Projeto de Intervenção
Projeto de Intervenção
Projeto de Intervenção
ITABUNA
2023
BRENDA RIBEIRO FERNANDES NUNES
BRUNNA EMANUELLE HAGE BARRETTO
NICOLLY GOMES SANTOS NASCIMENTO
TALISSON SANTOS FERREIRA
ITABUNA
2023
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................3
2. PROBLEMA...................................................................................................4
3. JUSTIFICATIVA..............................................................................................5
4. OBJETIVOS....................................................................................................5
5. METODOLOGIA.............................................................................,................5
6. PLANO DE AÇÃO...........................................................................................6
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................7
REFERÊNCIAS
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1. INTRODUÇÃO
2. PROBLEMA
Segundo o código de obras de Itabuna, Art. 108 parágrafo 1 “o piso das calçadas e
passeios deverá ter superfície regular, ser de material resistente, antiderrapante sob qualquer
condição e não conter mudanças abruptas de nível” (ITABUNA, 2015), entretanto, é explícito
que em vários bairros as calçadas são irregulares, estreitas, desniveladas, obstruídas com
entulhos e até destruídas, prejudicando as passagens dos pedestres.
Uma das principais causas desta problemática foi à falta de planejamento da cidade,
tendo em vista que o código de obras do município está em vigor apenas há 8 anos em uma
cidade de 113 anos.
Um proprietário poderá ter problemas caso um pedestre se acidente na sua calçada e a
mesma conter alguma irregularidade citada no código de obras do município:
“A inexistência de passeio ou a falta de conservação dos existentes importará na
realização das obras necessárias, diretamente pela Prefeitura que cobrará do
responsável as despesas, com acréscimo de taxa de administração fixada em 30%
(trinta por cento) do valor total da obra de construção ou manutenção do passeio,
sem prejuízo de aplicação das multas previstas.” (ITABUNA, 2015)
Dito isto é preciso ter cautela, pois há todo o tipo de pessoas que transitam pelas
calçadas, como crianças, pessoas idosas, pessoas com mobilidade reduzida, pais com carrinho
de bebê, entre outros.
Entre os problemas mais comuns, podemos citar: calçadas quebradas, desníveis,
entulhos e materiais de construção bloqueando a passagem, uso de materiais escorregadios,
como pisos lisos, tijolos (que em dias de chuva tornam-se escorregadios), falta de espaço
adequado, poluição visual, dentre outros.
A caminhada é um estímulo à saúde, sendo a forma mais comum, antiga e econômica
pela qual o ser humano se desloca, porém nem sempre é algo fácil e possível. Não há uma
prioridade no transitar dos pedestres e estes muitas vezes são prejudicados, pois sem calçadas
para andar vão para as vias, obstruindo as vias de trânsito e correndo o risco de serem
atropelados. Além disto, os passeios servem de estacionamento para motoristas sem
consciência e sem respeito pelo patrimônio particular alheio.
Como mencionado acima, a responsabilidade de manutenção das calçadas é do
proprietário e não das prefeituras, mas se as mesmas não fiscalizam e não dão atenção para
este fato, continuará estagnado, pois ninguém quer gastar e não havendo uma fiscalização por
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3. JUSTIFICATIVA
4. OBJETIVOS
A proposta de ação para lidar com as calçadas irregulares tem uma série de objetivos
fundamentais, todos convergentes para a criação de um ambiente urbano mais seguro,
acessível e esteticamente agradável. Primeiramente, busca a garantia da acessibilidade. A
meta subsequente é promover a segurança dos pedestres, eliminando riscos potenciais de
acidentes e quedas. Além disso, visa a melhoria da mobilidade urbana a pé contribuindo para
a redução de meio de transportes motorizados, promovendo o conceito de sustentabilidade. A
conformidade com as normas e regulamentações é essencial, garantindo que as calçadas
estejam alinhadas com padrões de acessibilidade e segurança. Desta forma, a proposta visa
transformar não apenas o aspecto físico das calçadas, mas também a qualidade de vida da
comunidade que as utiliza diariamente.
5. METODOLOGIA
6. PLANO DE AÇÃO
Em Itabuna, cidade localizada no sul da Bahia, não tem condição de ter todas as suas
calçadas regulares, pois não foi uma cidade planejada, tendo muitas casas fora das normas e
regulamentações e para regularização destas calçadas teria que ser feito um recuo frontal nas
edificações, implicando em reformas com diminuição da área construída dos imóveis
(informação verbal). 1 Porém, o centro da cidade é onde se concentra o maior número de
atividades urbanas, podendo considerar esta área prioritária para intervenção.
Segundo Aline Mukai Para se ter melhores condições de caminhada, é recomendado,
de acordo com a ABCP, a utilização de pavimentos adequados nas calçadas, como piso inter
travado, placa pré-moldada de concreto, concreto in-loco e estampado ou ladrilho hidráulico.
As calçadas devem ser rebaixadas junto às faixas de travessia, com ou sem semáforo. Em ruas
de menor movimento, o rebaixamento deve ser feito em esquinas, mesmo se não houver a
faixa de pedestre facilitando a travessia (MUKAI,s.d).
É de extrema importância o envolvimento da comunidade no processo, incentivando a
comunicação aberta sobre as condições das calçadas, palestras promovendo a conscientização
sobre o tema, reuniões públicas, e a elaboração de uma petição pública, pois segundo a
constituição brasileira todo cidadão tem o direito de criar uma petição pública sobre algum
assunto e recolher assinaturas em benefício dessa causa.
Na sequência as autoridades responsáveis devem reforçar a fiscalização das condições
das calçadas e implementar medidas punitivas para proprietários que não estejam em
conformidade com as normas e regulamentações locais.
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
1
Fala do Weudes dos Santos Nascimento Engenheiro Civil, pós-graduado em segurança, Itabuna ,, em novembro
de 2023.
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Por conseguinte, este projeto sobre calçadas irregulares revela não apenas os desafios
inerentes a esses elementos cruciais da infraestrutura urbana, mas também mostra diversas
dimensões do problema, desde os riscos à segurança dos pedestres até as questões
relacionadas à acessibilidade. A conscientização sobre a importância das calçadas seguras e
bem-mantidas é o primeiro passo crucial, seguido pela adoção de medidas práticas para
correção e prevenção.
A colaboração entre comunidades locais, autoridades municipais e setores privados é
essencial para promover mudanças. A criação de políticas urbanas abrangentes e
monitoramento desses espaços são possibilidades promissoras para assegurar calçadas que
atendam às demandas da sociedade.
Portanto, conclui-se que a resolução dos problemas associados às calçadas irregulares
não é apenas uma questão de infraestrutura, mas também uma declaração sobre o
compromisso com a segurança, acessibilidade e qualidade de vida de todos os cidadãos. Em
um esforço coletivo, pode-se transformar esses desafios em oportunidades para criar
ambientes urbanos mais sustentáveis, inclusivos e acolhedores.
REFERÊNCIAS
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