Amostra de Solo - Mec. Dos Solos
Amostra de Solo - Mec. Dos Solos
Amostra de Solo - Mec. Dos Solos
RESUMO
1. INTRODUÇÃO
1 Acadêmico (a) de Engenharia Civil pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul
2 Professor Dr. em Engenharia Civil PPGEC/UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul–UNIJUÍ
ATIVIDADE LABORATORIAL DE ANÁLISE DE AMOSTRA
DE SOLO
Ana Paula Antonello¹, Fernanda Baldissera¹, Jordana Fracaro¹, Pedro Carnacini¹,
Vitória Leal¹, André Luis Block.²
2. RESULTADOS E CARACTERIZAÇÃO
2.1 Granulometria
A análise da granulometria do solo, foi realizada a partir dos ensaios de peneiramento
e sedimentação, conforme a NBR 7181. Com uma parte do solo não modificado, anteriormente
separado, inicia-se o ensaio de peneiramento triturando-o no almofariz até que o mesmo
passasse na peneira 10.
Tabela 1: Sedimentação
Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul–UNIJUÍ
ATIVIDADE LABORATORIAL DE ANÁLISE DE AMOSTRA
DE SOLO
Ana Paula Antonello¹, Fernanda Baldissera¹, Jordana Fracaro¹, Pedro Carnacini¹,
Vitória Leal¹, André Luis Block.²
Sedimentação
Massa Esp.sólidos (g/cm³): 2,904 Peso úmido (g): 79,39 Peso seco (g): 77,42
Tempo Temperatura Viscosidade Densidade Correção Altura Queda Diâmetro (%) Amost.
Decorrido (ºC) (g.s\cm2) L Ld (cm) (mm) Total < Diâm.
30 seg 20 1,02701E-05 1,0420 1,00415 12,03 0,0624 74,53
1 min 20 1,02701E-05 1,0415 1,00415 12,12 0,0443 73,55
2 min 20 1,02701E-05 1,0400 1,00415 12,4 0,0317 70,59
4 min 20 1,02701E-05 1,0380 1,00415 11,67 0,0217 66,66
8 min 20 1,02701E-05 1,0365 1,00415 11,95 0,0155 63,7
15 min 20 1,02701E-05 1,0340 1,00415 12,41 0,0116 58,78
30 min 20 1,02701E-05 1,0315 1,00415 12,87 0,0083 53,86
1 hora 20 1,02701E-05 1,0300 1,00415 13,15 0,006 50,9
2 hora 19 1,05228E-05 1,0270 1,00432 13,71 0,0044 44,66
4 hora 19 1,05228E-05 1,0250 1,00432 14,08 0,0031 40,72
8 hora 18 1,07853E-05 1,0230 1,00449 14,45 0,0023 36,45
24 hora 18 1,07853E-05 1,0250 1,00449 14,08 0,0013 40,39
Peneiramento
Ph #10 (g): 74,75 Ph #4 (g): 1098
Ps #10 (g): 73,57 Ps #4 (g): 1080,6
Peneiras Mat. Retido Material que passa (g) (%)
Nº mm (g) Parcial Total Passante
25 100
19 100
12,5 100
9,5 1289,25 100
4 4,8 4,6 1284,65 99,64
10 2 10,78 1273,87 98,81
16 1,18 0,45 73,12 98,20
30 0,6 0,42 72,7 97,64
40 0,42 0,6 72,1 96,83
50 0,25 0,89 71,21 95,64
100 0,15 3,07 68,14 91,51
200 0,075 3,31 64,83 87,07
Percentagens
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ATIVIDADE LABORATORIAL DE ANÁLISE DE AMOSTRA
DE SOLO
Ana Paula Antonello¹, Fernanda Baldissera¹, Jordana Fracaro¹, Pedro Carnacini¹,
Vitória Leal¹, André Luis Block.²
Argila: 44,15%
Silte: 41,74%
Pedregulho: 0,05%
A partir dos resultados, realizou-se a tabela, com os respectivos números de golpes para cada
amostra, e a partir da mesma, fez-se o gráfico com a reta que torna possível a identificação do
teor de umidade aos 25 golpes, teor correspondente ao limite de liquidez.
LIMITE DE LIQUIDEZ
Cápsula no. 1 11 12 13 26
C+S+A g 10,66 9,94 10,87 11,52 12,28
C + solo g 9,11 8,39 9,03 9,44 10,01
Água g 1,55 1,55 1,84 2,08 2,27
Cápsula g 6,09 5,43 5,71 5,62 6,07
Solo g 3,02 2,96 3,32 3,82 3,94
Umidade % 51,32 52,36 55,42 54,45 57,61
GOLPES 34 28 20 15 10
40
35
Número de Golpes
30
25
20
15
10
5
0
41,0 42,0 43,0 44,0 45,0 46,0 47,0 48,0 49,0 50,0 51,0 52,0 53,0 54,0 55,0 56,0
Umidade (%)
•
Após o ensaio foram coletados os pesos dos picnometros para
tirar a média em g/cm³ da massa especifica real.
Tabela 6: Massa especifica real
2.6. Compactação
A NBR 7182 tem em vista a determinação da relação entre o teor de umidade e a massa
específica aparente seca, sendo que, para o ensaio de compactação, são especificadas três
diferentes energias que podem ser utilizadas: a energia normal, a intermediária e a modificada.
Primeiramente, separou-se 7 amostras de 2500 gramas e, a partir disso, esparramou-se uma das
amostras em uma bandeja metálica, de forma que a mesma mantivesse um formato circular para
facilitar o procedimento de umedecer o solo. Em seguida, com auxílio da proveta de vidro,
adicionou-se, vagarosamente, uma quantidade de 600 mililitros de água.
Figura 11: Etapas do ensaio de compactação: mistura do solo com água e processo
de compactação em cilindro metálico
Por final, pesa-se o cilindro e a amostra e extrai-se o solo do cilindro. Repetiu-se todo
esse procedimento mais quatro vezes, sendo que em cada repetição, adicionou-se 50 mililitros
a mais que o procedimento anterior. Portanto, no segundo processo utilizou-se 650 mililitros,
no terceiro 700 mililitros, no quarto 750 mililitros e no quinto 800 mililitros. A medida em que
iam se finalizando as misturas, retirava-se uma pequena amostra do solo para colocá-lo em uma
cápsula e, posteriormente, ir ao forno
Para se obter os valores da massa específica aparente seca e da umidade ótima, deve-se
analisar o ponto mais alto da curva de compactação e a partir deste ponto traçar uma linha
vertical e uma linha horizontal. Portanto, com base neste ensaio, pode-se perceber que o solo
tem uma umidade ótima de 29,80% e a massa específica aparente seca é igual a 1426 g/cm3.
EXPANSÃO
Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul–UNIJUÍ
ATIVIDADE LABORATORIAL DE ANÁLISE DE AMOSTRA
DE SOLO
Ana Paula Antonello¹, Fernanda Baldissera¹, Jordana Fracaro¹, Pedro Carnacini¹,
Vitória Leal¹, André Luis Block.²
07/mai 0.000
08/mai 0.000
09/mai 0.000
10/mai 0,780 0.780
PENETRAÇÃO
Tempo em Penetr. em Leitura PRESSÃO I. S. C.
min. mm. Deflec. Calc. Corr. %
0,5 0,63 22,00 2.29 2.29
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir dos ensaios realizados e resultados obtidos, conseguimos chegar a uma análise
do solo onde aponta que ele é argiloso, além de outras características, como: descobrir a
umidade ótima que é aquela em que o solo atinge a maior massa específica aparente seca
máxima, fator que determina a deformação do solo. A densidade aparente seca ou massa
especifica seca. Limite de liquidez que determina a consistência do solo. Limites de
plasticidade, no qual é determinado o limite em que o solo começa a se quebrar em pequenas
peças, quando enrolado em bastões de 3mm diâmetro. Sua compactação na qual é definida sua
densidade máxima. E por fim, seu índice de suporte de Califórnia que avalia a resistência do
solo à penetração de um cilindro. Destacando também a importância de uma análise de solo
para estudar o seu comportamento, histórico e ver quais são suas características.
4. REFERÊNCIAS
Engenharia, APL. ENTENDA SOBRE A CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS: TIPOS,
GRANULOMETRIA E LIMITES DE CONSISTÊNCIA. Disponível em:
https://blog.apl.eng.br/entenda-sobre-a-classificacao-dos-solos-tipos-granulometria-e-limites-
de-consistencia/. Acesso em 12 jun. 2022.
PINTO, C. Curso Básico de Mecânica dos solos. 3 ed. Oficina de textos, 2001.
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