Confiabilidade de Sistemas Parte 2
Confiabilidade de Sistemas Parte 2
Confiabilidade de Sistemas Parte 2
CONFIABILIDADE
Esta unidade fará a introdução ao conceito de confiabilidade, dando a base necessária
para que se possam aprofundar os conceitos dos capítulos seguintes.
CAPÍTULO 1
Conceitos de confiabilidade
Teoria da confiabilidade
A teoria da confiabilidade foi criada devido às exigências do mercado para que
houvesse operações e sistemas confiáveis.
Falhas nos serviços, que muitas vezes eram súbitas e causadas por fatores aleatórios,
hoje devem ser entendidas, analisadas a fim de que não se tenham danos econômicos
e sociais.
11
UNIDADE I │ INTRODUÇÃO À CONFIABILIDADE
Existem várias etapas para que a confiabilidade de sistemas possa ser implementada e
garantida:
» Concepção.
» Projeto.
» Desenvolvimento.
» Operação.
» Manutenção.
» Distribuição.
» Eficiência.
» Segurança.
» Economia.
» Duração.
Para que isso seja possível, a teoria da confiabilidade estabelece leis estatísticas que
giram em torno da probabilidade de ocorrência de falhas no sistema. Nesse quesito,
são utilizadas estatísticas matemáticas e teoria da probabilidade.
Outro método é o conhecimento experimental do que gerou cada falha, ou seja, suas
causas. As causas são ligadas às características dos dispositivos e situações que a
geraram.
12
INTRODUÇÃO À CONFIABILIDADE │ UNIDADE I
Sistemas elétricos
Redes de transmissão
Rede de distribuição
Sistemas digitais
Redes de transporte Missões espaciais
Manutenção preventiva
Estocagem de peças
Redes de transporte marítima
Redes de transporte aéreas
13
UNIDADE I │ INTRODUÇÃO À CONFIABILIDADE
Para que o assunto possa avançar, é necessário que se entenda seus principais
conceitos:
Quando, neste material, for mencionada a palavra “item”, isso se refere a qualquer
parte, componente, subsistema, unidade funcional, dispositivo, sistema ou
equipamento que possa ser considerado individualmente.
14
INTRODUÇÃO À CONFIABILIDADE │ UNIDADE I
História da confiabilidade
A engenharia de confiabilidade na indústria vem crescendo exponencialmente e se
tornou tão importante quanto qualquer outro setor ou disciplina de gerenciamento.
15
UNIDADE I │ INTRODUÇÃO À CONFIABILIDADE
“Lucro cessante” é o nome que se dá quando uma linha de produção precisa ser parada
e a empresa deixar de ter um lucro por conta de inexecução dos ativos. Esse é um
cenário que precisa ser evitado ao máximo.
O custo de manutenção nas empresas é um dos maiores dentro da indústria, por este
motivo o mercado viu um crescimento explosivo de novas técnicas e conceitos de
manutenção para a confiabilidade.
Mas esse sistema não é totalmente confiável, pois muitos itens não obedecem a uma
“regra” de tempo de vida para apresentarem defeitos, e como esses defeitos não eram
fáceis de prever, continuou sendo fonte de prejuízo para as empresas.
16
INTRODUÇÃO À CONFIABILIDADE │ UNIDADE I
Um ponto que merece destaque na terceira geração foi o surgimento dos processos
reability-centred maintenance – RCM ou, em português, manutenção centrada na
confiabilidade – MCC.
Esses processos são utilizados para o que precisa ser feito a fim de garantir que
qualquer item físico continue realizando o que seus usuários necessitem que seja feito
no contexto operacional.
Com o mercado cada vez mais competitivo, a conservação e manutenção dos itens
precisam evoluir de acordo com esse mercado, e vantagens que são apoiadas em
estratégias sustentáveis têm grandes diferenciais.
17
UNIDADE I │ INTRODUÇÃO À CONFIABILIDADE
Terceira geração
18
CAPÍTULO 2
Probabilidade e distribuições
As falhas podem ser descritas como a diminuição da eficácia, sendo ela parcial ou
total, ou da capacidade de desempenho de um item, sendo ele um componente ou até
mesmo um sistema inteiro.
Já uma lâmpada queimada possui perda total, sem meio termo ou tempo de mau
funcionamento.
Uma falha parcial geralmente evolui com o tempo e é chamada de falha gradual, e há
também falhas catastróficas que podem ser exemplificadas por um curto-circuito em
uma rede de distribuição de energia.
As falhas também são classificadas de acordo com sua dependência com outros
componentes também com falhas. Por exemplo, se um elemento falhar e, em
consequência dessa falha, outros componentes também começarem a falhar, é
chamado de falha dependente. Caso não haja dependência entre as causas das falhas,
ela é chamada de falha independente.
19
UNIDADE I │ INTRODUÇÃO À CONFIABILIDADE
» Falhas totais.
» Falhas parciais.
» Falhas graduais.
» Falhas catastróficas.
» Falhas temporárias.
» Falhas intermitentes.
» Falhas permanentes.
» Falhas dependentes.
» Falhas independentes.
Alguns conceitos sobre falhas também são importantes para o total entendimento de
confiabilidade, são eles: