Aptta - Bo 2018 - 011
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VEÍCULOS: GM
Uma das primeiras coisas que precisamos saber antes de diagnosticar e reparar qualquer
transmissão é entender como ela funciona. Uma vez que conheçamos quem faz o que e quando
deve fazê-lo, fica mais fácil entender o que inspecionar primeiro e o que não precisamos
inspecionar de maneira alguma.
Nunca é divertido colocar a transmissão na bancada, somente para descobrir que não há
nenhum defeito nela internamente. Mas se sabemos o que o componente faz e como deveria
funcionar, então podemos seguir adiante a fim de diagnosticar e reparar a causa do problema.
Sempre inicie determinando se existe algum código de falha presente em quaisquer dos
módulos do veículo. Inspecione quanto a códigos, registre-os, apague-os e veja se eles voltam.
Mesmo se um código não retornar imediatamente, isto não significa que o problema desapareceu.
Pode ser que vários ciclos de ignição sejam necessários antes que um determinado código
de falha retorne, ou pode ser que sejam necessárias várias condições de utilização que não
conseguimos reproduzir imediatamente.
Os computadores atuais recebem mais do que somente os sinais do TPS e VSS para controlar as
mudanças de marcha de um câmbio automático. Você sabia, por exemplo, que um determinado
tipo incorreto de combustível pode afetar a qualidade das mudanças de marcha?
Por exemplo, se tivermos que colocar etanol E-85 em um veículo que não seja flex, poderemos
ter registrados códigos de falha do sensor de oxigênio e sensor de detonação, porque o
computador não consegue ajustar a correção de combustível e avanço da ignição corretamente.
Podemos substituir os sensores o dia todo e ainda assim não conseguiremos reparar nada se
isto acontecer. O mesmo pode-se dizer de veículos com gás GNV instalado.
Se você suspeitar que este pode ser o problema, existem kits de teste de etanol que podem
ajudar a diagnosticar o combustível existente no tanque. Este teste rápido pode economizar
um montão de tempo e de dor de cabeça.
Quando o módulo identifica um problema que pode afetar a transmissão, ele normalmente
elevará a pressão de linha para protegê-lo.
O escaner que utilizamos no diagnóstico pode fornecer informações para ajudar-nos a monitorar
os sinais dos sensores e comandos do módulo que poderiam afetar como o módulo altera o
controle da transmissão.
Escanear o veículo é a única forma de examinar os comandos dos solenoides, sensor de entrada
de rotação da transmissão (ISS), sensor de saída de rotação da transmissão (OSS), e conjunto
de interruptores da chave seletora (IMS) quanto ao desempenho de suas funções.
1. Bateria
2. Massa
3. Sinal PARK/NEUTRO
4. Não utilizado
5. Não utilizado
6. Dados seriais de alta velocidade GMLAN (+)
7. Dados seriais de alta velocidade GMLAN (+)
8. Dados seriais de alta velocidade GMLAN (-)
9. Não utilizado
10. Não utilizado
11. Não utilizado
12. Ignição
13. Dados seriais
14. Dados seriais de alta velocidade GMLAN (-)
Figura 1
A localização e identificação dos terminais poderá variar conforme o ano e modelo, assim
sempre verifique a informação antes de utilizar a mesma.
Os sensores de velocidade são sensores de 2 fios que geram um sinal digital. À medida que o
componente da transmissão gira passando pelo sensor, os sensores produzem um sinal digital
de frequência. O TCM (Módulo de Controle da Transmissão) monitora esta frequencia para
determinar a rotação de entrada e de saída.
O módulo mecatrônico fornece a tensão necessária para a operação dos sensores. O sensor
de rotação de entrada (ISS) está localizado na tampa traseira, com o chicote direcionado para
dentro do módulo mecatrônico.
Ele gera um sinal à medida que o conjunto da embreagem 3ª/5ª/Ré gira próximo à ele. O
computador utiliza o sinal do sensor ISS para calcular a relação de marcha e taxa de patinação.
O sensor de rotação de saída (OSS) está localizado sob o corpo de válvulas (figura 2). Ele gera
um sinal à medida que a engrenagem de estacionamento gira à sua frente. O computador
utiliza o sinal do sensor OSS para indicar a velocidade do veículo como padrão de controle e
cálculo de relação das marchas.
Figura 2
Um teste importante que se deve fazer ao diagnosticar uma transmissão 6T40 com códigos
de falha funcionais presentes de solenoides é verificar a funcionalidade dos solenoides; não
Uma ferramenta escaner atualizada instruirá o módulo mecatrônico (TECHM) a ciclar os solenoides
enquanto o sistema é pressurizado a fim de limpar os mesmos. Não precisamos desmontar
a transmissão para executar este processo de limpeza. Simplesmente siga as instruções do
escaner para ativar o programa de limpeza. Sempre execute este processo de limpeza antes
de tentar diagnosticar a transmissão.
Esta ferramenta não pode faltar em nossa oficina a fim de executar um trabalho bem feito.
• Conecte seu escaner ao conjunto dos solenoides de controle utilizando o cabo DT48616-10.
• Se o solenoide sob teste estiver OK, instale o medidor em outro solenoide e repita o processo.
Figura 3
Poderão existir casos quando um código de falha de desempenho do solenoide é causado por
um problema com os interruptores de pressão nos modelos de transmissão Geração 1. Existem
kits de reparo disponíveis no mercado para corrigir defeitos nestes interruptores de pressão.
Estes interruptores foram eliminados em 2012 devido à sua alta taxa de falhas. Uma das causas é
que os rebites que fixam o conjunto de interruptores à placa se soltam e permitem mau contato.
Ao reparar os interruptores de pressão, sempre verifique o estado dos rebites de fixação do
conjunto. (Figura 4)
O cliente traz o seu carro na oficina pois ele informa que a transmissão perde a marcha quando
ele para o veículo. Uma inspeção revela o código P2723 – desempenho do solenoide de controle
de pressão número 5 - travado desligado.
Todos os solenoides, após um teste, se apresentam perfeitos; assim o técnico remove a transmissão
para inspeção. O problema? Uma trinca no pistão de aplicação da embreagem 1/2/3/4 (figura 5).
Inspecione o pistão cuidadosamente quanto a qualquer trincas ou defeitos. Ele pode ter
encolhido devido ao aquecimento. Caso afirmativo, não haverá nenhuma resistência à medida
que se desliza o pistão para dentro e para fora de seu alojamento.
Conhecida como válvula de controle do nível de fluido (figura 6), esta unidade é basicamente
um tubo controlado termicamente. A válvula de controle do nível de fluido está fixada à carcaça
da transmissão, próxima ao corpo das válvulas de controle, e é projetada para controlar o nível
de fluido na tampa lateral do corpo das válvulas de controle.
Figura 6
A válvula de controle de nível de fluido contém uma tira bimetálica que reage às mudanças
na temperatura do fluido e abre ou fecha uma passagem de fluido. O sistema controla o nível
máximo de fluido permitindo que o fluido excedente vaze do topo da válvula de controle e
drene para o cárter da transmissão.
A temperatura do fluido deve estar dentro da faixa de operação correta para se obter uma
medição adequada ao se verificar seu nível. A inspeção do nível de fluido abaixo da temperatura
normal de operação resultará em nível de fluido muito baixo.
Podemos verificar a temperatura correta para medir o nível do fluido no manual de serviço da
transmissão, em alguns modelos, ou pelo escaner.
Sempre verifique o nível de fluido com o motor em movimento, temperatura do fluido entre 85
e 95 graus Celsius, em PARK, através do tampão próximo do retentor do semi eixo na carcaça
(figura 7).
Caso deixemos de executar este procedimento após um destes reparos, isto poderá comprometer
o desempenho da transmissão ou mesmo registrar um código de falha.
• Abertura do acelerador em zero por cento e nenhum controle externo da RPM do motor.
• Cicle a alavanca seletora da transmissão de PARK para RÉ três (3) vezes para purgar o ar
existente nas embreagens.
Se, a qualquer tempo durante o procedimento, as condições necessárias acima não forem
cumpridas, o processo deverá ser abortado e será necessário começar o procedimento desde
o princípio.
1. Utilize seu escaner para navegar até o aprendizado dos valores adaptativos da transmissão:
• Diagnóstico do módulo.
3. Uma vez que o procedimento seja completado, desligue o motor e a alimentação do TCM.
Você perderá a comunicação com o escaner.