Vida Nova

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Instituto Superior Dom Bosco

Departamento de Ciências de Administração

Licenciatura em Ensino de Contabilidade e Gestão

Módulo: Vida e Transcendência

2˚ ano, II Semestre

Tema: Cristianismo

Discente: Docente: Edmunda Ussaca

Ariel Cunhane

Inocêncio Chemane

Maputo, outubro de 2023


1 Introdução
O cristianismo é uma das religiões mais influentes e amplamente praticadas do
mundo, com mais de dois bilhões de seguidores em todo o globo. Sua história
remonta a cerca de dois mil anos, começando com os ensinamentos de Jesus Cristo
na Palestina e crescendo para se tornar uma fé global com diversas denominações e
tradições. O cristianismo desempenhou um papel fundamental na formação da
cultura, da ética e da filosofia ao longo da história e continua a ser uma força
significativa nos dias de hoje. Este estudo busca explorar o cristianismo em sua
complexidade, investigando sua história, doutrinas, tradições e impacto global.

1.1 Objectivos
1.1.1 Objetivo Geral:
 Analisar o cristianismo em sua totalidade, incluindo sua historia,
crenças, praticas, e impacto na sociedade
1.1.2 Objetivos Específicos:
 Examinar a diversidade de denominações e tradições
 Discutir desafios contemporâneos enfrentados pelo cristianismo.
 Estudar as práticas religiosas e rituais comuns
 Explorar as crenças e doutrinas centrais, como a Trindade e a salvação.
2 Conceitos Básicos

 Bíblia: A Bíblia é a escritura sagrada do cristianismo e é dividida em duas


partes principais, o Antigo Testamento e o Novo Testamento. Ela contém
ensinamentos, histórias e profecias que os cristãos consideram a palavra de
Deus.
 Jesus Cristo: Jesus Cristo é a figura central do cristianismo. Os cristãos
acreditam que ele é o Filho de Deus e o Salvador da humanidade. Sua vida,
ensinamentos, morte na cruz e ressurreição são eventos centrais da fé cristã.
 Igreja: A igreja é a comunidade de crentes cristãos. Ela desempenha um papel
central na vida religiosa dos cristãos, proporcionando adoração, ensino,
comunhão e ministério.
 Evangelismo: Muitos cristãos sentem um chamado para compartilhar sua fé
com os outros, um ato conhecido como evangelismo. Isso pode envolver
pregação, missões ou simplesmente testemunho pessoal.

3 Referencial Teórico
3.1 Cristianismo
O Cristianismo foi a segunda religião monoteísta a se formar, a partir do século I d.C.
O nome “cristianismo” vem do grego khristós, uma tradução da palavra hebraica para
“messias” ou “o ungido”. Esse título foi dado a Jesus por um grupo de judeus que o
consideram o Messias – o salvador profetizado no Tanach, a bíblia hebraica – e o filho
de Deus em forma humana. Os cristãos acreditam que a chegada de Jesus na terra
anuncia uma “nova aliança” ou Novo Testamento com Deus, posterior às alianças do
Antigo Testamento entre Deus e o povo judeu.
As principais crenças do cristianismo baseiam-se na vida e nos ensinamentos de Jesus,
registrados por seus seguidores no século I d.C. no Evangelho (palavra que significa
“boa-nova”) do Novo Testamento. Os cristãos dão muita importância à história de
crucificação, ressurreição e ascensão de Jesus. Ele sofreu, morreu e foi sepultado,
ressuscitando para salvar aqueles que acreditavam nele e ascendendo aos céus para
governar o mundo ao lado de Deus Pai. Implícita nessa crença está a ideia de que Jesus
era, como o filho de Deus, uma encarnação de Deus, meio humano, meio divino, e não
simplesmente um profeta (como acreditam os Judeus). Essa ideia levou ao conceito de
Trindade: um único Deus que existe em três formas distintas – o Pai, o Filho e o
Espirito Santo – essa crença não faz parte do judaísmo).
A principal distinção entre o Judaísmo e Cristianismo está na crença do messias, para
os cristãos o messias já se fez presente entre os homens – Jesus Cristo de Nazaré –
enquanto os Judeus acreditam que Jesus foi apenas mais um profeta e que o verdadeiro
messias ainda virá de encontro a população humana. Por isso, pode-se afirmar que o
cristianismo teria surgido como uma ramificação messiânica do judaísmo.
A vida de Jesus também serve de base para os rituais do cristianismo. Os mais
importantes são os sacramentos. Os principais sacramentos são o batismo e a eucaristia
– comunhão com pão e vinho, conforme instruído por Jesus na última ceia. As datas
festivas mais importantes para os cristãos são a Páscoa e o Natal, a primeira data
comemora a ressurreição de Jesus após três dias de sua crucificação, já a segunda
comemora o nascimento do messias em Belém.
O sentido da vida para os cristãos é dado por Deus, com base em um propósito
teleológico – com um determinado e almejado fim. Se crê que o messias retornará para
buscar àqueles que seguiram seus mandamentos e ensinamentos, e os levará para
morar no céu junto a ele. A morte representa o fim da peregrinação terrestre do
homem, não existe reencarnação depois da morte, então cada ser só vive uma vida e
uma vez. O mundo é criação divina, assim como tudo o que existe e vive nele, de
forma que o homem é considerado a imagem e semelhança de Deus.
Desde seu início na Judeia romana até atingir o status de religião com maior número de
seguidores no mundo, o cristianismo moldou a cultura de grande parte da civilização
ocidental. Os primeiros cristãos foram os perseguidos tanto por autoridades judaicas
quanto pelo Império Romano, e muitos foram os mortos. Mesmo assim, a religião
resistiu, sob liderança da primeira igreja. Gradualmente o cristianismo passou a ser
tolerado pelos líderes romanos:
✓ 313 d.C. Édito de Milão – tolerância e liberdade de culto aos cristãos e
conversão do imperador Constantino ao Cristianismo;
✓ 380 d.C. Édito de Tessalônica – cristianismo se torna a religião oficial do
Império.

A partir desse momento, o cristianismo tornou-se uma força poderosa na vida política
e cultural da Europa e do Oriente Médio. No século XI, uma divergência na Igreja
quanto à autoridade papal – o Grande Cisma – dividiu o cristianismo em duas
ramificações: a Igreja Católica Romana Ocidental e a Igreja Ortodoxa Oriental. A
igreja católica manteve sua influência na Europa, e seu dogma dominou o aprendizado
e a cultura durante toda a Idade Média.

Jesus Cristo
Talvez ninguém tenha exercido tanta influência na história mundial como Jesus de
Nazaré. A questão de saber quem foi Jesus vem intrigando a cultura ocidental por 2 mil
anos. Foi ele um visionário religioso? Ou um homem pio que queria ensinar a seus
companheiros como viver? Pode ele ser comparado com os muitos judeus seus
contemporâneos que estavam se apresentando como o prometido Messias? Ou é ele o
Filho de Deus e salvador da humanidade? Podemos abordar tais questões lendo as
narrativas bíblicas sobre Jesus e estudando a época em que ele viveu. Mas as respostas
que encontraremos serão baseadas na fé. É a fé na ressurreição do Filho de Deus que
constitui a pedra fundamental do cristianismo. Contudo, há poucos historiadores
modernos que discordam da afirmação de que Jesus de fato existiu. Histórias que
foram escritas nos dois primeiros séculos após a morte de Jesus (como as do
historiador judeu Flávio Josefo, e dos historiadores romanos Tácito e Suetônio) contêm
breves comentários sobre ele. Jesus não é um personagem de ficção. JESUS DE
NAZARÉ (C. 6 A.C. - 30 D.C.) Jesus nasceu antes da morte de Herodes, o Grande,
provavelmente no ano romano de 749. Quando nosso calendário atual foi introduzido,
acreditava-se que Jesus tinha nascido em 754; temos aí, portanto, uma discrepância
cronológica de pelo menos cinco anos. Jesus era um judeu, e na época de sua
juventude o reino judaico estava sob o controle direto de um oficial do Império
romano. Jesus se tornou um profeta itinerante, baseando suas ideias nas escrituras
judaicas. Mas logo ficou claro que ele estava formulando uma doutrina independente,
pois com frequência dizia coisas como: "Vós aprendestes o que foi dito a vossos
antepassados... Eu, porém, vos digo...". No ano 29 ou 30 de nosso calendário, Jesus foi
acusado de blasfêmia por um tribunal religioso judaico. Um alto funcionário romano,
Pôncio Pilatos, atendeu ao apelo dos anciãos judeus e sentenciou Jesus à morte,
executando-o por crucificação. Pilatos o sentenciou por ter se rebelado contra o Estado
romano. O JESUS DA HISTÓRIA em razão de uma série de discrepâncias entre os
evangelhos, é quase impossível pintar um retrato biográfico detalhado de Jesus. Os
evangelhos nos mostram como a Igreja cristã compreende Jesus. Os evangelhos estão
permeados com a crença de que Jesus é o Messias prometido pelo Antigo Testamento.
O objetivo dos evangelhos não era a veracidade histórica, e sim a proclamação de uma
mensagem. O que importa na maneira como eles falam sobre Jesus não é que ele
morreu na cruz, mas por que ele morreu. E fundamental manter a distinção entre os
evangelhos e a ciência histórica. Os historiadores, empregando métodos científicos,
podem dizer que Jesus foi provavelmente um homem que insistia em ser investido de
autoridade divina, e que mais tarde houve um grupo de pessoas que acreditaram que
ele ressuscitou. Os evangelhos e a Igreja, por sua vez, proclamam que Jesus de fato
tinha autoridade divina e que de fato ressuscitou. Ninguém pode justificar a fé cristã ou
qualquer que seja por meios científicos, nem refutá-la com base nesses métodos.

O Messias, Filho do Homem, Filho de Deus


E o Verbo se fez carne. João 1,14 O Novo Testamento é pródigo em títulos para Jesus.
Títulos que se originam no judaísmo e na história de Israel, mas encontram um novo
significado no cristianismo. O MESSIAS A palavra Messias significa, na verdade, "o
ungido", uma referência à maneira como o rei de Israel era ungido com óleos ao subir
ao trono. Portanto, essa palavra inicialmente era um título majestático. Depois da
época dos reis Davi e Salomão, Israel entrou em declínio, mas os judeus continuaram a
acreditar e a ter esperança de que algum dia haveria de chegar um novo Messias, um
novo rei da linhagem de Davi. A tradução grega da palavra Messias é Christos. Assim,
originalmente o nome Jesus Cristo é um reconhecimento de que Jesus é o prometido
Messias. Embora, segundo os evangelhos, em várias ocasiões Jesus tenha admitido ser
o Messias, há provas de que ele não usava esse título para falar de si mesmo. Ainda
que possa ter aparecido como Messias para seus discípulos, é muito pouco provável
que tivesse se referido a si mesmo dessa maneira em público, decerto porque não
queria ser visto como o libertador político de seu país. O FILHO DO HOMEM O título
usado com mais frequência por Jesus era Filho do Homem. Esse título também é
tomado do Antigo Testamento, onde se referia ao salvador que os judeus esperavam
que fosse enviado por Deus. Em oposição à coloração nacionalista e política do
Messias, o Filho do Homem era uma figura celestial que haveria de chegar "envolto
em nuvens do céu" para salvar os justos. O fato de que Jesus chamasse a si mesmo de
Filho do Homem indica que ele se considerava um ser divino. Segundo os evangelhos,
Jesus relacionava a ideia de Filho do Homem com as profecias de Isaías sobre o "servo
sofredor", que ao assumir o sofrimento para si, haveria de restaurar o relacionamento
deteriorado entre Javé e seu povo. O FILHO DE DEUS Em diversos trechos do Novo
Testamento Jesus é chamado de Filho de Deus. A maneira exata como Jesus
considerava esse relacionamento filial é um tópico muito discutido. Mas, decerto, tudo
indica que Jesus acreditava ter uma associação especial com Deus. Seu uso da palavra
hebraica aba, ou "pai", não tem paralelo nos círculos judaicos na época de Jesus. Jesus
se refere a si mesmo como Filho, ou Filho de Deus, em particular no Evangelho de São
João. É bem claro que aqui esse nome tenciona conotar a unidade entre Jesus e Deus.
Numa passagem Jesus se expressa deste modo: "Eu e o Pai somos um" (João 10,30). A
idéia é que Jesus foi enviado ao mundo para revelar Deus aos homens: "Quem me vê,
vê o Pai" (João 14,9).

A difusão do cristianismo
A difusão do cristianismo OS PRIMEIROS CRISTÃOS Segundo disse Jesus, os doze
apóstolos formaram o núcleo do novo reino de Deus que estava para vir. Pedro foi a
figura principal entre eles. Outra figura importante foi Tiago, irmão de Jesus. A
primeira congregação cristã foi constituída por judeus. Eles obedeciam à Lei de
Moisés, participavam dos serviços no Templo e na sinagoga, e de um modo geral
viviam como judeus piedosos. Sua crença de que Jesus de Nazaré era o prometido
Messias osc diferenciava dos outros judeus. Eles foram considerados uma seita judaica
separada e chamados de nazarenos, para se distinguirem dos saduceus e fariseus. No
início não havia um grande abismo entre o cristianismo e o judaísmo. De importância
decisiva para a contínua difusão do cristianismo foi a conversão do fariseu Saulo
(Paulo), por volta de 32 d.C. Não é exagero dizer que os muitos anos de ministério de
Paulo transformaram o cristianismo numa religião mundial. Sua contribuição se deu
em dois níveis: em primeiro lugar, ele viajou intensamente pelo mundo greco-romano
e proclamou o evangelho de Cristo entre os não-judeus. Em segundo lugar, estabeleceu
as fundações da teologia cristã em suas várias epístolas às novas igrejas. Nas epístolas
de Paulo o cristianismo é tratado como uma religião independente, e Jesus Cristo,
como o salvador de todos os humanos. Uma questão fundamental na Igreja primitiva
foi a relação entre os cristãos judeus e os cristãos gentios (isto é, cristãos não judeus).
Estariam os cristãos gentios sujeitos a Lei de Moisés? Deveriam eles, por exemplo, ser
circuncidados antes de se tornar cristãos? Nas primeiras décadas após a morte de
Cristo, muitos líderes cristãos de Jerusalém, incluindo o irmão de Jesus, Tiago,
acreditavam que sim. Paulo, porém, tinha um ponto de vista diferente. Ele viajara entre
os "gentios" e vira como eles adotavam a fé de Cristo sem ter um conhecimento íntimo
do judaísmo.

Uma só Igreja — muitas comunidades religiosas

O cristianismo hoje está dividido em muitas comunidades eclesiásticas, com diferentes


organizações, doutrinas, ordens e atitudes sociais. Podemos dizer que a Igreja
permaneceu única e indivisa até 1054, quando se dividiu em duas, católica romana e
ortodoxa. No século XVI ocorreu a Reforma protestante, quando diversas
comunidades da Igreja se levantaram em protesto contra certos aspectos da doutrina e
da prática da Igreja católica. Foram elas a Igreja anglicana, a reformada e a luterana.
Depois disso surgiram novas igrejas, destacando diferentes aspectos do evangelho
cristão. Estas incluíam: os calvinistas, os presbiterianos, os metodistas, os batistas, os
quakers (ou quacres), os pietistas etc. Como a Bíblia não contém nenhum princípio
claro de orientação sobre a organização eclesiástica, cada comunidade da Igreja
escolheu uma forma própria de se organizar. Há igrejas que dão uma ênfase particular
à instituição em si; outras consideram mais importante a comunhão dos indivíduos que
compartilham experiências religiosas uniformes e opiniões semelhantes sobre questões
morais e religiosas. Expressões como "Igreja do povo", "Igreja livre" e "Igreja do
Estado" também descrevem diferentes formas de organização. Essa multiplicidade de
formas surge, em parte, de visões distintas a respeito de alguns aspectos da mensagem
da Bíblia e, em parte, das condições históricas e culturais nas quais elas foram
constituídas. Do mesmo modo, condições étnicas, psicológicas, sociológicas e
geográficas desempenharam um papel nas cisões da Igreja. Apesar de todos os
contrastes, porém, a maioria das comunidades cristas têm um fundamento comum, que
é a Bíblia. Além disso, a maioria aceita um — ou mais — dos credos que foram
formulados nos antigos sínodos, o Credo niceno, o Credo atanasiano e o Credo dos
apóstolos.

O Mundo Cristão
Em parte por causa do lugar importante que as missões tiveram no cristianismo, este
se tornou a mais difundida de todas as religiões. Hoje há três ramos principais na
Igreja, cada um concentrado numa área geográfica diferente. Primeiro, a Igreja católica
romana, que é majoritária no Sul da Europa e na América Latina, e tem grandes
minorias nos Estados Unidos e na África; em seguida vem a Igreja ortodoxa, centrada
na Grécia e na Europa Oriental, e por fim as igrejas protestantes, localizadas sobretudo
no Norte da Europa, nos Estados Unidos e na Austrália.

Diferentes tipos de comunidades da igreja


Com base na doutrina das diversas igrejas acerca de questões religiosas fundamentais,
podemos categorizar as diferentes comunidades cristãs ou confissões (da palavra latina
confessio). * Podemos discernir duas alas: uma tradicional e rica em formalidade, e
outra que dispensou ou perdeu grande parte de suas tradições eclesiásticas antigas ou
medievais. Podemos chamá-las de ala católica e ala protestante. Feita essa distinção,
podemos dizer que a Igreja católica romana fica no extremo de uma ala, enquanto os
batistas ficam na extremidade da outra. Entre as duas estão o anglicanismo, o
luteranismo e o metodismo. * Outro tipo de divisão se apóia no significado do batismo.
Uma Igreja que baseia a admissão de seus membros no batismo de crianças é
intrinsecamente aberta e inclusiva. Ela deseja abranger a todos, e tem sacramentos,
clérigos e serviços divinos que são caracterizados em maior ou menor grau pela
liturgia. As igrejas que não praticam o batismo de crianças são por natureza
excludentes e se destinam apenas aos que creem. Tornar-se membro delas depende de
uma filiação voluntária e, com frequência, de um ato de confissão, do batismo na idade
adulta ou de um testemunho pessoal. Uma Igreja desse tipo geralmente não tem
sacramentos nem sacerdócio. * A terceira maneira de categorizar se fundamenta
naquilo que cada Igreja mais enfatiza, por exemplo, a organização {constituição da
Igreja), a doutrina, os serviços divinos. O luteranismo é particularmente pegado à
doutrina, a Igreja católica romana destaca a constituição a Igreja, ao passo que o
serviço litúrgico é o ponto focai da Igreja ortodoxa.

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