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Em Angola a epidemia tem causado muita morbilidde e mortalidade que as vezes morrem
sem serem diagnósticados por apresentar sintomas semelhantes a outras doenças e
recebecem diagnósticos diferentes. Outros têm a doença, mais são tratados com fármaco
anti-palúdico. Outro factorimportante que aumenta a mortalidade é a chegada tardia para
receber a assistência médico-medicamentosa (OMS, 2015)
A Febre tifóide não apresenta sazonalidade ou outras alterações cíclicas, assim como
distribuição geográfica, que tenham importância prática. A sua ocorrência está
directamente relacionada ás condições de saneamento básico existentes e aos hábitos
indivíduais.
A escolha por este tema, surgiu das constatações feitas durante a minha estadia no Hospital
Municipal do Púri, sobre o aumento de casos de febre tifóide. Foi triste viver de perto a
angústia estampada no rosto dos portadores e dos familiares que enfrentavam este mal. A
febre tifóide tem sido sempre um grande problema de saúse pública principalmente para
população de baixa renda. Portanto, é bastante essencial que se conheça o impacto
daqueles enfermidade que baixo nível de conhecimento sobre elas por parte da população,
tem feito com que aumente o indice elevado números de casos, visto que que a doença esta
relacionada com as mãos, elementos, água e saneamento básico. Este tema é de suma
importância, uma vez que dominando bem sobre essa enfermidade e aplicando medidas
simples, no que diz respeito ao seu modo de transmissão, as pessoas saberam melhor como
se prevenir-se e facilitará na deminuição dos seus casos, prncipalmente nas zonas
suburbanas. Em suma, esta é a mola impulsionadora, que me motivou a transfomar a
temática em estudo como um tema de investigação científica.
HIPÓTESES
Segundo DARWEN, a hipótese é a suposição de algo que pode (ou não) ser verosímil, que
seja possível ser verificado, a partir da qual se extrai uma conclusão. Popularmente, o
termo é utilizado como sinônimo de especulação, chance ou possibilidade de algo
acontecer. Portanto, atendendo a questão central apresentada na problemática, tem se as
seguintes hipóteses:
Objectivos do Trabalho
Geral:
Específicos:
A febre tifóide é qualquer infecção causada pela Salmonella typhi que cause sintomas. Os
sintomas variam de ligeiros a graves e têm geralmente início entre 6-30 dias após
exposição à bactéria. È uma enfermidade infecçiosa aguda, febril que se conhece também
como febre entérica produzida pela Salmonella Typhi. (érica produzida pela Salmonella
Typhi. (Roca, 2017).
1.2. Etiologia
De acordo Gentil, Karla (2008), postolou que o agente etiológico da febre tifóide é a
Salmonella entérica sorotípo typhi.
LETÃO, Majorie (2008), postolou que devido as pesculações do agente etiógico, o seu
tempo de sobrevida difere entre diferentes meios: (temperaturas mais baixas, levam a uma
maior sobre vida), com a quantidade de oxigénio disponível (as Salmonellas sobrevivem
melhor em meio rico em oxigénio) e com o material orgânico disponível (águas poluidas,
dam sobrevida do agente). Em condições ótimas, a sobrevida nunca ultrapassa de três a
quatro semanas.
Ministério da saúde de Angola (2013) afirmou que Angola registrou acerca de 175617
casos de febre tifóide isso no ano de 2012, no ano de 2013 registrou 206975 casos de febre
tifóide.
De acordo OMS (2012); Ministério da saúde de Angola (2013), afirmaram que a febre
tiófide atinge com maior frequência a faixa etária entre 15 e 45 anos de idade em áreas
endémicas. A taxa de doentes diminui com a idade. Observando-se o comportamento da
febre tifóide em Angola, nas ultimas décadas, contata-se uma tendência crescente nos
coeficientes de prevalência nas zonas urbanizadas.
GENTIL, Karla, (2008) diz que as princiais fontes de infecção são portadores e
indivíduos e doentes. O contagio se dá por meio de excreções (fezes e urina) e, em algumas
ocasiões, pelo vômito, exptoração e pús.
De acordo NETO, Rodrigo (2016) diz que a condição de portador crónico de Salmonella
é defrnida como excreção do organismo nas fezes ou urinas, por mais de 12 meses após a
infecção aguda. As mais frequentes ficam entre 1 a 6% ocorrendo mais frequentemente em
mulheres e em paciente com colitiase ou outras não anormalidades do trato Biliar. A
presença da Salmonella Typhi na urina crinicamente é quase associada com uma alteração
estrutural no aparelho urinário (por ex. Litiase urinária, Hiperplasia próstata) ou infecção
da Bexiga concomitante por Schistossoms. Estes paciente apresentação risco aumentado de
transmissão da infecção para outros pacientes.
1.5. Modo de transmissão
É transmitida por meio de consumo oral de uma porção patogénica da, bactéria, na
maioria das vezes em alimentos ou água infectados. Tamném pode ser disseminada por
meio de contacto pessoal, devido a práticas não higiénicas, e pela contaminação do
abastecimento de água, WHO (2018).
SHARP, MERK (2020) afirmou que para febre tiófide, o período de incubação (em geral
8 a 14 dias) esta inverçamente relacionada com o número de micro-organismos ingeridos.
O início é geralmente gradual, com:
Febre
Cefaleia
Artagia
Obstipação intestinal
Anoréxia
Sensibilidade
Dor abdominal.
Sintomas menos comuns incluem disúria, tosse não produtiva e espitaxe.
Sem tratamento a temperatura gradualmente ao longo de dois a três dias, pemanece elevada
(em geral 39,4 a 40ºC) durante outros 10 a 14 dias, começa a cair gradualmente no final da
terceira semana e alcança níveis normais durante a quarta semana, febre prolongada é
acompanhada frequentemente por:
Bradicardia relativa
Prostação.
Depende da dose infectante, comumente de uma a três semanas (duas semanas em média).
1.11. Fisiopatogenia
Nos casos de evolução favorável, observa-se, durante e após a quarta semana de doença,
uma melhora gradual dos sintomas e o desaparecimento da febre. Entretanto, deve-se estar
atento a complicações como trombose femoral, abscessos ósseos e recorrência da doença.
2.2. Diagnóstico
O diagnóstico é feito atráves de:
Pneumonias;
tuberculose (pulmonar, miliar, intestinal, meningoencefalite e peritonite);
Meningoencefalites;
Septicemia por agentes piogênicos;
Colecistite aguda;
Peritonite bacteriana;
Forma toxêmica de esquistossomose mansônica;
Mononucleose infecciosa;
Febre reumática;
Doença de Hodgkin;
Abscesso hepático;
Abscesso subfrênico;
Apendicite aguda;
Infecção do trato urinário;
Leptospirose;
Malária;
Toxoplasmose;
Tripanossomíase;
Endocardite bacteriana.
2.5. Complicações
Complicações Digestivas:
Outras Complicações:
Os antibióticos são usados para tratar doenças infecciosas causadas por microrganismos
patogénicos, mas existe hoje uma grande preocupação a nível da saúde pública global
devido ao surgimento e disseminação de mecanismos de resistência aos antimicrobianos
por parte de microrganismos patogénicos (Levy, 2000). O uso indiscriminado e a
prescrição inadequada de antibióticos, assim como muitos pacientes não optarem por
completar o esquema terapêutico prescrito, proporciona às populações bacterianas uma
oportunidade de sobreviver e se adaptar a um ambiente com concentrações não inibitórias
de antibióticos, promovendo desta forma o desenvolvimento de resistência a longo prazo
(Alekshun & Levy, 2007; Pechère, et al., 2007).
Tratamento Específico:
As doses serão administradas preferencialmente por via oral e deverão ser reduzidas para
2g/ dia (adultos) e 30 mg/kg/dia (crianças), quando os doentes se tornam afebris, o que
deverá ocorrer até o quinto dia de tratamento, mantido por 15 dias após o último dia de
febre, perfazendo um máximo de 21 dias. Nos doentes com impossibilidade de
administração por via oral, será utilizada a via parenteral.
Caso o doente mantenha-se febril após o quinto dia de tratamento, avaliar a possibilidade
de troca do antimicrobiano.
Ampicilina:
Dose: adultos – 1000 a 1500mg/dose, via oral, em quatro tomadas (6/6 horas) até a dose
máxima de 6g/dia;
crianças – 100mg/kg/dia, via oral, dividida em quatro tomadas (6/6 horas).
Sulfametoxazol + Trimetoprima:
Amoxicilina:
Dose: adultos – 3g/dia, via oral, dividida em três tomadas (8/8 horas), até a dose máxima
de 4g.
Quinolona:
Há pelo menos duas quinolonas com eficácia comprovada contra a Salmonella enterica
sorotipo Typhi: a ciprofloxacina e a ofloxacina. São drogas eficazes e pouco tóxicas, tendo
como principal desvantagem a contra-indicação de sua utilização em crianças e gestantes e,
como fator limitante do seu uso, o preço elevado. Em nosso País, são particularmente
indicadas para os casos de resistência bacteriana comprovada aos antimicrobianos
tradicionalmente utilizados. São, provavelmente, as melhores opções para os portadores de
HIV ou aids.
Ciprofloxacina:
Dose: 500mg/dose, via oral, em duas tomadas (12/12 horas), durante dez dias. Caso a via
oral seja impossível, utilizar a via endovenosa na dose de 200mg/dose de 12/12 horas.
Ofloxacina:
Dose: 400mg/dose, via oral, em duas tomadas (12/12 horas) ou 200 a 400mg/dose, via
oral, em três tomadas (8/8 horas).
Dose: 1 a 2g, via intramuscular ou intravenosa, em dose única. Trata-se de droga com
boa atividade contra Salmonella enterica sorotipo Typhi, constituindose outra
alternativa ao tratamento.
Ampicilina ou Amoxicilina nas mesmas doses e freqüência para tratamento do doente, via
oral, durante quatro a seis semanas. Sete dias após o término do tratamento, iniciar a coleta
de três coproculturas, com intervalo de 30 dias entre elas. Se o portador for manipulador de
alimentos, realizar coprocultura uma vez por semana, durante três semanas. Caso uma
delas seja positiva, essa série pode ser suspensa e o indivíduo deve ser novamente tratado,
de preferência com uma quinolona (ciprofloxacina 500mg/dose, via oral, de 12/12 horas,
durante quatro semanas), e orientado quanto ao risco que representa para os seus
comunicantes íntimos e para a comunidade em geral. O tempo ideal de tratamento para
portadores crônicos ainda não está bem definido. Pacientes com litíase biliar ou anomalias
biliares que não respondem ao tratamento com antimicrobianos devem ser
colecistectomizados.
Perfuração intestinal:
Medir a pressão arterial duas vezes ao dia. Geralmente o paciente é hipotenso, apresenta
bulhas cardíacas apagadas, fracas, devido à acção das toxinas circulantes que dificultam o
trabalho cardíaco.
A cefaleia está sempre presente devido à acção das toxinas circulantes sobre o sistema
nervoso , é preciso, neste caso deixar o quarto semi-escuro, silencioso e em ordem. Na fase
aguda da moléstia deve-se convencer o paciente em repouso quase absoluto e, se estiver
agitado manter vigilância contínua e restringi-lo, muda-lo cuidadosamente de posição de 3
3m 3 horas, sem a sua cooperação, para evitar que faça qualquer esforço, prevenindo assim
roturas de alças intestinais, perfuração de úlceras profundas, ou hemorragias.
A troca de roupa de cama do paciente deve se diária. A cama, de preferência deve ser dura
e recta e estar bem limpa, sem pregas ou rugas para evitar desconforto e escaras decúbito.
Em relação à medicação o cuidado do enfermeiro é seguir com bom senso a ordem médica,
verificar a temperatura do paciente antes de dar o cloranfenicol e anotando a dose dada e as
reacções apresentadas.
2.10. Prevenção
A febre tifóide pode ser evitada através de medidas que visam cuidado com a água,
alimentos e o lixo. Os portadores e/ou doentes devem ser afastados do manuseio de
alimentos. O lixo e principalmente as excretas humanas devem ter sua remoção e
tratamento adequados. È necessário investigar as fontes de infecção e os contactantes,
assim como tratar o paciente infectado, desinfectando suas roupas e utensílios, notificando-
o aos órgãos públicos que lidam com as endemias/epidemias.
Púri, é uma vila e município da Província do Uíge, que dista cerca de 140 quilómetros da
sede da província, localizada mais a Sul, ocupando uma extensão de aproximadamente
4.753,3 km², com uma população estimada em cerca de 37910 habitantes, e
maioritariamente camponesa. Geograficamente, o Município do Púri está localizado na
província do Uíge, limitado a Norte pelos Municípios do Bungo e Sanza Pombo, a sudeste
pelo Município de Cangola, a Sudoeste com o Município do Negage.
Para a pesquisa dos dados, a Direcção do Instituto Técnico Privado de Saúde Mandogex
conferiu-me um Credencial, com base ao Ofício que a mesma emitiu à Direcção do
Hospital Municipal do Puri, com base o qual, fui permitos a realização da pesquisa dos
dados.
b)- Amostra: considera-se amostra, o número através do qual se fez a pesquisa, são cerca
de pacientes (casos), atendidos na referida unidade, com o diagnóstico de Febre tifóide;
A selecção da população em estudo, foi feita de forma aleatória, mediante dois (2)
critérios: critério de inclusão e de exclusão.
1)- Critério de Inclusão: foram incluídos na pesquisa os casos período em causa, cujos
processos estavam disponíveis e que, mereceram da nossa análise e extração de
informações.
2)- Critério de Exclusão: foram excluídos todos processos dos pacientes com Febre
tifóide e outras causas, que não ofereciam o perfil ou características descritas
anteriormente.
Frequência Nº de Casos %
Masculino
Feminino
Proveniência Frequência %
Fonte: Hospital Municipal do Púri – Março /2024
Frequência Nº de Casos %
Regular
Irregular
Não Cumprem
Fonte: Hospital Municipal do Púri – Março /2024
Frequência Nº de Casos %
Alta
Regular
Morte
Conclui-se o seguinte:
4.2. Dificuldades
As principais dificuldades julgas dignas de serem mencionadas são: