Urinálise
Urinálise
Urinálise
Exame químico (ph, ptna, glicose, corpos cetônicos, bilirrubina, sangue, nitrito)
- PH – Cão: 5,5 – 7,5; Gato: 6,0 – 7,0; Equino: 7,0 – 8,0; Bovino: 7,4 – 8,4; Ovino/Caprino: 7,0
– 8,0 e Suíno: 5,5 – 8,5
- Proteína: normalmente não há proteína na urina; PROTEINÚRIA = LESÃO GLOMERULAR
– relação proteína creatinina urinário RPC/U
*Avaliar o RPC/U com a densidade urinária
*Após confirmação de proteinúria realizar o RPC para monitoramento do paciente
*RPC/U deve ser sequenciada (primeiro sétimo e 15 dia)
<0,2 – não proteinúrico; 0,2 – 0,4 (gatos) e 0,2 – 0,5 (cães) = limítrofe; >0,4 (G) e >0,5 (C) =
proteinúrico
- Glicose: toda a glicose que chega aos rins é reabsorvida no túbulo contorcido proximal;
GLICOSÚRIA = quantidade no filtrado glomerular é superior à capacidade de reabsorção do
túbulo ou há lesão no túbulo; GLICOSÚRIA FISIOLÓGICA: estresse, fluidoterapia com
glicose
- Corpos cetônicos: são subprodutos do metabolismo de ácido graxo; ocorre em dieta pobre em
carboidrato e em paciente com diabetes
- Pigmentos biliares
Urobilinogênio: norml
Bilirrubina: Bilirrubinúria
- Obstrução dos ductos biliares; doenças hep; normalmente há presença de cristais de bilirrubina
na avaliação do sedimento urinário
- Nitrito: prod por bactérias; nitrito positivo indica infecção, solicitar cultura bacteriológica
(urina deve ser coletada por cistocentese)
- Sangue: normalmente não há;
Hematúria: urina turva e vermelha, podendo ser por hemorragia renal ou vias urogenitais,
glomerulonefrite, cateterização ou cistocentese – traumatismo;
Hemoglobinúria: urina translúcida e marrom, podendo ser por hemólise intravascular = anemias
hemolíticas
Mioglobinúria: urina marrom, podendo ser por lesões musculares
Ácido úrico: aves e répteis, bom indicador de doença renal em aves, o aumento indica lesão nos
túbulos renais, desidratação, aves carnívoras.
Demetilarginina simétrica -SDMA: biomarcador de doença renal PRECOCE; Molécula liberada
na circulação sanguínea na degradação das ptnas, 90% eliminada na urina.
- O aumento está relacionado com 40% da perda da função renal
- Cuidados para análise: evitar soro com lipemia ou hemólise moderada ou severa
Azotemia: aumento de compostos nitrogenados (ureia e creat) não proteicos no sangue
Azotemia pré renal: aumento do catabolismo proteico (febre, inanição, exercício prolongado,
infecção), diminuição da perfusão renal (choque, hipovolemia, desidratação, doenças
cardiovasculares)
Azotemia renal: 75% dos néfrons afuncionais; diminuição da taxa de filtração glomerular
- Causas: insuficiência renal aguda (IRA), doença renal crônica, pielonefrite, leptospirose,
nefrotoxinas
Azotemia pós renal
- Causas: obstrução uretral, ruptura da vesícula urinária
OBS: oligúria ou anúria
Outros exames para avaliar função renal
- Albumina, Ca, K, Fósforo, Na, Hemogasometria
Necrose hepática aguda: destruição extensa e aguda, podendo ser causada por drogas,
substâncias químicas, plantas tóxicas, adenovírus tipo I canino
Necrose hepática crônica: exposição prolongada, repetida. Perda progressiva de hepatócitos,
resulta em fibrose (alterando o formato do fígado)
Cirrose: nódulos no parênquima hepático, há fibrose devido a necrose, ponto terminal
gravíssimo, distorção da arquitetura
Colestase: insuficiência de excretar a bile (função prejudicada)
-- Intra-hepática
- Bile nos canalículos e ductos biliares do fígado
- Drogas, sepse, inflamação dos ductos biliares, defeitos hereditários na secreção da bile,
alteração na secreção da bile pelos hepatócitos, alterações metabólicas e hepatotoxidade
-- Extra-hepática
- Obstrução física do fluxo biliar na vesícula biliar ou no ducto biliar comum
- Causas: inflamação, infecção, colelitíase: cálculos na vesícula biliar, neoplasia hepática