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INTRODUÇÃO

O tema que me empreende estudar constitui um alvo de imprescindível preocupação pela


equipe de Enfermagem, onde se deve identificar a origem do distúrbio ameaçador á vida
do paciente, com dedicação e afinco no prognóstico situacional assistido por equipe
multiprofissional especializados no assunto. Desta feita, o profissional de enfermagem é
parte importante para auxiliar na orientação e prevenção dessa doença.

A febre tifóide é uma enfermidade infectocontagiosa produzida por uma bactéria


denominada Salmonella Typhi. É mais frequente em meninos, adolescente e adulto jovem.
Não existe reservatório animal pelo que as duas fontes de contágio são os pacientes com
enfermidade aguda e os portadores crônicos. O mecanismo de transmissão pode ser directo
via feco-oral do doente ao portador e seus contactos. O mecanismo indireto de transmissão
é mais frequente, mediante a água para consumo acidentalmente poluída com material
fecal humano ou alimentos poluídos. A bactéria entra por via digestiva, alcançando o
intestino magro, de onde penetra na corrente circulatória. CAV-AEP (2020).

Em Angola a epidemia tem causado muita morbilidde e mortalidade que as vezes morrem
sem serem diagnósticados por apresentar sintomas semelhantes a outras doenças e
recebecem diagnósticos diferentes. Outros têm a doença, mais são tratados com fármaco
anti-palúdico. Outro factorimportante que aumenta a mortalidade é a chegada tardia para
receber a assistência médico-medicamentosa (OMS, 2015)

O constante surgimento de epidemias em Angola deve-se às dificuldades de acesso entre


os municípios e a capital da província, sua à destruição da rede sanitária e à sua
aproximação com os países vizinhos onde diariamente se deslocam pessoas que vivem em
condições precárias vulneráveis. No munícipio do Púri a doença vem sempe ceifando
didas. O saneamento básico em certos bairros é deficitário e isso favorece muito na
propagação da febre tifóide (Minsa, 2020).

Segundo Mendonça, (2016). A sintomatologia clínica da febre tifóide, consiste em febre


alta, cefaleia, mal-estar geral, dor abdominal, falta de apetite, bradicardia relactiva
(dissociação pulso-temperatura), esplenomegalia, manchas rosadas no tronco (roséolas
tíficas), obstipação intestinal ou diarreia e tosse seca.

A Febre tifóide não apresenta sazonalidade ou outras alterações cíclicas, assim como
distribuição geográfica, que tenham importância prática. A sua ocorrência está
directamente relacionada ás condições de saneamento básico existentes e aos hábitos
indivíduais.

Constam ainda no presente trabalho, importantes reflexões sobre, as causas e factores de


risco da febre tifóide, bem como dos cuidados a ter diante desta situação; os resultados da
pesquisa estão distribuídos em três (3) capítulos (Fundamentação Teórica, Metodologia e
Resultados da Pesquisa), detalhes que serão abordados de forma detalhada ao longo da
abordagem.
PROBLEMA CIENTÍFICO
Partindo do pressuposto que o município do Púri vive por cauas das enfermidade febril,
escolheu-se esse tema para aprimorar o meu conhecimento a fim de consciencializar a
comunidade de como adotar medidas de controlo e prevenção da doença.

Diante desta problematização formulou-se as seguintes questões:

 Quais são as causas que influenciam no surgimento de Febre tifóide no município


do Púri?
 Qual é o impacto dos cuidados de enfermagem prestados aos pacientes com
diagnósticos febre tifóide na Pediatria interna do H.M.P?

OBS: Rever a problemática e colocar dados estátisticos


JUSTIFICATIVA

A escolha por este tema, surgiu das constatações feitas durante a minha estadia no Hospital
Municipal do Púri, sobre o aumento de casos de febre tifóide. Foi triste viver de perto a
angústia estampada no rosto dos portadores e dos familiares que enfrentavam este mal. A
febre tifóide tem sido sempre um grande problema de saúse pública principalmente para
população de baixa renda. Portanto, é bastante essencial que se conheça o impacto
daqueles enfermidade que baixo nível de conhecimento sobre elas por parte da população,
tem feito com que aumente o indice elevado números de casos, visto que que a doença esta
relacionada com as mãos, elementos, água e saneamento básico. Este tema é de suma
importância, uma vez que dominando bem sobre essa enfermidade e aplicando medidas
simples, no que diz respeito ao seu modo de transmissão, as pessoas saberam melhor como
se prevenir-se e facilitará na deminuição dos seus casos, prncipalmente nas zonas
suburbanas. Em suma, esta é a mola impulsionadora, que me motivou a transfomar a
temática em estudo como um tema de investigação científica.

HIPÓTESES

Segundo DARWEN, a hipótese é a suposição de algo que pode (ou não) ser verosímil, que
seja possível ser verificado, a partir da qual se extrai uma conclusão. Popularmente, o
termo é utilizado como sinônimo de especulação, chance ou possibilidade de algo
acontecer. Portanto, atendendo a questão central apresentada na problemática, tem se as
seguintes hipóteses:

 É provável, que a falta de água potável em certos bairros do município do


Púri seja a causa do número elevados de casos Febre tifóide;

 Talvez, as condições precárias em torno de algumas familias seja a causa de


números elevados dos casos;
 È provável, que o baixo nível de conhecimentos e baixo nível de instrução
sobre as doenças faz com que a população não saibam como prevenir-se da
mesma;

 É provável, que os cuidados de enfermagem prestados aos pacientes com


Diagnóstico de febre tifóide, tenham algum impacto no controlo da doença
e melhoria dos pacientes com febre tifóide.

Objectivos do Trabalho

Geral:

Mitigar Acções desenvolvidas pela enfermagem para minimizar o índice elevado de


pacientes diagnósticado com febre tifoide nos serviços de pediatria interna do HMP,
durante IIIº Trimestre 2023.

Específicos:

Caracterizar os pacientes segundo a faixa etária e o género mais afectado pela


doença;
Conhecer a proveniência dos pacientes;
Verificar os cuidados de enfermagem prestados aos pacientes;
Conhecer a evolução clínica dos pacientes atendidos com diagnóstico de febre
tifóide.
CAPÍTULO I- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

1.1. Definição de termos e conceitos

Enfermagem: é a ciência cuja objectivo é a implantação do tramento de doenças e


cuidados ao ser humano, individualmente, na família ou em comunidade de modo integral
holistio https://conceito,enfermage.

Febre tifóide: uma endémica infecto-contagiosa, bacteriana aguda, de gravidade variável


que se caracteriza por sinais e sintomas proeminentes, (Alvarez, 2015).

Pediatria: é a especialidade médica que se dedica ao acompanhamento da saúde da criança


e do adolescnte, desde o nascimento até aos 15 anos de idade https://conceito,enfermage.

A febre tifóide é qualquer infecção causada pela Salmonella typhi que cause sintomas. Os
sintomas variam de ligeiros a graves e têm geralmente início entre 6-30 dias após
exposição à bactéria. È uma enfermidade infecçiosa aguda, febril que se conhece também
como febre entérica produzida pela Salmonella Typhi. (érica produzida pela Salmonella
Typhi. (Roca, 2017).

1.2. Etiologia

De acordo Gentil, Karla (2008), postolou que o agente etiológico da febre tifóide é a
Salmonella entérica sorotípo typhi.

Segundo LAMBERTUCER, José (2009) relatou que trata-se de um bacilo gram-


negativo, pertecentes a família eterobacteriaceae. São ciladas não esperuladas, móveis,
aeróbios. Apresentam ampla capacidade de sobrevivência na água, notadamente limpas, e
em alimentos.

LETÃO, Majorie (2008), postolou que devido as pesculações do agente etiógico, o seu
tempo de sobrevida difere entre diferentes meios: (temperaturas mais baixas, levam a uma
maior sobre vida), com a quantidade de oxigénio disponível (as Salmonellas sobrevivem
melhor em meio rico em oxigénio) e com o material orgânico disponível (águas poluidas,
dam sobrevida do agente). Em condições ótimas, a sobrevida nunca ultrapassa de três a
quatro semanas.

 No esgoto: Em condições experimentais é de aproximadamente 40 dias.


 Na água do mar: Para haver o encontro de Salmonella na água do mar, é necessária
uma altíssima contaminação.
 Em ostras, mariscos e outros moluscos: A sobrevida demostrada é de quatro
semanas.
 Nos alimentos: Leite, e outros laticinios constituiem excelentes meios chegando a
perdurar até dois meses na manteiga por exemplo.
 Em carnes enlatados: São raros os casos adquiridos por intermédio desses
alimentos, provavelmente porque o seu processo de preparo é suficiente para
eliminar a Salmonella. Mais uma vez preparada a carne ou aberta a lata, a sobrevida
do agente é maior do que a vida útil desses alimentos.
1.3. Epidemologia

Ministério da saúde de Angola (2013) afirmou que Angola registrou acerca de 175617
casos de febre tifóide isso no ano de 2012, no ano de 2013 registrou 206975 casos de febre
tifóide.

De acordo OMS (2012); Ministério da saúde de Angola (2013), afirmaram que a febre
tiófide atinge com maior frequência a faixa etária entre 15 e 45 anos de idade em áreas
endémicas. A taxa de doentes diminui com a idade. Observando-se o comportamento da
febre tifóide em Angola, nas ultimas décadas, contata-se uma tendência crescente nos
coeficientes de prevalência nas zonas urbanizadas.

Segundo Merk, (2020) diz que sem antibióticos, a taxa de mortalidade é de


aproximadamente 12%, com terapia imediata, a taxa de mortalidade é 1%, a maioria das
mortes ocorre em pessoas desnutridas, criança e idosos.

1.4. Fontes de infecção

GENTIL, Karla, (2008) diz que as princiais fontes de infecção são portadores e
indivíduos e doentes. O contagio se dá por meio de excreções (fezes e urina) e, em algumas
ocasiões, pelo vômito, exptoração e pús.

De acordo NETO, Rodrigo (2016) diz que a condição de portador crónico de Salmonella
é defrnida como excreção do organismo nas fezes ou urinas, por mais de 12 meses após a
infecção aguda. As mais frequentes ficam entre 1 a 6% ocorrendo mais frequentemente em
mulheres e em paciente com colitiase ou outras não anormalidades do trato Biliar. A
presença da Salmonella Typhi na urina crinicamente é quase associada com uma alteração
estrutural no aparelho urinário (por ex. Litiase urinária, Hiperplasia próstata) ou infecção
da Bexiga concomitante por Schistossoms. Estes paciente apresentação risco aumentado de
transmissão da infecção para outros pacientes.
1.5. Modo de transmissão

São possíveis duas formas de transmissão da febre tifóide:

 Directa: pelo contato direto com as mãos do doente ou portador.

 Indirecta: guarda estreita relação com a água (sua distribuição e utilização) e


alimentos, que podem ser contaminados com fezes ou urina de doente ou portador.
A contaminação dos alimentos é verificada, geralmente, pela manipulação feita por
portadores ou oligossintomáticos, sendo a febre tifóide conhecida, por isso, como a
“doença das mãos sujas”.
Os legumes irrigados com água contaminada, produtos do mar mal cozidos ou crus
(moluscos e crustáceos), leite e derivados não pasteurizados, produtos congelados e
enlatados podem veicular salmonelas.

É transmitida por meio de consumo oral de uma porção patogénica da, bactéria, na
maioria das vezes em alimentos ou água infectados. Tamném pode ser disseminada por
meio de contacto pessoal, devido a práticas não higiénicas, e pela contaminação do
abastecimento de água, WHO (2018).

1.6. Sinais e sintomas

SHARP, MERK (2020) afirmou que para febre tiófide, o período de incubação (em geral
8 a 14 dias) esta inverçamente relacionada com o número de micro-organismos ingeridos.
O início é geralmente gradual, com:

 Febre
 Cefaleia
 Artagia
 Obstipação intestinal
 Anoréxia
 Sensibilidade
 Dor abdominal.
Sintomas menos comuns incluem disúria, tosse não produtiva e espitaxe.

Sem tratamento a temperatura gradualmente ao longo de dois a três dias, pemanece elevada
(em geral 39,4 a 40ºC) durante outros 10 a 14 dias, começa a cair gradualmente no final da
terceira semana e alcança níveis normais durante a quarta semana, febre prolongada é
acompanhada frequentemente por:

 Bradicardia relativa
 Prostação.

1.7. Factores de risco


Segundo (Cabral, 2022), Os principais factores de risco que potenciam a transmissão da
febre tifóide são:
 A preparação e o consumo de alimentos de forma inadequada (malcozinhados ou
mal lavados);
 Visita em lugares/países ár fracas condições sanitárias;
 Hábitos de higiene inadequados.

1.8. Período de Incubação

Depende da dose infectante, comumente de uma a três semanas (duas semanas em média).

1.9. Período de Transmissibilidade

A transmissibilidade se mantém enquanto existirem bacilos sendo eliminados nas fezes ou


urina, o que ocorre, geralmente, desde a primeira semana da doença até o fim da
convalescença. A transmissão, após essa fase, dá-se por períodos variáveis, dependendo de
cada situação. Sabe-se que cerca de 10% dos doentes continuam eliminando bacilos até
três meses após o início da doença.

1.10. Susceptibilidade e Resistência

A susceptibilidade é geral e é maior nos indivíduos com acloridria gástrica, idosos e


imunodeprimidos. A imunidade adquirida após a infecção ou vacinação não é definitiva.

1.11. Fisiopatogenia

Após a ingestão da Salmonella enterica sorotipo Typhi, ocorre a penetração na mucosa do


intestino delgado, invasão dos fagócitos mononucleares das placas ileais de Peyer e
gânglios linfáticos mesentéricos. Há que se considerar que doentes com acloridria ou
hipocloridria têm diminuída a proteção conferida pela acidez gástrica, estando, assim, mais
susceptíveis a essa infecção. Decorrido um período de incubação de 7 a 21 dias, ocorre a
disseminação hematogênica para o sistema retículoendotelial (fígado, baço e medula
óssea), onde as salmonelas penetram nas células histiocitárias. A febre e os calafrios
refletem a bacteremia desde o início. A colonização da vesícula biliar propicia a
eliminação de salmonelas a partir da terceira semana de doença. Há reação inflamatória em
todos os locais onde existe a proliferação bacteriana no interior dos macrófagos, COSTA
AC (2021).

A febre e outros sintomas sistêmicos parecem ser devidos à liberação de pirogênios


endógenos (interleucina 1, por exemplo) pelos macrófagos infectados, o que modifica o
conceito anterior de que a patogenia da febre tifóide era basicamente relacionada à
endotoxina da bactéria. A hiperplasia das placas de Peyer, com acometimento da mucosa
subjacente (ulcerações), é responsável pelas manifestações intestinais, como dor
abdominal, diarréia, sangramento ou perfuração intestinal.

1.12. Período invasivo ou inicial

Após um período de incubação de 7 a 21 dias, sintomas inespecíficos como febre,


calafrios, cefaléia, astenia e tosse seca vão aumentando de intensidade progressivamente,
acarretando febre alta, prostração e calafrios, mais constantes ao final da primeira semana.
Nessa fase, a hemocultura geralmente é positiva, sendo o principal exame complementar
para a confirmação laboratorial do diagnóstico, CECIL.(2017).

1.13. Peíodo de estado

Na segunda semana de doença, a febre atinge um platô e se faz acompanhar de astenia


intensa, ou mesmo, torpor.

O nível de consciência pode se alterar, havendo delírios e indiferença ao ambiente


(typhus). Na mucosa dos pilares anteriores da boca, podem aparecer pequenas ulcerações
de 5 a 8mm de diâmetro (úlceras de Daguet), sendo essas de ocorrência rara. Pode-se
observar a presença da dissociação pulso-temperatura (freqüência de pulso normal em
presença de febre elevada), hepatoesplenomegalia, dor abdominal difusa ou localizada em
quadrante inferior direito. Poderá haver diarréia, sobretudo em crianças, sendo freqüente,
entretanto, a constipação intestinal. Em alguns doentes, nota-se o surgimento de exantema
em ombros, tórax e abdome, raramente envolvendo os membros. São máculas ou lesões
pápulo-eritematosas, com cerca de 1 a 5mm de diâmetro, que desaparecem à vitropressão
(roséolas tíficas). Tais lesões são mais facilmente visíveis em pessoas de pele clara,
podendo passar despercebidas em pessoas de pele escura. Pode haver hipotensão e outras
complicações temíveis, como enterorragia e perfuração intestinal.( Idem)

1.14. Período de declínio

Nos casos de evolução favorável, observa-se, durante e após a quarta semana de doença,
uma melhora gradual dos sintomas e o desaparecimento da febre. Entretanto, deve-se estar
atento a complicações como trombose femoral, abscessos ósseos e recorrência da doença.

2.1. Salmonelose septicêmica prolongada


Trata-se de entidade clínica distinta da febre tifóide, que pode acontecer em doentes com
esquistossomose. Como as salmonelas têm nos helmintos um local favorável para a sua
proliferação, o tratamento antiesquistossomótico parece favorecer a cura da salmonelose. O
quadro clínico se caracteriza por febre prolongada (vários meses), acompanhada de
sudorese e calafrios. Observam-se, ainda, anorexia, perda de peso, palpitações, epistaxes,
episódios freqüentes ou esporádicos de diarréia, aumento de volume abdominal, edema de
membros inferiores, palidez, manchas hemorrágicas na pele e hepatoesplenomegalia.

2.2. Diagnóstico
O diagnóstico é feito atráves de:

Anamnese: Onde o médico investiga a história da doença e sociofamiliar. Nesta etapa


realiza-se uma entrevista sobre os sinais e sintomas da doença, o início, antecedentes pada
doença, hábitos alimentares e outros.

2.3. Diagnóstico Laboratorial


O diagnóstico de laboratório da febre tifóide baseia-se, primordialmente, no isolamento e
na identificação do agente etiológico, nas diferentes fases clínicas, a partir do sangue
(hemocultura), fezes (coprocultura), aspirado medular (mielocultura) e urina.

a) Hemocultura: apresenta maior positividade nas duas semanas iniciais da doença


(75%, aproximadamente), devendo o sangue ser colhido, de preferência, antes que
o paciente tenha tomado antibiótico. Por punção venosa, devem ser colhidos
sangue, em seguida, devem ser transformados para um frasco contendo meio de
cultura. Recomenda-se a colecta de 2 a 3 amostras, nas duas semanas iniciais da
doença.

b) Coprocultura: a pesquisa da S. Typhi nas fezes é indicada a partir da 2ª até a 5ª


semana da doença, com intervalo de 3 dias cada uma, assim como no estágio de
convalescença e na pesquisa de portadores. No estado de convalescença, é indicada
a coleta de amostras do material com intervalos de 24 horas. No caso da suspeita de
portadores assintomáticos, particularmente aqueles envolvidos na manipulação de
alimentos, recomenda-se a coleta de 7 amostras sequenciadas.

c) Mielocultura: trata-se do exame mais sensível (90% de sensibilidade). Além disso,


apresenta a vantagem de se mostrar positivo mesmo na vigência de
antibioticoterapia prévia. As desvantagens são o desconforto para o doente, por ser
um procedimento invasivo, e a necessidade de pessoal médico com treinamento
específico para o procedimento de punção medular, considerado de alta
complexidade.
d) Urocultura: tem valor diagnóstico limitado; a positividade máxima ocorre na
3ªsemana de doença; colectar 50 a 100 ml de urina na fase da convalescença, em
frascos estéreis para urina, análise imediata.

e) Reação de Widal: é passível de inúmeras críticas quanto à sua padronização,


devido aos diferentes resultados que podem ser encontrados dependendo das cepas
de Salmonella envolvidas e possível interferência de vacinação prévia. Atualmente,
não é indicada para fins de vigilância epidemiológica, já que não é suficiente para
confirmar ou descartar um caso, pelo risco de ocorrerem resultados falso-positivos.

2.4. Diagnóstico Diferencial


Deve ser feito com todas as doenças entéricas de diversas etiologias, como, por exemplo,
Salmonella enterica sorotipo Paratyphi A, B, C, Yersinia enterocolitica, etc. Devido ao
quadro clínico inespecífico, as doenças abaixo devem fazer parte do diagnóstico
diferencial:

 Pneumonias;
 tuberculose (pulmonar, miliar, intestinal, meningoencefalite e peritonite);
 Meningoencefalites;
 Septicemia por agentes piogênicos;
 Colecistite aguda;
 Peritonite bacteriana;
 Forma toxêmica de esquistossomose mansônica;
 Mononucleose infecciosa;
 Febre reumática;
 Doença de Hodgkin;
 Abscesso hepático;
 Abscesso subfrênico;
 Apendicite aguda;
 Infecção do trato urinário;
 Leptospirose;
 Malária;
 Toxoplasmose;
 Tripanossomíase;
 Endocardite bacteriana.

2.5. Complicações
Complicações Digestivas:

 Enterorragia: complicação da terceira semana de doença; ocorre em cerca de 3% a


10% dos casos, variando o volume da perda sangüínea em cada caso, podendo ser
volumosa. Quando maciça, observa-se queda súbita da temperatura, palidez,
colapso circulatório, agitação, sensação de sede intensa, ou seja, sinais de choque
hipovolêmico. A coloração do sangue pode variar dependendo do intervalo de
tempo decorrido entre o sangramento e a sua eliminação. Detectar os sinais de
choque hipovolêmico precocemente é essencial para o manuseio clínico desta
complicação.
 Perfuração intestinal: é a complicação mais temida, em virtude de sua gravidade.
Ocorre em 3% dos casos, surgindo por volta do vigésimo dia de doença,
particularmente nas formas graves e tardiamente diagnosticadas. Caracteriza-se por
dor súbita na fossa ilíaca direita, seguida por distensão e hiperestesia abdominal. Os
ruídos peristál ticos diminuem ou desaparecem, a temperatura decresce
rapidamente, o pulso acelerase, podendo surgir vômitos. O doente apresenta-se
ansioso e pálido. Em poucas horas surgem sinais e sintomas de peritonite. As dores
então atingem todo o abdome, surgem vômitos biliosos ou em borra de café,
sudorese fria e respiração curta. Desaparece a macicez hepática. A imagem
radiológica de pneumoperitôneo é indicativa de perfuração de víscera oca; no
entanto, sua ausência não afasta o diagnóstico.

Outras complicações digestivas: colecistite, ulceração de cólon, estomatites, parotidites,


pancreatite e abscessos esplênicos ou hepáticos.

Outras Complicações:

Outros órgãos também podem manifestar complicações das mais variadas.

 Coração: miocardite tífica decorrente da toxemia, constituindo causa de óbito em


virtude da insuficiência cardíaca, inicialmente direita e, posteriormente, global.
 Complicações vasculares: flebites e arterites, que surgem nos casos de evolução
mais prolongada.
 Sistema nervoso central: encefalites (formas bulbares, cerebelares e corticais),
podendo ocorrer alterações psíquicas, como leptomeningite purulenta e neurites
periféricas.
 Rins: lesões glomerulares, inclusive com depósito de antígeno, causando
glomerulite; raramente observa-se proteinúria e hematúria transitória.
 Ossos: processos de periostites, osteítes, osteomielites, monoarterites e
poliarterites.

Outras complicações menos freqüentes: miosite, iridociclite, coriorretinite e neurite


óptica, abscesso cutâneo, otite média, surdez, prostatite, vulvite, mastite, etc.

 Recaídas: ocorre em 3% a 20% dos casos, no período de convalescença, em média


15 dias após a temperatura ter se normalizado. A curva térmica e algumas
manifestações clínicas ressurgem. Parecem estar associadas a tempo insuficiente de
tratamento. A hemocultura torna-se novamente positiva.

 Salmonelose e infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV):


bacteriemia re corrente por Salmonella é uma das condições clínicas consideradas
pelo Ministério da Saúde como marcadora de síndrome da imunodeficiência
adquirida (aids), em indivíduos HIV positivos. Em regiões onde a Salmonella
enterica sorotipo Typhi é endêmica, a incidência de febre tifóide pode ser de 25 a
60 vezes maior entre indivíduos HIV positivos que em sorone gativos. Indivíduos
HIV positivos assintomáticos podem apresentar doença semelhante aos
imunocompetentes e boa resposta ao tratamento usual. Doentes com aids (doença
definida) podem apresentar febre tifóide particularmente grave e com tendência a
recaídas.
2.6. Tratamento
Mecanismos de resistência aos antimicrobianos

Os antibióticos são usados para tratar doenças infecciosas causadas por microrganismos
patogénicos, mas existe hoje uma grande preocupação a nível da saúde pública global
devido ao surgimento e disseminação de mecanismos de resistência aos antimicrobianos
por parte de microrganismos patogénicos (Levy, 2000). O uso indiscriminado e a
prescrição inadequada de antibióticos, assim como muitos pacientes não optarem por
completar o esquema terapêutico prescrito, proporciona às populações bacterianas uma
oportunidade de sobreviver e se adaptar a um ambiente com concentrações não inibitórias
de antibióticos, promovendo desta forma o desenvolvimento de resistência a longo prazo
(Alekshun & Levy, 2007; Pechère, et al., 2007).

Tratamento Específico:

O tratamento é quase sempre ambulatorial, reservando-se o internamento para os casos de


maior gravidade.

 Cloranfenicol: ainda é considerada a droga de primeira escolha.


Dose: adultos – 50mg /kg/dia, dividida em quatro tomadas (6/6 horas) até a dose máxima
de 4g/dia;

crianças – 50mg/kg/dia, dividida em quatro tomadas (6/6 horas) até a dose


máxima de 3g/dia.

As doses serão administradas preferencialmente por via oral e deverão ser reduzidas para
2g/ dia (adultos) e 30 mg/kg/dia (crianças), quando os doentes se tornam afebris, o que
deverá ocorrer até o quinto dia de tratamento, mantido por 15 dias após o último dia de
febre, perfazendo um máximo de 21 dias. Nos doentes com impossibilidade de
administração por via oral, será utilizada a via parenteral.

Há possibilidade de toxicidade medular, a qual pode se manifestar sob a forma de anemia


(dose-dependente) ou mesmo anemia aplástica (reação idiossincrásica) que, felizmente, é
rara. Quanto à resistência ao cloranfenicol, apesar de amplamente discutida na literatura,
não parece ser problema no Brasil até o momento. Os insucessos terapêuticos não devem
ser atribuídos à resistência bacteriana sem comprovação laboratorial e sem antes afastar
outras causas.

Caso o doente mantenha-se febril após o quinto dia de tratamento, avaliar a possibilidade
de troca do antimicrobiano.

 Ampicilina:

Dose: adultos – 1000 a 1500mg/dose, via oral, em quatro tomadas (6/6 horas) até a dose
máxima de 6g/dia;
crianças – 100mg/kg/dia, via oral, dividida em quatro tomadas (6/6 horas).

A administração oral é preferível à parenteral. A duração do tratamento é de 14 dias.

 Sulfametoxazol + Trimetoprima:

Dose: adultos – 800 a 1600mg de sulfametoxazol/dia1, via oral, dividida em duas


tomadas de 12/12 horas;

crianças – 30 a 50mg/kg/dia de sulfametoxazol, por via oral, dividida em duas tomadas de


12/12 horas.

A duração do tratamento é de 14 dias.

 Amoxicilina:

Dose: adultos – 3g/dia, via oral, dividida em três tomadas (8/8 horas), até a dose máxima
de 4g.

crianças – 100mg/kg/dia, via oral, dividida em três tomadas (8/8 horas).

A duração do tratamento é de 14 dias. Com o uso desse antimicrobiano, poderá haver


maior freqüência de intolerância gastrointestinal.

 Quinolona:

Há pelo menos duas quinolonas com eficácia comprovada contra a Salmonella enterica
sorotipo Typhi: a ciprofloxacina e a ofloxacina. São drogas eficazes e pouco tóxicas, tendo
como principal desvantagem a contra-indicação de sua utilização em crianças e gestantes e,
como fator limitante do seu uso, o preço elevado. Em nosso País, são particularmente
indicadas para os casos de resistência bacteriana comprovada aos antimicrobianos
tradicionalmente utilizados. São, provavelmente, as melhores opções para os portadores de
HIV ou aids.

 Ciprofloxacina:

Dose: 500mg/dose, via oral, em duas tomadas (12/12 horas), durante dez dias. Caso a via
oral seja impossível, utilizar a via endovenosa na dose de 200mg/dose de 12/12 horas.

 Ofloxacina:

Dose: 400mg/dose, via oral, em duas tomadas (12/12 horas) ou 200 a 400mg/dose, via
oral, em três tomadas (8/8 horas).

A duração do tratamento é de 10 a 14 dias.


 Cetriaxona:

Dose: 1 a 2g, via intramuscular ou intravenosa, em dose única. Trata-se de droga com
boa atividade contra Salmonella enterica sorotipo Typhi, constituindose outra
alternativa ao tratamento.

Ampicilina ou Amoxicilina nas mesmas doses e freqüência para tratamento do doente, via
oral, durante quatro a seis semanas. Sete dias após o término do tratamento, iniciar a coleta
de três coproculturas, com intervalo de 30 dias entre elas. Se o portador for manipulador de
alimentos, realizar coprocultura uma vez por semana, durante três semanas. Caso uma
delas seja positiva, essa série pode ser suspensa e o indivíduo deve ser novamente tratado,
de preferência com uma quinolona (ciprofloxacina 500mg/dose, via oral, de 12/12 horas,
durante quatro semanas), e orientado quanto ao risco que representa para os seus
comunicantes íntimos e para a comunidade em geral. O tempo ideal de tratamento para
portadores crônicos ainda não está bem definido. Pacientes com litíase biliar ou anomalias
biliares que não respondem ao tratamento com antimicrobianos devem ser
colecistectomizados.

2.7. TRATAMENTO DE SUPORTE:


 A febre, a desidratação e o estado geral do doente devem ser observados,
investigados e tratados. Não devem ser usados medicamentos obstipantes ou
laxantes;
 São recomendados repouso e dieta, conforme aceitação do doente, evitando-se os
alimentos hiperlipídicos ou hipercalóricos;
 Nos casos graves, deve haver vigilância constante e aceso venoso disponível,
visando ao tratamento adequado de desequilíbrios hidrossalinos e calóricos:
 O controle da curva térmica é um importante parâmetro clínico de melhora do
doente e uma referência para o tempo de tratamento;
 Cuidados de higiene.

2.8. Tratamento das Complicações Digestivas Graves


Hemorragias:

 dispor de uma veia calibrosa para reposição rápida da volemia e administração de


hemoderivados, caso necessário;
 manter dieta zero até estabilização do quadro e/ou término da hemorragia;
 reavaliar freqüentemente o doente, visando à manutenção da estabilidade
hemodinâmica;
 caso a enterorragia seja maciça e haja dificuldade em controlá-la clinicamente,
poderá haver necessidade de cirurgia para a ressecção do segmento ulcerado.

Perfuração intestinal:

 uma vez feito o diagnóstico de perfuração, há que se indicar cirurgia


imediatamente;
 manter dieta zero;
 instalar sonda nasogástrica;
 repor fluidos, corrigir distúrbios ácido-básicos e, se necessário, administrar
hemoderivados.

2.9. Actuação do profissional diante da febre tifóide


Medir a temperatura pelomenos três vezes ao dia, de manhã, e a tarde e a noite. Contar o
pulso e a respiração no mesmo horário da temperatura. A respiração é geralmente profunda
e espeçada quando o paciente apresenta febrícula e superficial e acelerada na febre elevada.

Medir a pressão arterial duas vezes ao dia. Geralmente o paciente é hipotenso, apresenta
bulhas cardíacas apagadas, fracas, devido à acção das toxinas circulantes que dificultam o
trabalho cardíaco.

A cefaleia está sempre presente devido à acção das toxinas circulantes sobre o sistema
nervoso , é preciso, neste caso deixar o quarto semi-escuro, silencioso e em ordem. Na fase
aguda da moléstia deve-se convencer o paciente em repouso quase absoluto e, se estiver
agitado manter vigilância contínua e restringi-lo, muda-lo cuidadosamente de posição de 3
3m 3 horas, sem a sua cooperação, para evitar que faça qualquer esforço, prevenindo assim
roturas de alças intestinais, perfuração de úlceras profundas, ou hemorragias.

A troca de roupa de cama do paciente deve se diária. A cama, de preferência deve ser dura
e recta e estar bem limpa, sem pregas ou rugas para evitar desconforto e escaras decúbito.

Em relação à medicação o cuidado do enfermeiro é seguir com bom senso a ordem médica,
verificar a temperatura do paciente antes de dar o cloranfenicol e anotando a dose dada e as
reacções apresentadas.

O técnico de enfermagem tem a obrigação de procurar facilitar o ajustamento do paciente


ao hospital, dando-lhe nóticias da família, assistência religiosa e ajustando-o em tudo o que
tiver ao seu alcance.

2.10. Prevenção
A febre tifóide pode ser evitada através de medidas que visam cuidado com a água,
alimentos e o lixo. Os portadores e/ou doentes devem ser afastados do manuseio de
alimentos. O lixo e principalmente as excretas humanas devem ter sua remoção e
tratamento adequados. È necessário investigar as fontes de infecção e os contactantes,
assim como tratar o paciente infectado, desinfectando suas roupas e utensílios, notificando-
o aos órgãos públicos que lidam com as endemias/epidemias.

Uma importante fonte de contaminação, especialmente para crianças, são os animais de


estimação. Por isso, após isso, manuseá-los é importante, a lavagem adequada das mãos,
devendo-se, também, evitar o seu manuseio no momento da alimentação. O retorno de
crianças infectadas às escolas e creches deve ser encorajado após a resolução so sintomas,
principalmente no que diz respeito a diárreia. Nesse sentido, a volta com segurança destas
crianças é recomendada quando os resultados da culturas de fezes são negativos.

Para além disso:


 Beba água potável ou engarrafada
 Consuma alimentos frescos com boa aparência
 Lave e desinfecte bem os alimentos antes de os consumir
 Lave as mãos regularmente:
Se vai viajar para regiões endémicas (onde existe febre tifóide), recomenda-se a vacinação.
As vacinas mais modernas possuem 96% a 89% de eficiência nos primeiros 3 anos, porém
vacinas mais antigas com 75%-55% de eficiência também são usadas em certos países
subdesenvolvidos, Geralmente só são oferecidas gratuitamente para a população geral
durante surtos nas regiões mais afectadas.

2.11. Educação para saúde


O profissional de saúde deve necessariamente envover a comunidade não apenas como
alvo de informações, mais repartindo com ela a responsabilidade de buscar alternativas
para um eficaz trabalho preventivo.

Para isso deverá:

 Conhecer as práticas da população;


 Valorizar as práticas adequadas;
 Modificar as práticas inadequadas;
Metodologia
Trata-se do conjunto de métodos, técnicas e meios utilizados na realização da pesquisa e
organização do referido trabalho.

3.1. Tipo de Estudo


Foi realizado um estudo "discritivo transversal exploratório e observacional", por meio do
qual se fez uma determinada pesquisa com o intuito de explorar ou observar o sujeito em
causa, num exacto momento em que o fenómeno acontece.

3.2. Métodos e Técnicas de Estudo


Os métodos e técnicas utilizados, com base a ficha de recolha de dados (com perguntas
simples e objectivas ) previamente elaborada pelo estudante, que permitiu a realização da
pesquisa, consistem em:

 Método Interrogatório: entrevista estruturadas de perguntas simples e objectiva;

 Exploratório: exploração e obvervação;

 Método Analítico: análise, selecção dos dados e tratamento dos dados.


3.3. Local e Período de Pesquisa
A pesquisa dos dados, foi feita no Pediatria Interna do Hospital Municipal de Púri, no mês
de Fevereiro de 2024, sobre Acções desenvolvidas pela com enfermagem para minimizar o
índice elevado de pacientes diagnósticado com febre tifoide nos serviços de pediatria
interna do HMP, durante IIIº Trimestre 2023.

Púri, é uma vila e município da Província do Uíge, que dista cerca de 140 quilómetros da
sede da província, localizada mais a Sul, ocupando uma extensão de aproximadamente
4.753,3 km², com uma população estimada em cerca de 37910 habitantes, e
maioritariamente camponesa. Geograficamente, o Município do Púri está localizado na
província do Uíge, limitado a Norte pelos Municípios do Bungo e Sanza Pombo, a sudeste
pelo Município de Cangola, a Sudoeste com o Município do Negage.

3.4. Procedimentos Éticos

Para a pesquisa dos dados, a Direcção do Instituto Técnico Privado de Saúde Mandogex
conferiu-me um Credencial, com base ao Ofício que a mesma emitiu à Direcção do
Hospital Municipal do Puri, com base o qual, fui permitos a realização da pesquisa dos
dados.

3.5. População e amostra


a)- Universo: refere-se ao número total de pacientes atendidos na Pediatria interna do
HMP, durante o IIIº Trimestre de 2023.

b)- Amostra: considera-se amostra, o número através do qual se fez a pesquisa, são cerca
de pacientes (casos), atendidos na referida unidade, com o diagnóstico de Febre tifóide;

3.6. Selecção da População

A selecção da população em estudo, foi feita de forma aleatória, mediante dois (2)
critérios: critério de inclusão e de exclusão.

1)- Critério de Inclusão: foram incluídos na pesquisa os casos período em causa, cujos
processos estavam disponíveis e que, mereceram da nossa análise e extração de
informações.
2)- Critério de Exclusão: foram excluídos todos processos dos pacientes com Febre
tifóide e outras causas, que não ofereciam o perfil ou características descritas
anteriormente.

3.7. Variáveis em Estudo

Faixa etária dos pacientes com de Febre tifóide;

Género dos pacientes;

Proveniência dos pacientes;

Cuidados de enfermagem prestados aos pacientes com febre tifóide;

Evolução clínica dos pacientes atendidos com febre tifóide

3.8. Tratamento e Análise dos Dados


Para o tratamento, selecção e análise dos dados, foram utilizadas ferramentas da Microsoft
Excel e Word (para elaboração dos testos e tabelas), Power Point (para apresentação), com
recurso a outros meios, tais como computadores, pendrives, discos, e outros.

CAPÍTULO III – RESULTADOS DA PESQUITA

Apresentação e Discussão dos Resultados

Tabela nº 01 – Distribuição dos casos segundo a faixa etária.

Faixa Etária Frequência %


Fonte: Hospital Municipal do Púri-Março 2024

Tabela nº 02 – Distribuição dos casos segundo o género mais afectado.

Frequência Nº de Casos %

Masculino

Feminino

Fonte: Hospital Municipal do Púri-Março 2024


Tabela nº 03 – Distribuição dos casos segundo a proveniência.

Proveniência Frequência %
Fonte: Hospital Municipal do Púri – Março /2024

Tabela nº 04 – Distribuição dos casos segundo o cumprimento dos


cuidados de enfermagem aos pacientes com febre tifóide.

Frequência Nº de Casos %

Regular

Irregular

Não Cumprem
Fonte: Hospital Municipal do Púri – Março /2024

Tabela nº 05 – Distribuição dos casos segundo a evolução clínica.

Frequência Nº de Casos %

Alta

Regular

Morte

Fonte: Hospital Municipal do Púri – Março /2024


4.1. Conclusão
Depois de se realizar um estudo sobre Acções desenvolvidas pela com enfermagem para
minimizar o índice elevado de pacientes diagnósticado com febre tifoide nos serviços de
pediatria interna do HMP, durante IIIº Trimestre, com objectivo principal Mitigar Acções
desenvolvidas pela enfermagem para minimizar o índice elevado de pacientes
diagnósticado com febre tifoide nos serviços de pediatria interna do HMP, durante IIIº
Trimestre 2023;

Conclui-se o seguinte:
4.2. Dificuldades
As principais dificuldades julgas dignas de serem mencionadas são:

 Dificudades na elaboração do trabalho por carência de livros físicos;


 Dificuldades em manter contacto com tutor devido questão do horário de trabalho;
 Dificuldades de estar muito frequentemente com tutor por causa dos custos
financeiros.
4.3. Sugestões
Tendo em conta os resultados da pesquisa, sugere:

 Ao Gabinete Provincial da Saúde do Uíge:


 Realização de supervisões e acompanhamento regularmente, à nível das unidades
sanitárias, sobre as actividades dos profissionais e verificar as boas condições
trabalho, para o melhoramento da qualidade da assistência;

 Equipar os hospitais de materiais necessários para o diagnóstico e tratamento da


febre tifóide;

 À Direcção Municipal de Saúde e do Hospital de Sanza Pombo:


 Promoção de acções de mobilização e educação da população nas zonas de maior
incidência, sobre os factores de risco e das medidas de prevenção da febre
tifóide;
 Reforço da vigilância e realização de acções de rastreio para o diagnóstico
precoce e acompanhamento da população de maior risco, tendo em conta aos
resultados da pesquisa.
À Direcção do Instituto Politécnico Privado de Saúde Mandogex:
 Se crie as condições para a existência de uma biblioteca escolar interna;
 Melhoramento do acompanhamento dos estudantes, sobre as actividades docentes
ao longo do ano lectivo;
 Realização de eventos científicos que envolvam os docentes, estudantes e não só.

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