TCC Dietas Da Moda

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FACULDADE REGIONAL DO JACUIPE

EDCLEIDE LIMA DA CRUZ RIOS

INFLUENCIA DA MÍDIA E AS DIETAS DA MODA E IMPLICAÇÕES NA SAÚDE

Capim Grosso – BA
2022
FACULDADE REGIONAL DO JACUIPE
EDCLEIDE LIMA DA CRUZ RIOS

INFLUENCIA DA MÍDIA E AS DIETAS DA MODA E IMPLICAÇÕES NA SAÚDE

Pesquisa apresentada a
Faculdade Regional do
Jacuípe(FARJ), na disciplina de
Orientação de TCC I. Da graduação
em Nutrição.
Orientador: Professor R. Batista

Capim Grosso – BA
2022
1. INTRODUÇÃO
A busca por um corpo magro e definido, seguindo padrões impostos pela
sociedade, faz com que muitas pessoas sejam adeptas a dietas da moda, modelos
dietéticos restritivos e não saudáveis. (Rafaela Pacheco da ROSA, et al 2021, p 49).
A insatisfação corporal leva a uma busca incessante pela perda e controle de
peso, acarretando em altos índices de práticas de dietas que, por sua vez, podem
trazer consequências prejudiciais ao organismo humano. (SOIHET & SILVA, 2019, p
56).
As dietas restritivas também conhecidas popularmente como dietas da moda,
vêm ficando em evidência nas últimas décadas por conta de celebridades, que
adquirem um poder de influência através das mídias e as prescrevem sem
informações científicas, intitulando-as como “dietas milagrosas”, prometendo
resultados mirabolantes (SOIHET & SILVA, 2019,pg 56).
O excesso de peso corporal é o sexto fator de risco mais importante para
doenças crônicas não transmissíveis em todo o mundo. A obesidade é definida
como o acúmulo de gordura corporal, resultando em excesso de peso. A maneira
mais frequentemente utilizada para quantificar a obesidade é por meio do índice de
massa corporal (IMC). Indivíduos com IMC acima de 25 kg/m² são classificados
como portadores de sobrepeso e com IMC maior ou igual a 30 kg/m² são
considerados obesos (ALMEIDA, J. C., et al,2009, p 673)
Assim, práticas alimentares irregulares visando a perda de peso tornaram-se
prevalentes. A mídia tem um papel importante na construção e desconstrução dos
processos alimentares. Sites e blogs tornaram-se veículos de dietas da moda que
visam a rápida perda de peso e supressão de alimentos rotulados como os “vilões”.
Essas dietas podem ser deficientes em micronutrientes, promovendo nutrição
desfavorável, efeitos emocionais e de perda de peso.
Dentre essas dietas, a dieta de jejum intermitente, dieta sem glúten e dieta
baixa em carboidratos são os mais comuns (Daiane Cristina de Assis BRAGA et
al,2019, p 2).
O emagrecimento é um tema de muita repercussão na mídia, pois cada vez
mais os indivíduos almejam um corpo magro e definido. Infelizmente, não apenas
pela saúde, mas principalmente pelo status que se obtêm em exibir uma forma física
considerada ideal pela sociedade. (Rafaela Pacheco da ROSA, et al 2021, p 50).
Esta pesquisa tem como objetivo descrever a relação entre a influência da
mídia e as dietas da moda e seus efeitos adversos na saúde.
De acordo com o Guia alimentar para a população brasileira a alimentação
adequada e saudável é um direito humano básico que envolve a garantia ao acesso
permanente e regular, de forma socialmente justa, a uma prática alimentar
adequada aos aspectos biológicos e sociais do indivíduo e que deve estar em
acordo com as necessidades alimentares especiais; ser referenciada pela cultura
alimentar e pelas dimensões de gênero, raça e etnia; acessível do ponto de vista
físico e financeiro; harmônica em quantidade e qualidade, atendendo aos princípios
da variedade, equilíbrio, moderação e prazer; e baseada em práticas produtivas
adequadas e sustentáveis. (BRASIL, 2014, p. 8).

2. JUSTIFICATIVA
Estudar sobre as dietas da moda é importante para avaliarmos as
consequências e seus efeitos adversos à saúde, devidos muitas pessoas buscarem
meios inadequado, por meios face como mídia e redes sociais, para o
emagrecimento corporal, impedindo a atuação correta do profissional nutricionistas.
As redes sociais influenciam as pessoas a seguir um padrão de beleza
imposto pela sociedade, está visível que cada vez mais famosos expõe dietas feitas
por eles, sendo praticas e temporárias influenciados ao internauta a seguirem,
prometendo resultados rápidos, sem nenhum tipo de fundamentação cientifica, as
pessoas visam apenas a estética deixando a saúde de lado.

3. OBJETIVOS
3.1 Objetivo geral
Analisar as implicações na saúde oriundas das dietas da moda propagadas
pela mídia.
3.2 Objetivos específicos:
 Pesquisar a influência do conhecimento cientifico e o conhecimento
empírico na forma de comportamento alimentar das pessoas.
 Avaliar relações entre a influência da mídia e o uso de redes sociais na
imagem corporal (IC)
 Compreender a importância da Educação Alimentar Nutricional (EAN).
4. METODOLOGIA
A pesquisa bibliográfica é aquela que se realiza a partir do registro disponível,
decorrente de pesquisas anteriores, em documentos impressos, como livros, artigos,
teses etc. Utiliza-se de dados ou de categorias teóricas já trabalhados por outros
pesquisadores e devidamente registrados. Os textos tornam-se fontes dos temas a
serem pesquisados. O pesquisador trabalha a partir das contribuições dos autores
dos estudos constantes dos texto. (SEVERINO, 2007, p 95).
É uma pesquisa de revisão bibliográfica, qualitativa, que aborda as
consequências da prática de dietas da moda para o emagrecimento e seus efeitos
adversos na saúde humana fazendo uso das palavras chaves dieta da moda, dieta
restritiva, obesidade, mídia, educação nutricional, em idiomas português, inglês e
espanhol.
As informações são obtidas através de livros científicos, livros populares
acerca das dietas, além de revistas científicas e nas bases de dados como Bireme,
Scielo, Google Acadêmico e Pubmed. O resultado será selecionado através das
pesquisa de dados entre o ano de 2005 a 2022.
6. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Segundo SILVA (2019) as práticas de dietas restritivas podem contribuir para
distúrbios emocionais e cognitivos, além da possível aparição de transtornos
alimentares. Ultimamente blogs e sites vêm oferecendo dietas a seus usuários de
forma não comprovadas cientificamente, muitas pessoas por não ter uma satisfação
considerada ideal a seu ver com seu corpo, acaba optando por muitas dessas dietas
“rápidas” mesmo não sendo a forma correta de se alimentar podendo-lhe causar
algumas doenças e até mesmo transtornos alimentares, mesmo assim esses sites
só vêm crescendo nos últimos anos.
Atualmente, a prevalência de dietas da moda oferecidas por sites não
científicos é tão comum que pode até ser considerada uma forma normal de se
alimentar. A busca por um corpo mais magro faz com que as pessoas optem por
uma dieta restritiva, entretanto essas dietas acabam trazendo consigo reações no
corpo e cérebro, vindo muitas das vezes a obrigar o nosso organismo a desenvolver
mecanismos que auxiliem na proteção dele, aumentando o apetite, aumentando a
obsessão de comida e diminuindo o metabolismo. (DERAM, 2014).
A dieta restritiva vem prejudicando gradativamente a vida das pessoas que a
utilizam, por proibir que grupos alimentarem de extrema importância fique fora da
dieta sem nenhum comprovante cientificam que tais alimentos deveriam ser
excluídos sem prejuízo de nutrientes, podendo acarretar intolerância alimentar,
transtorno alimentar, baixa autoestima, depressão entre outros problemas de saúde,
por não atender as necessidades nutricionais que o corpo precisa logo não indo de
encontro com uma boa saúde e qualidade de vida por isso a real nutrição utiliza a
reeducação alimentar a longo prazo como base que acaba se tornando um estilo de
vida pois o equilíbrio nutricional é ideal para que as pessoas possam levar para seu
cotidiano e ter uma vida mais saudável que atenda todas suas necessidades
fisiológicas e biológicas (DE LIMA et al., 2010).
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2019, a
internet era acessada em 82,7% dos domicílios brasileiros, o que representou um
aumento de 3,6% em comparação com o ano anterior (2018).
Na mesma medida, o acesso de novos usuários na internet e o uso de mídias
sociais vem aumentando continuamente. Segundo o IBGE, o Brasil ganha, em
média, 10 milhões de internautas por ano, sendo o celular (smartphone) o principal
dispositivo para acesso a internet, responsável por quase 98% dos acessos. Entre
2016 e 2017, por exemplo, o contingente de pessoas conectadas à rede mundial de
computadores, no Brasil, aumentou quase 9%. Dessa forma, parece cada vez mais
relevante compreender os efeitos que o uso dessas mídias pode ter sobre
comportamentos, preferências, valores e atitudes de indivíduos e grupos (TURNER,
2017).
Por meios das redes rociais e sua alta exposição a propagandas de
alimentos, os usuários da internet acabam tendo informações contraditórias nem
sempre verdadeiras, ou até mesmo duvidosas sobre dietas, que podem não se
adequadas às necessidades biopsicossociais de cada indivíduo ou grupo, gerando
crenças, dúvidas, experimentações, expectativas e frustrações. Hoje em dia se
observa muito, no Brasil e em outros países, debates sobre promotores de qualidade
de vida, integrando o papel da mídia no combate aos maus hábitos alimentares e os
desafios envolvendo questões nutricionais com efeitos adversos, como desnutrição,
sobrepeso e obesidade.
Alguns autores acreditam que é possível utilizar a mídia para que as
informações (adequadas, baseadas em evidência empírica) possam chegar à
população. No entanto, mesmo que informações corretas chegassem aos usuários,
a variabilidade de opções ainda poderia manter uma condição potencial de
conflito(s) entre a influência da mídia, as recomendações de promoção da
alimentação saudável e a decisão/escolha por certos alimentos (OLIVEIRA et al.,
2019).
SILVA (2019), as redes sociais influenciam nas condutas do ser humano,
desde da sua alimentação ao seu vestuário, a internet vem tomando espaço cada
vez mais na vida das pessoas, fazendo que as mesmas tome atitudes que sigam
apenas os padrões exigidos pela mídia, levando muitos a acreditarem nas fake
News espalhadas nas redes socais, sendo indispensável chamar atenção para
equívocos, crenças disfuncionais e atitudes de risco, e até mesmo prejudiciais, que
estão expostas nesse meio e que podem gerar modelos inadequados de
comportamento.
Segundo Alvarenga et al. (2010) os jovens na faixa etária de ate 19 anos, são
mais influenciados pelas redes sociais, ao comparados aos jovens de 25 anos, os
adolescentes tendem uma carência maior pelas redes socais, por ser uma fase de
muita intensidades tanto no desenvolvimento hormonal ao desenvolvimento
cognitivo, é nessa idade que eles percebem as mudanças no seu corpo e nas suas
atitudes, e começam as criar suas próprias crenças, os pais ou responsáveis devem
ficarem atentos as essas atitudes tomadas pelos adolescentes para que não caiam
nas fake News espalhadas na redes sócias, ou que eles não venham a tomar
atitudes inadequadas para seguir os padrões exigidos para se enquadrar na
sociedade, que possam prejudicar o seu futuro.
Laus (2012) relata que a mídia tem grande influência sobre a busca de um
corpo perfeito, as exposições de imagens corporais de um corpo idealizado, vem
aumentado cada vez mais, mesmo que seja impossível de ser alcançado, o que
acaba levando a métodos inadequados e, muitas vezes, ineficientes e perigosos à
saúde. Autores expõem suas opiniões sobre esses conteúdos soltos nas redes
sociais, e destacam a necessidade de reduzir a exposição a esses conteúdos que
apresentam imagens do corpo ideal e encorajar a veiculação de imagens de
pessoas com peso real, sem distorção da imagem através de alterações de
computação, como: manipulação de imagens e logo levar uma visão diferente aos
internautas, que o corpo perfeito não é aquele definido e sim saudável. Usar os
meios de comunicação para conscientizar as pessoas para formação de hábitos
mais saudáveis.
Em Moraes (2018), destacam que 70% dos estudantes, tem maus hábitos na
hora de se alimentar, entre eles realizar refeições em frente a
televisão/celular/computador. Na questão sobre quais alimentos, visualizados
através das mídias, costumavam adquirir, foram referidos os doces (45,0%), fast-
foods (32,5%), frutas (7,5%) e refrigerantes (2,5%) e a aparência foi o principal fator
que influencia a compra. com o alto índice entre os adolescentes em relação ao
consumo excessivo de guloseimas apresentado nesse estudo mostrou-se o habito
que se vem adquirindo ,destacando-se uma enorme elevação no consumo de
alimentos ultra processados, com uma taxa alta em gorduras e açúcar, induzidos
pela mídia e geradores da obesidade e doenças crônicas, estudos feitos mostrou
que mais da metade dos entrevistados (53,9%) relatou um consumo relativo de
frutas, o que deve se comemorar pois sabemos que o público alvo da pesquisa
normalmente tem um baixo consumo de frutas.
Lira et al. (2017) atualmente a insatisfação corporal vem sendo algo
corriqueiramente presente em estudos e pesquisas, vindo a constata um maior
percentual de insatisfação em reação ao seu corpo nas pessoas que já estavam no
sobrepeso e obesidade, apesar de que uma parte dos que se encontravam em
eutrofia também demonstrava algum tipo de insatisfação. A internet e as redes
sociais em geral vêm influenciando gradativamente a escolha por um corpo perfeito,
os adolescentes que tem o acesso diário a esses conteúdos relataram uma maior
insatisfação em relação ao corpo atual, muitas das vezes deixando de lado
requisitos importantes, como, idade, estados nutricionais, classe social e
escolaridade materna. Em relação sobre o uso de mídias sociais, nota-se que
grande parte concordou que é necessário ter persistência e determinação para
emagrecer e uma parte (25%) já se sentiram influenciadas a cortar da alimentação
alimentos considerados não saudáveis. Vale ressaltar que muitos desses relatam
que as redes sociais são fontes de informação sobre o que é um corpo saudável,
entretanto, dizem não ter feito dietas, ou seguido propostas pelas redes sociais e
demonstram clareza em dizer que seus hábitos alimentares não são influenciados
por mídias ou algo do tipo.
Magalhães et al. (2017) analisou como as influenciadoras fitness (blogueiras
fitness) tem uma parcela enorme na influencias da escolha por certos tipos de
hábitos alimentares do pessoal que os acompanham, a pesquisa relata que todos os
entrevistados (100%) tem acesso e utilizam as redes sociais. 12,5% dos
entrevistados relatam acompanhar e aderir dicas postadas por essas blogueiras,
através de novas receitas ensinadas ou até mesmos seguindo algum padrão
alimentas indicado por elas, notam-se que o nível de escolaridade da população
estudada e o seguimento de blogueiras, nota-se que 53% dos participantes que as
seguem possuem ensino superior incompleto, 22% ensino médio completo, 16%
com pós-graduação e 9% ensino superior completo.
Magalhães et al (2017) a internet virou uma vitrine de exposições das grandes
empresas, onde elas investem em blogueiras e influenciadores aproveitando para as
mesmas divulgar seus produtos ou até mesmos serviços para as pessoas levando
em consideração em saber que eles tem um grande número de seguidores na
internet, logo foi levantado que as pessoas não acompanham uma blogueira
definitivamente, e as que os seguem não são necessariamente influenciadas por
suas dicas, sejam na saúde, moda ou vida em se.
Hoje em dia, o profissional de nutrição enfrenta grandes dificuldades a
percorrer, após adquirir sua formação devido às muitas dietas fornecida pela mídia,
redes sociais, revistas programas de TV entre outros meios de comunicação, que
vem por dificultar o trabalho desse profissional. A maioria dessas dietas, chamadas
de “dietas da moda”, podem até auxiliar inicialmente na perda de peso, mas não
garantem que o indivíduo mantenha o peso ideal sempre, ou seja, ele poderá
retornar ao seu peso anterior, ou até obter um ganho de peso ainda maior, dietas
essa que pode levar a distúrbios mentais, como por exemplo a anorexia,
metabólicos ou até doenças mais graves. (CARVALHO et al., 2014; FREEDMAN,
2001).
O principal problema que aparece em meio a tantas informações sobre
diferentes dietas é que existem muitas pessoas que não sabem a porção adequada
para seu metabolismo, isso implica no gasto energético, distribuição de vitaminas,
ou até mesmo se a pessoa tem doenças relacionadas à alimentação, e acabam não
se alimentando corretamente, com a quantidade de nutrientes que seu organismo
necessita. Um exemplo é o indivíduo que tem anorexia ou bulimia, que já possui
uma alimentação inadequada em sua vida, e muitos desses “conselhos” acabam
sendo descritos de maneira errada, usando nomes de nutricionistas, ou blogueiras,
entre outros, que acabam assustando e comprometendo os usuários destes meios
(FERRATTO, 2010).
A alimentação saudável é importante sim, mas também existe o controle por
parte do indivíduo que havendo qualquer problema deve procurar pela ajuda de um
Nutricionista, profissional capacitado para ajuda-lo da melhor forma possível, seja
com orientações, informações nutricionais, dietas individualizadas e qualificadas
para seu perfil nutricional exigido (GALHO, 2012).
Diante de tais aspectos apresentados e considerando que a alimentação é um
dos atos mais simples, a Educação Alimentar e Nutricional (EAN), emerge de um
processo educativo, levando o sujeito comum a realizar suas escolhas alimentares
de forma que garanta uma alimentação saudável e prazerosa, satisfazendo suas
necessidades fisiológicas, psicológicas e sociais (LIMA, 2004). No decorrer desse
processo educativo, faz-se necessário provocar e despertar no sujeito sua
capacidade de reflexão, de análise, e de autonomia não apenas de sua saúde, mas
como cidadão (AYRES, 2001; CARVALHO, 2004)
5. CRONOGRAMA

ATIVIDADES: MESES:

Fevereiro Março Abril Maio Junho

Levantamento da literatura X X

Escolha do instrumento e X X
preparação para coleta de
dados
Levantamento de dados X

Escrita da parte teórica X X X

Análise dos dados X X

Discussão dos resultados X X

Elaboração da conclusão e X
referências
Ajustes finais X

Entrega da tese X
REFERÊNCIAS

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