Aula 2
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Economia Real
Março/2023
LES0213 – Fundamentos de Economia, Política e
Desenvolvimento
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Bibliografia consultada
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Roteiro da aula
I – Contabilidade social e dados
macroeconômicos
II –Fluxo circular de renda e identidades
macroeconômicas
III - Economia a 2, 3 e 4 setores
IV – Economia informal e bem-estar
V – Política Fiscal, inflação e desemprego
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Introdução
• Contabilidade social = É o registro contábil da atividade
produtiva de um país ao longo de um dado período de tempo
(em geral, um ano)
– Ex: poupança realizada (ex-post)
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ESTRUTURA DA MATRIZ INSUMO-PRODUTO DE
LEONTIEF
Demanda Intermediária
Setor 1 Setor 2 Setor 3 Setor n Dem. Final Valor
Produção
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Fluxo Circular da Renda
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EXEMPLO
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DADOS
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Empresa A – Produção de trigo
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Empresa C – Produção de grãos
Despesas ($) Receitas
($)
Compra de 245 Vendas de pães para 390
farinha de trigo os consumidores
da empresa B finais
Salários 60
Juros 20
Aluguéis 30
Lucros 35 145
Total 390 Total 390
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Ótica do produto
• Para medir o Produto Nacional considera o Valor
Adicionado!
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Medida do produto nacional
pela Ótica do dispêndio ou da
despesa
• Esta ótica avalia o produto de uma
economia considerando a soma dos valores
de todos os bens e serviços produzidos no
período que não foram destruídos (ou
absorvidos como insumos) na produção
de outros bens e serviços.
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Despesa Nacional (DN)
• Despesa Nacional (DN) = é o gasto dos agentes
econômicos com o produto nacional. Revela quais são os
setores compradores do PN
• Fórmula completa:
DN = C + I + G + (X-M)
– C = despesas das famílias com bens de consumo
– I = despesas das empresas com investimentos
– G = despesas do governo
– (X – M) = despesas líquidas do setor externo, sendo X
exportações e M, importações
DN + M = oferta global
– No exemplo anterior: a despesa nacional é dada pelos gastos da
família com bens de consumo (C): DN = C = $ 390
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Ótica da Renda
• Para compreender a identidade Produto ≡ Renda, é
preciso entender que a produção de qualquer
bem/serviço demanda além da matéria-prima, o
consumo de fatores de produção!
RN = w + j + a + l
– w = salários
– j = juros
– a = aluguéis
– l = lucros
Se somar todos os elementos acima para os 3 quadros,
tem-se que a renda nacional = $390
PN DN RN
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Cálculo pela ótica da Renda
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Formação de capital: poupança,
investimento e depreciação
• Supondo que as famílias não gastem toda sua
renda em bens de consumo – elas poupam
e que
• As empresas não produzem apenas bens de
consumo, mas também bens de capital – que
aumentam a capacidade produtiva da economia
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Poupança Agregada (S)
• É a parcela da renda nacional que não é
consumida no período:
S = RN - C
• C = consumo agregado (parcela da renda consumida
no período)
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Depreciação
• É o desgaste do equipamento de capital da economia
num dado período.
• Depreciação é a parte do produto que se destina
à reposição daquelas máquinas e equipamentos
que se tornaram obsoletos
• Setor consumidor
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Economia a três setores: agrega-se
o setor público
• Setor público: municipal, estadual, federal
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Receitas Fiscais
a) Impostos indiretos: incidem sobre
transações de bens e serviços – IPI,
ICMS
b) Impostos diretos: incidem sobre P.F. e
P.J. Ex: IR
c) Contribuições previdenciárias
d) Outras receitas: taxas, multas,
pedágios, aluguéis
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Gastos do governo
a) Gastos dos ministérios (Federal) e da
administração pública estadual e
municipal; e autarquias (ex:
Universidades federais)
b) Gastos das empresas públicas (Caixa
Econômica Federal) e sociedades de
economia mista (Petrobrás, Banco do
Brasil);
c) Gastos com transferências e subsídios
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Renda nacional a custo de fatores e
produto nacional a preços de mercado
• Custo de fatores = é o que a empresa paga aos
fatores de produção, salários, juros, aluguéis e
lucros
• Preço de mercado = é o preço final pago na venda:
adiciona aos custos de fatores, os impostos indiretos
e subtrai os subsídios
– Possibilidade de preços de mercado menores do que o
seu valor a custo de fatores (Subsídios!)
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Carga tributária bruta e
líquida
• Carga tributária bruta = total da arrecadação
fiscal do governo
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Déficit ou Superávit vs. Dívida
pública
• Déficit ou superávit: representam fluxos – e é
expresso ao longo de um certo tempo
– Quando total de arrecadação > gastos públicos:
superávit das contas públicas
– Quando total arrecadação < gastos públicos = déficit ou
necessidade de financiamento do setor público
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PIB, PNB e RLE
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• Produto Nacional Bruto (PNB) = renda que
efetivamente pertence aos residentes do país.
Soma-se ao PIB a renda recebida do exterior e
subtrai-se a renda enviada ao exterior
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PIB e bem-estar social
• A ONU preconiza a inclusão de variáveis sócio-
ambientais nas Contas Nacionais
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Índice de Economia Subterrânea (Instituto Brasileiro de Ética
Concorrencial e FGV)
Tarefa
• Qual foi percentual de economia informal
sobre o PIB em 2021?
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Esclarecendo....
• ECONOMIA INFORMAL = é a
desobediência civil às atividades formais de
mercado, como a sonegação fiscal, o não-
registro de empregados e o caixa dois, entre
outras situações.
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Importante
• Princípio da Demanda Efetiva = Já que a
oferta agregada potencial não se altera no
curto prazo, devido aos fatores de produção
em quantidades fixas: as alterações do nível
de equilíbrio da renda e do produto
nacional devem-se exclusivamente às
variações da demanda agregada de bens e
serviços.
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Comentário: Lei de Say
• Economia Clássica: “a oferta cria sua própria
procura”
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Definições (1)
• Empresa pública é a pessoa jurídica de capital público,
instituído por um ente estatal, com finalidade prevista em
Lei. A finalidade é sempre de natureza econômica (lucro,
em prol da comunidade). Quanto ao capital, difere-se das
sociedades de economia mista, porquanto nestas, ainda que
a titularidade também seja do Poder Público, o capital social
é dividido também entre particulares, que adquire suas
quotas por meios da compra de ações.
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Ver dados
macroeconômicos do
Brasil no site:
https://www.ibge.gov.br/ Estatísticas
Contas nacionais
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Próxima aula
• Cap. 11 – Vasconcelos e Garcia (2015) -
seção 1 a 3 + 6 a 7 + Apêndice item 2