Vida Nova
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2˚ ano, II Semestre
Tema: Cristianismo
Ariel Cunhane
Inocêncio Chemane
1.1 Objectivos
1.1.1 Objetivo Geral:
Analisar o cristianismo em sua totalidade, incluindo sua historia,
crenças, praticas, e impacto na sociedade
1.1.2 Objetivos Específicos:
Examinar a diversidade de denominações e tradições
Discutir desafios contemporâneos enfrentados pelo cristianismo.
Estudar as práticas religiosas e rituais comuns
Explorar as crenças e doutrinas centrais, como a Trindade e a salvação.
2 Conceitos Básicos
A partir desse momento, o cristianismo tornou-se uma força poderosa na vida política
e cultural da Europa e do Oriente Médio. No século XI, uma divergência na Igreja
quanto à autoridade papal – o Grande Cisma – dividiu o cristianismo em duas
ramificações: a Igreja Católica Romana Ocidental e a Igreja Ortodoxa Oriental. A
igreja católica manteve sua influência na Europa, e seu dogma dominou o aprendizado
e a cultura durante toda a Idade Média.
Jesus Cristo
Talvez ninguém tenha exercido tanta influência na história mundial como Jesus de
Nazaré. A questão de saber quem foi Jesus vem intrigando a cultura ocidental por 2 mil
anos. Foi ele um visionário religioso? Ou um homem pio que queria ensinar a seus
companheiros como viver? Pode ele ser comparado com os muitos judeus seus
contemporâneos que estavam se apresentando como o prometido Messias? Ou é ele o
Filho de Deus e salvador da humanidade? Podemos abordar tais questões lendo as
narrativas bíblicas sobre Jesus e estudando a época em que ele viveu. Mas as respostas
que encontraremos serão baseadas na fé. É a fé na ressurreição do Filho de Deus que
constitui a pedra fundamental do cristianismo. Contudo, há poucos historiadores
modernos que discordam da afirmação de que Jesus de fato existiu. Histórias que
foram escritas nos dois primeiros séculos após a morte de Jesus (como as do
historiador judeu Flávio Josefo, e dos historiadores romanos Tácito e Suetônio) contêm
breves comentários sobre ele. Jesus não é um personagem de ficção. JESUS DE
NAZARÉ (C. 6 A.C. - 30 D.C.) Jesus nasceu antes da morte de Herodes, o Grande,
provavelmente no ano romano de 749. Quando nosso calendário atual foi introduzido,
acreditava-se que Jesus tinha nascido em 754; temos aí, portanto, uma discrepância
cronológica de pelo menos cinco anos. Jesus era um judeu, e na época de sua
juventude o reino judaico estava sob o controle direto de um oficial do Império
romano. Jesus se tornou um profeta itinerante, baseando suas ideias nas escrituras
judaicas. Mas logo ficou claro que ele estava formulando uma doutrina independente,
pois com frequência dizia coisas como: "Vós aprendestes o que foi dito a vossos
antepassados... Eu, porém, vos digo...". No ano 29 ou 30 de nosso calendário, Jesus foi
acusado de blasfêmia por um tribunal religioso judaico. Um alto funcionário romano,
Pôncio Pilatos, atendeu ao apelo dos anciãos judeus e sentenciou Jesus à morte,
executando-o por crucificação. Pilatos o sentenciou por ter se rebelado contra o Estado
romano. O JESUS DA HISTÓRIA em razão de uma série de discrepâncias entre os
evangelhos, é quase impossível pintar um retrato biográfico detalhado de Jesus. Os
evangelhos nos mostram como a Igreja cristã compreende Jesus. Os evangelhos estão
permeados com a crença de que Jesus é o Messias prometido pelo Antigo Testamento.
O objetivo dos evangelhos não era a veracidade histórica, e sim a proclamação de uma
mensagem. O que importa na maneira como eles falam sobre Jesus não é que ele
morreu na cruz, mas por que ele morreu. E fundamental manter a distinção entre os
evangelhos e a ciência histórica. Os historiadores, empregando métodos científicos,
podem dizer que Jesus foi provavelmente um homem que insistia em ser investido de
autoridade divina, e que mais tarde houve um grupo de pessoas que acreditaram que
ele ressuscitou. Os evangelhos e a Igreja, por sua vez, proclamam que Jesus de fato
tinha autoridade divina e que de fato ressuscitou. Ninguém pode justificar a fé cristã ou
qualquer que seja por meios científicos, nem refutá-la com base nesses métodos.
A difusão do cristianismo
A difusão do cristianismo OS PRIMEIROS CRISTÃOS Segundo disse Jesus, os doze
apóstolos formaram o núcleo do novo reino de Deus que estava para vir. Pedro foi a
figura principal entre eles. Outra figura importante foi Tiago, irmão de Jesus. A
primeira congregação cristã foi constituída por judeus. Eles obedeciam à Lei de
Moisés, participavam dos serviços no Templo e na sinagoga, e de um modo geral
viviam como judeus piedosos. Sua crença de que Jesus de Nazaré era o prometido
Messias osc diferenciava dos outros judeus. Eles foram considerados uma seita judaica
separada e chamados de nazarenos, para se distinguirem dos saduceus e fariseus. No
início não havia um grande abismo entre o cristianismo e o judaísmo. De importância
decisiva para a contínua difusão do cristianismo foi a conversão do fariseu Saulo
(Paulo), por volta de 32 d.C. Não é exagero dizer que os muitos anos de ministério de
Paulo transformaram o cristianismo numa religião mundial. Sua contribuição se deu
em dois níveis: em primeiro lugar, ele viajou intensamente pelo mundo greco-romano
e proclamou o evangelho de Cristo entre os não-judeus. Em segundo lugar, estabeleceu
as fundações da teologia cristã em suas várias epístolas às novas igrejas. Nas epístolas
de Paulo o cristianismo é tratado como uma religião independente, e Jesus Cristo,
como o salvador de todos os humanos. Uma questão fundamental na Igreja primitiva
foi a relação entre os cristãos judeus e os cristãos gentios (isto é, cristãos não judeus).
Estariam os cristãos gentios sujeitos a Lei de Moisés? Deveriam eles, por exemplo, ser
circuncidados antes de se tornar cristãos? Nas primeiras décadas após a morte de
Cristo, muitos líderes cristãos de Jerusalém, incluindo o irmão de Jesus, Tiago,
acreditavam que sim. Paulo, porém, tinha um ponto de vista diferente. Ele viajara entre
os "gentios" e vira como eles adotavam a fé de Cristo sem ter um conhecimento íntimo
do judaísmo.
O Mundo Cristão
Em parte por causa do lugar importante que as missões tiveram no cristianismo, este
se tornou a mais difundida de todas as religiões. Hoje há três ramos principais na
Igreja, cada um concentrado numa área geográfica diferente. Primeiro, a Igreja católica
romana, que é majoritária no Sul da Europa e na América Latina, e tem grandes
minorias nos Estados Unidos e na África; em seguida vem a Igreja ortodoxa, centrada
na Grécia e na Europa Oriental, e por fim as igrejas protestantes, localizadas sobretudo
no Norte da Europa, nos Estados Unidos e na Austrália.