Prática de Pesquisa em Psicologia Social

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PRÁTICA DE PESQUISA EM PSICOLOGIA SOCIAL

Matéria de quinta
RELAÇÃO ENTRE
ABORDAGEM
QUANTITATIVA E
QUALITATIVA
Aula 4
A pesquisa quantitativa trabalha com Fatos e a qualitativa trabalha com Fenômenos.

 Fato – Permite ser controlado após ser definido, é tudo aquilo que pode se
tornar objetivo e rigorosamente estudado enquanto objeto da ciência. Neste
caso todo o conhecimento precisa ser provado através do sentido de certeza e
de observação sistemática que assegura sua base concreta.
 Fenômeno – Aborda aquilo que se manifesta e assume um sentido único em
um local situado, só se revelará em situações em que um ser específico possa
vivenciar e assumir o sentido de uma experiência, para atingir seu
conhecimento indireto será necessário partir de sua descrição e de uma
narrativa. Por isto questiona e põe em dúvida o valor da generalização.
No contexto da metodologia qualitativa aplicada à saúde, não se busca estudar o
fenômeno em si, mas entender o SIGNIFICADO individual ou coletivo do fenômeno.

ESTRATÉGIA DE PESQUISA:
ESTUDO DE CASO
Aula 5
Hoje em dia a maioria dos cientistas admite que nenhum conhecimento é inteiramente
objetivo e que os valores e crenças do pesquisador podem interferir no seu trabalho.
Para Robert Stake, os estudos de caso mais comuns são os que focalizam apenas
uma unidade: um indivíduo, um pequeno grupo, uma instituição, um programa ou um
evento. Podemos ter também estudos de casos múltiplos, nos quais vários estudos
são conduzidos simultaneamente: vários indivíduos, várias instituições.

Distingue três tipos de estudos de caso a partir de suas finalidades:

 INTRÍSECO: interesse puramente despertado pelo caso.


 INSTRUMENTAL: Interesse deve-se à crença de que ele poderá facilitar a
compreensão de algo mais amplo.
 COLETIVO: o pesquisador estuda conjuntamente alguns casos para investigar
um dado fenômeno, podendo ser visto como um estudo instrumental estendido
a vários casos.

DEFINIÇÃO DE ESTUDO DE CASO PARA ROBERT YIN (1984, p. 23)


“...uma pesquisa empírica que investiga um fenômeno contemporâneo em seu
contexto natural, em situações em que as fronteiras entre o contexto e o fenômeno
não são claramente evidentes, utilizando múltiplas fontes de evidência.
Yin descreve três situações em que o estudo de caso é indicado:
1. A primeira ocorre quando o caso em pauta é crítico para testar uma hipótese
ou teoria previamente explicitada.
2. A segunda razão que justifica a opção por um estudo de caso é o fato de ele
ser extremo ou único.
3. A terceira é o caso revelador, que ocorre quando o pesquisador tem acesso a
uma situação ou fenômeno até então inacessível à investigação científica.

GRUPO FOCAL
Aula 6
O que é GRUPO FOCAL?:
É uma técnica de entrevistas grupais e/ou grupos de
discussão. Para o planejamento da utilização desta técnica devem ser
considerados os seguintes itens:
Recrutamento de participantes:
Os integrantes não devem pertencer a um mesmo círculo de
amizade ou trabalho;
Os participantes devem ser homogêneos com relação a
determinados atributos ou características;
Evitar incluir no grupo integrantes que se sintam ameaçados ou
desvalorizados em decorrência de características pessoais

PESQUISA ETNOGRÁFICA
Aula 7
ETNOGRÁFICA:
substantivo feminino
ANTROPOLOGIA
1.estudo descritivo das diversas etnias, de suas
características antropológicas, sociais etc.
2.registro descritivo da cultura material de um determinado povo.
A etnografia é um método de pesquisa utilizado na Antropologia, mas outras ciências
têm utilizado este método para pesquisas na área do trabalho, educação e psicologia.
Subjetividade é a síntese singular e individual que cada um de nós vai constituindo
conforme vamos nos desenvolvendo e vivenciando as experiências da vida social e
cultural, é uma síntese que nos identifica, de um lado, por ser única, e nos iguala, de
outro lado, na medida em que os elementos que a constituem são experienciados no
campo comum da objetividade social. Esta síntese – a subjetividade, é o mundo de
ideias, significações e emoções construído internamente pelo sujeito a partir de suas
relações sociais, de suas vivências e de sua constituição biológica; é também, fonte de
suas manifestações afetivas e comportamentais.
“à pesquisa etnográfica tem se mostrado um importante instrumental no sentido de
compreender como as pessoas coletivamente constroem e dinamizam processos
sociais, como a subjetividade se expressa, como atribuem significado às situações
sociais que ganharam uma organização formalmente constituída”.

PESQUISA AÇÃO E
PARTICIPANTE
Aula 8
Psicologia Social com Compromisso Social

A produção de Sílvia Lane não se desviou, em nenhum momento, de seu propósito


maior: desenvolver uma psicologia que contribua com a transformação da sociedade.
A compreensão dos aspectos psicológicos como constituídos em uma dialética
subjetividade-objetividade traz a possibilidade de superar explicações que apenas
justapõem indivíduo e sociedade e permite que, ao se falar do sujeito, fale-se,
necessariamente, da realidade social da qual participa. E compreender que ambos,
sujeito e sociedade estão em um movimento que tem por base as contradições do
processo histórico, significa poder apontar as possibilidades de transformação.

PESQUISA EM MEMÓRIA
SOCIAL
Aula 9
Fundamentação teórica:

 Ideias de bergson sobre o tempo;


 Gestalt ideia de campo de significados com base na teoria de campo.
Procedimento: entrevistas (explorações) abertas, busca-se a história de vida e faz-se
perguntas exploratórias.
Conceito de campo de Kurt Lewin
A teoria de campo foi formada por Kurt Lewin. Ela é uma teoria derivada da Gestalt.
De acordo com essa teoria são as forças do ambiente que levam indivíduos diferentes
a reagirem de forma diferente ao mesmo tipo de estímulo.

MEMÓRIA
O papel da consciência é ligar com o fio da memória as apreensões instantâneas do
real. A memória contrai numa intuição única passado-presente em momentos de
duração. A memória é um trabalho sobre o tempo, mas sobre o tempo vivido, contado
pela cultura e pelo indivíduo.

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