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UNIVERSIDADE ANHANGUERA- POLO TENIR FARMÁCIA

CURSO DE FARMÁCIA

KARINE MACHADO DE SENA

RELATÓRIO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM


PROGRAMAS ESTRATÉGICOS

Corumbá
2022
KARINE MACHADO DE SENA

RELATÓRIO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM


PROGRAMAS ESTRATÉGICOS

Relatório do Estágio Supervisionado apresentado como


requisito obrigatório para a obtenção da pontuação
necessária na disciplina de Estágio Supervisionado em
Programas estratégicos.

Orientador: Paula Gomes Trindade

Corumbá
2022
SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO.............................................................................3
2 INTRODUÇÃO...................................................................................4
3 ATIVIDADES DO ESTAGIÁRIO........................................................5
4 ATIVIDADES DO PLANO DE TRABALHO ADAPTADO.................7
4.1 ATIVIDADE 1.................................................................................................7
4.2 ATIVIDADE 2.................................................................................................7
4.3 ESTUDO DE CASO 1...................................................................................7
4.4 ESTUDO DE CASO 2...................................................................................8
4.5 ESTUDO DE CASO 3...................................................................................9
4.6 ESTUDO DE CASO 4................................................................................. 10
5 TERMO DE VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO....................................12
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................13
REFERÊNCIAS......................................................................................14
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1 APRESENTAÇÃO

O estágio supervisionado busca a associação de dimensões teóricas


e práticas, ou seja, possibilita que o aluno vivencie no cotidiano as competências
teóricas.
Dessa forma, o presente relatório descreve as atividades realizadas
em campo de estágio na farmácia Municipal estabelecida no Pronto Socorro da
Santa Casa de Misericórdia de Corumbá, compreendidos entre os dias 23/05/2022 a
03/06/2022.
Seguindo com os principais objetivos, que são: compreender o papel
do farmacêutico na organização de Programas estratégicos no Sistema Único de
Saúde(SUS), a Garantia da experiência nos diferentes níveis de atenção à saúde,
atuando em programas de promoção, manutenção, prevenção, proteção e
recuperação da saúde, promovendo a formação de profissional comprometido com o
ser humano; Permitir o desenvolvimento da prática profissional voltada para a
atuação em equipes multiprofissionais, fortalecendo os aspectos interdisciplinares e
transdisciplinares como forma de obter máxima produtividade da promoção e da
assistência à saúde; a promoção de atividades que permitam o desenvolvimento de
competências, capacidades e habilidades requeridas para a formação profissional;
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2 INTRODUÇÃO

A assistência farmacêutica em Programas Estratégicos é


relacionada a toda necessidade populacional visando a dispensação de
medicamentos para determinados grupos populacionais, como é o caso de usuários
em tratamento de doenças de perfil endêmico (HIV/AIDS, Malária, Hanseníase,
Leishmaniose, entre outros).
No Brasil, a inclusão da Assistência Farmacêutica (AF) no campo
das Políticas Públicas deu-se por meio da publicação da Política Nacional de
Medicamentos (BRASIL, 1998), tendo como finalidades principais: A garantia da
necessária segurança, da eficácia e da qualidade dos medicamentos; A promoção
do uso racional dos medicamentos; O acesso da população aos medicamentos
considerados essenciais.
Dessa forma, a realização das atividades realizadas em campo de
estágio relacionam ao aprimoramento efetivo das atribuições do farmacêutico frente
as necessidades do paciente, visando a segurança tanto individual como coletiva da
dispensação de medicamentos de forma adequada e racional.
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3 ATIVIDADES DO ESTAGIÁRIO

Em primeiro momento, no campo de estágio foi possível realizar o


reconhecimento do local, o papel adequado que um farmacêutico em setor público
deve fazer desde o fornecimento dos insumos até a assistência direta ao usuário, a
partir das recomendações dadas individualmente sobre o uso correto de cada
medicamento oferecido. Garantindo um lugar juntamente com a equipe
multidisciplinar que envolve o paciente a partir de suas particularidades que devem
ser vistas com prioridade.
A dispensação de medicamentos é o fundamental papel de todo
farmacêutico, partindo para a análise de receita até as orientações expressas de
maneira individual para todo coletivo, sem exceções.
De acordo com o Ministério da Saúde. Os serviços de Clínica
Farmacêutica (Ponto de Atenção), ofertados nos pontos de atenção à saúde, com a
finalidade de propiciar o uso racional dos medicamentos de forma integrada,
contínua, segura e efetiva para o indivíduo, a família e a comunidade.
A característica principal da população atendida no decorrer dos dias
em campo de estágio observada, foi em sua grande maioria de usuários com
Hipertensão, Diabetes Mellitus e aqueles em uso de medicamentos específicos
(conhecidos como ‘medicamentos controlados’), divididos por ‘ tarjas’ como :
Vermelha, recebido por receituário de cor branca da classe dos psicotrópicos; Preta,
são os medicamentos de maior controle por possuírem ação sedativa ou com
impacto no sistema nervoso, apresentado por receituário de cor azul. Tendo como
ciência de que todo receita recebida, sendo ela de forma especial, sempre deverá
ser retida para controle interno e externo do município.
Desta forma, podemos ter conhecimento de que a Assistência
farmacêutica é abrangida em âmbitos e estratégias específicas de acordo com os
protocolos de saúde, como especificado abaixo, conforme O Bloco de Assistência
Farmacêutica, conforme Portaria MS/ GM nº 204, de 29 de janeiro de 2007:
- Componente Básico, para aquisição de medicamentos e insumos
da Assistência Farmacêutica no âmbito da Atenção Básica em Saúde e daqueles
relacionados a agravos e programas de saúde específicos, por meio do repasse de
recursos financeiros às secretarias municipais e/ou estaduais de saúde ou pela
aquisição centralizada de medicamentos pelo Ministério da Saúde (BRASIL, 2013b).
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-Componente Estratégico, para financiamento de ações de


Assistência Farmacêutica dos seguintes programas de saúde estratégicos: controle
de endemias, tais como a tuberculose, a hanseníase, a malária, a leishmaniose, a
doença de Chagas e outras doenças endêmicas de abrangência nacional ou
regional; antirretrovirais do programa DST/aids; sangue e hemoderivados e
imunobiológicos, sendo os medicamentos adquiridos e distribuídos pelo Ministério
da Saúde (BRASIL, 2010a).
-Componente Especializado, uma estratégia de acesso a
medicamentos no âmbito do SUS; caracterizado pela busca da garantia de
integralidade do tratamento medicamentoso em nível ambulatorial, com linhas de
cuidado definidas em Protocolos Clínicos e em Diretrizes Terapêuticas (BRASIL,
2013a).
E, para o cuidado regular de uma assistência adequada e contínua
com os pacientes, além da distribuição de medicamentos é essencial que o
farmacêutico tenha o controle e o abastecimentos dos insumos adequados conforme
a necessidade de cada localização, como mencionado pelo Ministério da Saúde, As
atividades realizadas para o abastecimento de medicamentos, enquanto sistema de
apoio às ações de saúde, devem estar integradas e sincronizadas com a finalidade
de disponibilizar o medicamento certo, para o usuário certo, na hora que ele precisa,
com suficiência, regularidade e qualidade.
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4 ATIVIDADES DO PLANO DE TRABALHO ADAPTADO

4.1 ATIVIDADE 1

Nada mais adequado do que começar viajando, não é? Quem


assiste/assistiu alguma série ou filme sobre algum futuro distópico envolvendo
pandemias? (The Walking Dead, Planeta dos Macacos a Origem, Guerra Mundial Z,
Resident Evil…) Assista a qualquer um desses filmes citados e anote o roteiro
básico do filme. Explique o que esses filmes tem em comum com uma pandemia
Todos os filmes e séries, referem-se a algum tipo de vírus ou
contaminação populacional conhecido como ENDEMIA, somente com as mutações
diferentes de serem lidadas.

4.2 ATIVIDADE 2

Quais são as formas de identificação e controle dessas doenças?


A partir de programas municipais, como o SINAI (sistema de
informação de agravos e notificação) que, a partir dele conseguimos identificar
qualquer tipo de agravo ocorrido na população, além de indicar os riscos aos quais
as pessoas estão sujeitas, contribuindo para a identificação da realidade
epidemiológica.
Com base na disciplina de assistência farmacêutica, quais são os
componentes da assistência farmacêutica?
A assistência farmacêutica é composta por 3 componentes, sendo
eles: Básico, Estratégico e Especializado.
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4.3 ESTUDO DE CASO 1

Joana, 27 anos, vai à UBS se queixando de fortes dores no corpo,


febre, artralgia, vômitos, cefaleia e tontura. Ao ser atendida pelo médico, relata que
os sintomas iniciaram no dia anterior, e pensa que isso pode ter relação com uma
viagem recente que fez ao Peru. O médico prescreve medicamentos sintomáticos,
repouso e a encaminha com urgência para atendimento em um serviço
especializado em infectologia e doenças tropicais. Além disso, por precaução, ele
pede que ela evite ambientes fechados e o contato com muitas pessoas.
A) A cadeia de comunicação é realizada a partir da ficha de
notificação compulsória por meio de suspeita ou conclusão de
diagnóstico, em seguida é realizada a juntada de fichas com a
procura de casos anteriores, cabendo a Secretaria de Vigilância
Epidemiológica processar e consolidar os casos enviados pelas
Secretaria Estaduais.
B) Sim. O SINAN que tem como objetivo coletar, transmitir e
disseminar dados gerados rotineiramente pelo sistema de
vigilância epidemiológica, nas três esferas de governo, para
apoiar processos de investigação e de análise das informações
sobre doenças de notificação compulsória.
C) A aquisição de qualquer medicamento dentro de um dos
componentes da assistência farmacêutica se dá mediante a
apresentação de receita médica, sendo dispensada pelo
farmacêutico baseada na instância desejada pelo tipo
epidemiológico.
D) A partir da contaminação global, ou seja, se tornando um caso
endêmico, que necessite de planejamento assistencial.

4.4 ESTUDO DE CASO 2

Caso Clínico: Paciente do sexo masculino, 22 anos, chega na


drogaria para atendimento, solicita falar com o farmacêutico em
particular. No consultório farmacêutico o paciente revela que no mês
anterior conheceu uma linda jovem em uma festa, ela tinha 18 anos,
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bem educada, tímida (famosa cara de santinha) e de família nobre


na cidade em que vive. Tiveram um breve relacionamento, no qual
fizeram sexo sem preservativo. Aproximadamente 5 dias após a
relação, o paciente relata que começou a sentir uma ardência ao
urinar, e no dia seguinte começou a sair da uretra uma secreção
amarelada leitosa, e algumas vesículas rosas ao redor da glande,
com intensa coceira. Desesperado ele perguntou a um amigo o que
poderia ser, e o amigo deu-lhe um medicamento para tomar de uma
vez só e uma pomada para aplicar 5 vezes ao dia por 15 dias,
dizendo que em dois dias ele estaria melhor. Ele seguiu a indicação
do amigo e após dois dias ele melhorou, sumindo a secreção e
reduzindo as vesículas, que sumiram totalmente em 5 dias. Ele
relata que esse caso aconteceu a 3 semanas atrás, e que agora
surgiu um caroço em seu pênis, não dói, mas ele tem medo de ser
algo irreversível. O farmacêutico indica ao rapaz que vá a um serviço
de saúde se consultar com um médico, pois o medicamento que ele
precisa utilizar necessita de prescrição médica.
A) O paciente adquiriu o que chamamos de SÍFILIS, no qual optou
por seguir orientações de pessoas não especialistas na questão,
onde próprio se medicou sem nenhum tipo de avaliação para
diagnóstico completo para a dose e uso correto do medicamento.
Ocorrendo o retorno dos sinais, porém mas agravados.
B) Esse tipo de infecção é normalmente comum, principalmente
para aqueles que não utilizam preservativos durante a relação
sexual.
C) Esse tipo de infecção não é de notificação compulsória;
D) A orientação ao paciente deve ser baseada nos sinais e sintomas
relatados pelo mesmo, informando-o de que é crucial o seu
comparecimento ao consultório médico para que a dispensação
do medicamento seja realizado de forma adequada e precisa.

4.5 ESTUDO DE CASO 3

Caso clínico: João, paciente do sexo masculino, 20 anos e Maria,


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paciente do sexo feminino de 17 anos, noivos, vão ao Centro de


Testagem e Aconselhamento solicitando informações a respeito de
teste pré-nupcial. Em consulta individual, eles são apresentados aos
testes disponíveis e informados sobre as doenças, fatores de risco e
importância do diagnóstico precoce. João foi o primeiro a realizar os
testes. Durante o período de espera até que os exames estejam
prontos, João relata que só veio fazer os testes por insistência do pai
de sua noiva, diz que o pai dela é muito protetor, que não os deixa
as sós, e eles ainda não conseguiram manter relações sexuais,
mesmo após 3 anos de namoro. E para poder consumar a relação,
vão se casar assim que ela completar 18 anos, pois o pai diz que
tem que ser virgem para se casar. Ao ser inquerido pelo examinador
sobre sua vida sexual, João em tom de machismo e deboche que
tem que se virar com outras até se casar, e que o único receio é
engravidar algum caso. Quando perguntado sobre algum sintoma
diferente, diz que a única coisa de diferente que notou foi o
aparecimento de algumas verrugas na parte inferior do prepúcio,
mas como elas não doem e não crescem ele está tranquilo. Nesse
tempo os exames ficaram prontos, dando negativo para HIV e sífilis,
mas dando positivo para Hepatite B. Imediatamente João ficou
desesperado com o futuro de seu casamento, pensando que logo
sua noiva entraria para fazer os testes com o mesmo profissional.
A) Independente de qualquer resultado obtido nos resultados dos
testes realizados, o profissional deve seguir em sigilo com base
na ética profissional.
B) Sim, é contagiosa. Podendo ser transmitida por secreções,
contato sexual, sangue e outros.

4.6 ESTUDO DE CASO 4

Caso clínico: Homem, 68 anos, vai para atendimento agendado com


clínico geral em uma UBS de Londrina. Na consulta é verificado forte odor etílico no
paciente, mas sua hipertensão segue controlada, com glicemia de jejum de
97mg/dL, sendo mantido as medicações. Durante a consulta o médico notou um
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quadro importante de tosse. Ao ser questionado sobre a tosse, o paciente relatou


que ela iniciou após uma semana fria a quase um ano atrás, e desde então não
parou de tossir, e já havia acostumado com aquilo, no início era seca, pensava que
fosse alergia, mas depois começou com produção de escarro. Relatou morar em um
abrigo para idosos, e que era normal idoso ter tosse, e os demais idosos nem
reclamavam de sua tosse. Ao fazer auscultação no paciente, o médico evidenciou
uma mancha hipocrômica na região dorsal, sendo que o paciente relatou não sentir
a sensação de toque ou de frio nessa região.
A) Todo relato do paciente podem significar algum tipo de doença
infecciosa como tuberculose, pelas tosses constantes e a
Hanseníase, por conta da mancha hipocrômica com alteração de
sensibilidade.
B) Isso não é algo relativo, pois como são doenças infecciosas, não
teríamos certeza se o local está contaminado ou não.
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5 TERMO DE VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO


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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Contudo, o estágio supervisionado coloca em prática todas as lições


vistas e estudadas em sala. Priorizando o aperfeiçoamento dos conhecimentos
teóricos, contribuindo para a formação com excelência de futuros farmacêuticos.
Observando em ação o papel ideal que um farmacêutico deve proceder mediante
todos os seus serviços prestados ao usuário nos diversos programas estratégicos,
auxiliando de forma adequada na dispensação e planejamento de insumos.
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REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de


Vigilância das Doenças Transmissíveis. Manual de Normas e Procedimentos para
Vacinação. Brasília: Ministério da Saúde, 2014.

BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de


Vigilância Epidemiológica. Tratamento Diretamente Observado da Tuberculose
na Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde,2011.

BRSASIL, Ministério da Saúde.Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de


Vigilância Epidemiológica. Programa Nacional para a Prevenção e o Controle das
Hepatites Virais.Brasília: Ministério da Saúde,2005.

OPAS, RIPISA. Indicadores Básico para a Saúde no Brasil: Conceitos e


Aplicações.2ª edição.BRASÍLIA,2002.

Cartilha. O que devemos saber sobre medicamentos/ ANVISA

ACURCIO. F. A (Org). Medicamentos e Assistência Farmacêutica. Belo


Horizonte: Coopmed,2003.

V Diretrizes Brasileiras de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose. Arquivos


Brasileiros de Cardiologia. Vol. 101, Nº 4, Supl. 1, 2018

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