Processo 0000055-29.2023.5.07.0032

Fls.
: 1
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JUIZ(A) DA ____ VARA DO TRABALHO DA

COMARCA DE MARACANAÚ/CEARÁ.
JUSTIÇA GRATUITA
SINDICATO DOS PROFISSIONAIS VIGILANTES E

EMPREGADOS EM EMPRESAS E SERVIÇOS DE SEGURANÇA, VIGILÂNCIA
TRANSPORTE DE VAORES, CENÓFILOS, SIMILARES E AFINS DO CEARÁ, entidade
sindical sem fins lucrativos, inscrita no CNPJ sob o n° 07.327.000/0001-40, com
sede no Município de Fortaleza, Ceará, à Rua Alfredo Salgado, n° 48, bairro Centro,
CEP 60.030-120, representado por sua presidente Daniel Borges da Silva,
brasileiro, casado, vigilante, por seus advogados alfim signatários, todos
devidamente qualificados no incluso instrumento de mandato, com endereço
profissional à Rua Genário Teixeira, nº 32, Luciano Cavalcante, Fortaleza-CE, vem
perante Vossa Excelência, com esteio no art. 1º, da Lei n.º 8.984/95, ajuizar
AÇÃO DE CUMPRIMENTO
DE CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO
Contra WN SERVIÇOS DE VIGILÂNCIA ARMADA LTDA - ME,

pessoa jurídica de direito privado regularmente inscrita no CNPJ-MF sob o nº
09.596.888/0001-41, com endereço na Rua Desembargador Leite Albuquerque,
nº 635 , sala 301 e 302, Bairro Aldeota - Fortaleza - CE - CEP: 60.150-150 (e-mail:
Assinado eletronicamente por: RENATA DAMASCENO PESSOA - Juntado em: 19/01/2023 10:35:08 - f8af112
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[email protected]), e subsidiariamente o tomador de serviço CEASA –

CE - CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DO CEARA SA CEASA CE, sociedade de
economia mista regularmente inscrita no CNPJ nº 07.029.051/0001-95, com
endereço na Rodovia Doutor Mendel Steinbruch, s/nº, Bairro Distrito Industrial I,
Cidade Maracanaú – Ceará – CEP 61.939-210, pelos fatos e razões de direito que
passa a expor:
DA JUSTIÇA GRATUITA
Clama o sindicato autor, pelos benefícios da justiça gratuita,

por ser uma entidade sindical sem fins lucrativos, sendo toda a sua receita
convertida em favor de seus associados. Portanto, o ônus da presente demanda
prejudicaria sobremaneira os serviços de assistência ofertados pelo suplicante aos
seus sindicalizados. Os recursos da entidade destinam-se a manutenção da
entidade, pagamento de prestadores de serviços destinados aos trabalhadores,
tais como: dentistas, médicos, etc. desta forma, pede-se a concessão da
gratuidade da justiça, conforme entendimento inclusive do superior tribunal de
justiça e tribunal regional do trabalho, in verbis:
“JUSTIÇA GRATUITA –PESSOA JURÍDICA –ASSOCIAÇÃO

BENEFICIENTE –CABIMENTO. É CABÍVEL O DEFERIMENTO DA
GRATUIDADE DE JUSTIÇA PARA AS ENTIDADES BENEFICENTES SEM FINS
LUCRATIVOS E ASSEMELHADAS, UMA VEZ QUE OS PRINCÍPIOS QUE NORTEIAM
O DEFERIMENTO DO BENEFÍCIO PARA AS PESSOAS FÍSICAS TAMBÉM LHES SÃO
APLICADOS. RECURSO.” (STJ –AC. UNÂNIME DA 5A T., PUBL. EM 25-2-98
–RESP. 132.495-SP –REL. MIN. EDSON VIDIGAL –CENTRO DE RECREAÇÃO
INFANTIL BETEL X ALFREDO NARDELA –ADVS. JOSÉ GABRIEL MOYSES E CÉLIA
MARIAANDERAOS).“DESNECESSÁRIO A OUTORGA DE PODERES ESPECIAIS AO
PATRONO DA CAUSA PARA FIRMAR DECLARAÇÃO DE INSUFICIÊNCIA
ECONÔMICA, DESTINADA Á CONCESSÃO DOS BENEFÍCIOS DA JUSTIÇA
GRATUITA”(TST –SDI-1,ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL 331)“OS
BENEFÍCIOS DA JUSTIÇA GRATUITA PODE SER REQUERIDO EM QUALQUER
TEMPO OU GRAU DE JURISDIÇÃO, DESDE QUE, NA FASE RECURSAL, SEJA O
REQUERIMENTO FORMULADO NO PRAZO ALUSIVO AO RECURSO.”(27.08.02)
ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL –SDI-1 –TST –269.
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“JUSTIÇA GRATUITA. A SIMPLES DECLARAÇÃO DA PARTE NOS AUTOS, DE

QUE NÃO TEM CONDIÇÕES DE LITIGAR EM JUÍZO, SEM PREJUÍZO DO SUSTENTO
SEU E/OU DO DE SUA FAMÍLIA, AUTORIZA A CONCESSÃO DOS BENEFÍCIOS DA
JUSTIÇA GRATUITA.”(AC. Nº 1389/99 –TRT Nº 8021/98 –
JULG:01/03/99 –PUBL: 22/03/99 –REL. JUIZ: FRANCISCO
TARCISIO GUEDES LIMA VERDE –UNANIMIDADE)“JUSTIÇA
GRATUITA. AGRAVO DE INSTRUMENTO. INOCORRÊNCIA DE
DESERÇÃO, ANTE A PRESENÇA DE POBREZA DA AGRAVANTE. É
FACULTADO AO JUIZ CONCEDER, MESMO DE OFÍCIO, O BENEFÍCIO DA JUSTIÇA
GRATUITA, A QUEM ALEGUE ESTADO DE MISERABILIDADE JURÍDICA.”(AC. Nº
5139/99 –TRT Nº 3766/99 –JULG: 27/07/99 –PUBL: 25/08/99 –
REL. JUIZ: JOÃO NAZARETH PEREIRA CARDOSO –
UNANIMIDADE)“JUSTIÇA GRATUITA. AGRAVO DE
INSTRUMENTO. DESERÇÃO. OS BENEFÍCIOS DA JUSTIÇA GRATUITA
DEVEM SER CONCEDIDOS QUANDO A PARTE DECLARA NÃO TER MEIOS PARA
LITIGAR, NÃO SE DESCARACTERIZA PELO FATO DA REPRESENTAÇÃO EM JUÍZO
OCORRER ATRAVÉS DE PROFISSIONAL LIBERAL ESCOLHIDO PELO MESMO.”(AC.
Nº 1380/99 –TRT Nº 7993/98 –JULG: 01/03/99 –PUBL: 26/03/99
–REL. JUIZ: JOÃO PORTO GUIMARÃES –UNANIMIDADE).
Tal entendimento vem, a cada dia, ganhando mais adeptos

dentre eles Alexandre de Morais, vejamos: “Igualmente, as pessoas jurídicas são
beneficiárias dos direitos e garantias individuais, pois reconhece-se às associações
o direito à existência, o que de nada adiantaria se fosse possível excluí-las de todos
os seus demais direitos. Dessa forma, os direitos enunciados e garantidos pela
constituição são de brasileiros, pessoas físicas e jurídicas” (In Alexandre de Morais,
Direitos Humanos Fundamentais, Atlas, 3. Ed., 83).
Observe-se ainda que o sindicato busca na presente ação

valores que a empresa não repassou ao sindicato autor, prejudicando as finanças
dessa entidade sindical, mostrando que faz jus ao deferimento da justiça gratuita.
Dessa forma, por trazerem os preceitos supracitados, regras

específicas de isenção das custas processuais para os Sindicatos, referido pedido
deve ser analisado sob a ótica destes normativos e não somente da Lei de
Concessão de Assistência Judiciária.
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1 – PRELIMINARMENTE
- DO VALOR DA CAUSA.
1.1. Inicialmente, requer que o presente feito,

independentemente do seu valor, seja recebido e processado pelo rito
ordinário estabelecido no artigo da CLT, tendo em vista que é impossível o
sindicato autor neste primeiro momento quantificar o número de empregados,
seus nomes, funções e salários, elementos os quais são indispensáveis para a
elaboração do quantum a ser cobrado.
1.2. Quanto à possibilidade do processamento de feitos

desta natureza pelo procedimento ordinário, assim se manifestou o TRT da 2ª
Região, in verbis:
RITO ORDINÁRIO. AÇAO DE CUMPRIMENTO.

SUMARÍSSIMO. IMPOSSIBILIDADE MATERIAL DE
QUANTIFICAÇAO PRÉVIA DOS PLEITOS. DIREITO Á
CONVERSÃO PARA O PROCEDIMENTO ORDINÁRIO.
NÃO SENDO MATERIALMENTE POSSÍVEL AO SINDICATO, SABER,

DE ANTEMÃO, QUANTOS EMPREGADOS TEM A EMPRESA RÉ, E
TAMPOUCO O VALOR DE SEUS SALÁRIOS, DE FORMA A
QUANTIFICAR O VALOR TOTAL POSTULADO, É FORÇOSO ACOLHER
O REQUERIMENTO DA ENTIDADE, FORMULADO DESDE A INICIAL,
PARA QUE A AÇÃO DE CUMPRIMENTO SEJA PROCESSADA NO RITO
ORDINÁRIO. COM EFEITO, NO CONTEXTO DOS AUTOS, EXIGIR DO
SINDICATO-AUTOR A LIQUIDAÇÃO PRÉVIA DOS PEDIDOS, ALÉM DE
CONSTITUIR UM CONTRA-SENSO, IMPLICA NEGAR À PARTE O
DIREITO DE AÇÃO CONSTITUCIONALMENTE GARANTIDO (ART. 5º,
LV). APLICÁVEIS À ESPÉCIE OS PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE,
CELERIDADE, E INSTRUMENTALIDADE DAS FORMAS. RECURSO
PROVIDO PARA AFASTAR A EXTINÇÃO DECRETADA NA ORIGEM E
ASSEGURAR A TRAMITAÇÃO DO FEITO PELO RITO ORDINÁRIO.
(PROCESSO: RO 2253200807502005 SP 02253-2008-

075-02-00-5 - RELATOR(A): RICARDO ARTUR COSTA E
TRIGUEIROS - JULGAMENTO: 12/05/2009 - ÓRGÃO
JULGADOR: 4ª TURMA - PUBLICAÇÃO: 22/05/2009 -
PARTE(S): RECORRENTE(S): SIND EMPREGADOS NO
COMERCIO DE SAO PAULO - RECORRIDO(S): COMERCIO
DE CALÇADOS KOLANIAN).
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1.3. Ademais, os Tribunais Regionais do Trabalho têm

consolidado o entendimento de que por se tratar de uma ação de substituição
processual não se aplica o rito sumaríssimo que é adstrito as ações individuais,
in verbis:
AÇÃO DE CUMPRIMENTO. RITO SUMARÍSSIMO. IN

APLICÁVEL.
O artigo 852-A da CLT estabelecem que o rito

sumaríssimo é aplicável aos dissídios individuais, e
o artigo 852-B ainda menciona o termo
"reclamações", o que reforça o argumento
de que as alterações promovidas pela Lei
9.957/2000 são destinadas aos
dissídios individuais versando sobre relações
contratuais entre empregado e empregador, não se
aplicando assim, às ações de cumprimento.
(Acórdão: 20090993254 Turma: 04 Data Julg.:

10/11/2009 Data Pub.: 27/11/2009 - Processo :
20090774650 Relator: RICARDO ARTUR COSTA E
TRIGUEIROS).
1.4. Desta feita, requer que o presente feito seja recebido

e processado pelo rito ordinário, independentemente, do valor arbitrado a
causa.
2. INTRÓITO.
2.1. A entidade sindical promovente é a única representante

da categoria profissional dos VIGILANTES PATRIMONIAIS no Estado do Ceará,
conforme seu Estatuto em anexo (Doc. 02).
2.2. Conforme se depreende das cópias anexas à presente

peça de entrada, o sindicato promovente, no uso comezinho de suas prerrogativas
constitucionais, firmou com o Sindicato Patronal CCT para ajustar condições de
trabalho para o ano de 2022.
Fls.: 6
2.3. Na referida convenção coletiva foi convencionado na

cláusula décima terceira que aos empregados terão direito a um PLANO DE
SAÚDE, que será contratado pelas empresas preferencialmente com operadora de
plano de saúde conveniada do SINDESP, na modalidade mínima ambulatorial +
hospitalar sem obstetrícia em acomodação em enfermaria.
2.4. Ocorre que tal cláusula não está sendo cumprido pela
empresa reclamada, especificamente referente aos meses de novembro/2022 e
dezembro/2022 dos vigilantes que prestam serviço junto a CEASA - Ce.
2.5. Assim, o sindicato autor não vendo outra alternativa,

após muitas tentativas de negociação com a empresa, vem buscar a prestação
jurisdicional pra ter o direito dos trabalhadores garantido.
3. SINOPSE JURÍDICA. DA SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL.
3.1. Como exsurge evidenciado, cuidam os presentes autos

de ação manejada por entidade sindical de primeiro grau, na qualidade de
substituto processual de integrantes da categoria profissional, mais
especificamente no que se refere à coletividade dos empregados de
estabelecimentos comerciais situados nas dependências do responsável
subsidiário demandado.
3.2. Neste diapasão, é oportuno recordar que a Constituição

Federal de 1988, estabeleceu ser ampla e despida de grandes formalidades a
prerrogativa de defesa judicial dos interesses individuais e coletivos das categorias
por parte dos sindicatos:
Art. 8º – É livre a associação profissional ou sindical,

observado o seguinte:
(...)
III – ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses
coletivos ou individuais da categoria, inclusive em
questões judiciais ou administrativas.
Fls.: 7
3.3. Para não ficar na literalidade da norma constitucional,

que de tão clara e objetiva é auto-explicativa, o Colendo TST, tem proclamado que,
à luz da mesma, a legitimidade do sindicato para atuar como substituto processual
de todos os integrantes da categoria autoriza a defesa coletiva dos direitos
individuais homogêneos da categoria, cuja titularidade, parafraseando o Eminente
Ministro Aloysio Corrêa da Veiga (E-ED-RR 50300-18.2007.5.03.0064), diz respeito
a uma coletividade de empregados representados pelo sindicato, abrangendo ou
não toda a categoria, não havendo que se cogitar de qualquer limitação não
expressa pela Norma Fundamental.
3.4. Nesse sentido, e consolidando a hegemonia desse

entendimento, o Supremo Tribunal Federal nele firmou sua posição, enaltecendo
a importância da substituição processual pelos sindicatos das categorias
profissionais, pois serve como instrumento facilitador de acesso dos trabalhadores
ao poder judiciário, evitando represálias tão comumente ocorridas – no caso de
ajuizamento de ação individual -, nas palavras da Digníssima Ministra Rosa Maria
Weber, atual componente do E. STF, parafraseando o Ministro Carlos Ayres Brito,
“o sindicato tem costas largas, ele impessoaliza a demanda, ele tira o trabalhador
da linha de tiro, reduzindo os efeitos que seriam ocasionados pelo embate direto
entre os atores da relação de emprego”, principalmente, em casos postos ainda
na vigência da relação contratual, como é o caso em comento.
3.5. Desta forma, resta cabalmente demonstrada a

legitimidade ativa do sindicato promovente, devendo-se aplicar no caso em
comento os princípios da proteção e da finalidade social ao trabalhador,
resguardando a impessoalidade dos substituídos.
3.6. Pois bem, passado esta parte introdutória de

legitimidade processual é de se demonstrar a possibilidade jurídica da presente
ação. Com efeito, durante muito tempo imperou na doutrina e jurisprudência
pátrias controvérsia ao torno de qual seria o juízo competente para conhecer de
conflitos decorrentes do cumprimento de convenções e acordos coletivos de
trabalho. Hodiernamente, porém, com a redação do art. 114 da CF/88,
Fls.: 8
regulamentada pela Lei n.º 8.984/95, referida polêmica encontrou dies cedit,
senão veja-se o que dispõe o seu art. 1º:
“Art. 1º. Compete à Justiça do Trabalho conciliar e julgar

os dissídios que tenham origem no cumprimento de
convenções coletivas de trabalho ou acordos coletivos de
trabalho, mesmo quando ocorram entre sindicatos ou
entre sindicato de trabalhadores e empregador.”
4. DOS SUBSTITUÍDOS.
4.1. Os substituídos desta ação são todos os trabalhadores

vigilantes da reclamada que laboram no tomador de serviço CEASA-CE, sendo
certo que todos os trabalhadores têm seus direitos violados em razão do não
pagamento do plano de saúde dos meses de novembro/2022 e dezembro/2022.
5. DO MÉRITO. MULTA PREVISTA NAS CONVENÇÕES COLETIVAS DE TRABALHO.
5.1. Bem definidos encontram-se, portanto, os contornos

jurisdicionais do presente conflito de interesses: dissídio originário do
cumprimento de convenção coletiva de trabalho firmada pelas entidades sindicais
de primeiro grau representativas das categorias econômica e profissional.
5.2. Pois bem, Ex.a., malgrado a clarividência da disposição

em destaque, a empresa ré, movida por razões que somente a sanha lucrativa
capitalista ousaria apontar, não paga aos seus funcionários o plano de saúde
convencionado, contrariando expressamente o ajuste coletivo estabelecido entre
as entidades sindicais representantes das categorias profissional e econômica, e
por que não dizer uma tradição histórica.
5.3. É de público e notório conhecimento que, nos últimos

anos, maciça campanha tem sido desencadeada pela categoria econômica com
fito de buscar flexibilizar a legislação trabalhista para poder sugar do trabalhador
mais direitos dos trabalhadores.
Fls.: 9
5.4. Felizmente, a CCT pactuada entre as partes

representantes dos trabalhadores e dos patrões, dispõe sobre o plano de saúde.
A seguir se transcreve a cláusula. Senão vejamos:
CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - DO PLANO DE SAÚDE

Os empregados, incluídos todos os lotados nos setores
administrativos das empresas, terão direito a um PLANO DE
SAÚDE, que será contratado pelas empresas preferencialmente
com operadora de plano de saúde conveniada do SINDESP, na
modalidade mínima ambulatorial + hospitalar sem obstetrícia
em acomodação em enfermaria, de modo a permitir que os
trabalhadores em atividade, exceto os já aposentados que não
estejam em atividade junto às Empresas representadas pelo
SINDESP, possam, mediante adesão voluntária e expressa,
usufruir dos serviços de saúde ofertados.
5.5. A Constituição Federal de 1988, em seu art. 7º, XXVI,

estabeleceu ser direito dos trabalhadores urbanos e rurais o reconhecimento das
convenções e acordos coletivos de trabalho. Trata-se, portanto, de direito
constitucional, que não pode ser desconsiderado pelos poderes legitimamente
constituídos, tampouco pelas promovidas.
5.6. Por sua vez, o art. 611 da CLT deixa claro que as
convenções coletivas de trabalho estipulam condições de trabalho aplicáveis, no
âmbito de suas representações, às relações individuais do trabalho. Logo, no setor
de vigilância no Ceará, é obrigação patronal, com força de lei entre as partes, pagar
o plano de saúde convencionado.
5.7. Portanto, é imperioso reconhecer que descumprida a

cláusula convencional que obriga o pagamento ao plano de saúde, é de se
submeter à promovida aos rigores das cláusulas penais insculpidas nas próprias
convenções coletiva de trabalho em comento através da cláusula quinquagésima
nona da CCT:
CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA NONA - FORO COMPETENTE

As controvérsias porventura resultantes da presente Convenção
Coletiva de Trabalho serão dirimidas pela Justiça do Trabalho do
Ceará, se antes não forem solucionadas pelas partes
convenentes.
PARÁGRAFO ÚNICO. Em caso de descumprimento de quaisquer

das obrigações da presente CCT, a parte culpada pagará a multa
de 15% (quinze por cento) sobre o valor do primeiro piso salarial
Fls.: 10
em favor do empregado prejudicado, por cada descumprimento,

aplicando-se a multa se o descumprimento ocorrer em vários
meses, uma em cada mês.
5.6. Isto posto, é de se requerer, de logo, que se determine

que as promovidas, com espeque no art. 355 e seguintes, da Lei Civil Adjetiva,
carreiem aos autos cópias da RAIS do ano de 2022 a fim de comprovar o
quantitativo exato de empregados que foram prejudicados, devendo pagar 15%
do valor do piso salarial por cada trabalhador prejudicado e por cada mês
descumprindo.
5.7. Desse modo, deve a reclamada arcar com o plano de

saúde convencionado de todos os trabalhadores da reclamada de novembro de
2022 até o trânsito em julgado da presente ação, conforme CCT anexa.
6. DA LIQUIDAÇÃO.
6.1. A reclamada jamais tornou público ou forneceu ao

sindicato a lista de empregados que laboraram na reclamada no ano de 2022, o
que obsta a identificação e individualização de todos os substituídos que fazem jus
ao direito pleiteado.
6.2. Dessa forma, o autor deixa de apresentar o rol dos

substituídos, no entanto, reitera que os mesmos são todos os trabalhadores da
reclamada no tomador de serviço CEASA-CE da categoria vigilante.
6.3. Destarte, requer que a reclamada junte aos autos em

defesa, a RAIS (Relação Anual de Informação Social) e CAGED do ano questionado
na presente ação, bem como as folhas de pagamento de todos os empregados
modelos citados nessa fase inicial, bem como as rescisões contratuais de todos os
substituídos desligados nos meses de abrangência da condenação.
7. DA TUTELA DE URGÊNCIA
Fls.: 11
7.1. Como é de farta e comezinha sabença, o novo Código

Processual Civil, instaurou uma nova era no rito processual pátrio, com o mister
inequívoco de viabilizar que o processo alcance o seu objetivo primeiro, que é o
de entregar tempestivamente ao consumidor dos serviços judiciais a prestação
jurisdicional suplicada, de forma mais aproximada possível do voluntário
adimplemento, ao instituir a tutela provisória de urgência ou de evidência.
7.2. Nesse sentido, aduz o art. 300, do novo CPC, que a tutela
de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a
probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil ao
processo. É que sendo “o processo, instrumento que é para a realização de
direitos, somente obtém êxito integral em sua finalidade quando for capaz de
gerar, pragmaticamente, resultados idênticos aos que decorreriam do
cumprimento natural e espontâneo das normas jurídicas.
7.3. Daí dizer-se que o processo ideal é o que dispõe de

mecanismos aptos a produzir ou a induzir a concretização do direito mediante a
entrega da prestação efetivamente devida, da prestação in natura. E quando isso
é obtido, ou seja, quando se propicia, judicialmente, ao titular do direito, a
obtenção de tudo aquilo e exatamente daquilo que pretendia, há prestação de
tutela jurisdicional específica.”
7.4. Pois bem, destacam-se os requisitos necessários à

concessão da tutela de urgência requerida como antecipação da tutela, dada a
demonstração inequívoca acima procedida da probabilidade do direito, vez que
comprovado o desrespeito a Constituição Federal e a grave situação do sindicato
autor. Assim, requer a tutela de urgência na obrigação de fazer que a empresa
Reclamada seja obrigada a contratar e começar a pagar imediatamente o plano de
saúde convencionado, a partir da presente data em sede de tutela de urgência,
haja vista, estarem previstos os pré requisitos necessários para concessão, a
urgência no pedido e o dano irreparável, além da fumaça do bom direito, haja
vista, está expresso nas normas coletivas acostadas.
8. DOS PEDIDOS.
8.1. Desse modo, requer se digne V. Ex.a.:
Fls.: 12
a) Determinar que a empresa promovida carreie aos autos

lista dos trabalhadores da reclamada que tem como
tomador de serviço a CEASA-CE no ano de 2022, bem
como a RAIS do ano mencionado;
b) A concessão de tutela de urgência, obrigando a

reclamada a contratar e a pagar imediatamente o plano
de saúde convencionado;
c) A condenação da reclamada ao pagamento do valor do

plano de saúde convencionado de todos os
trabalhadores da reclamada de novembro de 2022 até o
trânsito em julgado da presente ação, observando o
valor utilizado em cada instrumento coletivo, com os
juros devidos e correção monetária.
d) A condenação para os substituídos que foram desligados

da reclamada ou que pediram desligamento da mesma
até dois anos da data do ajuizamento da presente ação.
e) Condenar a ré, ante o flagrante descumprimento do

acordo coletivo de trabalho em liça, a pagar aos
trabalhadores prejudicados, em conformidade com a
Cláusula da CCT 2022 (59ª), MULTA de 15% SOBRE O
VALOR DO PRIMEIRO PISO SALARIAL DA CATEGORIA
VIGILANTE por cada trabalhador, por cada
descumprimento, aplicando-se a multa se o
descumprimento ocorrer em vários meses, uma em cada
mês, quantitativo este a ser aferido pela necessária
juntada da lista de trabalhadores e RAIS, consoante já
requerido, a ser revertida em benefício do próprio
obreiro, tudo a ser apurado através do procedimento
liquidatório pertinente, com o acréscimo de juros e
correção monetária, na forma da lei.
Fls.: 13
f) A condenação em honorários advocatícios no percentual

de 15% (quinze por cento) sobre o valor bruto da
condenação a ser apurado em liquidação de sentença;
g) Ordenar a notificação das rés na pessoa de seu diretor,

ou quem suas vezes fizer, para, querendo, contestarem
a presente ação de cumprimento, em dia e hora a serem
designados, sob pena de revelia.
h) A concessão do benefício da justiça gratuita ao sindicato

autor;
8.2. Protesta provar o alegado por todos os meios de prova

em direito admitidos, mormente, depoimento pessoal do representante legal da
promovida, sob pena de confissão, oitiva testemunhal, juntada e exibição
posterior de documentos, tudo a fim de provar o alegado para ao final ver julgado
totalmente procedente os presentes pedidos, condenando a demandada nos ônus
da sucumbência, inclusive honorários advocatícios na referência de 15% (quinze
por cento) sobre o montante atualizado da condenação.
À causa o valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), apenas para

os efeitos fiscais e de alçada.
Nestes termos,
Pede e aguarda deferimento.
Fortaleza/CE, 18 de janeiro de 2023.
Roger Cid Gomes Miranda Renata Damasceno Pessoa

OAB/CE 30.857 OAB/CE 30.841
https://pje.trt7.jus.br/pjekz/validacao/23011910322949700000031854720?instancia=1
Número do documento: 23011910322949700000031854720
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Assinado eletronicamente por: ROGER CD GOMES MRANDA - untado em: 27/12/2022 13:39:26 - 7fa5b9c
Assinado eletronicamente por: RENATA DAMASCENO PESSOA - Juntado em: 19/01/2023 10:35:08 - 6fa50a6
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PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 7ª REGIÃO
1ª VARA DO TRABALHO DE MARACANAÚ
ACum 0000055-29.2023.5.07.0032
RECLAMANTE: SIND.DOS PROF.VIG.E EMPREG.EM EMP.E SER.DE SEG.,VIG.
TRANSP.VAL.,C. DE FORM. DE VIG.,SEG.PESSOAL, CEN.,S.E AFINS CE
RECLAMADO: WN SERVICOS DE VIGILANCIA ARMADA EIRELI - ME E OUTROS
(2)
DECISÃO
Não se configurando qualquer hipótese prevista no art. 286 do CPC que

justifique a distribuição dirigida a este órgão julgador em face do(s) processo(s)
0000393-71.2021.5.07.0032,
0000394-56.2021.5.07.0032,
redistribua-se o feito ao próximo juízo em que haja processo com possível prevenção na ordem da data de
distribuição.
Maracanaú/CE, 20 de janeiro de 2023.
THIAGO PEREIRA VILELA

Servidor
Assinado eletronicamente por: ANA CAROLINE BENTO MACIEL FREITAS - 20/01/2023 13:59:14 - 34b3165
https://pje.trt7.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=23012007500580100000031862530
Número do processo: 0000055-29.2023.5.07.0032 ID. 34b3165 - Pág. 1
Fls.: 46
PODER JUDICIÁRIO
ACum 0000055-29.2023.5.07.0032
(2)
CERTIDÃO/CONCLUSÃO
Certifico, para os devidos, que a parte autora, em sua petição

inicial, apresentou pedido de tutela antecipada, requerendo que a reclamada contrate
e pague imediatamente o plano de saúde previsto em norma coletiva, juntando como
prova CCT 2022/2022 (Id: 5cca20c).
Nesta data, 26 de janeiro de 2023, eu, SERGIO DA JUSTA CABRAL,

faço conclusos os presentes autos ao(à) Exmo(a). Sr.(ª) Juiz(íza) do Trabalho desta Vara.
DECISÃO
Vistos etc.
Considerando a certidão supra;
Considerando a RESOLUÇÃO NORMATIVA TRT7 Nº 21, DE 03 DE

DEZEMBRO DE 2021;
Determino:
1) A notificação da reclamada para se manifestar sobre o pedido

de antecipação de tutela, no prazo de 5 (cinco) dias.
2) designação de audiência PRESENCIAL UNA para a data de 09

/03/2023 11:10 horas, devendo as partes comparecer.
Os participantes ficam cientes de que
1) Pessoas com sintomas de COVID-19 ou sintomas respiratórios

(tosse etc) e febre NÃO devem comparecer ao ato, devendo informar ao Juízo, com
antecedência, a fim de que a audiência possa ser redesignada.
2) Os pedidos de comparecimento telepresencial de quaisquer

dos participantes, além de indicar uma das hipóteses previstas no Ato Conjunto TRT7.
Assinado eletronicamente por: ROSSANA TALIA MODESTO GOMES SAMPAIO - Juntado em: 27/01/2023 12:28:54 - f797bd0
Fls.: 47
GP.CORREG nº 3/2022, deverão ser protocolados com até 5 dias úteis da realização da
audiência designada, sob pena de indeferimento sumário.
A audiência será UNA, de conciliação, instrução e julgamento,

nos termos da CLT. Na audiência serão colhidos os depoimentos pessoais e a prova
testemunhal.
As testemunhas, por cada parte, até o máximo de 2(DUAS), no

caso de a ação tramitar sob o RITO SUMARÍSSIMO ou até o máximo de 3(TRÊS) quando
o procedimento for no RITO ORDINÁRIO ou SUMÁRIO, deverão ser trazidas
independentemente de intimação ou notificação (art. 825 c/c art. 852-H, §2º e §3º,
ambos da CLT), sob pena de preclusão, e deverão portar documento de identidade
com foto.
A defesa e os documentos (Carta de preposto, contrato social,

suas alterações, CNPJ, CPF dos sócios e administradores, matrícula CEI - Cadastro
Específico do INSS -, registros de horários do(s) empregado(s) demandante(s) - caso
haja pleito de horas extras ou existam outras controvérsias acerca da jornada de
trabalho, nos termos da Súmula 338 do TST e art. 74 da CLT, sob pena de aplicação das
presunções e consequências legais cabíveis). Orienta-se que o profissional habilitado
no processo realize tal procedimento com pelo menos 48h de antecedência da
audiência.
No caso de a parte reclamada não possuir advogado habilitado

nos autos (Jus Postulandi), poderá encaminhar sua contestação e documentos através
do endereço eletrônico da Unidade Jurisdicional ([email protected]).
OBSERVAÇÕES:
1) No processo eletrônico, conforme Lei nº 11.419/2006,

existindo advogado(a) habilitado(a) nos autos, os expedientes serão dirigidos única e
exclusivamente ao(s) causídico(s) da parte ou à procuradoria competente, ficando o(s)
patrono(s) com a incumbência de informar seu(s) respectivo(s) cliente(s) acerca da data
e do horário da audiência designada, alertando-o(s) sobre a necessidade de seu(s)
comparecimento(s) e sobre os efeitos decorrentes de eventual ausência.
2) O deferimento para que intimações e publicações sejam

realizadas com exclusividade só serão aceitos quando observados o § 10 do Art. 5º
da RESOLUÇÃO CSJT Nº185/2017 c/c o inciso I, § 5º do Art. 9º da RESOLUÇÃO TRT Nº
188/2016.
Art. 5º § 10. O advogado que fizer o

requerimento para que as intimações sejam dirigidas a este ou à
sociedade de advogados a que estiver vinculado, deverá requerer
Fls.: 48
a habilitação automática nos autos, peticionando com o respectivo

certificado digital. RESOLUÇÃO CSJT Nº 185, DE 24 DE MARÇO DE
2017.
Art. 9º § 5º I - A habilitação de advogado

deve ser realizada pela funcionalidade habilitação nos autos,
mesmo que já exista advogado cadastrado para a parte e que a
procuração já esteja nos autos. RESOLUÇÃO Nº 188/2016 do TRT
da 7ª Região
Notifique-se a parte reclamante, via DeJT, através de seus

advogados.
Notifiquem-se as reclamadas, via postal, inclusive sobre a tutela

pretendida pelo reclamante, conforme supra.
Após prazo para manifestação sobre a tutela, voltem os autos

conclusos para apreciação respectiva.
ROSSANA TALIA MODESTO GOMES SAMPAIO

Juíza do Trabalho Titular
Número do processo: 0000055-29.2023.5.07.0032
Fls.: 49
PODER JUDICIÁRIO
ACum 0000055-29.2023.5.07.0032
(2)
INTIMAÇÃO
Fica V. Sa. intimado para tomar ciência do Despacho ID f797bd0 proferido nos autos.
Certifico, para os devidos, que a parte autora, em sua petição

inicial, apresentou pedido de tutela antecipada, requerendo que a reclamada contrate
e pague imediatamente o plano de saúde previsto em norma coletiva, juntando como
prova CCT 2022/2022 (Id: 5cca20c).
Nesta data, 26 de janeiro de 2023, eu, SERGIO DA JUSTA CABRAL,

faço conclusos os presentes autos ao(à) Exmo(a). Sr.(ª) Juiz(íza) do Trabalho desta Vara.
DECISÃO
Vistos etc.
Considerando a certidão supra;
Considerando a RESOLUÇÃO NORMATIVA TRT7 Nº 21, DE 03 DE

DEZEMBRO DE 2021;
Determino:
1) A notificação da reclamada para se manifestar sobre o pedido

de antecipação de tutela, no prazo de 5 (cinco) dias.
2) designação de audiência PRESENCIAL UNA para a data de 09

/03/2023 11:10 horas, devendo as partes comparecer.
Os participantes ficam cientes de que
Assinado eletronicamente por: ROSSANA TALIA MODESTO GOMES SAMPAIO - Juntado em: 27/01/2023 12:29:54 - 0228ff4
Fls.: 50
1) Pessoas com sintomas de COVID-19 ou sintomas respiratórios

2) Os pedidos de comparecimento telepresencial de quaisquer

dos participantes, além de indicar uma das hipóteses previstas no Ato Conjunto TRT7.
GP.CORREG nº 3/2022, deverão ser protocolados com até 5 dias úteis da realização da
audiência designada, sob pena de indeferimento sumário.

testemunhal.

com foto.

trabalho, nos termos da Súmula 338 do TST e art. 74 da CLT, sob pena de aplicação das
presunções e consequências legais cabíveis). Orienta-se que o profissional habilitado
no processo realize tal procedimento com pelo menos 48h de antecedência da
audiência.
No caso de a parte reclamada não possuir advogado habilitado

nos autos (Jus Postulandi), poderá encaminhar sua contestação e documentos através
do endereço eletrônico da Unidade Jurisdicional ([email protected]).
OBSERVAÇÕES:
1) No processo eletrônico, conforme Lei nº 11.419/2006,

existindo advogado(a) habilitado(a) nos autos, os expedientes serão dirigidos única e
exclusivamente ao(s) causídico(s) da parte ou à procuradoria competente, ficando o(s)
patrono(s) com a incumbência de informar seu(s) respectivo(s) cliente(s) acerca da data
e do horário da audiência designada, alertando-o(s) sobre a necessidade de seu(s)
comparecimento(s) e sobre os efeitos decorrentes de eventual ausência.
Fls.: 51
2) O deferimento para que intimações e publicações sejam

188/2016.
Art. 5º § 10. O advogado que fizer o

requerimento para que as intimações sejam dirigidas a este ou à
sociedade de advogados a que estiver vinculado, deverá requerer
a habilitação automática nos autos, peticionando com o respectivo
certificado digital. RESOLUÇÃO CSJT Nº 185, DE 24 DE MARÇO DE
2017.
Art. 9º § 5º I - A habilitação de advogado

deve ser realizada pela funcionalidade habilitação nos autos,
mesmo que já exista advogado cadastrado para a parte e que a
procuração já esteja nos autos. RESOLUÇÃO Nº 188/2016 do TRT
da 7ª Região
Notifique-se a parte reclamante, via DeJT, através de seus

advogados.
Notifiquem-se as reclamadas, via postal, inclusive sobre a tutela

pretendida pelo reclamante, conforme supra.
Após prazo para manifestação sobre a tutela, voltem os autos

conclusos para apreciação respectiva.

Fls.: 52
PODER JUDICIÁRIO
ACum 0000055-29.2023.5.07.0032
(2)
Os participantes ficam cientes de que:
Pessoas com sintomas de COVID-19 ou sintomas respiratórios

O deferimento para que intimações e publicações sejam

188/2016.
Seguem os números de documentos (chaves de acesso)

juntados até 30/01/2023 13:19.
Para visualizar, acesse o site https://pje.trt7.jus.br/pjekz

/validacao e digite (ou copie e cole) o número do documento (Chave de acesso) relativo
a peça para visualização.
Chaves de acesso para todos documentos juntados até 30/01

/2023.
Descrição Tipo de documento Chave de acesso**
23012712285407500000031
Intimação Intimação
945112
23012614513321400000031
Despacho Despacho
934145
23012007500580100000031
Decisão Decisão
862530
Procuração - 23011910340827400000031
Procuração
Sindvigilantes 854753
Assinado eletronicamente por: ROSLANE SILVA CAVALCANTE - Juntado em: 30/01/2023 13:22:51 - 321dd0d
Fls.: 53
Estatuto - Estatuto 23011910340747400000031

Sindvigilantes 854752
CCT 2022 - Convenção Coletiva de 23011910335460800000031

Sindvigilantes Trabalho (CCT) 854749
23011910322949700000031
Petição Inicial Petição Inicial
854720
ROSLANE SILVA CAVALCANTE

Assessor
Assinado eletronicamente por: ROSLANE SILVA CAVALCANTE - Juntado em: 30/01/2023 13:22:51 - 321dd0d
Fls.: 54
PODER JUDICIÁRIO
ACum 0000055-29.2023.5.07.0032
(2)
NOTIFICAÇÃO POSTAL
09/03/2023 11:10 horas
Destinatário(a): WN SERVICOS DE VIGILANCIA ARMADA EIRELI -

ME
RUA DESEMBARGADOR LEITE ALBUQUERQUE , 635, sala 301 e 302, ALDEOTA, Fortaleza
/CE - CEP: 60150-150
Fica a parte indicada no campo "DESTINATÁRIO", NOTIFICADA

para comparecer à AUDIÊNCIA no dia 09/03/2023 11:10 horas, que se realizará na sala
de audiências da 1ª Vara do Trabalho de Maracanaú, endereço RUA EDSON QUEIROZ ,
480, PIRATININGA, Maracanaú/CE - CEP: 61905-155. Bem como sobre a tutela
pretendida pelo reclamante.
O não comparecimento do(a) destinatário(a), sem motivo

relevante, importará revelia, além de confissão quanto à matéria de fato (Art. 844 da
CLT).

testemunhal.
A parte reclamante poderá se manifestar sobre a contestação e

os documentos apresentados até uma hora da realização da audiência supra
designada.

Assinado eletronicamente por: ROSLANE SILVA CAVALCANTE - Juntado em: 30/01/2023 13:23:05 - c8e678b
Fls.: 55
com foto.

trabalho,devem ser juntados até uma hora antes do início da audiência, nos termos da
Súmula 338 do TST e art. 74 da CLT, sob pena de aplicação das presunções e
consequências legais cabíveis). Orienta-se que o profissional habilitado no processo
realize tal procedimento com pelo menos 48h de antecedência da audiência. Os
pedidos de comparecimento telepresencial de quaisquer dos participantes, além de
indicar uma das hipóteses previstas no Ato Conjunto TRT7.GP.CORREG nº 3/2022,
deverão ser protocolados com até 5 dias úteis da realização da audiência designada,
sob pena de indeferimento sumário.

NAO APAGAR NENHUM CARACTERE DESTA LINHA. ESTE

DOCUMENTO SERA ENVIADO VIA ECARTA (TIPO CARTA_REGISTRADA).

realizadas com exclusividade só serão aceitos quando observados o § 10 do Art. 5º da
RESOLUÇÃO CSJT Nº185/2017 c/c o inciso I, § 5º do Art. 9º da RESOLUÇÃO TRT Nº 188
/2016.
Petição Inicial e demais chaves: copiar a numeração do Código

Localizador da Certidão no final deste documento (visível quando do encaminhamento
eletrônico aos Correios).
Documento elaborado em 30/01/2023 por HELMER JONAS

SOUSA DOS SANTOS e assinado digitalmente pelo(a) Servidor(a) Responsável.
Fls.: 56

Assessor
Fls.: 57
PODER JUDICIÁRIO
ACum 0000055-29.2023.5.07.0032
(2)
09/03/2023 11:10 horas
Destinatário(a): CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DO CEARA SA

CEASA CE
RODOVIA DOUTOR MENDEL STEINBRUCH , SN, CEASA/CE, DISTRITO INDUSTRIAL I,
Maracanaú/CE - CEP: 61939-210
Fica a parte indicada no campo "DESTINATÁRIO", NOTIFICADA

para comparecer à AUDIÊNCIA no dia 09/03/2023 11:10 horas, que se realizará na sala
de audiências da 1ª Vara do Trabalho de Maracanaú, endereço RUA EDSON QUEIROZ ,
480, PIRATININGA, Maracanaú/CE - CEP: 61905-155. Bem como sobre a tutela
pretendida pelo reclamante.
O não comparecimento do(a) destinatário(a), sem motivo

relevante, importará revelia, além de confissão quanto à matéria de fato (Art. 844 da
CLT).

testemunhal.
A parte reclamante poderá se manifestar sobre a contestação e

os documentos apresentados até uma hora da realização da audiência supra
designada.

Assinado eletronicamente por: ROSLANE SILVA CAVALCANTE - Juntado em: 30/01/2023 13:23:05 - d2de844
Fls.: 58
com foto.

trabalho,devem ser juntados até uma hora antes do início da audiência, nos termos da
Súmula 338 do TST e art. 74 da CLT, sob pena de aplicação das presunções e
consequências legais cabíveis). Orienta-se que o profissional habilitado no processo
realize tal procedimento com pelo menos 48h de antecedência da audiência. Os
pedidos de comparecimento telepresencial de quaisquer dos participantes, além de
indicar uma das hipóteses previstas no Ato Conjunto TRT7.GP.CORREG nº 3/2022,
deverão ser protocolados com até 5 dias úteis da realização da audiência designada,
sob pena de indeferimento sumário.

NAO APAGAR NENHUM CARACTERE DESTA LINHA. ESTE

DOCUMENTO SERA ENVIADO VIA ECARTA (TIPO CARTA_REGISTRADA).

realizadas com exclusividade só serão aceitos quando observados o § 10 do Art. 5º da
RESOLUÇÃO CSJT Nº185/2017 c/c o inciso I, § 5º do Art. 9º da RESOLUÇÃO TRT Nº 188
/2016.
Petição Inicial e demais chaves: copiar a numeração do Código

Localizador da Certidão no final deste documento (visível quando do encaminhamento
eletrônico aos Correios).
Documento elaborado em 30/01/2023 por HELMER JONAS

SOUSA DOS SANTOS e assinado digitalmente pelo(a) Servidor(a) Responsável.
Fls.: 59

Assessor
Fls.: 60
PODER JUDICIÁRIO
ACum 0000055-29.2023.5.07.0032
(2)
CERTIDÃO
Certifico, para os devidos fins, que a notificação encaminhada

aos reclamados consta com a seguinte informação de rastreamento:
BH780621084BR
Processo: 0000055-29.2023.5.07.0032
Destinatário: WN SERVICOS DE VIGILANCIA ARMADA EIRELI - ME
Órgão Julgador: 1ª Vara do Trabalho de Maracanaú
O horário apresentado no histórico do objeto não indica quando

a situação ocorreu, mas sim quando os dados foram recebidos pelo sistema, exceto no
caso do SEDEX 10 e do SEDEX Hoje, em que ele representa o horário real da entrega.
Data do
Descrição Cidade/UF
evento
09/02/2023
Objeto entregue ao destinatário FORTALEZA / CE
09:43
09/02/2023
Objeto saiu para entrega ao destinatário FORTALEZA / CE
08:21
Assinado eletronicamente por: THIAGO PEREIRA VILELA - Juntado em: 24/02/2023 12:47:49 - a3cb3cd
Fls.: 61
02/02/2023 Objeto postado BELO HORIZONTE /

12:50 MG
BH780621098BR
Processo: 0000055-29.2023.5.07.0032
Destinatário: CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DO CEARA SA CEASA CE
Órgão Julgador: 1ª Vara do Trabalho de Maracanaú
O horário apresentado no histórico do objeto não indica quando

a situação ocorreu, mas sim quando os dados foram recebidos pelo sistema, exceto no
caso do SEDEX 10 e do SEDEX Hoje, em que ele representa o horário real da entrega.
Data do
Descrição Cidade/UF
evento
08/02/2023
Objeto entregue ao destinatário MARACANAU / CE
11:19
08/02/2023
Objeto saiu para entrega ao destinatário MARACANAU / CE
09:41
02/02/2023 BELO HORIZONTE /

Objeto postado
12:50 MG
Maracanaú/CE, 24 de fevereiro de 2023.

Assinado eletronicamente por: THIAGO PEREIRA VILELA - Juntado em: 24/02/2023 12:47:49 - a3cb3cd
Servidor
Fls.: 62
EXCELENTISSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DA 1ª VARA DO TRABALHO
DA COMARCA DE MARACANAÚ/CE
Processo nº 0000055-29.2023.5.07.0032
Reclamante: Sindicato dos Profissionais Vigilantes e Empregados em empresas e serviços

de Segurança, Vigilância Transporte de Valores, Cenófilos, Similares e Afins do Ceará.
Reclamado: Somos Segurança LTDA (Antiga WN Serviço de Vigilância Armada EIRELI –
ME) e outros
SOMOS SEGURANÇA LTDA (Antiga WN Serviço de vigilância armada

EIRELI – ME), pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o n°
09.596.888/0001-41, estabelecido na Rua Tarcisio Bonfim , n°315, bairro Papicu -
Fortaleza - CE - CEP: 60175-335, por seus advogados que esta subscrevem, com endereço
profissional à Av. Santos Dumont, nº 304, Salas 201 a 204, Aldeota, onde receberão
notificações, vem respeitosamente a presença de Vossa Excelência, requerer habilitação do DR.
RICARDO FERREIRA VALENTE nos autos do processo em epígrafe. Outrossim, o reclamado
informa que a contestação e seus documentos anexos serão protocolados em modo sigiloso, a
fim de que não comprometa eventual tentativa de conciliação. Assim, requer seja liberada a
visualização aos reclamantes somente em audiência, nos termos do art. 847 da CLT.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Fortaleza/CE, 08 de março de 2023
Ricardo Ferreira Valente

OAB/CE 6.433
Av. Santos Dumont, 304 – Salas 201 a 204 – Aldeota – Fortaleza/CE – CEP 60.150-160
Fone +55 85 3221.2171 – FAX +55 85 3454.2423
[email protected] l www.ricardovalente.adv.br 1
Assinado eletronicamente por: RICARDO FERREIRA VALENTE - Juntado em: 08/03/2023 09:26:19 - 775350f
Fls.: 63
Assinado eletronicamente por: RICARDO FERREIRA VALENTE - Juntado em: 08/03/2023 09:26:19 - 0ab0e44
Fls.: 64
Assinado eletronicamente por: RICARDO FERREIRA VALENTE - Juntado em: 08/03/2023 09:26:19 - f79c235
Fls.: 65
Fls.: 66
Fls.: 67
Fls.: 68
Fls.: 69
Fls.: 70
Fls.: 71
Fls.: 72
Fls.: 73
Fls.: 74
Fls.: 75
Fls.: 76
Fls.: 77
Assinado eletronicamente por: ERLON ALBUQUERQUE DE OLIVEIRA - Juntado em: 08/03/2023 10:46:04 - 49bb4a3
Fls.: 78
Assinado eletronicamente por: ERLON ALBUQUERQUE DE OLIVEIRA - Juntado em: 08/03/2023 10:46:04 - 49bb4a3
Fls.: 79
EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR(A) JUIZ(A) DA 1° VARA DO TRABALHO DA COMARCA

DE MARACANAÚ/CE
Processo nº 0000055-29.2023.5.07.0032
Reclamante: Sindicato dos Profissionais Vigilantes e Empregados em empresas e serviços

de Segurança, Vigilância Transporte de Valores, Cenófilos, Similares e Afins do Ceará
Reclamada: Somos Segurança Ltda. e Centrais de Abastecimento do Ceará CEASA CE
SOMOS SEGURANÇA LTDA (antiga WN SERVIÇOS DE VIGILÂNCIA

ARMADA LTDA), pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ n°
09.596.888/0001-41, com sede na Rua Tarcísio Bonfim, n° 315, Papicu,
Fortaleza/CE, CEP 60.175-335, por seus advogados que esta subscrevem, com
endereço profissional à Av. Santos Dumont, nº 304, Salas 201 a 204, Aldeota, onde
receberam notificações, vêm, respeitosamente, a presença de Vossa Excelência,
apresentar CONTESTAÇÃO nos autos do processo, e assim o faz aduzindo as seguintes
razões de fato e de direito a seguir consubstanciadas:
Das notificações/intimações:
A reclamada requer a V. Exa., que as notificações/intimações atinentes ao

referido processo sejam endereçadas EXCLUSIVAMENTE ao patrono Dr. RICARDO
FERREIRA VALENTE, OAB/CE 6.433, devidamente constituído na procuração em anexo,
com endereço profissional à Av. Santos Dumont, nº 304, salas 203/204, Aldeota, CEP:
60.150-160, Fortaleza/CE, sob pena de nulidade dos atos processuais, de
conformidade com o §§2º e 5°, do art. 272, do CPC.
Dos documentos que acompanham à presente peça
O Texto Consolidado garante ao patrono da parte o direito de declarar

autênticos os documentos oferecidos em cópia, consoante dispõe o Art. 830 da CLT:
Art. 830. O documento em cópia oferecido para prova poderá ser declarado
autêntico pelo próprio advogado, sob sua responsabilidade pessoal.
Portanto, conforme legislação em vigor, o patrono abaixo signatário declara

autêntico os documentos em cópia anexados à presente peça contestatória.
1
Fone +55 85 3221.2171 – FAX +55 85 3454.2423
[email protected] l www.ricardovalente.adv.br
Assinado eletronicamente por: RICARDO FERREIRA VALENTE - Juntado em: 08/03/2023 15:29:51 - 1c11159
Fls.: 80
SÍNTESE DA RECLAMATÓRIA
Trata-se de ação de cumprimento proposta pelo Sindicato dos Vigilantes em

face da Reclamada, em que aduz o descumprimento da cláusula décima terceira do
normativo coletivo no que tange ao inadimplemento do pagamento do plano de saúde
dos empregados vinculados à entidade sindical que prestam seus serviços de vigilância
na CEASA, mais especificamente nos meses de novembro/2022 e dezembro/2022.
Ao final, requer, em sede de tutela de urgência, que a Reclamada contrate e

pague imediatamente o plano de saúde convencionado. Pleiteia ainda a condenação da
empresa ao pagamento do valor de plano de saúde convencionado de todos os
trabalhadores da reclamada de novembro de 2022 até o trânsito em julgado da
presente decisão, a condenação para os substituídos que foram desligados da
Reclamada ou que pediram desligamento, multa por descumprimento do acordo coletivo
de 15% sobre o valor do primeiro piso salarial da categoria em benefício de cada
trabalhador, além de honorários advocatícios de 15% sobre o valor bruto da
condenação a ser apurado em liquidação de sentença.
CONTESTANDO a reclamação interposta, diz a reclamada na melhor forma

de Direito que a ação deve ser julgada IMPROCEDENTE pelos seguintes motivos:
PRELIMINARMENTE
Inicialmente, destaca-se que a presente ação foi ajuizada após a vigência da

Lei n° 13.467/2017. Portanto, o reclamado requer seja observada e aplicada a CLT,
nos moldes da referida Lei e em consonância com o disposto na Resolução n°
221/2018 do TST, que editou a Instrução Normativa n° 41, sobre as normas da CLT,
com as alterações da referida Lei e sua aplicação ao processo do trabalho.
Preliminarmente, deve ser ressaltado o disposto no art. 840, §§1° e 3°, da

CLT, o qual dispõe expressamente os requisitos básicos da reclamação trabalhista, quais
sejam exposição dos fatos, pedido certo, determinado e com indicação de seu valor,
sob pena de extinção. Portanto, as pretensões que não atendam a prescrição legal,
merecem desde logo serem extintas, nos termos da lei.
- Da Existência de Ações Tramitando no Ministério Público do Trabalho e na Justiça do

Trabalho Prevenção
Inicialmente, necessário se faz mencionar a existência de ações que envolvem

as partes litigantes na presente ação, que tramitam no Ministério Público do Trabalho,
bem como nesta Justiça Especializada.
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Fls.: 81
Conforme será abordado de forma específica em tópico próprio, o 3°

Reclamado, em 19/12/2022, requereu mediação no Ministério Público do Trabalho
aduzindo supostas irregularidades cometidas pela 2° Reclamada (Somos Segurança), no
contrato 05/2017 firmado entre a CEASA e a Somos Segurança.
Diante do requerimento, foi gerado número do Procedimento, que,

atualmente, tramita sob o n° 002580.2022.07.000/0, onde, em audiência, restou
determinado que a CEASA realizasse o pagamento direto dos salários, férias, 13º
salário e vale transporte e vale alimentação devidos aos trabalhadores, bem como
recolhimento do FGTS e contribuições previdenciárias e plano de saúde decorrentes do
contrato.
Portanto, em razão da retenção de faturas a partir da competência de

outubro/2022, competia à CEASA adimplir as obrigações trabalhistas, dentre elas o
pagamento do plano de saúde. Ocorre que, até o presente momento, não foi
apresentado qualquer comprovante dos referidos pagamentos.
Além da ação tramitando no Ministério Público do Trabalho, necessário se faz

informar a existência da ação judicial tramitando nesta Justiça Especializada, sob n°
0000045-82.2023.5.07.0032, cujo objeto da ação também se refere ao contrato
firmado entre as empresas reclamadas.
Destaca-se que o contrato de prestação de serviços foi encerrado em

31/01/2023, portanto, a 1ª reclamada não presta mais serviços à CEASA e todas as
verbas pendentes de quitação estão sendo resolvidas na rescisão dos contratos de
emprego, inclusive as parcelas pleiteadas no presente processo, de modo que já estão
sendo tratadas nos autos do processo n° 0000045-82.2023.5.07.0032, em tramitação
no CEJUSC.
Salienta-se que em razão da retenção de valores vinculadas à fatura do

contrato firmado entre as empresas reclamadas, somando-se ao fato do término dessa
relação contratual e ainda a existência de valores remanescentes sob poder da CEASA,
o magistrado, nos autos do processo n° 0000045-82.2023.5.07.0032, já determinou a
prestação de contas pela CEASA e o depósito de valores remanescentes em conta
judicial, para fins de quitação de todas as pendências trabalhistas, as quais integraram
a rescisão dos contratos de trabalho de cada empregado.
Diante do exposto, requer a Reclamada seja o presente processo extinto ou

remetido para a CEJUSC, de modo a ser vinculado ao processo n° 0000045-
82.2023.5.07.0032, sob risco de pagamento de verbas em duplicidade, bem como
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para que os valores aqui pleiteados, caso julgados procedentes, sejam pagos nos autos
daquele processo, haja vista haver valores lá depositados capazes de satisfazer o
crédito aqui pleiteado.
- Da Ilegitimidade Ativa Ad Causam do Sindicato
É sabido que ao Sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou

individuais da categoria a qual representa, consoante previsão na Constituição Federal,
art. 8°, inciso III.
Dito isto, em rápida análise ao dispositivo supracitado, percebe-se que a

Carta Magna não concede ao sindicato autorização ampla e irrestrita para figurar como
substituto processual dos filiados.
Sabe-se ainda que a autorização concedida ao Sindicato para figurar como

substituto processual deve observar os termos e limites estabelecidos em lei, o que não
foi feito na presente Ação.
Dito isto, em relação ao questionado pelo Reclamante, tem-se que registrar

que os direitos aqui pleiteados são de cunho exclusivamente heterogêneo, sendo
estritamente necessária a ação individual.
Ora, Exa., como pode o sindicato promover a presente ação, sem

individualizar os empregados substituídos? Sem demonstrar ao juízo quais empregados
tem direito ao pleiteado na presente ação? Sem sequer delimitar quais os substituídos
realmente estão em mora? O Autor SEQUER quantifica o número de empregados ou
suas funções.
Nesse mesmo sentido, o entendimento majoritário prevê o seguinte:
AÇÃO COLETIVA. LEGITIMIDADE SINDICAL. SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL.

EQUIPARAÇÃO SALARIAL. DIREITOS HETEROGÊNEOS. No Processo do
Trabalho é necessária a substituição processual como instrumento de
despersonalização do empregado subordinado e vulnerável. Por isso que não
há veto de forma antecipada aos interesses heterogêneos, dependendo do
número de substituídos. Tecnicamente, o que acontece é que a ação,
supostamente coletiva, terá o rito individual, com possibilidade de ampla defesa,
o que ocorreu no caso dos autos. O enquadramento será de 'substituição
processual' e não 'plúrima', pois não se trata de representação processual,
dependente de mandato dos substituídos, incompatível com a necessária
impessoalidade do trabalhador. Como também não há 'sentença genérica'. a
sentença será certa, como no caso dos autos. Agora se houver cerceio de
defesa, em se tratando de direitos heterogêneos de um número elevado de
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Fls.: 83
substituídos ou não se puder proferir uma sentença certa, como um ponto comum
de fato ou de direito sujeito à preclusão, não se pode admitir a ação . (TRT-17 -
RO: 00017952120145170012, Relator: JAILSON PEREIRA DA SILVA, Data de
Julgamento: 22/07/2019, Data de Publicação: 09/08/2019)
SINDICATO. SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL. DIREITOS HETEROGÊNEOS.

ILEGITIMIDADE ATIVA "AD CAUSAM". Segundo entendimento prevalente nesta
6ª turma, na sua atual composição, o sindicato é parte ilegítima para figurar no
polo ativo da presente demanda que versa exclusivamente sobre pedidos de
dois únicos substituídos, ao fundamento de que a substituição processual
conferida aos sindicatos não é irrestrita, não estando a entidade sindical
autorizada a proceder à defesa de quaisquer interesses individuais. Sua
legitimidade para agir limita-se à defesa dos direitos e interesses coletivos e/ou
individuais homogêneos, cuja titularidade diga respeito a uma coletividade de
empregados representados pelo sindicato, abrangendo ou não toda a categoria.
Em outras palavras, são interesses individuais (homogêneos) da categoria
aqueles oriundos da mesma lesão a um interesse geral. Os pedidos de horas
extras, adicional noturno, pagamento de diárias, adicional de periculosidade,
adicional de insalubridade, auxílio solidão, pagamento de sábados, domingos e
feriados trabalhados, multa por descumprimento de acordos coletivos, horas in
itinere, remuneração por desempenho individual, e indenização por dano moral
exigem o exame das situações individuais de cada um dos dois empregados
(substituídos). É preciso avaliar qual a função exercida e saber se estão
presentes todos os requisitos legalmente exigidos para o reconhecimento do
direito, especificamente em relação ao substituído. Não se vislumbra, desta
forma, que os pedidos deduzidos retratem lesão de origem comum, carecendo
de ilegitimidade ativa o sindicato autor, por se tratar da defesa de direito
heterogêneo. (TRT-3 - RO: 00368201005903005 0000368-
71.2010.5.03.0059, Relator: Convocado Jose Marlon de Freitas, Sexta Turma,
Data de Publicação: 18/02/2013 15/02/2013. DEJT. Página 183. Boletim:
Sim.)
AÇÃO CIVIL COLETIVA. SINDICATO. DIREITOS HETEROGÊNEOS. Os artigos

81 e 82 do Código de Defesa do Consumidor estabelecem os requisitos
necessários a proposição da ação civil coletiva. Vale lembrar que os interesses
individuais homogêneos se apresentam uniformizados pela origem comum, mas,
na sua essência, permanecem individuais. Compreendem os integrantes
determinados ou determináveis de grupo, categoria ou classe de pessoas que
compartilham prejuízos divisíveis, oriundos das mesmas circunstâncias de fato.
Nos interesses individuais homogêneos, os titulares são determinados ou
determináveis e o dano ou a responsabilidade se caracteriza por sua extensão
divisível ou individualmente variável. Em relação ao direitos heterogêneos,
apesar da similitude da causa de pedir e do pedido formulado extensível a
todos os substituídos, é inegável que cada caso apresenta peculiaridades que
não podem ser largadas ao ralo comum, sob pena de prejuízo, quer do
demandante, quer do demandado, por não se possibilitar a efetiva análise das
singularidades, ou mesmo o efetivo exercício do contraditório. Os pedidos
formulados na inicial necessitam de exame individual, pois é inegável a
realidade pessoal de seus associados. Neste sentido o Verbete 71 do TRT-10:
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Fls.: 84
"SINDICATO. AÇÃO COLETIVA. LEGITIMIDADE. DIREITOS INDIVIDUAIS

HOMOGÊNEOS E HETEROGÊNEOS. PROCESSO. PRESSUPOSTO DE
CONSTITUIÇÃO E DESENVOLVIMENTO. I - O sindicato detém legitimidade
irrestrita para, em sede judicial, defender os interesses coletivos e individuais da
categoria a qual representa. II - Nas ações civis coletivas, sendo necessário
aferir o ato dito ilícito por meio da análise da situação individual de cada
substituído, emerge a figura do direito heterogêneo, o qual afasta pressuposto
válido de constituição e desenvolvimento do processo."(Verbete 71 do TRT-10.
Disponibilizado do DEJT dos dias 1º, 2 e 3/4/2019). Portanto, extingue-se o
feito, sem resolução de mérito (CPC, art. 485, VI).(TRT-10 - RO:
00011826020185100010 DF, Data de Julgamento: 04/11/2020, Data de
Publicação: 11/11/2020)
Ante o exposto, considerando que a presente ação trata de direito individual

heterogêneo, e visto que o Sindicato não detém legitimidade ativa para tal, requer a V.
Exa., a extinção do presente processo, SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, nos termos do
art. 485, VI, do Novo CPC, concomitante com o art. 17 do CPC, aplicado
subsidiariamente ao processo do trabalho, face à flagrante ilegitimidade do sindicato
autor para figurar no polo ativo da relação processual, por ser medida de direito.
- Da Inobservância do art. 840, §1° da CLT e art. 330, I e §1° do CPC
A nova redação do art. 840, §1° da CLT, modificado pela Lei 13.467/17, já
vigente, determina expressamente que a reclamação trabalhista deve conter a qualificação
das partes, exposição dos fatos e os pedidos devem ser certos, determinados e com
indicação de seu valor, sob pena de extinção sem resolução do mérito, senão vejamos:
Art. 840. omissis
§ 1º Sendo escrita, a reclamação deverá conter a designação do juízo, a

qualificação das partes, a breve exposição dos fatos de que resulte o dissídio, o
pedido, que deverá ser certo, determinado e com indicação de seu valor, a data
e a assinatura do reclamante ou de seu representante. (...)
§ 3º Os pedidos que não atendam ao disposto no § 1º deste artigo serão

julgados extintos sem resolução do mérito.
Nesses termos, é patente a ausência de todos os pedidos no rol de pedidos,

bem como é patente a ausência da liquidação dos referidos pedidos, consoante
previsão no art. 840, §1° da CLT.
Nesse contexto, observa-se inclusive inépcia (art. 330, §1°, II do CPC e art.
840, §1°, da CLT) em relação ao pleito, haja vista a impossibilidade da empresa se
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defender diante do pedido genérico/indeterminado. O sindicato reclamante não lista

quais empregados teriam o direito ao aqui pleiteado.
Dito isto, é sabido que a petição inicial carece de narração dos fatos e de
pedidos pelo reclamante em face deste peticionante, afrontando o art. 330, I, §1° I, II, III
do CPC/2015:
Art. 330. A petição inicial será indeferida quando:

I - for inepta;
II - a parte for manifestamente ilegítima;
III - o autor carecer de interesse processual;
IV - não atendidas as prescrições dos arts. 106 e 321.
§ 1o Considera-se inepta a petição inicial quando:
I - lhe faltar pedido ou causa de pedir;
II - o pedido for indeterminado, ressalvadas as hipóteses legais em que se
permite o pedido genérico;
III - da narração dos fatos não decorrer logicamente a conclusão;
Ademais, ressalta-se que o pedido indeterminado inviabiliza o regular

desenvolvimento do processo, desrespeitando os postulados constitucionais da AMPLA
DEFESA e do CONTRADITÓRIO.
Convém ponderar que na justiça do trabalho vigora o princípio da

simplicidade, sem rigor técnico, com vista a garantir o exercício do jus postulandi.
Contudo, absurda a postulação de direito, mesmo que em substituição processual, de parte
que se desconhece que o detém, portanto, a apresentação e qualificação das partes, a
exposição fática e o pedido são imprescindíveis tanto para formulação da defesa, como
para a atuação do juiz, que está adstrito aos limites da lide.
Assim, ante a sistemática trazida pela Lei 13.467/17, o Reclamado requer seja
declarada a inobservância dos requisitos legais para validade da ação, bem como a
extinção da ação sem resolução de mérito, nos termos legais.
- Do Benefício Da Justiça Gratuita
O autor pleiteia o benefício da justiça gratuita, sob a alegação de que não

pode arcar com as despesas processuais sem que ponha seu sustento em risco, assim
requer gratuidade da justiça.
Convém destacar que o benefício da justiça gratuita está positivado na CLT,

através do art. 790, §§ 3º e 4° da CLT, senão vejamos:
Art. 790 (...)

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§ 3o É facultado aos juízes, órgãos julgadores e presidentes dos tribunais do

trabalho de qualquer instância conceder, a requerimento ou de ofício, o
benefício da justiça gratuita, inclusive quanto a traslados e instrumentos, àqueles
que perceberem salário igual ou inferior a 40% (quarenta por cento) do limite
máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social.
§ 4o O benefício da justiça gratuita será concedido à parte que comprovar
insuficiência de recursos para o pagamento das custas do processo.
O §4° do art. 790 prevê expressamente que não basta a simples declaração
de hipossuficiência. A parte requerente da justiça gratuita terá que COMPROVAR a
O Reclamante é Sindicato, pessoa Jurídica sem fins lucrativo, que recebe

contribuição assistencial de seus associados para sustentar suas despesas operacionais,
sendo de fácil demonstração sua Hipossuficiência, não podendo presumi-la pela mera
adução. A concessão do benefício da gratuidade de justiça à Pessoa Jurídica, mesmo
que Sindicato, somente pode ser concedida ante a inequívoca comprovação de
insuficiência de recursos, o que não se encontra nos autos do processo.
Nesse sentido, a jurisprudência pátria é pacifica, inclusive deste TRT-7, visto

que a demonstração inequívoca da miserabilidade é requisito obrigatório para a
concessão do benefício. Senão vejamos:
SINDICATO. SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL. BENEFÍCIO DA JUSTIÇA

GRATUITA. NECESSIDADE DE COMPROVAÇÃO DA HIPOSSUFICIÊNCIA
ECONÔMICA. A SDI-1 desta Corte Superior entende que a concessão de
gratuidade da justiça a sindicato que atua na condição de substituto processual,
como ocorre na presente hipótese, depende de demonstração inequívoca da
hipossuficiência do ente sindical, não bastando para tanto a mera declaração
de hipossuficiência econômica. Ressalva de entendimento. Agravo de
instrumento a que se nega provimento. (AIRR-10797-09.2017.5.15.0095, 2ª
Turma, Relatora Maria Helena Mallmann, DEJT 26/06/2020).
GRATUIDADE DA JUSTIÇA. PESSOA JURÍDICA. SINDICATO. A entidade sindical

atuando na condição de substituto processual, como pessoa jurídica que é, deve
comprovar sua insuficiência de recursos para receber o benefício da justiça
gratuita, conforme entendimento da súmula nº 463/TST. (TRT12 - ROT -
0000923-84.2018.5.12.0018, Rel. NIVALDO STANKIEWICZ , 3ª Câmara ,
Data de Assinatura: 23/07/2020 Data de Julgamento: 15/07/2020)
CONCESSÃO DOS BENEFÍCIOS DA JUSTIÇA GRATUITA. SINDICATO.
SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL. INDEFERIMENTO. Inexistindo nos autos qualquer
prova apta a demonstrar a alegada dificuldade financeira de se arcar com o
pagamento das custas processuais, não há de cogitar-se na concessão dos
benefícios da gratuidade judiciária. Nega-se provimento à gratuidade judiciária.
Reconhece-se no caso concreto, contudo, a não obrigatoriedade de recolhimento
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Fls.: 87
de preparo nessa fase, dada a especificidade do tipo processual (Ação Civil

Pública). (TRT-7 - ROT: 00003060620205070015 CE, Relator: PLAUTO
CARNEIRO PORTO, 1ª Turma, Data de Publicação: 12/08/2021)
O entendimento da SBDI-1 sempre pacifico, é no sentido da concessão da

gratuidade da justiça às pessoas jurídicas somente quando comprovado
inequivocamente a insuficiência de recursos, não bastando a mera declaração.
Entretanto, o TST em busca de segurança jurídica, editou a Súmula 463,

impossibilitando maiores debates acerca do tema, visto o que determina seu inciso II.
Súmula nº 463 do TST

ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. COMPROVAÇÃO (conversão da
Orientação Jurisprudencial nº 304 da SBDI-1, com alterações decorrentes do
CPC de 2015) - Res. 219/2017, DEJT divulgado em 28, 29 e 30.06.2017 –
republicada - DEJT divulgado em 12, 13 e 14.07.2017
I – A partir de 26.06.2017, para a concessão da assistência judiciária gratuita
à pessoa natural, basta a declaração de hipossuficiência econômica firmada
pela parte ou por seu advogado, desde que munido de procuração com poderes
específicos para esse fim (art. 105 do CPC de 2015);
II – No caso de pessoa jurídica, não basta a mera declaração: é necessária a
demonstração cabal de impossibilidade de a parte arcar com as despesas do
processo.
É importante destacar ainda, que o fato do Sindicato ser entidade sem fim
lucrativo, por si só, não serve para que se presuma a insuficiência de recursos, as
dificuldades financeiras que porventura esteja passando o Sindicato devem ser
demonstradas cabalmente, visto ser requisito imposto pela Súmula 463, inciso II do TST.
Assim, requer seja indeferida justiça gratuita, por ausência de comprovação

de situação de hipossuficiência.
- Dos Valores Pleiteados
A reclamada contesta os valores pleiteados, notadamente, o valor da causa,

pois, conforme será demonstrado adiante, todos os valores aqui pleiteados foram
devidamente cumpridos, não havendo que se falar em atrasos, nem tampouco em
inadimplemento.
Assim, diante do comprovado excesso no valor da causa fixado pelo autor, o

reclamado pugna seja esse valor corrigido por Vossa Excelência, nos termos dos arts.
292, §3° e 293 do CPC.
Art. 292 (...)
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§ 3o O juiz corrigirá, de ofício e por arbitramento, o valor da causa quando

verificar que não corresponde ao conteúdo patrimonial em discussão ou ao
proveito econômico perseguido pelo autor, caso em que se procederá ao
recolhimento das custas correspondentes.
Art. 293. O réu poderá impugnar, em preliminar da contestação, o valor
atribuído à causa pelo autor, sob pena de preclusão, e o juiz decidirá a
respeito, impondo, se for o caso, a complementação das custas.
A correta fixação do valor da causa é importante, pois algumas custas,

emolumentos e multas incidem sobre o valor da causa.
Diante do exposto, a reclamada, preliminarmente, desde já impugna o valor

da causa e requer a análise e fixação de montante mais razoável, por ser medida de
direito e de justiça.
DO MÉRITO
Ad cautelam, caso não sejam acolhidas as preliminares anteriormente

arguidas, o que se admite apenas para argumentar, pelo princípio da eventualidade, a
Reclamada passa a contestar o mérito da ação proposta.
CONTESTANDO totalmente a reclamação interposta, diz a Reclamada por

esta e na melhor forma de Direito que a Ação, data maxima venia, deve ser julgada
IMPROCEDENTE pelos seguintes motivos:
- DO CONTRATO FIRMADO COM O CEASA E OS DÉBITOS
Inicialmente, cumpre esclarecer que a empresa Somos Segurança prestou

serviços de vigilância armada para a CEASA. O contrato de prestação de serviços foi
encerrado em 31/01/2023, conforme termo de rescisão unilateral anexo à presente
defesa.
Importante informar que, em 2022, a CEASA procedeu com vários atrasos

nos pagamentos mensais das faturas contratuais e a proceder com retenção integral a
partir da competência de outubro, novembro e dezembro/2022, acarretando,
consequentemente, atrasos nos pagamentos dos compromissos da empresa Somos
Segurança, dentre eles parcelas trabalhistas contratuais e rescisórias.
Dito isto, tem-se que informar a existência da ação que tramita sob o n°
000045-29.2023.5.07.0032, proposta pelo Sindicato dos Vigilantes em face da
empresa Somos Segurança (2° Reclamada) e Ceasa (3° Reclamada), onde, em suma, o
sindicato propõe a referida ação coletiva no sentido de garantir o pagamento das
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verbas rescisórias dos trabalhadores, ante ao término do contrato firmado entre as

Reclamadas.
Nos autos da referida ação, a própria CEASA confessou a existência de

valores retidos, delimitando a existência de valores no importe de R$ 233.809,01,
senão vejamos:
Assim, resta inquestionável a existência de valores em aberto e a existência

de valores retidos pela tomadora de serviços, desde o mês de outubro/22.
Além do mais, resta inquestionável que a CEASA não apresentou, até o

presente momento, qualquer comprovante de pagamento das verbas trabalhistas e/ou
rescisórias dos trabalhadores referentes ao mês de novembro/22, dezembro/22,
janeiro/23, conforme restou determinado nos autos do procedimento tramitando no MPT
sob o n° 002580.2022.07.000/0, senão vejamos:
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Por fim, reitera a empresa que, neste momento, ainda existem valores
bloqueados e não repassados para 2° Reclamada e que se encontram depositados nos
autos do Processo n° 0000045-82.2023.5.07.0032.
Pertinente destacar que a empresa Somos Segurança sempre agiu com boa-fé
e lisura em seus contratos, principalmente no cumprimento de suas obrigações legais.
Desde que o contrato de prestação de serviços com a CEASA, ficou

insustentável, devido aos atrasos nos pagamentos das faturas e, posteriormente, em
razão das retenções mensais, a reclamada buscou amparar os trabalhadores,
apresentando a Justiça do Trabalho, quando da interposição de Reclamações
Trabalhistas propostas pelos empregados, a realidade dos fatos e impulsionando os
órgãos a impor que a autarquia efetuasse os pagamentos diretamente aos
trabalhadores, já que ela estava retendo os valores.
Em verdade, os frequentes atrasos nos pagamentos das faturas, seguido de

meses de retenção, causou grande impacto na empresa. Associado a isso, outras
tomadoras, praticamente em combinação, já que tudo aconteceu no mesmo período,
adotaram a mesma artimanha.
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Em resultado a tudo isso, impossível foi manter a máquina financeira da

empresa, de modo que, em verdade, a Somos Segurança “quebrou”. Inclusive, todos os
funcionários, até do setor administrativo e departamento de pessoal, tiveram de ser
dispensados. Atualmente, não há quem busque, localize, emita qualquer documento, e o
único sócio da empresa encontra-se em situação difícil.
Dito isto, é curioso pontuar que a entidade sindical propôs ação civil coletiva,
pleiteando o pagamento das rescisões dos trabalhadores e pendências trabalhistas.
Entende a peticionante que, se realmente existiam/existem valores pendentes

de adimplemento, estes deveriam ser apresentados nos autos da Ação Coletiva n°
0000045-82.2023.5.07.0032, posto que a entidade sindical sabe que, atualmente, a
empresa não tem recebido nenhum valor da tomadora de serviços (CEASA.
Pelo exposto, caso V. Exa. entenda pela existência de débitos e pela

regularidade da ação, mesmo com a ausência de determinação de nomes e valores
devidos aos empregados, requer a peticionante seja o presente processo apensado à
Ação Coletiva n° 0000045-82.2023.5.07.0032, posto que os únicos valores
disponíveis pela empresa encontram-se consignados em juízo naquela ação.
- DA INAPLICABILIDADE DA APLICAÇÃO DA MULTA DA CCT POR

SUPOSTA AUSÊNCIA DE PAGAMENTO DO PLANO DE SAÚDE
Em exordial, a entidade sindical requer que a peticionante seja compelida ao

pagamento da multa prevista na CCT, por suposto descumprimento das cláusulas
previstas no normativo coletivo, bem como requer que a empresa seja compelida ao
pagamento dos meses em aberto do plano de saúde dos trabalhadores vinculados ao
Sindicato dos Vigilantes e que prestam seus serviços na CEASA, devidamente
atualizados.
Inicialmente, cumpre destacar que, no presente processo, o sindicato aduz o

não cumprimento de cláusula de normativo coletivo, porém, não apresenta nenhum
documento, nem tampouco apresenta lista dos empregados que, supostamente, estariam
em atraso com as parcelas do plano de saúde nos meses de novembro/22 e
dezembro/22. Em verdade, Exa., o que o sindicato pretende que a própria empresa
apresente a referida lista para, depois disso, finalizar seu pleito.
Nesse sentido, necessário se faz ponderar a clara intenção do sindicato de

proceder com uma espécie de “fishing expedition”, em processos coletivos, em busca de
irregularidades, que possam embasar futuras Reclamações Trabalhistas. Na verdade, o
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que se percebe é que o sindicato busca realizar uma auditoria desmedida na

Reclamada, atitude que deve ser repudiada pelo judiciário. Isso fica nítido quando se
conclui que o direito perseguido é individual heterogêneo.
Não há dúvidas que a ação processual adequada para reclamar direito

individual heterogêneo é a reclamação trabalhista individual. Assim, representando cada
trabalhador individualmente, este é quem deveria fornecer as informações relativas ao
contrato de trabalho mantido, inclusive cópia de CTPS, contracheques e demais
documentos individuais de cada trabalhador. Ocorre que o Sindicato, em tentativa de se
beneficiar com atalhos, vem utilizando via inadequada para obter informações inclusive
protegidas pela LGPD.
Ultrapassada essa fase, tem-se que registrar que a empresa sempre agiu de
boa-fé, realizando todos os pagamentos devidos, dentro dos prazos estabelecidos,
mesmo quando as tomadoras de serviços atrasavam os repasses das notas fiscais.
Porém, conforme dito anteriormente, em determinado momento, a situação

financeira da empresa ficou insustentável, posto que além das retenções realizadas pela
CEASA desde outubro/22, outras tomadoras de serviço também passaram a reter os
valores a serem repassados para empresa paga pagamento das verbas dos
trabalhadores.
Reitera-se a inexistência de qualquer documento que comprove a ausência de

pagamento dos planos de saúde, valendo-se o sindicato de meras afirmações
infundadas e desprovidas. Ademais, considerando que a CEASA fez retenção de valores
para proceder pagamentos diretos, ela deve ter adimplido os boletos de plano de saúde
enviados pela empresa, devendo a CEASA apresentar os comprovantes.
Por todo o exposto e, consoante restará demonstrado em instrução

processual, requer a Reclamada seja o pleito de condenação da empresa ao pagamento
de multa por ausência de cumprimento de normativo coletivo seja julgado totalmente
improcedente, por ser medida de direito.
- DA AUSÊNCIA DE RESPALDO JURÍDICO PARA PAGAMENTO DO PLANO

DE SAÚDE ATÉ O TRÂNSITO EM JULGADO DA PRESENTE AÇÃO
Em exordial, o sindicato requer que a empresa seja compelida ao pagamento

do plano de saúde dos trabalhadores vinculados ao contrato n° 05/2017, de
novembro/2022 até o trânsito em julgado da presente ação.
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Inicialmente, conforme já informado anteriormente, o contrato firmado entre

as Reclamadas foi rescindido em 31/01/2023, portanto, não tem qualquer respaldo
jurídico o pleito de ser mantido o pagamento do plano de saúde até o trânsito em
julgado da presente ação.
As obrigações da empresa, além do pagamento das rescisões contratuais,

encerraram-se no momento da rescisão contratual havida entre a empresa Somos
Segurança e CEASA, não havendo, assim, qualquer respaldo jurídico ou lógico para
que a empresa continue mantendo o pagamento do plano de saúde de empregados
demitidos, senão vejamos entendimento jurisprudencial:
A Lei 9.656/98 é bastante clara no sentido de que o empregado demitido ou

exonerado somente tem direito à permanência em Planos de Saúde quando seja
contribuinte, ou seja, quando custeie, conjuntamente com seu empregador, o
plano de saúde, o que, in casu, não se verifica. Recurso do autor a que se nega
provimento.(TRT-1 - RO: 00105138420155010022 RJ, Relator: LUIZ ALFREDO
MAFRA LINO, Data de Julgamento: 30/10/2018, Quarta Turma, Data de
DIREITO DO TRABALHO. PLANO DE SAÚDE. MANUTENÇÃO. NECESSIDADE

DE CONTRIBUIÇÃO DO EX-EMPREGADO. CO-PARTICIPAÇÃO.
INSUFICIÊNICA. APLICAÇÃO DO ART. 30, § 6º DA LEI 9.656/98. Consoante
a tese fixada pelo Superior Tribunal de justiça sob a sistemática dos recursos
repetitivos, a qual acato, nos planos de saúde coletivos custeados
exclusivamente pelo empregador não há direito de permanência do ex-
empregado aposentado ou demitido sem justa causa como beneficiário, salvo
disposição contrária expressa prevista em contrato ou em acordo/convenção
coletiva de trabalho, não caracterizando contribuição o pagamento apenas de
coparticipação, tampouco se enquadrando como salário indireto. (TRT-7 - RO:
00018239020175070002, Relator: CARLOS ALBERTO TRINDADE
REBONATTO, Data de Julgamento: 26/06/2019, Data de Publicação:
26/06/2019)
PLANO DE SAÚDE. MANUTENÇÃO APÓS A DISPENSA IMOTIVADA.

INDEFERIMENTO. AUSÊNCIA DE CONTRIBUIÇÃO DO BENEFICIÁRIO.
Conforme dispõe a Lei nº 9.656/98, o empregado demitido ou exonerado sem
justa causa bem como o aposentado poderão permanecer no plano médico
coletivo empresarial usufruído quando da vigência do pacto laboral, desde que
assumam as prestações antes imputadas ao empregador e tenham contribuído
para o aludido benefício. No caso dos autos, à parte reclamante não se
reconhece esse direito, por não haver contribuído para o custeio do plano,
tendo apenas aportado valores a título de coparticipação, o que não supre a
exigência legal. (TRT-7 - RO: 00002396120175070010, Relator: CLÓVIS
VALENÇA ALVES FILHO, Data de Julgamento: 08/10/2018, Data de
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Assim, considerando que houve a rescisão contratual entre as empresas e,

consequentemente, a rescisão contratual de todos os empregados vinculados ao referido
contrato de prestação de serviços, não há que se falar em continuidade do pagamento
do plano de saúde dos empregados demitidos até o trânsito em julgado da presente
ação.
Por todo o exposto, requer a Reclamada seja julgado totalmente improcedente

o pleito de condenação da empresa ao pagamento do plano de saúde dos
trabalhadores até o trânsito em julgado da presente ação, posto que inexiste respaldo
jurídico para tanto.
- DA IMPOSSIBILIDADE DA MANUTENÇÃO DO PLANO DE SAÚDE PARA

EMPREGADOS DEMITIDOS OU QUE PEDIRAM DEMISSÃO
Em exordial, o sindicato pretende que a empresa seja compelida a

manutenção do plano de saúde dos trabalhadores demitidos ou que pediram demissão,
até dois anos contados da data do ajuizamento da presente ação.
Dito isto, questiona-se: Com qual fundamento a entidade sindical pretende

que a empresa arque com plano de saúde de trabalhadores já demitidos e que sequer
sofreram consequências por ausência de pagamento por parte da empresa? Qual
embasamento jurídico para tanto? Qual a lógica jurídica para o referido pleito?
Apesar de tratar-se de questionamento retórico, a peticionante responde o

acima questionado: Nenhum.
Não há amparo lógica jurídica, Exa.
Ora, em um momento, o sindicato afirma que só foram dois meses de

inadimplência do plano de saúde. Em seguida, requer que a empresa arque com os
pagamentos até o trânsito em julgado da presente ação, mesmo diante da rescisão
contratual havida entre as partes e, novamente, em uma aventura jurídica, requer que a
empresa arque com o pagamento do plano de saúde de empregados todos os
empregados demitidos, até os não abrangidos pelo suposto atraso.
Conforme dito anteriormente, a Reclamada adimpliu com o pagamento dos

planos de saúde dos trabalhadores, mesmo diante das retenções efetuadas pela 3°
Reclamada.
Há que se destacar ainda que o Sindicato, na ação tramitando no Ministério

Público do Trabalho, bem como na ação que tramita na CEJUSC (proc. n° 0000045-
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82.2023.5.07.0032) aduziu existência de valores em aberto nos planos de saúde,

garantindo—se, apenas, no que tange ao pagamento das verbas rescisórias dos
trabalhadores.
Por todo o exposto, requer a peticionante seja o presente pleito julgado

totalmente improcedente, por ser medida de direito e de justiça.
- DA TUTELA DE URGÊNCIA
Pleiteia o sindicato, em sede de tutela de urgência, que a empresa seja

compelida a contratar e começar a pagar imediatamente o plano de saúde
convencionado aos trabalhadores, haja vista a existência dos pré-requisitos necessários
para concessão da referida tutela.
Inicialmente, conforme informado anteriormente, o contrato de prestação de

serviços firmado entre as Reclamadas foi rescindido em 31/01/2023 e,
consequentemente, todos os empregados vinculados ao referido contrato foram
desligados.
Com o intuito de garantir o pagamento das rescisões contratuais, o sindicato

protocolou Ação Coletiva, que tramita sob o n° 0000045-82.2023.5.07.0032, a qual,
atualmente, encontram-se disponíveis lá valores para adimplemento dos referidos
valores.
Diante de todo o acima exposto, resta claro que a entidade sindical não
apresentou qualquer elemento que demonstre a probabilidade do direito e o perigo de
risco ou dano útil ao processo. Desse modo, não há qualquer pressuposto que possa dar
a razão a essa tutela antecipada, posto que a empresa sempre buscou cumprir com
todas as determinações legais.
É sabido ainda que a concessão da Tutela de Urgência tem como

pressuposto a coexistência de dois requisitos: o fumus boni iuris, consistente no juízo de
probabilidade do direito, e o periculum in mora , caracterizado pelo perigo de dano ou
o risco ao resultado útil do processo, conforme preceitua o art. 300 do CPC.
Ora, Excelência, o Reclamante não trouxe à baila qualquer elemento que

evidencie a probabilidade do direito e o perigo de risco ou dano ao resultado útil do
processo. Assim, não há qualquer pressuposto que possa dar a possibilidade do
exercício dessa tutela antecipada, posto que a empresa sempre buscou cumprir a CCT.
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Frise-se que a empresa sempre agiu de boa-fé, realizando todos os

pagamentos pleiteado, dentro dos prazos estabelecidos.
Portanto, percebe-se através dos autos que não estão presentes os

requisitos legais autorizadores da concessão da tutela, posto que não há perigo de
dano, uma vez que a empresa realizou o pagamento das verbas pleiteadas na inicial.
Diante de todo o exposto, por todas as razões aqui apresentadas, requer

seja indeferida a tutela de urgência, posto que não restou comprovado os requisitos
elencados no art. 300, do CPC.
DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS
O Reclamado impugna a pretensão autoral que postula honorários

advocatícios em percentual de 15% sobre o montante da condenação. Ocorre que
eventual condenação não será liquidada no presente processo, haja vista a necessidade
de ingresso de demanda autônoma e individual, com identificação de cada trabalhador
alcançado pela coisa julgada, sendo liquidado e encontrado o valor devido a cada
empregado.
Entretanto, caso este juízo decida pela aplicação da CLT reformada pela Lei
nº 13.467/2017, a defendente lembra que foi fixado o percentual mínimo de 5% e o
máximo de 15%, na redação do artigo 791-A relativo aos honorários sucumbenciais,
senão vejamos:
Art. 791-A. Ao advogado, ainda que atue em causa própria, serão devidos
honorários de sucumbência, fixados entre o mínimo de 5% (cinco por cento) e o
máximo de 15% (quinze por cento) sobre o valor que resultar da liquidação da
sentença, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo,
sobre o valor atualizado da causa.
§ 1º Os honorários são devidos também nas ações contra a Fazenda Pública e

nas ações em que a parte estiver assistida ou substituída pelo sindicato de sua
categoria.
§ 2º Ao fixar os honorários, o juízo observará:

I - o grau de zelo do profissional;
II - o lugar de prestação do serviço;
III - a natureza e a importância da causa;
IV - o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço.
§ 3º Na hipótese de procedência parcial, o juízo arbitrará honorários de

sucumbência recíproca, vedada a compensação entre os honorários.
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§ 4º Vencido o beneficiário da justiça gratuita, desde que não tenha obtido em

juízo, ainda que em outro processo, créditos capazes de suportar a despesa, as
obrigações decorrentes de sua sucumbência ficarão sob condição suspensiva de
exigibilidade e somente poderão ser executadas se, nos dois anos subsequentes
ao trânsito em julgado da decisão que as certificou, o credor demonstrar que
deixou de existir a situação de insuficiência de recursos que justificou a
concessão de gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações
do beneficiário.
Nesses termos, requer seja indeferido o pedido autoral e, caso seja deferido,
seja fixado em 5%, haja vista que eventual execução será individual e em ação
autônoma. De modo que o autor pleiteará em cada execução, novamente honorários
sucumbenciais, o que poderá acarretar para a empresa pagamento em duplicidade e
em percentual superior a 15%.
Outrossim, havendo procedência parcial da ação, a reclamada quer

sucumbência recíproca, nos termos legais supracitado.
DO PEDIDO
Diante do todo exposto, a reclamada requer que Vossa Excelência acolha as

preliminares arguidas, para que indeferido o benefício da justiça gratuita e deferido a
ilegitimidade ativa do autor, em relação aos pedidos relativos a direitos individuais e
heterogêneos. Requer ainda a extinção da presente ação ou a remessa dos autos ao
CEJUSC, para tramite juntamente ao processo n° 0000045-82.2023.5.07.0032.
Ultrapassadas as preliminares arguidas, caso entenda pela regularidade da

ação, requer, ao final, julgue IMPROCEDENTE a presente ação, em relação aos pedidos
relativos a direitos individuais e heterogêneos, multas da CCT e multa do art. 477 da
CLT, em todos os seus termos, por ser medida de Justiça.
Requer seja determinado o CEASA as seguintes obrigações de fazer:
a) Planilha completa, contendo nomes dos empregados, valores e

discriminação das verbas pagas, inclusive encargos legais FGTS, INSS, ISS, IRRF, bem
como os respectivos comprovantes de pagamento, referente aos meses outubro
novembro/2022, dezembro/2022, janeiro/2023 e fevereiro/2023;
b) Planilha contendo valores das faturas retidas, valores utilizados para fins
de pagamento das verbas salariais e valores remanescentes, referente aos meses outubro
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c) Planilha contendo medição completa da jornada dos empregados, inclusive

das horas extras, intervalos e adicionais noturnos, de periculosidade e insalubridade,
referente aos meses outubro novembro/2022, dezembro/2022, janeiro/2023 e
fevereiro/2023;
d) Planilha contendo os valores descontados indevidamente dos salários de

cada empregado relativo a plano de saúde e plano odontológico dos trabalhadores e
comprovante de restituição desses valores para cada empregado, referente aos meses
outubro novembro/2022, dezembro/2022, janeiro/2023 e fevereiro/2023;
e) Planilha contendo a data do fim de vigência dos contratos de prestação de

serviços, em razão da antecipação da rescisão;
e) Apresente a “Reclamação de Sinistros”, amparado pelas Apólice de

Seguro Garantia, relativa ao contrato de prestação de serviços, em que a CEASA é
parte Segurado, bem como deposite judicialmente a importâncias segurada
supostamente recebida;
f) Caso a CEASA não tenha procedido com a devida “Reclamação de

Sinistros”, que apresente a Apólice de Seguro Garantia nos autos.
A reclamada requer ainda que a CEASA seja intimada a depositar

judicialmente todos os valores retidos remanescentes, sem qualquer desconto
administrativo, haja vista que o intuito primordial é a quitação das verbas trabalhistas,
por serem direito alimentício.
Por fim, apresentada a Apólice de Seguro Garantia nos autos, a reclamada

requer que o respeitável Juízo determine seja a seguradora intimada a depositar
judicialmente a importâncias segurada.
Requer ainda que seja determinada a inclusão dos empregados relacionados,

no polo desta ação como interessados, notificando-os para comparecimento em
audiência de conciliação, para recebimento das verbas devidas ou para firmar acordo
judicial, de modo a ser alcançada a quitação judicial das obrigações.
Requer, após a quitação dos débitos trabalhistas, seja liberado em favor da

reclamada Somos Segurança, eventual valor remanescente, por ser medida de direito.
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Requer ainda honorários advocatícios sucumbenciais de 15% sobre o valor

que resultar da liquidação da sentença, do proveito econômico obtido ou, não sendo
possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa.
Protesta a Reclamada pela produção de todos os meios de provas em direito

admitidos, e, especialmente, pelo depoimento pessoal do Reclamante, sob pena de
confissão, pelo depoimento das testemunhas, perícia, juntada de documento a posteriori,
enfim, tudo mais que se fizer imprescindível ao esclarecimento da demanda, pelo que
logo se requer.
Nesses termos, pede deferimento.

Fortaleza/CE, 08 de março de 2023.
Ricardo Ferreira Valente Ricardo Valente Filho

OAB/CE 6.433 OAB/RN 12.728 - OAB/CE 33.987-A
José Lucas Crispim Campos Dayse Ellen Rebouças Lima

OAB/CE 29.669 OAB/CE 24.946
Juliana Cavalcante Valente Jordana Oliveira Beserra

OAB/CE 33.793 OAB/CE 38.420
Maria Clara Holanda Lima Danilo Soares Sousa

OAB/CE 43.922 OAB/CE 48.423
Thaís Neres Holanda Araújo José de Anchieta Silva Rodrigues

OAB/CE 43.873 Estagiário em Direito
Emilly Rodrigues Lima

Estagiária em Direito
21
Fone +55 85 3221.2171 – FAX +55 85 3454.2423
Fls.: 100
Assinado eletronicamente por: RICARDO FERREIRA VALENTE - Juntado em: 08/03/2023 15:29:51 - 94e266c
Fls.: 101
20 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO XV Nº036 | FORTALEZA, 22 DE FEVEREIRO DE 2023
EXTRATO DE CONTRATO
Nº DO DOCUMENTO 37/2022
CONTRATANTE: A EMPRESA DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL DO CEARÁ - EMATERCE, INSCRITO NO CNPJ SOB O
N° 05.371.711/0001-96 CONTRATADA: EMPRESA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DO CEARÁ- ETICE, INSCRITA NO CNPJ SOB
O N° 03.773.788/0001-67. OBJETO: CONSTITUI-SE OBJETO DESTE CONTRATO OS SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO, SUPORTE TÉCNICO,
ATUALIZAÇÃO, CONSULTORIA, EVOLUÇÃO, GERAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DOS SISTEMAS DA EMATERCE, ALÉM DE PRESTAÇÃO
DE SERVIÇOS DE COMPUTAÇÃO EM NUVEM NAS MODALIDADES DE IAAS, PAAS e SAAS OFERTADOS SOB DEMANDA, TUDO EM
CONFORMIDADE COM AS ESPECIFICAÇÕES CONTIDOS NA PROPOSTA COMERCIAL E NO TERMO DE REFERÊNCIA E SEUS ANEXOS..
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: ART. 30, INCISO I, DA LEI FEDERAL N° 13.303/2016, PARECER JURÍDICO N° 261/2022. FORO: FORTALEZA-CE.
VIGÊNCIA: O PRAZO DE VIGÊNCIA SERÁ DE 12 (DOZE) MESES, A CONTAR DA ASSINADO DO CONTRATO, PODENDO SER PRORROGADO
ATÉ O LIMITE LEGAL. VALOR GLOBAL: R$ 1.500.188,16 (HUM MILHÃO, QUINHENTOS MIL CENTO E OITENTA E OITO REAIS E DEZESSEIS
CENTAVOS) pagos em DE ACORDO COM A ORDEM DE FORNECIMENTO DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA: 21200001.20.122.211.20771.15.3391
40.1.5009100000.0. DATA DA ASSINATURA: 09 DE FEVEREIRO DE 2023 SIGNATÁRIOS: INÁCIO MARIANO DA COSTA - DIRETOR ADM E
FINANCEIRO DA EMATERCE e JOSÉ VALDECI REBOUÇAS - PRESIDENTE DA ETICE.
João Pedro Pontes Braga Azevedo
PROCURADOR JURÍDICO
CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DO CEARÁ S.A.

EXTRATO DE RESCISÃO DO CONTRATO Nº05/2017
CONTRATANTE: CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DO CEARÁ S/A - CEASA/CE CONTRATADA: SOMOS SEGURANÇA LTDA OBJETO:
Constitui objeto deste termo, a rescisão UNILATERAL do Contrato n°05/2017, datado de 15/09/2017, que trata dos serviços de mão-de-obra terceirizada
da categoria profissional de Vigilantes armados, sendo um total de 10(dez) postos de vigilância armada e 01(um) posto de supervisor comercial, descritos
da seguinte forma: 08(oito) postos de vigilância armada 24hs e 01(um) posto de supervisor comercial para atender as necessidades das áreas administrativa
e operacional, na Unidade da Ceasa-Ce, no entreposto de Maracanaú-Ce, e 02(dois) postos de vigilância armada 24hs para atender as necessidades das áreas
administrativa e operacional, na Unidade da Ceasa-Ce no entreposto de Tianguá-Ce FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: com fundamento no Processo Admi-
nistrativo n° 40.586, nos artigos 77 e 79 da Lei n° 8.666/93 e nos subitens 10.2.4, 10.2.5 e 10.2.6 da Cláusula Décima do instrumento contratual DATA DA
ASSINATURA: 31/01/2023 FORO: MARACANAÚ SIGNATÁRIO: JOSÉ LEITE GONÇALVES CRUZ - DIRETOR PRESIDENTE CONTRATANTE
MARACANAÚ/CE, 14 de fevereiro de 2023.
Erlon Albuquerque de Oliveira
ADVOGADO
SECRETARIA DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E TRABALHO

AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DO CEARÁ
PORTARIA Nº011/2023 - A DIRETORA DA AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DO CEARÁ S.A.-ADECE, no uso de suas atribuições
legais, RESOLVE AUTORIZAR o colaborador ROBERTO CAPELO FEIJÓ, ocupante do emprego em comissão de Assessor I, matrícula nº 30000021,
desta Agência, a viajar à cidade de Itapajé - CE, no dia 13 de fevereiro de 2023, a fim de visitar imóvel de propriedade da ADECE e realizar pesquisa de
documentos no Cartório local, concedendo-lhe meia diária, no valor unitário de R$ 77,10 (setenta e sete reais e dez centavos), totalizando R$ 38,55 (trinta
e oito reais e cinquenta e cinco centavos, de acordo com o artigo 3º; alínea “a” , § 1º do art. 4º; art. 5º e seu § 1º; art. 10, classe III do anexo I do Decreto
nº 30.719, de 25 de outubro de 2011, devendo a despesa correr à conta da dotação orçamentária da ADECE. AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DO
ESTADO DO CEARÁ S.A.-ADECE, em Fortaleza, 15 de fevereiro de 2023.
Maria Inês Cavalcante Studart Menezes
DIRETORA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO
Registre-se e publique-se.
*** *** ***
EXTRATO DO TERMO DE CESSÃO DE USO Nº03/2023
CEDENTE: AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DO CEARÁ S.A.- ADECE. CESSIONÁRIO: COMPANHIA ADMINISTRADORA
DA ZONA DE PROCESSAMENTO DE EXPORTAÇÃO DO CEARÁ – ZPE. OBJETO: O presente termo tem por objeto formalizar a CESSÃO DE
USO DE BENS PÚBLICOS MÓVEIS, pertencentes ao patrimônio da CEDENTE em favor da CESSIONÁRIA. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Art. 3º
do Estatuto Social da ADECE e, nos casos omissos, o que couber aplicável do vigente Código Civil Brasileiro. VIGÊNCIA: Inicia-se com a entrega dos
bens, com término previsto para 31/12/2023. FORO: Fortaleza/CE. DATA DA ASSINATURA: Fortaleza, 23 de janeiro de 2023. SIGNATÁRIOS: Danilo
Gurgel Serpa- Diretor-Presidente da ADECE, Expedito José de Sá Parente Júnior- Diretor de Suporte à Infraestrutura e Patrimônio da ADECE, e Eduardo
Henrique Cunha Neves- Diretor-Presidente da ZPE. AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DO CEARÁ S.A – ADECE, em Fortaleza/CE,
15 de fevereiro de 2023.
Roberta Rocha Rodrigues Cardoso
GERENTE JURÍDICA
COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO COMPLEXO INDUSTRIAL E PORTUÁRIO DO PECÉM S.A.

EXTRATO DE ADITIVO AO CONTRATO Nº89/2021
I - ESPÉCIE: 3º ADITIVO AO CONTRATO Nº 89/2021; II - CONTRATANTE: COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO COMPLEXO INDUSTRIAL
E PORTUÁRIO DO PECÉM – CIPP; III - ENDEREÇO: Esplanada do Pecém, s/nº – Distrito do Pecém, São Gonçalo do Amarante/CE; IV - CONTRATADA:
VOLGA ENGENHARIA INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA; V - ENDEREÇO: Av. Elmar Arantes Cabral, Qd. 01, Lt. 33 a 38, Parque Industrial Vice-
-Pres. José de Alencar, Aparecida de Goiânia – GO, CEP nº 74.993-535; VI - FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: O presente Termo Aditivo fundamenta-se nos
termos do art. 72 e art. 81, I, VI, ambos da Lei nº 13.303/2016, c/c art. 74, I, II e III, §1º e §2º do RILC da CIPP S/A; VII- FORO: São Gonçalo do Amarante/
CE; VIII - OBJETO: O presente Termo tem por finalidade prorrogação contratual de vigência e execução por mais 40 (quarenta) dias; IX - VALOR
GLOBAL: 0,00 (sem impacto financeiro); X - DA VIGÊNCIA: contados a partir do dia 19 de janeiro de 2023 a 28 de fevereiro de 2023; XI - DA RATI-
FICAÇÃO: Ficam mantidas e ratificadas as demais cláusulas e disposições do Contrato originário que não tenham sido modificados pelo presente Termo
Aditivo; XII - DATA: 10 de janeiro de 2023; XIII - SIGNATÁRIOS: Hugo Santana de Figueirêdo Junior, Fábio Xavier Grandchamp e Eduardo de Oliveira.
Hugo Santana de Figueirêdo Junior
DIRETOR PRESIDENTE
*** *** ***
I - ESPÉCIE: 2º ADITIVO AO CONTRATO N° 89/2021; II - CONTRATANTE: COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO COMPLEXO INDUS-
TRIAL E PORTUÁRIO DO PECÉM – CIPP; III - ENDEREÇO: Esplanada do Pecém, s/nº – Distrito do Pecém, São Gonçalo do Amarante/CE – CEP:
62.674-906; IV - CONTRATADA: VOLGA ENGENHARIA INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA; V - ENDEREÇO: Av. Elmar Arantes Cabral, Qd. 01,
Lt. 33 ao 38, Parque Industrial Vice-Pres. José de Alencar, Aparecida de Goiânia – GO, CEP nº 74993-535; VI - FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: O presente
Termo Aditivo fundamenta-se no termo do art. 81, l, e § 1° da Lei nº 13.303/16; VII- FORO: São Gonçalo do Amarante/CE; VIII - OBJETO: O presente
Termo tem por finalidade a supressão e acréscimo do objeto do contrato original, o primeiro devido a retirada da aquisição de container escritório com
banheiro de 20 pés e o serviço de construção de nova área, já o acréscimo se dá devido à necessidade de inclusão de fornecimento de cabos de potência
com isolação em EPR,0,6/1kv, seção nominal de 300 mm² e o serviço de lançamento e conexão de cabos potência E=com isolação em EPR,0,6/1kv, seção
nominal 300 mm²; IX - VALOR GLOBAL: A soma do valor financeiro dos itens que serão suprimidos equivale a R$ 351.809,59 (trezentos e cinquenta e
um mil e oitocentos e nove reais e cinquenta e nove centavos), que correspondem a 2,59% do valor do contrato original. Já a soma do valor financeiro dos
itens que serão acrescidos equivale a R$ 351.651,44 (trezentos e cinquenta e um mil e seiscentos e cinquenta e um reais e quarenta e quatro centavos), que
correspondem a um aumento de 2,58% do valor do contrato original. O cálculo final desta operação resulta na redução do valor global do contrato em R$
158,15 (cento e cinquenta e oito reais e quinze centavos), passando o valor global de R$ 13.580.736,00 (treze milhões e quinhentos e oitenta mil e setecentos
e trinta e seis reais) para R$ 13.580.577,85 (treze milhões e quinhentos e oitenta mil e quinhentos e setenta e sete reais e oitenta e cinco centavos); X - DA
VIGÊNCIA: Contrato vigente até o dia 19 de janeiro de 2023; XI - DA RATIFICAÇÃO: Ficam mantidas e ratificadas as demais cláusulas e disposições
do Contrato originário que não tenham sido modificados pelo presente Termo Aditivo; XII - DATA: 09 de janeiro de 2023; XIII - SIGNATÁRIOS: Hugo
Santana de Figueirêdo Junior, Fábio Xavier Grandchamp e Eduardo de Oliveira.
DIRETOR PRESIDENTE
*** *** ***
Assinado eletronicamente por: RICARDO FERREIRA VALENTE - Juntado em: 08/03/2023 15:29:51 - f9fdb6e
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Assinado eletronicamente por: RICARDO FERREIRA VALENTE - Juntado em: 08/03/2023 15:29:51 - 0d98166
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12 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO XII Nº205 | FORTALEZA, 16 DE SETEMBRO DE 2020

I - ESPÉCIE: QUARTO TERMO ADITIVO AO CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE MÃO-DE-OBRA TERCEIRIZADA(VIGILÂNCIA
ARMADA) Nº 05/2017, DATADO DE 15/09/2017; II - CONTRATANTE: CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DO CEARÁ S/A-CEASA/CE; III - ENDE-
REÇO: AVENIDA MENDEL STEINBRUCH, S/Nº - DISTRITO INDUSTRIAL I - MARACANAÚ - CEARÁ; IV - CONTRATADA: WN SERVIÇOS
DE VIGILÂNCIA ARMADA LTDA.; V - ENDEREÇO: AVENIDA PADRE ANTÔNIO TOMÁS, Nº 3416, LETRA B – BAIRRO COCÓ, FORTALEZA,
ESTADO DO CEARÁ, CEP Nº 60192-120; VI - FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: ART. 57, INCISO II DA LEI FEDERAL Nº8.666/1993; VII- FORO:
MARACANAÚ/CE; VIII - OBJETO: CONSTITUI OBJETO DO PRESENTE INSTRUMENTO A PRORROGAÇÃO DO PRAZO DE VIGÊNCIA
DO CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE MÃO-DE-OBRA TERCEIRIZADA (VIGILÂNCIA ARMADA) DE Nº05/2017, DATADO DE
15/09/2017, POR MAIS 12 (DOZE) MESES; IX - VALOR GLOBAL: R$2.024.971,44 (DOIS MILHÕES, VINTE E QUATRO MIL, NOVECENTOS E
SETENTA E UM REAIS E QUARENTA E QUATRO CENTAVOS); X - DA VIGÊNCIA: 12 (DOZE)MESES, COM INÍCIO EM 15/09/2020; XI - DA
RATIFICAÇÃO: FICAM NESTE ATO E POR ESTE INSTRUMENTO, INTEGRALMENTE RATIFICADAS TODAS AS DEMAIS CLÁUSULAS E
CONDIÇÕES DO CONTRATO N° 05/2017, DE 15/09/2017, NÃO EXPRESSAMENTE ALTERADAS POR ESSE TERMO ADITIVO, QUE ÀQUELE
SE INTEGRA FORMANDO UM TODO ÚNICO E INDIVISÍVEL PARA TODOS OS FINS DE DIREITO.; XII - DATA: 09/09/2020; XIII - SIGNATÁ-
RIOS: CONTRATANTE: MAXIMILIANO CÉSAR PEDROSA QUINTINO DE MEDEIROS - DIRETOR PRESIDENTE E CONTRATADA: WILSON
ARAÚJO NETO - REPRESENTANTE.
Marcos Antonio Sampaio de Macedo
*** *** ***

EXTRATO DE CONTRATO
CONTRATANTE: CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DO CEARÁ S/A - CEASA/CE CONTRATADA: CÍCERO THIAGO GERÔNIMO FREIRE -
ME. OBJETO: CONSTITUI OBJETO DESTE CONTRATO A CONTRATAÇÃO A AQUISIÇÃO DE 200 (DUZENTOS) SACAS DE CIMENTO DE
50KG, DE ACORDO COM AS ESPECIFICAÇÕES, CONDIÇÕES E QUANTITATIVOS PREVISTOS NO TERMO DE REFERÊNCIA. FUNDAMEN-
TAÇÃO LEGAL: ART. 29, II DA LEI FEDERAL N° 13.303/2016 C/C O ART. 23, II E ART. 25, AMBOS DO RILCC/CEASA-CE FORO: MARACANAÚ/
CE. VIGÊNCIA: 12 (DOZE) MESES A CONTAR DA DATA DE ASSINATURA. VALOR GLOBAL: R$ 6.600,00 (SEIS MIL E SEISCENTOS REAIS)
pagos em DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA: MATERIAL DE MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO DE DEPENDÊNCIAS – 3.01.01.07.02.0005. DATA
DA ASSINATURA: 28/08/2020 SIGNATÁRIOS: CONTRATANTE: MAXIMILIANO CÉSAR PEDROSA QUINTINO DE MEDEIROS - DIRETOR
PRESIDENTE e CONTRATADA: CÍCERO THIAGO GERÔNIMO FREIRE - REPRESENTANTE.

AGÊNCIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA DO ESTADO DO CEARÁ
PORTARIA Nº570/2020 - A PRESIDENTE DA AGÊNCIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA DO ESTADO DO CEARÁ – ADAGRI, no exercício de suas
atribuições legais nos termos da Lei nº 13.496, de 02/07/2004, alterada pela Lei n° 14.481, de 08/10/2009, com o objetivo de desenvolver ações de defesa
agropecuária, tendo por fulcro tornar legal o transporte de animais e seus subprodutos no âmbito do território do Estado do Ceará e entre as unidades da
federação, e ainda, como outro fim, servir de instrumento para atualização do cadastro agropecuário, RESOLVE autorizar o funcionário terceirizado PAULO
AUGUSTO NOGUEIRA PINTO, com CPF 860.450.913-53, a realizar emissão de Guia de Trânsito Animal – GTA no núcleo local da ADAGRI de Milhã,
sob a supervisão do Fiscal Estadual Agropecuário LUIZ MATOS BATISTA. AGÊNCIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA, Fortaleza, 04 de setembro de 2020.
Vilma Maria Freire dos Anjos
PRESIDENTE
*** *** ***

federação, e ainda, como outro fim, servir de instrumento para atualização do cadastro agropecuário, RESOLVE autorizar a funcionária terceirizada MARIA
VITÓRIA RODRIGUES DE SOUSA, com CPF 074.870.423-08, a realizar emissão de Guia de Trânsito Animal – GTA no núcleo local da ADAGRI
de Pacajus, sob a supervisão da Fiscal Estadual Agropecuária ANNIRA AQUINO CORTEZ. AGÊNCIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA, Fortaleza, 04
de setembro de 2020.
PRESIDENTE
*** *** ***

PORTARIA Nº572/2020 - A PRESIDENTE DA AGÊNCIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA DO ESTADO DO CEARÁ, no exercício de suas atribuições
legais nos termos da Lei nº 13.496/2004, alterada pela Lei nº 14.481, de 08 de outubro de 2009, considerando Convênios firmados entre ADAGRI e Prefei-
turas, com o objetivo de desenvolver ações de defesa agropecuária, tendo por fulcro tornar legal o transporte de animais e seus subprodutos no âmbito do
território do Estado do Ceará, e ainda, como outro fim, servir de instrumento para atualização do cadastro agropecuário, RESOLVE autorizar o funcionário
da Prefeitura de VÁRZEA ALEGRE, MATIAS ALVES BEZERRA NETO, com CPF: 010.521.183-48, a realizar emissão de Guia de Trânsito Animal
– GTA. AGÊNCIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA, Fortaleza, 04 de setembro de 2020.
PRESIDENTE
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
O GOVERNADOR DO ESTADO DO CEARÁ, no uso de suas atribuições legais e tendo em vista o que consta do processo nº 05208595/2020/VIPROC,
ainda nos termos do art. 117, da Lei nº 9.826 de 14 de maio de 1974, RESOLVE CESSAR OS EFEITOS, a partir de 03 de Julho de 2020 do Ato datado de
11 de Julho de 2019 e publicado no Diário Oficial do Estado, de 16 de Julho de 2019 que autorizou o AFASTAMENTO PARA TRATO DE INTERESSE
PARTICULAR do(a) servidor(a) ANA MALBA ARAUJO DE QUEIROZ, que ocupa o cargo de Professor, integrante do Grupo Ocupacional Magistério,
nível G, matrícula(s) nº 47864917, lotado(a) no(a) FRANKLIN TÁVORA EEM, no município de ITAPIUNA/CE, da Secretaria da Educação. PALÁCIO
DA ABOLIÇÃO DO GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ, em Fortaleza, 09 de setembro de 2020.
Camilo Sobreira de Santana
GOVERNADOR DO ESTADO DO CEARÁ
Ronaldo Lima Moreira Borges
SECRETÁRIO DO PLANEJAMENTO E GESTÃO, RESPONDENDO
Eliana Nunes Estrela
SECRETÁRIA DA EDUCAÇÃO
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Assinado eletronicamente por: RICARDO FERREIRA VALENTE - Juntado em: 08/03/2023 15:29:51 - 40a31fc
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Secretaria de Desenvolvimento Agrário CEASA/CE
DECIMO TERMO ADITIVO AO CONTRATO Nº 05/2017,

DATADO DE 15/09/2017, CELEBRADO ENTRE AS
CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DO CEARÁ S/A –
CEASA/CE E A EMPRESA SOMOS SEGURANÇA LTDA.,
DE CONFORMIDADE COM AS CLÁUSULAS E
CONDIÇÕES SEGUINTES;
A CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DO CEARÁ S/A-CEASA/CE, com endereço na Avenida

Mendel Steinbruch, S/Nº – Distrito Industrial I - Maracanaú, Estado do Ceará, inscrita no CNPJ
sob o nº 07.029.051/0001-95, daqui por diante denominada simplesmente CONTRATANTE,
neste ato representada por seu Diretor Presidente, JOSÉ LEITE GONÇALVES CRUZ,
brasileiro, casado, inscrito no CPF sob o nº 144.320.801-91 e portador do RG nº 98010092529
– SSP/CE, residente e domiciliado à Rua Desembargador Leite Albuquerque, nº 150, apto. 301,
Aldeota, Fortaleza, Ceará, CEP 60.150-150 e a empresa SOMOS SEGURANÇA LTDA.,
estabelecida na Rua Tarcísio Bonfim, Número 315 - Papicu - CEP:600.175-335 - Fortaleza
(CE), inscrita no CNPJ sob o nº 09.596.888/0001-41, neste ato representada por WILSON
ARAÚJO NETO, brasileiro, empresário, portador da Cédula de Identidade nº 98010081691 -
SSP/CE e inscrito no CPF/MF sob nº 630.534.893-68, doravante denominada CONTRATADA,
resolvem celebrar o presente Termo Aditivo mediante cláusulas e condições a seguir
estabelecidas:
CLÁUSULA PRIMEIRA – DA FUNDAMENTAÇÃO

1.1. O presente instrumento é fundamentado no Processo Administrativo VIPROC n°
03779815/2022, no art. 37, XXI, CF/88 c/c os art. 55, III e 65, “d” da Lei Federal n°
8.666/1993, bem como, na Convenção Coletiva de Trabalho 2022/2022
(CE000219/2022).
CLÁUSULA SEGUNDA – DO OBJETO

2.1. O presente aditivo trata da repactuação do Contrato n° 05/2017, datado de 15/09/2017,
que tem por objeto a prestação de serviços de mão-de-obra terceirizada da categoria
profissional de Vigilantes armados, sendo um total de 10(dez) postos de vigilância armada
e 01(um) posto de supervisor comercial, descritos da seguinte forma: 08(oito) postos de
vigilância armada 24hs e 01(um) posto de supervisor comercial para atender as
necessidades das áreas administrativa e operacional, na Unidade da Ceasa-Ce, no entreposto
de Maracanaú-Ce, e 02(dois) postos de vigilância armada 24hs para atender as
necessidades das áreas administrativa e operacional, na Unidade da Ceasa-Ce no entreposto
de Tianguá-Ce.
CLÁUSULA TERCEIRA – DA REPACTUAÇÃO

3.1. O valor do Contrato n° 05/2017, datado de 15/09/2017, a partir de 1º de janeiro de
2022, passa a ser de R$214.661,14 (duzentos e quatorze mil, seiscentos e sessenta e
um reais e quatorze centavos) mensais, totalizando R$2.575.933,68 (dois milhões,
quinhentos e setenta e cinco mil, novecentos e trinta e três reais e sessenta e oito
centavos) anuais.
Avenida Mendel Steinbruch, s/n – Distrito Industrial I – Maracanaú – CEP: 61939-210 – CNPJ:
07.029.051/0001-95 – PABX: (85) 3299.1200
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CLÁUSULA QUARTA – DAS RATIFICAÇÕES

4.1. Ficam neste ato e por este Instrumento, integralmente ratificadas todas as demais
cláusulas e condições do Contrato n° 05/2017, datado de 15/09/2017, não expressamente
alteradas por esse Termo Aditivo, que àquele se integra formando um todo único e
indivisível para todos os fins de direito.
E, estando assim justos e acertados, assinam o presente instrumento, em 03 (três) vias, de

igual forma e teor, que depois de lido e achado conforme, deverá ser publicado seu extrato
no Diário Oficial do Estado do Ceará para que produza seus legais e esperados efeitos.
Maracanaú/CE, 12 de agosto de 2022.
______________________________________________________
CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DO CEARÁ S/A – CEASA/CE
JOSÉ LEITE GONÇALVES CRUZ
DIRETOR PRESIDENTE
CONTRATANTE
______________________________________________________
SOMOS SEGURANÇA LTDA
WILSON ARAÚJO NETO
REPRESENTANTE
CONTRATADA
______________________________________________________
PROCURADORA JURÍDICA
TESTEMUNHAS:
Nome: ______________________________ Nome: ______________________________
CPF: _______________________________________ CPF: _______________________________________
07.029.051/0001-95 – PABX: (85) 3299.1200
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estabelecidas:

(CE000219/2022).

de Tianguá-Ce.

centavos) anuais.
07.029.051/0001-95 – PABX: (85) 3299.1200
Fls.: 138


______________________________________________________
DIRETOR PRESIDENTE
CONTRATANTE
______________________________________________________
WILSON ARAÚJO NETO
REPRESENTANTE
CONTRATADA
______________________________________________________
TESTEMUNHAS:
Nome: ______________________________ Nome: ______________________________
CPF: _______________________________________ CPF: _______________________________________
07.029.051/0001-95 – PABX: (85) 3299.1200
Fls.: 139
DECIMO PRIMEIRO TERMO ADITIVO AO CONTRATO Nº

05/2017, DATADO DE 15/09/2017, CELEBRADO ENTRE
AS CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DO CEARÁ S/A –

estabelecidas:

06935028/2022, no Art. 57, Inciso II, §4° da Lei Federal n° 8.666/93.

2.1. Constitui objeto do presente aditivo a prorrogação excepcional, por mais 12 (doze) meses,
do Contrato nº 05/2017, datado de 15/09/2017, que tem por objeto os serviços de mão-de-
obra terceirizada da categoria profissional de Vigilantes armados, sendo um total de 10(dez)
postos de vigilância armada e 01(um) posto de supervisor comercial, descritos da
seguinte forma: 08(oito) postos de vigilância armada 24hs e 01(um) posto de supervisor
comercial para atender as necessidades das áreas administrativa e operacional, na Unidade
da Ceasa-Ce, no entreposto de Maracanaú-Ce, e 02(dois) postos de vigilância armada 24hs
para atender as necessidades das áreas administrativa e operacional, na Unidade da Ceasa-
Ce no entreposto de Tianguá-Ce.
2.2. A prorrogação excepcional fica condicionada a conclusão do Pregão Eletrônico n°
20210005 (VIPROC 070054589/2021).
CLÁUSULA TERCEIRA – DA PRORROGAÇÃO

3.1. O Contrato nº 05/2017, datado de 15/09/2017, fica prorrogado excepcionalmente por
mais 12(doze) meses, com início em 15/09/2022, com fundamento no Art. 57, Inciso II, §4°
da Lei Federal n° 8.666/93 e suas alterações subsequentes.

1
07.029.051/0001-95 – PABX: (85) 3299.1200
Fls.: 140
Cláusulas e condições do Contrato nº 05/2017, datado de 15/09/2017, não expressamente

alteradas por esse Termo de Aditivo que àquele se integra, formando um todo único e
E, estando assim justos e acertados, assinam o presente instrumento, em 02 (duas) vias, de

igual forma e teor, que depois de lido e achado conforme, deverá ser publicado seu extrato no
Diário Oficial do Estado do Ceará para que produza seus legais e esperados efeitos.
Maracanaú(CE), 08 de setembro de 2022.
______________________________________________________
DIRETOR PRESIDENTE
CONTRATANTE
______________________________________________________
SOMOS SEGURANÇA LTDA.
WILSON ARAÚJO NETO
REPRESENTANTE
CONTRATADA
______________________________________________________
TESTEMUNHAS:
Nome: ______________________________ Nome: ______________________________
CPF: _______________________________________ CPF: _______________________________________
2
07.029.051/0001-95 – PABX: (85) 3299.1200
Fls.: 141
SUBSTABELECIMENTO
DR. RICARDO FERREIRA VALENTE brasileiro, casado, advogado inscrito na
OAB/CE sob o nº 6.433, com escritório profissional à Av. Santos Dumont nº 304,
salas 203 a 204, Aldeota, Fortaleza/CE, vêm, por meio deste instrumento,
substabelecer, com reservas, os poderes que lhe foram conferidos, na pessoa da DRA.
JORDANA OLIVEIRA BESERRA brasileira, solteira, advogada inscrita na OAB/CE sob
o nº 38.420, com escritório profissional à Av. Santos Dumont nº 304, salas 203 a
204, Aldeota, Fortaleza-Ce.
Fortaleza, 29 de Março de 2021

RICARDO Assinado de forma
digital por RICARDO
FERREIRA FERREIRA
VALENTE:20245 VALENTE:20245416315
Dados: 2021.03.29
416315 11:38:15 -03'00'
RICARDO FERREIRA VALENTE

OAB-CE 6.433
Av. Santos Dumont, 304 - Salas 201 a 204 - Aldeota - Fortaleza/CE - CEP 60.150-160
PABX +55 85 3221.2171 | [email protected] | www.ricardovalente.adv.br
1
Assinado eletronicamente por: RICARDO FERREIRA VALENTE - Juntado em: 08/03/2023 15:29:51 - c9270f5
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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JUIZ(A) DO TRABALHO DA 1ª VARA DO

TRABALHO DE MARACANAÚ-CE
Processo nº 0000055-29.2023.5.07.0032
Reclamante: Sindicato dos Profissionais de Vig. e Empregado S.S.V e Afins do Ceará
Reclamado: WN Serviços de Vigilância Armada EIRELI e Centrais de Abastecimento do
Ceará S/A – CEASA/CE
CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DO CEARÁ S/A – CEASA/CE,

sociedade de economia mista, inscrita no CNPJ nº 07.029.051/0001-95, com endereço na
Rodovia Dr. Mendel Steinbruch, s/n, Pajuçara, Maracanaú-CE, nos autos da RECLAMAÇÃO
TRABALHISTA que lhe move dos Profissionais de Vig. e Empregado S.S.V e Afins do
Ceará , vem, por sua advogada (instrumento de mandato incluso) apresentar CONTESTAÇÃO,
pelos fatos e fundamentos a seguir aduzidos.
INICIALMENTE
A demandada, CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DO CEARÁ S/A –

CEASA/CE, é Sociedade de Economia Mista, vinculada à Secretaria de Desenvolvimento
Agrário do Estado do Ceará, através da Lei 13.875 de 07 de fevereiro de 2007, cuja instituição
foi autorizada pela Lei nº 9.448, de 12 de março de 1971, tendo autonomia administrativa,
Rodovia Dr. Mendel Steinbruch, s/n – Pajuçara – Maracanaú – CEP:61930-000 1
CNPJ: 07.029.051/0001-95 – CGF 06.932.828-5 – Caixa Postal 73011 – PABX: (85) 3299.1200
FAX: (85) 3101.2901
Assinado eletronicamente por: ERLON ALBUQUERQUE DE OLIVEIRA - Juntado em: 09/03/2023 08:50:04 - 15cb80f
Fls.: 143
financeira e personalidade jurídica de direito privado.

É cediço que as Sociedades de Economia Mista compõem a Administração Indireta
do Estado, que, resumidamente, pode ser entendido como o conjunto de pessoas administrativas
que, vinculadas à respectiva Administração Direta, é um ente público e têm o objetivo de
desempenhar as atividades administrativas de forma descentralizada.
A CEASA-CE, vale dizer, tem como objeto social instituído pelo seu Estatuto as
políticas de abastecimento alimentar do Estado do Ceará, especialmente hortigranjeiros,
cumprindo-lhe criar, ampliar e modernizar a infraestrutura das centrais de comercialização e
abastecimento, bem como coordenar, supervisionar e controlar as atividades desenvolvidas
assegurando eficiência aos procedimentos e eficácias aos resultados (art. 3º, ESTATUTO
SOCIAL CEASA/CE). Exerce, desse modo, papel fundamental no desenvolvimento da
economia do Estado do Ceará.
DAS ALEGAÇÕES DO AUTOR
Intenta o autor com a presente demanda o pagamento do plano de saúde decorrente

da cláusula décima terceira da Convenção Coletiva do período específico de novembro e
dezembro de 2022 dos vigilantes que prestavam serviços juntos à CEASA-CE e que tinham
relação empregatícia formada com a empresa WN SERVIÇOS DE VIGILÂNCIA ARMADA,
atualmente SOMOS SEGURANÇA LTDA.
Todavia pasmem Vossa Excelência, a ora contestante sempre cumpriu suas
obrigações na função de fiscalizar e acompanhar o Contrato 05/2017, exigindo certidões
negativas , de FGTS repasse de demais encargos, o que sempre veio sendo cumprindo.
Mas exatamente em meados de novembro e dezembro do ano pretérito, o
comportamento contratual da WN SERVIÇOS DE VIGILÂNCIA ARMADA, atualmente
SOMOS SEGURANÇA LTDA, mudou completamente, se negando inclusive a responder nossas
solicitações e exigências contratuais, o que inclusive gerou a necessidade de recorrermos ao
MPT para solucionar as demandas não solucionadas pela ora contratada/reclamada.
E no mesmo sendero foi realizado Reunião voluntariamente provocada por esta
FAX: (85) 3101.2901
Fls.: 144
peticionante ora contestante e com a presença de todas as partes interessadas, junto com o
Ministério do Trabalho no mês de Dezembro para também solucionarmos outras obrigações
contratuais descumpridas pela outra Reclamada, onde ficou definido nessa reunião que seria
pago apenas o salário líquido da folha aos funcionários da WN/SOMOS e com relação às
informações de plano de saúde que vinha sendo descontado pela empresa e não repassada ao
plano de saude, INSS, pensão e etc , esses valores não poderiam ter sido pagos pela CEASA-CE,
pois não tinha acesso ao sistema e informações, exclusivos da outra reclamada, que se manteve
inerte, silente e passiva a todo o ocorrido.
Ex vi Ata de reunião destacada “ Outrossim, deverá a empresa providenciar a Nota

Fiscal relativa aos serviços prestados no mês de dezembro de 2022 para que o Ceasa possa fazer o
empenho e providenciar o pagamento dos salários e demais obrigações correspondentes à referida
competência.
Registro de armas - A Ceasa informou que os registros das armas dos vigilantes estão vencidos junto a
Justiça Federal. A empresa se comprometeu a providenciar a pendências.
Plano de Saúde – a empresa se comprometeu a providenciar o desmembramento da fatura relativa ao
plano de saúde somente dos trabalhadores que prestam serviços na CEASA.” O que não foi cumprido
como prometido!
ATA DA REUNIÃO NA ÍNTEGRA
MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO

Procuradoria Regional do Trabalho 7a Região - FORTALEZA
O assédio eleitoral no trabalho é uma violência
PP 002580.2022.07.000/0
INVESTIGADO: SOMOS SEGURANCA LTDA
ATA DE AUDIÊNCIA n.º 114413.2022

Às 11h30min do dia 21 de dezembro de 2022 (21/12/2022), sob a presidência
doPROCURADOR DO TRABALHO, Doutor ANTONIO DE OLIVEIRA LIMA,
realizou-se audiência por meio de videoconferência através da plataforma Microsoft
Teams, nos autos do PP 002580.2022.07.000/0.
Presente CEASA-CE - CENTRAL DE ABASTECIMENTO DO CEARÁ S/A,

representada pela Procuradora Jurídica, Naara Aires Pedrosa, OAB nº 32.138/CE.
Presente SOMOS SEGURANCA LTDA , representada por Wilson Araújo Neto, CPF
FAX: (85) 3101.2901
Fls.: 145
630.534.893-68, sócio, acompanhado dos advogados, Dr. Ricardo Valente Filho, OAB nº
12.728/RN e Dra. Jordana Beserra, OAB n.º 38.420/CE.
Presente o SINDICATO DOS VIGILANTES DO ESTADO DO

CEARÁ,representado por Luis Vanderlei Santos Lima, CPF nº 492.832.195-20,
acompanhado do advogado, Dr. Roger Cid Gomes Miranda, OAB 30.857/CE.
Presente a servidora, Carla Cabó Maia, matrícula n.º 6009218-1, Chefe da Assessoria
Jurídica do 7º Ofício Geral.
Iniciada a audiência, pelos representantes das partes foram prestadas informações sobre
as pendencias trabalhistas relativas ao contrato de prestação de serviços firma entre a empresa
SOMOS SEGURANÇA e a CEASA
Pelo Sindicato foi dito que ajuizou ação perante a Justiça do Trabalho requerendo a retenção dos
valores junto a todos os tomadores (Ceasa, Ibama e Detran), para que os valores que sobrarem de um
contrato seja usado para pagar as pendências dos contratos cujos valores sejam insuficientes
para quitar as respectivas obrigações.
A empresa informou que também formulou um pedido de Mediação junto ao CEJUSC e que
aguardar a designação de audiência. Esclareceu que os contratos da Ibama e Detran tem saldo
remanescentes superiores às respectivas obrigações trabalhistas e tributárias. Que somente no
contrato do Detran, tem um saldo de aproximadamente R$ 1.200.000,00 no contrato do Detran,
já considerado os valores das verbas rescisórias a serem pagas;
Pelo MPT foi recomendado que a empresa repasse para a CEASA a

documentação necessária ao pagamento direto, dos salários, férias, 13º salário e vale
transporte e vale alimentação devidos aos trabalhadores, bem como as guias para
recolhimento do FGTS e contribuições previdenciárias decorrentes do contrato.
A empresa informou que não está podendo emitir as certidões negativas em razão de
pendências quanto os tributos e que buscará solucionar o problema, mediante parcelamento
da dívida.
Até o dia 22.11.2022, a empresa deverá encaminhar à CEASA as folhas da

segunda parcela, pagamento do 13º salário, férias concedidas e não pagas, vale
transporte e vale alimentação vencido e não pagos.

FAX: (85) 3101.2901
Fls.: 146
Pela Ceasa foi dito que tão logo receba a documentação da empresa, providenciar o
pagamento aos trabalhadores, no mesmo dia ou no dia seguinte.
Outrossim, deverá a empresa providenciar a Nota Fiscal relativa aos serviços

prestados no mês de dezembro de 2022 para que o Ceasa possa fazer o empenho e
providenciar o pagamento dos salários e demais obrigações correspondentes à referida
competência.
Registro de armas - A Ceasa informou que os registros das armas dos vigilantes estão
vencidos junto a Justiça Federal. A empresa se comprometeu a providenciar a pendências.
Plano de Saúde – a empresa se comprometeu a providenciar o desmembramento da fatura

relativa ao plano de saúde somente dos trabalhadores que prestam serviços na CEASA.
Nada mais havendo a tratar, encerrou-se a audiência, tendo sido lavrado a presente
ata, que após lida e achada conforme, foi assinada eletronicamente pelo Procurador do
Trabalho.
A ata desta audiência estará disponível para consulta externa pelo sistema de
peticionamento eletrônico do MPT, acessível pelo endereço: www.prt7.mpt.mp.br/
(assinado
eletronicamente)
ANTONIO DE
OLIVEIRA LIMA
PROCURADOR DO
TRABALHO
Vídeo disponível no histórico do procedimento.
Assinado eletronicamente por: ROGER CID GOMES MIRANDA - Juntado em: 17/01/2023 17:07:05 -
cec5138 https://pje.trt7.jus.br/pjekz/validacao/23011717021418300000031838605?instancia=1

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O que acabou por resultar justificadamente a RESCISÃO UNILATERAL

CONTRATUAL prematura por descumprimento do contrato, ex vi documento colacionado e
sua publicação abaixo:

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No entanto mesmo não cumprindo o acordado em ATA transcrita acima a CEASA-

CE atarvés de ação ATOrd 0000045-82.2023.5.07.0032, informou ao juiz o crédito no mês
de dezembro que a empresa de segurança anteriormente contratada, possuía ainda com a
CEASA-CE (R$ 131.214,33) e providenciamos de logo o deposito do valor informado e
ainda mais, efetuou o pagamento do mês de dezembro conforme despacho da UNIGESP
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(doc em anexo) e demais documentos em anexo, e solicitou também judicialmente o

pagamento do mês de janeiro de 2023, o que foi de pronto deferido pelo juízo competente e
cumprido por esta peticionante vejamos:

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Portanto Douto Juízo, tudo que era possível a ora Reclamada realizar no mundo
fático e jurídico , o foi, fiscalizamos o contrato, exigimos o cumprimento das obrigações da
outra reclamada fizemos o pagamento dos meses de dezembro e janeiro de 2023
diretamente aos empregados e depositamos o total do saldo contratual em juízo a fim de
cobrir as futuras verbas rescisórias e demais encargos possíveis, segue odcumentação em
anexo que comprova todos os fatos ventilados.

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DO DIREITO
I - DA AUSÊNCIA DE RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DA CEASA (SÚMULA

331, TST)
Na inicial o reclamante requer o reconhecimento da responsabilidade subsidiária

da CEASA-CE, notadamente quanto ao pagamento de plano de saúde nem imposição de
multa pelo seu não pagamento.
Inicialmente vale citar que a terceirização de mão de obra é uma realidade que não
pode ser desconsiderada na Administração Pública. A responsabilidade pelo passivo trabalhista
das empresas contratadas, contudo, sempre gerou extrema polêmica, em razão do entrechoque
nítido entre o conteúdo do artigo 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93, que vedava a transferência dos
encargos à Administração, e o entendimento presente na Súmula 331 do TST, que atribuía
responsabilidade subsidiária ampla e irrestrita em caso de inadimplência da contratada. Esse
conflito entre a norma e o enunciado representava claramente, embora os Tribunais do
Trabalho evitassem essa discussão, uma séria controvérsia sobre a constitucionalidade do
artigo 71, § 1º. Essa incerteza contribuiu para uma multiplicação de processos,
proporcionalmente à expansão da terceirização no seio dos entes públicos. O tema, então, foi
levado ao Supremo, por meio da ADC 16/DF, que julgou constitucional a norma em destaque. O
assunto que parecia pacificado, porém, ganhou um novo ingrediente com a nova redação da
Súmula 331, efetuada pela resolução nº 174/2001, que afastou a responsabilidade pelo mero
inadimplemento, mas manteve a possibilidade de condenação da Administração em caso de
omissão no dever de fiscalização do contrato. Logo, passamos, aparentemente, de uma
discussão puramente normativa, para uma problemática fática repleta de questões polêmicas.
Contudo, antes de um aprofundamento sobre a culpa, deve o intérprete efetuar uma análise
minuciosa dos efeitos da ADC 16/DF no sistema, cuja amplitude pode fornecer respostas
seguras e compatíveis com o nosso modelo de controle concentrado de constitucionalidade1.
1 Paulo Guilherme Gorski de Queiroz - A suficiência dos efeitos da ADC 16/DF para balizar a responsabilidade
trabalhista da Administração Pública nos contratos de fornecimento de mão de obra. Consulta realizada em 08 de
fev de 2019 [http://www.pge.pr.gov.br/arquivos/File/Revista_PGE_2012/Artigo_6_A_suficiencia_dos_efeitos.pdf]

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O Pleno do STF proferiu a seguinte decisão nos autos da ADC nº 16, Ministro Cezar
Peluso, DEJT-9/9/2011:
RESPONSABILIDADE CONTRATUAL. Subsidiária. Contrato com a
administração pública. Inadimplência negocial do outro contraente.
Transferência consequente e automática dos seus encargos trabalhistas,
fiscais e comerciais, resultantes da execução do contrato, à administração.
Impossibilidade jurídica. Consequência proibida pelo art., 71, § 1º, da Lei
federal nº 8.666/93. Constitucionalidade reconhecida dessa norma. Ação direta
de constitucionalidade julgada, nesse sentido, procedente. Voto vencido. É
constitucional a norma inscrita no art. 71, § 1º, da Lei federal nº 8.666, de 26 de
junho de 1993, com a redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995” (ADC nº 16/DF,
Relator o Ministro Cezar Peluso, Tribunal Pleno, DJE de 9/9/2011).
Nas reclamações submetidas ao exame do STF, vinha se destacando a

inadmissibilidade da caracterização automática da responsabilidade subsidiária quando não
constasse no acórdão impugnado "elementos concretos para demonstrar a omissão culposa da
Administração Pública na fiscalização do contratado" (Rcl 14579, Ministro Luiz Fux, DEJT-
16/10/2012); quando, "embora de forma sucinta, a partir do conjunto probatório presente nos
autos da reclamação trabalhista", o órgão jurisdicional "analisou a conduta da ora reclamante e
entendeu configurada a sua culpa in vigilando" (Rcl 14346, Ministro Joaquim Barbosa, DEJT-
6/9/2012); e quando forem "consideradas as peculiaridade fáticas do caso concreto, com
espeque em outras normas, regras e princípios do ordenamento jurídico" (Rcl 13272, Ministra
Rosa Weber, DEJT-3/9/2012).
Dada a relevância da matéria, cita-se a decisão proferida na Rcl 11698, Ministro
Ayres Brito, DEJT-13/5/2011:
5. Pois bem, qual o efeito da decisão desta nossa Corte na ADC 16?
Resposta: vedar a automática transferência à Administração Pública
das obrigações trabalhistas, fiscais e comerciais do contratado, bem
como a responsabilidade por seu pagamento. Noutras palavras, o que
está proibido por lei – lei declarada constitucional por este STF, com
eficácia ergma omnes e efeito vinculante – é tornar a responsabilidade
subsidiária do Poder Público uma consequência imediata do
inadimplemento, pela empresa contratada, de suas obrigações
trabalhistas. O que não impede a Justiça do Trabalho, na específica
análise do caso concreto, de reconhecer a responsabilidade subjetiva (por
culpa) da Administração. (...)."
Cita-se ainda a decisão proferida na Rcl 11308, Ministro Celso de Mello, DEJT-

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3/5/2011:
O Plenário do Supremo Tribunal Federal, quando do julgamento da ADC
16/DF, não obstante tenha confirmado a plena validade constitucional do § 1º
do art. 71 da Lei nº 8.666/93 – por entender juridicamente incompatível com
a Constituição a transferência automática, em detrimento da Administração
Pública, dos encargos trabalhistas, fiscais, comerciais e previdenciários
resultantes da execução do contrato, na hipótese de inadimplência da
empresa contratada –, não deixou de assinalar que essa declaração de
constitucionalidade não impediria, em cada situação ocorrente, o
reconhecimento de eventual culpa "in omittendo" ou "in vigilando" do Poder
Público." (grifos no original)
Em consonância com a jurisprudência do STF, o Pleno do TST deu nova redação à

Súmula nº 331 do TST, DEJT-27, 30 e 31/5/2011:
IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do
empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos
serviços quanto àquelas obrigações, desde que haja participado da relação
processual e conste também do título executivo judicial.
V - Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta
respondem subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso
evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei
n.º 8.666, de 21.06.1993, especialmente na fiscalização do cumprimento das
obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço como
empregadora. A aludida responsabilidade não decorre de mero
inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas pela empresa
regularmente contratada.
Conforme anteriormente informado, o Supremo Tribunal Federal, no julgamento da

ADC nº 16/DF, julgou constitucional a norma do artigo 71, § 1º, situação que culminou com a
alteração da redação original da Súmula 331 e acresceu a ideia de “culpa na fiscalização”, que
não estava presente na redação anterior do enunciado.
Deste modo, entende-se que eventual responsabilização da entidade pública
beneficiada com a prestação dos serviços não decorre de responsabilidade objetiva, mas há
de ser comprovada nos autos a conduta dolosa ou culposa do ente público na condução do
contrato, que, assim, teria contribuído para o resultado danoso ao empregado reclamante.
Portanto, a mera alegação de culpa in vigilando e de culpa in eligendo não autorizaria a
condenação subsidiária do poder público.
Não se buscar dizer com isso que foi afastada a possibilidade de o poder público ser
condenado ao pagamento de plano de saúde e multa respectiva ao trabalhador, quando
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demonstrado, no caso concreto, o descumprimento das obrigações do contrato pela outra

Reclamada.
Ao revés, estabeleceu-se a necessidade de o juízo, quando na análise de demanda
proposta pelo respectivo sindicato, enfrente a questão relativa à presença do elemento
subjetivo do ato ilícito que seja imputável ao Poder Público, a fim de evidenciar a
responsabilidade civil subjetiva da administração pública no caso concreto a dar ensejo à
condenação no pagamento das verbas inadimplidas pelo empregador.
No tocante à responsabilidade subjetiva, discorrendo sobre o elemento culpa, ensina
Humberto Theodoro Júnior:
A conduta voluntária é ponto de partida para configuração do ato ilícito stricto
sensu, mas não é suficiente. Além do nexo causal entre ela e o resultado danoso
é indispensável que o agente tenha se conduzido com culpa no evento. Não é
necessário, porém, que o agente tenha querido lesar. A voluntariedade refere-se
ao atributo genérico da ação de que resultou o prejuízo da vítima. A conduta,
para chegar à responsabilidade civil, deve ter sido controlada pela vontade,
ainda que o resultado final não tenha entrado na linha de intenção do agente.
Bastará, para tê-la como voluntária, que os atos de exteriorização do
comportamento, (ação ou omissão) tenha sido originados de uma vontade livre
e consciente. A noção de culpa se dá no momento em que, querendo ou não
o dano, o agente voluntariamente adota um comportamento contrário aos
padrões exigidos pelo Direito e, em consequência disso, provoca um dano
injusto a alguém (TEODORO JÚNIOR, Humberto. Responsabilidade Civil:
Noções Gerais. Responsabilidade Objetiva e Subjetiva. In: RODRIGUES JUNIOR,
Otavio Luiz et al (coord.). Responsabilidade Civil Contemporânea. São
Paulo: Editora Atlas S.A, 2011. pp. 23 e 24).
Como já dito, O Supremo Tribunal Federal (STF) afirmou a constitucionalidade do

artigo 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93, assentado que a responsabilidade subsidiária da
Administração Pública pelas obrigações trabalhistas devidas em decorrência de contrato de
terceirização depende da existência de uma específica e concreta atuação culposa do Poder
Público na fiscalização do contrato administrativo.
No caso em que se cuida, não restou demonstrado nos autos que a tomadora
(Centrais de Abastecimento do Ceará S/A – CEASA/CE) tenha agido de modo a negligenciar a
execução do contrato de terceirização de serviços de mão de obra firmado com a WN
SERVIÇOS DE VIGILÂNCIA ARMADA/ SOMOS SEGURANÇA LTDA, sabido que a mera

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alegação genérica de culpa in vigilando não é aceita para os fins de responsabilização

subsidiariamente da tomadora na relação de terceirização de serviços.
Em precária síntese, narra a inicial que houve culpa in vigilando por parte da segunda
reclamada (CEASA), que escolheu prestador de serviços e não o fiscalizou de maneira devida e
satisfatória. Negligenciou nos seus atos, por isso deve ser condenada como responsável
subsidiária pelos direitos trabalhistas do empregado.
Ora Excelência, inicialmente, as alegações da parte reclamada beiram a
irresponsabilidade e aproximam-se da litigância de má-fé. Primeiro porque em momento algum
da relação contratual firmada com a empresa WN SERVIÇOS DE VIGILÂNCIA ARMADA/
SOMOS SEGURANÇA LTDA a CEASA-CE agiu com negligência. A tomadora sempre foi
diligente para fiscalizar o cumprimento do contrato, o que no caso restou evidenciado durante
todo o pacto laboral do empregado junto à reclamada CEASA-CE. Não há verbas trabalhistas
devidas no período em que o reclamante laborou junto à CEASA-CE.
Ademais, os pagamentos mensais pela CEASA-CE para a empresa prestadora de
serviço somente são realizados diante da apresentação das certidões comprobatórias do
recolhimento do FGTS e dos tributos, assim como das verbas trabalhistas. A empresa prestadora
tem ciência da obrigação contratual de manter as condições de contratação durante todo o
período de vigência do contrato de mão de obra terceirizada, sob pena de rescisão contratual,
razão pela qual mensalmente as certidões são apresentadas à tomadora (CEASA-CE).
Tais afirmações são passíveis de demonstração ante o teor das mensagens de e-mail
carreadas aos autos, indicando que a CEASA-CE estava a cobrar o cumprimento das
cláusulas contratuais firmadas, seja na cobrança de certidões, seja na exigência e
documentos comprobatórios de férias ou pagamentos.
A partir disso, colhe-se da narrativa fática contida na peça preambular que as
alegações do reclamante foram genéricas, na medida em que não atribuiu qualquer fato capaz de
ensejar a responsabilidade subsidiária da CEASA-CE, e em contraposição, a CEASA-CE carrea
aos autos inúmeros documentos comprobatórios da fiscalização do contrato nº 05/2017.
Desta maneira, é inadmissível a caracterização automática da responsabilidade
subsidiária das Centrais de Abastecimento do Ceará S/A – CEASA/CE se observado o que
preconiza a súmula 331 do TST.
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II – DO PRECEDENTE EM CASO ANÁLOGO (AUSÊNCIA DE RESPONSABILIDADE

SUBSIDIÁRIA DO TOMADOR)
A referida matéria em lide nos presentes autos, já se encontra pacificada no

Egrégio Tribunal Superior do Trabalho (TST) em julgado em que teve como parte a CEASA-CE,
in verbis;
PROCESSO Nº TST-RR-1736-07.2018.5.07.0033 A C Ó R D Ã O (4ª
Turma) I) AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE
REVISTA DA CEASA/CE RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NA TERCEIRIZAÇÃO DE SERVIÇOS
ÔNUS DA PROVA TRANSCENDÊNCIA POLÍTICA DA CAUSA
POSSÍVEL VIOLAÇÃO DE LEI À LUZ DO PRECEDENTE
VINCULANTE DO STF NO TEMA 246 DA TABELA DE
REPERCUSSÃO GERAL PROVIMENTO. Diante do entendimento
fixado pelo STF na ADC 16 e no precedente de repercussão geral RE
760.931 (leading case do Tema 246), é de se dar provimento ao agravo
de instrumento, ante a possível violação do art. 71, § 1º, da Lei 8.666/93,
por decisão regional que reconhece a responsabilidade subsidiária da
administração pública, com base na atribuição do onus probandi à
Administração Pública. Agravo de instrumento provido.
II) RECURSO DE REVISTA DA CEASA/CE
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DA ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA NA TERCEIRIZAÇÃO DE SERVIÇOS ÔNUS DA
PROVA REJEIÇÃO DA TESE DO ÔNUS DO ENTE PÚBLICO
NO PRECEDENTE VINCULANTE DO STF EMANADO DO RE
760.931 (TEMA 246 DE REPERCUSSÃO GERAL)
ACOLHIMENTO DE RECLAMAÇÕES PELO STF POR
DESCUMPRIMENTO DESSE ENTENDIMENTO
TRANSCENDÊNCIA POLÍTICA VIOLAÇÃO DO ART. 71, § 1º,
DA LEI 8.666/93 PROVIMENTO. 1. Ao apreciar a Reclamação
40.137, a 1ª Turma a leitura do acórdão paradigma revela que os votos
que compuseram a corrente majoritária no julgamento do RE 760.931
(Tema 246 da sistemática da repercussão geral) assentaram ser
incompatível com reconhecimento da constitucionalidade do art. 71, § 1º,
da Lei 8.666/1993 o entendimento de que a culpa do ente administrativo
seria presumida e, consectariamente, afastaram a possibilidade de
inversão do ônus probatório na hipótese Min. Luiz Fux, DJe 12/08/20).
Tanto a 1ª quanto a 2ª Turmas do STF têm reiteradamente cassado
decisões do TST que reconhecem a responsabilidade subsidiária da
administração pública por inversão do ônus da prova em favor do
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empregado quanto à fiscalização do cumprimento das obrigações

trabalhistas pela empresa terceirizada. 2. Em que pesem tais decisões,
que deixam matéria, emanados da ADC 16 e do RE 760.931, a SDI-1, em
sua composição completa, reafirmou sua posição no sentido do ônus da
prova da administração pública, alegando silêncio sobre o ônus da prova
nos precedentes do STF (E-RR-925-07.2016.5.05.0281, Rel. Min.
Cláudio Mascarenhas Brandão, de 12/12/19; E-ED-RR- 62-
40.2017.5.20.0009, Rel. Min. Márcio Eurico Vitral Amaro, de 10/09/20),
em claro confronto com o decidido pelo Supremo Tribunal Federal. 3. A
Suprema Corte, diante de tal posicionamento do TST, a par de erigir
novo tema de repercussão geral (no 1.118), mas sem determinar o
sobrestamento dos feitos, continua a cassar, e de forma ainda mais
incisiva, decisões do TST que atribuam ao tomador dos serviços o
ônus da prova da culpa in vigilando, verbis: transferência para a
Administração Pública, por presunção de culpa, da responsabilidade
pelo pagamento dos encargos trabalhistas, fiscais e previdenciários
devidos ao empregado da empresa terceirizada, sequer sendo de se
lhe atribuir a prova de que não falhou em seus deveres legais, do que
decorreria alguma responsabilização. [...] Na espécie, a decisão
reclamada revela injustificável e obstinada relutância da autoridade
reclamada em dar fiel cumprimento às ordens emanadas deste
Supremo Tribunal, o que não se (Rcl 51.899-RS, Rel. Min. Cármen
Lúcia, julgada em 17/03/22). 4. Tendo em vista o caráter vinculante das
decisões do STF em temas de repercussão geral, o que não se dá com
decisões da SDI-1 do TST, é de se sobrepor aquelas a estas. 5. No caso
dos autos, na decisão regional recorrida extraiu-se a culpa in vigilando da
não demonstração, por parte da Recorrente, da ocorrência da efetiva
fiscalização do contrato, em nítida inversão do ônus da prova, conjugada
com o inadimplemento das obrigações trabalhistas pela Prestadora de
serviços. 6. A partir do reconhecimento da culpa in vigilando da
administração pública na fiscalização do cumprimento das obrigações
trabalhistas por parte da empresa terceirizada, o Regional reconheceu a
responsabilidade subsidiária da Ceasa/CE por essas obrigações, fazendo-
o contra a literalidade do art. 71, § 1°, da Lei 8.666/93 e dos termos de
exceção que o STF abriu ao comando legal. 7. Assim, merece
provimento o recurso de revista da 2ª Reclamada, na medida em que
não cabe o reconhecimento da responsabilidade subsidiária de ente
público com lastro apenas na inadimplência de prestador de serviços
ou na culpa presumida, com atribuição do onus probandi da
fiscalização (ou da não culpa) à Administração Pública. Recurso de
revista provido.
E no mesmo diapasão destaca-se que em sede de primeiro grau, o

entendimento não difere, vejamos nos autos da Reclamação Trabalhista nº 000004-
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83.2021.5.07.0033 em trâmite nessa 2ª Vara do Trabalho de Maracanaú, que fora julgada

improcedente nos seguintes termos:
SENTENÇA
I. RELATÓRIO
A parte autora ajuizou a presente demanda alegando, em síntese, que trabalhou
para a primeira reclamada, prestando serviços na segunda reclamada como
vigilante, no período de 01 de novembro de 2017 a 23 de dezembro de 2020,
quando deu por rescindido seu contrato de emprego por culpa do empregador.
Diz que trabalhava em escala de 12x36 das 18h ás 06h, sem gozo de intervalo
intrajornada. Afirma que também não recebia vale transporte; que a
empregadora não quitou as férias do período 2019/2020 nem pagou
integralmente as férias do período 2018/2019. Pede a condenação das
reclamadas, sendo a segunda devedora em caráter subsidiário, nas verbas
postuladas na inicial.
[...]
No caso dos autos, a CEASA comprovou rara diligência na fiscalização do

contrato. Nesse sentido, comprovou a contratação da primeira reclamada por
licitação regular, na modalidade pregão eletrônico para registro de preços (fls.
135/157 – ID. 18de439 - Pág. 1 e seguintes), além dos aditivos pactuados
durante todo o contrato o que afasta, a priori, a alegação de culpa in eligendo.
Juntou aos autos emails de comunicação com a prestadora de serviços nas quais
se comprova a exigência diligente de regularização fiscal e trabalhista por parte
do empregador. Comprovou também que cobrava a regularidade dos
pagamentos de direitos trabalhistas e sociais, como o FGTS. Com efeito, a
prova documental produzida pela segunda reclamada foi ainda mais completa
do que a prova da primeira reclamada. Portanto, também não restou
configurada, no caso dos autos, a culpa in vigilando da segunda reclamada.
Com base nos fatos e fundamentos expostos, entende-se que a demanda é
IMPROCEDENTE com relação a CEASA.
[...]
Maracanaú/CE, 07 de abril de 2021. MATEUS MIRANDA DE MORAES-Juiz
do Trabalho Titular
Face o exposto, requer seja julgado improcedentes os pedidos contidos na

inicial e reconhecendo como diretriz do julgamento o precedente acima indicado.
III - DOS HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA
A Lei 13.467, de 13 de julho de 2017, vigente a partir de 11 de novembro de 2017,

inseriu o artigo 791-A na Consolidação das Leis do Trabalho e, atendendo a antigo anseio dos

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advogados de empregados, fixou a obrigação da parte vencida em demanda trabalhista ao

pagamento de honorários advocatícios sucumbenciais, destinados ao advogado da parte
vencedora.
Assim passou a prever o referido artigo 791-A da CLT:
honorários de sucumbência, fixados entre o mínimo de 5% (cinco por
cento) e o máximo de 15% (quinze por cento) sobre o valor que resultar da
liquidação da sentença, do proveito econômico obtido ou, não sendo
categoria.
concessão de gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações do
beneficiário.
§ 5º São devidos honorários de sucumbência na reconvenção.
No presente caso, indevidos os honorários na forma pleiteada, posto que ausente a

responsabilidade subsidiária da tomadora de serviço CEASA-CE quanto ao pagamento das
verbas rescisórias.
Nos mesmos termos, em caso de sucumbência da parte reclamante, pugna pela sua
condenação ao pagamento das verbas honorárias nos moldes do art. 791-A da CLT.
CONCLUSÃO
Assim, ante o exposto, requer o demandado a Vossa Excelência:
a) A improcedência dos pedidos do autor formulado na exordial (art. 487, I, CPC);
b) A condenação do autor no ônus da sucumbência.
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos arts

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369 e seguintes do NCPC, em especial documental superveniente, testemunhal, pericial e

depoimento pessoal do autor e do preposto.
Termos em que pede e espera deferimento.
Maracanaú/CE, 08 de março de 2023.
___________________________ ___________________________
NAARA AIRES PEDROSA ERLON ALBUQUERQUE DE OLIVEIRA
Procuradora Jurídica Advogado
OAB-CE 32.138 OAB-CE 11.750

FAX: (85) 3101.2901
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Secretaria de Desenvolvimento Agrário

Centrais de Abastecimento do Ceará S.A
CARTA DE PREPOSTO
Por meio da presente, nomeio na qualidade de preposto, o

mandatário FELIPE ELVYS UCHOA ROCHA, brasileiro, solteiro, funcionário
da CEASA, inscrita no CPF nº 053.254.193-66, para fins de representar a
empresa CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DO CEARÁ S/A-CEASA/CE,
Sociedade de Economia Mista, Inscrita no CNPJ sob o Nº 07.029.051/0001-95,
com sede na Avenida Mendel Steinbruch – S/Nº – Distrito Industrial I –
Maracanaú, Estado do Ceará, CEP: 61.939-210, nos autos da Reclamação
Trabalhista nº 0000055-29.2023.5.07.0032 movida pelo SINDICATO DOS
PROFISSIONAIS VIGILANTES E EMPREGADOS EM EMPRESAS E
SERVIÇOS DE SEGURANÇA, VIGILÂNCIA TRANSPORTE DE VALORES,
CENÓFILOS, SIMILARES E AFINS DO CEARÁ em trâmite junto à 1ª Vara
Trabalhista da Comarca de Maracanaú-CE,
Maracanaú-CE, 09 de março de 2023.
Avenida Mendel Steinbruch, s/n – Distrito Industrial I – Maracanaú – CEP: 61939-210 –

CNPJ: 07.029.051/0001-95 – TEL: (85) 3299.1200
Assinado eletronicamente por: ERLON ALBUQUERQUE DE OLIVEIRA - Juntado em: 09/03/2023 08:50:04 - f022fb3
Fls.: 165
Assinado eletronicamente por: ERLON ALBUQUERQUE DE OLIVEIRA - Juntado em: 09/03/2023 08:50:04 - ea9b8a2
Fls.: 166
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Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho da 7ª Região
Ação Trabalhista - Rito Ordinário

0000045-82.2023.5.07.0032
Processo Judicial Eletrônico
Data da Autuação: 17/01/2023

Valor da causa: R$ 3.000,00
Partes:
RECLAMANTE: SIND.DOS PROF.VIG.E EMPREG.EM EMP.E SER.DE
SEG.,VIG.TRANSP.VAL.,C. DE FORM. DE VIG.,SEG.PESSOAL, CEN.,S.E AFINS CE
ADVOGADO: ROGER CID GOMES MIRANDA
RECLAMADO: WN SERVICOS DE VIGILANCIA ARMADA EIRELI - ME
ADVOGADO: RICARDO FERREIRA VALENTE
RECLAMADO: CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DO CEARA SA CEASA CE
ADVOGADO: ERLON ALBUQUERQUE DE OLIVEIRA
ADVOGADO: NAARA AIRES PEDROSA
CUSTOS LEGIS: MINISTERIO PUBLICO DO TRABALHO
PAGINA_CAPA_PROCESSO_PJE
Assinado eletronicamente por: ERLON ALBUQUERQUE DE OLIVEIRA - Juntado em: 09/03/2023 08:50:04 - 43ba38f
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PP 002580.2022.07.000/0
Às 11h30min do dia 21 de dezembro de 2022 (21/12/2022), sob a presidência do

PROCURADOR DO TRABALHO, Doutor ANTONIO DE OLIVEIRA LIMA,
realizou-se audiência por meio de videoconferência através da plataforma
Microsoft Teams, nos autos do PP 002580.2022.07.000/0.
Verificação documento original: http://www.prt7.mpt.mp.br/servicos/autenticidade-de-documentos?view=autenticidades id=2518421&ca=HZQA6RCP3T7RST25

Presente SOMOS SEGURANCA LTDA , representada por Wilson Araújo Neto,

CPF 630.534.893-68, sócio, acompanhado dos advogados, Dr. Ricardo Valente
Documento assinado eletronicamente por Antonio de Oliveira Lima em 07/01/2023, às 11h20min05s (horário de Brasília).
Filho, OAB nº 12.728/RN e Dra. Jordana Beserra, OAB n.º 38.420/CE.
Presente o SINDICATO DOS VIGILANTES DO ESTADO DO CEARÁ,

representado por Luis Vanderlei Santos Lima, CPF nº 492.832.195-20,
Presente a servidora, Carla Cabó Maia, matrícula n.º 6009218-1, Chefe da

Assessoria Jurídica do 7º Ofício Geral.
Iniciada a audiência, pelos representantes das partes foram prestadas

informações sobre as pendencias trabalhistas relativas ao contrato de prestação
de serviços firma entre a empresa SOMOS SEGURANÇA e a CEASA
Pelo Sindicato foi dito que ajuizou ação perante a Justiça do Trabalho requerendo
a retenção dos valores junto a todos os tomadores (Ceasa, Ibama e Detran), para
que os valores que sobrarem de um contrato seja usado para pagar as pendências
dos contratos cujos valores sejam insuficientes para quitar as respectivas
obrigações.
A empresa informou que também formulou um pedido de Mediação junto ao
CEJUSC e que aguardar a designação de audiência. Esclareceu que os contratos
da Ibama e Detran tem saldo remanescentes superiores às respectivas obrigações
trabalhistas e tributárias. Que somente no contrato do Detran, tem um saldo de
aproximadamente R$ 1.200.000,00 no contrato do Detran, já considerado os
Assinado eletronicamente por: ROGER CID GOMES MIRANDA - Juntado em: 17/01/2023 17:07:05 - cec5138
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valores das verbas rescisórias a serem pagas;

documentação necessária ao pagamento direto, dos salários, férias, 13º salário e
vale transporte e vale alimentação devidos aos trabalhadores, bem como as guias
para recolhimento do FGTS e contribuições previdenciárias decorrentes do
contrato.
A empresa informou que não está podendo emitir as certidões negativas em razão
de pendências quanto os tributos e que buscará solucionar o problema, mediante
parcelamento da dívida.


Pela Ceasa foi dito que tão logo receba a documentação da empresa, providenciar
o pagamento aos trabalhadores, no mesmo dia ou no dia seguinte.

prestados no mês de dezembro de 2022 para que o Ceasa possa fazer o empenho
e providenciar o pagamento dos salários e demais obrigações correspondentes à
referida competência.
Registro de armas - A Ceasa informou que os registros das armas dos vigilantes
estão vencidos junto a Justiça Federal. A empresa se comprometeu a providenciar
a pendências.
Plano de Saúde – a empresa se comprometeu a providenciar o desmembramento
da fatura relativa ao plano de saúde somente dos trabalhadores que prestam
serviços na CEASA.
Nada mais havendo a tratar, encerrou-se a audiência, tendo sido lavrado a

presente ata, que após lida e achada conforme, foi assinada eletronicamente pelo
Procurador do Trabalho.
(assinado eletronicamente)
ANTONIO DE OLIVEIRA LIMA
PROCURADOR DO TRABALHO
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Poder Judiciário

0000045-82.2023.5.07.0032

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Poder Judiciário

0000045-82.2023.5.07.0032

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Assinado eletronicamente por: ERLON ALBUQUERQUE DE OLIVEIRA - Juntado em: 09/03/2023 08:50:04 - e72dd94
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Poder Judiciário

0000045-82.2023.5.07.0032

Partes:
Assinado eletronicamente por: ERLON ALBUQUERQUE DE OLIVEIRA - Juntado em: 09/03/2023 08:50:04 - cec7195
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Fls.: 2282
PODER JUDICIÁRIO
ATOrd 0000045-82.2023.5.07.0032
(2)
Certifico, para os devidos fins, que o Sindicato autor, na petição inicial,

formula pedido de tutela de urgência, no sentido de determinar que a CEASA-CE
consigne em juízo os valores de créditos retidos devidos a primeira reclamada, sob
pena de multa diária de R$ 5.000,00 (cinco mil reais).
Nesta data, 27 de janeiro de 2023, eu, ANDREI FEITOSA ELEUTERIO, faço

conclusos os presentes autos ao(à) Exmo(a). Sr.(ª) Juiz(íza) do Trabalho desta Vara.
DECISÃO
Vistos etc.
Examinando os autos, percebe-se que se trata de pretensão de tutela

provisória de urgência de natureza cautelar que tem como escopo resguardar o
resultado prático do direito pretendido no curso de ação de cognição exauriente.
A medida cautelar - ora entendida como tutela de urgência – tem,

portanto, finalidade provisória e instrumental.
Para o deferimento do pedido do Sindicato Autor, a lei estabelece os

requisitos do RISCO ao resultado útil ao processo, que se soma ao perigo da demora,
além de uma PROBABILIDADE do direito, que se entende como requisito diverso do
fumus boni iuris por depender de um juízo ligeiramente mais robusto de certeza
quanto ao direito que se pretende resguardar, tudo conforme art. 300 do CPC.
Ressalte-se que a tutela de urgência cautelar pode ser efetivada

mediante qualquer medida idônea para asseguração do direito, nos moldes do art.
301, do CPC, o que se coaduna ao poder/dever de direção processual que deve
permear a atuação do Juiz (art. 139, IV do CPC c/c art. 765 da CLT).
A análise do caso concreto permite a concessão PARCIAL medida

pretendida, senão vejamos:
Assinado eletronicamente por: TIAGO BRASIL PITA - Juntado em: 29/01/2023 23:07:21 - b78ca06
Fls.:
Fls.: 3283
O requisito da probabilidade do direito está configurado, na medida em

que, conforme ata de audiência ocorrida em procedimento preparatório perante o
MPT (documento ID. Cec5138 – fls. 17/18) restou incontroverso que há verbas
rescisórias inadimplidas com relação aos trabalhadores terceirizados que prestaram
serviços junto à CEASA.
Além disso, o risco ao resultado útil também se faz presente, na medida

em que, na mesma assentada, verificou-se que a situação da primeira reclamada se
repete com relação a outros contratantes/tomadores dos serviços, a saber IBAMA e
DETRAN, evidenciando que o cenário pode redundar em situação de insolvência por
parte da prestadora dos serviços com relação aos direitos trabalhistas dos seus
empregados.
Portanto, e com fulcro no art. 301, CPC, CONCEDO PARCIALMENTE a

tutela de urgência pretendida para determinar à CEASA que se abstenha de efetuar
qualquer pagamento à empresa WN SERVICOS DE VIGILANCIA ARMADA EIRELI - ME,
mantendo em conta caução o valor total de R$ 131.214,33 (cento e trinta e um mil
duzentos e quatorze reais e trinta e três centavos), informado às fls. 16 como sendo
créditos em favor da primeira reclamada, sob pena de multa de R$ 1.000,00 em caso
de descumprimento a ser revertida em benefício de cada substituído.
A CEASA deverá manter contabilidade dos valores informados às

fls. 16 para fins de futura prestação de contas dos pagamentos a ser efetuados.
A determinação acautelatória veda expressamente o uso dos

valores pela CEASA, mesmo para pagamento de valores contratualmente devidos ou
qualquer outra forma de dívida entre as empresas, bem como veda o uso desses
valores à disposição da CEASA para pagamento de quaisquer valores, despesas, custas
ou emolumentos, que não sejam oriundas de decisões judiciais deste Juízo, sob pena
de penhora de créditos próprios da CEASA, de mesmo montante ao valor
indisponibilizado.
Ato contínuo, conforme requerido pelo Sindicato autor na

petição de ID. 3b0171b, encaminhem-se os autos ao CEJUSC (Centro Judiciário de
Métodos Consensuais de Soluções de Disputas) deste E. TRT 7ª Região.
Notifiquem-se as partes para ciência da presente decisão.
Expedientes necessários.
TIAGO BRASIL PITA

Juiz do Trabalho Substituto
Fls.: 4 284
Fls.:
Certificado por TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 7A REGIAO:03235270000170
Fls.: 285
Fls.: 1
Poder Judiciário

0000045-82.2023.5.07.0032

Partes:
Assinado eletronicamente por: ERLON ALBUQUERQUE DE OLIVEIRA - Juntado em: 09/03/2023 08:50:04 - 10a7e3b
Fls.:
Fls.: 2286
PODER JUDICIÁRIO
CEJUSC-JT DE 1º GRAU
ATOrd 0000045-82.2023.5.07.0032
(2)
Certifico, para os devidos fins, que o despacho de id 68f3749

deferiu o pedido da CEASA para efetuar o pagamento dos ex-empregados referentes
ao mês de janeiro/2023.
Certifico, ainda, que a CEASA anexou comprovantes dos

pagamentos acima citados, sob id d351536.
Certifico, por fim, que o despacho de id 68f3749 ainda

determinou que, após realizados os pagamentos dos ex-trabalhadores, a CEASA
procedesse ao depósito do valor remanescente nos autos do processo piloto nº
0000002-93.2023.5.07.0017 para que fosse viabilizado o plano de pagamento das
rescisões.
Nesta data, 01 de março de 2023, eu, DIANA MAIA ROLIM SOUSA

MEDINA, faço conclusos os presentes autos ao Exmo. Sr. Juiz do Trabalho.
DESPACHO
Vistos etc.
Tendo em vista o teor da certidão acima, DETERMINO que a

empresa CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DO CEARÁ S/A - CEASA/CE proceda ao
depósito do valor remanescente do crédito em caixa referente ao contrato de
terceirização (R$150.861,33) para a conta nº 2015.042.04860139-2, vinculada ao
processo piloto nº 0000002-93.2023.5.07.0017, que se encontra neste CEJUSC para
viabilizar o cumprimento do plano de conciliação iniciado.
Notifique-se a parte interessada.
Assinado eletronicamente por: ANDRE BRAGA BARRETO - Juntado em: 01/03/2023 14:03:37 - ea00e13
Fls.: 3 287
Fls.:
*A autenticidade do presente expediente pode ser confirmada

através de consulta ao site https://pje.trt7.jus.br/pjekz/validacao, digitando
o número do documento que se encontra ao seu final.
ANDRE BRAGA BARRETO

Juiz do Trabalho Coordenador do CEJUSC-JT 1º grau
Fls.: 288
Assinado eletronicamente por: ERLON ALBUQUERQUE DE OLIVEIRA - Juntado em: 09/03/2023 08:50:04 - f0fb4a1
Fls.: 289
Fls.: 1
Poder Judiciário

0000045-82.2023.5.07.0032

Partes:
Assinado eletronicamente por: ERLON ALBUQUERQUE DE OLIVEIRA - Juntado em: 09/03/2023 08:50:04 - 9f38711
Fls.: 2 290
Fls.:
Assinado eletronicamente por: ROGER CID GOMES MIRANDA - Juntado em: 17/01/2023 17:07:05 - ed528d9
Fls.: 291
Fls.: 1
Poder Judiciário

0000045-82.2023.5.07.0032

Partes:
Assinado eletronicamente por: ERLON ALBUQUERQUE DE OLIVEIRA - Juntado em: 09/03/2023 08:50:04 - 916c696
Fls.: 2 292
Fls.:
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DO TRABALHO

DE MARACANAÚ-CE
PROCESSO Nº 0000045-82.2023.5.07.0032
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
REQUERENTE: SINDICATO DOS PROFISSIONAIS VIGILANTES E EMPREGADOS EM

EMPRESAS E SERVIÇOS DE SEGURANÇA, VIGILÂNCIA TRANSPORTE DE VALORES,
CENÓFILOS, SIMILARES E AFINS DO CEARÁ
REQUERIDO: CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DO CEARÁ S/A – CEASA/CE
CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DO CEARÁ S/A – CEASA/CE, já

devidamente qualificada nos autos em epígrafe, vem com súpero respeito e acatamento, requerer e
informar o que se segue:
a) Ratificamos que se encontra depositado em juízo o valor de R$131.214,33;
b) Possuímos ainda em caixa relacionado ao contrato de terceirização o valor de
R$233.089,01
c) A folha de janeiro dos empregados é de R$82.023,69
d) Com o pagamento dessa folha de janeiro, ficaria um saldo de R$151.065,32
Diante dessas informações solicitamos a este douto juízo autorização para pagamento
DIRETAMENTE AOS EMPREGADOS da empresa WN Serviços de Segurança ( atualmente
SOMOS Serviços de Segurança) da folha de janeiro/2023 e nos comprometemos de despositar o
saldo remanescente na letra “d” na mesma conta judicial para pagamento de rescisões e demais
encargos.
___________________________ ___________________________
Naara Aires Pedrosa Erlon Albuquerque de Oliveira
OAB-CE 32.138 OAB/CE 11.750

FAX: (85) 3101.2901
Assinado eletronicamente por: ERLON ALBUQUERQUE DE OLIVEIRA - Juntado em: 17/02/2023 09:56:09 - e02bf04
Assinado eletronicamente por: ERLON ALBUQUERQUE DE OLIVEIRA - Juntado em: 09/03/2023 08:50:04 - 916c696
Fls.: 293
Fls.: 1
Poder Judiciário

0000045-82.2023.5.07.0032

Partes:
Assinado eletronicamente por: ERLON ALBUQUERQUE DE OLIVEIRA - Juntado em: 09/03/2023 08:50:04 - c70554f
Fls.: 2 294
Fls.:
Assinado eletronicamente por: ERLON ALBUQUERQUE DE OLIVEIRA - Juntado em: 01/03/2023 10:41:09 - d3450fd
Assinado eletronicamente por: ERLON ALBUQUERQUE DE OLIVEIRA - Juntado em: 09/03/2023 08:50:04 - c70554f
Fls.: 295
Assinado eletronicamente por: ERLON ALBUQUERQUE DE OLIVEIRA - Juntado em: 09/03/2023 08:50:04 - d0936c4
Fls.: 296
EXTRATO DE CONTRATO

ADVOGADO

*** *** ***
GERENTE JURÍDICA

DIRETOR PRESIDENTE
*** *** ***
DIRETOR PRESIDENTE
*** *** ***
Assinado eletronicamente por: ERLON ALBUQUERQUE DE OLIVEIRA - Juntado em: 09/03/2023 08:50:04 - 0504152
06/02/23, 11:52 Zimbra Fls.: 297
Zimbra [email protected]
Fwd: RES:
De : Francisca E. Freitas da Silva <eliana.freitas@ceasa- Seg, 06 de fev de 2023 - 11:07

ce.com.br> 1 anexo
Assunto : Fwd: RES:
Para : Erlon Albuquerque de Oliveira <erlon.oliveira@ceasa-
ce.com.br>
Eliana Freitas
Supervisora Unidade de Gestão de Pessoas- UNIGESP
contato: 3299-1216
e-mail: [email protected]
De: "Danielle Alves, GRUPO WN" <[email protected]>

Para: "Jos Francisco Vasconcelos" <[email protected]>
Cc: "luissecampos" <[email protected]>, "rigoni" <[email protected]>,
"Francisca E. Freitas da Silva" <[email protected]>
Enviadas: Quinta-feira, 4 de janeiro de 2018 11:28:05
Assunto: RES:
https://webmail.ceasa-ce.com.br/h/printmessage?id=5883&tz=America/Cayenne 1/3
Assinado eletronicamente por: ERLON ALBUQUERQUE DE OLIVEIRA - Juntado em: 09/03/2023 08:50:04 - 077f5ae
06/02/23, 11:52 Zimbra Fls.: 298
Bom dia Vasconcelos,
Não consegui emitir ainda essa nota, preciso das informações, a Eliana vai enviar?
Atenciosamente,
De: José Francisco Vasconcelos [mailto:[email protected]]

Enviada em: quinta-feira, 4 de janeiro de 2018 10:46
Para: Danielle Alves - GRUPO WN
Cc: Luisse; [email protected]
Assunto:
Bom dia,
Gostaria de saber se será emito nota fiscal referente serviço extra de dezembro.
É que preciso gerar as guias de recolhimento do ISS.
Vencimento será dia 10/12/2018.
Aguardo resposta.
Vasconcelos
Ceasa-CE
3299-1216
06/02/23, 11:52 Zimbra Fls.: 299
06/02/23, 11:55 Zimbra: Caixa de entrada | 237 Fls.: 300
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100 ***Spam***
de 709 mensagens Ceasa - Somos Capital - Medição Janeiro/2018
Caixa de entrada | 237 1:08 De: "Francisca E. Freitas da Silva" <[email protected]>
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Lixo
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gabriel | 30
Supervisora Unidade de Gestão de Pessoas- UNIGESP
INFORMATIVOS JUDICIAIS contato: 3299-1216
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Zimlets Fev Para: "Danielle Alves, GRUPO WN" <[email protected]>
Cc: "Francisca E. Freitas da Silva" <[email protected]>, "Eduardo N. Basto" <eduardo.nogueira@c
Enviadas: Sexta-feira, 26 de janeiro de 2018 7:20:48
Assunto: Re: ***Spam*** Ceasa - Somos Capital - Medição Janeiro/2018
Fev
Bom dia!
O vale transporte só pode ser cobrado das pessoas que optaram por receber o mesmo.
Fev O plano de saúde da mesma forma, mas verifique primeiro se as adesões já foram feitas, só depois poderá ser cobrado.
O provisionamento de horas extras (15%) não deve ser cobrado desta forma. Ele funciona como um limite para as mesmas. S
informações que iremos enviar.
Também iremos informar se houve faltas para que sejam lançadas nesta planilha.
Fev
Fevereiro de 2023 Vasconcelos
D S T Q Q S S
29 30 31 1 2 3 4 Fev De: "Danielle Alves - GRUPO WN" <[email protected]>
5 6 7 8 9 10 11 Para: "José Francisco Vasconcelos " <[email protected]>
12 13 14 15 16 17 18 Cc: "Luisse" <[email protected]>
19 20 21 22 23 24 25 Fev Enviadas: Quinta-feira, 25 de janeiro de 2018 15:51:30
26 27 28 1 2 3 4 Assunto: ***Spam*** Ceasa - Somos Capital - Medição Janeiro/2018
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Spam | 24 Assunto: ***Spam*** Ceasa - Somos Capital - Medição Janeiro/2018
Lixo
Prezado Vasconcelos,
0:57
gabriel | 30
INFORMATIVOS JUDICIAIS
Boa Tarde!
0:43 Seguem anexas as medições Maracanaú e Tianguá de Janeiro/2018 dos serviços prestados pela empresa Somos Capital Hum
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PODER JUDICIÁRIO
1VT-Maracanaú
ACum 0000055-29.2023.5.07.0032
SEG.,VIG.TRANSP.VAL.,C. DE FORM. DE VIG.,SEG.PESSOAL, CEN.,S.E
AFINS CE
RECLAMADO: WN SERVICOS DE VIGILANCIA ARMADA EIRELI - ME E OUTROS (2)
ATA DE AUDIÊNCIA
Em 9 de março de 2023, na sala de sessões da MM. 1VT-Maracanaú,

sob a direção do(a) Exmo(a). Sr(a). Juiz(a) do Trabalho ROSSANA TALIA MODESTO
GOMES SAMPAIO, realizou-se audiência relativa à Ação de Cumprimento número
0000055-29.2023.5.07.0032, supramencionada.
Às 11:09, aberta a audiência, foram apregoadas as partes.
Presente a parte autora SIND.DOS PROF.VIG.E EMPREG.EM EMP.E SER.

DE SEG.,VIG.TRANSP.VAL.,C. DE FORM. DE VIG.,SEG.PESSOAL, CEN.,S.E AFINS CE,
representado(a) pelo(a) representante legal Sr.(a) LUIZ VANDERLEI SANTOS LIMA,
acompanhado(a) de seu(a) advogado(a), Dr(a). ROGER CID GOMES MIRANDA, OAB
0030857/CE.
Presente a parte ré WN SERVICOS DE VIGILANCIA ARMADA EIRELI -

ME, representado(a) pelo(a) preposto(a) Sr.(a) ISAC ALMEIDA COSTA, acompanhado(a)
de seu(a) advogado(a), Dr(a). JORDANA OLIVEIRA BESERRA, OAB 38420/CE, que
juntará carta de preposto e substabelecimento no prazo de 05 dias, sob pena de
revelia e confissão ficta.
Presente a parte ré CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DO CEARA SA

CEASA CE, representado(a) pelo(a) preposto(a) Sr.(a) FELIPE ELVYS UCHOA ROCHA,
acompanhado(a) de seu(a) advogado(a), Dr(a). ERLON ALBUQUERQUE DE OLIVEIRA,
OAB 11750/CE.
CONCILIAÇÃO REJEITADA.
Assinado eletronicamente por: ROSSANA TALIA MODESTO GOMES SAMPAIO - Juntado em: 09/03/2023 11:16:07 - e3342bc
Fls.: 502
Retire-se o sigilo.
Apresentaram as reclamadas defesas escritas, em peças apartadas

com diversas preliminares, acompanhada de procuração, carta de preposição e
documentos, sobre os quais falará a parte autora no prazo de 5 dias.
Declaram as partes que não têm outras provas a produzir, razão pela
qual foi encerrada a instrução do feito.
Razões finais remissivas das partes.
Sem êxito a proposta de conciliação renovada.
Autos conclusos para julgamento, após decurso do prazo.

Juiz(a) do Trabalho
Ata redigida por MYLENA FREITAS FEITOSA , Secretário(a) de Audiência.
Assinado eletronicamente por: ROSSANA TALIA MODESTO GOMES SAMPAIO - Juntado em: 09/03/2023 11:16:07 - e3342bc
Fls.: 503
EXCELENTISSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DA 1° VARA DO TRABALHO
Processo nº 0000055-29.2023.5.07.0032
Reclamante: Sindicato dos Profissionais Vigilantes e Empregados em Empresas e Serviços

de Segurança, Vigilância, Transporte de Valores, Cenófilos, Similares e Afins do Ceará
Reclamado: Somos Segurança (antiga WN Serviços de Vigilância Armada Eireli – ME e
Outros
SOMOS SEGURANÇA LTDA (ANTIGA WN SERVIÇOS DE VIGILÂNCIA

ARMADA EIRELI – ME), já devidamente qualificado nos autos do processo em epígrafe,
por seus patronos abaixo signatários, vem respeitosamente à presença de V. Exa.,
requerer a juntada da carta de preposto e do substabelecimento.
Nestes termos, pede deferimento.

Fortaleza/CE, 14 de março de 2023. .
.

OAB/CE 29.669 OAB/CE 24.946

OAB/CE 33.793 OAB/CE 38.420
Maria Clara Holanda Lima Thaís Neres Holanda Araújo

OAB/CE 43.922 OAB/CE 43.873
Danilo Soares Sousa José de Anchieta Silva Rodrigues

Fone +55 85 3221.2171 – FAX +55 85 3454.2423
Fls.: 504
EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DA 1° VARA DO TRABALHO
DE MARACANAÚ/CE
CARTA DE PREPOSTO
SOMOS SEGURANÇA LTDA (antiga Wn Serviços de Vigilância Armada Eireli

– ME), pessoa jurídica de direito privado, inscrito no CNPJ sob o n° 09.596.888/0001-
41, estabelecido na Rua Tarcisio Bonfim, n° 315, bairro Papicu, Fortaleza – CE, CEP
60.175.335, representada nesse ato por PAULO JORGE MOTA ANTUNES, designar
como preposto o Sr. Antônio Marcos Henrique Lima, CPF n° 580.315.703-10, para
atuar no Processo n° 0000055-29.2023.5.07.0032, com poderes para fazer
acordo e tudo o que for de interesse do Outorgante.
Fortaleza, 07 de março de 2023.

SOMOS Assinado de forma digital
SEGURANCA por SOMOS SEGURANCA
LTDA:09596888000141
LTDA:0959688800 Dados: 2023.03.10
0141 16:00:27 -03'00'
Assinado eletronicamente por: RICARDO FERREIRA VALENTE - Juntado em: 14/03/2023 11:18:59 - 2154197
Fls.: 505
SUBSTABELECIMENTO
DR. RICARDO FERREIRA VALENTE brasileiro, casado, advogado inscrito na
OAB/CE sob o nº 6.433, com escritório profissional à Av. Santos Dumont nº 304,
salas 203 a 204, Aldeota, Fortaleza/CE, vêm, por meio deste instrumento,
substabelecer, com reservas, os poderes que lhe foram conferidos, na pessoa da DRA.
JORDANA OLIVEIRA BESERRA brasileira, solteira, advogada inscrita na OAB/CE sob
o nº 38.420, com escritório profissional à Av. Santos Dumont nº 304, salas 203 a
204, Aldeota, Fortaleza-Ce.
Fortaleza, 29 de Março de 2021

RICARDO Assinado de forma
digital por RICARDO
FERREIRA FERREIRA
VALENTE:20245 VALENTE:20245416315
Dados: 2021.03.29
416315 11:38:15 -03'00'
RICARDO FERREIRA VALENTE

OAB-CE 6.433
Av. Santos Dumont, 304 - Salas 201 a 204 - Aldeota - Fortaleza/CE - CEP 60.150-160
PABX +55 85 3221.2171 | [email protected] | www.ricardovalente.adv.br
1
Assinado eletronicamente por: RICARDO FERREIRA VALENTE - Juntado em: 14/03/2023 11:18:59 - d02249d
Fls.: 506
EXCELENTISSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DA 1° VARA DO TRABALHO
Processo nº 0000055-29.2023.5.07.0023
Reclamante: Sindicato dos Profissionais Vigilantes e Empregados em Empresas e Serviços

de Segurança, Vigilância, Transportes de Valores, Cenófilos, Similares e Afins do Ceará
Reclamado: Somos Segurança LTDA (antiga WN Serviços de Vigilância Armada Eireli –
ME) e Outros
SOMOS SEGURANÇA LTDA (ANTIGA WN SERVIÇOS DE VIGILÂNCIA

ARMADA EIRELI), já devidamente qualificado nos autos do processo em epígrafe, por seus
patronos abaixo signatários, vem respeitosamente à presença de V. Exa., requerer o
desentranhamento da carta de preposto anexa aos autos sob id de n° 2154197, posto
que protocolada de forma equivocada.
No mais, requer a juntada da carta de preposto correta, tempestivamente.

.

OAB/CE 29.669 OAB/CE 24.946

OAB/CE 33.793 OAB/CE 38.420
Maria Clara Holanda Lima Thaís Neres Holanda Araújo

OAB/CE 43.922 OAB/CE 43.873
Danilo Soares Sousa José de Anchieta Silva Rodrigues

Fone +55 85 3221.2171 – FAX +55 85 3454.2423
Assinado eletronicamente por: RICARDO FERREIRA VALENTE - Juntado em: 15/03/2023 12:00:37 - 74338f7
Fls.: 507
EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DA 1ª VARA DO TRABALHO
DE MARACANAÚ/CE
CARTA DE PREPOSTO
SOMOS SEGURANÇA LTDA, pessoa jurídica de direito privado, inscrito no

CNPJ sob o n° 09.596.888/0001-41, estabelecido na Rua Tarcisio Bonfim, n° 315,
bairro Papicu, Fortaleza – CE, CEP 60.175.335, representada nesse ato por PAULO
JORGE MOTA ANTUNES, designar como preposto o Sr. Isaac Almeida Costa, CPF n°
059.991.053-40, para atuar no Processo n° 0000055-29.2023.5.07.0032,
com poderes para fazer acordo e tudo o que for de interesse do Outorgante.
Fortaleza, 14 de março de 2023

Assinado de forma digital
SOMOS SEGURANCA por SOMOS SEGURANCA
LTDA:095968880001 LTDA:09596888000141
Dados: 2023.03.14 16:20:16
41
-03'00'
Assinado eletronicamente por: RICARDO FERREIRA VALENTE - Juntado em: 15/03/2023 12:00:37 - 821b840
Fls.: 508
PODER JUDICIÁRIO
ACum 0000055-29.2023.5.07.0032
(2)
CERTIDÃO
Certifico, para os devidos fins, que a primeira reclamada

apresentou, tempestivamente, substabelecimento de #id:d02249d, bem como carta de
preposto de #id:821b840.
Certifico, ademais, que transcorreu o prazo para a parte

reclamante apresentar manifestação à contestação, conforme determinado em #id:
e3342bc.
Diante disso, faço os autos conclusos para julgamento.
MARACANAÚ/CE, 23 de março de 2023.
MICAEL VASCONCELOS SILVEIRA

Assessor
Assinado eletronicamente por: MICAEL VASCONCELOS SILVEIRA - Juntado em: 23/03/2023 09:50:02 - 07147ae
Fls.: 509
PODER JUDICIÁRIO
ACum 0000055-29.2023.5.07.0032
(2)
SENTENÇA
Vistos, etc.
SIND.DOS PROF.VIG.E EMPREG.EM EMP.E SER.DE SEG.,VIG.

TRANSP.VAL.,C. DE FORM. DE VIG.,SEG.PESSOAL, CEN.,S.E AFINS CE, devidamente
qualificado nos autos, ajuizou a presente RECLAMAÇÃO TRABALHISTA em desfavor de
WN SERVICOS DE VIGILANCIA ARMADA EIRELI - ME e CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DO
CEARA SA CEASA CE, afirmando que a primeira reclamada não pagou aos substituídos
o plano de saúde convencionado durante os meses de novembro/2022 e dezembro
/2022, contrariando ajuste coletivo. Requereu, em consequência, o pagamento do
plano de saúde respectivo e da multa convencional pelo descumprimento da CCT, bem
como a Gratuidade de Justiça e a condenação do réu em honorários advocatícios, além
da condenação subsidiária da segunda ré. Juntou documentos.
Em audiência, após a rejeição da proposta de conciliação, as

reclamadas apresentaram defesas escritas, em peças apartadas, na qual arguiram a
inépcia da inicial, bem como impugnaram o valor da causa e o pedido de Justiça
Gratuita. No mérito, resistiram aos pleitos autorais.
Foi encerrada a instrução sem produção de outras provas.
Razões finais remissivas pelas partes.
Sem êxito a proposta de conciliação renovada.
Autos conclusos para julgamento.
É O RELATÓRIO.
FUNDAMENTAÇÃO
Assinado eletronicamente por: ROSSANA TALIA MODESTO GOMES SAMPAIO - Juntado em: 18/04/2023 13:01:43 - 915d27e
Fls.: 510
DA IMPUGNAÇÃO À GRATUIDADE DE JUSTIÇA
No caso dos autos, o sindicato reclamante postula a concessão

da prestação jurisdicional do Estado em favor dos trabalhadores substituídos.
No caso dos autos, o sindicato demandante atua em

substituição aos trabalhadores hipossuficientes nas relações de trabalho, os quais não
poderiam assumir os ônus processuais sem prejuízo de seu sustento próprio e familiar.
Assim, sendo os substituídos parte hipossuficiente da relação

jurídica estabelecida entre as partes, concede-se ao demandante, com arrimo no artigo
98, do CPC - na qualidade de substituto processual - os benefícios da Justiça Gratuita.
Diante do exposto, rejeita-se a impugnação à Gratuidade de

Justiça, concedendo-se ao Sindicato autor os benefícios da Justiça Gratuita.
DA LEGITIMIDADE ATIVA AD CAUSAM
Conforme dicção do artigo 8.°, inciso III da Constituição Federal,

"ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da
categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas".
Já o Código de Defesa do Consumidor, em seu o artigo 81, trata

de três espécies distintas de tutelas coletivas, a saber:
Interesses ou direitos difusos- há indeterminação de titulares e

entre estes não há relação jurídica anterior à lesão. O bem jurídico a ser tutelado é
indivisível e eficácia será ultra partes.
Interesses ou direitos coletivos- são aqueles cujos titulares

correspondem a um grupo, uma categoria ou uma classe de pessoas, havendo entre
elas uma relação jurídica-base anterior à lesão, muito embora o bem jurídico seja
indivisível.
Interesses ou direitos individuais homogêneos- são aqueles

decorrentes de origem comum, ou seja, o interesse é individualizado na pessoa de
cada um dos indivíduos, de forma que os sujeitos podem ser determinados.
Como se vê, a característica marcante da ação coletiva é a

eficácia ultra partes da decisão, daí decorrendo a legitimidade dos sindicatos para
figurarem como autores da ação coletiva.
Nesse sentido, pontuou o brilhante Ministro Luiz Fux, no

julgamento do Recurso Especial n.°637.837 - RS:
Fls.: 511
"Essa desnecessidade torna absolutamente

claro que o objeto da ação coletiva são situações comuns,
homogêneas e genéricas, abrangente de integrantes de uma
categoria profissional"(Precedentes: REsp 1.017.659-RS, DJ 16/6
/2008; AgRg no REsp 847.319-RS, DJ 31/3/2008; AgRg no REsp
926.608-RS, DJ 2/8/2007; AgRg no REsp 573.612-RS, DJ 10/9/2007;
AgRg nos Edcl no Ag 990.156-SC, DJ 4/8/2008, e REsp 1.038.634-ES,
DJ 30/5/2008. REsp 834.363-RS, Rel. Min. Eliana Calmon, julgado em
2/9/2008).
Acerca do tema, manifestou-se também o festejado Hugo Nigro

Mazzili, in "A defesa dos interesses difusos em juízo: meio ambiente, consumidor,
patrimônio cultural, patrimônio público e outros interesses", São Paulo: Saraiva, 2006.
p. 286/288, nos seguintes termos:
"Nessa linha, a lei ordinária conferiu às

entidades sindicais a possibilidade de atuarem como substitutos
processuais não apenas de seus sindicalizados, mas também de
todos os integrantes da categoria. Assim, detêm hoje legitimação
para a defesa judicial não só dos interesses individuais, mas dos
interesses coletivos, em sentido lato, de toda a categoria. Nesse
sentido, já se admitiu, com acerto, possa o sindicato, como
substituto processual, buscar em juízo a reposição de diferenças
salariais, em favor da categoria que represente".
Indubitável, portanto, que o ente sindical está legitimado à

defesa judicial de interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos dos
integrantes da categoria, sindicalizados ou não.
Nessa senda, já se manifestou também o Sétimo Regional do

Trabalho:
"Quer se afirme interesses coletivos ou

particularmente interesses homogêneos, stricto sensu, ambos
estão cingidos a uma mesma base jurídica, sendo coletivos,
explicitamente dizendo, porque são relativos a grupos, categorias
ou classes de pessoas, que conquanto digam respeito às pessoas
isoladamente, não se classificam como direitos individuais para o
fim de ser vedada a sua defesa em ação civil pública, porque sua
concepção finalística destina-se à proteção desses grupos,
categorias ou classes de pessoas"(TRT 7.ª Região, processo n.°
Fls.: 512
00776/2003-024-07-00-2, Relator: Desembargador Fed. Do Trab

CLAUDIO SOARES PIRES, PLENO DO TRIBUNAL, publicação no DOJT
7ª Região em 15-02-2007).
No caso em apreço, é evidente serem coletivos os direitos

vindicados através da presente demanda, eis que concernem ao recebimento, pelos
substituídos, de verbas rescisórias decorrentes de sua dispensa injusta.
Desta forma, reconhece, este Juízo, a legitimidade ativa ad

causamdo Sindicato demandante.
DA INÉPCIA DA INICIAL
Conforme a dicção do artigo 840, parágrafo primeiro da CLT, a

peça preambular da Reclamação Trabalhista deverá conter a designação do Juiz do
Trabalho a quem for dirigida, a qualificação das partes e uma breve exposição dos
fatos de que resulte o litígio, o pedido, a data e a assinatura do reclamante ou seu
representante.
Como se pode concluir, a petição inicial no processo trabalhista

não possui os mesmo requisitos e exigências verificadas no direito processual civil,
prezando, portanto, pela simplicidade.
Aliás, até em razão da existência do jus postulandi na seara da

processual do trabalho trabalhista, a peça vestibular da Reclamação Trabalhista não
guarda grande complexidade, sendo suficiente que da narração dos fatos e da
apresentação explícita ou implícita dos pedidos, seja possível a apresentação de defesa
pela parte reclamada.
No caso dos autos, o sindicato autor cuidou de explicitar causa

de pedir inteligível e pertinente a todos os pedidos.
Diante de tais argumentos, rejeita-se a respectiva preliminar de

inépcia da petição inicial.
DA IMPUGNAÇÃO AO VALOR DA CAUSA
Ao contrário do que sustenta a reclamada, o valor atribuído à

causa reflete o conteúdo econômico imediato dos pedidos.
No caso vertente, o reclamante postula o recebimento de

pagamento de horas extras decorrentes de tempo à disposição da reclamada, seus
reflexos em outras verba, adicional de insalubridade, indenização por danos morais e
honorários advocatícios.
Fls.: 513
Tem-se, assim, que o valor dado à causa é compatível com o

valor econômico dos pedidos.
E tanto no processo civil como no processo trabalhista, é o

próprio demandante ou reclamante quem faz a avaliação pecuniária a que se cuida.
Somente se não observadas as regras aplicáveis para a quantificação respectiva é que
caberá ao demandado ou reclamada impugnar o valor atribuído à causa.
Frise-se, na atribuição de valor à presente causa não se constata

qualquer irregularidade digna de impugnação, sobretudo porque o sindicato autor
cuidou de apresentar planilha relativa aos cálculos das verbas que caberiam a cada um
dos subsitituídos.
Ademais, por ser o valor atribuído superior a dois salários

mínimos não restou comprometida a alçada recursal.
Ora, na lição de Amauri Mascaro Nascimento "a importância do

valor da causa relaciona-se com a determinação do tipo de procedimento, porque, em
se tratando de ações de valor que não ultrapassar dois salários mínimos, o
procedimento será sumário".
Rejeita-se, pois, a impugnação em espécie.
DO MÉRITO
DO PLANO DE SAÚDE. DA MULTA CONVENCIONAL. DA TUTELA

DE URGÊNCIA
Aduz o autor que a parte reclamada não pagou aos substituídos

o plano de saúde convencionado durante os meses de novembro/2022 e dezembro
/2022, contrariando ajuste coletivo, conforme previsão da cláusula 13 da Convenção
Coletiva de Trabalho, juntada aos autos sob Id: 5cca20c, que prevê:
CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - DO PLANO

DE SAÚDE
"Os empregados, incluídos todos os lotados

nos setores administrativos das empresas, terão direito a um
PLANO DE SAÚDE, que será contratado pelas empresas
preferencialmente com operadora de plano de saúde conveniada
do SINDESP, na modalidade mínima ambulatorial + hospitalar sem
obstetrícia em acomodação em enfermaria, de modo a permitir
que os trabalhadores em atividade, exceto os já aposentados que
não estejam em atividade junto às Empresas representadas pelo
Fls.: 514
SINDESP, possam,mediante adesão voluntária e expressa, usufruir

dos serviços de saúde ofertados.
PARÁGRAFO PRIMEIRO. O custo do PLANO

DE SAÚDE contratado será, no ano de 2022, no valor de R$81,98
(oitenta e um reais e noventa e oito centavos), com a participação
no pagamento do seu custeio integral para o empregador, sendo
que a taxa de adesão será paga integralmente pelo empregado.
PARÁGRAFO SEGUNDO. Caso o empregado

venha a aderir ao plano de maior cobertura junto à empresa
conveniada pelas entidades signatárias, caber-lhe-á promover o
pagamento daquilo que exceder o valor previsto no caput desta
cláusula, mediante desconto em folha de pagamento, o que deverá
ser objeto deprévia e expressa autorização do interessado.
PARÁGRAFO TERCEIRO. Caso o empregador

já tenha contratado PLANO DE SAÚDE, não estará obrigado a
aderir ao convênio firmado pelo Sindicato, ficando asseguradas ao
empregado as garantias mínimas de preço e cobertura garantidas
aos demais vigilantes por força da presente Convenção Coletivade
Trabalho, sendo que a participação deste no custeio do aludido
benefício somente se dará no que exceder o valor fixado no
parágrafo primeiro desta Cláusula.
PARÁGRAFO QUARTO. O empregado poderá

incluir os seus dependentes no Plano de Saúde, com o pagamento
total às suas expensas, podendo os valores correspondentes ser
descontados em folha de pagamento mediante autorização prévia
e por escrito do interessado.
PARÁGRAFO QUINTO. As empresas que não

aderirem ao Convênio firmado pelo SINDESP ou não contarem
diretamente com plano de saúde em favor de seus empregados
deverão ser a estes assegurados os mesmos benefícios, sendo-lhes
devido o ressarcimento das despesas efetuadas pelo empregado
com consultas médicas, exames, atendimento ambulatorial e
internação em enfermaria ou outros serviços cobertos pelo
Convênio celebrado. Nesse caso, havendo a utilização dos serviços
do sistema público de saúde pelo empregado, este fará jus ao
recebimento dos valores equivalentes aos serviços que lhe foram
Fls.: 515
prestados, observando-se o contido na tabela de honorários e

serviços médicos divulgada pelo Conselho Regional de Medicina".
Requereu, em consequência, o pagamento do plano de saúde

respectivo e da multa convencional pelo descumprimento da CCT, nos termos de sua
cláusula 59ª:
CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA NONA - FORO

COMPETENTE
"As controvérsias porventura resultantes da

presente Convenção Coletiva de Trabalho serão dirimidas pela
Justiça do Trabalho do Ceará, se antes não forem solucionadas
pelas partes convenentes.
PARÁGRAFO ÚNICO. Em caso de

descumprimento de quaisquer das obrigações da presente CCT, a
parte culpada pagará a multa de 15% (quinze por cento) sobre o
valor do primeiro piso salarial em favor do empregado
prejudicado, por cada descumprimento, aplicando-se a multa se o
descumprimento ocorrer em vários meses, uma em cada mês".
A primeira reclamada, em suma, alega que o pagamento nessa

época estaria a cargo da segunda reclamada em razão de decisões proferidas no
procedimento n° 002580.2022.07.000/0 do MPT e do processo 0000045-
82.2023.5.07.0032.
A segunda reclamada, em seu turno, afirma que, por força de

referidas decisões, pagou apenas “o salário líquido da folha aos funcionários da WN
/SOMOS e com relação às informações de plano de saúde que vinha sendo descontado
pela empresa e não repassada ao plano de saude, INSS, pensão e etc , esses valores
não poderiam ter sido pagos pela CEASA-CE, pois não tinha acesso ao sistema e
informações, exclusivos da outra reclamada, que se manteve inerte, silente e passiva a
todo o ocorrido.”.
Assim, resta incontroverso nos autos que os substituídos, de

fato, não receberam o pagamento correspondente ao plano de saúde nos meses de
novembro/2022 e dezembro/2022.
Fls.: 516
Resta esclarecido, também, que o procedimento n°

002580.2022.07.000/0 do MPT e do processo 0000045-82.2023.5.07.0032 tratam, tão
somente, de verbas rescisórias, que estão sendo quitadas pela segunda reclamada, não
tendo sido abordada a questão do plano de saúde dos substituídos.
Condena-se, pois, a reclamada ao pagamento da cota de

R$81,98 (oitenta e um reais e noventa e oito centavos) relativa ao custeio de plano de
saúde, de acordo com norma convencional, por mês para cada substituído
(empregados da primeira reclamada que laboravam junto à segunda reclamada na
época), relativo aos meses de novembro/2022 e dezembro de 2022.
Constada o descumprimento da Convenção Coletivo, defere-se,

ainda, o pagamento da multa convencional de 15% (quinze por cento) sobre o valor do
primeiro piso salarial em favor de cada empregado prejudicado, por cada mês de
descumprimento (novembro/2022 e dezembro de 2022).
Quanto ao pedido de tutela de urgência, não há como conceder,

de logo, a tutela antecipada como pretendida, porquanto não convencido este Juízo
quanto aos requisitos do art. 300 do CPC, mormente a a existência de receio de dano
irreparável, isso porque muito embora esteja claro a ocorrência de prova inequívoca,
não vislumbro o dano irreparável, visto que se trata de plano de saúde relativo à época
pretérita, sendo, portanto, a condenação atual apenas de caráter indenizatório.
Ademais, como se constada pela documentação juntada, há ainda de ser considerado o
valor da primeira reclamada em posse da segunda reclamada, não podendo, portanto,
se falar em insolvência.
DA RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA
Aponta a parte autor que os substituídos desta ação são todos

os trabalhadores vigilantes da primeira reclamada que laboram para segunda
reclamada, na qualidade de tomadora de serviços, requerendo a sua condenação
subsidiária.
É incontroverso a prestação de serviço dos substituídos para a

segunda reclamada.
Examina-se.
Em face do exposto supra e considerando a confirmação de

relação contratual entre as reclamadas, cabia à promovida comprovar a sua alegação
de ausência de labor dos obreiros em seu favor, o que assim não se desincumbiu.
Fls.: 517
Nessa quadra de raciocínio, restando o padrão genérico de

contratação inserto na fórmula empregatícia clássica bilateral, as hipóteses de
terceirização lícita são consideradas meramente excetivas, de sorte que fica autorizada
sua flexibilização apenas nas situações-tipo previstas em lei ou na súmula 331 do C.
TST.
Isso porque, como contraponto à redução de custos e maior

qualidade alcançada em produtos e serviços pela tomadora, deve ser resguardado ao
trabalhador a pronta satisfação de seus créditos, atribuindo, independentemente da
regularidade da pactuação, responsabilidade pelos direitos decorrentes do contrato de
trabalho a ambas as empresas que igualmente se beneficiaram da mão-de-obra.
Desta feita, a proteção noticiada pelo Poder Judiciário, em meio

à carência de normatividade heterônoma sobre o tema, tende a minimizar os
malefícios ocasionados ao princípio da isonomia, à impossibilidade de acesso ao
quadro de carreira da tomadora de serviços, à coesão da categoria e à preservação de
direitos coletivos.
E como o empregado não pode correr os riscos do

empreendimento, devendo dispor do máximo de garantias para obter a pronta
satisfação de seus créditos trabalhistas, a jurisprudência firmou entendimento no
sentido de acautelar os seus direitos diante de eventual inidoneidade econômica de
sua empregadora, conferindo-lhe também a possibilidade de execução contra a
tomadora de serviços que, necessariamente, incorreu em culpa in eligendo ou in
vigilando.
Partindo do pressuposto que a segunda reclamada aproveitou a

energia de trabalho despendida e recebeu do então empregado a carga de serviços
que este poderia produzir, condeno a segunda ré a responder subsidiariamente pelas
verbas aqui deferidas, ainda que não tenha sido comprovada a subordinação ou
pessoalidade do autor em relação a ela.
DOS JUROS E DA CORREÇÃO MONETÁRIA
Quanto à aplicação da correção monetária e do juros de mora,

diga-se que o Supremo Tribunal Federal, no julgamento da ADC 58 (julgamento
conjunto com a ADC 59 e ADIs 5.867 e 6.021) decidiu, por maioria, que à atualização
dos créditos decorrentes de condenação judicial e à correção dos depósitos recursais
em contas judiciais na Justiça do Trabalho deverão ser aplicados, até que sobrevenha
solução legislativa, os mesmos índices de correção monetária e de juros que vigentes
para as condenações cíveis em geral, quais sejam a incidência do IPCA-E na fase pré-
judicial e, a partir da propositura da ação, a incidência da taxa SELIC.
Fls.: 518
Quanto aos honorários advocatícios, este Juízo defere tal verba

eis que o próprio sindicato autoral ajuizou a presente reclamatória em favor de
trabalhadores inseridos em sua atuação.
Condenam-se, assim, as demandadas no pagamento ao

sindicato autor de honorários advocatícios no percentual de 15% (quinze por cento)
sobre o quantum debeatur.
DISPOSITIVO
ISTO POSTO, decide o Juízo da 1.ª Vara do Trabalho de

Maracanaú julgar PROCEDENTES os pedidos formulados na presente Reclamação
ajuizada por SIND.DOS PROF.VIG.E EMPREG.EM EMP.E SER.DE SEG.,VIG.TRANSP.VAL.,C.
DE FORM. DE VIG.,SEG.PESSOAL, CEN.,S.E AFINS CE contra WN SERVICOS DE VIGILANCIA
ARMADA EIRELI - ME e CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DO CEARA SA CEASA CE, para o
fim de:
CONCEDER os benefícios da Justiça Gratuita ao sindicato

demandante, rejeitando a impugnação respectiva, consoante a fundamentação supra;
REJEITAR a preliminar de inépcia à inicial e a impugnação ao

valor da causa, conforme fundamentação supra;
RECONHECER a legimitadade ativa ad causam ao Sindicato autor

para a propositura da presente demanda, consoante a fundamentação acima;
INDEFERIR a tutela de urgência pleiteada pela parte autora.
CONDENAR a primeira reclamada e, subsidiariamente, a

segunda reclamada, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas contados do trânsito em
julgado, a:
A) pagar cota no valor de R$81,98 (oitenta e um reais e noventa

e oito centavos) relativa ao custeio de plano de saúde, de acordo com norma
convencional, por mês para cada substituído (empregados da primeira reclamada que
laboravam junto à segunda reclamada na época), relativo aos meses de novembro
/2022 e dezembro de 2022.
B) pagar multa convencional de 15% (quinze por cento) sobre o

valor do primeiro piso salarial em favor de cada empregado prejudicado, por cada mês
de descumprimento (novembro/2022 e dezembro de 2022).
Fls.: 519
C) honorários advocatícios no percentual de 15% (quinze por

cento) sobre o quantum debeatur.
A aplicação dos juros e da correção monetária obedecerá a

fundamentação supra. Imposto de renda e contribuições previdenciárias na forma da
lei.
Custas de R$100,00 sobre o valor arbitrado à condenação de

R$5.000,00 pela parte reclamada, nos termos do art. 789, caput, da CLT.
Notifiquem-se as partes.
MARACANAÚ/CE, 18 de abril de 2023.

Fls.: 520
Processo: 0000055-29.2023.5.07.0032
Cálculo: 168851
PLANILHA DE CÁLCULO
Reclamante SIND.DOS PROF.VIG.E EMPREG.EM EMP.E SER.DE SEG.,VIG.TRANSP.VAL.,C. DE FORM. DE VIG.,SEG.PESSOAL, CEN.,S.E AFINS CE
Reclamado: WN SERVICOS DE VIGILANCIA ARMADA EIRELI - ME
Período do Cálculo: 01/11/2022 a 31/12/2022 Data Ajuizamento: 19/01/2023 Data Liquidação: 18/04/2023
Resumo do Cálculo
Descrição do Bruto Devido ao Reclamante Valor Corrigido Juros Total
COTA DO PLANO DE SAÚDE - ADRIANA DE SOUZA SALES 164,91 6,25 171,16
COTA DO PLANO DE SAÚDE - ALEXANDRE SILVA DE SOUSA 164,91 6,25 171,16
COTA DO PLANO DE SAÚDE - ANTÔNIO AGUEILSON FREIRE 164,91 6,25 171,16
COTA DO PLANO DE SAÚDE - ANTÔNIO FABIANO FERREIRA 164,91 6,25 171,16
COTA DO PLANO DE SAÚDE - ANTÔNIO LINDEMBERG 164,91 6,25 171,16
COTA DO PLANO DE SAÚDE - CARLOS ANTÔNIO DE FREITAS 164,91 6,25 171,16
COTA DO PLANO DE SAÚDE - CARLOS RAFAEL OLIVEIRA 164,91 6,25 171,16
COTA DO PLANO DE SAÚDE - EDEMIAS SANTOS 164,91 6,25 171,16
COTA DO PLANO DE SAÚDE - FELIX LAMARON 164,91 6,25 171,16
COTA DO PLANO DE SAÚDE - FERNANDO ARCANJO 164,91 6,25 171,16
COTA DO PLANO DE SAÚDE - FRANCISCO DE FREITAS 164,91 6,25 171,16
COTA DO PLANO DE SAÚDE - FRANCISCO GILMAR 164,91 6,25 171,16
COTA DO PLANO DE SAÚDE - FRANCISCO MÁRCIO 164,91 6,25 171,16
COTA DO PLANO DE SAÚDE - FRANCISCO MICIAS 164,91 6,25 171,16
COTA DO PLANO DE SAÚDE - FRANCISCO RAFAEL 164,91 6,25 171,16
COTA DO PLANO DE SAÚDE - FRANCISCO VILAMAR 164,91 6,25 171,16
COTA DO PLANO DE SAÚDE - GILVAN FERREIRA 164,91 6,25 171,16
COTA DO PLANO DE SAÚDE - JUCELINO MACHADO 164,91 6,25 171,16
COTA DO PLANO DE SAÚDE - JURAILSON LIMA 164,91 6,25 171,16
COTA DO PLANO DE SAÚDE - LUIZA DE MARILAQ 164,91 6,25 171,16
COTA DO PLANO DE SAÚDE - MANOEL CARVALHO 164,91 6,25 171,16
COTA DO PLANO DE SAÚDE - MARCOS AURÉLIO 164,91 6,25 171,16
COTA DO PLANO DE SAÚDE - MARCOS VENÍCIUS 164,91 6,25 171,16
COTA DO PLANO DE SAÚDE - MARIA PAULIENE 164,91 6,25 171,16
COTA DO PLANO DE SAÚDE - MARIA SIMONE 164,91 6,25 171,16
COTA DO PLANO DE SAÚDE - RODRIGO VIANA 164,91 6,25 171,16
COTA DO PLANO DE SAÚDE - RONALDO DE SOUSA 164,91 6,25 171,16
Cálculo liquidado por RODOLFO MENDONCA FURTADO na versão 2.10.2 em 18/04/2023 às 12:13:48. Pág. 1 de 24
Assinado eletronicamente por: ROSSANA TALIA MODESTO GOMES SAMPAIO - 18/04/2023 13:02:32 - 77949dd
Número do processo: 0000055-29.2023.5.07.0032 ID. 77949dd - Pág. 1
Fls.: 521
COTA DO PLANO DE SAÚDE - RONALDO RODRIGUES 164,91 6,25 171,16
COTA DO PLANO DE SAÚDE - SAMUEL BRAGA 164,91 6,25 171,16
COTA DO PLANO DE SAÚDE - TEDY XAVIER 164,91 6,25 171,16
COTA DO PLANO DE SAÚDE - TIAGO XAVIER 164,91 6,25 171,16
COTA DO PLANO DE SAÚDE - WILSON BRUNO 164,91 6,25 171,16
COTA DO PLANO DESAÚDE - FRANCISCO EDINARDO 164,91 6,25 171,16
MULTA CONVENCIONAL - FELIX LAMARON 470,28 17,81 488,09
MULTA CONVENCIONAL - ADRIANA DE SOUZA SALES 470,28 17,81 488,09
MULTA CONVENCIONAL - ALEXANDRE SILVA DE SOUSA 470,28 17,81 488,09
MULTA CONVENCIONAL - ANTÔNIO AGUEILSON FREIRE 470,28 17,81 488,09
MULTA CONVENCIONAL - ANTÔNIO FABIANO FERREIRA 470,28 17,81 488,09
MULTA CONVENCIONAL - ANTÔNIO LINDEMBERG 470,28 17,81 488,09
MULTA CONVENCIONAL - CARLOS ANTÔNIO DE FREITAS 470,28 17,81 488,09
MULTA CONVENCIONAL - CARLOS RAFAEL OLIVEIRA 470,28 17,81 488,09
MULTA CONVENCIONAL - EDEMIAS SANTOS 470,28 17,81 488,09
MULTA CONVENCIONAL - FERNANDO ARCANJO 470,28 17,81 488,09
MULTA CONVENCIONAL - FRANCISCO DE FREITAS 470,28 17,81 488,09
MULTA CONVENCIONAL - FRANCISCO EDINARDO 470,28 17,81 488,09
MULTA CONVENCIONAL - FRANCISCO GILMAR 470,28 17,81 488,09
MULTA CONVENCIONAL - FRANCISCO MÁRCIO 470,28 17,81 488,09
MULTA CONVENCIONAL - FRANCISCO MICIAS 470,28 17,81 488,09
MULTA CONVENCIONAL - FRANCISCO RAFAEL 470,28 17,81 488,09
MULTA CONVENCIONAL - FRANCISCO VILAMAR 470,28 17,81 488,09
MULTA CONVENCIONAL - GILVAN FERREIRA 470,28 17,81 488,09
MULTA CONVENCIONAL - JUCELINO MACHADO 470,28 17,81 488,09
MULTA CONVENCIONAL - JURAILSON LIMA 470,28 17,81 488,09
MULTA CONVENCIONAL - LUIZA DE MARILAQ 470,28 17,81 488,09
MULTA CONVENCIONAL - MANOEL CARVALHO 470,28 17,81 488,09
MULTA CONVENCIONAL - MARCOS AURÉLIO 470,28 17,81 488,09
MULTA CONVENCIONAL - MARCOS VENÍCIUS 470,28 17,81 488,09
MULTA CONVENCIONAL - MARIA PAULIENE 470,28 17,81 488,09
MULTA CONVENCIONAL - MARIA SIMONE 470,28 17,81 488,09
MULTA CONVENCIONAL - RODRIGO VIANA 470,28 17,81 488,09
MULTA CONVENCIONAL - RONALDO DE SOUSA 470,28 17,81 488,09
MULTA CONVENCIONAL - RONLDO RODRIGUES 470,28 17,81 488,09
MULTA CONVENCIONAL - SAMUEL BRAGA 470,28 17,81 488,09
MULTA CONVENCIONAL - TEDY XAVIER 470,28 17,81 488,09
Fls.: 522
MULTA CONVENCIONAL - TIAGO XAVIER 470,28 17,81 488,09
MULTA CONVENCIONAL - WILSON BRUNO 470,28 17,49 487,77
Total 20.961,27 793,66 21.754,93
Percentual de Parcelas Remuneratórias e Tributáveis: 0,00%
Descrição de Créditos e Descontos do Reclamante Valor Descrição de Débitos do Reclamado por Credor Valor
VERBAS 21.754,93 LÍQUIDO DEVIDO AO RECLAMANTE 21.754,93
Bruto Devido ao Reclamante 21.754,93 HONORÁRIOS LÍQUIDOS PARA ROGER CID GOMES MIRANDA 3.263,24
Total de Descontos 0,00 IRRF SOBRE HONORÁRIOS PARA ROGER CID GOMES MIRANDA 0,00
Líquido Devido ao Reclamante 21.754,93 Subtotal 25.018,17
CUSTAS JUDICIAIS DEVIDAS PELO RECLAMADO 500,36
Total Devido pelo Reclamado 25.518,53
Critério de Cálculo e Fundamentação Legal
1. Valores corrigidos pelo índice 'IPCA-E' até 18/01/2023 e pelo índice 'Sem Correção' a partir de 19/01/2023, acumulados a partir do mês subsequente ao vencimento, conforme
súmula nº 381 do TST. Última taxa 'IPCA-E' relativa a 01/2023.
2. Juros apurados desde o vencimento das verbas vencidas, em fase pré-judicial, conforme decisão do STF na ADC 58; juros simples TRD até 18/01/2023; e juros SELIC
(Receita Federal) a partir de 19/01/2023.
Fls.: 523
Processo: 0000055-29.2023.5.07.0032
Cálculo: 168851
PLANILHA DE CÁLCULO
Reclamante SIND.DOS PROF.VIG.E EMPREG.EM EMP.E SER.DE SEG.,VIG.TRANSP.VAL.,C. DE FORM. DE VIG.,SEG.PESSOAL, CEN.,S.E AFINS CE
Reclamado: WN SERVICOS DE VIGILANCIA ARMADA EIRELI - ME
Período do Cálculo: 01/11/2022 a 31/12/2022 Data Ajuizamento: 19/01/2023 Data Liquidação: 18/04/2023
Dados do Cálculo
Estado: CE Município: MARACANAU Admissão: 01/11/2022 Demissão: 31/12/2022
Regime de Trabalho: Tempo Integral Aplicar Prescrição Quinquenal: Não Aplicar Prescrição Trintenária: Não
Maior Remuneração: Última Remuneração: Limitar Avos ao Período de Cálculo: Não
Prazo de Aviso Prévio: Calculado Projetar Aviso Prévio Indenizado: Não Considerar Feriados Sim
Zerar Valor Negativo (Padrão): Não Considerar Feriados Estaduais: Sim
Carga Horária (Padrão): 220,00 Sábado como Dia Útil: Sim
PONTOS FACULTATIVOS
Nome Abrangência
CORPUS CHRISTI Nacional
SEXTA-FEIRA SANTA Nacional
CARNAVAL Nacional
Demonstrativo de Verbas
Nome: COTA DO PLANO DE SAÚDE - ADRIANA DE SOUZA SALES
Período: 01/11/2022 a 31/12/2022 Incidência Não há.
Comentário EMPREGADOS RELACIONADOS NA FOLHA DE PAGAMENTO ID B2DAB8E
Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
01 a 30/11/2022 - - - - - 81,98 0,00 81,98 1,008406462 82,67
01 a 31/12/2022 - - - - - 81,98 0,00 81,98 1,003189875 82,24
Total 164,91
Fls.: 524
Nome: COTA DO PLANO DE SAÚDE - ALEXANDRE SILVA DE SOUSA
01 a 30/11/2022 - - - - - 81,98 0,00 81,98 1,008406462 82,67
01 a 31/12/2022 - - - - - 81,98 0,00 81,98 1,003189875 82,24
Total 164,91
Nome: COTA DO PLANO DE SAÚDE - ANTÔNIO AGUEILSON FREIRE

01 a 30/11/2022 - - - - - 81,98 0,00 81,98 1,008406462 82,67
01 a 31/12/2022 - - - - - 81,98 0,00 81,98 1,003189875 82,24
Total 164,91
Nome: COTA DO PLANO DE SAÚDE - ANTÔNIO FABIANO FERREIRA

01 a 30/11/2022 - - - - - 81,98 0,00 81,98 1,008406462 82,67
01 a 31/12/2022 - - - - - 81,98 0,00 81,98 1,003189875 82,24
Total 164,91
Nome: COTA DO PLANO DE SAÚDE - ANTÔNIO LINDEMBERG

01 a 30/11/2022 - - - - - 81,98 0,00 81,98 1,008406462 82,67
01 a 31/12/2022 - - - - - 81,98 0,00 81,98 1,003189875 82,24
Total 164,91
Fls.: 525
Nome: COTA DO PLANO DE SAÚDE - CARLOS ANTÔNIO DE FREITAS
01 a 30/11/2022 - - - - - 81,98 0,00 81,98 1,008406462 82,67
01 a 31/12/2022 - - - - - 81,98 0,00 81,98 1,003189875 82,24
Total 164,91
Nome: COTA DO PLANO DE SAÚDE - CARLOS RAFAEL OLIVEIRA

01 a 30/11/2022 - - - - - 81,98 0,00 81,98 1,008406462 82,67
01 a 31/12/2022 - - - - - 81,98 0,00 81,98 1,003189875 82,24
Total 164,91
Nome: COTA DO PLANO DE SAÚDE - EDEMIAS SANTOS

01 a 30/11/2022 - - - - - 81,98 0,00 81,98 1,008406462 82,67
01 a 31/12/2022 - - - - - 81,98 0,00 81,98 1,003189875 82,24
Total 164,91
Nome: COTA DO PLANO DE SAÚDE - FELIX LAMARON

01 a 30/11/2022 - - - - - 81,98 0,00 81,98 1,008406462 82,67
01 a 31/12/2022 - - - - - 81,98 0,00 81,98 1,003189875 82,24
Total 164,91
Fls.: 526
Nome: COTA DO PLANO DE SAÚDE - FERNANDO ARCANJO
01 a 30/11/2022 - - - - - 81,98 0,00 81,98 1,008406462 82,67
01 a 31/12/2022 - - - - - 81,98 0,00 81,98 1,003189875 82,24
Total 164,91
Nome: COTA DO PLANO DE SAÚDE - FRANCISCO DE FREITAS

01 a 30/11/2022 - - - - - 81,98 0,00 81,98 1,008406462 82,67
01 a 31/12/2022 - - - - - 81,98 0,00 81,98 1,003189875 82,24
Total 164,91
Nome: COTA DO PLANO DE SAÚDE - FRANCISCO GILMAR

01 a 30/11/2022 - - - - - 81,98 0,00 81,98 1,008406462 82,67
01 a 31/12/2022 - - - - - 81,98 0,00 81,98 1,003189875 82,24
Total 164,91
Nome: COTA DO PLANO DE SAÚDE - FRANCISCO MÁRCIO

01 a 30/11/2022 - - - - - 81,98 0,00 81,98 1,008406462 82,67
01 a 31/12/2022 - - - - - 81,98 0,00 81,98 1,003189875 82,24
Total 164,91
Fls.: 527
Nome: COTA DO PLANO DE SAÚDE - FRANCISCO MICIAS
01 a 30/11/2022 - - - - - 81,98 0,00 81,98 1,008406462 82,67
01 a 31/12/2022 - - - - - 81,98 0,00 81,98 1,003189875 82,24
Total 164,91
Nome: COTA DO PLANO DE SAÚDE - FRANCISCO RAFAEL

01 a 30/11/2022 - - - - - 81,98 0,00 81,98 1,008406462 82,67
01 a 31/12/2022 - - - - - 81,98 0,00 81,98 1,003189875 82,24
Total 164,91
Nome: COTA DO PLANO DE SAÚDE - FRANCISCO VILAMAR

01 a 30/11/2022 - - - - - 81,98 0,00 81,98 1,008406462 82,67
01 a 31/12/2022 - - - - - 81,98 0,00 81,98 1,003189875 82,24
Total 164,91
Nome: COTA DO PLANO DE SAÚDE - GILVAN FERREIRA

01 a 30/11/2022 - - - - - 81,98 0,00 81,98 1,008406462 82,67
01 a 31/12/2022 - - - - - 81,98 0,00 81,98 1,003189875 82,24
Total 164,91
Fls.: 528
Nome: COTA DO PLANO DE SAÚDE - JUCELINO MACHADO
01 a 30/11/2022 - - - - - 81,98 0,00 81,98 1,008406462 82,67
01 a 31/12/2022 - - - - - 81,98 0,00 81,98 1,003189875 82,24
Total 164,91
Nome: COTA DO PLANO DE SAÚDE - JURAILSON LIMA

01 a 30/11/2022 - - - - - 81,98 0,00 81,98 1,008406462 82,67
01 a 31/12/2022 - - - - - 81,98 0,00 81,98 1,003189875 82,24
Total 164,91
Nome: COTA DO PLANO DE SAÚDE - LUIZA DE MARILAQ

01 a 30/11/2022 - - - - - 81,98 0,00 81,98 1,008406462 82,67
01 a 31/12/2022 - - - - - 81,98 0,00 81,98 1,003189875 82,24
Total 164,91
Nome: COTA DO PLANO DE SAÚDE - MANOEL CARVALHO

01 a 30/11/2022 - - - - - 81,98 0,00 81,98 1,008406462 82,67
01 a 31/12/2022 - - - - - 81,98 0,00 81,98 1,003189875 82,24
Total 164,91
Fls.: 529
Nome: COTA DO PLANO DE SAÚDE - MARCOS AURÉLIO
01 a 30/11/2022 - - - - - 81,98 0,00 81,98 1,008406462 82,67
01 a 31/12/2022 - - - - - 81,98 0,00 81,98 1,003189875 82,24
Total 164,91
Nome: COTA DO PLANO DE SAÚDE - MARCOS VENÍCIUS

01 a 30/11/2022 - - - - - 81,98 0,00 81,98 1,008406462 82,67
01 a 31/12/2022 - - - - - 81,98 0,00 81,98 1,003189875 82,24
Total 164,91
Nome: COTA DO PLANO DE SAÚDE - MARIA PAULIENE

01 a 30/11/2022 - - - - - 81,98 0,00 81,98 1,008406462 82,67
01 a 31/12/2022 - - - - - 81,98 0,00 81,98 1,003189875 82,24
Total 164,91
Nome: COTA DO PLANO DE SAÚDE - MARIA SIMONE

01 a 30/11/2022 - - - - - 81,98 0,00 81,98 1,008406462 82,67
01 a 31/12/2022 - - - - - 81,98 0,00 81,98 1,003189875 82,24
Total 164,91
Fls.: 530
Nome: COTA DO PLANO DE SAÚDE - RODRIGO VIANA
01 a 30/11/2022 - - - - - 81,98 0,00 81,98 1,008406462 82,67
01 a 31/12/2022 - - - - - 81,98 0,00 81,98 1,003189875 82,24
Total 164,91
Nome: COTA DO PLANO DE SAÚDE - RONALDO DE SOUSA

01 a 30/11/2022 - - - - - 81,98 0,00 81,98 1,008406462 82,67
01 a 31/12/2022 - - - - - 81,98 0,00 81,98 1,003189875 82,24
Total 164,91
Nome: COTA DO PLANO DE SAÚDE - RONALDO RODRIGUES

01 a 30/11/2022 - - - - - 81,98 0,00 81,98 1,008406462 82,67
01 a 31/12/2022 - - - - - 81,98 0,00 81,98 1,003189875 82,24
Total 164,91
Nome: COTA DO PLANO DE SAÚDE - SAMUEL BRAGA

01 a 30/11/2022 - - - - - 81,98 0,00 81,98 1,008406462 82,67
01 a 31/12/2022 - - - - - 81,98 0,00 81,98 1,003189875 82,24
Total 164,91
Fls.: 531
Nome: COTA DO PLANO DE SAÚDE - TEDY XAVIER
01 a 30/11/2022 - - - - - 81,98 0,00 81,98 1,008406462 82,67
01 a 31/12/2022 - - - - - 81,98 0,00 81,98 1,003189875 82,24
Total 164,91
Nome: COTA DO PLANO DE SAÚDE - TIAGO XAVIER

01 a 30/11/2022 - - - - - 81,98 0,00 81,98 1,008406462 82,67
01 a 31/12/2022 - - - - - 81,98 0,00 81,98 1,003189875 82,24
Total 164,91
Nome: COTA DO PLANO DE SAÚDE - WILSON BRUNO

01 a 30/11/2022 - - - - - 81,98 0,00 81,98 1,008406462 82,67
01 a 31/12/2022 - - - - - 81,98 0,00 81,98 1,003189875 82,24
Total 164,91
Nome: COTA DO PLANO DESAÚDE - FRANCISCO EDINARDO

01 a 30/11/2022 - - - - - 81,98 0,00 81,98 1,008406462 82,67
01 a 31/12/2022 - - - - - 81,98 0,00 81,98 1,003189875 82,24
Total 164,91
Fls.: 532
Nome: MULTA CONVENCIONAL - FELIX LAMARON
Comentário MULTA CONVENCIONAL DE 15% (QUINZE POR CENTO) SOBRE O VALOR DO PRIMEIRO PISO SALARIAL - R$ 1.558,56, CONFORME CONVENÇÃO
COLETIVA DE TRABALHO (CCT) ID 5CCA20C
01 a 30/11/2022 - - - - - 233,78 0,00 233,78 1,008406462 235,75
01 a 31/12/2022 - - - - - 233,78 0,00 233,78 1,003189875 234,53
Total 470,28
Nome: MULTA CONVENCIONAL - ADRIANA DE SOUZA SALES

COLETIVA DE TRBALHO (CCT) ID 5CCA20C
01 a 30/11/2022 - - - - - 233,78 0,00 233,78 1,008406462 235,75
01 a 31/12/2022 - - - - - 233,78 0,00 233,78 1,003189875 234,53
Total 470,28
Nome: MULTA CONVENCIONAL - ALEXANDRE SILVA DE SOUSA

COLETIVA DE TRBALHO (CCT) ID 5CCA20C
01 a 30/11/2022 - - - - - 233,78 0,00 233,78 1,008406462 235,75
01 a 31/12/2022 - - - - - 233,78 0,00 233,78 1,003189875 234,53
Total 470,28
Fls.: 533
Nome: MULTA CONVENCIONAL - ANTÔNIO AGUEILSON FREIRE
01 a 30/11/2022 - - - - - 233,78 0,00 233,78 1,008406462 235,75
01 a 31/12/2022 - - - - - 233,78 0,00 233,78 1,003189875 234,53
Total 470,28
Nome: MULTA CONVENCIONAL - ANTÔNIO FABIANO FERREIRA

01 a 30/11/2022 - - - - - 233,78 0,00 233,78 1,008406462 235,75
01 a 31/12/2022 - - - - - 233,78 0,00 233,78 1,003189875 234,53
Total 470,28
Nome: MULTA CONVENCIONAL - ANTÔNIO LINDEMBERG

01 a 30/11/2022 - - - - - 233,78 0,00 233,78 1,008406462 235,75
01 a 31/12/2022 - - - - - 233,78 0,00 233,78 1,003189875 234,53
Total 470,28
Fls.: 534
Nome: MULTA CONVENCIONAL - CARLOS ANTÔNIO DE FREITAS
01 a 30/11/2022 - - - - - 233,78 0,00 233,78 1,008406462 235,75
01 a 31/12/2022 - - - - - 233,78 0,00 233,78 1,003189875 234,53
Total 470,28
Nome: MULTA CONVENCIONAL - CARLOS RAFAEL OLIVEIRA

01 a 30/11/2022 - - - - - 233,78 0,00 233,78 1,008406462 235,75
01 a 31/12/2022 - - - - - 233,78 0,00 233,78 1,003189875 234,53
Total 470,28
Nome: MULTA CONVENCIONAL - EDEMIAS SANTOS

01 a 30/11/2022 - - - - - 233,78 0,00 233,78 1,008406462 235,75
01 a 31/12/2022 - - - - - 233,78 0,00 233,78 1,003189875 234,53
Total 470,28
Fls.: 535
Nome: MULTA CONVENCIONAL - FERNANDO ARCANJO
01 a 30/11/2022 - - - - - 233,78 0,00 233,78 1,008406462 235,75
01 a 31/12/2022 - - - - - 233,78 0,00 233,78 1,003189875 234,53
Total 470,28
Nome: MULTA CONVENCIONAL - FRANCISCO DE FREITAS

01 a 30/11/2022 - - - - - 233,78 0,00 233,78 1,008406462 235,75
01 a 31/12/2022 - - - - - 233,78 0,00 233,78 1,003189875 234,53
Total 470,28
Nome: MULTA CONVENCIONAL - FRANCISCO EDINARDO

01 a 30/11/2022 - - - - - 233,78 0,00 233,78 1,008406462 235,75
01 a 31/12/2022 - - - - - 233,78 0,00 233,78 1,003189875 234,53
Total 470,28
Fls.: 536
Nome: MULTA CONVENCIONAL - FRANCISCO GILMAR
01 a 30/11/2022 - - - - - 233,78 0,00 233,78 1,008406462 235,75
01 a 31/12/2022 - - - - - 233,78 0,00 233,78 1,003189875 234,53
Total 470,28
Nome: MULTA CONVENCIONAL - FRANCISCO MÁRCIO

01 a 30/11/2022 - - - - - 233,78 0,00 233,78 1,008406462 235,75
01 a 31/12/2022 - - - - - 233,78 0,00 233,78 1,003189875 234,53
Total 470,28
Nome: MULTA CONVENCIONAL - FRANCISCO MICIAS

01 a 30/11/2022 - - - - - 233,78 0,00 233,78 1,008406462 235,75
01 a 31/12/2022 - - - - - 233,78 0,00 233,78 1,003189875 234,53
Total 470,28
Fls.: 537
Nome: MULTA CONVENCIONAL - FRANCISCO RAFAEL
01 a 30/11/2022 - - - - - 233,78 0,00 233,78 1,008406462 235,75
01 a 31/12/2022 - - - - - 233,78 0,00 233,78 1,003189875 234,53
Total 470,28
Nome: MULTA CONVENCIONAL - FRANCISCO VILAMAR

01 a 30/11/2022 - - - - - 233,78 0,00 233,78 1,008406462 235,75
01 a 31/12/2022 - - - - - 233,78 0,00 233,78 1,003189875 234,53
Total 470,28
Nome: MULTA CONVENCIONAL - GILVAN FERREIRA

01 a 30/11/2022 - - - - - 233,78 0,00 233,78 1,008406462 235,75
01 a 31/12/2022 - - - - - 233,78 0,00 233,78 1,003189875 234,53
Total 470,28
Fls.: 538
Nome: MULTA CONVENCIONAL - JUCELINO MACHADO
01 a 30/11/2022 - - - - - 233,78 0,00 233,78 1,008406462 235,75
01 a 31/12/2022 - - - - - 233,78 0,00 233,78 1,003189875 234,53
Total 470,28
Nome: MULTA CONVENCIONAL - JURAILSON LIMA

01 a 30/11/2022 - - - - - 233,78 0,00 233,78 1,008406462 235,75
01 a 31/12/2022 - - - - - 233,78 0,00 233,78 1,003189875 234,53
Total 470,28
Nome: MULTA CONVENCIONAL - LUIZA DE MARILAQ

01 a 30/11/2022 - - - - - 233,78 0,00 233,78 1,008406462 235,75
01 a 31/12/2022 - - - - - 233,78 0,00 233,78 1,003189875 234,53
Total 470,28
Fls.: 539
Nome: MULTA CONVENCIONAL - MANOEL CARVALHO
01 a 30/11/2022 - - - - - 233,78 0,00 233,78 1,008406462 235,75
01 a 31/12/2022 - - - - - 233,78 0,00 233,78 1,003189875 234,53
Total 470,28
Nome: MULTA CONVENCIONAL - MARCOS AURÉLIO

01 a 30/11/2022 - - - - - 233,78 0,00 233,78 1,008406462 235,75
01 a 31/12/2022 - - - - - 233,78 0,00 233,78 1,003189875 234,53
Total 470,28
Nome: MULTA CONVENCIONAL - MARCOS VENÍCIUS

01 a 30/11/2022 - - - - - 233,78 0,00 233,78 1,008406462 235,75
01 a 31/12/2022 - - - - - 233,78 0,00 233,78 1,003189875 234,53
Total 470,28
Fls.: 540
Nome: MULTA CONVENCIONAL - MARIA PAULIENE
01 a 30/11/2022 - - - - - 233,78 0,00 233,78 1,008406462 235,75
01 a 31/12/2022 - - - - - 233,78 0,00 233,78 1,003189875 234,53
Total 470,28
Nome: MULTA CONVENCIONAL - MARIA SIMONE

01 a 30/11/2022 - - - - - 233,78 0,00 233,78 1,008406462 235,75
01 a 31/12/2022 - - - - - 233,78 0,00 233,78 1,003189875 234,53
Total 470,28
Nome: MULTA CONVENCIONAL - RODRIGO VIANA

01 a 30/11/2022 - - - - - 233,78 0,00 233,78 1,008406462 235,75
01 a 31/12/2022 - - - - - 233,78 0,00 233,78 1,003189875 234,53
Total 470,28
Fls.: 541
Nome: MULTA CONVENCIONAL - RONALDO DE SOUSA
01 a 30/11/2022 - - - - - 233,78 0,00 233,78 1,008406462 235,75
01 a 31/12/2022 - - - - - 233,78 0,00 233,78 1,003189875 234,53
Total 470,28
Nome: MULTA CONVENCIONAL - RONLDO RODRIGUES

01 a 30/11/2022 - - - - - 233,78 0,00 233,78 1,008406462 235,75
01 a 31/12/2022 - - - - - 233,78 0,00 233,78 1,003189875 234,53
Total 470,28
Nome: MULTA CONVENCIONAL - SAMUEL BRAGA

01 a 30/11/2022 - - - - - 233,78 0,00 233,78 1,008406462 235,75
01 a 31/12/2022 - - - - - 233,78 0,00 233,78 1,003189875 234,53
Total 470,28
Fls.: 542
Nome: MULTA CONVENCIONAL - TEDY XAVIER
01 a 30/11/2022 - - - - - 233,78 0,00 233,78 1,008406462 235,75
01 a 31/12/2022 - - - - - 233,78 0,00 233,78 1,003189875 234,53
Total 470,28
Nome: MULTA CONVENCIONAL - TIAGO XAVIER

01 a 30/11/2022 - - - - - 233,78 0,00 233,78 1,008406462 235,75
01 a 31/12/2022 - - - - - 233,78 0,00 233,78 1,003189875 234,53
Total 470,28
Nome: MULTA CONVENCIONAL - WILSON BRUNO

01 a 30/11/2022 - - - - - 233,78 0,00 233,78 1,008406462 235,75
01 a 31/12/2022 - - - - - 233,78 0,00 233,78 1,003189875 234,53
Total 470,28
Demonstrativo de Juros sobre Verbas

Nome: JUROS SOBRE VERBAS
Ocorrência Data Inicial Total de Verbas Contribuição Social Previdência Privada Capital Taxa Juros
11/2022 30/11/2022 10.507,86 0,00 0,00 10.507,86 3,8895 % 408,71
12/2022 31/12/2022 10.453,41 0,00 0,00 10.453,41 3,6825 % 384,95
Total 793,66
Fls.: 543
Demonstrativo de Honorários
Nome: HONORÁRIOS DEVIDOS PELO RECLAMADO
Valores Calculados C=(A x B)
Composição de Base: (Bruto) x 15,00%
Ocorrência Descrição Credor Base (A) Alíquota (B) Valor (C)
18/04/2023 HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS ROGER CID GOMES MIRANDA 21.754,93 15,00 % 3.263,24
Total 3.263,24
Demonstrativo de Custas Judiciais

Custas pelo Reclamado
Nome: CUSTAS DE CONHECIMENTO E = [(A x B) submetido a C e D]

Composição de Base: Bruto Devido ao Reclamante + Outros Débitos do Reclamado
Ocorrência Base (A) Taxa (B) Piso (C) Teto (D) Total (E)
18/04/2023 25.018,17 2,00 % 10,64 30.029,96 500,36
DIFERENÇA DE CUSTAS DO RECLAMADO

Ocorrência Devido Recolhido Diferença
18/04/2023 500,36 0,00 500,36
Fls.: 544
PODER JUDICIÁRIO
ACum 0000055-29.2023.5.07.0032
(2)
INTIMAÇÃO
Fica V. Sa. intimado para tomar ciência da Sentença ID 915d27e proferida nos autos,
cujo dispositivo consta a seguir:
DISPOSITIVO
ISTO POSTO, decide o Juízo da 1.ª Vara do Trabalho de

Maracanaú julgar PROCEDENTES os pedidos formulados na presente Reclamação
ajuizada por SIND.DOS PROF.VIG.E EMPREG.EM EMP.E SER.DE SEG.,VIG.TRANSP.VAL.,C.
DE FORM. DE VIG.,SEG.PESSOAL, CEN.,S.E AFINS CE contra WN SERVICOS DE VIGILANCIA
ARMADA EIRELI - ME e CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DO CEARA SA CEASA CE, para o
fim de:
CONCEDER os benefícios da Justiça Gratuita ao sindicato

demandante, rejeitando a impugnação respectiva, consoante a fundamentação supra;
REJEITAR a preliminar de inépcia à inicial e a impugnação ao

valor da causa, conforme fundamentação supra;
RECONHECER a legimitadade ativa ad causam ao Sindicato autor

para a propositura da presente demanda, consoante a fundamentação acima;
CONDENAR a primeira reclamada e, subsidiariamente, a

segunda reclamada, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas contados do trânsito em
julgado, a:
A) pagar cota no valor de R$81,98 (oitenta e um reais e noventa

e oito centavos) relativa ao custeio de plano de saúde, de acordo com norma
convencional, por mês para cada substituído (empregados da primeira reclamada que
laboravam junto à segunda reclamada na época), relativo aos meses de novembro
/2022 e dezembro de 2022.
Assinado eletronicamente por: ROSSANA TALIA MODESTO GOMES SAMPAIO - Juntado em: 18/04/2023 13:02:43 - 68f5d99
Fls.: 545
B) pagar multa convencional de 15% (quinze por cento) sobre o

valor do primeiro piso salarial em favor de cada empregado prejudicado, por cada mês
C) honorários advocatícios no percentual de 15% (quinze por

cento) sobre o quantum debeatur.
A aplicação dos juros e da correção monetária obedecerá a

fundamentação supra. Imposto de renda e contribuições previdenciárias na forma da
lei.
Custas de R$100,00 sobre o valor arbitrado à condenação de

R$5.000,00 pela parte reclamada, nos termos do art. 789, caput, da CLT.

Assinado eletronicamente por: ROSSANA TALIA MODESTO GOMES SAMPAIO - Juntado em: 18/04/2023 13:02:43 - 68f5d99
Fls.: 546
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JUIZ(A) DO TRABALHO DA 1ª VARA

DO TRABALHO EM MARACANAÚ-CE
RECURSO ORDINÁRIO
PROCESSO: 0000055-29.2023.5.07.0032
RECLAMANTE: Sindicato dos Profissionais de Vig. e Empregado S.S.V e Afins do Ceará
RECLAMADO: WN SERVIÇOS DE VIGILANCIA ARMADA EIRELE (SOMOS) e
CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DO CEARÁ – CEASA/CE

sociedade de economia mista, inscrita no CNPJ nº 07.029.051/0001-95, com endereço
na Rodovia Dr. Mendel Steinbruch, s/n, Distrito Industrial, Maracanaú-CE, nos autos da
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA que lhe move LEANDRO BRAZ DE SOUSA,
ciente e totalmente inconformada, data venia, com a veneranda decisão desse insigne
Juízo, vem à presença de Vossa Excelência, por sua procuradora e advogados já
devidamente qualificados me procuração nos autos, com fulcro nos artigos 893 II e 895
I da CLT, interpor o presente RECURSO ORDINÁRIO, o que faz em conformidade
com as razões e fundamentos constantes na minuta que se vê adiante.
Uma vez recebido, porque atendidos seus requisitos de admissibilidade, e
após facultada vista à parte ex adversa para contra razões, pugna por sua remessa ao
Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da 7ª Região, a fim de que aquele Juízo ad
quem aprecie as razões recursais anexas.
1
Rodovia Dr. Mendel Steinbruch, s/n – Pajuçara – Maracanaú – CEP:61930-000
FAX: (85) 3101.2901
Assinado eletronicamente por: ERLON ALBUQUERQUE DE OLIVEIRA - Juntado em: 03/05/2023 09:39:49 - f9bd404
Fls.: 547
DA ADMISSIBILIDADE DO RECURSO – PRESSUPOSTOS OBJETIVOS E

SUBJETIVOS
Estipula a Lei Processual Trabalhista, como prazo fatal para a

interposição de Recurso Ordinário, o interregno de 8 (oito) dias, contados da data da
publicação do decisum recorrido, ex vi do disposto nos arts. 895, alínea “b” e 775,
caput, da CLT c/c art. 506, inciso III, do CPC.
A Recorrente tomou ciência da decisão na qual julgou procedente a
presente Reclamação Trabalhista em 18/04/2023 , tendo a recorrente sido intimada na
mesma data e o octídio legal se encerrado somente no dia 02/05/2023, em
conformidade inclusive com conforme certidão acostada aos autos
Portanto, inequívoca é a TEMPESTIVIDADE do presente Recurso
Ordinário, posto que protocolado na presente data .
O preparo recursal resta comprovado pelas custas processuais pagas
e depósito recursal realizado no importe legal, conforme comprovantes em anexo.
Dessa forma, requer o conhecimento do recurso apresentado,
requerendo o seu regular processamento do mesmo, por ser medida de direito e
reclame da justiça.
São termos em que,
Pede e Espera DEFERIMENTO.
Maracanaú/CE, 02 de maio de 2023.
___________________________ ____________________________________
OAB-CE 32.138 OAB-CE 11.750
2
FAX: (85) 3101.2901
Fls.: 548
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO

COLENDO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 7ª REGIÃO.
RAZÕES DA RECORRENTE
PROCESSO: 0000055-29.2023.5.07.0032
RECORRENTE: CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DO CEARÁ – CEASA/CE
RECORRIDO: SINDICATO DOS PROFISSIONAIS DE VIG. E EMPREGADO S.S.V E
AFINS DO CEARÁ
Egrégio Tribunal do Trabalho da 7ª Região,

Ínclitos Desembargadores,
Eminente Desembargador Relator,
Douto Procurador do Trabalho,
I – DOS FATOS QUE IMPORTAM À REFORMA DA DECISÃO
Trata a hipótese dos autos de reclamação trabalhista interposta por

Sindicato dos Profissionais de Vig. e Empregado S.S.V e Afins do Ceará em face da empresa
SERVIÇOS DE VIGILANCIA ARMADA EIRELE (SOMOS) e da tomadora,
CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DO CEARA SA CEASA, ambas qualificados na
inicial, requerendo o pagamento de parcelas que entende devidas decorrentes do
contrato de trabalho dos empregados terceirizados com a primeira reclamada, todas
discriminadas na exordial.
Julgando o feito, o Douto Juízo a quo entendeu pela totalidade
procedência dos pedidos. Vejamos parte do decisum:
FUNDAMENTAÇÃO
(...)
DO MÉRITO
DO PLANO DE SAÚDE. DA MULTA CONVENCIONAL. DA TUTELA
DE URGÊNCIA
3
FAX: (85) 3101.2901
Fls.: 549
Aduz o autor que a parte reclamada não pagou aos substituídos o plano de saúde
convencionado durante os meses de novembro/2022 e dezembro /2022,
contrariando ajuste coletivo, conforme previsão da cláusula 13 da Convenção
Coletiva de Trabalho, juntada aos autos sob Id: 5cca20c, que prevê:
CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - DO PLANO DE SAÚDE
"Os empregados, incluídos todos os lotados nos setores administrativos das
empresas, terão direito a um PLANO DE SAÚDE, que será contratado
pelas empresas preferencialmente com operadora de plano de saúde conveniada
do SINDESP, na modalidade mínima ambulatorial + hospitalar sem obstetrícia
em acomodação em enfermaria, de modo a permitir que os trabalhadores em
atividade, exceto os já aposentados que
não estejam em atividade junto às Empresas representadas pelo SINDESP,
possam,mediante adesão voluntária e expressa, usufruir dos serviços de saúde
ofertados.
PARÁGRAFO PRIMEIRO. O custo do PLANO DE SAÚDE contratado será,
no ano de 2022, no valor de R$81,98 (oitenta e um reais e noventa e oito
centavos), com a participação no pagamento do seu custeio integral para o
empregador, sendo que a taxa de adesão será paga integralmente pelo
empregado.
PARÁGRAFO SEGUNDO. Caso o empregado venha a aderir ao plano de
maior cobertura junto à empresa conveniada pelas entidades signatárias,
caber-lhe-á promover o pagamento daquilo que exceder o valor previsto no
caput desta cláusula, mediante desconto em folha de pagamento, o que deverá
ser objeto de prévia e expressa autorização do interessado.
PARÁGRAFO TERCEIRO. Caso o empregador já tenha contratado PLANO
DE SAÚDE, não estará obrigado a aderir ao convênio firmado pelo
Sindicato, ficando asseguradas ao empregado as garantias mínimas de preço e
cobertura garantidas aos demais vigilantes por força da presente Convenção
Coletiva de Trabalho, sendo que a participação deste no custeio do aludido
benefício somente se dará no que exceder o valor fixado no parágrafo
primeiro desta Cláusula.
PARÁGRAFO QUARTO. O empregado poderá incluir os seus dependentes no
Plano de Saúde, com o pagamento total às suas expensas, podendo os valores
correspondentes ser descontados em folha de pagamento mediante autorização
prévia e por escrito do interessado.
PARÁGRAFO QUINTO. As empresas que não aderirem ao Convênio
firmado pelo SINDESP ou não contarem diretamente com plano de saúde
em favor de seus empregados deverão ser a estes assegurados os mesmos
benefícios, sendo-lhes devido o ressarcimento das despesas efetuadas pelo
empregado com consultas médicas, exames, atendimento ambulatorial e
internação em enfermaria ou outros serviços cobertos pelo Convênio
celebrado. Nesse caso, havendo a utilização dos serviços do sistema público de
saúde pelo empregado, este fará jus ao recebimento dos valores equivalentes
aos serviços que lhe foram prestados, observando-se o contido na tabela de
honorários e
serviços médicos divulgada pelo Conselho Regional de Medicina".
Requereu, em consequência, o pagamento do plano de saúde respectivo e da

multa convencional pelo descumprimento da CCT, nos termos de sua
4
FAX: (85) 3101.2901
Fls.: 550
cláusula 59ª:
CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA NONA – FORO COMPETENTE
"As controvérsias porventura resultantes da presente Convenção Coletiva de
Trabalho serão dirimidas pela Justiça do Trabalho do Ceará, se antes não
forem solucionadas pelas partes convenentes.
PARÁGRAFO ÚNICO. Em caso de
descumprimento de quaisquer das obrigações da presente CCT, a parte culpada
pagará a multa de 15% (quinze por cento) sobre o valor do primeiro piso
salarial em favor do empregado prejudicado, por cada descumprimento,
aplicando-se a multa se o descumprimento ocorrer em vários meses, uma em
cada mês".
A primeira reclamada, em suma, alega que o pagamento nessa época estaria a

cargo da segunda reclamada em razão de decisões proferidas no
procedimento n° 002580.2022.07.000/0 do MPT e do processo 0000045-
82.2023.5.07.0032.
A segunda reclamada, em seu turno, afirma que, por força de referidas decisões,
pagou apenas “o salário líquido da folha aos funcionários da WN /SOMOS e
com relação às informações de plano de saúde que vinha sendo descontado pela
empresa e não repassada ao plano de saude, INSS, pensão e etc , esses valores
não poderiam ter sido pagos pela CEASA-CE, pois não tinha acesso ao
sistema e informações, exclusivos da outra reclamada, que se manteve inerte,
silente e passiva a . todo o ocorrido.”
Assim, resta incontroverso nos autos que os substituídos, de fato, não receberam
o pagamento correspondente ao plano de saúde nos meses de novembro/2022 e
dezembro/2022.
Resta esclarecido, também, que o procedimento n° 002580.2022.07.000/0

do MPT e do processo 0000045-82.2023.5.07.0032 tratam, tão somente, de
verbas rescisórias, que estão sendo quitadas pela segunda reclamada, não tendo
sido abordada a questão do plano de saúde dos substituídos.
Condena-se, pois, a reclamada ao pagamento da cota de R$81,98 (oitenta e
um reais e noventa e oito centavos) relativa ao custeio de plano de , de acordo
com norma convencional, por mês para cada substituído saúde (empregados
da primeira reclamada que laboravam junto à segunda reclamada na época),
relativo aos meses de novembro/2022 e dezembro de 2022.
Constada o descumprimento da Convenção Coletivo, defere-se, ainda, o de
15% (quinze por cento) sobre o valor do pagamento da multa convencional
primeiro piso salarial em favor de cada empregado prejudicado, por cada mês
Quanto ao pedido de tutela de urgência, não há como conceder, de logo, a tutela
antecipada como pretendida, porquanto não convencido este Juízo
quanto aos requisitos do art. 300 do CPC, mormente a a existência de receio de
dano irreparável, isso porque muito embora esteja claro a ocorrência de prova
inequívoca, não vislumbro o dano irreparável, visto que se trata de plano de
saúde relativo à época pretérita, sendo, portanto, a condenação atual apenas
de caráter indenizatório.
Ademais, como se constada pela documentação juntada, há ainda de ser
considerado o valor da primeira reclamada em posse da segunda reclamada, não
5
FAX: (85) 3101.2901
Fls.: 551
podendo, portanto, se falar em insolvência.
DA RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA
Aponta a parte autor que os substituídos desta ação são todos os
trabalhadores vigilantes da primeira reclamada que laboram para
segunda reclamada, na qualidade de tomadora de serviços, requerendo
a sua condenação subsidiária.
É incontroverso a prestação de serviço dos substituídos para a segunda
reclamada.
Examina-se.
Em face do exposto supra e considerando a confirmação de relação
contratual entre as reclamadas, cabia à promovida comprovar a sua
alegação de ausência de labor dos obreiros em seu favor, o que assim não se
desincumbiu.
Nessa quadra de raciocínio, restando o padrão genérico de
contratação inserto na fórmula empregatícia clássica bilateral, as
hipóteses de terceirização lícita são consideradas meramente excetivas, de
sorte que fica autorizada sua flexibilização apenas nas situações-tipo
previstas em lei ou na súmula 331 do C. TST.
Isso porque, como contraponto à redução de custos e maior qualidade
alcançada em produtos e serviços pela tomadora, deve ser resguardado ao
trabalhador a pronta satisfação de seus créditos, atribuindo,
independentemente da regularidade da pactuação, responsabilidade pelos
direitos decorrentes do contrato de trabalho a ambas as empresas que
igualmente se beneficiaram da mão-de-obra.
Desta feita, a proteção noticiada pelo Poder Judiciário, em meio à carência
de normatividade heterônoma sobre o tema, tende a minimizar os
malefícios ocasionados ao princípio da isonomia, à impossibilidade de
acesso ao quadro de carreira da tomadora de serviços, à coesão da
categoria e à preservação de direitos coletivos.
E como o empregado não pode correr os riscos do empreendimento,
devendo dispor do máximo de garantias para obter a pronta
satisfação de seus créditos trabalhistas, a jurisprudência firmou
entendimento no sentido de acautelar os seus direitos diante de eventual
inidoneidade econômica de sua empregadora, conferindo-lhe também a
possibilidade de execução contra a tomadora de serviços que,
necessariamente, incorreu em culpa in eligendo e in vigilando
Partindo do pressuposto que a segunda reclamada aproveitou a energia de
trabalho despendida e recebeu do então empregado a carga de serviços que
este poderia produzir, condeno a segunda ré a responder subsidiariamente
pelas , ainda que não tenha sido comprovada a subordinação ou
verbas aqui deferidas pessoalidade do autor em relação a ela.
DOS JUROS E DA CORREÇÃO MONETÁRIA

Quanto à aplicação da correção monetária e do juros de mora, diga-se que o
Supremo Tribunal Federal, no julgamento da ADC 58 (julgamento
conjunto com a ADC 59 e ADIs 5.867 e 6.021) decidiu, por maioria, que à
atualização dos créditos decorrentes de condenação judicial e à correção dos
depósitos recursais em contas judiciais na Justiça do Trabalho deverão ser
6
FAX: (85) 3101.2901
Fls.: 552
aplicados, até que sobrevenha solução legislativa, os mesmos índices de

correção monetária e de juros que vigentes para as condenações cíveis em geral,
quais sejam a incidência do IPCA-E na fase pré-judicial e, a partir da
propositura da ação, a incidência da taxa SELIC.
Quanto aos honorários advocatícios, este Juízo defere tal verba eis que o
próprio sindicato autoral ajuizou a presente reclamatória em favor de
trabalhadores inseridos em sua atuação.
Condenam-se, assim, as demandadas no pagamento ao sindicato autor de
honorários advocatícios no percentual de 15% (quinze por cento) sobre o
quantum debeatur.
DISPOSITIVO
ISTO POSTO, decide o Juízo da 1.ª Vara do Trabalho de Maracanaú
julgar os pedidos formulados na presente Reclamação PROCEDENTES
ajuizada por SIND.DOS PROF.VIG.E EMPREG.EM EMP.E SER.DE
SEG.,VIG.TRANSP.VAL.,C. contra DE FORM. DE VIG.,SEG.PESSOAL,
CEN.,S.E AFINS CE WN SERVICOS DE VIGILANCIA e , para o ARMADA
EIRELI - ME CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DO CEARA SA CEASA
CE fim de:
CONCEDER os benefícios da Justiça Gratuita ao sindicato demandante,
rejeitando a impugnação respectiva, consoante a fundamentação supra;
REJEITAR a preliminar de inépcia à inicial e a impugnação ao valor da causa,
conforme fundamentação supra;
RECONHECER a legimitadade ativa ao Sindicato autor ad causam para a
propositura da presente demanda, consoante a fundamentação acima;
CONDENAR a primeira reclamada e, subsidiariamente, a segunda
reclamada, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas contados do trânsito em
julgado, a:
A) pagar cota no valor de R$81,98 (oitenta e um reais e noventa e oito
centavos) relativa ao custeio de plano de saúde, de acordo com norma
convencional, por mês para cada substituído (empregados da primeira
reclamada que laboravam junto à segunda reclamada na época), relativo aos
meses de novembro /2022 e dezembro de 2022.
B) pagar multa convencional de 15% (quinze por cento) sobre o valor do
primeiro piso salarial em favor de cada empregado prejudicado, por cada mês
C) honorários advocatícios no percentual de 15% (quinze por cento) sobre o
.quantum debeatur
A aplicação dos juros e da correção monetária obedecerá a fundamentação
supra. Imposto de renda e contribuições previdenciárias na forma da lei.
Custas de R$100,00 sobre o valor arbitrado à condenação de R$5.000,00 pela
parte reclamada, nos termos do art. 789, caput, da CLT.
7
FAX: (85) 3101.2901
Fls.: 553
Excelências, a respeitável sentença, que ora se impugna, merece reforma nos

excertos acima destacados, posto que destoa, permissa venia, do que dispõe a doutrina, a
jurisprudência e a legislação pátria.
Colhe-se da leitura do decisório acima transcrito que a distinta magistrada de piso
entendeu que a CEASA-CE é responsável subsidiária pelo pagamento das verbas rescisórias ao
empregado da primeira reclamada, pois teria a se aproveitado da energia de trabalho despendida e
recebeu do então empregado a carga de serviços que este poderia produzir.
Nada tratou o honroso juízo acerca dos pressupostos fáticos levantados pela segunda
reclamada (CEASA) na peça constestatória, sequer levou em consideração a vasta documentação
carreada aos autos, a qual comprova o cumprimento do seu dever de fiscalização efetivo sobre as
obrigações legais e contratuais da contratada. A respeitável magistrada, data vênia, somente se
apoiou em alegações genéricas, o que é rechaçado pelo Colendo Tribunal Superior do Trabalho,
conforme demonstraremos adiante.
No caso em que se cuida, não restou demonstrado nos autos que a tomadora
(Centrais de Abastecimento do Ceará S/A – CEASA/CE) tenha agido de modo a negligenciar a
execução do contrato de terceirização de serviços de mão de obra firmado com a WN
SERVIÇOS DE VIGILÂNCIA ARMADA/ SOMOS SEGURANÇA LTDA, sabido que a mera
alegação genérica de culpa in vigilando não é aceita para os fins de responsabilização
subsidiariamente da tomadora na relação de terceirização de serviços.
A tomadora sempre foi diligente para fiscalizar o cumprimento do contrato, o que no
caso restou evidenciado durante todo o pacto laboral do empregado junto à reclamada CEASA-
CE. Não há verbas trabalhistas devidas no período em que o reclamante laborou junto à CEASA-
CE.
Ademais, os pagamentos mensais pela CEASA-CE para a empresa prestadora
de serviço somente são realizados diante da apresentação das certidões comprobatórias do
recolhimento de todos os encargos e dos tributos, assim como das verbas trabalhistas. A
empresa prestadora tem ciência da obrigação contratual de manter as condições de contratação
durante todo o período de vigência do contrato de mão de obra terceirizada, sob pena de rescisão
contratual, razão pela qual mensalmente as certidões são apresentadas à tomadora (CEASA-CE).
8
FAX: (85) 3101.2901
Fls.: 554
Tais afirmações são passíveis de demonstração ante o teor das mensagens de e-

mail carreadas aos autos, indicando que a CEASA-CE estava a cobrar o cumprimento das
cláusulas contratuais firmadas, seja na cobrança de certidões, seja na exigência e
documentos comprobatórios de férias ou pagamentos.
A partir disso, percebe-se claramente que a fundamentação da respeitável sentença
foi genérica, na medida em que não atribuiu qualquer fato capaz de ensejar a responsabilidade
subsidiária da CEASA-CE, salvo o de ter sido a beneficiária da prestação do trabalho dos
empregados representados pelo SIND.DOS PROF.VIG.E EMPREG.EM EMP.E SER.DE
SEG.,VIG.TRANSP.VAL.,C. DE FORM. DE VIG.,SEG.PESSOAL, CEN.,S.E AFINS. Em
contraposição, a CEASA-CE carrea aos autos inúmeros documentos comprobatórios da
fiscalização do contrato nº 05/2017.
Tanto foi diligente na execução do referido contrato, que quando a CEASA-CE
percebeu o descumprimento do mesmo, providenciou a rescisão do ajuste e o depósito
judicial voluntário de todo crédito contratual existente entre a WN Serviços e a CEASA,
que não foi juntado no momento da fase probatória, diante da impossibilidade real, pois os
mesmos só vieram a ocorrer em data bem a posterior ex vi processo ATOrd 0000045-
82.2023.5.07.0032, ao qual pedimos vênia para juntada nestas razões recursais.
Sobre a rescisão do contrato, ainda é possível afirmar que a CEASA-CE empreendeu
diversos esforços a fim de minimizar os efeitos do encerramento do ajuste com a empresa
SOMOS e os prejuízos causados aos trabalhadores. Além de fiscalizar o contrato durante toda a
sua vigência, procedeu ao pagamento, diretamente aos empregados, dos salários dos meses de
dezembro/2022 e janeiro/2023 e depositou o total do saldo contratual em juízo a fim de cobrir as
futuras verbas rescisórias e demais encargos possíveis, cuja documentação já anexada comprova
todos os fatos ventilados.
Dito isto, é inadmissível a caracterização automática da responsabilidade subsidiária
das Centrais de Abastecimento do Ceará S/A – CEASA/CE se observado o que preconiza a
súmula 331 do TST.
9
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Fls.: 555
II - DA AUSÊNCIA DE RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DA CEASA (SÚMULA

331, TST)
Douto Relator, a venerável sentença reconheceu a responsabilidade subsidiária da

segunda reclamada quanto às verbas rescisórias deferidas por ter se aproveitado da “energia de
trabalho despendida e recebeu do então empregado a carga de serviços que este poderia produzir”
Referido decisório, embora tenha sido fundamentado na súmula 331, IV e V, do
TST, no cerne desvirtua esta mandamento, conforme se demonstrará adiante.
Inicialmente vale citar que a terceirização de mão de obra é uma realidade que não
pode ser desconsiderada na Administração Pública. A responsabilidade pelo passivo trabalhista
das empresas contratadas, contudo, sempre gerou extrema polêmica, em razão do entrechoque
nítido entre o conteúdo do artigo 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93, que vedava a transferência dos
encargos à Administração, e o entendimento presente na Súmula 331 do TST, que atribuía
responsabilidade subsidiária ampla e irrestrita em caso de inadimplência da contratada. Esse
conflito entre a norma e o enunciado representava claramente, embora os Tribunais do
Trabalho evitassem essa discussão, uma séria controvérsia sobre a constitucionalidade do
artigo 71, § 1º. Essa incerteza contribuiu para uma multiplicação de processos,
proporcionalmente à expansão da terceirização no seio dos entes públicos. O tema, então, foi
levado ao Supremo, por meio da ADC 16/DF, que julgou constitucional a norma em destaque. O
assunto que parecia pacificado, porém, ganhou um novo ingrediente com a nova redação da
Súmula 331, efetuada pela resolução nº 174/2001, que afastou a responsabilidade pelo mero
inadimplemento, mas manteve a possibilidade de condenação da Administração em caso de
omissão no dever de fiscalização do contrato. Logo, passamos, aparentemente, de uma
discussão puramente normativa, para uma problemática fática repleta de questões polêmicas.
Contudo, antes de um aprofundamento sobre a culpa, deve o intérprete efetuar uma análise
minuciosa dos efeitos da ADC 16/DF no sistema, cuja amplitude pode fornecer respostas
seguras e compatíveis com o nosso modelo de controle concentrado de constitucionalidade1.
1
Paulo Guilherme Gorski de Queiroz - A suficiência dos efeitos da ADC 16/DF para balizar a responsabilidade
trabalhista da Administração Pública nos contratos de fornecimento de mão de obra. Consulta realizada em 08 de
fev de 2019 [http://www.pge.pr.gov.br/arquivos/File/Revista_PGE_2012/Artigo_6_A_suficiencia_dos_efeitos.pdf]
10
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O Pleno do STF proferiu a seguinte decisão nos autos da ADC nº 16, Ministro Cezar
Peluso, DEJT-9/9/2011:
RESPONSABILIDADE CONTRATUAL. Subsidiária. Contrato com a
administração pública. Inadimplência negocial do outro contraente.
Transferência consequente e automática dos seus encargos trabalhistas,
fiscais e comerciais, resultantes da execução do contrato, à administração.
Impossibilidade jurídica. Consequência proibida pelo art., 71, § 1º, da Lei
federal nº 8.666/93. Constitucionalidade reconhecida dessa norma. Ação direta
de constitucionalidade julgada, nesse sentido, procedente. Voto vencido. É
constitucional a norma inscrita no art. 71, § 1º, da Lei federal nº 8.666, de 26 de
junho de 1993, com a redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995” (ADC nº 16/DF,
Relator o Ministro Cezar Peluso, Tribunal Pleno, DJE de 9/9/2011).
Nas reclamações submetidas ao exame do STF, vinha se destacando a

inadmissibilidade da caracterização automática da responsabilidade subsidiária quando não
constasse no acórdão impugnado "elementos concretos para demonstrar a omissão culposa da
Administração Pública na fiscalização do contratado" (Rcl 14579, Ministro Luiz Fux, DEJT-
16/10/2012); quando, "embora de forma sucinta, a partir do conjunto probatório presente nos
autos da reclamação trabalhista", o órgão jurisdicional "analisou a conduta da ora reclamante e
entendeu configurada a sua culpa in vigilando" (Rcl 14346, Ministro Joaquim Barbosa, DEJT-
6/9/2012); e quando forem "consideradas as peculiaridade fáticas do caso concreto, com
espeque em outras normas, regras e princípios do ordenamento jurídico" (Rcl 13272, Ministra
Rosa Weber, DEJT-3/9/2012).
Dada a relevância da matéria, cita-se a decisão proferida na Rcl 11698, Ministro
Ayres Brito, DEJT-13/5/2011:
5. Pois bem, qual o efeito da decisão desta nossa Corte na ADC 16?
Resposta: vedar a automática transferência à Administração Pública das
obrigações trabalhistas, fiscais e comerciais do contratado, bem como a
responsabilidade por seu pagamento. Noutras palavras, o que está proibido
por lei – lei declarada constitucional por este STF, com eficácia ergma omnes e
efeito vinculante – é tornar a responsabilidade subsidiária do Poder Público uma
consequência imediata do inadimplemento, pela empresa contratada, de suas
obrigações trabalhistas. O que não impede a Justiça do Trabalho, na específica
análise do caso concreto, de reconhecer a responsabilidade subjetiva (por culpa)
da Administração. (...)."
11
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Cita-se ainda a decisão proferida na Rcl 11308, Ministro Celso de Mello, DEJT-
3/5/2011:
O Plenário do Supremo Tribunal Federal, quando do julgamento da ADC
16/DF, não obstante tenha confirmado a plena validade constitucional do § 1º
do art. 71 da Lei nº 8.666/93 – por entender juridicamente incompatível com
a Constituição a transferência automática, em detrimento da Administração
Pública, dos encargos trabalhistas, fiscais, comerciais e previdenciários
resultantes da execução do contrato, na hipótese de inadimplência da
empresa contratada –, não deixou de assinalar que essa declaração de
constitucionalidade não impediria, em cada situação ocorrente, o
reconhecimento de eventual culpa "in omittendo" ou "in vigilando" do Poder
Público." (grifos no original)
Em consonância com a jurisprudência do STF, o Pleno do TST deu nova redação à

Súmula nº 331 do TST, DEJT-27, 30 e 31/5/2011:
IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do
empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos
serviços quanto àquelas obrigações, desde que haja participado da relação
processual e conste também do título executivo judicial.
V - Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta
respondem subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso
evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei
n.º 8.666, de 21.06.1993, especialmente na fiscalização do cumprimento das
obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço como
empregadora. A aludida responsabilidade não decorre de mero
inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas pela empresa
regularmente contratada.
Conforme anteriormente informado, o Supremo Tribunal Federal, no julgamento da

ADC nº 16/DF, julgou constitucional a norma do artigo 71, § 1º, situação que culminou com a
alteração da redação original da Súmula 331 e acresceu a ideia de “culpa na fiscalização”, que
não estava presente na redação anterior do enunciado.
Deste modo, entende-se que eventual responsabilização da entidade pública
beneficiada com a prestação dos serviços não decorre de responsabilidade objetiva, mas há de ser
comprovada nos autos a conduta dolosa ou culposa do ente público na condução do contrato,
que, assim, teria contribuído para o resultado danoso ao empregado recorrido.
Portanto, a mera alegação de culpa in vigilando e de culpa in eligendo não autorizaria
a condenação subsidiária do poder público. Não se buscar dizer com isso que foi afastada a
possibilidade de o poder público ser condenado ao pagamento de verbas decorrentes da prestação
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Fls.: 558
do serviço ao trabalhador, quando demonstrado, no caso concreto, o descumprimento das

obrigações do contrato.
Ao revés, estabeleceu-se a necessidade de o juízo, quando na análise de demanda
proposta por empregado de empresa contratada pelo Poder Público após licitação, enfrente a
questão relativa à presença do elemento subjetivo do ato ilícito que seja imputável ao Poder
Público, a fim de evidenciar a responsabilidade civil subjetiva da administração pública no caso
concreto a dar ensejo à condenação no pagamento das verbas inadimplidas pelo empregador.
No tocante à responsabilidade subjetiva, discorrendo sobre o elemento culpa, ensina
Humberto Theodoro Júnior:
A conduta voluntária é ponto de partida para configuração do ato ilícito
stricto sensu, mas não é suficiente. Além do nexo causal entre ela e o
resultado danoso é indispensável que o agente tenha se conduzido com
culpa no evento. Não é necessário, porém, que o agente tenha querido
lesar. A voluntariedade refere-se ao atributo genérico da ação de que
resultou o prejuízo da vítima. A conduta, para chegar à responsabilidade
civil, deve ter sido controlada pela vontade,ainda que o resultado final
não tenha entrado na linha de intenção do agente.
Bastará, para tê-la como voluntária, que os atos de exteriorização do
comportamento, (ação ou omissão) tenha sido originados de uma vontade
livre e consciente. A noção de culpa se dá no momento em que, querendo
ou não o dano, o agente voluntariamente adota um comportamento
contrário aos padrões exigidos pelo Direito e, em consequência disso,
provoca um dano injusto a alguém (TEODORO JÚNIOR, Humberto.
Responsabilidade Civil:Noções Gerais. Responsabilidade Objetiva e
Subjetiva. In: RODRIGUES JUNIOR,Otavio Luiz et al (coord.).
Responsabilidade Civil Contemporânea. São Paulo: Editora Atlas S.A,
2011. pp. 23 e 24).
Como já dito, o Supremo Tribunal Federal (STF) afirmou a constitucionalidade do

artigo 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93, assentado que a responsabilidade subsidiária da
Administração Pública pelas verbas trabalhistas devidas em decorrência de contrato de
terceirização depende da existência de uma específica e concreta atuação culposa do Poder
Público na fiscalização do contrato administrativo.
Por analogia, pode-se aplicar referido entendimento às contratações pertinentes à lei
13.303/2016, cujas disposições são aplicáveis às empresas públicas, às sociedade de economia
mista e às suas subsidiárias, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, há dispositivo expresso sobre a responsabilidade contratual. É o que versa o art.
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77: O contratado é responsável pelos encargos trabalhistas, fiscais e comerciais resultantes da

execução do contrato. A inadimplência do contratado quanto aos encargos trabalhistas,
fiscais e comerciais não transfere à empresa pública ou à sociedade de economia mista a
responsabilidade por seu pagamento, nem poderá onerar o objeto do contrato ou restringir a
regularização e o uso das obras e edificações, inclusive perante o Registro de Imóveis.
Não é acertada a decisão que afasta a incidência da redação do artigo acima citado,
sob o fundamento de que é do ente público o ônus da prova quanto à existência de efetiva
fiscalização dos contratos de trabalho de terceirização para que não lhe seja imputada a
responsabilidade subsidiária.
Isto porque ao encarregar expressamente a empresa contratada pelos pagamentos das
obrigações trabalhistas dos empregados a ela vinculados (art. 77, §1, Lei 13.303/2016) parece
delimitar os limites da responsabilidade contratual do ente estatal na relação contratual firmada.
Recentemente, julgou-se procedente a Reclamação Constitucional nº 41.560 da
relatoria da Ministra Carmem Lúcia para cassar a decisão proferida pela 8ª Turma do Tribunal
Regional do Trabalho da 3ª Região na Reclamação Trabalhista nº 0010930-85.2018.5.03.0148
quanto à atribuição ao reclamante de responsabilidade subsidiária pelos débitos trabalhistas
inadimplidos pela prestadora contratada.
Nos referidos autos fora debatido acerca das balizas pelas quais a Administração
Pública poderia vir a ser, excepcionalmente responsabilizada pela “inadimplência do contratado,
com referência aos encargos trabalhistas, fiscais e comercias”. Foi dito que o reconhecimento da
constitucionalidade de norma pela qual se veda a transferência à Administração Pública da
responsabilidade pelo pagamento dos encargos trabalhistas e fiscais resultantes da execução do
contrato decorre do entendimento de se presumirem os atos administrativos válidos, legais e
legítimos. A presunção aqui referida, segundo a Ministra Relatora, não dispensa a autoridade
administrativa do ônus da prova, mas coloca-a em situação passiva, cabendo ao autor da
impugnação produzir a demonstração das irregularidades alegadas (ROCHA, Carmem Lucia
Antunes. Princípios constitucionais da Administração Pública. Belo Horizonte: Lê, 1994, p.121-
123. As declarações e informações oficiais de agentes públicos, no exercício do ofício, tem
presunção relativa (júris tantum) de legitimidade e devem prevalecer até prova idônea e
irrefutável em sentido contrário.
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Fls.: 560
Logo, é possível aferir que a responsabilização subsidiária da contratante

(Administração Pública), não pode se dar por mera presunção. Em reclamações ajuizadas no
Supremo Tribunal sobre a matéria, tal premissa vem vendo confirmada:
Ementa: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO RECEBIDOS COMO AGRAVO
REGIMENTAL. CONSTITUCIONAL. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. ALEGAÇÃO DE OFENSA À ADC
16 E À SÚMULA VINCULANTE 10. APLICAÇÃO AUTOMÁTICA DA
SÚMULA 331 DO TST. ATRIBUIÇÃO DE CULPA AO ENTE PÚBLICO
POR PRESUNÇÃO. INADMISSIBILIDADE. AGRAVO REGIMENTAL A
QUE SE NEGA PROVIMENTO (Reclamação n. 15.610/RS, Relator o
Ministro Teori Zavascki .Plenário, DJ 15.10.2013).
No mesmo sentido o seguinte julgado:
AGRAVO REGIMENTAL NA RECLAMAÇÃO. ADMINISTRATIVO.

RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. IMPOSSIBILIDADE DE
TRANSFERIR PARA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA A OBRIGAÇÃO
DE PAGAR OS ENCARGOS TRABALHISTAS RESULTANTES DA
EXECUÇÃO DE CONTRATO ADMINISTRATIVO.
CONSTITUCIONALIDADE DO ART. 71, § 1º, DA LEI N. 8.666/1993
RECONHECIDA NA AÇÃO DECLARATÓRIA DE
CONSTITUCIONALIDADE N. 16. PRECEDENTES. AGRAVO
REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (Rcl n. 12.926-
AgR/PR, de minha relatoria, Tribunal Pleno, DJe 9.2.2012).
Confiram-se ainda as seguintes decisões monocráticas: Rcl n. 14.003/MG, Relator

o Ministro Dias Toffoli, DJ 6.11.2013; Rcl n. 14.011/MG, Relator o Ministro Dias Toffoli, DJ
6.1.2013; Rcl n. 15.474/MG, Relator o Ministro Dias Toffoli, DJ 6.11.2013; Rcl n. 16.516-
MC/SP, de minha relatoria, DJ 4.11.2013; Rcl n. 16.395/BA, Relator o Ministro Dias Toffoli,
DJ 16.10.2013; Rcl n. 16.238-MC/DF, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJ
2.10.2013; Rcl n. 16.348-MC/SP, de minha relatoria, DJ 23.9.2013; Rcl n. 16.309-MC/BA, de
minha relatoria, DJ 19.9.2013; Rcl n. 16.189/RS, Relator o Ministro Dias Toffoli, DJ
4.10.2013; Rcl n. 16.200-MC/PR, de minha relatoria, DJ 28.8.2013; Rcl n. 15.987/SP, Relator
o Ministro Teori Zavascki, DJ 23.8.2013; Rcl n. 16.092-MC/ES, de minha relatoria, DJ
15.8.2013; Rcl n. 13.981/SP, Relator o Ministro Dias Toffoli, DJ 9.8.2013; Rcl 15.677-
MC/RS, de minha relatoria, DJ 15.5.2013; Rcl n. 15.628-MC/SP, de minha relatoria, DJ
2.5.2013; Rcl n. 15.263-MC/RS, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJ 22.3.2013; Rcl
n. 13.252/PR, Relator o Ministro Teori Zavascki, DJ 19.3.2013; Rcl n.12.677/SP, Relator o
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Fls.: 561
Ministro Teori Zavascki, DJ 19.3.2013; Rcl n. 12.956/DF, Relator o Ministro Teori Zavascki,
DJ 20.3.2013; e Rcl n. 11.748/RO, Relator o Ministro Marco Aurélio, DJ 29.11.2012; e
também a Rcl n. 7.517-AgR/DF, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, Plenário, DJ
14.4.2011.
Desta maneira, impõem-se a REFORMA da sentença proferida pelo honroso juiz de
piso, posto que não houve comprovação de culpa da CEASA-CE quando no exercício do seu
poder de fiscalização do contrato, devendo ser descaracterizada, assim, a sua responsabilidade
subsidiária pelas verbas rescisórias devidas.
III-DO PRECEDENTE EM CASO ANÁLOGO (AUSÊNCIA DE RESPONSABILIDADE

SUBSIDIÁRIA DO TOMADOR)
A referida matéria em lide nos presentes autos, já se encontra pacificada no Egrégio

Tribunal Superior do Trabalho (TST) em julgado em que teve como parte a CEASA-CE, in
verbis;
PROCESSO Nº TST-RR-1736-07.2018.5.07.0033 A C Ó R D Ã O (4ª
Turma) I) AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA
DA CEASA/CE RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NA TERCEIRIZAÇÃO DE SERVIÇOS
ÔNUS DA PROVA TRANSCENDÊNCIA POLÍTICA DA CAUSA
POSSÍVEL VIOLAÇÃO DE LEI À LUZ DO PRECEDENTE
VINCULANTE DO STF NO TEMA 246 DA TABELA DE
REPERCUSSÃO GERAL PROVIMENTO. Diante do entendimento fixado
pelo STF na ADC 16 e no precedente de repercussão geral RE 760.931
(leading case do Tema 246), é de se dar provimento ao agravo de
instrumento, ante a possível violação do art. 71, § 1º, da Lei 8.666/93,
por decisão regional que reconhece a responsabilidade subsidiária da
administração pública, com base na atribuição do onus probandi à
Administração Pública. Agravo de instrumento provido.
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II) RECURSO DE REVISTA DA CEASA/CE RESPONSABILIDADE

SUBSIDIÁRIA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NA TERCEIRIZAÇÃO
DE SERVIÇOS ÔNUS DA PROVA REJEIÇÃO DA TESE DO ÔNUS DO
ENTE PÚBLICO NO PRECEDENTE VINCULANTE DO STF
EMANADO DO RE 760.931 (TEMA 246 DE REPERCUSSÃO GERAL)
ACOLHIMENTO DE RECLAMAÇÕES PELO STF POR
DESCUMPRIMENTO DESSE ENTENDIMENTO TRANSCENDÊNCIA
POLÍTICA VIOLAÇÃO DO ART. 71, § 1º, DA LEI 8.666/93
PROVIMENTO. 1. Ao apreciar a Reclamação 40.137, a 1ª Turma a
leitura do acórdão paradigma revela que os votos que compuseram a
corrente majoritária no julgamento do RE 760.931 (Tema 246 da
sistemática da repercussão geral) assentaram ser incompatível com
reconhecimento da constitucionalidade do art. 71, § 1º, da Lei
8.666/1993 o entendimento de que a culpa do ente administrativo seria
presumida e, consectariamente, afastaram a possibilidade de inversão do
ônus probatório na hipótese Min. Luiz Fux, DJe 12/08/20) Tanto a 1ª
quanto a 2ª Turmas do STF têm reiteradamente cassado decisões do TST
que reconhecem a responsabilidade subsidiária da administração
pública por inversão do ônus da prova em favor do empregado quanto à
fiscalização do cumprimento das obrigações trabalhistas pela empresa
terceirizada. 2. Em que pesem tais decisões, que deixam matéria,
emanados da ADC 16 e do RE 760.931, a SDI-1, em sua composição
completa, reafirmou sua posição no sentido do ônus da prova da
administração pública, alegando silêncio sobre o ônus da prova nos
precedentes do STF (E-RR-925-07.2016.5.05.0281, Rel. Min. Cláudio
Mascarenhas Brandão, de 12/12/19; E-ED-RR- 62- 40.2017.5.20.0009,
Rel. Min. Márcio Eurico Vitral Amaro, de 10/09/20),em claro confronto
com o decidido pelo Supremo Tribunal Federal. 3. A Suprema Corte,
diante de tal posicionamento do TST, a par de erigir novo tema de
repercussão geral (no 1.118), mas sem determinar o sobrestamento dos
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Fls.: 563
feitos, continua a cassar, e de forma ainda mais incisiva, decisões do

TST que atribuam ao tomador dos serviços o ônus da prova da culpa in
vigilando, verbis: transferência para a Administração Pública, por
presunção de culpa, da responsabilidade pelo pagamento dos encargos
trabalhistas, fiscais e previdenciários devidos ao empregado da empresa
terceirizada, sequer sendo de se lhe atribuir a prova de que não falhou em
seus deveres legais, do que decorreria alguma responsabilização. [...] Na
espécie, a decisão reclamada revela injustificável e obstinada relutância
da autoridade reclamada em dar fiel cumprimento às ordens emanadas
deste Supremo Tribunal, o que não se (Rcl 51.899-RS, Rel. Min. Cármen
Lúcia, julgada em 17/03/22). 4. Tendo em vista o caráter vinculante das
decisões do STF em temas de repercussão geral, o que não se dá com
decisões da SDI-1 do TST, é de se sobrepor aquelas a estas. 5. No caso
dos autos, na decisão regional recorrida extraiu-se a culpa in vigilando da
não demonstração, por parte da Recorrente, da ocorrência da efetiva
fiscalização do contrato, em nítida inversão do ônus da prova, conjugada
com o inadimplemento das obrigações trabalhistas pela Prestadora de
serviços. 6. A partir do reconhecimento da culpa in vigilando da
administração pública na fiscalização do cumprimento das obrigações
trabalhistas por parte da empresa terceirizada, o Regional reconheceu a
responsabilidade subsidiária da Ceasa/CE por essas obrigações, fazendo-
o contra a literalidade do art. 71, § 1°, da Lei 8.666/93 e dos termos de
exceção que o STF abriu ao comando legal. 7. Assim, merece
provimento o recurso de revista da 2ª Reclamada, na medida em que não
cabe o reconhecimento da responsabilidade subsidiária de ente público
com lastro apenas na inadimplência de prestador de serviços ou na culpa
presumida, com atribuição do onus probandi da fiscalização (ou da não
culpa) à Administração Pública. Recurso de revista provido.
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Neste lampejo, requer seja reformada a sentença a quo, reconhecendo como diretriz
do julgamento o precedente acima indicado.
IV – DOS HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA
A Lei 13.467, de 13 de julho de 2017, vigente a partir de 11 de novembro de

2017,inseriu o artigo 791-A na Consolidação das Leis do Trabalho e, atendendo a antigo anseio
dos advogados de empregados, fixou a obrigação da parte vencida em demanda trabalhista ao
pagamento de honorários advocatícios sucumbenciais, destinados ao advogado da parte
vencedora.
Assim passou a prever o referido artigo 791-A da CLT:
Art. 791-A. Ao advogado, ainda que atue em causa própria,
serão devidos honorários de sucumbência, fixados entre o
mínimo de 5% (cinco por cento) e o máximo de 15%
(quinze por cento) sobre o valor que resultar da liquidação da
sentença, do proveito econômico obtido ou, não sendo
§ 1º Os honorários são devidos também nas ações contra a
Fazenda Pública e nas ações em que a parte estiver
assistida ou substituída pelo sindicato de sua categoria.
IV - o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido
para o seu serviço.
§ 3º Na hipótese de procedência parcial, o juízo arbitrará
honorários de sucumbência recíproca, vedada a compensação
entre os honorários.
§ 4º Vencido o beneficiário da justiça gratuita, desde que não
tenha obtido em juízo, ainda que em outro processo, créditos
capazes de suportar a despesa, as obrigações decorrentes de
sua sucumbência ficarão sob condição suspensiva de
exigibilidade e somente poderão ser executadas se, nos dois
anos subseqüentes ao trânsito em julgado da decisão que as
certificou, o credor demonstrar que deixou de existir a
situação de insuficiência de recursos que justificou a
concessão de gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo,
tais obrigações do beneficiário.
§ 5º São devidos honorários de sucumbência na reconvenção.
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No presente caso, indevidos os honorários na forma pleiteada, posto que ausente a

responsabilidade subsidiária da tomadora de serviço CEASA-CE quanto ao pagamento das
verbas condenatórias.
Nos mesmos termos, em caso de sucumbência da parte reclamante, pugna pela sua
condenação ao pagamento das verbas honorárias nos moldes do art. 791-A da CLT.
V – CONCLUSÃO
Diante do exposto, a Recorrente CEASA/CE requer se dignem Vossas

Excelências de conhecer e dar provimento ao presente RECURSO para,
REFORMANDO A SENTENÇA A QUO, julgar totalmente improcedente os pedidos
do ora Recorrido formulado na exordial (art. 487, I, CPC) com relação à CEASA-CE, posto
que ausente a responsabilidade subsidiária desta sobre o pagamento das obrigações
trabalhistas devidas.
São termos em que,
Maracanaú/CE, 02 de maio de 2023.
___________________________ ____________________________________
OAB-CE 32.138 OAB-CE 11.750
20
FAX: (85) 3101.2901
Fls.: 566
Assinado eletronicamente por: ERLON ALBUQUERQUE DE OLIVEIRA - Juntado em: 03/05/2023 09:39:49 - 900fdd7
Fls.: 567
EXTRATO DE CONTRATO

ADVOGADO

*** *** ***
GERENTE JURÍDICA

DIRETOR PRESIDENTE
*** *** ***
DIRETOR PRESIDENTE
*** *** ***
Assinado eletronicamente por: ERLON ALBUQUERQUE DE OLIVEIRA - Juntado em: 03/05/2023 09:39:49 - a339622
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Assinado eletronicamente por: RICARDO FERREIRA VALENTE - Juntado em: 23/02/2023 18:11:26 - a647d11
Assinado eletronicamente por: ERLON ALBUQUERQUE DE OLIVEIRA - Juntado em: 03/05/2023 09:39:49 - c7cf59a
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Assinado eletronicamente por: RICARDO FERREIRA VALENTE - Juntado em: 23/02/2023 18:11:26 - 7726a26
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO CENTRO DE CONCILIAÇÃO DA

JUSTIÇA DO TRABALHO DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 7ª REGIÃO
/ CEJUSC
Processos: 0000045-82.2023.5.07.0032 / 0000037-53.2023.5.07.0017 / 0000002-

93.2023.5.07.0017
Sindicato dos Trabalhadores Vigilantes no Estado do Ceará –

SINDIVIGLANTES/CE, nos autos das ações supra mencionadas, vêm, respeitosamente à
presença de V.Exa., manifestar e requerer nos seguintes termos:
O sindicato autor ainda não concluiu os cálculos dos valores dos trabalhadores,
no entanto, em análise perfunctória, já se pode concluir que os valores retidos na CEASA,
DETRAN E IBAMA serão insuficientes para saldar os valores devidos à título de verbas
rescisórias dos trabalhadores.
É cediço e de conhecimento público que a reclamada presta serviço de capital

humano à CAGECE. Tendo em vista que a Estatal tem feito pagamento direto aos trabalhadores,
segundo informações colhidas por este sindicato laboral, deve haver valores retidos
remanescentes. Desse modo, requer que esse juízo determine a intimação da Cagece (Avenida
Lauro Vieira Chaves, 1030, Vila União – Fortaleza/CE) para:
1) informar se há valores retidos devidos à empresa SOMOS SERVIÇOS

12.468.464/0001-06 e qual numerário se a resposta for positiva;
2) Que em caso de resposta positiva da CAGECE que se determine já de

imediato a juntada nos autos de valores remanescentes, através de depósito
judicial nos autos dos presentes processos.
Nesses Termos,
Pede deferimento.
Fortaleza/CE, 27 de fevereiro de 2023.
Assinado eletronicamente por: ROGER CID GOMES MIRANDA - Juntado em: 27/02/2023 16:39:36 - 4a66f31
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SINDICATO DOS VIGILANTES NO ESTADO DO CEARÁ

Roger Cid Gomes Miranda
Assessor Jurídico - OAB/CE 30.857
Assinado eletronicamente por: ROGER CID GOMES MIRANDA - Juntado em: 27/02/2023 16:39:36 - 4a66f31
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575

DE MARACANAÚ-CE
PROCESSO Nº 0000045-82.2023.5.07.0032


devidamente qualificada nos autos em epígrafe, vem com súpero respeito e acatamento, fazer a
juntada da documentação que comprova o pagamento dos tercerizados no dia 17 de janeiro de 2023
e dos meses anteriores pagos diretamente aos empregados, conforme documentação em anexo, além
do valor que já se encontra depositado judicialmente e voluntariamente.

Maracanaú/CE, 1 de março de 2023.
___________________________ ___________________________
OAB-CE 32.138 OAB/CE 11.750

FAX: (85) 3101.2901
Assinado eletronicamente por: ERLON ALBUQUERQUE DE OLIVEIRA - Juntado em: 01/03/2023 10:41:09 - 021be86
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Assinado eletronicamente por: ERLON ALBUQUERQUE DE OLIVEIRA - Juntado em: 01/03/2023 10:41:09 - d3450fd
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PODER JUDICIÁRIO
ATOrd 0000045-82.2023.5.07.0032
(2)



rescisões.

DESPACHO
Vistos etc.

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ANDRE BRAGA BARRETO

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PODER JUDICIÁRIO
ATOrd 0000045-82.2023.5.07.0032
(2)
INTIMAÇÃO
Fica V. Sa. intimado para tomar ciência do Despacho ID ea00e13 proferido nos autos.



rescisões.

DESPACHO
Vistos etc.

Assinado eletronicamente por: ANDRE BRAGA BARRETO - Juntado em: 01/03/2023 14:04:37 - 6b0c686
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ANDRE BRAGA BARRETO

Assinado eletronicamente por: ANDRE BRAGA BARRETO - Juntado em: 01/03/2023 14:04:37 - 6b0c686
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÕES DE

CONFLITOS E CIDADANIA DO TRITUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 7° REGIÃO –
1° GRAU
Processo nº 0000045-82.2023.5.07.0032
Reclamante: SIND.DOS PROF.VIG.E EMPREG.EM EMP.E SER.DE SEG., VIG.

TRANSP.VAL.,C. DE FORM. DE VIG.,SEG. PESSOAL, CEN., S.E AFINS CE
Reclamada: Somos Segurança LTDA e Centrais de Abastecimento do Ceará CEASA CE
SOMOS SEGURANÇA LTDA (antiga WN SERVIÇOS DE VIGILÂNCIA

ARMADA LTDA), pessoa jurídica de direito privado, CNPJ n° 09.596.888/0001-41,
com sede na Rua Tarcísio Bonfim, n° 315, Papicu, Fortaleza/CE, CEP 60.175-335, por
seus advogados que esta subscrevem, com endereço profissional à Av. Santos Dumont,
nº 304, Salas 201 a 204, Aldeota, onde receberam notificações, vêm, respeitosamente,
a presença de Vossa Excelência, apresentar CONTESTAÇÃO nos autos do processo em
que contendem com SIND.DOS PROF.VIG.E EMPREG.EM EMP.E SER.DE SEG., VIG.
TRANSP.VAL., C. DE FORM. DE VIG., SEG. PESSOAL, CEN., S.E AFINS CE, e assim o
faz aduzindo as seguintes razões de fato e de direito a seguir consubstanciadas:
Das notificações/intimações:
As reclamadas requerem a V. Exa., que as notificações/intimações atinentes

ao referido processo sejam endereçadas EXCLUSIVAMENTE ao patrono Dr. RICARDO
FERREIRA VALENTE, OAB/CE 6.433, devidamente constituído na procuração em anexo,
com endereço profissional à Av. Santos Dumont, nº 304, salas 203/204, Aldeota, CEP:
60.150-160, Fortaleza/CE, sob pena de nulidade dos atos processuais, de
conformidade com o §§2º e 5°, do art. 272, do CPC.
Dos documentos que acompanham à presente peça
O Texto Consolidado garante ao patrono da parte o direito de declarar

autênticos os documentos oferecidos em cópia, consoante dispõe o Art. 830 da CLT:
Art. 830. O documento em cópia oferecido para prova poderá ser declarado
autêntico pelo próprio advogado, sob sua responsabilidade pessoal.
Portanto, conforme legislação em vigor, o patrono abaixo signatário declara

autêntico os documentos em cópia anexados à presente peça contestatória.
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Fone +55 85 3221.2171 – FAX +55 85 3454.2423
Assinado eletronicamente por: RICARDO FERREIRA VALENTE - Juntado em: 03/03/2023 10:28:33 - b15db1e
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O Reclamante é entidade sindical que representa a categoria dos Vigilantes

no Estado do Ceará, aduz que a Reclamada não procedeu com o pagamento das
verbas rescisórias dos funcionários demitidos dia 20 de janeiro de 2023.
Afirma ainda que a 1° Reclamada informou que não irá realizar o

pagamento das rescisões dos empregados.
Ao final, requer o deferimento do benefício da justiça gratuita, a

responsabilidade subsidiária da segunda Reclamada, concessão de tutela de urgência
com determinação de que a segunda Reclamada consigne o valor retido pela mesma,
sob multa diária de R$ 5.000,00. Requer ainda o pagamento das seguintes verbas
rescisórias: Aviso prévio, 13° salário proporcional, férias proporcionais e vencidas +
1/3, FGTS + 40%, multa convencional, multa do artigo 477 da CLT, intervalo
intrajornada de alguns trabalhadores e honorários advocatícios 15%.

PRELIMINARMENTE



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Fone +55 85 3221.2171 – FAX +55 85 3454.2423
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O Reclamante é entidade sindical que representa a categoria dos Vigilantes

no Estado do Ceará, aduz que a Reclamada não procedeu com o pagamento das
verbas rescisórias dos funcionários demitidos dia 20 de janeiro de 2023.
Afirma ainda que a 1° Reclamada informou que não irá realizar o

pagamento das rescisões dos empregados.
Ao final, requer o deferimento do benefício da justiça gratuita, a

responsabilidade subsidiária da segunda Reclamada, concessão de tutela de urgência
com determinação de que a segunda Reclamada consigne o valor retido pela mesma,
sob multa diária de R$ 5.000,00. Requer ainda o pagamento das seguintes verbas
rescisórias: Aviso prévio, 13° salário proporcional, férias proporcionais e vencidas +
1/3, FGTS + 40%, multa convencional, multa do artigo 477 da CLT, intervalo
intrajornada de alguns trabalhadores e honorários advocatícios 15%.

PRELIMINARMENTE



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Fone +55 85 3221.2171 – FAX +55 85 3454.2423
Assinado eletronicamente por: ERLON ALBUQUERQUE DE OLIVEIRA - Juntado em: 03/05/2023 09:39:49 - 8ee675d
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669
Dito isto, em rápida análise ao dispositivo supracitado, percebe-se que a

Carta Magna não concede ao sindicato autorização ampla e irrestrita para figurar como
substituto processual dos filiados.
Sabe-se ainda que a autorização concedida ao Sindicato para figurar como

substituto processual deve observar os termos e limites estabelecidos em lei, o que não
foi feito na presente Ação.
Dito isto, em relação ao questionado pelo Reclamante, tem-se que registrar

que os direitos aqui pleiteados são de cunho exclusivamente heterogêneo, sendo
Ora, Exa., como pode o sindicato promover a presente ação, sem

individualizar os empregados substituídos? Sem demonstrar ao juízo quais empregados
tem direito ao pleiteado na presente ação? Sem sequer delimitar quais os substituídos
realmente estão em mora? O Autor SEQUER quantifica o número de empregados ou
suas funções.
O sindicato requer a condenação da Reclamada ao pagamento de “intervalo

intrajornada DE ALGUNS TRABALHADORES” e que demonstraria “em segundo
momento”. Restando mais do que comprovado que os direitos requeridos são
INDIVIDUAIS E HETEROGÊNEOS, hipótese em que o Sindicato não detém legitimidade
ativa para tal!
O objeto da presente ação, conforme delineado no tópico acima, versa sobre

verbas rescisórias, multa convencional e intervalo intrajornada suprimido de empregados
que o Sindicato LITERALMENTE aduz não saber quais são.
Nesse mesmo sentido, o entendimento majoritário prevê o seguinte:
AÇÃO COLETIVA. LEGITIMIDADE SINDICAL. SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL.

EQUIPARAÇÃO SALARIAL. DIREITOS HETEROGÊNEOS. No Processo do
Trabalho é necessária a substituição processual como instrumento de
despersonalização do empregado subordinado e vulnerável. Por isso que não
há veto de forma antecipada aos interesses heterogêneos, dependendo do
número de substituídos. Tecnicamente, o que acontece é que a ação,
supostamente coletiva, terá o rito individual, com possibilidade de ampla defesa,
o que ocorreu no caso dos autos. O enquadramento será de 'substituição
processual' e não 'plúrima', pois não se trata de representação processual,
dependente de mandato dos substituídos, incompatível com a necessária
impessoalidade do trabalhador. Como também não há 'sentença genérica'. a
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sentença será certa, como no caso dos autos. Agora se houver cerceio de
defesa, em se tratando de direitos heterogêneos de um número elevado de
substituídos ou não se puder proferir uma sentença certa, como um ponto comum
de fato ou de direito sujeito à preclusão, não se pode admitir a ação . (TRT-17 -
RO: 00017952120145170012, Relator: JAILSON PEREIRA DA SILVA, Data de
Julgamento: 22/07/2019, Data de Publicação: 09/08/2019)
SINDICATO. SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL. DIREITOS HETEROGÊNEOS.

ILEGITIMIDADE ATIVA "AD CAUSAM". Segundo entendimento prevalente nesta
6ª turma, na sua atual composição, o sindicato é parte ilegítima para figurar no
polo ativo da presente demanda que versa exclusivamente sobre pedidos de
dois únicos substituídos, ao fundamento de que a substituição processual
conferida aos sindicatos não é irrestrita, não estando a entidade sindical
autorizada a proceder à defesa de quaisquer interesses individuais. Sua
legitimidade para agir limita-se à defesa dos direitos e interesses coletivos e/ou
individuais homogêneos, cuja titularidade diga respeito a uma coletividade de
empregados representados pelo sindicato, abrangendo ou não toda a categoria.
Em outras palavras, são interesses individuais (homogêneos) da categoria
aqueles oriundos da mesma lesão a um interesse geral. Os pedidos de horas
extras, adicional noturno, pagamento de diárias, adicional de periculosidade,
adicional de insalubridade, auxílio solidão, pagamento de sábados, domingos e
feriados trabalhados, multa por descumprimento de acordos coletivos, horas in
itinere, remuneração por desempenho individual, e indenização por dano moral
exigem o exame das situações individuais de cada um dos dois empregados
(substituídos). É preciso avaliar qual a função exercida e saber se estão
presentes todos os requisitos legalmente exigidos para o reconhecimento do
direito, especificamente em relação ao substituído. Não se vislumbra, desta
forma, que os pedidos deduzidos retratem lesão de origem comum, carecendo
de ilegitimidade ativa o sindicato autor, por se tratar da defesa de direito
heterogêneo. (TRT-3 - RO: 00368201005903005 0000368-
71.2010.5.03.0059, Relator: Convocado Jose Marlon de Freitas, Sexta Turma,
Data de Publicação: 18/02/2013 15/02/2013. DEJT. Página 183. Boletim:
Sim.)
AÇÃO CIVIL COLETIVA. SINDICATO. DIREITOS HETEROGÊNEOS. Os artigos

81 e 82 do Código de Defesa do Consumidor estabelecem os requisitos
necessários a proposição da ação civil coletiva. Vale lembrar que os interesses
individuais homogêneos se apresentam uniformizados pela origem comum, mas,
na sua essência, permanecem individuais. Compreendem os integrantes
determinados ou determináveis de grupo, categoria ou classe de pessoas que
compartilham prejuízos divisíveis, oriundos das mesmas circunstâncias de fato.
Nos interesses individuais homogêneos, os titulares são determinados ou
determináveis e o dano ou a responsabilidade se caracteriza por sua extensão
divisível ou individualmente variável. Em relação ao direitos heterogêneos,
apesar da similitude da causa de pedir e do pedido formulado extensível a
todos os substituídos, é inegável que cada caso apresenta peculiaridades que
não podem ser largadas ao ralo comum, sob pena de prejuízo, quer do
demandante, quer do demandado, por não se possibilitar a efetiva análise das
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singularidades, ou mesmo o efetivo exercício do contraditório. Os pedidos

formulados na inicial necessitam de exame individual, pois é inegável a
realidade pessoal de seus associados. Neste sentido o Verbete 71 do TRT-10:
"SINDICATO. AÇÃO COLETIVA. LEGITIMIDADE. DIREITOS INDIVIDUAIS
HOMOGÊNEOS E HETEROGÊNEOS. PROCESSO. PRESSUPOSTO DE
CONSTITUIÇÃO E DESENVOLVIMENTO. I - O sindicato detém legitimidade
irrestrita para, em sede judicial, defender os interesses coletivos e individuais da
categoria a qual representa. II - Nas ações civis coletivas, sendo necessário
aferir o ato dito ilícito por meio da análise da situação individual de cada
substituído, emerge a figura do direito heterogêneo, o qual afasta pressuposto
válido de constituição e desenvolvimento do processo."(Verbete 71 do TRT-10.
Disponibilizado do DEJT dos dias 1º, 2 e 3/4/2019). Portanto, extingue-se o
feito, sem resolução de mérito (CPC, art. 485, VI).(TRT-10 - RO:
00011826020185100010 DF, Data de Julgamento: 04/11/2020, Data de
Conforme aduzido, o Sindicato Autor requer a condenação de verbas

rescisórias, multa convencional e intervalo intrajornada “de alguns trabalhadores”.
Entretanto, conforme jurisprudência colacionada, a presente ação trata de direitos
INDIVIDUAIS HETEROGENEOS.
Os pedidos de Aviso prévio, 13° salário proporcional, férias proporcionais +

1/3, valores atrasados de FGTS + 40%, e intervalo intrajornada EXIGEM O EXAME
INDIVIDUAL DE CADA UM DOS EMPREGADOS SUBSTITUIDOS.
A necessidade de análise concreta individual e apreciação das distintas

situações fáticas, caracteriza inquestionavelmente que o direito é individual e
heterogêneo, e, portanto, carece o Sindicato de Legitimidade Ativa para propositura da
presente ação. Embora o direito advenha do contrato de trabalho, as circunstanciais
individuais de cada trabalhador são imprescindíveis para a análise do mesmo, sendo
Ante o exposto, considerando que a presente ação trata de direito individual

heterogêneo, e visto que o Sindicato não detém legitimidade ativa para tal, requer a V.
Exa., a extinção do presente processo, SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, nos termos do
art. 485, VI, do Novo CPC, concomitante com o art. 17 do CPC, aplicado
subsidiariamente ao processo do trabalho, face à flagrante ilegitimidade do sindicato
autor para figurar no polo ativo da relação processual, por ser medida de direito.
- Do Benefício Da Justiça Gratuita
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O autor pleiteia o benefício da justiça gratuita, sob a alegação de que não

pode arcar com as despesas processuais sem que ponha seu sustento em risco, assim
requer gratuidade da justiça.
Convém destacar que o benefício da justiça gratuita está positivado na CLT,

através do art. 790, §§ 3º e 4° da CLT, senão vejamos:
Art. 790 (...)

§ 3o É facultado aos juízes, órgãos julgadores e presidentes dos tribunais do
trabalho de qualquer instância conceder, a requerimento ou de ofício, o
benefício da justiça gratuita, inclusive quanto a traslados e instrumentos, àqueles
que perceberem salário igual ou inferior a 40% (quarenta por cento) do limite
máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social.
§ 4o O benefício da justiça gratuita será concedido à parte que comprovar
O §4° do art. 790 prevê expressamente que não basta a simples declaração
de hipossuficiência. A parte requerente da justiça gratuita terá que COMPROVAR a
O Reclamante é Sindicato, pessoa Jurídica sem fins lucrativo, que recebe

contribuição assistencial de seus associados para sustentar suas despesas operacionais,
sendo de fácil demonstração sua Hipossuficiência, não podendo presumi-la pela mera
adução. A concessão do benefício da gratuidade de justiça à Pessoa Jurídica, mesmo
que Sindicato, somente pode ser concedida ante a inequívoca comprovação de
insuficiência de recursos, o que não se encontra nos autos do processo.
Nesse sentido, a jurisprudência pátria é pacifica, inclusive deste TRT-7, visto

que a demonstração inequívoca da miserabilidade é requisito obrigatório para a
concessão do benefício. Senão vejamos:
SINDICATO. SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL. BENEFÍCIO DA JUSTIÇA

GRATUITA. NECESSIDADE DE COMPROVAÇÃO DA HIPOSSUFICIÊNCIA
ECONÔMICA. A SDI-1 desta Corte Superior entende que a concessão de
gratuidade da justiça a sindicato que atua na condição de substituto processual,
como ocorre na presente hipótese, depende de demonstração inequívoca da
hipossuficiência do ente sindical, não bastando para tanto a mera declaração
de hipossuficiência econômica. Ressalva de entendimento. Agravo de
instrumento a que se nega provimento. (AIRR-10797-09.2017.5.15.0095, 2ª
Turma, Relatora Maria Helena Mallmann, DEJT 26/06/2020).
GRATUIDADE DA JUSTIÇA. PESSOA JURÍDICA. SINDICATO. A entidade sindical

atuando na condição de substituto processual, como pessoa jurídica que é, deve
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comprovar sua insuficiência de recursos para receber o benefício da justiça

gratuita, conforme entendimento da súmula nº 463/TST. (TRT12 - ROT -
0000923-84.2018.5.12.0018, Rel. NIVALDO STANKIEWICZ , 3ª Câmara ,
Data de Assinatura: 23/07/2020 Data de Julgamento: 15/07/2020)
CONCESSÃO DOS BENEFÍCIOS DA JUSTIÇA GRATUITA. SINDICATO.
SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL. INDEFERIMENTO. Inexistindo nos autos qualquer
prova apta a demonstrar a alegada dificuldade financeira de se arcar com o
pagamento das custas processuais, não há de cogitar-se na concessão dos
benefícios da gratuidade judiciária. Nega-se provimento à gratuidade judiciária.
Reconhece-se no caso concreto, contudo, a não obrigatoriedade de recolhimento
de preparo nessa fase, dada a especificidade do tipo processual (Ação Civil
Pública). (TRT-7 - ROT: 00003060620205070015 CE, Relator: PLAUTO
CARNEIRO PORTO, 1ª Turma, Data de Publicação: 12/08/2021)
O entendimento da SBDI-1 sempre pacifico, é no sentido da concessão da

gratuidade da justiça às pessoas jurídicas somente quando comprovado
inequivocamente a insuficiência de recursos, não bastando a mera declaração.
Entretanto, o TST em busca de segurança jurídica, editou a Súmula 463,

impossibilitando maiores debates acerca do tema, visto o que determina seu inciso II.
Súmula nº 463 do TST

ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. COMPROVAÇÃO (conversão da
Orientação Jurisprudencial nº 304 da SBDI-1, com alterações decorrentes do
CPC de 2015) - Res. 219/2017, DEJT divulgado em 28, 29 e 30.06.2017 –
republicada - DEJT divulgado em 12, 13 e 14.07.2017
I – A partir de 26.06.2017, para a concessão da assistência judiciária gratuita
à pessoa natural, basta a declaração de hipossuficiência econômica firmada
pela parte ou por seu advogado, desde que munido de procuração com poderes
específicos para esse fim (art. 105 do CPC de 2015);
II – No caso de pessoa jurídica, não basta a mera declaração: é necessária a
demonstração cabal de impossibilidade de a parte arcar com as despesas do
processo.
É importante destacar ainda, que o fato do Sindicato ser entidade sem fim
lucrativo, por si só, não serve para que se presuma a insuficiência de recursos, as
dificuldades financeiras que porventura esteja passando o Sindicato devem ser
demonstradas cabalmente, visto ser requisito imposto pela Súmula 463, inciso II do TST.
Assim, requer seja indeferida justiça gratuita, por ausência de comprovação

de situação de hipossuficiência.
- Da Inobservância do art. 840, §1° da CLT e art. 330, I e §1° do CPC
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A nova redação do art. 840, §1° da CLT, modificado pela Lei 13.467/17, já
vigente, determina expressamente que a reclamação trabalhista deve conter a qualificação
das partes, exposição dos fatos e os pedidos devem ser certos, determinados e com
indicação de seu valor, sob pena de extinção sem resolução do mérito, senão vejamos:
Art. 840. omissis
§ 1º Sendo escrita, a reclamação deverá conter a designação do juízo, a

qualificação das partes, a breve exposição dos fatos de que resulte o dissídio, o
pedido, que deverá ser certo, determinado e com indicação de seu valor, a data
e a assinatura do reclamante ou de seu representante. (...)
§ 3º Os pedidos que não atendam ao disposto no § 1º deste artigo serão

julgados extintos sem resolução do mérito.
Nesses termos, é patente a ausência de todos os pedidos no rol de pedidos,

bem como é patente a ausência da liquidação e determinação do pedido de intervalo
intrajornada e demais pedidos, consoante previsão no art. 840, §1° da CLT.
O autor requer a condenação da empresa ao pagamento de intervalo

intrajornada “de alguns trabalhadores” e que supostamente demonstraria quais em
“segundo momento”, ferindo a literalidade dos requisitos de uma ação.
Dito isto, é sabido que a petição inicial carece de narração dos fatos e de
pedidos pelo reclamante em face deste peticionante, afrontando o art. 330, I, §1° I, II, III
do CPC/2015:
Art. 330. A petição inicial será indeferida quando:

I - for inepta;
II - a parte for manifestamente ilegítima;
III - o autor carecer de interesse processual;
IV - não atendidas as prescrições dos arts. 106 e 321.
§ 1o Considera-se inepta a petição inicial quando:
I - lhe faltar pedido ou causa de pedir;
II - o pedido for indeterminado, ressalvadas as hipóteses legais em que se
permite o pedido genérico;
III - da narração dos fatos não decorrer logicamente a conclusão;
Ademais, ressalta-se que o Autor requer condenação ao pagamento de

“intervalo intrajornada DE ALGUNS TRABALHADORES”. O Sindicato vem postular em juízo
direito que sequer sabe a quem tem direito, afirmando literalmente que desconhece quais
empregados tiveram suspostamente tal direito reprimido, de modo que é clara a inépcia do
pedido, desrespeitando inclusive os princípios constitucionais da AMPLA DEFESA e do
CONTRADITÓRIO.
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Convém ponderar que na justiça do trabalho vigora o princípio da

simplicidade, sem rigor técnico, com vista a garantir o exercício do jus postulandi.
Contudo, absurda a postulação de direito, mesmo que em substituição processual, de parte
que se desconhece que o detém, portanto, a apresentação e qualificação das partes, a
exposição fática e o pedido são imprescindíveis tanto para formulação da defesa, como
para a atuação do juiz, que está adstrito aos limites da lide.
Assim, ante a sistemática trazida pela Lei 13.467/17, o Reclamado requer seja
declarada a inobservância dos requisitos legais para validade da ação, bem como a
extinção da ação sem resolução de mérito, nos termos legais.
Diante do exposto, a reclamada, preliminarmente, desde já impugna o valor

da causa e requer a análise e fixação de montante mais razoável, por ser medida de
direito e de justiça.
DO MÉRITO
Ad cautelam, caso não sejam acolhidas as preliminares anteriormente

arguidas, o que se admite apenas para argumentar, pelo princípio da eventualidade, a
Reclamada passa a contestar o mérito da ação proposta.
CONTESTANDO totalmente a reclamação interposta, diz a Reclamada por

esta e na melhor forma de Direito que a Ação, data maxima venia, deve ser julgada
IMPROCEDENTE pelos seguintes motivos:
DO CONTRATO FIRMADO COM O CEASA E OS DÉBITOS
Inicialmente, cumpre esclarecer que a empresa Somos Segurança firmou

contrato de prestação de serviços de vigilância armada com a CEASA. A data de
encerramento da vigência, prevista no 11° Aditivo ao Contrato de Prestação de
Serviços, é 15/09/2023, conforme segue em anexo.
Importante informar que, em 2022, a CEASA procedeu com vários atrasos

nos pagamentos mensais das faturas contratuais e vem procedendo com RETENÇÃO
total nos meses de outubro, novembro e dezembro de 2022 e janeiro e fevereiro de
2023, sob argumento de pagamento direto das verbas salariais aos empregados, bem
como pagamento dos demais encargos, tais como plano de saúde, contribuição sindical,
FGTS e INSS.
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Registra-se não ser verdade a afirmação do sindicato, autor, de que a

empresa não quer adimplir as rescisões contratuais. Na realidade, sequer houve
rescisão contratual ainda. Ademais, a empresa tem total interesse em quitar todas as
suas obrigações legais e contratuais, contudo, os valores mensais do contrato da
prestação de serviços estão retidos com a CEASA desde outubro/2022.
Salienta-se que, em todas as ações propostas pelo Sindicato até o presente

momento, que envolve as rescisões contratuais dos trabalhadores que prestam seus
serviços nas tomadoras de serviços cuja atividade é abrangida pela entidade sindical, a
Reclamada vem cooperando, ajudando e intensificando seus trabalhos internos para que
tudo seja sanado de forma que não traga nenhum prejuízo ao trabalhador.
Destaca-se que eventuais atrasos salariais ocorridos foram em decorrência

dos atrasos no pagamento das notas fiscais perpetrados pela 2° Reclamada, que
posteriormente passou a reter durante os últimos quatro meses.
Além do mais, resta inquestionável que a CEASA não apresentou, até o

presente momento, qualquer comprovante de pagamento das verbas trabalhistas e/ou
rescisórias dos trabalhadores referentes ao mês de novembro/22, dezembro/22,
janeiro/23 e fevereiro/23, conforme restou determinado nos autos do procedimento
tramitando no MPT sob o n° 002580.2022.07.000/0, senão vejamos:
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Por fim, reitera a empresa que, neste momento, ainda existem valores retidos
e não repassados para 1° Reclamada, os quais requer a peticionante sejam depositados
em juízo, juntamente com planilha discriminando todos os empregados ativos e
demitidos, quais os valores já foram pagos e qual saldo remanescente, devidamente
atualizado.
DO ADIMPLEMENTO DOS DÉBITOS TRABALHISTAS
Pertinente destacar que a empresa Somos Segurança sempre agiu com boa-fé
e lisura em seus contratos, principalmente no cumprimento de suas obrigações legais.
Desde que o contrato de prestação de serviços com a CEASA, ficou

insustentável, devido aos atrasos nos pagamentos das faturas e, posteriormente, em
razão das retenções mensais, a reclamada buscou amparar os trabalhadores,
apresentando a Justiça do Trabalho, quando da interposição de Reclamações
Trabalhistas propostas pelos empregados, a realidade dos fatos e impulsionando os
órgãos a impor que a autarquia efetuasse os pagamentos diretamente aos
trabalhadores, já que ela estava retendo os valores.
Em verdade, os frequentes atrasos nos pagamentos das faturas, seguido de

meses de retenção, causou grande impacto na empresa. Associado a isso, outras
tomadoras, praticamente em combinação, já que tudo aconteceu no mesmo período,
adotaram a mesma artimanha.
Em resultado a tudo isso, impossível foi manter a máquina financeira da

empresa, de modo que, em verdade, a Somos Segurança “quebrou”. Inclusive, todos os
funcionários, até do setor administrativo e departamento de pessoal, tiveram de ser
dispensados. Atualmente, não há quem busque, localize, emita qualquer documento, e o
único sócio da empresa encontra-se em situação difícil.
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Não obstante a tudo isso, a reclamada tem total interesse no adimplemento

de todas as pendências, principalmente as parcelas trabalhistas e rescisórias, de modo
que se faz necessário que a CEASA, como responsável subsidiário nas relações
trabalhistas, apresente a relação de empregados lotados em suas unidades.
Outrossim, pugna-se pela inclusão dos empregados, a serem relacionados

pela, no polo desta ação como interessados, bem como seja determinado ao CEASA a
apresentação individualizada dos valores pagos diretamente aos trabalhadores,
indicando nominalmente a que parcelas trabalhista se referem tais pagamentos e ainda
requer seja determinada a realização de audiências de conciliação com os
trabalhadores, para fins de obter quitação judicial das obrigações, com aqueles que se
derem por satisfeitos.
DA MULTA DO ARTIGO 477, §8º
O art. 477, §8º da CLT trata do pagamento de multa pelo atraso no

pagamento da rescisão, não sendo devida no caso em tela, posto que a CEASA, reteve
os valores, comprometendo, assim, o pagamento das verbas trabalhistas dos
trabalhadores.
Ademais, como esclarecido anteriormente, ainda não houve a formalização

das rescisões contratuais, de modo que o prazo supra não teve início.
Assim, requer seja indeferida o pedido de multa do art. 477, §8° da CLT.
DO INTERVALO INTRAJORNADA
O sindicato requer o pagamento de intervalo intrajornada de alguns

trabalhadores. Esse pedido merece ser indeferido, pois eventual parcela decorrente de
supressão de intervalo intrajornada seria direito individual e heterogêneo, devendo ser
requerido em ação individual.
Conforme aduzido em preliminar, o Sindicato não possui legitimidade ativa

para requerer em juízo direito individual e heterogêneo! Senão vejamos:
AÇÃO CIVIL PÚBLICA DE AUTORIA DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO.

DIREITOS INDIVIDUAIS HETEROGÊNEOS. ILEGITIMIDADE ATIVA. Individuais
homogêneos são os direitos de feição grupal em que as questões comuns ou
gerais sobressaem às individuais ou peculiares; além disso, ensejam a produção
de prova comum a todos os lesados, pois comum é o fato constitutivo em que se
assentam. Não é esse, nitidamente, o caso em exame, pois patente é a
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heterogeneidade de direitos como os relativos à não prorrogação da jornada

acima dos limites legais, fixados na CLT, bem como ao respeito ao intervalo
para repouso e alimentação (mínimo de 15 minutos ou uma hora e máximo de
duas horas). O perfil heterogêneo de tais direitos é pois, indiscutível, pois
qualquer discussão a seu respeito, com a finalidade de imposição de
obrigações diversas (de fazer, não fazer ou pagar), exige o exame
individualizado dos casos concretos, com suas particularidades, não
assimiláveis a uma origem comum. Apelo da primeira ré acolhido para julgar
extinto o feito (ação civil pública) sem resolução do mérito, nos moldes do artigo
485, VI, do CPC. (TRT-2 10002258620195020444 SP, Relator: JANE
GRANZOTO TORRES DA SILVA, 6ª Turma - Cadeira 1, Data de Publicação:
04/02/2021)
O pedido de intervalo intrajornada é estritamente individual, necessita de

produção de prova individual, portanto, carece interposição de ação individual. Tanto é
verdade que o Autor sequer consegue informar de quais empregados tal direito foi
supostamente suprimido ou quanto tempo do intervalo foi suprimido.
Ademais, conforme também aduzido em preliminar, o pedido de intervalo

intrajornada nos termos aduzidos é flagrantemente inepto! O Reclamante deixa claro
que desconhece os substituídos que supostamente teriam tido tal direito suprimido,
inviabilizando o regular desenvolvimento do processo, desrespeitando os postulados
constitucionais da AMPLA DEFESA e do CONTRADITÓRIO.
Pelo exposto, tendo em vista que o Autor não detém legitimidade ativa para
postular tal direito em juízo, e ainda levando em consideração a inépcia do pedido, a
Reclamada requer que o presente pleito seja julgado totalmente improcedente, por ser
medida de direito e de justiça!
O Reclamado impugna a pretensão autoral que postula honorários

advocatícios em percentual de 15% sobre o montante da condenação. Ocorre que
eventual condenação não será liquidada no presente processo, haja vista a necessidade
de ingresso de demanda autônoma e individual, com identificação de cada trabalhador
alcançado pela coisa julgada, sendo liquidado e encontrado o valor devido a cada
empregado.
Entretanto, caso este juízo decida pela aplicação da CLT reformada pela Lei
nº 13.467/2017, a defendente lembra que foi fixado o percentual mínimo de 5% e o
máximo de 15%, na redação do artigo 791-A relativo aos honorários sucumbenciais,
senão vejamos:
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honorários de sucumbência, fixados entre o mínimo de 5% (cinco por cento) e o
máximo de 15% (quinze por cento) sobre o valor que resultar da liquidação da
sentença, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo,
sobre o valor atualizado da causa.

categoria.



concessão de gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações
do beneficiário.
Nesses termos, requer seja indeferido o pedido autoral e, caso seja deferido,
seja fixado em 5%, haja vista que eventual execução será individual e em ação
autônoma. De modo que o autor pleiteará em cada execução, novamente honorários
sucumbenciais, o que poderá acarretar para a empresa pagamento em duplicidade e
em percentual superior a 15%.
Outrossim, havendo procedência parcial da ação, a reclamada quer

sucumbência recíproca, nos termos legais supracitado.
DO PEDIDO
Diante do todo exposto, a reclamada requer que Vossa Excelência acolha as

preliminares arguidas: indeferido o benefício da justiça gratuita; e ilegitimidade ativa do
autor, em relação aos pedidos relativos a direitos individuais e heterogêneos.
Requer seja determinado o CEASA as seguintes obrigações de fazer:

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a) Planilha completa, contendo nomes dos empregados, valores e

discriminação das verbas pagas, inclusive encargos legais FGTS, INSS, ISS, IRRF, bem
como os respectivos comprovantes de pagamento, referente aos meses outubro
b) Planilha contendo valores das faturas retidas, valores utilizados para fins
de pagamento das verbas salariais e valores remanescentes, referente aos meses outubro
c) Planilha contendo medição completa da jornada dos empregados, inclusive

das horas extras, intervalos e adicionais noturnos, de periculosidade e insalubridade,
referente aos meses outubro novembro/2022, dezembro/2022, janeiro/2023 e
fevereiro/2023;
d) Planilha contendo os valores descontados indevidamente dos salários de

cada empregado relativo a plano de saúde e plano odontológico dos trabalhadores e
comprovante de restituição desses valores para cada empregado, referente aos meses
outubro novembro/2022, dezembro/2022, janeiro/2023 e fevereiro/2023;
e) Planilha contendo a data do fim de vigência dos contratos de prestação de

serviços, em razão da antecipação da rescisão;
e) Apresente a “Reclamação de Sinistros”, amparado pelas Apólice de

Seguro Garantia, relativa ao contrato de prestação de serviços, em que a CEASA é
parte Segurado, bem como deposite judicialmente a importâncias segurada
supostamente recebida;
f) Caso a CEASA não tenha procedido com a devida “Reclamação de

Sinistros”, que apresente a Apólice de Seguro Garantia nos autos.
A reclamada requer ainda que a CEASA seja intimada a depositar

judicialmente todos os valores retidos remanescentes, sem qualquer desconto
administrativo, haja vista que o intuito primordial é a quitação das verbas trabalhistas,
por serem direito alimentício.
Por fim, apresentada a Apólice de Seguro Garantia nos autos, a reclamada

requer que o respeitável Juízo determine seja a seguradora intimada a depositar
judicialmente a importâncias segurada.
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Requer ainda que seja determinada a inclusão dos empregados relacionados,

no polo desta ação como interessados, notificando-os para comparecimento em
audiência de conciliação, para recebimento das verbas devidas ou para firmar acordo
judicial, de modo a ser alcançada a quitação judicial das obrigações.
Requer, após a quitação dos débitos trabalhistas, seja liberado em favor da

reclamada Somos Segurança, eventual valor remanescente, por ser medida de direito.
Requer ainda honorários advocatícios sucumbenciais de 15% sobre o valor

que resultar da liquidação da sentença, do proveito econômico obtido ou, não sendo
Protesta a Reclamada pela produção de todos os meios de provas em direito

admitidos, e, especialmente, pelo depoimento pessoal do Reclamante, sob pena de
confissão, pelo depoimento das testemunhas, perícia, juntada de documento a posteriori,
enfim, tudo mais que se fizer imprescindível ao esclarecimento da demanda, pelo que
logo se requer.
Nesses termos, pede deferimento.



OAB/CE 29.669 OAB/CE 24.946

OAB/CE 33.793 OAB/CE 38.420
Amanda Noca Lima Maria Clara Holanda Lima

OAB/CE 42.571 OAB/CE 43.922
Thaís Neres Holanda Araújo Danilo Soares Sousa

OAB/CE 43.873 OAB/CE 48.423
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Emilly Rodrigues Lima José de Anchieta Silva Rodrigues

Estagiária em Direito Estagiário em Direito
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Assinado eletronicamente por: RICARDO FERREIRA VALENTE - Juntado em: 03/03/2023 10:28:33 - ec51194
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Assinado eletronicamente por: RICARDO FERREIRA VALENTE - Juntado em: 03/03/2023 10:28:33 - 567cd12
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Assinado eletronicamente por: RICARDO FERREIRA VALENTE - Juntado em: 03/03/2023 10:28:33 - 6a96c04
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12 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO XII Nº205 | FORTALEZA, 16 DE SETEMBRO DE 2020

I - ESPÉCIE: QUARTO TERMO ADITIVO AO CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE MÃO-DE-OBRA TERCEIRIZADA(VIGILÂNCIA
ARMADA) Nº 05/2017, DATADO DE 15/09/2017; II - CONTRATANTE: CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DO CEARÁ S/A-CEASA/CE; III - ENDE-
REÇO: AVENIDA MENDEL STEINBRUCH, S/Nº - DISTRITO INDUSTRIAL I - MARACANAÚ - CEARÁ; IV - CONTRATADA: WN SERVIÇOS
DE VIGILÂNCIA ARMADA LTDA.; V - ENDEREÇO: AVENIDA PADRE ANTÔNIO TOMÁS, Nº 3416, LETRA B – BAIRRO COCÓ, FORTALEZA,
ESTADO DO CEARÁ, CEP Nº 60192-120; VI - FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: ART. 57, INCISO II DA LEI FEDERAL Nº8.666/1993; VII- FORO:
MARACANAÚ/CE; VIII - OBJETO: CONSTITUI OBJETO DO PRESENTE INSTRUMENTO A PRORROGAÇÃO DO PRAZO DE VIGÊNCIA
DO CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE MÃO-DE-OBRA TERCEIRIZADA (VIGILÂNCIA ARMADA) DE Nº05/2017, DATADO DE
15/09/2017, POR MAIS 12 (DOZE) MESES; IX - VALOR GLOBAL: R$2.024.971,44 (DOIS MILHÕES, VINTE E QUATRO MIL, NOVECENTOS E
SETENTA E UM REAIS E QUARENTA E QUATRO CENTAVOS); X - DA VIGÊNCIA: 12 (DOZE)MESES, COM INÍCIO EM 15/09/2020; XI - DA
RATIFICAÇÃO: FICAM NESTE ATO E POR ESTE INSTRUMENTO, INTEGRALMENTE RATIFICADAS TODAS AS DEMAIS CLÁUSULAS E
CONDIÇÕES DO CONTRATO N° 05/2017, DE 15/09/2017, NÃO EXPRESSAMENTE ALTERADAS POR ESSE TERMO ADITIVO, QUE ÀQUELE
SE INTEGRA FORMANDO UM TODO ÚNICO E INDIVISÍVEL PARA TODOS OS FINS DE DIREITO.; XII - DATA: 09/09/2020; XIII - SIGNATÁ-
RIOS: CONTRATANTE: MAXIMILIANO CÉSAR PEDROSA QUINTINO DE MEDEIROS - DIRETOR PRESIDENTE E CONTRATADA: WILSON
ARAÚJO NETO - REPRESENTANTE.
*** *** ***

EXTRATO DE CONTRATO
CONTRATANTE: CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DO CEARÁ S/A - CEASA/CE CONTRATADA: CÍCERO THIAGO GERÔNIMO FREIRE -
ME. OBJETO: CONSTITUI OBJETO DESTE CONTRATO A CONTRATAÇÃO A AQUISIÇÃO DE 200 (DUZENTOS) SACAS DE CIMENTO DE
50KG, DE ACORDO COM AS ESPECIFICAÇÕES, CONDIÇÕES E QUANTITATIVOS PREVISTOS NO TERMO DE REFERÊNCIA. FUNDAMEN-
TAÇÃO LEGAL: ART. 29, II DA LEI FEDERAL N° 13.303/2016 C/C O ART. 23, II E ART. 25, AMBOS DO RILCC/CEASA-CE FORO: MARACANAÚ/
CE. VIGÊNCIA: 12 (DOZE) MESES A CONTAR DA DATA DE ASSINATURA. VALOR GLOBAL: R$ 6.600,00 (SEIS MIL E SEISCENTOS REAIS)
pagos em DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA: MATERIAL DE MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO DE DEPENDÊNCIAS – 3.01.01.07.02.0005. DATA
DA ASSINATURA: 28/08/2020 SIGNATÁRIOS: CONTRATANTE: MAXIMILIANO CÉSAR PEDROSA QUINTINO DE MEDEIROS - DIRETOR
PRESIDENTE e CONTRATADA: CÍCERO THIAGO GERÔNIMO FREIRE - REPRESENTANTE.

AGÊNCIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA DO ESTADO DO CEARÁ
federação, e ainda, como outro fim, servir de instrumento para atualização do cadastro agropecuário, RESOLVE autorizar o funcionário terceirizado PAULO
AUGUSTO NOGUEIRA PINTO, com CPF 860.450.913-53, a realizar emissão de Guia de Trânsito Animal – GTA no núcleo local da ADAGRI de Milhã,
sob a supervisão do Fiscal Estadual Agropecuário LUIZ MATOS BATISTA. AGÊNCIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA, Fortaleza, 04 de setembro de 2020.
PRESIDENTE
*** *** ***

federação, e ainda, como outro fim, servir de instrumento para atualização do cadastro agropecuário, RESOLVE autorizar a funcionária terceirizada MARIA
VITÓRIA RODRIGUES DE SOUSA, com CPF 074.870.423-08, a realizar emissão de Guia de Trânsito Animal – GTA no núcleo local da ADAGRI
de Pacajus, sob a supervisão da Fiscal Estadual Agropecuária ANNIRA AQUINO CORTEZ. AGÊNCIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA, Fortaleza, 04
de setembro de 2020.
PRESIDENTE
*** *** ***

PORTARIA Nº572/2020 - A PRESIDENTE DA AGÊNCIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA DO ESTADO DO CEARÁ, no exercício de suas atribuições
legais nos termos da Lei nº 13.496/2004, alterada pela Lei nº 14.481, de 08 de outubro de 2009, considerando Convênios firmados entre ADAGRI e Prefei-
turas, com o objetivo de desenvolver ações de defesa agropecuária, tendo por fulcro tornar legal o transporte de animais e seus subprodutos no âmbito do
território do Estado do Ceará, e ainda, como outro fim, servir de instrumento para atualização do cadastro agropecuário, RESOLVE autorizar o funcionário
da Prefeitura de VÁRZEA ALEGRE, MATIAS ALVES BEZERRA NETO, com CPF: 010.521.183-48, a realizar emissão de Guia de Trânsito Animal
– GTA. AGÊNCIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA, Fortaleza, 04 de setembro de 2020.
PRESIDENTE
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
O GOVERNADOR DO ESTADO DO CEARÁ, no uso de suas atribuições legais e tendo em vista o que consta do processo nº 05208595/2020/VIPROC,
ainda nos termos do art. 117, da Lei nº 9.826 de 14 de maio de 1974, RESOLVE CESSAR OS EFEITOS, a partir de 03 de Julho de 2020 do Ato datado de
11 de Julho de 2019 e publicado no Diário Oficial do Estado, de 16 de Julho de 2019 que autorizou o AFASTAMENTO PARA TRATO DE INTERESSE
PARTICULAR do(a) servidor(a) ANA MALBA ARAUJO DE QUEIROZ, que ocupa o cargo de Professor, integrante do Grupo Ocupacional Magistério,
nível G, matrícula(s) nº 47864917, lotado(a) no(a) FRANKLIN TÁVORA EEM, no município de ITAPIUNA/CE, da Secretaria da Educação. PALÁCIO
DA ABOLIÇÃO DO GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ, em Fortaleza, 09 de setembro de 2020.
Camilo Sobreira de Santana
GOVERNADOR DO ESTADO DO CEARÁ
Ronaldo Lima Moreira Borges
SECRETÁRIO DO PLANEJAMENTO E GESTÃO, RESPONDENDO
Eliana Nunes Estrela
SECRETÁRIA DA EDUCAÇÃO
*** *** ***
Fls.:
Fls.:239
707
Fls.:
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708
Fls.:
Fls.:241
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710
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Assinado eletronicamente por: RICARDO FERREIRA VALENTE - Juntado em: 03/03/2023 10:28:33 - 40568ad
Fls.:
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Fls.:263
731


estabelecidas:

(CE000219/2022).

de Tianguá-Ce.

centavos) anuais.
07.029.051/0001-95 – PABX: (85) 3299.1200
Fls.:
Fls.:264
732


______________________________________________________
DIRETOR PRESIDENTE
CONTRATANTE
______________________________________________________
WILSON ARAÚJO NETO
REPRESENTANTE
CONTRATADA
______________________________________________________
TESTEMUNHAS:
Nome: ______________________________ Nome: ______________________________
CPF: _______________________________________ CPF: _______________________________________
07.029.051/0001-95 – PABX: (85) 3299.1200
Fls.:
Fls.:265
733


estabelecidas:

(CE000219/2022).

de Tianguá-Ce.

centavos) anuais.
07.029.051/0001-95 – PABX: (85) 3299.1200
Fls.:
Fls.:266
734


______________________________________________________
DIRETOR PRESIDENTE
CONTRATANTE
______________________________________________________
WILSON ARAÚJO NETO
REPRESENTANTE
CONTRATADA
______________________________________________________
TESTEMUNHAS:
Nome: ______________________________ Nome: ______________________________
CPF: _______________________________________ CPF: _______________________________________
07.029.051/0001-95 – PABX: (85) 3299.1200
Fls.:
Fls.:267
735
DECIMO PRIMEIRO TERMO ADITIVO AO CONTRATO Nº

05/2017, DATADO DE 15/09/2017, CELEBRADO ENTRE
AS CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DO CEARÁ S/A –

estabelecidas:

06935028/2022, no Art. 57, Inciso II, §4° da Lei Federal n° 8.666/93.

2.1. Constitui objeto do presente aditivo a prorrogação excepcional, por mais 12 (doze) meses,
do Contrato nº 05/2017, datado de 15/09/2017, que tem por objeto os serviços de mão-de-
obra terceirizada da categoria profissional de Vigilantes armados, sendo um total de 10(dez)
postos de vigilância armada e 01(um) posto de supervisor comercial, descritos da
seguinte forma: 08(oito) postos de vigilância armada 24hs e 01(um) posto de supervisor
comercial para atender as necessidades das áreas administrativa e operacional, na Unidade
da Ceasa-Ce, no entreposto de Maracanaú-Ce, e 02(dois) postos de vigilância armada 24hs
para atender as necessidades das áreas administrativa e operacional, na Unidade da Ceasa-
Ce no entreposto de Tianguá-Ce.
2.2. A prorrogação excepcional fica condicionada a conclusão do Pregão Eletrônico n°
20210005 (VIPROC 070054589/2021).
CLÁUSULA TERCEIRA – DA PRORROGAÇÃO

3.1. O Contrato nº 05/2017, datado de 15/09/2017, fica prorrogado excepcionalmente por
mais 12(doze) meses, com início em 15/09/2022, com fundamento no Art. 57, Inciso II, §4°
da Lei Federal n° 8.666/93 e suas alterações subsequentes.

1
07.029.051/0001-95 – PABX: (85) 3299.1200
Fls.:
Fls.:268
736
Cláusulas e condições do Contrato nº 05/2017, datado de 15/09/2017, não expressamente

alteradas por esse Termo de Aditivo que àquele se integra, formando um todo único e
E, estando assim justos e acertados, assinam o presente instrumento, em 02 (duas) vias, de

igual forma e teor, que depois de lido e achado conforme, deverá ser publicado seu extrato no
Diário Oficial do Estado do Ceará para que produza seus legais e esperados efeitos.
Maracanaú(CE), 08 de setembro de 2022.
______________________________________________________
DIRETOR PRESIDENTE
CONTRATANTE
______________________________________________________
SOMOS SEGURANÇA LTDA.
WILSON ARAÚJO NETO
REPRESENTANTE
CONTRATADA
______________________________________________________
TESTEMUNHAS:
Nome: ______________________________ Nome: ______________________________
CPF: _______________________________________ CPF: _______________________________________
2
07.029.051/0001-95 – PABX: (85) 3299.1200
Fls.:
Fls.:269
737
Folha Sintética Pág.: 1 de 1
Empresa: SOMOS SEGURANCA LTDA - CNPJ: 09.596.888/0001-41 Fortes Pessoal 7.196.0
Período: 01/03/2023 a 01/03/2023
Obra/Tomador: CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DO CEARA - CNPJ: 07.029.051/0001-95
Código Empregado
000756 ADRIANA DE SOUZA SALES

000140 ALEXANDRE SILVA DE SOUSA
000671 ANTONIO AGLEILSON FREIRE OLIVEIRA
000734 ANTONIO DIEGO NEVES DE OLIVEIRA
000121 ANTONIO FABIANO FERREIRA DE ALMEIDA
000594 ANTONIO LINDEMBERG DE OLIVEIRA
000757 BENEDITO MOURA CARDOSO
000698 CARLOS ANTONIO DE FREITAS SOUZA
000596 CARLOS RAFAEL OLIVEIRA PORFIRIO
000149 EDEMIAS SANTOS BEZERRA
000748 ERNANDO LIMA DO NASCIMENTO
000148 FELIX LIMARON MARINHO BARROSO DO NA
000711 FERNANDO ARCANJO VIEIRA
000437 FRANCISCO DE FREITAS PEREIRA
000695 FRANCISCO EDINARDO CARDOSO DE SOU
000710 FRANCISCO GILMAR GOMES DA SILVA
000709 FRANCISCO MARCIO LEITE DA SILVA
000696 FRANCISCO MICIAS FERREIRA RIBEIRO
000563 FRANCISCO RAFAEL DA SILVA LOPES
000134 FRANCISCO VILAMAR DE OLIVEIRA
000143 GENILDO RODOVAL DE SA
000138 GILVAN FERREIRA DOS SANTOS
000741 GLAUBERTO ARAUJO SILVA
000752 GRACIOMAR DO NASCIMENTO VIEIRA
000737 JOZINALDO SOUZA DUARTE
000583 JUCELINO MACHADO DE OLIVEIRA
000133 JURAILSON LIMA
000592 LUIZA DE MARILAQ OLIVEIRA MESQUITA
000567 MANOEL CARVALHO DA SILVA
000127 MARCELO MEDEIROS DE SOUSA
000136 MARCOS AURELIO DE LIMA MELO
000694 MARCOS VENICIUS FERREIRA OLIVEIRA
000747 MARIA PAULIENE SOARES MENDES
000144 RODRIGO VIANA
000141 RONALDO DE SOUSA COSTA
000233 RONALDO RODRIGUES PEREIRA
000725 SAMUEL BRAGA CARNEIRO
000649 TEDY XAVIER DE LIMA
000749 TIAGO XAVIER DA SILVA
000707 WILSON BRUNO VIEIRA MONTEIRO
Total: Geral (40 Empregado(s))
quarta-feira, 01 de março de 2023 15:35:57 Fim
Assinado eletronicamente por: RICARDO FERREIRA VALENTE - Juntado em: 03/03/2023 10:28:33 - 6f6fa9a
Fls.:
Fls.:270
738
Assinado eletronicamente por: ERLON ALBUQUERQUE DE OLIVEIRA - Juntado em: 13/03/2023 11:08:17 - 8742788
Fls.:
Fls.:271
739
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA DO TRABALHO

DE MARACANAÚ-CE
PROCESSO Nº 0000045-82.2023.5.07.0032


devidamente qualificada nos autos em epígrafe, vem com súpero respeito e acatamento, requerer a
desconsideração do recurso ordinário anexado aos presentes autos 146c120, pois o mesmo foi
anexado equivocadamente aos presentes autos.

Maracanaú/CE, 11 de abril de 2023.
___________________________ ___________________________
OAB-CE 32.138 OAB/CE 11.750

FAX: (85) 3101.2901
Assinado eletronicamente por: ERLON ALBUQUERQUE DE OLIVEIRA - Juntado em: 11/04/2023 10:04:09 - b9efd4f
24/04/2023, 11:34 E-mail de Tribunal Regional do Trabalho da 7 Região - Solicita remessa temporária de processos para baixa de tutelas Fls.:
de…272
e Fls.: 740
CEJUSC1G Centro Judiciário de Solução de Disputas de 1 Grau <[email protected]>
Solicita remessa temporária de processos para baixa de tutelas e dependência

2a Vara do Trabalho de Maracanau <[email protected]> 24 de abril de 2023 às 10:56
Para: CEJUSC1G Centro Judiciário de Solução de Disputas de 1 Grau <[email protected]>
Prezados,
Cumprimentando-os, informamos que a 2a Vara do Trabalho de Maracanaú passará por correição nos próximos dias
31/05 a 01/06.
Desta feita, solicitamos a remessa temporária dos processos abaixo para a 2a Vara do Trabalho de Maracanaú,
tendo em vista a pendência de análise de dependência e de pedido de tutela há mais de 30 dias. São eles:
-0000045-82.2023.5.07.0032 – Sindicato dos Vigilantes
-0000037-53.2023.5.07.0017 – tutela pendente, dependência pendente em relação ao 0000045-82.2023.5.07.0032
-0000043-60.2023.5.07.0017 – tutela pendente, dependência pendente em relação ao 0000045-82.2023.5.07.0032
Os processos serão devolvidos ao Cejusc em até 2 dias úteis.
Atenciosamente,
Veronica Lima
02ª Vara do Trabalho de Maracanaú
AVISO LEGAL: O emitente desta mensagem é responsável por seu conteúdo e endereçamento. Cabe ao destinatário cuidar quanto
ao tratamento adequado. Sem a devida autorização é proibida a divulgação, reprodução ou distribuição das informações aqui
dispostas. Se você não for o destinatário ou a pessoa autorizada a receber esta mensagem, não deve usar, copiar ou divulgar
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https://mail.google.com/mail/b/AO22b7lOOX0iwbco8uskZpiE8QpI_QSFX9gziw4fYlW1GQnSrgQH/u/0/?ik=17d1ff1826&view=pt&search=all&perm… 1/1
Assinado eletronicamente por: DIANA MAIA ROLIM SOUSA MEDINA - Juntado em: 24/04/2023 11:35:21 - 13ffc3d
Fls.:Fls.:
273 741
PODER JUDICIÁRIO
ATOrd 0000045-82.2023.5.07.0032
(2)
CERTIDÃO
Certifico, para os devidos fins, que foi realizada análise de

prevenção nos autos dos processos 0000037-53.2023.5.07.0017 e 0000043-
60.2023.5.07.0017 em face do presente feito, 0000045-82.2023.5.07.0032, tendo sido
em ambos REJEITA a prevenção do Juízo da 2ª VT de Maracanaú.
Certifico que, nesta data, devolvo os autos ao Cejusc 1º grau.
MARIA VERONICA LIMA DE ARAUJO

Diretor de Secretaria
Assinado eletronicamente por: MARIA VERONICA LIMA DE ARAUJO - Juntado em: 27/04/2023 10:43:59 - 42a4349
Fls.:
Fls.: 1742
SINDICATO DOS VIGILANTES

DO ESTADO DO CEARÁ
Assessoria Jurídica
EXMO. SR. JUIZ FEDERAL DA__VARA DO TRABALHO DA COMARCA DE

FORTALEZA-CE
SINDICATO DOS PROF. VIG. E EMPREG. EM EMP. E SER. DE

SEG. VIG. TRANSP. VAL. C. DE FORM. DE VIG. SEG. PESSOAL, CEN. S.E
AFINS CE, com nome de fantasia SINDICATO DOS EMPREGADOS DE
EMPRESAS DE SEGURANÇA E VIGILANTE DO ESTADO DO CEARÁ,
pessoa jurídica de direito privado, entidade sindical de primeiro grau, inscrita no
CNPJ/Mf sob o no 07.327.000/0001-40, com sede na Travessa Alfredo Salgado
nº 48, Bairro: Centro, Fortaleza/CE, CEP 60.030-120, Através de seus advogados
ROGER CID GOMES MIRANDA, brasileiro, casado, advogado, OAB/CE n.º
30.857, [email protected], (85) 9996-0754 devidamente qualificados no
incluso instrumento de mandato, com endereço profissional à Rua Genário
Teixeira, nº 32, Luciano Cavalcante, Fortaleza/CE, vem perante Vossa
Excelência, com esteio no art. 1º, da Lei n.º 8.984/95, ajuizar.
AÇÃO TRABALHISTA COM PEDIDO DE TUTELA DE

URGÊNCIA
Contra WN SEGURANÇA, pessoa jurídica de direito privado regularmente

inscrita no CNPJ-MF sob o nº 09.596.888/0001-41, com endereço na Rua
Tarcísio Bonfim, nº 315, bairro Papicu, na cidade de Fortaleza-CE, CEP 60.175-
335, e subsidiariamente, a CENTRAL DE ABASTECIMENTO DO ESTADO DO
Sindicato dos Vigilantes do Estado do Ceará - Rua Alfredo Salgado, 48, Centro - Fortaleza-CE CNPJ: 07.327.000/0001-40
Contato: (85) 3013-7054. Email: [email protected]
www.sindvigilantesce.org.br
Assinado eletronicamente por: ROGER CID GOMES MIRANDA - Juntado em: 17/01/2023 17:07:05 - e1363c5
Fls.:
Fls.: 2743

DO ESTADO DO CEARÁ
CEARÁ – CEASA-CE, CNPJ 07.029.051/0001-95, e com endereço à

Avenida Mendel Steunbruch, s/n°, bairro Pajuçara, Maracanaú/CE, CEP 61.910-
000, pelos fatos e razões de direito que passa a expor:
I – DA JUSTIÇA GRATUITA:
Observe que o sindicato não está realizando pleito em nome próprio,

mas em representação dos trabalhadores da sua categoria profissional, logo,
são estes os beneficiários da presente ação, os quais são pobres nos termos da
lei, haja vista o piso salarial da categoria ser menor que dois salários mínimos
vigentes.
Clama o sindicato autor, pelos benefícios da justiça gratuita, por ser

uma entidade sindical sem fins lucrativos, sendo toda a sua receita convertida
em favor de seus associados. Portanto o ônus da presente demanda
prejudicaria sobremaneira os serviços de assistência ofertados pelo suplicante
aos seus sindicalizados. Os recursos da entidade destinam-se a manutenção da
entidade, pagamento de prestadores de serviços destinados aos trabalhadores,
tais como: dentistas, médicos, etc. desta forma, pede-se a concessão da
gratuidade da justiça, conforme entendimento inclusive do superior tribunal de
justiça e tribunal regional do trabalho, in verbis:
“JUSTIÇA GRATUITA –PESSOA JURÍDICA –ASSOCIAÇÃO

BENEFICIENTE –CABIMENTO. É CABÍVEL O DEFERIMENTO DA GRATUIDADE
DE JUSTIÇA PARA AS ENTIDADES BENEFICENTES SEM FINS LUCRATIVOS E
ASSEMELHADAS, UMA VEZ QUE OS PRINCÍPIOS QUE NORTEIAM O DEFERIMENTO DO
BENEFÍCIO PARA AS PESSOAS FÍSICAS TAMBÉM LHES SÃO APLICADOS. RECURSO.”
(STJ –AC. UNÂNIME DA 5A T., PUBL. EM 25-2-98 –RESP. 132.495-SP –REL.
MIN. EDSON VIDIGAL –CENTRO DE RECREAÇÃO INFANTIL BETEL X ALFREDO
NARDELA –ADVS. JOSÉ GABRIEL MOYSES E CÉLIA
MARIAANDERAOS).“DESNECESSÁRIO A OUTORGA DE PODERES ESPECIAIS AO
PATRONO DA CAUSA PARA FIRMAR DECLARAÇÃO DE INSUFICIÊNCIA ECONÔMICA,
Fls.:
Fls.: 3744

DO ESTADO DO CEARÁ
DESTINADA Á CONCESSÃO DOS BENEFÍCIOS DA JUSTIÇA GRATUITA”(TST –SDI-

1,ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL 331)“OS BENEFÍCIOS DA JUSTIÇA GRATUITA
PODE SER REQUERIDO EM QUALQUER TEMPO OU GRAU DE JURISDIÇÃO, DESDE
QUE, NA FASE RECURSAL, SEJA O REQUERIMENTO FORMULADO NO PRAZO ALUSIVO
AO RECURSO.”(27.08.02) ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL –SDI-1 –TST –269.
“JUSTIÇA GRATUITA. A SIMPLES DECLARAÇÃO DA PARTE NOS AUTOS, DE QUE

NÃO TEM CONDIÇÕES DE LITIGAR EM JUÍZO, SEM PREJUÍZO DO SUSTENTO SEU
E/OU DO DE SUA FAMÍLIA, AUTORIZA A CONCESSÃO DOS BENEFÍCIOS DA JUSTIÇA
GRATUITA.”(AC. Nº 1389/99 –TRT Nº 8021/98 –JULG:01/03/99 –PUBL:
22/03/99 –REL. JUIZ: FRANCISCO TARCISIO GUEDES LIMA VERDE –
UNANIMIDADE)“JUSTIÇA GRATUITA. AGRAVO DE INSTRUMENTO.
INOCORRÊNCIA DE DESERÇÃO, ANTE A PRESENÇA DE POBREZA DA
AGRAVANTE. É FACULTADO AO JUIZ CONCEDER, MESMO DE OFÍCIO, O
BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA, A QUEM ALEGUE ESTADO DE MISERABILIDADE
JURÍDICA.”(AC. Nº 5139/99 –TRT Nº 3766/99 –JULG: 27/07/99 –PUBL:
25/08/99 –REL. JUIZ: JOÃO NAZARETH PEREIRA CARDOSO –
UNANIMIDADE)“JUSTIÇA GRATUITA. AGRAVO DE INSTRUMENTO.
DESERÇÃO. OS BENEFÍCIOS DA JUSTIÇA GRATUITA DEVEM SER CONCEDIDOS
QUANDO A PARTE DECLARA NÃO TER MEIOS PARA LITIGAR, NÃO SE
DESCARACTERIZA PELO FATO DA REPRESENTAÇÃO EM JUÍZO OCORRER ATRAVÉS DE
PROFISSIONAL LIBERAL ESCOLHIDO PELO MESMO.”(AC. Nº 1380/99 –TRT Nº
7993/98 –JULG: 01/03/99 –PUBL: 26/03/99 –REL. JUIZ: JOÃO PORTO
GUIMARÃES –UNANIMIDADE).
Tal entendimento vem, a cada dia, ganhando mais adeptos dentre eles
Alexandre de Morais, vejamos: “Igualmente, as pessoas jurídicas são
beneficiárias dos direitos e garantias individuais, pois reconhece-se às
associações o direito à existência, o que de nada adiantaria se fosse possível
excluí-las de todos os seus demais direitos. Dessa forma, os direitos enunciados
e garantidos pela constituição são de brasileiros, pessoas físicas e jurídicas” (In
Alexandre de Morais, Direitos Humanos Fundamentais, Atlas, 3. Ed., 83).
Observe-se ainda que a Lei nº 5.584/70 que trata da assistência

judiciária na Justiça do Trabalho é clara ao prever esse benefício destinado aos
trabalhadores. Nesse mesmo sentido dispõe o § 3º do art. 790 da Consolidação
Fls.:
Fls.: 4745

DO ESTADO DO CEARÁ
das Leis do Trabalho - CLT. Entretanto, entendo que a concessão dos benefícios
da justiça gratuita ao sindicato, enquanto pessoa jurídica de direito privado, é
por demais merecida, porque se trata de entidades que prestam serviços da
mais alta relevância social e, por vezes, não dispõem de meios para
desempenhar seu mister com efetividade constitucional, fragilizando a defesa
dos interesses dos trabalhadores.
Dessa forma, por trazerem os preceitos supracitados, regras específicas

de isenção das custas processuais para os Sindicatos, referido pedido deve ser
analisado sob a ótica destes normativos e não somente da Lei de Concessão de
Assistência Judiciária.
Veja que o Sindicato não pleiteia direito próprio, mas direitos de seus
associados, visto que atua na condição de substituto processual, razões pelas
quais requer os benefícios da gratuidade processual.
II – PRELIMINARMENTE:
Inicialmente requer que o presente feito, independentemente do seu

valor seja recebido e processado pelo rito ordinário estabelecido no artigo da
CLT, tendo em vista que é impossível o sindicato autor neste primeiro
momento quantificar o número de empregados, seus nomes, funções e
salários, elementos os quais são indispensáveis para a elaboração do
quantum a ser cobrado.
Quanto à possibilidade do processamento de feitos desta natureza

pelo procedimento ordinário, assim se manifestou o TRT da 2ª Região, in
verbis:
RITO ORDINÁRIO. AÇAO DE CUMPRIMENTO.

SUMARÍSSIMO. IMPOSSIBILIDADE MATERIAL
DE QUANTIFICAÇAO PRÉVIA DOS PLEITOS.
Fls.:
Fls.: 5746

DO ESTADO DO CEARÁ
DIREITO Á CONVERSÃO PARA O

PROCEDIMENTO ORDINÁRIO.
Não sendo materialmente possível ao sindicato, saber,
de antemão, quantos empregados tem a empresa ré,
e tampouco o valor de seus salários, de forma a
quantificar o valor total postulado, é forçoso acolher o
requerimento da entidade, formulado desde a inicial,
para que a ação de cumprimento seja processada no
rito ordinário. Com efeito, no contexto dos autos,
exigir do sindicato-autor a liquidação prévia dos
pedidos, além de constituir um contra-senso, implica
negar à parte o direito de ação constitucionalmente
garantido (art. 5º, LV). Aplicáveis à espécie os
princípios da razoabilidade, celeridade, e
instrumentalidade das formas. Recurso provido para
afastar a extinção decretada na origem e assegurar a
tramitação do feito pelo rito ordinário.
(Processo: RO 2253200807502005 SP 02253-2008-
075-02-00-5 - Relator(a): RICARDO ARTUR COSTA E
TRIGUEIROS - Julgamento: 12/05/2009 - Órgão
Julgador: 4ª TURMA - Publicação: 22/05/2009 -
Parte(s): RECORRENTE(S): SIND EMPREGADOS NO
COMERCIO DE SAO PAULO - RECORRIDO(S):
COMERCIO DE CALÇADOS KOLANIAN).
Ademais, os Tribunais Regionais do Trabalho têm consolidado o

entendimento de que por se tratar de uma ação de cumprimento de CCT
não se aplica o rito sumaríssimo que é adstrito as ações individuais, in
verbis:
AÇÃO DE CUMPRIMENTO. RITO SUMARÍS

SIMO. INAPLICÁVEL. O artigo 852-A da
Fls.:
Fls.: 6747

DO ESTADO DO CEARÁ
CLT estabelecem que o rito sumaríssimo é

aplicável aos dissídios individuais, e o artigo 852-
B ainda menciona o termo "reclamações", o que
reforça o argumento de que as alterações
promovidas pela Lei 9.957/2000 são destinadas
aos dissídios individuais versando sobre relações
contratuais entre empregado e empregador, não
se aplicando assim, às ações de cumprimento.
(Acórdão: 20090993254 Turma: 04 Data Julg.:
10/11/2009 Data Pub.: 27/11/2009 - Processo:
20090774650 Relator: RICARDO ARTUR COSTA E
TRIGUEIROS).
Desta feita, requer que o presente feito seja recebido e processado

pelo rito ordinário, independentemente, do valor arbitrado a causa.
III – INTRÓITO:
A entidade sindical promovente é a única representante da categoria

profissional dos vigilantes no Estado do Ceara, conforme ata de posse
em anexo.
Ocorre que a primeira reclamada encerra o contrato de prestação de

serviços de vigilância da segunda reclamada no dia 20 de janeiro de 2023. É
sabido também que a segunda reclamada detém valores retidos que seriam
destinados à primeira reclamada, segundo consta em ata do Procedimento
n° 002580.2022.07.000/0 que tramita junto ao Ministério Público do
Trabalho.
Destaque-se que houve audiência no referido Procedimento no dia

13 de janeiro de 2023, onde a primeira reclamada foi taxativa ao dizer que
Fls.:
Fls.: 7748

DO ESTADO DO CEARÁ
não arcará com os custos das verbas rescisórias em razões das inúmeras
dificuldades financeiras. Foi relatado também pela segunda reclamada que
dispõe de valores de crédito devido à primeira reclamada. Dessa forma, foi
orientado pelo Ilustríssimo Procurador Federal do Trabalho que presidia a
audiência que o sindicato autor ajuizasse ação coletiva para perseguir
valores à título das verbas rescisórias dos trabalhadores, bem como para
buscar os valores retidos na segunda reclamada.
Desse modo, não restou outra alternativa ao sindicato laboral que

não fosse ajuizar a presente ação no sentido de cobrar os valores devidos
aos trabalhadores em razão da eminência do término de seus contratos.
Portanto, requer agora o pagamento de todas as verbas rescisórias

de todos os trabalhadores lotados no Ceasa-CE, quais sejam: Aviso prévio,
13° salário proporcional, férias proporcionais e vencidas com seu terço
constitucional, multa de 40% sobre o FGTS, valores de atrasos de FGTS,
Multa de CCT, Multa do art. 477 § 8° da CLT, intervalo intrajornada de
alguns trabalhadores, tudo a se demonstrar em segundo momento em
planilha detalhada, após finalização dos cálculos individuais de cada
trabalhador por este sindicato laboral.
Tal comportamento, como dito, configura descumprimento crasso

das condições pactuadas, reclamando, pois, por enérgica intervenção
jurisdicional no sentido de compelir as reclamadas a pagar aos trabalhadores
prejudicados, com o acréscimo de juros e correção monetária, os valores
que lhe são devidos a título das pertinentes das verbas rescisórias.
IV – SINOPSE JURÍDICA. DA LEGITIMIDADE DO SINDICATO AUTOR

PARA A DEFESA DOS EMPREGADOS DA RÉ:
Fls.:
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DO ESTADO DO CEARÁ
Como exsurge evidenciado, cuidam os presentes autos de ação

manejada por entidade sindical de primeiro grau, na qualidade de substituta
processual de integrantes da categoria profissional, mais especificamente no
que se refere à coletividade dos empregados na empresa de segurança
situado nas dependências do demandado.
Neste diapasão, é oportuno recordar que a Constituição Federal de

1988, estabeleceu ser ampla e despida de grandes formalidades a
prerrogativa de defesa judicial dos interesses individuais e coletivos das
categorias por parte dos sindicatos:
Art. 8o – É livre a associação profissional ou sindical,

observado o seguinte:
(...)
III – ao sindicato cabe a defesa dos direitos e
interesses coletivos ou individuais da categoria,
inclusive em questões judiciais ou
administrativas.
Para não ficar na literalidade da norma constitucional, que de tão

clara e objetiva é auto-explicativa, o Colendo TST, tem proclamado que, à
luz da mesma, a legitimidade do sindicato para atuar como substituto
processual de todos os integrantes da categoria autoriza a defesa coletiva
dos direitos individuais homogêneos da categoria, cuja titularidade,
parafraseando o Eminente Ministro Aloysio Corrêa da Veiga (E-ED-RR 50300-
18.2007.5.03.0064), diz respeito a uma coletividade de empregados
representados pelo sindicato, abrangendo ou não toda a categoria,
não havendo que se cogitar de qualquer limitação não expressa
pela Norma Fundamental.
Nesse sentido, e consolidando a hegemonia desse entendimento, o

Supremo Tribunal Federal nele firmou sua posição, enaltecendo a
Fls.:
Fls.: 9750

DO ESTADO DO CEARÁ
importância da substituição processual pelos sindicatos das categorias

profissionais, pois serve como instrumento facilitador de acesso dos
trabalhadores ao poder judiciário, evitando represálias tão comumente
ocorridas – no caso de ajuizamento de ação individual, nas palavras da
Digníssima Ministra Rosa Maria Weber, atual componente do E. STF,
parafraseando o Ministro Carlos Ayres Brito, “o sindicato tem costas
largas, ele impessoaliza a demanda, ele tira o trabalhador da linha
de tiro, reduzindo os efeitos que seriam ocasionados pelo embate
direto entre os atores da relação de emprego”, principalmente, em
casos postos ainda na vigência da relação contratual, como é o caso
em comento.
Desta forma, resta cabalmente demonstrada a legitimidade ativa do

sindicato promovente, devendo-se aplicar no caso em comento os princípios
da proteção e da finalidade social ao trabalhador, resguardando a
impessoalidade dos substituídos.
Pois bem, passado esta parte introdutória de legitimidade processual

é de se demonstrar a possibilidade jurídica da presente ação. Com efeito,
durante muito tempo imperou na doutrina e jurisprudência pátrias
controvérsia ao torno de qual seria o juízo competente para conhecer de
conflitos decorrentes do cumprimento de convenções e acordos coletivos de
trabalho. Hodiernamente, porém, com a redação do art. 114 da CF/88,
regulamentada pela Lei n.º 8.984/95, referida polêmica encontrou dies cedit,
senão veja-se o que dispõe o seu art. 1º:
“Art. 1º. Compete à Justiça do Trabalho conciliar e

julgar os dissídios que tenham origem no cumprimento
de convenções coletivas de trabalho ou acordos
coletivos de trabalho, mesmo quando ocorram
Fls.:
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751

DO ESTADO DO CEARÁ
entre sindicatos ou entre sindicato de

trabalhadores e empregador.”
V – DOS SUBSTITUÍDOS:
Os substituídos desta ação são todos os trabalhadores do

estabelecimento da reclamada que laboraram na CEASA-CE que serão
demitidos em 20 de janeiro de 2023, sendo certo que os trabalhadores terão
seus direitos violados.
VI – DA LIQUIDAÇÃO:
A Ré jamais tornou público nem sequer forneceu ao Sindicato autor

a relação de seus empregados que laboram nas condições acima expostas, o
que obsta a identificação e individualização de todos os substituídos que
fazem jus ao direito pleiteado.
Desta forma, o Autor deixa de apresentar o rol de substituídos,

reiterando que os mesmos são todos os trabalhadores da Ré, no habito da
CEASA-CE.
Destarte, o Sindicato autor desde já requer, nos termos art. 355, do

CPC, que a Ré junte aos autos, sob as cominações do art. 359, do CPC, em
defesa, a lista de todos os trabalhadores lotados no CEASA-CE.
O sindicato autor informa que está também convocando os

trabalhadores com suas documentações na sede do sindicato para que possa
realizar seus cálculos dos valores e assim que concluir, juntará a planilha
detalhada com os valores a receber de cada trabalhador.
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752

DO ESTADO DO CEARÁ
VII – DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS SUCUMBENCIAIS.

INTELIGÊNCIA DA SÚMULA Nº 219, ITEM III, DO TST C/C ARTIGO 5º,
DA IN 27/2005, DO TST:
O artigo 133 da CF/88 estabelece a indispensabilidade do advogado

para a administração da justiça. Colimado aos fins máximos do Processo do
Trabalho, pois, a garantia ao obreiro daquilo que julgue a melhor defesa de
seus direitos já seria suficiente para o deferimento dos honorários advocatícios
sucumbenciais previstos no artigo no percentual de 15% do valor arbitrado em
sentença.
VIII –DO PERIGO DA MORA E DO FUMUS BONI IURIS
Conforme demonstrado pelos documentos em anexo, a empresa de

forma inegável demonstra o desprezo pelo pagamento das verbas rescisórias
trabalhadores, negando inclusive que irá efetuar o pagamento mesmo,
conforme relatado ata de audiência, se os repasses lhe forem garantidos.
Há um risco iminente que a empresa receba os valores dos entes

governamentais e não custeie as verbas rescisórias dos trabalhadores,
podendo utilizar os valores para outros fins, o que é comum de acontecer
quando empresas de terceirizações de serviços, vide diversos casos que hoje
estão perante essa justiça especializada.
A demora nesse caso pode ser crucial para que não se garanta a
efetividade das verbas rescisórias dos trabalhadores da empresa reclamada,
bem como está devidamente demonstrado o fumus boni iuris, o que pode
ser demonstrado pelos diversos elementos e provas apresentadas.
Em vista do risco iminente e da ocorrência dos fatos supra narrados,

o sindicato autor vem a presença de V. Exa., que em medidas urgentes
previstas no art. 798 do CPC, e em carácter de TUTELA DE URGÊNCIA
Fls.:
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753

DO ESTADO DO CEARÁ
inaudita altera pars para determinar que a CEASA-CE consigne em juízo,

vinculado a estes autos, os valores dos créditos da primeira reclamada, sob
IX – DO PEDIDO DE CONCILIAÇÃO:
O sindicato autor requer ainda que após a consignação dos valores

pela CEASA-CE, que seja marcada audiência de conciliação nessa Vara ou
que se remeta os autos ao CEJUSC-TRT7 para fins de conciliação com a
empresa reclamada.
X – DOS PEDIDOS:
Desse modo, requer se digne V. Ex.a.:
a) Que seja concedida a tutela de urgência pretendida, no sentido de

determinar que a CEASA-CE consigne em juízo, vinculado a esses autos,
os valores de créditos retidos devidos a primeira reclamada, sob pena de
multa diária de R$ 5.000,00 (cinco mil reais).
b) Determinar que as reclamadas promovidas carreiem aos autos a

lista de trabalhadores que prestam serviço na CEASA-CE;
c) A condenação da reclamada, a segunda de forma subsidiária, ao

pagamento de todas as verbas rescisórias devidas a cada trabalhador,
quais sejam: aviso prévio, 13° salário proporcional, férias proporcionais e
vencidas com seu terço constitucional, multa de 40% sobre o FGTS,
valores de atrasos de FGTS, Multa de descumprimento de CCT, Multa do
art. 477 § 8° da CLT, intervalo intrajornada de alguns trabalhadores, tudo
a se demonstrar em segundo momento em planilha detalhada, após
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754

DO ESTADO DO CEARÁ
finalização dos cálculos individuais de cada trabalhador por este sindicato

laboral com os juros devidos e correção monetária.
d) A condenação em honorários advocatícios no percentual de 15%

(quinze por cento) sobre o valor bruto da condenação a ser apurado em
liquidação de sentença;
e) Ordenar a notificação das reclamadas na pessoa de seu diretor, ou

quem suas vezes fizer, para, querendo, contestar a presente ação de
cumprimento, em dia e hora a serem designados, sob pena de revelia.
f) A concessão do benefício da justiça gratuita ao sindicato autor;
g) Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito

admitidos, mormente, depoimento pessoal do representante legal da
promovida, sob pena de confissão, oitiva testemunhal, juntada e exibição
posterior de documentos, tudo a fim de provar o alegado para ao final ver
julgado totalmente procedente os presentes pedidos, condenando a
demandada nos ônus da sucumbência, inclusive honorários
advocatícios na referência de 15% (quinze por cento) sobre o montante
atualizado da condenação.
h) À causa o valor de R$ 3.000,00 (três mil reais) apenas para os

efeitos fiscais e de alçada.
Nestes termos, pede e aguarda deferimento.
Fortaleza/CE data e assinatura digital.

OAB/CE 30.857
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Assinado eletronicamente por: ROGER CID GOMES MIRANDA - Juntado em: 17/01/2023 17:07:05 - f78b189
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Assinado eletronicamente por: ROGER CID GOMES MIRANDA - Juntado em: 17/01/2023 17:07:05 - ed528d9
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PP 002580.2022.07.000/0
Às 11h30min do dia 21 de dezembro de 2022 (21/12/2022), sob a presidência do

PROCURADOR DO TRABALHO, Doutor ANTONIO DE OLIVEIRA LIMA,
realizou-se audiência por meio de videoconferência através da plataforma
Microsoft Teams, nos autos do PP 002580.2022.07.000/0.

Presente SOMOS SEGURANCA LTDA , representada por Wilson Araújo Neto,

CPF 630.534.893-68, sócio, acompanhado dos advogados, Dr. Ricardo Valente
Filho, OAB nº 12.728/RN e Dra. Jordana Beserra, OAB n.º 38.420/CE.
Presente o SINDICATO DOS VIGILANTES DO ESTADO DO CEARÁ,

representado por Luis Vanderlei Santos Lima, CPF nº 492.832.195-20,
Presente a servidora, Carla Cabó Maia, matrícula n.º 6009218-1, Chefe da

Assessoria Jurídica do 7º Ofício Geral.
Iniciada a audiência, pelos representantes das partes foram prestadas

informações sobre as pendencias trabalhistas relativas ao contrato de prestação
de serviços firma entre a empresa SOMOS SEGURANÇA e a CEASA
Pelo Sindicato foi dito que ajuizou ação perante a Justiça do Trabalho requerendo
a retenção dos valores junto a todos os tomadores (Ceasa, Ibama e Detran), para
que os valores que sobrarem de um contrato seja usado para pagar as pendências
dos contratos cujos valores sejam insuficientes para quitar as respectivas
obrigações.
A empresa informou que também formulou um pedido de Mediação junto ao
CEJUSC e que aguardar a designação de audiência. Esclareceu que os contratos
da Ibama e Detran tem saldo remanescentes superiores às respectivas obrigações
trabalhistas e tributárias. Que somente no contrato do Detran, tem um saldo de
aproximadamente R$ 1.200.000,00 no contrato do Detran, já considerado os
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758
valores das verbas rescisórias a serem pagas;

documentação necessária ao pagamento direto, dos salários, férias, 13º salário e
vale transporte e vale alimentação devidos aos trabalhadores, bem como as guias
para recolhimento do FGTS e contribuições previdenciárias decorrentes do
contrato.
A empresa informou que não está podendo emitir as certidões negativas em razão
de pendências quanto os tributos e que buscará solucionar o problema, mediante
parcelamento da dívida.


Pela Ceasa foi dito que tão logo receba a documentação da empresa, providenciar
o pagamento aos trabalhadores, no mesmo dia ou no dia seguinte.

prestados no mês de dezembro de 2022 para que o Ceasa possa fazer o empenho
e providenciar o pagamento dos salários e demais obrigações correspondentes à
referida competência.
Registro de armas - A Ceasa informou que os registros das armas dos vigilantes
estão vencidos junto a Justiça Federal. A empresa se comprometeu a providenciar
a pendências.
Plano de Saúde – a empresa se comprometeu a providenciar o desmembramento
da fatura relativa ao plano de saúde somente dos trabalhadores que prestam
serviços na CEASA.
Nada mais havendo a tratar, encerrou-se a audiência, tendo sido lavrado a

presente ata, que após lida e achada conforme, foi assinada eletronicamente pelo
Procurador do Trabalho.
(assinado eletronicamente)
ANTONIO DE OLIVEIRA LIMA
PROCURADOR DO TRABALHO
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Assinado eletronicamente por: ROGER CID GOMES MIRANDA - Juntado em: 17/01/2023 17:07:05 - 7e0e3ba
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Assinado eletronicamente por: ROGER CID GOMES MIRANDA - Juntado em: 17/01/2023 17:07:05 - 888147b
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Assinado eletronicamente por: ROGER CID GOMES MIRANDA - Juntado em: 17/01/2023 17:07:05 - 23868a9
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PODER JUDICIÁRIO
ATOrd 0000045-82.2023.5.07.0032
(2)
DECISÃO
Não se configurando qualquer hipótese prevista no art. 286 do CPC que

justifique a distribuição dirigida a este órgão julgador em face do(s) processo(s)
0000393-71.2021.5.07.0032,
0000394-56.2021.5.07.0032,
redistribua-se o feito ao próximo juízo em que haja processo com possível prevenção na ordem da data de
distribuição.

Servidor
Assinado eletronicamente por: ROSSANA TALIA MODESTO GOMES SAMPAIO - 25/01/2023 18:59:08 - 6b28892
Número do processo: 0000045-82.2023.5.07.0032 ID. 6b28892 - Pág. 1
Fls.:
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA MMA. ____ VARA DE FORTALEZA,

CEARÁ.
PROCESSOS N.º 0000002-93.2023.5.07.0017

0000037-53.2023.5.07.0017
0000045-82.2023.5.07.0032
SINDICATO DOS VIGILANTES NO ESTADO DO CEARÁ, por seus

advogados ao final signatários, todos devidamente qualificados nos autos epigrafados da
ação judicial movida por si em face de WN SERVIÇOS DE VIGILÂNCIA LTDA E IBAMA, vem,
expor e ao final requerer:
CONSIDERANDO que o sindicato autor, nos últimos dias, teve

seguidas reuniões com órgãos e com a empresa reclamada, onde restou constatado o
interesse na conciliação entre as partes;
CONSIDERANDO que a conciliação sempre é a melhor saída em

situações de conflito, principalmente, considerando a situação econômica da empresa
reclamada;
CONSIDERANDO que existem órgãos que não tem recursos

suficientes para pagamentos das verbas rescisórias e que alguns tomadores tem valores
excedente;
REQUER o sindicato autor a remessa dos presente autos à

CEJUSC do Tribunal Regional do Trabalho da 7ª Região, bem como que sejam intimados
os reclamados para fins de audiência conciliatória.
Nestes termos,
Pede e espera deferimento.
Fortaleza, 25 de janeiro de 2023.

OAB/CE 30.857
Assinado eletronicamente por: ROGER CID GOMES MIRANDA - Juntado em: 26/01/2023 08:36:29 - 3b0171b
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PODER JUDICIÁRIO
ATOrd 0000045-82.2023.5.07.0032
(2)
DOCUMENTOS DO PROCESSO

juntados até 26/01/2023 10:03.


/2023.
Manifestação Manifestação 23012608362580100000031925966
Decisão Decisão 23012514121414500000031919020
SINDIVIGILANTES-6 Estatuto 23011717052149800000031838624
ata.mpt.somos Prova Emprestada 23011717021418300000031838605
Sindicato Vigilantes Prova Emprestada 23011717021360300000031838604
vigilantes Procuração 23011717021286500000031838603
Petição Inicial Petição Inicial 23011717012609700000031838597
Assinado eletronicamente por: MARIA VERONICA LIMA DE ARAUJO - Juntado em: 26/01/2023 10:04:18 - 368ef08
Fls.:
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Assessor
Assinado eletronicamente por: MARIA VERONICA LIMA DE ARAUJO - Juntado em: 26/01/2023 10:04:18 - 368ef08
Fls.:
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797
PODER JUDICIÁRIO
ATOrd 0000045-82.2023.5.07.0032
(2)


DECISÃO
Vistos etc.





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798


empregados.



indisponibilizado.

TIAGO BRASIL PITA

Fls.:
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799
Fls.:
Fls.:59
800
PODER JUDICIÁRIO
ATOrd 0000045-82.2023.5.07.0032
(2)
INTIMAÇÃO
Fica V. Sa. intimado para tomar ciência da Decisão ID b78ca06 proferida nos autos.


DECISÃO
Vistos etc.




Assinado eletronicamente por: TIAGO BRASIL PITA - Juntado em: 29/01/2023 23:08:21 - 50acd35
Fls.:
Fls.:60
801



empregados.



indisponibilizado.

Fls.:
Fls.:61
802
TIAGO BRASIL PITA

Fls.:
Fls.:62
803
PODER JUDICIÁRIO
ATOrd 0000045-82.2023.5.07.0032
(2)
DOCUMENTOS DO PROCESSO

juntados até 30/01/2023 12:53.


/2023.
Intimação Intimação 23012923072199100000031954101
Decisão Decisão 23012712541962200000031945676
Chaves do processo Certidão 23012610040379200000031927825
Manifestação Manifestação 23012608362580100000031925966
Decisão Decisão 23012514121414500000031919020
ata.mpt.somos Prova Emprestada 23011717021418300000031838605
Assinado eletronicamente por: MARIA VERONICA LIMA DE ARAUJO - Juntado em: 30/01/2023 12:53:15 - d507587
Fls.:
Fls.:63
804
Sindicato Vigilantes Prova Emprestada 23011717021360300000031838604
vigilantes Procuração 23011717021286500000031838603
Petição Inicial Petição Inicial 23011717012609700000031838597

Assessor
Assinado eletronicamente por: MARIA VERONICA LIMA DE ARAUJO - Juntado em: 30/01/2023 12:53:15 - d507587
Fls.:
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PODER JUDICIÁRIO
ATOrd 0000045-82.2023.5.07.0032
(2)
Destinatário(a): WN SERVICOS DE VIGILANCIA ARMADA EIRELI -

ME
RUA TARCISIO BONFIM , 315, PAPICU, Fortaleza/CE - CEP: 60175-335
Fica a parte indicada no campo "DESTINATÁRIO" notificado(a)(s)

para tomar ciência da decisão de #id:b78ca06, e, em sendo o caso, tomar as
providências cabíveis e necessárias.
"DECISÃO
Vistos etc.
Examinando os autos, percebe-se que se trata de pretensão de

tutela provisória de urgência de natureza cautelar que tem como escopo resguardar o
A medida cautelar - ora entendida como tutela de urgência –

tem, portanto, finalidade provisória e instrumental.
Para o deferimento do pedido do Sindicato Autor, a lei

estabelece os requisitos do RISCO ao resultado útil ao processo, que se soma ao perigo
da demora, além de uma PROBABILIDADE do direito, que se entende como requisito
diverso do fumus boni iuris por depender de um juízo ligeiramente mais robusto de
certeza quanto ao direito que se pretende resguardar, tudo conforme art. 300 do CPC.


Assinado eletronicamente por: LUCAS IGOR CAVALCANTE RODRIGUES - Juntado em: 30/01/2023 15:11:30 - 09e8edf
Fls.:
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806
O requisito da probabilidade do direito está configurado, na

medida em que, conforme ata de audiência ocorrida em procedimento preparatório
perante o MPT (documento ID. Cec5138 – fls. 17/18) restou incontroverso que há
verbas rescisórias inadimplidas com relação aos trabalhadores terceirizados que
prestaram serviços junto à CEASA.
Além disso, o risco ao resultado útil também se faz presente, na

medida em que, na mesma assentada, verificou-se que a situação da primeira
reclamada se repete com relação a outros contratantes/tomadores dos serviços, a
saber IBAMA e DETRAN, evidenciando que o cenário pode redundar em situação de
insolvência por parte da prestadora dos serviços com relação aos direitos trabalhistas
dos seus empregados.
Portanto, e com fulcro no art. 301, CPC, CONCEDO

PARCIALMENTE a tutela de urgência pretendida para determinar à CEASA que se
abstenha de efetuar qualquer pagamento à empresa WN SERVICOS DE VIGILANCIA
ARMADA EIRELI - ME, mantendo em conta caução o valor total de R$ 131.214,33 (cento
e trinta e um mil duzentos e quatorze reais e trinta e três centavos), informado às fls.
16 como sendo créditos em favor da primeira reclamada, sob pena de multa de R$
1.000,00 em caso de descumprimento a ser revertida em benefício de cada substituído.


indisponibilizado.

Expedientes necessários. "

188/2016.
Fls.:
Fls.:66
807
O Ato e documentos do processo poderão ser acessados em

https://pje.trt7.jus.br/pjekz/validacao, utilizando o mozilla firefox e digitando a(s)
respectiva(s) chave(s) abaixo:
Ato Judicial e demais chaves: 23013012530980200000031962404
As legislações (Lei nº 11.419/2006 e Resoluções), bem como a

consulta pública do processo judicial eletrônico, poderão ser acessadas emhttp://www.
trt7.jus.br/pje/
Caso a parte não consiga consultá-los via internet ou não tenha

advogado(a) para fazer juntadas necessárias procurar a Central de Atendimento ou
comparecer à Unidade Judiciária (endereço acima indicado) para soluções.
Documento elaborado em 30/01/2023 por STEFFANY FELIX

LOPES e assinado digitalmente pelo(a) Servidor(a) Responsável.
Art. 5º § 10. O advogado que fizer o requerimento para que as

intimações sejam dirigidas a este ou à sociedade de advogados a que estiver vinculado,
deverá requerer a habilitação automática nos autos, peticionando com o respectivo
certificado digital. RESOLUÇÃO CSJT Nº 185, DE 24 DE MARÇO DE 2017.
Art. 9º § 5º I - A habilitação de advogado deve ser realizada pela funcionalidade

habilitação nos autos, mesmo que já exista advogado cadastrado para a parte e que a
procuração já esteja nos autos. RESOLUÇÃO Nº 188/2016 do TRT da 7ª Região
NAO APAGAR NENHUM CARACTERE DESTA LINHA. ESTE DOCUMENTO SERA ENVIADO
VIA ECARTA (TIPO CARTA_REGISTRADA).
LUCAS IGOR CAVALCANTE RODRIGUES

Assessor
Fls.:
Fls.:67
808
PODER JUDICIÁRIO
ATOrd 0000045-82.2023.5.07.0032
(2)

CEASA CE
DR. MENDEL STEINBRUCH, SN, DISTRITO INDUSTRIAL, PAJUCARA, Maracanaú/CE - CEP:
61910-000
Fica a parte indicada no campo "DESTINATÁRIO" notificado(a)(s)

para tomar ciência da decisão de #id:b78ca06, e, em sendo o caso, tomar as
providências cabíveis e necessárias.
"DECISÃO
Vistos etc.





Assinado eletronicamente por: LUCAS IGOR CAVALCANTE RODRIGUES - Juntado em: 30/01/2023 15:11:30 - 0ca3829
Fls.:
Fls.:68
809





indisponibilizado.

Expedientes necessários. "
Fls.:
Fls.:69
810

188/2016.
O Ato e documentos do processo poderão ser acessados em

https://pje.trt7.jus.br/pjekz/validacao, utilizando o mozilla firefox e digitando a(s)
respectiva(s) chave(s) abaixo:
Ato Judicial e demais chaves: 23013012530980200000031962404
As legislações (Lei nº 11.419/2006 e Resoluções), bem como a

consulta pública do processo judicial eletrônico, poderão ser acessadas emhttp://www.
trt7.jus.br/pje/
Caso a parte não consiga consultá-los via internet ou não tenha

advogado(a) para fazer juntadas necessárias procurar a Central de Atendimento ou
comparecer à Unidade Judiciária (endereço acima indicado) para soluções.
Documento elaborado em 30/01/2023 por STEFFANY FELIX

LOPES e assinado digitalmente pelo(a) Servidor(a) Responsável.
Art. 5º § 10. O advogado que fizer o requerimento para que as

intimações sejam dirigidas a este ou à sociedade de advogados a que estiver vinculado,
deverá requerer a habilitação automática nos autos, peticionando com o respectivo
certificado digital. RESOLUÇÃO CSJT Nº 185, DE 24 DE MARÇO DE 2017.
Art. 9º § 5º I - A habilitação de advogado deve ser realizada pela funcionalidade

habilitação nos autos, mesmo que já exista advogado cadastrado para a parte e que a
procuração já esteja nos autos. RESOLUÇÃO Nº 188/2016 do TRT da 7ª Região
NAO APAGAR NENHUM CARACTERE DESTA LINHA. ESTE DOCUMENTO SERA ENVIADO
VIA ECARTA (TIPO CARTA_REGISTRADA).

Assessor
Fls.:
Fls.:70
811
PODER JUDICIÁRIO
ATOrd 0000045-82.2023.5.07.0032
(2)
MANDADO JUDICIAL
NOTIFICAÇÃO DE DECISÃO

CEASA CE
Endereço: DR. MENDEL STEINBRUCH, SN, DISTRITO INDUSTRIAL,

PAJUCARA, Maracanaú/CE - CEP: 61910-000
O(A) Exmo(a). Sr(a). Juiz(íza) do Trabalho da 2ª Vara do Trabalho

de Maracanaú, no uso de suas atribuições legais:
MANDA o(a) Sr(a). Oficial(a) de Justiça que, à vista do presente

mandado, por mim assinado por delegação do(a) Juiz(íza) Titular da Vara, e passado
nos autos processo supra, dirija-se ao endereço: DR. MENDEL STEINBRUCH, SN,
DISTRITO INDUSTRIAL, PAJUCARA, Maracanaú/CE - CEP: 61910-000 e, sendo aí CUMPRA
o mandado, NOTIFICANDO CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DO CEARA SA CEASA CE da
decisão de ID. b78ca06 proferida nos autos, cujo inteiro teor segue:
"CERTIDÃO/CONCLUSÃO
Certifico, para os devidos fins, que o Sindicato autor, na petição

inicial, formula pedido de tutela de urgência, no sentido de determinar que a CEASA-CE
Nesta data, 27 de janeiro de 2023, eu, ANDREI FEITOSA

ELEUTERIO, faço conclusos os presentes autos ao(à) Exmo(a). Sr.(ª) Juiz(íza) do Trabalho
desta Vara.
DECISÃO
Assinado eletronicamente por: LUCAS IGOR CAVALCANTE RODRIGUES - Juntado em: 03/02/2023 10:55:31 - e787ef2
Fls.:
Fls.:71
812
Vistos etc.








Fls.:
Fls.:72
813


indisponibilizado.

Notifiquem-se as partes para ciência da presente decisão."
Chave de acesso (código do documento) das peças do processo:

23012712541962200000031945676.
O processo poderá ser visualizado em https://pje.trt7.jus.br

/pjekz/validacao:
1º digitando a chave de acesso (código do

documento) acima, que gerará pdf contendo as chaves de acesso
necessárias à visualização de todas as peças processuais;
2º digitando a chave de acesso (código do

documento) para cada tipo de documento desejado.
*Caso queira saber a situação do processo, acessar https://pje.

trt7.jus.br/consultaprocessual/ ou baixe aplicativo JTe no celular.
**Caso não tenha advogado(a) para juntar documentos

procurar a Central de Atendimento ao Usuário do Fórum que funciona a Vara do
Trabalho ou a própria Vara do Trabalho para soluções.
***As legislações relativas ao Processo Judicial eletrônico - PJe

(Lei nº 11.419/2006 e Resoluções) poderão ser acessadas em http://www.trt7.jus.br/pje/
****A autenticidade do presente expediente pode ser

confirmada através de consulta ao site https://pje.trt7.jus.br/pjekz/validacao, digitando
Fls.:
Fls.:73
814
2ª VARA DO TRABALHO DE MARACANAÚ - contato: 85.3371-2087

email: [email protected]

Assessor
Fls.:
Fls.:74
815
Fls.: 1
Poder Judiciário

0000045-82.2023.5.07.0032

Partes:
Assinado eletronicamente por: LUCAS IGOR CAVALCANTE RODRIGUES - Juntado em: 03/02/2023 10:55:31 - b634192
Fls.:
Fls.:275
Fls.: 816
PODER JUDICIÁRIO
ATOrd 0000045-82.2023.5.07.0032
(2)


DECISÃO
Vistos etc.





Fls.:
Fls.:376
Fls.: 817


empregados.



indisponibilizado.

TIAGO BRASIL PITA

Fls.:Fls.:
4 77
Fls.: 818
Fls.:
Fls.:78
819
PODER JUDICIÁRIO
ATOrd 0000045-82.2023.5.07.0032
(2)
ID do mandado: {VAL $idMandado}

Destinatário: {VAL $nomeDestinatarioMandado}
CERTIDÃO DE DEVOLUÇÃO DE MANDADO
Certifico e dou fé que, em cumprimento ao mandado urgente

retro, utilizando meio eletrônico de comunicação (telefone/whatsapp da procuradora
jurídica) NOTIFIQUEI o destinatário - CEASA - Centrais de Abastecimento do Ceara S/A
- na pessoa da Procuradora Jurídica, a Dra. Naara Alves Pedrosa – OAB-CE nº 32138, a
qual confirmou recebimento em 03/02/2023, por volta das 18:13 h ficando de tudo
ciente, recebendo contrafé eletronica. O referido é verdade, dou fé.
Fortaleza/CE, 03 de fevereiro de 2023
DARCIANA ASSUNCAO BAPTISTA
Oficial de Justiça Avaliador Federal
ID do mandado: e787ef2
Destinatário: CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DO CEARA SA

CEASA CE
Assinado eletronicamente por: DARCIANA ASSUNCAO BAPTISTA - Juntado em: 03/02/2023 19:34:04 - 375f846
Fls.:
Fls.:79
820
Assinado eletronicamente por: NAARA AIRES PEDROSA - Juntado em: 14/02/2023 09:07:14 - 888b97a
Fls.:
Fls.:80
821
Assinado eletronicamente por: NAARA AIRES PEDROSA - Juntado em: 14/02/2023 09:07:14 - 888b97a
Fls.:
Fls.:81
822
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA DO TRABALHO

DE MARACANAÚ-CE
PROCESSO Nº 0000045-82.2023.5.07.0032


devidamente qualificada nos autos em epígrafe, vem com súpero respeito e acatamento, fazer a
juntada do comprovante de deposito judicial como forma de caução, demonstrando-se assim o
cumprindo da decisão interlocutória b78ca06 , no valor total de R$131.214,33, e informamos que a
peticionante não realizou mais qualquer pagamento à empresa WN SERVIÇOS DE VIGILANCIA
ARMADA.
Todavia, aproveitamos a oportunidade para solicitarmos AUTORIZAÇÃO PARA

PAGAMENTO DIRETAMENTE AOS EMPREGADOS DA WN SERVIÇOS DE VIGILANCIA
ARMADA, referente ao mês de janeiro de 2023 e que deveriam ter sido pagos no quinto dia útil de
fevereiro e não foram, pois não desejamos que os empregados envolvidos sofram maiores prejuízo.
Informamos também que possuímos crédito em caixa do referido contrato, independente

do valor já caucionado em conta judicial .
___________________________ ___________________________
OAB-CE 32.138 OAB/CE 11.750

FAX: (85) 3101.2901
Assinado eletronicamente por: ERLON ALBUQUERQUE DE OLIVEIRA - Juntado em: 15/02/2023 08:00:29 - 4bb5800
Fls.:
Fls.:82
823
Fls.:
Fls.:83
824
Fls.:
Fls.:84
825
Assinado eletronicamente por: ERLON ALBUQUERQUE DE OLIVEIRA - Juntado em: 16/02/2023 12:35:54 - 777341b
Fls.:
Fls.:85
826

DE MARACANAÚ-CE
PROCESSO Nº 0000045-82.2023.5.07.0032


devidamente qualificada nos autos em epígrafe, vem com súpero respeito e acatamento, requerer e
informar o que se segue:
a) Ratificamos que se encontra depositado em juízo o valor de R$131.214,33;
b) Possuímos ainda em caixa relacionado ao contrato de terceirização o valor de
R$233.089,01
c) A folha de janeiro dos empregados é de R$82.023,69
d) Com o pagamento dessa folha de janeiro, ficaria um saldo de R$151.065,32
Diante dessas informações solicitamos a este douto juízo autorização para pagamento
DIRETAMENTE AOS EMPREGADOS da empresa WN Serviços de Segurança ( atualmente
SOMOS Serviços de Segurança) da folha de janeiro/2023 e nos comprometemos de despositar o
saldo remanescente na letra “d” na mesma conta judicial para pagamento de rescisões e demais
encargos.
___________________________ ___________________________
OAB-CE 32.138 OAB/CE 11.750

FAX: (85) 3101.2901
Assinado eletronicamente por: ERLON ALBUQUERQUE DE OLIVEIRA - Juntado em: 17/02/2023 09:56:09 - e02bf04
Fls.:
Fls.:86
827
PODER JUDICIÁRIO
ATOrd 0000045-82.2023.5.07.0032
(2)
Certifico, para os devidos fins, que a CENTRAIS DE

ABASTECIMENTO DO CEARÁ S/A - CEASA/CE peticionou sob id e02bf04 requerendo
autorização para pagamento diretamente aos ex-empregados da empresa WN
SERVICOS DE VIGILANCIA ARMADA EIRELI - ME, referente ao mês de janeiro/2023
(R$82.023,69), utilizando-se o crédito em caixa do referido contrato de terceirização
(R$233.089,01), que ainda não foi depositado judicialmente.
Certifico, ainda, que o processo 0000002-93.2023.5.07.0017 foi

eleito como processo piloto para a realização das diligências processuais necessárias
para o pagamento das rescisões trabalhistas e conciliações realizadas em ações
trabalhistas que tramitam neste Regional envolvendo a empresa WN SERVICOS DE
VIGILANCIA ARMADA EIRELI - ME.
Nesta data, 17 de fevereiro de 2023, eu, TAINA DELL AMORE

VIANA CASTILHO, faço conclusos os presentes autos ao Exmo. Sr. Juiz do Trabalho.
DESPACHO
Vistos etc.
Tendo em vista o teor da certidão acima, DEFIRO o pedido retro,

para que a CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DO CEARÁ S/A - CEASA/CE realize os
pagamentos referentes à folha do mês de janeiro/2023 diretamente aos ex-
empregados da empresa WN SERVICOS DE VIGILANCIA ARMADA EIRELI - ME. Após,
deverá juntar aos presentes autos a relação dos trabalhadores, os valores devidos a
cada um e os respectivos comprovantes de pagamento.
Deverá a CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DO CEARÁ S/A - CEASA

/CE, ainda, realizar o depósito do valor remanescente (R$151.065,32) nos autos do
processo piloto nº 0000002-93.2023.5.07.0017 da empresa WN SERVICOS DE
VIGILANCIA ARMADA EIRELI - ME para que seja viabilizado o pagamento das rescisões
dos ex-empregados da empresa.
Assinado eletronicamente por: ANDRE BRAGA BARRETO - Juntado em: 17/02/2023 11:19:10 - 68f3749
Fls.:
Fls.:87
828
Notifiquem-se as partes para ciência deste despacho.

ANDRE BRAGA BARRETO

Assinado eletronicamente por: ANDRE BRAGA BARRETO - Juntado em: 17/02/2023 11:19:10 - 68f3749
Fls.:
Fls.:88
829
PODER JUDICIÁRIO
ATOrd 0000045-82.2023.5.07.0032
(2)
INTIMAÇÃO
Fica V. Sa. intimado para tomar ciência do Despacho ID 68f3749 proferido nos autos.
Certifico, para os devidos fins, que a CENTRAIS DE

ABASTECIMENTO DO CEARÁ S/A - CEASA/CE peticionou sob id e02bf04 requerendo
autorização para pagamento diretamente aos ex-empregados da empresa WN
SERVICOS DE VIGILANCIA ARMADA EIRELI - ME, referente ao mês de janeiro/2023
(R$82.023,69), utilizando-se o crédito em caixa do referido contrato de terceirização
(R$233.089,01), que ainda não foi depositado judicialmente.
Certifico, ainda, que o processo 0000002-93.2023.5.07.0017 foi

eleito como processo piloto para a realização das diligências processuais necessárias
para o pagamento das rescisões trabalhistas e conciliações realizadas em ações
trabalhistas que tramitam neste Regional envolvendo a empresa WN SERVICOS DE
VIGILANCIA ARMADA EIRELI - ME.
Nesta data, 17 de fevereiro de 2023, eu, TAINA DELL AMORE

VIANA CASTILHO, faço conclusos os presentes autos ao Exmo. Sr. Juiz do Trabalho.
DESPACHO
Vistos etc.
Tendo em vista o teor da certidão acima, DEFIRO o pedido retro,

para que a CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DO CEARÁ S/A - CEASA/CE realize os
pagamentos referentes à folha do mês de janeiro/2023 diretamente aos ex-
empregados da empresa WN SERVICOS DE VIGILANCIA ARMADA EIRELI - ME. Após,
deverá juntar aos presentes autos a relação dos trabalhadores, os valores devidos a
cada um e os respectivos comprovantes de pagamento.
Assinado eletronicamente por: ANDRE BRAGA BARRETO - Juntado em: 17/02/2023 11:20:10 - ea5444e
Fls.:
Fls.:89
830
Deverá a CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DO CEARÁ S/A - CEASA

/CE, ainda, realizar o depósito do valor remanescente (R$151.065,32) nos autos do
processo piloto nº 0000002-93.2023.5.07.0017 da empresa WN SERVICOS DE
VIGILANCIA ARMADA EIRELI - ME para que seja viabilizado o pagamento das rescisões
dos ex-empregados da empresa.
Notifiquem-se as partes para ciência deste despacho.

ANDRE BRAGA BARRETO

Assinado eletronicamente por: ANDRE BRAGA BARRETO - Juntado em: 17/02/2023 11:20:10 - ea5444e
Fls.:
Fls.:90
831
EXMO. SR. DR. JUIZ DO CEJUSC DO TRIBUNAL REGIONAL DO

TRABALHO DA 7ª REGIÃO
PROCESSO N. 0000045-82.2023.5.07.0032
SINDIVIGILANTES-CE, parte já qualificada, vem a presença de V.

Exa., manifestar que concorda com a decisão do magistrado no sentido de autorizar a
CEASA pagar diretamente aos trabalhadores o mês trabalhado de janeiro de 2023.
Assinado eletronicamente por: ROGER CID GOMES MIRANDA - Juntado em: 22/02/2023 16:06:18 - 231c64b
Fls.:
Fls.:91
832
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA 1° VARA DO TRABALHO DA

COMARCA DE MARACANAÚ/CE
Processo nº 0000045-82.2023.5.07.0032
Reclamante: Sindicato dos Vigilantes

Reclamada: Somos Segurança Ltda. e CEASA
SOMOS SEGURANÇA LTDA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no

CNPJ n° 09.596.888/0001-41, estabelecida na Rua Tarcísio Bonfim, n° 315, bairro
Papicu, Fortaleza – CE, CEP 60.175.335, por seus advogados que esta subscreve, vem
respeitosamente a presença de Vossa Excelência, requerer habilitação do DR. RICARDO
FERREIRA VALENTE nos autos do processo em epígrafe.
Requer ainda que as notificações/intimações atinentes ao referido processo

sejam endereçadas EXCLUSIVAMENTE ao seu patrono Dr. RICARDO FERREIRA
VALENTE, OAB/CE 6.433, devidamente constituído no instrumento procuratório em
anexo, com endereço profissional à Av. Santos Dumont, nº 304, salas 203/204,
Aldeota, CEP 60.150-160, Fortaleza/CE, sob pena de nulidade dos atos processuais,
conforme §§2º e 5º do art. 272, do CPC/2015.

Fortaleza, 23 de fevereiro de 2023.


OAB/CE 29.669 OAB/CE 24.946

OAB/CE 33.793 OAB/CE 38.420
Fone +55 85 3221.2171 – FAX +55 85 3454.2423
[email protected] l www.ricardovalente.adv.br 1
Assinado eletronicamente por: RICARDO FERREIRA VALENTE - Juntado em: 23/02/2023 18:11:26 - 84eabeb
Fls.:
Fls.:92
833
Fls.:
Fls.:93
834
Fls.:
Fls.:94
835
Fls.:
Fls.:95
836
Fls.:
Fls.:96
837
Fls.:
Fls.:97
838
Fls.:
Fls.:98
839
Fls.:
Fls.:99
840
Fls.:Fls.:
100 841
Fls.: 842
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JUIZ(A) DO TRABALHO DA 1ª VARA

DO TRABALHO EM MARACANAÚ-CE
RECURSO ORDINÁRIO
PROCESSO: 0000055-29.2023.5.07.0032
RECLAMANTE: Sindicato dos Profissionais de Vig. e Empregado S.S.V e Afins do Ceará
RECLAMADO: WN SERVIÇOS DE VIGILANCIA ARMADA EIRELE (SOMOS) e
CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DO CEARÁ – CEASA/CE

sociedade de economia mista, inscrita no CNPJ nº 07.029.051/0001-95, com
endereço na Rodovia Dr. Mendel Steinbruch, s/n, Distrito Industrial, Maracanaú-CE,
nos autos da RECLAMAÇÃO TRABALHISTA, faz a juntada das custas e deposito
judicial em anexo do RECURSO ORDINÁRIO,
São termos em que,

Maracanaú/CE,03 de msio de 2023.
___________________________ ____________________________________
OAB-CE 32.138 OAB-CE 11.750
1
FAX: (85) 3101.2901
Assinado eletronicamente por: ERLON ALBUQUERQUE DE OLIVEIRA - Juntado em: 03/05/2023 09:45:56 - 423607b
Fls.: 843
Assinado eletronicamente por: ERLON ALBUQUERQUE DE OLIVEIRA - Juntado em: 03/05/2023 09:45:56 - b3e68dd
Fls.: 844
Assinado eletronicamente por: ERLON ALBUQUERQUE DE OLIVEIRA - Juntado em: 03/05/2023 09:45:56 - b3e68dd
Fls.: 845
PODER JUDICIÁRIO
ACum 0000055-29.2023.5.07.0032
(2)
Certifico, para os devidos fins, que a reclamada CENTRAIS DE

ABASTECIMENTO DO CEARA SA CEASA CE apresentou em 03/05/2023, recurso
ordinário de Id. f9bd404. Entretanto, apesar de apresentar os recibos, não juntou as
guias correspondentes ao recolhimento das custas processuais e ao depósito recursal.
Nesta data, 04 de maio de 2023, eu, THIAGO PEREIRA VILELA, faço

DESPACHO
Vistos etc.
Tendo em vista a certidão supra, notifique-se a reclamada CENTRAIS DE

ABASTECIMENTO DO CEARA SA CEASA CE para, no prazo de 5 dias, juntar aos autos as
*A autenticidade do presente expediente pode ser confirmada através

de consulta ao site https://pje.trt7.jus.br/pjekz/validacao, digitando o número do
documento que se encontra ao seu final.
MARACANAÚ/CE, 04 de maio de 2023.

Assinado eletronicamente por: ROSSANA TALIA MODESTO GOMES SAMPAIO - Juntado em: 04/05/2023 10:44:56 - 4ebee8f
Fls.: 846
PODER JUDICIÁRIO
ACum 0000055-29.2023.5.07.0032
(2)
INTIMAÇÃO
Fica V. Sa. intimado para tomar ciência do Despacho ID 4ebee8f proferido nos autos.
Certifico, para os devidos fins, que a reclamada CENTRAIS DE

ABASTECIMENTO DO CEARA SA CEASA CE apresentou em 03/05/2023, recurso
ordinário de Id. f9bd404. Entretanto, apesar de apresentar os recibos, não juntou as
Nesta data, 04 de maio de 2023, eu, THIAGO PEREIRA VILELA, faço

DESPACHO
Vistos etc.
Tendo em vista a certidão supra, notifique-se a reclamada CENTRAIS DE

ABASTECIMENTO DO CEARA SA CEASA CE para, no prazo de 5 dias, juntar aos autos as
*A autenticidade do presente expediente pode ser confirmada através

de consulta ao site https://pje.trt7.jus.br/pjekz/validacao, digitando o número do
documento que se encontra ao seu final.
MARACANAÚ/CE, 04 de maio de 2023.

Assinado eletronicamente por: ROSSANA TALIA MODESTO GOMES SAMPAIO - Juntado em: 04/05/2023 10:45:56 - 28329fb

Processo 0000055-29.2023.5.07.0032

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Fls.

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JUIZ(A) DA ____ VARA DO TRABALHO DA

SINDICATO DOS PROFISSIONAIS VIGILANTES E

Contra WN SERVIÇOS DE VIGILÂNCIA ARMADA LTDA - ME,

[email protected]), e subsidiariamente o tomador de serviço CEASA –

Clama o sindicato autor, pelos benefícios da justiça gratuita,

“JUSTIÇA GRATUITA –PESSOA JURÍDICA –ASSOCIAÇÃO

“JUSTIÇA GRATUITA. A SIMPLES DECLARAÇÃO DA PARTE NOS AUTOS, DE

Tal entendimento vem, a cada dia, ganhando mais adeptos

Observe-se ainda que o sindicato busca na presente ação

Dessa forma, por trazerem os preceitos supracitados, regras

1.1. Inicialmente, requer que o presente feito,

1.2. Quanto à possibilidade do processamento de feitos

RITO ORDINÁRIO. AÇAO DE CUMPRIMENTO.

NÃO SENDO MATERIALMENTE POSSÍVEL AO SINDICATO, SABER,

(PROCESSO: RO 2253200807502005 SP 02253-2008-

1.3. Ademais, os Tribunais Regionais do Trabalho têm

AÇÃO DE CUMPRIMENTO. RITO SUMARÍSSIMO. IN

O artigo 852-A da CLT estabelecem que o rito

(Acórdão: 20090993254 Turma: 04 Data Julg.:

1.4. Desta feita, requer que o presente feito seja recebido

2.1. A entidade sindical promovente é a única representante

2.2. Conforme se depreende das cópias anexas à presente

2.3. Na referida convenção coletiva foi convencionado na

2.5. Assim, o sindicato autor não vendo outra alternativa,

3. SINOPSE JURÍDICA. DA SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL.

3.1. Como exsurge evidenciado, cuidam os presentes autos

3.2. Neste diapasão, é oportuno recordar que a Constituição

Art. 8º – É livre a associação profissional ou sindical,

3.3. Para não ficar na literalidade da norma constitucional,

3.4. Nesse sentido, e consolidando a hegemonia desse

3.5. Desta forma, resta cabalmente demonstrada a

3.6. Pois bem, passado esta parte introdutória de

“Art. 1º. Compete à Justiça do Trabalho conciliar e julgar

4.1. Os substituídos desta ação são todos os trabalhadores

5. DO MÉRITO. MULTA PREVISTA NAS CONVENÇÕES COLETIVAS DE TRABALHO.

5.1. Bem definidos encontram-se, portanto, os contornos

5.2. Pois bem, Ex.a., malgrado a clarividência da disposição

5.3. É de público e notório conhecimento que, nos últimos

5.4. Felizmente, a CCT pactuada entre as partes

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - DO PLANO DE SAÚDE

5.5. A Constituição Federal de 1988, em seu art. 7º, XXVI,

5.7. Portanto, é imperioso reconhecer que descumprida a

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA NONA - FORO COMPETENTE

PARÁGRAFO ÚNICO. Em caso de descumprimento de quaisquer

em favor do empregado prejudicado, por cada descumprimento,

5.6. Isto posto, é de se requerer, de logo, que se determine

5.7. Desse modo, deve a reclamada arcar com o plano de

6.1. A reclamada jamais tornou público ou forneceu ao

6.2. Dessa forma, o autor deixa de apresentar o rol dos

6.3. Destarte, requer que a reclamada junte aos autos em

7.1. Como é de farta e comezinha sabença, o novo Código

7.3. Daí dizer-se que o processo ideal é o que dispõe de

7.4. Pois bem, destacam-se os requisitos necessários à

a) Determinar que a empresa promovida carreie aos autos

b) A concessão de tutela de urgência, obrigando a

c) A condenação da reclamada ao pagamento do valor do

d) A condenação para os substituídos que foram desligados

e) Condenar a ré, ante o flagrante descumprimento do