Revisão Da Literatura
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historicamente a qualidade sempre foi um conceito difícil de ser definido. Sempre houve
pouca compreensão sobre o que é qualidade e reinou uma certa confusão na aplicação
desta palavra. Essa confusão existe devido ao subjetivismo associado à qualidade e
também ao uso genérico que se dá à mesma para representar coisas bastante distintas
(Almeida & Toledo, 1992)
Ao longo da historia houveram varias definições para qualidade que podem conforme
Vasconcellos & Fortuna L, 2012)ser divididos em diferentes fases: a Inspeção, O controle
estatístico de qualidade, a garantia da qualidade e a Gestão da Qualidade Total.
Nesta fase a qualidade passa a dizer respeito a tudo e a todos dentro de uma
organização e não somente a um departamento ou processo. A gestão da qualidade
passa a tratar de todos os aspetos da organização, incluindo além do produto, a
integração entre Fornecedores, Processo e Clientes.
centrava nos custos de produção, passou para a privilegiar as questões de marketing e fatores
como a qualidade e a fiabilidade dos produtos. Na década de 90 ocorreu uma nova mudança; a
Desta forma, emergiram novos conceitos, tais como: Supply Chain Management, Lean
Segundo o Dr. W Edwarcls DEMING (citado em Fonseca, 1988) , deve ser removida os obstáculos
para a melhoria da Qualidade na empresa, deve formar os colaboradores e aperfeiçoar
constantemente e para sempre qualquer actividade para melhorar a Qualidade e Produtividade
e, deste modo, reduzir continuamente os custos. Dentre os 14 pontos de sua filosofia, o Dr.
Deming propôs que as empresas devem: Eliminar as barreiras entre os departamentos para
facilitar a resolução de problemas, melhoria continua e aumento da competividade, fim da
inspeção em massa, pensar no custo ao longo de toda a vida do produto no momento da
compra, eliminar o medo de errar, eliminar a perseguição do “defeito zero”, Eliminar padrões
de trabalho que prescrevam quotas numéricas de produção e substituí-los por uma supervisão
conhecedora e inteligente, Remover todas as barreiras que impeçam o trabalhador do direito
de se orgulhar do seu trabalho e trabalhos em grupo e trabalho em equipa, pois a mudança é
obrigação de todos. A sua filosofia leva-nos a uma gestão participativa. Devemos lembrar que
foi com ele que se iniciou a mudança de atitude para com a Qualidade em criar uma estrutura
que comece do topo da hierarquia e faça com que todos os pontos aconteçam.
Dening foi o criador do famoso ciclo PDCA (Plan (Planear); Do (Fazer); Check (Verificar); Analyse
(Analisar) ) e defende a necessidade de saber se um processo esta ou não estável que pode ser
analisado através de técnicas estatísticas e identificar desvios comuns e desvios esporádicos
recorrendo para isto a cartas de controlo cabendo a gestão diminuir a variabilidade e aumentar
a capacidade do processo.
A insatisfação tem sua origem nas deficiências e é por isso que os clientes reclamam.
Alguns produtos dão pouca ou nenhuma insatisfação; eles fazem o que o produtor disse
que faria. No entanto, eles não são vendáveis porque algum produto concorrente tem
características que proporcionam maior satisfação ao cliente (Juran, J.M; 1999).
Conceito de qualidade ampliada segundo Juram Institute (1990) denominado de “Big
Q” e “Little Q” tras as diferenças de conceitos como: Produto, Processo, Indústria, até
então praticados “Little Q” e o conceito mais ampliado “Big Q”
Planejamento de qualidade
Controle de qualidade
Melhoria da qualidade
Esses processos são agora conhecidos como a “trilogia de Juran”. Eles são paralelos aos
processos há muito usados para gerenciar
para finanças.
Funcionários capacitados sabem como fazer o que precisa ser feito e têm as habilidades
e informações para fazê-lo.(Garwood & Hallen, 1998). A organização deve conquistar o
comprometimento dos funcionários demonstrando continuamente que
os funcionários são valorizados
Qualidade de serviço. A próxima fase para algumas indústrias começou no início dos
anos 1960. Suspeitamos que para outras indústrias, começou muito antes, para outras,
só na década de 1980 ou mesmo na de 1990. Este foi o expansão da definição
tradicional de qualidade do produto para incluir os serviços que envolvem o
produtos. Na saúde cuidado muitas novas idéias surgiram. Estes incluíam cuidados
focados no paciente e muitos outros meios de fornecer serviços além dos clínicos
básicos. Muitas idéias novas surgiram sobre admissões, esperando horários, modos de
dormir, limpeza, lavanderia, layouts e decoração dos quartos, telefones, TVs,
alimentação (além da nutrição básica), estacionamento e outros serviços que envolvem
o produto básico do resultado correto.
Fonte: cap 14
Gestão da Qualidade Total (TQM). No final da década de 1980, estava ficando claro
para os gerentes superiores que a competitividade e a liderança de qualidade não
poderiam ser alcançadas por meio de bicadas — trazendo esta ou aquela ferramenta ou
técnica. Em vez disso, era necessário aplicar as lições aprendidas (dos modelos de
papel) a todas as funções e todos os níveis, e fazê-lo de forma coordenada.
Referencias
LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Qualidade total em serviços: conceitos, exercícios, casos práticos.
4. ed. São Paulo: Atlas, 2004.
Silva, Rute Micaela Figueiredo da. Qualidade de serviço e satisfação dos clientes: Um estudo
empírico. Dissertação de mestrado. Universiade de Coimbra.2015.
Kotler, P. & Bloom, P. N. (1988). Marketing para serviços profissionais. São Paulo: Atlas.
ALBRECHT, Karl. Revolução nos serviços. 3. ed. São Paulo: Pioneira, 1992.
Almeida, H. S. de, & Toledo, J. C. de. (1992). Qualidade total do produto. Production, 2(1), 21–
37. https://doi.org/10.1590/S0103-65131992000100002
António, N. ., Teixeira, A., & Rosa, A. (2016). Gestão da Qualidade de Deming ao Modelo de
Excelência da EFQM (Edições Sílabo (ed.); 2o).
Silva, R. M. F. da. (2015). Qualidade de serviço e satisfação dos clientes: Um estudo empírico
[Universidadede Coimbra]. http://hdl.handle.net/10316/31108
https://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/handle/10438/4978
Notadamente nas duas últimas décadas, outros fatores vêm sendo cada vez mais incorporados
na mensuração desse custo-benefício – o meio ambiente e a sociedade. O consumidor começa,
gradativamente, a se preocupar com os impactos ambientais e sociais da produção dos bens
que costuma adquirir, e, portanto, a considerar essas variáveis quando pondera o benefício do
produto ou serviço (Vasconcellos, 2012)
“Um serviço consiste em uma acção, desempenho ou ato que é essencilamente intangível e
não acarreta necessariamente a propriedade de quem quer que seja. Sua criação pode ou não
estar vinculada a um produto material” (Kotler, Hayes e Bloom, 2002)
Para Saias (2007), o que contribui realmente para distinguir os serviços são as características
essenciais que apresentam porventura até mais consensuais do que a própria definição.
Nomeadamente os serviços são: intangíveis, inseparáveis, heterógeneos e perecíveis.
A avaliação do serviço por parte do cliente não se restringe só ao resultado final obtido, mas
também à forma como foi adquirido/alcançado, ou seja, todo o processo de prestação do
serviço é continuamente avaliado pelo receptor, Rocha e Oliveira (2003).