Endocrino P1

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• Se HAS, DM, tabadismo→13x ALTO RISCO→ LDL <70 e Ñ HDL <100 -SINVASTATINA 20mg (+usada)→ ↓33%

ATEROSCLEROSE • HAS, DM, tabagismo, LDL↑ e


RISCO INTERMEDIARIO→ LDL <100 e Ñ HDL -SINVASTATINA 40mg→ ↓39%
HDL↓→42x
<130
DISLIPIDEMIA COMO DEFINIR METAS BAIXO RISCO→ LDL <130 e Ñ HDL <160
INTRODUÇÃO Todo pct que recebemos devemos classificar PCT ALTO E MUITO ALTO RISCO:
ABORDAGEM DO PCT COM
de acordo com o risco cardiovascular.
Aterosclerose é uma patologia de origem DISLIPIDEMIA ATORVASTATINA 40mg /
multifatorial de agravamento segundo o estilo ROSUVASTATINA 20mg → reduz LDL 51%
MUITO ALTO RISCO Avaliar parâmetros que isoladamente
de vida e a influência do meio ambiente.
classificam o risco
Pct que já teve algum evento CV→IAM, AVC, ATORVASTATINA 80mg /
Causado pelo acúmulo de gordura (lipídios) e
angina instável ou estável, amputação dos ROSUVASTATINA 40mg → reduz LDL 57%
consequente inflamação dos vasos, com a 1º→ tem história CV, IAM, AVC, angina?
MMII
formação de placas calcificadas.
• Se sim: não precisa calcular o ERG→ EFEITOS COLATERAIS:
ALTO RISCO já é muito alto risco
Dislipidemia→ alteração nos lipídeos, para
cima ou pra baixo. • Meta LDL<50 / Ñ HDL <80 • Mialgia, Rabdomiólise,
• Todo pct com LDL >= 90
Hepatotoxicidade, Risco de DM
• Todo pct com DRC (TFG <60) 2º→ avaliar outros parâmetros – Se tem DM,
RELAÇÃO COM O COLESTEROL SÉRIO E
• DM DRC (TFG <60), LDL >=90, placa de
MORTALIDADE CARDIOVASCULAR POTENCIALIZADOR
• Aneurisma de aorta abdominal aterosclerose
• Placa de aterosclerose no doppler
DIAGNOSTICO LABORATORIAL
ou angioTC coronárias • Se sim: não calcular→ Já é alto risco INIBIDOR DA PCSK9
VLDL e LDL não são dosados, serão calculados. • Meta LDL <70 e Ñ HDL <100
ESCORE DE RISCO GLOBAL (ERG) *Alirocumabe e Evolucumabe*
• Colesterol total = LDL + HDL +VLDL PCT QUE EU NÃO CONHEÇO A HISTÓRIA,
• LDL= CT- (HDL +TG/5) ALTO RISCO:
OU NÃO TEM CRITERIOS A CIMA→
• HOMEM: >20% CALCULAR O ERG.
IMPORTANTE: não vamos olhar o colesterol
total • MULHER >10%
TRATAMENTO DA DISLIPIDEMIA Quando associados a estatinas, reduz o
• 1ª informação importante – LDL RISCO INTERMEDIÁRIO: LDL em +50% e reduz em +15% os
• 2ª informação importante- não HDL ESTATINAS desfechos CV
• HOMEM: 5-20%
• (NÃO HDL = CT – HDL)
• MULHER: 5-10% Ação→ inibe a enzima HMG-CoA no
FATORES DE RISCOS fígado
BAIXO RISCO:
• 1º tabagismo→ 3x mais chance de • Reduz LDL na circulação
• HOMEM OU MULHER: <5%
IAM • Estabiliza as placas de
• DM→ 2,5x mais chance de IAM aterosclerose
METAS
• HAS→2x
• LDL ↑ e HDL ↓→ 13x mais chance MUITO ALTO RISCO → LDL < 50 e não HDL <80 -SINVASTATINA 10mg → reduz LDL 27%
• Efeito de woff chaicokff → Oftalmopatia • Nódulos quente (funcionante:
tireoide pega o iodo e para adenoma tóxico (doença de
produção • Edema infra e supraorbital, Plummer)
HIPERTIREOIDISMO • Efeito Jod-Basedow → pct tem proptose e exoftalmia.
baixa ingesta de iodo e produz • TTO: pulsoterapia com TTO
Mexe com o apetite. ↑ fome ↓ peso mais T4. corticoide (IV / 12 semanas).
2º TTO: radioterapia no olho DROGAS ANTI-TIREOIDIANAS
INDRODUÇÃO IATROGENIA: fórmula para Última opção: tireoidectomia
emagrecer com T3 e T4. Metimazol (tapazol): De preferência
Síndrome clínica caracterizada pelo Dermopatia
aumento dos processos metabólicos ESTADOS INFLAMATÓRIOS Propiltiuracil: uso na tempestade
devido a SUPERPRODUÇÃO DE T3 E T4. • Mixedema pré-tibial → placa tireoidiana
• Tireoide subaguda → após sem inflamação, endurecida,
CLÍNICA um processo viral (gripe), 1- aspecto de casca de laranja. CIRURGIA
2 semanas ocorre
Perda de peso, ↑ apetite, sudorese, Acropatia Tireoidectomia subtotal: tira ¾
hipertireoidismo.
diarreia, tremor fino, taquicardia sinusal,
• Clínica: Dor em região TTO: LEVOTIROXINA
insônia, cansaço, osteopenia, eritema
cervical anterior que irradia • Baqueteamento digital
palmar, retração palpebral.
para mandíbula.
EXAMES LABORATORIAIS TTO SINTOMAS
TRANSITORIA (Só observa)
ETIOLOGIA
• Tireoide pós-parto: destrói TSH e T4L Taquicardia e tremor → uso de BB
HIPERTIREOIDISMO PRIMÁRIO T4 libera no sangue> Hiper> (propranolol 0,5 a2mg/Kg/ dia 8/8h
hipo e normaliza (só • TSH se alterado: dosar 2
• Principal causa= autoimune observa) semanas depois novamente EM CRISES
(Doença de GRAVES 90%) • Toxicose por T3 → só ela está
• Adenoma tóxico→ doença de DOENÇA DE GRAVES Propiltiuracil. Propanolol. Iodeto.
aumentada.
Plummer: apenas 1 nódulo da Corticoide
tireoide produz T4 (Nódulo Genética + gatilho ambiental = gera
USG DE TIREOIDE
benigno que produz T4). ativação de Linf T, Linf B e produção de
- Normalmente os nódulos não anticorpos, que atacam a própria cel. Mostra o tamanho dos nódulos
produz hormônios.
Anti TRAB + → ocorre ativação da célula USG com doppler → hipertireoidismo (↑
• Bócio multinodular toxico →
e glândula também cresce e se prolifera e fluxo sanguíneo)
múltiplos nódulos que produz T4
faz o bócio.
HIPERTIREOIDISMO SECUNDÁRIO CINTILOGRAFIA
TSH ↓ T4L ↑ e Anti-TPO +
Tireotripinona → tumor hipofisário que Com iodo radioativo
produz TSH. CLÍNICA
Indicação: pct com nódulos e
Bócio hipertireoidismo
EXESSO DE IODO – Pode fazer hipo ou
hiper • Consistência firme • Nódulos frios (azul): não é ele
• OBS> no hiper 2º - tumor que produz o hormônio.
hipofisário tbm causa bócio
PRINCIPAIS MARCADORES ↓TSH ↓ T4L = Hipo central Interferem na absorção→ Ácidos biliares,
sulfato ferroso suplemento de cálcio, IBP,
Anti-TPO (+ importante) e Anti-Tg • TSH: 0,4 e T4L: 0,4
HIPOTIREOIDISMO lovastatina, rifampicina, amiodarona...

Anti-TPO só pode ser dosada uma vez na ↑ TSH (levemente) e T4L (normal) = Hipo
Síndrome clínica caracterizada por defic
vida do pct subclínico
dos hormônios da tireoide (99%) ou defic
desses hormônios (Rara)
CASUSAS MEDICAMENTOSAS HIPOTIREOIDISMO SUBCLINICO
↑ TSH ↓T4L AMIODARONA→ Antiarrítmico que tem TSH levemente aumentado e T4L normal
40% da sua molec composta por iodo (no exame já repeti 2 vezes)
CLÍNICO
CARBONATO DE LÍTIO→ uso na TTO
Desanimo, sonolência, cansaço,
psiquiatria, transtorno bipolar.
depressão. Infertilidade, redução da Se TSH > 10 → sempre tratar
transpiração, constipação. Espessamento EFEITO WOFF-CHAICOKFF→
da pele sem cacifo. Edema palpebral Hipotireoidismo induzido por iodo Se TSH < 10 (maioria dos pct)

Hipotireoidismo autoimune→ causado • Sempre tratar independente do


HIPOTIREOIDISMO CENTRAL
por outras doenças autoimunes. valor → gravidas, ou que quere
Particularmente vitiligo, anemia O hipofisário é mais comum que o engravidar e crianças
perniciosa, doença de Addison hipotalâmico • NÃO tratar IDOSOS >65 anos (↑
risco CV)
HIPOTIREOIDISMO 1º • TSH= Hipofisário 2º • Considerar tratamento em
• TRH= Hipotalâmico 3º mulheres, jovens, com anti-TPO
Causa mais comum é a tireoide crônica
positivo e com aumento
autoimune → Tireoide de Hashimoto EXAMES progressivo do TSH

TIREOIDE DE HASHIMOTO TSH e T4L


TRATAMENTO
É uma tireoide linfocítica crônica OBS: se TSH estiver alterado → solicitar a
Levotiroxina (L-T4) 0,7 mg/Kg inicial (1,6 –
repetição de TSH e T4L em 2 semanas +
Pode fazer hipertireoidismo transitório → 2 mg/Kg Adulto)
anti-TPO (identificar a etiologia mais
primeiro faz hiper e depois fica hipo. comum) • Euthylox
Nos exames o TSH ↑ (>10mUl) e T4L • Puran – T4
INTERPRETAÇÃO
normal: estamos diante de um
Ingerir 30min antes do desjejum.
hipotireoidismo subclínico ↑ TSH ↓T4L = Hipo primário
Monitorização do tratamento é apenas
No final pode ter atrofia da glândula • T4L: 0,3 e TSH: 10,4
pelo TSH → dose ajustada pelo TSH
A maioria dos nódulos aparecem com A característica dada pelo USG é usada
DOENÇA NODULAR TSH e T4L normal : USG para calcular o TI-RADS CARCINOMA DE
Nódulos de tireoide→ achados muito
comum no exame físico e na USG, cerca Se hipo ou hiper – provavelmente TI-RADS TIREOIDE
de 50% dos>60 anos tem nódulos na benigno
tireoide PAPILÍFERO
• TSH ↑ + Anti-TPO +:
Atenção: USG não é exame de rotina, só HASHIMOTO (benigno) 85-90% dos carcinomas de tireoide
pedir quando tiver suspeita no exame • TSH ↓ + Anti-TPO ou TRAB (BENIGNO)
físico positivo: Doença de Graves.
Metastase para linfonodo→ identificou e
Se TSH ↓ e anticorpos negativo – fazer
ANAMNESE retirou o linfonodo, resolve o problema
cintilografia
BENIGNIDADE • Nódulos quentes causando hiper FOLICULAR
-História familiar de HASHIMOTO → doença de Plummer/adenoma
toxico (não precisa puncionar, é Mais agressivo
-Pct portador de Hipo ou Hiper benigno
TTO: Iodo radioativo, cirurgia, Metástase hematogênicas
(hashimoto e gaves deixam a tireoide
com aspecto de vários nódulos pequenos injeção percutânea
SISTEMA DE BETHESDA Monitora com tireoglobulina
-Nódulos que crescem rapidamente com 2º PASSO – USG Classificar os resultados da citopatologia
dor – sugere degeneração do nódulo, MEDULAR
cisto, tireoidite (benigno) Exame mais importante para avaliar Feito com PAAF + CITOLOGIA
Muito agressivo
Função tireoidiana normal (TSH e T4L) → TIRADS: 3, 4, 5
MALIGNO
solicito USG Carcinoma de células C (Produzem
-Nódulos que crescem rapidamente, mas calcitonina)
indolores. 5 ITENS PARA AVALIAR NA USG

• Sólido, cístico ou misto: Metástase linfática


-Idade: nódulos surgindo em <18 e > 70
anos Cístico→ anecoico
Sólido→ hiperecogenico ou hipo Monitora com calcitonina
-Disfonia / rouquidão: compromete o • Ecogenicidade do modulo:
nervo laríngeo Nódulos hiperecoico→ sugere ANAPLASICO
benigno
Nódulos hipoecoico→ suspeito Fatal
ABORDAGEM DO NÓDULO
• Formato do nódulo:
Cresce num sentido infiltrado: Sobrevida em 6 meses
1º PASSO – FUNÇÃO TIREOIDIANA
suspeito
TSH, T4L, Anti-TPO, TRAB – lembrar de • Margens:
repetir em 2 semanas Irregulares: suspeito
• Microcalcificação:
Se tem→ suspeito
OSTEOPOROSE Z-SCORE CAUSAS SECUNDÁRIAS
Compara a massa óssea do pct com um Pct com Z-SCORE baixo sempre devemos TRATAMENTO
OSTEOPENIA da mesma idade (linha azul com desvio
padrão de -1 e 1)
investigar a causa:
Trataremos todos pct com osteoporose e
• Deficiência de VIT D, corticoide, avaliaremos pct com osteopenia.
INTRODUÇÃO
Info para investigar causas secundárias insuficiência renal, mieloma
Densitometria: avalia a massa óssea múltiplo, hipertireoidismo, Pct com osteopenia usaremos o FRAX
GRAFICO hiperparatireoidismo, baixo Brasil para estimar o risco de fratura. Se
A avaliação é feita na coluna lombar (L1- peso, pós bariátrica pct com osteopenia + risco de fratura OU
Na borda direita avalia o T-SCORE e na perda óssea >2% ano= tratamento
L2 ou L2-L4) ou femoral (cabeça de
linha Z é a Z-SCORE (desvio de -1 e +1)
fêmur) são os locais mais frágeis por OSTEOPOROSE
redução óssea. PREVENÇÃO DE QUEDAS
Predisposto a um aumento do risco de
Boa iluminação do ambiente, quarto
INTERPRETAR DENSITOMETRIA fratura.
próximo do banheiro, piso
Apenas o exame não é o suficiente, tem Fraturas clássicas → colo de fêmur e antiderrapante, remoção de tapetes,
que combinar com os achados. coluna evitar uso de escadas, banheiros com
barras de apoio, cadeiras estáveis e
T-SCORE Osteoporose na mulher→ mulheres que instalação corrimões.
não fazem pico de massa óssea ou que
Compara a massa óssea do pct com um começam a perder (motivos primários) FARMACOLOGICO
no pico de massa óssea (20 anos +-)
FISIOLOGIA DO OSSO VIT D + CÁLCIO Todos usarão combinado
Dado importante para diagnosticar
osteopenia e osteoporose
EVOLUÇÃO BIFOSFATO homens, crianças,
Osteoblasto regula o funcionamento do
esteoclasto (cava osso). osteoporose induzida por glicose, câncer
Devemos sempre comparar a
etc.
densitometria antigas para saber a
Osteoblasto produz a prot. RANK-L
evolução da massa óssea do pct.
TERAPIA HORMONAL: mulheres na
Nas mulheres o estrógeno que mantem menopausa
QUANDO FAZER DENSITOMETRIA esse equilíbrio (↓ estrógeno na
menopausa) TERIPARATIDA Osteoporose grave
Atualmente em mulheres de
perimenopausa
FATORES DE RISCO
Pct bariátrica pré e pós cirurgia
Mulheres. Raça caucasiana ou asiática.
anualmente
Idade avançada. HPP. Histórico
Pct com uso de corticoide
de fraturas frágeis

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