Avaliacao Da Aprendizagem Na Educacao A Distancia
Avaliacao Da Aprendizagem Na Educacao A Distancia
Avaliacao Da Aprendizagem Na Educacao A Distancia
Aprendizagem
na Educação a
Distância
Profª Drª Maria Hermínia Baião Passamai
Avaliação da Aprendizagem
na Educação a Distância
UFES – Vitória
2019
Presidente da República Designer Educacional Dados Internacionais de Catalogação-na-publicação (CIP)
Jair Messias Bolsonaro Carolina Rosenberg (Biblioteca Central da Universidade Federal do Espírito Santo, ES, Brasil)
Ministro da Educação Design Gráfico
Abraham Weintraub Laboratório de Design Instrucional – SEAD
Passamai, Maria Hermínia Baião, 1951-
Diretoria de Educação a Distância P285a Avaliação da aprendizagem na educação a distância [recurso
DED/CAPES/MEC sead eletrônico] / Maria Hermínia Baião Passamai. - Dados eletrônicos. - Vitória
Carlos Cezar Modernel Lenuzza Av. Fernando Ferrari, nº 514 : Universidade Federal do Espírito Santo, Secretaria de Ensino a Distância,
CEP 29075-910, Goiabeiras 2019.
Vitória – ES 62 p. : il.
UNIVERSIDADE FEDERAL (27) 4009-2208
DO ESPÍRITO SANTO Inclui bibliografia.
ISBN: 978-85-7772-462-8
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agradecimentos
9 Bases Epistemológicas
• Evolução do conceito de ensinar e de aprender.......................................11
• Avaliação: evolução histórica do conceito............................................... 21
• Evolução do Conceito de Avaliação.............................................................23
• Avaliar é o mesmo que examinar?................................................................ 26
• Avaliação Formativa e Somativa....................................................................29
31 CAPÍTULO II
discutindo a avaliação a distância
Sumário 32 Avaliação na Educação a Distância
• Os Processos de Avaliação em
Educação a Distância.................. 36
• Instrumentos de Avaliação em
Educação a Distância..................40 • Outras formas de • TEstagem........................................ 47
Fórum de discussão ...................................40 avaliação usadas na EaD............44 Prova escrita dissertativa, discursiva
Produção de textos diversos ..................41 Webquest........................................................44 ou resposta livre....................................... 49
Lista de exercícios e/ou atividades....... 42 Wiki...................................................................44 Prova escrita objetiva................................ 51
Prova presencial ........................................ 42 Relatório....................................................... 45 • Item de questão de
Questionários.............................................. 43 Monografia .................................................. 45 múltipla escolha..........................55
Elaboração de projetos............................ 43 Portfólio....................................................... 45 Elementos constitutivos
Chat................................................................. 43 Blogs............................................................... 45 de um item objetivo ....................................55
Elaboração de artigo................................ 43 Estudo de caso.............................................46 Detalhamento da estrutura do item
Mapas conceituais....................................... 43 Autoavaliação e avaliação por pares..46 objetivo: enunciado, suporte, comando,
alternativas de respostas.........................57
60 referências
Apresentação
As questões relacionadas com a avaliação, em suas diversas modali- Desse modo, deve ser desejável uma concepção avaliativa mais areja-
dades e níveis de aplicação, são quase sempre motivos de inquietação da que a tradicional. Até mesmo os instrumentos utilizados precisam,
e desafios para quem usa esses processos em seu dia a dia. Especial- também, se adequar às ferramentas das características próprias às
mente, no que diz respeito à concepção de avaliação dos docentes, inovações, à interação e à diversificação que a metodologia e o contex-
há variações significativas que implicarão, diretamente, o uso que to da EAD, necessariamente, usa. Para tal, a compreensão das bases te-
se fará do e no processo. óricas da avaliação, como processo sistemático de acompanhamento
do ensino e da aprendizagem do aluno, é um requisito inquestionável
Quanto à avaliação da aprendizagem, por mais que se discutam e para o melhor desempenho da atividade docente nessa modalidade.
sejam feitas pesquisas na área, esta é uma prática que gera muitas
incompreensões, dificuldades e dúvidas na educação presencial, mas, Neste trabalho, pretendemos discutir as concepções de avaliação,
especialmente, na Educação a Distância (EAD) na qual concepção e os tipos de questões e as ferramentas mais adequadas ao ambiente
práticas são oriundas do ensino tradicional. Portanto, nessa moda- virtual, de acordo com os parâmetros propostos pelo Ministério da
lidade coexistem outros desafios por suas peculiaridades que, pre- Educação e os níveis avaliativos que a Universidade Federal do Espí-
servando os princípios gerais da formação e em busca da qualidade rito Santo (Ufes) adota.
cada vez mais aprimorada dessa forma de ensino, têm que estabelecer
práticas avaliativas que sejam coerentes com a qualidade pretendida.
CAPÍTULO I
Começando
a entender a
Avaliação da
Aprendizagem
Bases Epistemológicas
[...] A gente quer ter voz ativa. em pautas mais amplas sociais, políticas, culturais, econômicas, pois
No nosso destino mandar o sujeito social não está desvinculado do contexto maior em que vive,
Mas eis que chega a roda-viva [...] que está em permanente construção, especialmente, no que tange à
A gente vai contra a corrente aprendizagem no percurso de sua vida.
Até não poder resistir
Na volta do barco é que sente Atualmente, é impressionante como se fala de avaliação nos diferen-
O quanto deixou de cumprir tes discursos tanto dentro como fora da escola: são testes e mais testes
Faz tempo que a gente cultiva de todas as ordens, principalmente aqueles advindos dos sistemas de
A mais linda roseira que há ensino em todas as esferas administrativas.
Mas eis que chega a roda-viva
E carrega a roseira pra lá... Por isso, é uma preocupação constante dos profissionais que lidam 9
com a educação de quem é exigida a difícil tarefa de avaliar o trabalho
(Chico Buarque - Roda Viva) desenvolvido por seus alunos. Daí ser o assunto de interesse particu-
lar para os docentes de qualquer área, grau ou modalidade de ensino
Vocês devem estar se perguntando por que destacamos o trecho da (presencial ou a distância), o que revela sua importância na formação
música acima. Por mais que tentemos nos desvencilhar de avaliar, daqueles que irão lidar com o ato educativo.
esse processo está tão presente em nosso dia a dia que às vezes se-
quer percebemos o “quanto avaliamos” no decorrer das nossas ta- Sempre que fazemos referência ao assunto, recordamo-nos de uma
refas cotidianas. Mesmo que queiramos ir contra a corrente, como simbólica figura que encontramos em um material relacionado com
nos fala a música, a “roda viva” nos obriga a encarar diuturnamente a avaliação e que consideramos representativa do que é comumente
esse processo. pensar, no senso comum, sobre o ato de avaliar, que compartilho com
vocês:
O que vamos trabalhar aqui são aspectos mais formais da avaliação
que fazem parte de um processo mais abrangente contido no processo
educacional e que, por sua vez, como em uma espiral, está inserido
Luckesi Celso Vasconcelos Mesa-Redonda Se quisermos alterar nossos conceitos a respeito do ato de avaliar,
7:6’ 10:15’ 14:46’
precisamos, também, analisar como entendemos os outros processos
3. Os conceitos que você escreveu coincidem com o que os autores atrelados ao ato educativo: o ensinar e o aprender. Não ensinamos
nos vídeos identificam como avaliação? Se não coincidem, refaça seu como se ensinava na Antiguidade, assim como os alunos também 11
conceito. aprendem de forma diferente. Em plena era tecnológica, ignorar as po-
tencialidades que as tecnologias podem oferecer é retroagir no tempo.
4. E o conceito de aprendizagem? Confira e reelabore seu conceito, se
necessário. É semelhante aos apresentados na mesa-redonda? Queremos destacar, nesta oportunidade, o abismo entre a evolução da
maioria dos processos profissionais (vide a medicina e a engenharia,
5. Discuta com um colega, que também esteja fazendo o curso com você, por exemplo) e a sala de aula: ainda hoje o ambiente de sala é extrema-
sobre os conceitos estudados e, se achar conveniente, reelabore-os. mente semelhante àquele da Idade Média, com alunos enfileirados,
quietos, professor que fala enquanto os discentes escutam. Há todo
um protocolo para se fazer uma simples pergunta: levantar a mão,
falar um de cada vez, não interromper enquanto o professor explica
etc., como se indagações tivessem que ficar congeladas até uma pau-
sa ou até o término da explanação do professor. Quanta diferença
na evolução de um centro cirúrgico do século XIX para um dos dias
atuais e para uma sala de aula dos mesmos períodos. É bom lembrar
A educação, como campo de conhecimento, visa ao ensinar e ao Essas são questões afetas à pedagogia,3 consideradas como estudo da
aprender traduzidos em processo formativo em suas dimensões: natureza e da articulação do processo educativo de um modo geral,
social, política, afetiva, de cidadania, de profissionalização, entre sistemático ou assistemático, formal ou não. Para tornar-se um “estu-
outras. A compreensão dos processos de ensinar e aprender converge do sistemático” ou uma “teoria da educação”, houve necessidade de,
para concepções ideológicas e educacionais nem sempre muito claras no decorrer de um tempo considerável, serem burilados “fatos brutos”
para os trabalhadores da educação. Muitas vezes, agimos como meros que se transformaram em “conhecimentos” e “conceitos”.4 Por outro
reprodutores da ideologia dominante sem nos darmos conta disso. lado, é a didática que cuida do processo da instrução ou formação
intelectual como uma especificidade do processo educativo global.
A educação, em geral, e a escola, em particular, são canais de manu-
tenção do status quo, ou seja, da ideologia dominante, qualquer que Conforme o tempo avança, os objetivos do ensinar e do aprender se
seja ela: liberal ou tradicional; democrática ou progressista, com as alteram pelas características do tempo (épocas distintas) e espaços 12
consequentes correntes pedagógicas a elas vinculadas: tradicional, (locais e/ou sociedades diversas). Um exemplo claro dessas caracte-
escolanovista, libertadora, libertária, crítico-social dos conteúdos 1
rísticas diferentes pode ser a educação dos países do Norte, mais de-
ou mesmo tradicional comportamentalista, humanista, cognitivista senvolvidos, e a dos países do Terceiro Mundo, da África, das comuni-
e sociocultural (conteudista e interacionista). 2
dades culturalmente muito fechadas. Esse caráter distintivo faz com
que, dependendo da sociedade, haja opção por correntes educativas
Desse modo, a escola, como instituição social, encarrega-se de desen- mais coerentes com os anseios, valores, condições econômicas de
volver e cumprir as finalidades que a sociedade e a política vigente cada comunidade.
propõem. Mas, se há divisão de classes sociais, as oportunidades edu-
cacionais também serão diferenciadas, assim como o conteúdo que
se ensina. Portanto, quando a educação escolar é considerada como
propriedade, haverá: escolas, conteúdos, oportunidades, sistemas,
3 “Conjunto sistemático de conceitos e princípios que vão constituir o que se pode
chamar de teoria da educação. Estudo sistemático da educação”. (HAYDT, 1997, p. 13).
1 Libâneo (1985) e Saviani (1984).
4 “Conceitos são representações mentais de um conjunto de realidade em função de
2 Misukami (1986). suas características comuns essenciais” (LAVILLE; DIONNE, 1999, p. 91).
Século XVII Europa Descartes Comenius Publicação Didática Magna Educação Formação do cavaleiro, forte, veraz
baseada em pontos: e temente a Deus. Educação visava à 13
• Naturalidade; transcendência cósmica.
• Intuição;
• Autoatividade;
• Método indutivo.
Século XVIII Europa Rousseau Adeptos da doutrina naturalista Incentivo ao desenvolvimento físico,
Pestalozzi Etapas: intelectual e moral das crianças e jovens .
• Compreensão;
• Intuição;
• Aplicação.
Século XX Estados Unidos Stanley Hall Método ativo Ensino norteado e compatível com os
Interesse relacionado com as diversas interesses próprios de cada idade.
fases do desenvolvimento humano.
Século XX Rússia Vygotsky Sociointeracionista “histórico social” Encaminhamento do aluno para avançar
Interação com o ambiente/ cooperação na sua compreensão de mundo partindo
com os elementos do processo de do seu desenvolvimento já consolidado
ensino (professor e colegas); possibilita para seu desenvolvimento potencial
a aprendizagem e o desenvolvimento (zona de desenvolvimento proximal).
humano.
Século XX Estados Unidos Dewey Métodos ativos Desenvolvimento da vida humana, tendo
Kiepatrick Método de projetos por fim a vida social e a cooperação.
Etapas: A natureza humana é ativa e busca
• Atividade e pesquisa; produzir. Ensino pela ação.
• Escolha e/ou formulação do problema;
• Levantamento de métodos/ dados;
• Construção de hipóteses;
• Experimentação e/ou avaliação das
hipóteses.
Século XX Europa Freneit Baseado em atividades que valorizem Realização plena da vida. É o equilíbrio
a expressão; permita a orientação, do indivíduo com o coletivo e a cultura.
socialização, cooperação para as
construções individuais e coletivas.
Século XX Europa Jean Piaget Não cria método. Indica como se Oportunidades de experiências
estrutura o conhecimento. Insere o objeto diversificadas que fortaleçam a
do conhecimento em seu sistema de autoestima e as capacidades individuais.
relações, por meio da ação executada
sobre o objeto. É processo que envolve
capacidades de organizar, estruturar,
entender e explicar pensamentos e ações.
Construção própria
Século XX Argentina Ferreiro Baseado nos princípios piagetianos de Promoção de situações que instiguem,
México construção própria (apropriação) do confrontem e evoluam as fases da
conhecimento, focaliza a alfabetização. alfabetização.
Século XXI Mundo globalizado Pós- Valorização do relacionamento humano; Construção de um mundo com justiça
estruturalistas: possibilidade do ensino por meio de social, liberdade e garantia de cidadãos
Pós-modernismo Deleuze redes. felizes.
Derrida
Foucault
19
Ao visualizarmos as concepções de ensino e de aprendizagem ca- Também, na Educação a Distância (EAD) o ensinar e o aprender acon-
minhando pari passu com a história da própria educação, podemos tecem de modo semelhante, não se restringindo apenas aos campos
perceber que, se, para a pedagogia tradicional e tecnicista, aprender tecnológicos, mas, como na educação presencial, devem primar pela
é sinônimo de memorizar, e ensinar significa verbalizar conteúdos qualidade, considerando que seus alunos, geralmente, advêm de ad-
e tomar a lição do dia, para a pedagogia progressista, aprender é um versidades pessoais e que, ao ter acesso a essa modalidade, merecem
processo complexo, reflexivo e ativo que vai se efetivar pelas expe- que se dê ao processo educativo a qualidade acadêmica que qualquer
riências de assimilação de conhecimentos ou aquisição de compe- educação requer. Assim, não é nossa pretensão esgotar toda a capa-
tências e habilidades. Se considerarmos o ensino como a orientação, cidade de inovação que a EAD nos traz e nem traçar comparações
o acompanhamento da aprendizagem do aluno, ensinar passa a ser entre o que é melhor ou mais eficiente em educação, mas destacar
visto como uma atividade incentivadora e orientadora do processo de algumas características básicas entre as modalidades, a importância
aprendizagem dos alunos em contraposição à concepção tradicional, e a irreversibilidade da EAD nos dias atuais.
em que o ensino e a aprendizagem são processos paralelos, mas que
não estão, necessariamente, estreitamente relacionados.
Discutindo a
Avaliação a
Distância
Avaliação na Educação a distância
Nosso percurso até aqui pretendeu esclarecer conceitos básicos no de 19 de dezembro de 2005, que regulamenta o art. 80 da LDB, como
processo de ensino e de aprendizagem, incluindo a avaliação como podemos ver a seguir:
um componente desse processo. Há que se destacar que o avanço das
aceleradas tecnologias de comunicação e informação coloca cada vez Art. 1º
mais em evidência a educação a distância. A expansão dessa modali- [...]
dade traz em seu bojo, em seu arcabouço, a necessidade de mudança § 1o A educação a distância organiza-se segundo metodologia,
nas formas de pensar e fazer a educação, levando em consideração as gestão e avaliação peculiares, para as quais deverá estar prevista
mudanças paradigmáticas necessárias à implementação do modelo a obrigatoriedade de momentos presenciais para: I - avaliações
São propostas mais complexas que seguem etapas básicas, como a • Elaboração de artigo
escolha do tema, estabelecimento de objetivos, levantamento de dados,
conclusão etc. Têm um conceito plural, envolvendo concepções de edu- Consiste na descrição pormenorizada e que obedece à determi-
cação em uma arquitetura pedagógica que tem por princípio aproximar nada prescrição técnica, própria da confecção de artigos, seja para 43
a escola da vida real oferecendo uma alternativa à fragmentação das sua publicação em periódicos já existentes, seja para apresentação
matérias num planejamento ordenado em que um passo anterior pre- ao professor, que pode ou não agregar vários artigos de um mesmo
pare para o seguinte. É muito usado pela metodologia construtivista. tema em uma compilação.
É um termo da língua inglesa que se pode traduzir como “bate São estruturas esquemáticas que representam conjuntos de ideias
-papo” (conversa). Apesar de o conceito ser estrangeiro, é bastante e conceitos dispostos em uma espécie de rede de proposições, de
utilizado no nosso idioma para fazer referência a uma ferramenta modo a apresentar mais claramente a exposição do conhecimento
(ou fórum) que permite comunicar (por escrito) em tempo real pela e organizá-lo segundo a compreensão cognitiva do seu idealizador.
internet. Por norma, o termo chat é usado para fazer alusão à troca Portanto, são representações gráficas que indicam relações entre pala-
de mensagens escritas de forma instantânea. Ou seja, na prática, vras e conceitos, desde aqueles mais abrangentes até os menos inclu-
quando um utilizador escreve a mensagem e a envia, o destinatário sivos. São utilizados para a facilitação, a ordenação e a sequenciação
a recebe no mesmo momento. Isso acontece se o utilizador deixar a
• Wiki 44
Os testes podem ser padronizados (geralmente os testes de larga es- Vamos detalhar mais cada um desses tipos de testes e de itens, mas,
cala, como o Exame do Ensino Médio (Enem), Prova Brasil, Exame antes de descrevermos os tipos de itens de testes dissertativos ou 47
Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) etc. São elaborados objetivos, parece-nos interessante apresentar um quadro compara-
por especialistas, validados estatisticamente, antes de sua aplicação, tivo entre os dois tipos de provas que contêm esses itens, adaptado
ou podem ser construídos pelo professor que ministra o conteúdo de Sant’Anna (1995, p. 75):
com a finalidade de confirmar se seus objetivos foram alcançados ou
não e, nesse caso, sem experimentação prévia que lhe dê a validação
estatística.
Requisito de comparação Provas objetivas (julgamento impessoal) Provas de dissertação (resposta livre)
Preparo das questões Difícil e demorado Difícil (porém menos demorado), sendo vantajosas com
poucos examinadores
Julgamento das respostas Simples, objetivo e preciso Difícil, penoso, principalmente subjetivo e menos preciso
Fatores que interferem nos resultados Habilidade de leitura e acerto por acaso Capacidade de redação; habilidade de contornar problema central
Habilidade mais solicitada aos examinadores Domínio de conhecimentos, apoiado na habilidade Domínio do conhecimento apoiado na habilidade de ler e de
de ler, interpretar e criticar redigir
Resultados verificados Domínio de conhecimentos nos níveis de Pouco adequados para medir domínio de conhecimento;
compreensão, análise e aplicação pouco adequados bons para compreensão, aplicação e análise; melhores para
para síntese criação e julgamento de valor habilidades de síntese 48
Amplitude alcançada pela prova Com muitas questões de respostas breves podem Com poucas questões de resposta longa cobrem terreno
abranger dilatado campo e dar boa amostragem da prova limitado, sendo impraticável a amostragem
Elaboração das questões e atribuições de notas Subjetivismo presente na sua construção; Subjetivismo presente na construção e no julgamento;
fundamental a competência de quem prepara a prova fundamental a competência de quem julga as respostas
Oportunidades oferecidas ao examinador e ao Liberdade ao examinador de exigir cada ponto; Liberdade ao aluno de mostrar a sua individualidade; mas
aluno maior controle por parte do professor e mais ocasião para o examinador se deixar levar por opiniões
limitação ao aluno pessoais
Efeitos prováveis na aprendizagem Estímulo ao aluno para lembrar, interpretar e Encorajam o aluno a organizar, interpretar e exprimir suas
analisar ideias ideias
São aquelas em que os alunos escrevem a resposta das questões Dependendo da operação cognitiva que mobilizam, teremos tipos
solicitada pelo professor, utilizando suas próprias palavras e organi- diferentes de itens discursivos conforme quadro a seguir.
zação do texto.
Relacionar ou enumerar É uma exposição que exige apenas recordação. É uma forma simples de resposta livre
Organizar Também exige a lembrança de fatos, mas de acordo com determinado critério (cronológico, importância crescente, causa e efeito etc.). É
mais complexo que o anterior. Neste caso, os elementos devem ser dispostos de forma a assumir um estrutura 49
Selecionar Supõe uma escolha fundamentada em normas de julgamento ou apreciação. A resposta exige avaliação, mas de natureza simples, de acordo
com um critério preestabelecido
Analisar É mais que uma simples descrição, porque supõe uma análise em que o aluno expõe ideias, questiona, apresenta argumentos a favor e contra e
estabelece o relacionamento entre fatos e ideias. A resposta requer estruturação cuidadosa e propicia diferentes abordagens do problema
Definir Consiste em enunciar os atributos essenciais e específicos de um objeto, fato, processo ou fenômeno, indicando as categorias a que estaria
associado. O aluno não deve repetir as definições contidas nos livros-texto, mas usar as próprias palavras
Exemplificar Consiste em confirmar uma regra ou demonstrar uma verdade. A questão exige aplicação do conhecimento aprendido. O aluno deve não
apenas apresentar definições e enunciar leis e princípios, mas aplicar o conhecimento, dando uma contribuição pessoal
Comparar Consiste em uma análise simultânea de objetos, fatos, processos ou fenômenos para determinar semelhanças e diferenças e indicar relações.
A resposta exige planificação e organização de ideias. O item pode ser enunciado de várias formas, sem necessariamente usar o termo
comparar, solicitando a apresentação de vantagens ou desvantagens, semelhanças ou diferenças
Sintetizar Consiste em fazer um resumo, isto é, expor de forma concisa e abreviada uma ideia ou assunto, apresentando seus aspectos essenciais.
Esquematizar O esquema ou esboço é uma espécie de síntese, mas exige uma organização d assunto em tópicos e subtópicos, dando ênfase às funções e
às relações entre os elementos
Interpretar Consiste em analisar o significado de palavras, textos e ideias ou compreender as intenções de um autor. A influência da memória é
praticamente nula, pois a resposta exige basicamente capacidade de compreender e realizar inferências
Criticar Consiste em julgar e supõe análise crítica. O aluno deve avaliar ideias, textos e livros tendo por base padrões ou critérios para proceder a
uma análise crítica 50
As questões dissertativas, discursivas ou de resposta livre apresen- • ter coerência com os objetivos e com os aspectos mais importantes
tam vantagens já indicadas no quadro comparativo. Entretanto, vale, do conteúdo;
ainda, salientar o tempo exigido por tamanha carga material para • redigir os itens de resposta de forma clara e exata (compare, expli-
correção, algo limitador que deve ser analisado criteriosamente. que, descreva, exemplifique etc.);
• adequar os itens ao tempo disponível.
Há alguns pontos para sua elaboração que podemos resumir em:
É possível orientar os alunos desde o ensino fundamental a fazer uma
• organizar a prova com antecedência e formular questões que es- dissertação, organizando e estruturando adequadamente o conteú-
timulem a reflexão e os esquemas operatórios do aluno; do, formulando uma série de perguntas em sequência que, à medida
que são respondidas, formam uma pequena estrutura dissertativa.
• incluir no teste as instruções específicas para cada tipo de item Sugestões para a elaboração de questões de resposta curta:
(múltipla escolha, certo-errado etc.), indicando a forma de regis-
trar as respostas; • redigir o item com linguagem clara, precisa e sintética, de forma
• organizar as questões em ordem de dificuldade crescente, apre- que haja uma única resposta certa;
sentando primeiro as mais simples e depois as mais complexas; • elaborar a questão baseando-se em ideias relevantes e significa-
• agrupar as questões de acordo com a forma, colocando juntos todos tivas, de forma que a resposta exija compreensão e aplicação de
os itens do mesmo tipo (lacuna, múltipla escolha, certo-errado etc.); conhecimento, e não apenas simples memorização;
• apresentar o teste impresso, para que o aluno não tenha que des- • elaborar, de preferência, uma pergunta direta em vez de uma afir-
pender muito tempo copiando as questões do quadro; mação incompleta, pois esta exige cuidado ao ser redigida, para
• não dividir uma questão entre o fim de uma página e o início que haja somente uma resposta correta.
da outra; 52
• só incluir ilustrações quando puderem ser nitidamente reconhe- b) Questão de lacuna: é uma questão constituída por uma ou mais
cidas; frases, com algumas partes omitidas, correspondendo a espaços em
• preparar chave de correção cuidadosamente, contendo a resposta branco, que devem ser preenchidos com uma palavra ou um número.
certa de todos os itens do teste, para facilitar a apuração dos resul- A questão de lacuna é muito semelhante à de resposta curta com enun-
tados por qualquer pessoa. ciado incompleto. A diferença é que, enquanto na questão de resposta
curta só aparece um espaço no final da frase, a de lacuna pode apre-
A escolha do tipo de item a ser usado no teste depende, em gran- sentar mais de um espaço em branco em qualquer lugar da afirmação.
de parte, dos objetivos a serem avaliados e da natureza do conteúdo
abordado. Os tipos de itens objetivos mais comuns são: resposta cur- Sugestões para a elaboração de itens de lacuna:
ta; lacuna; certo-errado; acasalamento, correlação ou combinação;
múltipla escolha. • formular a questão de forma que cada espaço em branco só admita
uma resposta correta;
a) Questão de resposta curta: é uma questão que exige resposta breve
e bem definida. O aluno deve escrever apenas uma palavra, uma frase
A elaboração desses itens é de maior complexidade, embora de mais O ponto de partida de elaboração de um item é uma Matriz de Refe-
simples correção. Há alguns autores que descrevem a elaboração de rência, que é composta pelos descritores de desempenho em alguma
itens objetivos, orientando-nos de modo prescritivo, quanto aos cuida- área de conhecimento. Esse descritor deve traduzir as habilidades ou
dos que cada tipo exige. Entre os mais atuais, estão: Haydt (1997, 2008), as competências que se espera que o aprendiz demonstre na associa-
Sant’anna (1995), Piletti (1989) e mais remotamente, porém merecendo ção. No caso da avaliação da aprendizagem, traduzir as habilidades
destaque por serem referência no assunto, estão: Noll (1965), Lindeman entre os conteúdos curriculares e as operações mentais que o aluno
( 1972), Grunlund (1979), dentre outros. Acreditamos, no entanto, que terá que utilizar para responder ao item. Na figura 5, a seguir, ficam
Haydt (1997, 2008) consegue, de forma simples e clara, dar-nos as coor- demonstradas de modo conciso, as etapas de elaboração de itens.
denadas essenciais para elaborarmos de maneira mais técnica nossos
itens objetivos. Por esse motivo, haverá muitas referências a essa autora
neste trabalho. O item objetivo possui alguns elementos que o constitui 55
e que, basicamente, seguem a estrutura abaixo descrita.
56
57
Enunciado: é a base da questão, o estímulo que o aluno precisa para O enunciado deve conter informações suficientes para que o aprendiz
mobilizar sua cognição para solucionar o que se pedirá para a solu- compreenda claramente qual é o problema proposto e de que forma
ção do item. É uma situação- problema expressa como afirmativa ou ele deverá resolvê-lo. Devese ter cuidado com enunciados inespecífi-
pergunta e deve deixar explícita a base da resposta – o que se exigirá cos e comandos pouco definidos para não se incorrer no erro de exigir
do aprendiz – e como ele deverá proceder – o comando de resposta. do aluno que “adivinhe”. O uso de enunciados como:
Esse estímulo pode conter um texto, imagem ou outros recursos, que
recebem o nome de suporte, ou pode apenas apresentar uma situa- “Analise as afirmativas corretas” ou “É correto afirmar” é pouco claro
ção-problema, um questionamento ou questão contextualizada. O e não indica o que se deve fazer, ou seja, deve-se analisar se as afir-
importante é que o enunciado, com ou sem suporte, apresente todos mativas estão corretas em relação a quê?
os dados e informações necessários à resolução do item e, ainda, ao
enunciar o problema, deve-se apresentar todas as informações de que Suporte: são referências apresentadas no enunciado da questão, ou
o aluno precisa para se situar sobre o que o item aborda e que é objeto seja, o aluno precisa consultar o suporte, fazer uma interpretação e/
de análise. ou análise dos elementos que são indicados para responder à questão.
Ao se escolher um suporte, devem-se usar critérios, tais como: obser- • questões que induzem ao erro ou ao acerto com as famosas “pe-
var adequação à idade, ao assunto e à habilidade que se quer testar; ser gadinhas”;
compreensível e acessível ao desenvolvimento do aluno; ter sentido • termos como: incorreto, falso, exceto, não ou errado;
no contexto sem ser muito genérico ou muito restritivo; usar fontes • termos como: sempre, nunca, todo, totalmente ou qualquer outra
variadas; ser representativo de diferentes grupos sociais; ser legível; expressão que seja determinante na resposta;
apresentar a fonte de onde foi retirado; ser compatível com o nível • caso não seja possível evitá-las, usar com destaque (maiúsculas
de escolaridade e o tempo disponível para a resposta; expressar a em negrito).
comunicação em língua culta e em outros dialetos; evitar abordagens
que usam pregação religiosa ou ideológica; evitar o uso de temas que Alternativas de resposta: construídas visando à produção de infor- 58
podem reproduzir discriminações e preconceitos. mações que sejam relevantes sobre a habilidade que se quer avaliar.
A resposta correta ou gabarito deverá validar a capacidade do aluno
Comando de resposta: indica a tarefa e/ou o procedimento que de- em relação àquela habilidade cognitiva específica que se deseja ava-
verá ser realizado para se responder à questão. O comando pode ser liar. As outras alternativas de resposta, chamadas distratores, são
feito, por exemplo, em forma de sentenças interrogativas ou frases possíveis caminhos apresentados ao avaliando e devem ser coerentes
incompletas. Está ligado à habilidade que se quer testar, estar dire- com a questão proposta em tamanho da resposta; serem plausíveis
tamente relacionado a um único descritor da Matriz de Referência de serem escolhidas por quem não adquiriu a habilidade solicitada;
e precisa indicar, de modo claro e objetivo, a tarefa a ser executada. não serem mutuamente excludentes de modo a não serem descarta-
Como no suporte, o comando de resposta também exige cuidados, das pela mera eliminação, levando à escolha da resposta correta por
tais como: a escolha do vocabulário que deve ser adequado ao nível essa via e não pela desejável garantia de aquisição da habilidade pre-
de desenvolvimento e de escolaridade do aluno; o uso de conceitos, tendida. Portanto, a resposta correta deve ser, exclusivamente, uma.
termos/terminologias universais que evitarão comportamentos di-
ferenciados do item, geralmente originados de posturas ideológicas, Na construção das alternativas para a resposta, deve-se assegurar que
a questão de múltipla escolha tenha uma alternativa correta como
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