PMI-3325

LAVRA DE MINAS: LAVRA A CEU ABERTO

AULA 5 – 2017

Lavra em Tiras
Prof. Giorgio de Tomi
 Lavra a Céu Aberto

SUMARIO

• Visão Geral

• Equipamentos

• Exemplos
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INTRODUÇÃO

• Lavra a céu-aberto:

 lavra em bancadas

 lavra em tiras

 desmonte hidráulico

 dragagem

 métodos híbridos
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INTRODUÇÃO
• Lavra em Tiras é o método utilizado quando a
frente de lavra avança em faixas ou tiras
paralelas

• Método comum em depósitos em camadas

superficiais, com pouca cobertura, como carvão
bauxita, e outros depósitos sedimentares.

• Muito comum em lavra de carvão nos EUA,

portanto a definição de lavra em tiras (“strip
mining”) é associada à lavra de carvão.

• Muito usado com draglines para decapeamento.

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EQUIPAMENTOS
Equipamentos mais comuns para o decapeamento:

Equipamento Características de Operação

---------- ----------------------
Draglines Despejo direto
Retomada da pilha
Baixa seletividade
Transporte parcial
Bulldozer Despejo Direto
Alta seletividade
Retro-escavadora Despejo direto
Transporte por caminhões
Despejo com correias
Escrapers Escavação e transporte
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SEQUENCIA DE OPERAÇÕES DE LAVRA

Para cada tira:
• Desmatamento
• Remoção de galhadas
• Estocagem do solo
• Decapeamento
• Lavra do minério
• Empilhamento do estéril
• Recomposição topográfica
• Reposição do solo
• Rehabilitação ambiental
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EXEMPLO: MRN
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Composição acionária da MRN (*)

(*) Empresa privada constituída por 8 sócios

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Capacidade de Produção (mi. t)

17,0
17

16,0
16
16,3

15,0
15
14.4
14,0
14

13,0
13

12,0
12
11.2
11,0
11
11,0
11.0
10,0
10
10,0 10.6 9.9
9.6 10.3
9,09 8,5 9.4
8,08 8,0 8.2
7.8 8.1 8.4
7,07 6,5 7.4 7.0
6,06 6.4
6.2
5,0
5,05 4.8
5.0
4,04 3,3 4.2 4.5
3,03 3.3 3.4
2.8 2.8
2,0
2

1,01 0.7
00 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004

Capacidade Instalada Produção

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Mercado da MRN (nos últimos anos)

USA Brasil
17% 58%
Canadá
11%

Europa
14%
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Localização
GUIANA GUIANA
FRANCESA
SURINAME

RORAIMA
AMAPÁ

PORTO
TROMBETAS
ORIXIMINÁ
ALENQUER
MANAUS MONTE ALEGRE
SANTARÉM BELÉM

BAUXITA
AMAZONAS MRN

PARÁ

DISTÂNCIA/TEMPO AÉREO FLUVIAL

Belém: 880Km 1h20 120h
Santarém: 200Km 0h25 12h
Manaus: 400Km 0h50 72h
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Porto Trombetas – (Cidade certificada ISO 14001)

• 900 casas
• Alojamentos para 1.900
pessoas
• Escola para 1.200 alunos
• Clubes
• Comércio
• Aeroporto para Boeing 737
• Hospital com 30 leitos
• Geração de energia –
72,15 MW
• Tratamento de água e
esgoto
• Planta de reciclagem de lixo
População: 6.000 habitantes
Empregados MRN: 1.100
Contratados: 1.400
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Vista geral da Vila e do Porto

Descarga de
Secagem trens

Estoque de bauxita
úmida

Geração de
energia
Platô já lavrado
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Reservas

56,4717°

Porto Trombetas

CRUZ ALTA NORTE 48,3

CRUZ ALTA LESTE 12,4

ZONA CENTRAL
CRUZ ALTA OESTE 26,4

PEIXINHO 5,2 MONTE BRANCO 35,6 PAPAGAIO

CRUZ ALTA SUL 52,5

ZONA OESTE ALTO PAPAGAIO OESTE 3,5

PERIQUITO 6,7

REBOLADO 66,6
SARACÁ OESTE 32,1 SARACÁ III+ V 34,6
MORCÊGO 34,9
CIPÓ 11,6 ALMEIDAS 41,1
AVISO 81,9

AVERTANO 31,9 BACABA 8,7

JAMARI 124,2
BARONE 4,0
BELA CRUZ 76,9

TEÓFILO 38,5
ARAMÃ 12,4
ZONA LESTE
GREIG 4,2

211,6 milhões t 230,4 milhões t 351,2 milhões t Total 793,2 milhões t

50,7% Al2O3 ap 49,8% Al2O3 ap 50,8% Al2O3 ap 50,5% Al2O3 ap
Média
3,5% SiO2 re 5,1% SiO2 re 3,5% SiO2 re 4,0% SiO2 re
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Coluna Estatigráfica e Características Gerais

Estéril superior: baixa recuperação (diluição)

Minério = Aluminio e Silica dentro das especificações

Estéril inferior = alto teor de sílica reativa (contaminação)

Características Mineralógicas
0.5m Solo Orgânico
Al2O3 ap > 99% Gibbsita
10.0m Argila Amarela Carbono Orgânico – traço
Zinco – traço
2.5m Bauxita Nodular Mercúrio – traço
1.0m Laterita Ferruginosa Excelente para refino
principalmente nos estágios
4.0m Bauxita Maciça de precipitação e filtragem
Argila e Areia
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Parametros Operacionais
Frota de 16 CAT D11R dedicada ao decapeamento

Retreat

Waste Cut
Waste
Ore Strip alignment Strip border

Gatti & Barros (2003), e Caterpillar (2013).

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Cadeia de Produção (Resumo)

Mina

Britador

Planta

Carregamento

Ferrovia

Cardumper

Porto Secagem Embarque

Embarque
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Cadeia de Produção
Decapeamento
Escavação e Disposição de
Reflorestamento
Transporte Rejeitos

MINA
Beneficiamento Água reciclada – sem produto químico
Britagem Bauxita Britada Bauxita Beneficiada

BENEFICIAMENTO

Carregamento de trens Transporte Ferroviário

FERROVIA

Descarga de trens Bauxita Úmida Secagem Bauxita Seca Embarque

PORTO
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Seqüência de Lavra: Desmatamento

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Seqüência de Lavra: Remoção de Galhadas

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Seqüência de Lavra: Decapeamento

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Seqüência de Lavra: Decapeamento (Dragline)

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Seqüência de Lavra: Decapeamento (Trator)

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Seqüência de Lavra: Escarificação Minério

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Seqüência de Lavra: Carga/Transporte Minério

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Seqüência de Lavra: Recomposição

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Diluição x Recuperação de Lavra

Argila Amarela (estéril)

Bauxita (minério)

Argila Variegada (contaminante)

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Diluição x Recuperação de Lavra

Argila Amarela A
(estéril)

Bauxita
(minério)

Argila Variegada
(contaminante)
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Diluição x Recuperação de Lavra

Argila Amarela B
(estéril)

Bauxita
(minério)

Argila Variegada
(contaminante)
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Diluição x Recuperação de Lavra

Argila Amarela C
(estéril)

Bauxita
(minério)

Argila Variegada
(contaminante)
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Diluição x Recuperação de Lavra

Argila Amarela A Recuperação de Lavra = 100%

Diluição = 5%
(estéril)

Contaminação = 8%
Bauxita
(minério)

Argila Variegada
(contaminante)

Argila Amarela
(estéril)
B
Recuperação de Lavra = 93%
Bauxita Diluição = 3%
Contaminação = 0%
(minério)

Argila Variegada
(contaminante)

Argila Amarela C Recuperação de Lavra = 81%

Diluição = 0%
(estéril)

Contaminação = 0%
Bauxita
(minério)

Argila Variegada
(contaminante)
Exemplo 2: UN-SIX, Petrobras
Lavra a Céu Aberto
Exemplo 2: UN-SIX, Petrobras
Lavra a Céu Aberto
Exemplo 2: UN-SIX, Petrobras
Lavra a Céu Aberto
Exemplo 2: UN-SIX, Petrobras
Lavra a Céu Aberto
Estudo de Caso 2: UN-SIX, Petrobras
Lavra a Céu Aberto
Exemplo 2: UN-SIX, Petrobras
Lavra a Céu Aberto
 Lavra a Céu Aberto

Exemplo 3: Minerador de Superfície para

Lavra em Tiras de Bauxita

Decapeamento das Tiras

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Exemplo 3: Minerador de Superfície para

Lavra em Tiras de Bauxita

Lavra do minério com minerador de superfície

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Exemplo 3: Minerador de Superfície para

Lavra em Tiras de Bauxita
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Exemplo 3: Minerador de Superfície para

Lavra em Tiras de Bauxita
 Lavra a Céu Aberto

Exemplo 3: Minerador de Superfície para

Lavra em Tiras de Bauxita
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Exemplo 3: Minerador de Superfície para

Lavra em Tiras de Bauxita
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Exemplo 3: Minerador de Superfície para

Lavra em Tiras de Bauxita

Arranjo operacional de lavra do minério

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Exemplo 3: Minerador de Superfície para

Lavra em Tiras de Bauxita

Detalhe do arranjo operacional de lavra do minério

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Exemplo 3: Minerador de Superfície para

Lavra em Tiras de Bauxita

Detalhe do arranjo operacional de lavra do minério

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Exemplo 3: Minerador de Superfície para

Lavra em Tiras de Bauxita
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Referencias (método de lavra em tiras)

• Hartman, H.L.; “Introductory Mining

Engineering”, J. Wiley & Sons, 1987.

• SME; “Mining Engineering Handbook

(Editado por H.L. Hartman)”, Society for Mining,
Metallurgy and Exploration, CO, 1992.

• Schissler, Andrew P., “Design and Methods of

Coal Mining," in The Encyclopedia of Energy,
Volume 1, Cutler J. Cleveland Editor-in-Chief,
Elsevier Inc., Kidlington, Oxford, pp. 485-494.
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Revisão

• Cite duas vantagens método de lavra em tiras?

• Permite avanço contínuo da lavra
• Facilita a restauração/recuperação ambiental
• Cite duas desvantagens do método de lavra em tiras?
• Aplicação é específica para depósitos tabulares
• Alto CAPEX com equipamentos específicos
• Cite 3 minas no Brasil que usam esse método?
• MRN
• Paragominas
• UN-Six Petrobras