Lição 02 APOCALIPSE A Revelação de Jesus Cristo
Lição 02 APOCALIPSE A Revelação de Jesus Cristo
Lição 02 APOCALIPSE A Revelação de Jesus Cristo
TEXTO ÁUREO
“E eu, quando o vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra,
dizendo-me: Não temas; Eu sou o primeiro e o último.” Apocalipse 1.17
VERDADE APLICADA
OBJETIVOS DA LIÇÃO
TEXTOS DE REFERÊNCIA
APOCALIPSE 1
3- Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam
as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo.
4- João, às sete igrejas que estão na Ásia: Graça e paz seja convosco da parte daquele
que é, e que era, e que há de vir, e da dos sete espíritos que estão diante do seu trono;
LEITURAS COMPLEMENTARES
MOTIVOS DE ORAÇÃO
Ore para que a Igreja seja luz para o mundo, sem tirar os olhos de Jesus.
ESBOÇO DA LIÇÃO
Introdução
1- A revelação do Apocalipse
2- A visão da Igreja
3- Visão de Deus
Conclusão
INTRODUÇÃO
Nesta lição, veremos que a revelação do Apocalipse começa com uma visão de Cristo
glorificado. Ao mesmo tempo que conforta João, mostra a importância do papel da Igreja
neste mundo.
PONTO DE PARTIDA: Cristo muito breve voltará para buscar Sua Igreja.
1- A REVELAÇÃO DO APOCALIPSE
1.2. A tríplice bem-aventurança. A Bíblia não é um livro de teoria sobre felicidade e bem-
estar. Não é um livro de autoajuda, é o único livro no mundo cujo autor sempre está
presente toda vez que se lê. É o manual prático de bem-aventurança e vida plena.
Encontramos logo no início do Apocalipse três bem-aventuranças: “Bem-aventurado
aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela
estão escritas.” [Ap 1.3]. Esta passagem deixa claro que não basta memorizar textos e ser
um bom ouvinte. É preciso obedecer a Palavra de Deus, para desfrutarmos das bênçãos
do Senhor para o Seu povo.
Subsídio do Professor: Russell Champlin falando sobre o termo “bem-aventurado” diz:
“Segundo o termo é utilizado no Novo Testamento, é elevado ao nível espiritual, indicando
a felicidade que se associa a uma relação correta com Deus. Pode-se dizer, por
conseguinte, que expressa o estado de bem-estar que é resultado da retidão espiritual.”
EU ENSINEI QUE:
2- A VISÃO DA IGREJA
Em sua mensagem final e profética, Jesus demonstra Seu cuidado e zelo com a Sua
Igreja, trazendo admoestações e mostrando qual é a verdadeira identidade e posição do
Seu Corpo, enquanto não chega a hora do arrebatamento. Veja que o amor de Cristo por
Sua Igreja é tão grande que o apóstolo Paulo, ao admoestar a Igreja de Éfeso, exorta que
o marido ame a esposa, tendo como padrão: “como Cristo amou a Igreja” [Ef 5.25].
2.1. As sete igrejas da Ásia. Temos aqui nosso primeiro contato com as sete igrejas da
Ásia, cuja localização é a atual Turquia. Na próxima lição nos deteremos e falaremos
sobre elas. Mas aqui vemos dois pontos importantes: logo no início do livro João traz uma
saudação do Deus Triuno às sete Igrejas [Ap 1.4]; Pai, Filho e Espírito Santo dão à Igreja
graça e paz, dois elementos fundamentais e insubstituíveis para a vida da Igreja. A
menção à Trindade falando com as sete igrejas demonstra a total atenção e apoio de
Deus à Igreja. Elas são, também, as primeiras a receber a revelação do Apocalipse. Jesus
manda que João escreva num livro a mensagem apocalíptica e envie às sete igrejas [Ap
1.11]. Isto denota a importância que tem a Igreja, na presente dispensação, o dever do
cristão em conhecer o livro do Apocalipse e aumenta nossa responsabilidade, para com o
mundo perdido.
2.2. Reino e sacerdócio. O propósito divino com Israel era que, após sua libertação do
Egito, Seu povo se tornasse um reino sacerdotal, uma nação santa, separada de toda a
idolatria e pecado e que fosse luz para as nações [Êx 19.4-6]. Mas, após a consumação
da obra redentora de Cristo na cruz, Sua ascensão e a descida do Espírito Santo, a Igreja
é identificada com os termos: “sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido [1Pe 2.9],
constituída de judeus e gentios salvos [Ef 2.12-20]. Quando somos chamados de “reis e
sacerdotes” [Ap 1.6], aponta ainda para o poder e a responsabilidade de interceder pelo
mundo [1Tm 2.1-3; Jo 20.22-23] e desfazer as obras do diabo [Lc 10.19; Mc 16.17].
Subsídio do Professor: Stanley M. Horton: “Por sua graça, através da fé, entramos neste
sacerdócio real, e temos acesso ao Santo dos Santos na presença de Deus [Hb 10.19-
20]. Esta é a nossa posição agora. E, quando Ele vier, temos a promessa de que
reinaremos com Ele [2Tm 2.12]. Não é, portanto, de se admirar quando ouvimos João
exclamar que o nosso Senhor merece a glória, a honra e o domínio para todo o sempre.”
2.3. Sete castiçais de ouro. Encontramos a Igreja de Cristo como sete castiçais de ouro
[Ap 1.12]. O ouro é metal por excelência e aponta para a glória e majestade de Cristo, que
dá à Igreja capacitação para manifestar o poder de Deus e ganhar vidas com a pregação
do Evangelho. Em seu ministério terreno, Jesus afirmou ser a luz do mundo [Jo 8.12] e
deu esta mesma missão à Sua Igreja. Para um mundo que jaz no maligno [1Jo 5.19] e
que vive um verdadeiro apagão moral e espiritual, “em trevas” [Jo 1.5]. Devemos cumprir
nossa tarefa de ser luz [Mt 5.14]. Que responsabilidade! Portanto, a Igreja não pode se
esconder ou omitir no cumprimento da insubstituível missão de, como luz, guiar a
humanidade a Cristo.
EU ENSINEI QUE:
Em sua mensagem final e profética, Jesus demonstra seu cuidado e zelo com a Sua
Igreja.
3- A VISÃO DE DEUS
João, na ilha de Patmos, tem uma visão do Deus Triuno e em destaque vê o Cristo
glorificado. Esta visão deve ter sido um grande consolo para o apóstolo neste tempo de
exílio. Devemos também, manter nossos olhos em Cristo, autor e consumador de nossa fé
[Hb 12.2], e perseverar independente das adversidades ou problemas da vida.
3.1. A Trindade santa. No livro do Gênesis, que mostra o início de todas as coisas,
encontramos vislumbres da Trindade, em expressões como: “Façamos o homem à nossa
imagem, conforme a nossa semelhança” [Gn 1.26]; “Eis que o homem é como um de nós”
[Gn 3.22]; e “desçamos e confundamos ali a sua língua, para que não entenda um a
língua do outro” [Gn 11.7]. No livro da consumação de todas as coisas, o Apocalipse,
vemos a Trindade envolvida na revelação à Igreja: O Pai: “Graça e paz seja convosco da
parte daquele que é, e que era, e que há de vir” [Ap 1.4] Apontando assim para a sua
eternidade. O Espírito Santo: “e dos sete espíritos que estão diante do seu trono” [Ap 1.4]
fala da perfeita e plena manifestação e operação do Espírito [Is 11.2]. Jesus Cristo: “fiel
testemunha”, fala de Cristo como profeta; “o primogênito dos mortos”, que aponta para a
morte e ressurreição de Cristo, tornando-o sacerdote de nossa salvação [Hb 7.24-25]; “o
príncipe dos reis da terra”, fala de Cristo como o rei proeminente, rei dos reis que governa
o destino dos homens [Ap 1.5], “num alto e sublime trono” [Is 6.1].
3.2. Jesus, o Filho do Homem. João vê “um semelhante ao Filho do homem” [Ap 1.13].
Esta expressão tem vários significados ao longo da Bíblia: No Antigo Testamento: Fala do
homem de forma geral [Sl 8.4]; mostra o profeta humano recebendo do Deus Todo-
Poderoso Sua mensagem para Seu povo e várias nações [Ez 2.1; 16.2; 25.2; 27.2; 28.21];
fala do Messias prometido [Dn 7.13-14]. No Novo Testamento esta expressão ocorre
oitenta e quatro vezes, todas relacionadas à pessoa de Cristo. Fala da perfeita
humanidade de Cristo e se tornou um título messiânico. Neste tempo presente só Jesus é
o “Filho do Homem”. Ele é aquele que, sendo Deus, se identificou com a humanidade
como seu Salvador. O título aponta para Seu sofrimento e morte [Mc 8.31; Lc 9.58], Seu
ministério terreno [Mc 2.10,28] e Sua volta gloriosa [Mt 24.27, 37, 39].
Devemos manter nossos olhos em Cristo, autor e consumador de nossa fé, e perseverar
independente das adversidades ou problemas da vida.
CONCLUSÃO