CM 3 - Síndrome Metabólica - HAS e Dislipidemia
CM 3 - Síndrome Metabólica - HAS e Dislipidemia
CM 3 - Síndrome Metabólica - HAS e Dislipidemia
SÍNDROME METABÓLICA
HIPERTENSÃO
(PA ≥ 130/85mmHg)
HDL
TRIGLICERÍDEOS
Homem < 40mg/dL
(≥ 150mg/dL) RESISTÊNCIA Mulher < 50mg/dL
A INSULINA
OBESIDADE
ABDOMINAL GLICEMIA
Homem > 102cm* Jejum ≥ 100mg/dL
Mulher > 88cm*
HIPERTENSÃO ARTERIAL
Níveis elevados e persistentes de PA com alto risco cardiovascular
Primária: 90 - 95%
Secundária: 5 - 10%
QUADRO CLÍNICO
A HAS é uma doença ASSINTOMÁTICA – quando se manifesta, temos as LESÕES DE ÓRGÃO ALVO (LOA)
RETINOPATIA HIPERTENSIVA
Classificação de Keith – Wagener-Barker (KWB)
I Estreitamento arteriolar
Alterações crônicas
II Cruzamento AV patológico
III Hemorragia / exsudato Alterações agudas
IV Papiledema (Crises hipertensivas)
Nefroesclerose hipertensiva
Lesão do efeito da HAS sobre os rins, que afeta pequenas artérias, como a arteríola aferente e glomérulos.
Ocorre em < 2% dos pacientes após 5 anos, mas como existem muitos hipertensos, há vários renais crônicos
Importante causa de rim terminal
o 1º lugar nos EUA e Europa (negros)
o 2º lugar no Brasil (atrás de nefropatia diabética)
BENIGNA MALIGNA
Arterioloesclerose hialina Arterioloesclerose hiperplásica
(“bulbo de cebola”)
Hipertrofia da camada média Necrose fibrinoide
HAS – CLASSIFICAÇÃO
Classificação PAS (mmHg) PAD (mmHg)
Normal < 120 < 80
Elevada 120 - 129 < 80
HAS Estágio I 130 – 139 80 – 89
HAS Estágio II ≥ 140 ≥ 90
TRATAMENTO
PA alvo < 130 x 80
Classificação PAS (mmHg) PAD (mmHg) Terapêutica Inicial
Normal < 120 < 80
MEV, ↓ peso, atividade física, cessar tabagismo
Elevada 120 - 129 < 80
↓ risco CV: MEV 3 – 6 meses
HAS Estágio I 130 – 139 80 – 89 ↑ risco CV / doença CV / DM / doença renal: 1 droga
(Tiazídico / BCC / IECA / BRA-II)
HAS Estágio II ≥ 140 ≥ 90 2 drogas (não combinar IECA + BRA-II)
Não associar IECA e BRA, pois seus mecanismos de ação são muito parecidos e não trazem benefícios
quando associados.
Desta forma, o máximo de drogas de 1ª linha que podem ser associadas são 3!
Os betabloqueadores só podem ser administrados na HAS se o paciente apresentar outra doença a qual o
betabloqueador seja indispensável.
o Ex.: HAS + IC; HAS + doença coronariana...
HAS RESISTENTE
PA não controlada com 3 drogas (incluindo diurético) ou PA controlada com 4 medicamentos
NA PROVA → HAS grave / resistente + início < 30 ou > 50 anos + “dica da doença”
FEOCROMOCITOMA
Crises adrenérgicas típicas e alternâncias com hipotensão
(pode ser por: abuso prévio de anti-hipertensivos)
Como confirmar o diagnóstico:
Urina de 24h: catecolaminas e metanefrinas
Após confirmação: localizar o tumor (TC/ RM/ PET)
Abordagem terapêutica: CIRURGIA ... atenção para o preparo:
Alfa-bloqueio 10 dias antes: fenoxibenzamina (na prática, utilizam-se como
alternativas: doxasozin, tansulosin)
Após alfa-bloqueio: beta-bloqueador
CRISE HIPERTENSIVA
Elevação aguda e intensa da PA (em geral, PAD ≥ 120mmHg)
DA - Classificação
I (ascendente e II
DeBakey III (descendente)
descendente) (ascendente)
Stanford
A (ascendente) B (descendente)
(+ importante)
Tratamento
Suspeita
o Tratamento clínico: controlar FC e PA (< 60 bpm / PA < 100 – 110/70) em 20 minutos!
β-bloqueador + Nitroprussiato ou Labetalol EV
Confirmação: ECO TE / angioTC
o Tratamento cirúrgico: Tipo A → sempre operar
Tipo B → operar apenas os casos complicados; controlar FC e PA
Lipoproteínas
QUILOMÍCRON (intestino) IDL LDL
VLDL (fígado)
HDL COLESTEROL
FÓRMULA DE FRIEDEWALD
LDL = CT – HDL – TG/5