes, sendo que ao solo compete fornecê-los às raízes. O
controle das condições do ar atmosférico exigidas pelas plantas em condições
de cultivo tradicional sobre o solo e em hidroponia, é praticamente o mesmo; a
grande diferença entre os dois tipos de cultivo relaciona-se à maior
possibilidade de controle das condições fornecidas pelo solo.
2
O primeiro exemplo de cultivo sem solo foi dado pelos povos astecas
no México. Esta população não possuía terrenos cultiváveis, e montou um
sistema bastante engenhoso para utilizar um lago existente em seu território.
Foi construída uma jangada de bambu e sobre elas era colocada terra fértil
retirada do fundo do lago. Sobre cada jangada eram cultivados vegetais
diversos. As plantas emitiam raízes que se dirigiam para a água do lago. Para a
venda de alguns produtos, as jangadas eram levadas até os mercados. Esse
sistema foi usado até o final do século XIX (Vincenzoni, 1988).
As formas mais científicas de Hidrocultura iniciaram-se no século XVII.
Em 1650, já se pensava que a matéria seca das plantas se formava da água.
De acordo com Schubert (1981), Van Helmont pegou um grande barril e o
preencheu com 200 libras (90.72 Kg) de terra previamente seca em forno.
Instalou, neste recipiente, uma estaca de salgueiro que recebeu durante 5 anos
apenas água de chuva. Então tomou, novamente, o peso da terra do recipiente
e observou que a diferença do peso inicial foi de 2 onças (62,5 gramas),
enquanto o peso da planta tinha aumentado de 74 kg. Concluiu, então, que a
água é que fornecia os elementos necessários para o crescimento das plantas.
Sucessivamente, em 1699, Woodward formulou uma nova hipótese
de que fosse a terra e não água a fornecer os elementos da matéria seca dos
vegetais e, para provar isto, imaginou uma nova experiência (Mengel & Kirkby,
1987). Em recipientes do mesmo tamanho, instalou plantas de menta em
diferentes tipos de água: de chuva, de rio, de enxurrada e esgoto diluído.
Observou que onde a quantidade d e material sólido era maior, a produtividade
5
da menta foi melhor. Concluiu, então, que não era da água que as plantas se
nutriam, mas, sim do material sólido do solo. Com esse ensaio, refutou as
considerações de Van Helmont.
A cultura sem solo foi retomada em 1758 por Durhamel Ou Monceau.
Ele fez germinar algumas sementes sobre uma espuma úmida e, quando elas
emitiram as primeiras raízes, ele fixou as plantas na boca de garrafas, de modo
que as raízes ficassem mergulhadas no líquido nela contida. Alguns recipientes
continham água pura e outros uma solução aquosa de sais. Constatou um bom
crescimento das plantas cultivadas com a solução que continha os sais e,
portanto, deduziu que as plantas absorvem água mais os sais nela contidos
(Vincenzoni, 1988).
Diversos pesquisadores de todo mundo estudaram os princípios desta
técnica, mas a maior difusão da hidrocultura se deu com as bases da Química
Orgânica Moderna, com as contribuições de Saussure, em 1804, com suas
cuidadosas investigações sobre a constituição das plantas e sobre a absorção
dos elementos minerais pelas raízes e de Justus von Liebig que introduziu a "lei
do mínimo". Até que Sachs e Knop, em 1860 e 1865, respectivamente
lançaram as primeiras receitas de solução nutritiva, em que Sachs declara que,
com os seus experimentos, provou ser possível desenvolver normalmente
plantas terrestres em água, desde que sejam adicionados os nutrientes, assim
como os substratos sólidos não seriam absolutamente necessários para o
desenvolvimento das plantas (Steiner, 1985). Graças aos seus trabalhos, outros
pesquisadores puderam determinar a concentração ótima da solução, o
equilíbrio mais favorável entre o diversos elementos e a necessidade das
plantas com relação aos microelementos.
O primeiro a demonstrar a possibilidade de cultivo ao nível prático, por
meio desta técnica foi Gericke (1940), que publicou os resultados de seus
trabalhos. Ele considerou que, se fosse possível criar plantas em lugares onde
a terra comum e o esterco não pudessem ser utilizados, ou em locais onde a
jardinagem comum não fosse possível, algo de grande e real valor teria sido
6
conquistado para a humanidade. Ele cultivou tomates com grande sucesso, até
atingir a altura de cerca de 8 m. Ele batizou esta nova técnica de hidroponia e
prosseguiu criando uma grande variedade de outras plantas como flores,
cereais, tubérculos e frutas. A partir daí, o emprego da hidroponia espalhou-se
rapidamente pelos Estados Unidos e Europa.
A etapa sucessiva no desenvolvimento desta técnica foi devida a
Withrow & Biebel (1943), que introduziram na cultura sobre areia a subirrigação,
sistema que posteriormente foi aperfeiçoado com a utilização de outros tipos de
substratos, como uso de cascalhos e outros tipos de rochas vulcânicas e
materiais sintéticos.
Nos anos 50, na Holanda, surge o IWOSC, atualmente ISOSC
(lnternational Society for Soilless Culture), que reagrupa os estudiosos de
cultura sem solo e promove a cada quadriênio um congresso sobre a matéria,
de modo a acelerar a utilização prática a partir dos conhecimentos gerando
intercâmbio de experiências e da coordenação dos programas de pesquisa.
As bases para os cálculos das soluções nutritivas foram apresentadas
durante o VI Congresso do Instituto Internacional da Potassa em Florença, Itália
em 1968, por Steiner e posteriormente republicadas pelo mesmo autor, em
1984. Nesta artigo, vêm demonstradas as relações recíprocas entre cations os
++ ++
K\ Ca , e Mg e entre os ânions, NQ3-, H2P04- e S04- para a solução
universal de Steiner. Também vem demostrado como calcular diferentes
receitas desta solução para a concentração e pH que se desejar, porque, de
acordo com seu trabalho, somente as relações mútuas entre os ânions e as
relações mútuas entre cations é que são universais, sendo possível obter
diferentes receitas de soluções, a partir de diferentes escolhas de pressão
osmóticas e de pH (Steiner, 1984), soluções que se adequam a diversas
culturas.
Uma importante diferença entre cultivo hidropônico e a produção no
solo consiste na grande capacidade tampão existente no solo e que é muito
restrita nos sistemas hidropônicos. Portanto, tal fator influencia na composição
7
RESUMO
SUMMARY
3.1 INTRODUÇÃO
3.2.1 Implante
PROGRAMADOR
CAIXA2
ESTERILIZADOR CAIXA 1
caiação (branqueamento dos vidros com calda de cal) para redução do excesso
de radiação no período de junho/agosto 1997.
Foi utilizada inicialmente uma solução nutritiva de composição
semelhante àquela utilizada por Brun, de condutividade elétrica igual a 2100
mmS/cm, com a concentração reduzida a 2/3 no período de verão
junho/setembro (Tabelas 1 e 1a). Para preparar a solução nutritiva, foram
usados fertilizantes de uso cotidiano e água de distribuição municipal com teor
inicial de 100-150 mg/L de Ca e condutividade igual a 300-500 mmS/cm, usada
após descalcificação através resina de troca iônica. Os micronutrientes foram
administrados com solução nutritiva de concentração em mg/L de Mn 0.17, Cu
0.17, b 0.03, Zn 0.03, Mo 0.03. O Fe foi distribuído alternando, na solução
irrigada, o uso da forma quelada (Sequestrene} com aquela ionica livre (sulfato
ferroso}.
3.3 RESULTADOS
0,0 +--+--+-+--+-+-+--+--+-+-+-+-+--+--+-+-+-+-+--t--+-l-+--t--t-+--t-+-+-+-+--+-+--+--+-+-+--+-t--+-il
#���###$$�##$����##$$
".l '); ".l ...,<;)'
...�..;. ..., ".l ..., 'l,�<;)
Figura 3 - Consumo hídrico médio por planta de rosa em sistema de cultivo sem
solo
27
N p K Ca Mg Fe
Adicionados ao sistema (g) 9195 1720 10772 5555 1565 31,2
Restante no sistema (g) 202 14 212 464 31 6,7
Consumido (g) 8992 1706 10561 5092 1534 24,5
Consumido/planta/dia (mg) 39 7,4 46,0 22,2 6,7 0,11
Relação entre elementos 1,00 0,19 1,17 0,57 0,17
Agua Consum.(Uplanta/dia) 0,28 Litros
-.-
7,0 ,---------------�5000
-pH-drenado.
6,8 (N-NH4:N03=8:1)
4000
6,6 --O-pH-drenado "instant:
(N-NH4:N03=8:1)
6,4
• ,t, • Conduc. drenado.
1i.6,2 ----�-- - - ------------
6,0 -- - ----- ---- - ----- --- - 2000 W
u • -A • Condut. dren.
'instant.'
5,8 - - - - - - - - - - - - - - - - - -
1000
5,6 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
5,4 +----+----+----+----+-------+
100,0 80,0 61,7 45,0 33,3 28,3
% do volume inicial
-pH-drenado.
6,0
(N-NH4:N03=8:1)
5,5 _,._pH-drenado
(N-NH4:N03=3:1)
1i. 5,0
-0-pH-drenado "instant."
(N•NH4:N03=8:1)
4.5
--6-pH-drenado "instant."
4,0 (N-NH4:N03=3:1)
3,5
3, 0 +-----------+-----+-----<
100,0 80,0 61,7 45,0 33,3 28,3
% do volume inicial
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
classe comercial
Data <40 40-50 50-60 60-70 70-80 >80
08/04/97 não determ. 1, 10 1,26 1,23 1,47 1,58
30/06/97 não determ. 0,59 0,58 0,77 0,83
30/09/97 não determ. 0,53 0,51 0,65
07/05/98 não determ. 0,94 1,12 1, 18 1,21 1,2
3.4 DISCUSSÃO
N p K Ca Mg Fe
Colocado (g) 9195 1720 10772 5555 1565 31,2
Não utilizado (g) 202 14 212 464 31 6,7
o/o de utilização 97.8 99.2 98.0 91.7 98.0 78.5
neste ensaio, problema que ao nível prático surgem com freqüência, uma vez
que, por falta de sais específicos, torna-se difícil regenerar a solução sem a
adição de amônia para reequilibrar a solução.
Com relação ao aumento da acidez avaliada na solução circulante no
momento que se apresentava com elevada concentração, justamente após
vários ciclos com reposição com soluções frescas, não pode ser correlacionada
com a elevada quantidade de íon a mônia, uma vez que as análises químicas do
drenado exaurido evidenciam ausencia deste íon no momento de ser retirado
de circulação. Deste modo, é necessário considerar que a solução nutritiva é
um sistema químico extremamente complexo para se fazer uma análise unitária
dos fatores que interagem e governam o sistema, sabendo-se que ela é
composta de múltiplos subsistemas que apresentam unidades de equilíbrio
químicos diferentes, quanto à sua solubilidade e capacidade tamponante, mas
que interagem entre elas. Poderia ser interessante considerar principalmente
dentro dessas propriedades destes subsistemas, aquelas do fosfato biácido que
é uma realidade conhecida dentro deste sistema. Para isto, se tiver uma
solução de um sal de fosfato biácido, por exemplo, a concentração de cerca
0.1 M (cerca 12 g/L), o pH vai a valores de 4-5, enquanto a diluição de tal
solução leva o pH a 7, ou seja ao pH semelhante ao da água. Isto pode
+
confirmar o aumento da concentração de íons H e da salinidade verificada no
decorrer do experimento.
Um outro aspecto importante deste método é possibilitar o controle,
por meio de análises químicas, de um eventual e desequilíbrio de alguns
elementos no drenado exaurido e, portanto, de adequar a real quantidade dos
elementos nutritivos à exigência da espécie em cultivo. Por exemplo, nesta
pesquisa, o P administrado pelo primeiro setup (Tabela 1) foi excessivamente
alto para o reciclagem; uma vez que não era absorvido pela cultura, este vinha
acumulado na solução do drenado, e assim permitiu que fosse feito o ajuste,
mudando-se a formulação para uma outra que continha menor concentração
deste elemento.
36
3.5 CONCLUSÃO
RESUMO
SUMMARY
4.1 INTRODUÇÃO
Concentração (mg/1)
N-NQ3 N-NH4 p K Ca Mg pH
169 20 40 210 125 23 5.5-6
Zn Mn Cu Mo Bo Fe Cond.(mS/cm)
0.03 0.17 0.17 0.03 0.03 0.6 2.1
4.3 RESULTADOS
Tabela 4. Comprimento médio das flores dentro de cada classe comercial (cm)
qualidade comercial (figura 3). Já para o cv Anna, esta diferença não foi
evidenciada, como mostra a figura 4. A hipótese do maior vigor das plantas
enxertadas do cv Sari pode ser reforçada com os resultados relativos à presença
de ramos de renovação no fim de setembro de 1996, após a poda de
rebaixamento feita em julho, assim como pela maior espessura de hastes dada
pela relação do peso por cm, demostrado para o cv Sari, figura 5 e 6. Na tabela
5, vem expressa a quantidade destes ramos mais robustos e vigorosos, que se
originam na base da planta (mergulhões) e que são utilizados em geral para
reconstituir a estrutura produtiva da planta, condição ilustrada pela figura 7 e 8.
cv Anna cv Sari
Enxertadas 0.18 ±0.043 0.14 ± 0.046
Estacas 0.21 ± 0.043 0.03 ± 0.016
-Enxertada ....o,,-Estaca
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4.4 DISCUSSÃO
4.5 CONCLUSÃO
RESUMO
SUMMURY
Plants of rose cvs Anna and Sari grafted on Rosa indica rootstock
were grown in close soilless systems with and without mulching of black
polyethytene sheet (0.18 mm). The plants were grown in a greenhouse on
raised benches filled with a mixture of sand:peat (4:1v/v). The plants in single
row (7.5 plants / cultivated m2) were maintained in a greenhouse at a minimum
°
temperature of 12 C in winter. The fertirrigation was carried out with a leaching
fraction 10% controlled by lysimeters. According to a formerly tested method,
substrate leaching by an increased volume of nutritive solution or water occurre
in case of an electric conductivity levei =/> 4000mmS/cm in the leachate. There
was a reduction in the water consumption of 35 and 16% corresponding
respectively to cvs Anna and Sari in the case of mulching. The number of
fertigations with increased volumes of nutritive solution or water for high
leachate salinity decreased in the mulched cultivation. Salt accumulation near
the subsbstrate surface of the c ontrai was very high in summer. A lower
electrical conductivity and a higher water content of the mulched substrate was
recorded both in fali and in spring/summer. The results showed significtive
differences of flowers production and quality of mulched system. Higher
56
efficiency of water use was caused by lower evaporation, and lower increase of
the electrical conductivity of the substrate.
5.1 INTRODUÇÃO
final na superfície cultivada foi de 7.5 plantas/ m2 ( largura das bancadas de 0,7
m). Em cada bancada foram conduzidas 7 parcelas (cada uma contendo 6
plantas), das quais apenas as 5 centrais foram utilizadas como unidades
experimentais para a coleta dos dados de crescimento, e de produção. As
plantas foram deixadas em crescimento livre, à temperatura mínima hibernal de
°
10 C até abril de 1996, executando somente a retirada dos botões florais
formados.
Foi utilizado o sistema hidropônico aberto com perda do drenado. Para
o monitoramento e controle do estado hídrico das culturas, foi utilizado o
método proposto por Farina et ai. (1996), sobre o qual é calculado o volume de
fertirrigação, baseando-se nos percentuais dos drenados e de sua salinidade
prefixada. Neste ensaio, o percentual de drenagem teórica foi fixado em 10%
do volume de solução fertirrigada. A salinidade máxima do drenado foi fixada
em 4000 mmS/cm. Toda vez que a salinidade atingisse o teto máximo fixado,
a irrigação sucessiva era conduzida somente com água para lavar o substrato.
Os intervalos entre irrigações foram fixados em dois interventes por semana.
Caixas lisimétricas, dispostas na extremidade de cada bancada, permitiram o
cálculo do balanço hídrico, a partir dos dados do volume irrigado e o volume
drenado. Sistema igual foi colocado nas bancadas sem plantas para estimar a
evaporação. O uso deste método prevê o uso de um software próprio
"Fersan46" para os cálculos da quantidade da solução a ser irrigada, programa
que armazena os dados de todas as soluções nutritivas administradas e seus
respectivos drenados produzidos a cada intervente de fertirrigação.
As fertirrigações foram feitas com uma solução completa em macro e
micro elementos, obtidas a partir de adubos minerais usuais, com as seguintes
concentrações em mg/I; N-NO3 (150.9), N-NH4(23.4), P(41), K(220), Ca(96),
Mg(33), Fe(0.6), Mn(0.17), Cu(0.17), B(0.03), Zn(0.03), Mo(0.03),
CE(2.1 mS/cm). A concentração f oi reduzida a 2/3 no período de verão. O ferro
foi distribuído alternando na solução irrigada na forma quelada (Sequestrene) e
59
5.3 RESULTADOS
Da análise do balanço hídrico dos 790 dias de cultivo sem solo com
cobertura do substrato com filme plástico, foram verificadas reduções no
consumo hídrico de 35% sobre o cultivar Anna e de 16% sobre o cultivar Sari e
também, redução do total dos drenados de 29% nas bancadas cobertas, para
a cv Anna e de 10% para a cv Sari. A necessidade de se fazer interventos
somente com água para correção da salinidade foram reduzidas de 58.5 para
43,5 e de 51.5 para 42 interventes, respectivamente, sobre os cvs Anna e Sari
com cobertura de plástico. Isto significa que a salinidade f oi mantida por um
período mais longo, sem alcançar a salinidade máxima fixada nos 4000
mmS/cm (Tabela 1). É importante verificar que, somado à redução do volume
total da solução drenada, foi ainda constatada aumento percentual do drenado
em relação à quantidade administrada. Foi verificada, no caso, das bancadas
vazias, a contribuição da evaporação sobre o consumo hídrico total. A cota de
1,41 Ll/m2/dia, nas bancadas vazias, é bastante diferente de 1,89 e 1,88
Um2/dia de consumo nas bancadas com os cultivares Anna e Sari, consumo
que se deve à evaporação, transpiração e a água retida pelos tecidos.
Entretanto, por observações já feitas anteriormente, por Farina e Cervelli
(1994), as cotas de água retida pelos tecidos são tão pequenas que podem ser
desprezadas em termos práticos.
A distribuição do consumo hídrico e da evaporação está representada
nas Figuras 1 e 2. Nos primeiros meses de cultivo, a evapotranspiração foi
semelhante a evaporação nas bancadas sem o plástico para cobertura do
substrato. À medida que as plantas foram crescendo, aumentou também o
consumo de água por evapotranspiração, o mesmo acontecendo nas estações
do ano mais quentes. No mês de abril, iniciaram-se as colheitas das flores, que
continuaram nos meses sucessivos. O ritmo do consumo hídrico foi alterado ao
iniciar as colheitas, a partir de abril, por causa da retirada da planta de material
61
4,0
3,5
----Anna-C
3,0 -o-Anna-SC
-o-Evapor.
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
4,0
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Tabela 3. Peso fresco de flores por planta, peso médio por unidade de flor e
matéria fresca total exportada das plantas de rosa com e sem
cobertura do substrato
Tabela 6. Peso seco de raízes após vinte sete meses de cultivo hidropônico
com e sem cobertur a do substrato
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.....,_Anna-C
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5.4 DISCUSSÃO
(1996), valores que podem corresponder a uma salinidade ainda mais alta no
ambiente das raízes (Tabela 5), sendo observados valores de até 7000
mmS/cm, nas bancadas sem cobertura do substrato e valores inferiores a 3000
mmS/cm para as bancadas com cobertura. O efeito da evaporação sobre a
concentração da solução nutritiva é evidente nos meses de verão, mesmo
porque, nos substratos não cobertos, a salinidade na parte superficial é maior
por estar mais exposta a evaporação; já para o substrato coberto, o gradiente
de concentração é o inverso. Portanto, o fato de se encontrar o sistema
radicular mais desenvolvido no fundo da bancada é porque aí as condições são
mais propícias ao seu desenvolvimento. Entretanto, não foram encontrados
danos evidentes sobre as plantas, diferentemente de Bernsteins et ai. (1972)
que relatou desfolha e morte de roseiras, enxertadas sobre 'Dr. Huey', cultivado
em solo irrigado com solução nutritiva com 4 g/L de sais (salinidade no
substrato saturado de 8500 mmS/cm) e diferente de Hughes & Hanan (1978)
que verificaram sintomas de toxicidade como cloroses ou necroses folhiares e
também ramos mal formados. Isto pode ser explicado pela maior tolerância do
porta-enxerto R. indica a salinidade.
Da análise do gradiente de salinidade no substrato e do
desenvolvimento relativo do sistema radicular, de tomate, sobre lã de rocha,
com irrigação por gotejamento, foi verificado por Van Noordwjik & Raats (1980)
que nas zonas de maior salinidade não houve desenvolvimento de raízes. O
gradiente de salinidade foi bastante acentuado tanto verticalmente quanto
horizontalmente, não podendo ser confrontado com os obtidos neste trabalho
que apresentou apenas um gradiente de salinidade vertical, visto que a
distribuição da solução nutritiva foi mais homogênea sobre toda superfície com
substrato.
Voltando, portanto, à situação que foi relatada, neste trabalho, em que
as raízes se desenvolveram no sentido do fundo das bancadas, não cobertas
com o filme plástico, pode-se dizer que este comportamento provavelmente
tenha contribuído para diminuir o risco de toxicidade devido à alta salinidade,
72
porque segundo Zeroni (1988), concentrações salinas, nos níveis obtidos neste
trabalho, possuem efeitos potencialmente negativos sobre o crescimento das
plantas, principalmente se somados à alta intensidade luminosa e baixa
umidade relativa, condições semelhantes àquelas em que foram conduzidos
neste experimento.
A composição química da solução no substrato resulta da diluição da
solução contida no mesmo mais aquela da solução irrigada. Este resultado é
variável segundo o volume administrado a cada intervente de fertirrigação.
Portanto, nos períodos em que a evaporação está aumentando e a salinidade
está chegando ao valor máximo estipulado, torna-se difícil baixar a salinidade
utilizando este método de manejo, principalmente nas bancadas sem cobertura
plástica que possuem maior taxa de evaporação. A diferença de evaporação
encontrada nas bancadas cobertas é de grande importância, por resultar na
manutenção da salinidade, em níveis próximos daqueles da solução irrigada, no
ambiente das raízes, valores que corresponderam praticamente à metade da
concentração salina encontrada nos substratos sem cobertura e, portanto, não
permitindo efeitos danosos às plantas e mantêm a melhor qualidade e
produtividade.
Os efeitos positivos da cobertura sobre a umidade do substrato estão
demonstrados na Tabela 5. A cobertura do substrato possibilita melhores
condições para o desenvolvimento e eficiência do sistema radicular das plantas
e, consequentemente, para o crescimento e desenvolvimento da planta como
um todo. É verdade que os níveis elevados de salinidade encontrados foram
possibilitados pela baixa freqüência das fertirrigações, assim como é verdade,
que para substratos mais permeáveis, como a pedra pome e a agriperlita,
normalmente usados pelos floricultores, os processos de evaporação podem
também assumir ritmos muito mais elevados que aqueles obtidos neste
trabalho. Realmente, na prática, em tais substratos, a freqüência das
fertirrigações, pode chegar a 10 interventes por dia, correspondendo à mesma
realidade de estresse citada anteriormente, porém, conduzem a perdas
73
5.5 CONCLUSÃO
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