Lideranca e Desenvolvimento de Equipes
Lideranca e Desenvolvimento de Equipes
Lideranca e Desenvolvimento de Equipes
Desenvolvimento
de Equipes
Chanceler
Prof. Dr. Nicolau Dinamarco Spinelli (in memoriam)
P229L
PAPA, Patricia Rodrigues Miziara
68p.il
CDU 658:005.342
Guia de Disciplina
Iniciando os Estudos...
Seja bem-vindo(a)!
Bons estudos!
Objetivos de Aprendizagem
O quadro a seguir apresenta os objetivos que nortearão os estudos da dis-
ciplina Liderança e Desenvolvimento de Equipes:
1
guia de disciplina
OBJETIVOS GERAIS
Compreender o processo de liderança e sua interdependência com a criação e desenvolvimento de
equipes de trabalho, a fim de que possam criticar a própria vivência profissional com vistas à aplica-
ção prática dos novos conhecimentos construídos sobre o tema.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
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liderança e desenvolvimento de equipes
Informação Complementar
O estudo das 4 (quatro) Unidades que compõem esta disciplina e a elaboração da(s)
Experiência(s) de Aprendizagem (EAs) propostas - Avaliação Formativa a Distância, serão reali-
zadas no AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem)
CRONOGRAMA SUGERIDO DE
CARGA ESTUDOS
ELEMENTOS CURRICULARES
HORÁRIA
12 MESES
Atenção!
A AFD (Avaliação Final da Disciplina) referente à disciplina Liderança e Desenvolvi-
mento de Equipes será na modalidade on-line, de acordo com o Calendário Acadêmico.
É importante saber ainda que as Avaliações (AFD, AFDS e AFDR) ficarão disponíveis
apenas durante o período predeterminado. Em caso de dúvidas sobre a AFD, acesse
o AVA para consultar as informações e, sempre que necessário, para contatar o(a)
Tutor(a) do curso!
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guia de disciplina
Avaliação da Aprendizagem
A avaliação da disciplina Liderança e Desenvolvimento de Equipes ocorre
mediante a elaboração e postagem das EAs (Experiências de Aprendizagem) no AVA
(Ambiente Virtual de Aprendizagem) e a realização da Avaliação Final da Disciplina
(avaliação on-line).
Desta forma, a NFD (Nota Final da Disciplina) corresponde aos seguintes notas
e procedimentos:
Informação Complementar
Para saber mais sobre a NFD (Nota Final da Disciplina), possibilidades de Recupe-
ração e sobre outros componentes curriculares, consulte o Manual Acadêmico de seu
curso, disponível no AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem).
Bibliografia Básica
BRUNING, C. Comportamento Organizacional e Intraempreendedorismo.
Curitiba: InterSaberes, 2015.
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liderança e desenvolvimento de equipes
Bibliografia Complementar
ADAMI, E. Gestão de Talentos. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014.
HARVEY, R. O Líder Acidental: o que Fazer Quando Você se Torna Chefe. São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
Leitura Recomendada
ALENCASTRO, M. S. C. Ética Empresarial na Prática: Liderança, Gestão,
Responsabilidade Corporativa. Curitiba: InterSaberes, 2012.
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guia de disciplina
Sites Recomendados
INSTITUTO BRASILEIRO DE COACHING. Disponível em: http://www.
ibccoaching.com.br/. Acesso em: 16 nov. 2022.
BELEZA AMERICANA. Dirigido por Sam Mendes. EUA, 1999. (Longa Metragem)
BILLY ELLIOT. Dirigido por Stephen Daldry. Inglaterra, 2000. (Longa Metragem)
CONDUZINDO MISS DAISY. Dirigido por Bruce Beresford. EUA: 1989. (Longa
Metragem)
O HOMEM QUE MUDOU O JOGO. Dirigido por Bennett Miller. EUA, 2011.
(Longa Metragem)
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liderança e desenvolvimento de equipes
Apresentação da Disciplina
Prezado(a) estudante,
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apresentação da disciplina
Além do(a) Tutor(a) do Curso, você tem pelo AVA (Ambiente Virtual de Apren-
dizagem) a oportunidade de interagir com o(a) Professor(a) da Disciplina e com
seus colegas de curso, aumentando e compartilhando seus conhecimentos em uma
comunidade interativa de aprendizagem, sempre considerando que o(a) Professor
(a) da Disciplina estará à sua disposição para eliminar dúvidas específicas sobre os
conteúdos ou compartilhar novas oportunidades de aprendizagem acerca dos temas
estudados.
Você deu o primeiro passo e, portanto, está pronto para construir conheci-
mentos sobre os temas fundamentais para sua formação, e nós o acompanhare-
mos, sempre, no decurso dessa caminhada.
Desejamos sucesso nos estudos, na elaboração e/ou participação das EAs (Ex-
periências de Aprendizagem) e na realização da AFD (Avaliação Final da Disciplina)!
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liderança e desenvolvimento de equipes
Unidade 1 – Contextualizando as
Teorias de Motivação Humana e Suas
Implicações para o Exercício da
Liderança
Contextualizando a Aprendizagem
Você já parou para pensar sobre as particularidades e os aspectos da motivação
humana? A motivação humana se define apenas por um aspecto ou devemos con-
siderar um número diferente de aspectos que a definem? Será que existe diferença
da motivação humana em diferentes cenários e situações?
Pois bem, agora, vamos construir conhecimentos que nos ajudarão a respon-
dê-los e a refletir sobre eles.
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unidade 1 – contextualizando as teorias de motivação humana e
suas implicações para o exercício da liderança
Você Sabia?
O nível da motivação humana varia tanto entre os indivíduos, quanto em apenas
um único indivíduo, em diferentes momentos de sua vida.
Pensar na motivação humana é refletir sobre uma força propulsora que leva
os indivíduos a um determinado objetivo de forma intensa, dirigida e persistente.
Essas perguntas nos fazem caracterizar a motivação como sendo uma impor-
tante variável para gerir pessoas e determinar condições para a liderança existir.
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liderança e desenvolvimento de equipes
Informação Complementar
A motivação humana deve ser encarada como um instrumento de trabalho para
a existência da liderança e do desenvolvimento de equipes, caracterizando o ponto
alto do entendimento da gestão das pessoas nas organizações.
Conexão
Ao tratar sobre a motivação humana esta disciplina faz conexão com os conte-
údos provindos das áreas de Administração e Psicologia.
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unidade 1 – contextualizando as teorias de motivação humana e
suas implicações para o exercício da liderança
Fonte: Adaptado de O GERENTE. Alcançando os objetivos: metas pessoais e profissionais. Disponível em: <http://www.ogerente.
com.br/novo/colunas_ler.php?canal=6&canallocal=27&canalsub2=86&id=1757>. Acesso em: 7 nov. 2016.
Maslow (2001) defende que uma necessidade inferior deve ser satisfeita an-
tes que possa surgir a próxima necessidade, num nível superior.
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liderança e desenvolvimento de equipes
Isto porque, para Maslow (2001), todas as necessidades humanas são interde-
pendentes, o que permite ao indivíduo atribuir sentido à sua vida. Em outras pala-
vras, o indivíduo precisa estabelecer metas e objetivos, procurando alcançá-los por
intermédio de seus relacionamentos, suas capacidades e suas escolhas, independen-
temente das ideias ou opiniões de outras pessoas.
Contraponto
Embora a teoria de Abraham Maslow tenha recebido amplo reconhecimento por parte dos ges-
tores das organizações, as pesquisas empíricas ainda não a validam em sua totalidade (ROBBINS;
JUDGE; SOBRAL, 2011).
Visando aprofundar os conceitos que por ora são estudados, caso seja de seu
interesse, sugerimos a leitura da obra referenciada a seguir:
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unidade 1 – contextualizando as teorias de motivação humana e
suas implicações para o exercício da liderança
LEITURA OBRIGATÓRIA
Na Biblioteca Virtual Barão de Mauá, acesse a obra:
Leia:
Para fechar os estudos sobre o tema, vale a pena ressaltar o que você lera no
tocante à Leitura Obrigatória que essa teoria trabalha com a motivação humana
de forma intrínseca e determinada pela relação do homem com seu meio am-
biente estando, portanto, fundamentada nos pressupostos da chamada “Escola
Humanística”, tendo Maslow como um de seus fundadores.
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liderança e desenvolvimento de equipes
Atenção!
Os vídeos indicados no Saiba Mais estão em inglês e sem a legenda para o portu-
guês. Assim, caso queira assisti-los, você poderá acionar a legenda automática do
YouTube, realizando os seguintes procedimentos:
E, em seguida,o idioma “Português”
Pois bem, ela foi Escrita por Frederick Herzberg e publicada em 1968 na Har-
vard Business Review, em um artigo intitulado: “One more time: how do you
motivate employees?” (tradução livre: “Mais uma vez: como você motiva os fun-
cionários?”).
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unidade 1 – contextualizando as teorias de motivação humana e
suas implicações para o exercício da liderança
Contraponto
Existem várias críticas sobre a teoria dos dois fatores principalmente sobre a metodo-
logia utilizada pelo psicólogo Frederick Herzberg e o público utilizado em suas pesquisas.
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liderança e desenvolvimento de equipes
LEITURA OBRIGATÓRIA
Na Biblioteca Virtual Barão de Mauá, acesse a obra:
Leia:
Lendo o texto podemos compreender melhor a divisão que Herzberg faz en-
tre os fatores intrínsecos e os extrínsecos. Também é possível compreender me-
lhor como a pesquisa foi realizada e suas descobertas. Essa pesquisa e a teoria
criada a partir dela deixam claro que aumento de salário não leva a motivação,
mas a não insatisfação com o trabalho. Já pensou sobre isso?
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unidade 1 – contextualizando as teorias de motivação humana e
suas implicações para o exercício da liderança
Refletir
Agora que conhece os pressupostos básicos sobre a teoria motivacional dos dois
fatores, sugerimos que pare alguns minutos para refletir sobre a seguinte indagação:
quais fatores te motivam no trabalho e quais fatores te deixam insatisfeito no trabalho?
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liderança e desenvolvimento de equipes
te darão 100% de segurança que terá sucesso ou precisa de bem menos para se
sentir realizado? Ter responsabilidade te motiva? Receber feedbacks constantes
te traz mais energia para desempenhar o seu papel na organização?
A esta altura, é a sua vez de pensar: quanto você gosta de ser ouvido pelos
outros? Fica satisfeito quando te pedem conselhos e opiniões? Gosta de ser sem-
pre consultado antes que tomem decisões? Em que medida isso se dá? Pode ser
sua necessidade de poder falando alto...
Será que esse é você? Ou será que você é um pouco de cada? Ou, ainda, será
mais de um e menos de outro?
Refletir
Após os estudos sobre a Teoria das Necessidades de McClelland, sugerimos que
reflita sobre a seguinte questão: na sua opinião, é possível ter as três necessidades
(realização, poder e afiliação) francamente satisfeitas em todas as atividades desenvol-
vidas no mundo dos negócios? Por quê?
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unidade 1 – contextualizando as teorias de motivação humana e
suas implicações para o exercício da liderança
LEITURA OBRIGATÓRIA
Na Biblioteca Virtual Barão de Mauá, acesse a obra:
Leia:
Se você não realizou a Leitura Obrigatória, procure fazer isso, pois todos os
questionamentos sobre a motivação que estamos fazendo ficam muito mais cla-
ros quando embasados no conhecimento científico. O que determinará um estu-
do profundo e correto para o seu aprendizado.
Lendo o texto, conseguiu descobrir por que se chama Teoria das Necessida-
des Adquiridas? Correto! Por que essas necessidades de acordo com McClelland
são aprendidas, serão desenvolvidas no convívio social tendo relação direta com
a cultura de uma dada sociedade.
Teoria da Expectativa
Uma situação comum do cotidiano profissional é parar para se perguntar
qual a expectativa que temos em relação a determinado trabalho ou desempe-
nho. Concorda? Nessa perspectiva, entender as nossas expectativas e qual o va-
lor que damos a esse trabalho ou desempenho é o motivo de estudo dessa teoria.
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liderança e desenvolvimento de equipes
Fonte: adaptado de ROBBINS, S. P.; JUDGE T. A.; SOBRAL F. Comportamento Organizacional – Teoria e Prática no Contexto
Brasileiro. 14. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.
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unidade 1 – contextualizando as teorias de motivação humana e
suas implicações para o exercício da liderança
M = E x I x V onde,
M = motivação
E = expectativa
I = instrumentalidade
V = valência
Você lerá com mais detalhes o que diz cada teoria e exemplos do cotidiano
das empresas e do comportamento organizacional. Aliás, esse artigo ajudará
você a aprofundar o tema e a compreender a relação entre as diversas teorias:
Agora, sugerimos que pare um pouco para pensar sobre sua própria motivação
depois de ler cada uma das teorias da motivação com muito cuidado e empenho.
LEITURA OBRIGATÓRIA
Para realizar a Leitura Obrigatória, acesse o artigo por meio do
link a seguir:
Leia: na íntegra.
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liderança e desenvolvimento de equipes
a) 1º Passo: escolha uma pessoa (adulta) de seu convívio e convide-a para
responder a uma entrevista.
Observação: caso seja possível, prefira um profissional que já atue na
área em que está se especializando, caso não seja possível, escolha um
profissional de um segmento correlato ou, em última instância, uma
pessoa de seu convívio que atue em empresas de quaisquer segmentos.
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unidade 1 – contextualizando as teorias de motivação humana e
suas implicações para o exercício da liderança
Prazo Recomendado
• Curso de 12 meses: Ao final da 2ª semana de Estudos da Disciplina.
Referências
CALDAS, R. K. P.; ALVEZ FILHO, A. Fatores Motivacionais Determinantes do Vínculo
com o Trabalho: o Caso de uma Instituição de Ensino Superior. Revista da FARN,
Natal, v.6, n.1/2, p. 53-67, jan./dez. 2007. Disponível em: http://177.154.115.15/index.
php/revistaunirn/article/view/121/135. Acesso em: 16 nov. 2022.
HERZBERG, F. One More Time: How do You Motivate Employees?. Disponível em:
http://www.academia.edu/6906939/One_More_Time_How_Do_You_Motivate_
Employees_dud. Acesso em: 16 nov. 2022.
McGRATH, J. 89 Teorias de Gestão que Todo Gestor Deve Saber. São Paulo:
Saraiva, 2014.
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liderança e desenvolvimento de equipes
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unidade 2 – contextualizando as teorias de liderança e suas
diferentes abordagens
Unidade 2 – Contextualizando as
Teorias de Liderança e suas Diferentes
Abordagens
Contextualizando a Aprendizagem
O que é liderança?
Mas, afinal, você já parou para pensar sobre quem pode ser líder? Será que o in-
divíduo nasce (tem características “inatas” que o predispõem para a liderança) ou
aprende (por meio de suas experiências) a ser um líder? Ou, ainda, a história de vida
de um indivíduo influencia mais nas ações de liderança do que seu potencial genético?
Nesse sentido, há outras questões intrigantes sobre esse tema, tais como:
ser líder consiste necessariamente em um estado que depende, ou não, de um
contexto? As pessoas que estão ao redor de um líder têm influência em sua lide-
rança ou o líder sempre se impõe?
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liderança e desenvolvimento de equipes
Por exemplo, você saberia responder, agora, de quais variáveis o fenômeno “lide-
rança” precisa para ocorrer? Ou ainda, se a capacidade de liderança é uma caracte-
rística “inata”, que só depende da figura do líder, ou um ciclo de aprendizagem que
pode ser oferecido aos indivíduos que desejam se tornar líderes?
Pense Nisso...
Liderança está relacionada com a capacidade de influenciar outras pessoas...
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unidade 2 – contextualizando as teorias de liderança e suas
diferentes abordagens
Quantos de nós detestamos o chefe que temos, mas fazemos o que ele man-
da ou solicita?
Isso, por consequência, nos leva a entender que o poder se trata de um as-
pecto importante do estudo da liderança, dada sua influência nas situações do
mundo dos negócios.
Resumindo
A liderança precisa ser percebida como um importante aspecto no mundo profis-
sional contemporâneo e deve ser cuidadosamente analisada e entendida para que os
profissionais tenham condição de exercê-la com mais segurança e discernimento em
suas atividades profissionais.
Para entender melhor a relação entre influência, poder (entre outros elemen-
tos) e liderança, nos próximos tópicos desta Unidade, vamos estudar as teorias
de liderança que determinam as principais vertentes do estudo sobre o assunto.
São elas:
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liderança e desenvolvimento de equipes
Por conseguinte, a dúvida sobre o fato de a liderança ser uma inclinação inata ou
não ainda é tratada, estudada e debatida pelos mais diversos profissionais e pesqui-
sadores da área.
Agora, se pararmos para pensar nos grandes líderes que a história nos apon-
ta, certamente, perceberemos que é possível caracterizá-los a partir de vários
traços de personalidade, os quais se confundem com os traços exigidos para que
se exerça a liderança.
Dessa forma, muitas pessoas passaram a acreditar que uma possível relação
comum de aspectos genéticos, poderia ser fator de influência para escolha de
líderes e/ou para exercer a liderança (ROBBINS; JUDGE; SOBRAL, 2011).
Fonte: adaptado de ICD GRUPO. Caracterização dos traços. Disponível em: <http://files.lcdgrupo.webnode.pt/200000036-
efd1bf0cbc/Imagem1.jpg>. Acesso em: 14 nov. 2016.
Figura 3. Caracterização dos traços de um líder, de acordo com a teoria dos traços de per-
sonalidade.
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unidade 2 – contextualizando as teorias de liderança e suas
diferentes abordagens
Resumindo
Os traços de personalidade são válidos para auxiliar na identificação da liderança,
mas não servem para garantir se os líderes serão eficazes ou ineficazes.
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liderança e desenvolvimento de equipes
Figura 4. Quatro estilos básicos de liderança, de acordo com a teoria do estilo básico.
A partir da imagem, podemos observar que um líder pode estar relacionado com
a tarefa ou com o relacionamento, ou seja:
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unidade 2 – contextualizando as teorias de liderança e suas
diferentes abordagens
Refletir
Você acredita que determinar a liderança a partir do indivíduo e de seu comporta-
mento pode funcionar? Na sua opinião, a liderança é um reflexo do comportamento
do líder? As pessoas são valorizadas pelas suas atitudes (intenção) ou por seus com-
portamentos (ações)? Só devemos relacionar a liderança ao comportamento do líder?
Atenção!
Ao final do tópico Liderança Transformacional desta Unidade, você poderá ampliar
seus conhecimentos sobre todas as teorias de liderança e seus pressupostos, o que o
ajudará a ampliar seus conhecimentos e a aprofundar o nível de suas reflexões, incluin-
do a da proposta anterior sobre a Teoria do Estilo Básico. Aproveite mais esta importante
oportunidade de aprendizagem!
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liderança e desenvolvimento de equipes
Nessa concepção, Fielder (apud ROBBINS; JUDGE; SOBRAL, 2011) sustenta que
os grupos eficazes dependem da adequação entre o estilo do líder na interação com os
subordinados e o grau de controle e influência que a situação lhe proporciona.
Veja, para finalizar, que a teoria da Contingência inclui três aspectos impor-
tantes para o sucesso da liderança: a figura do líder, os seguidores e a situação.
Contraponto
Estudos testaram a validade da teoria de Fiedler e encontraram evidências que
podem considerar a teoria aceita e válida, porém reconhecem que, em linhas gerais,
as variáveis de contingência envolvidas são complexas e difíceis de avaliar (ROBBINS;
JUDGE; SOBRAL, 2011).
Você Sabia?
A Teoria da Contingência é de grande importância para o tema liderança, uma vez
que introduziu novas variáveis para seu estudo.
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unidade 2 – contextualizando as teorias de liderança e suas
diferentes abordagens
Você acredita que se um liderado não quiser ou não se dispor a seguir o que um
líder deseja, a liderança ocorre assim mesmo?
Ora, essa teoria aborda exatamente essa dubiedade, dando uma ênfase
maior na prontidão dos seguidores em atender aos líderes.
Você conhece, no caso de ser um líder (não o sendo, vale, aqui, uma ideali-
zação a efeito de exercício), as pessoas que trabalham com você ou para você?
Independentemente da resposta, esse é um bom jeito de começar a entender a
teoria da Liderança Situacional.
O apelo intuitivo da hipótese, a propósito, é seu ponto forte, dado que tra-
balha com a confiança dos seguidores na figura do líder, fator indissociável do
sucesso em qualquer relação corporativa.
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liderança e desenvolvimento de equipes
Fonte: adaptado de CRA-RJ. Liderança situacional x estilo ideal de liderança. Disponível em: <http://www.cra-rj.adm.br/
lideranca-situacional/>. Acesso em: 14 nov. 2016.
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unidade 2 – contextualizando as teorias de liderança e suas
diferentes abordagens
SERVANT Leadership. 2012. (2 min.). Pulicado pelo canal London Business Forum.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=QTiUy8uSWtE. Acesso em: 16
nov. 2022.
THE CENTER FOR LEADERSHIP STUDIES. 2012. 1 vídeo (3: 52 min.). Publicado pelo
canal A Tribute to Dr. Paul Hersey, 1931-2012. Disponível em: https://www.youtube.
com/watch?v=Kfey1oghPSQ. Acesso em: 21 nov. 2022.
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liderança e desenvolvimento de equipes
Liderança Carismática
Sabe aquele indivíduo que você gosta, porque ele apresenta determinados com-
portamentos que você aprecia? Aquela pessoa que você pode ou não conhecer bem,
mas gosta de escutá-la, tem admiração e respeito natural por ela? Esse é o líder caris-
mático, que age pautado no princípio da Liderança Carismática.
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unidade 2 – contextualizando as teorias de liderança e suas
diferentes abordagens
Para finalizar o estudo sobre esse tipo de liderança, é essencial sabermos que
é justamente a relação de proximidade entre o líder e o seguidor um dos princi-
pais ingredientes da formação de equipes.
Refletir
A liderança carismática depende da situação e do ambiente onde ocorre? Por quê?
Contraponto
Podemos observar que líderes carismáticos não usam apenas sua liderança para o co-
operativismo e o desenvolvimento da organização em que trabalham, mas também para
o seu próprio individualismo e sua ganância pelo poder e melhores cargos e salários.
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liderança e desenvolvimento de equipes
Liderança Transformacional
Em geral, quando ocorre uma transformação, seja em um ambiente de tra-
balho, seja em uma situação externa a este, seja, ainda, em uma pessoa, sempre
nos perguntamos: como isso ocorreu? O que fez isso ocorrer? Como conseguiu?
Pois bem, sabemos que todos precisamos de ajuda e ninguém faz ou constrói
nada sozinho. Concorda?
A teoria transformacional diz que podemos usar esse tipo de abordagem com
uma pessoa ou milhares (McGRATH, 2014).
Mahatma Gandhi, Nelson Mandela e Steve Jobs são exemplos de líderes que sou-
beram transformar a realidade a seu redor e, com isso, inspirar pessoas a mudar, inovar
e engajar-se em prol de um objetivo comum, além de desafiar todos a ir sempre além.
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unidade 2 – contextualizando as teorias de liderança e suas
diferentes abordagens
LEITURA OBRIGATÓRIA
Na Biblioteca Virtual Barão de Mauá, acesse a obra:
Leia:
a) 1º Passo: considerando sua vivência como líder (ou como pretende ser
um líder, quando lhe for oportunizado), de forma realista, e tendo como
referência as teorias estudadas na Unidade 2, faça uma autoanálise sobre
os seguintes aspectos:
• Como pratico a liderança no meu cotidiano?
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liderança e desenvolvimento de equipes
Prazo Recomendado
• Curso de 12 meses: Ao final da 4ª semana de Estudos da Disciplina.
Referências
CRA-RJ. Liderança Situacional x Estilo Ideal de Liderança. Disponível em:
http://www.cra-rj.adm.br/lideranca-situacional/. Acesso em: 16 nov. 2022.
McGRATH, J. 89 Teorias de Gestão que Todo Gestor Deve Saber. São Paulo:
Saraiva, 2014.
41
unidade 2 – contextualizando as teorias de liderança e suas
diferentes abordagens
THE CENTER FOR LEADERSHIP STUDIES. A Tribute to Dr. Paul Hersey, 1931-
2012. YouTube, 18 de dez. de 2012. Disponível em: https://www.youtube.com/
watch?v=Kfey1oghPSQ. Acesso em: 21 nov. 2022.
42
liderança e desenvolvimento de equipes
Unidade 3 – Contextualizando as
Teorias de Formação de Equipes e
suas Implicações para o Exercício da
Liderança
Contextualizando a Aprendizagem
Você já parou para pensar que quando uma organização precisa realizar um
trabalho, muitas pessoas estão envolvidas no projeto? Quanto de recursos, tem-
po, pessoas e trabalho árduo são necessários para se realizar diversas atividades
no dia a dia das organizações?
43
unidade 3 – contextualizando as teorias de formação de equipes
e suas implicações para o exercício da liderança
Para realizar algo, precisamos unir talentos e mais que isso, harmonizar esses
talentos de forma que realizem um trabalho de qualidade e unam esforços em
direção a um objetivo comum.
Você Sabia?
A formação de equipes depende muito de um planejamento correto e adequado na
junção dos talentos e assegura, para a organização que adota as equipes de trabalho, uma
maior motivação dos trabalhadores e a promoção da democratização das ideias e opiniões.
44
liderança e desenvolvimento de equipes
rão a motivação? Essas perguntas nos fazem caracterizar a motivação como sendo a
válvula mestra do gerir pessoas e determinar condições para a liderança existir.
Contraponto
É importante lembrar que até as equipes de trabalho não são sempre eficazes, pois
“errar é humano”, o que determina a sua formação natural.
Resumindo
A formação e desenvolvimento de equipes deve ser estudada com muito cuidado e
dedicação, pois determina um ponto fundamental dos processos de liderança.
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unidade 3 – contextualizando as teorias de formação de equipes
e suas implicações para o exercício da liderança
46
liderança e desenvolvimento de equipes
Tipos de Equipes
As equipes de trabalho podem ser formadas para executar muitas atividades
e tarefas nas organizações, o que determina uma divisão menor por categorias
ou tipos de equipes.
Dessa forma, um dos tipos pode ser a de resolução de problemas que tem
a função de corrigir ou propor novas ideias ou soluções para problemas antigos
ou atuais. Procurando discutir formas de melhorar a eficiência e a qualidade,
porém, apenas fazendo recomendações.
47
unidade 3 – contextualizando as teorias de formação de equipes
e suas implicações para o exercício da liderança
LEITURA OBRIGATÓRIA
Na Biblioteca Virtual Barão de Mauá, acesse a obra:
Leia:
Vamos agora entender um pouco das teorias de Homans que farão você refletir
e compreender melhor o trabalho em grupo.
48
liderança e desenvolvimento de equipes
grupo. Fazemos parte do ambiente em que vivemos e, por isso, somos afetados por
suas regras, costumes, formas de pensar, hábitos e comportamentos.
Você Sabia?
Que o ramo de atuação ou as características profissionais de uma destas categorias de
trabalhadores também interfere no trabalho em equipe e nos bons resultados esperados.
Figura 8. Fatores que podem interferir no comportamento dos indivíduos nas organizações.
49
unidade 3 – contextualizando as teorias de formação de equipes
e suas implicações para o exercício da liderança
Informação Complementar
As categorias descritas na Figura 9, se baseiam em um estilo de gestão de equipe
orientado para a tarefa.
Muito precário:
Precário: Fluxo vertical
Sistema Só verticais e Eficiente e básico
Descendentes (descendente e
descendentes para o sucesso da
de Comunicações prevalecem sobre ascendente) e
carregando empresa
ascendentes horizontal
ordens
Trabalho em
São toleradas,
Relações São vedadas e Certa confiança equipe com For-
mas a organização
prejudiciais à nas pessoas e nas mação de grupos.
Interpessoais informal é uma
empresa relações Participação e
ameaça
envolvimento
Menor
Sistemas arbitrariedade: Recompensas
Punições e ações
salariais e Recompensas
de Recompensas disciplinares: Recompensas sociais. Raras salariais e sociais
e Punições Obediência cega salariais e raras punições
sociais
50
liderança e desenvolvimento de equipes
Agora, questionamos você: qual é o seu estilo de gestão padrão? Qual o esti-
lo que sua equipe reage melhor?
Fonte: adaptado de WEB CONSULTORIA EM TI. Sequência de desenvolvimento do grupo. Disponível em: http://www.i9web.
com.br/2012/03/formando-equipes-de-alto-desempenho.html. Acesso em: 14 nov. 2016.
É importante saber que toda equipe passa por esses estágios de desenvol-
vimento e é primordial que o líder saiba identificar em qual estágio está a sua
equipe, uma vez que cada um desses estágios tem um nível de importância e
determinação para os resultados das equipes.
Você já tinha parado para pensar desta forma? Acredita que entender sobre
esses estágios seja benéfico para o líder?
51
unidade 3 – contextualizando as teorias de formação de equipes
e suas implicações para o exercício da liderança
Dessa forma, Edwin Locke (1990) definiu alguns princípios que ajudam os
líderes a definir as metas e utilizá-las de forma adequada com seu pessoal.
Esses princípios podem ser balizadores para a definição das metas e para o
desempenho de uma equipe. Usar de clareza, prover desafios, buscar o com-
promisso, dar constante feedback e identificar a complexidade da tarefa serão
primordiais para a definição dessas metas.
52
liderança e desenvolvimento de equipes
Resumindo
Estabelecer metas é primordial para a motivação e controle do desempenho do seu
pessoal, mas não se esqueça de utilizar os princípios básicos: clareza, desafio, compro-
misso, feedback e complexidade da tarefa.
• Comunicação:
• Envolvimento:
• Participação:
• Objetivos claros:
Prazo Recomendado
• Curso de 12 meses: Ao final da 6ª semana de Estudos da Disciplina.
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unidade 3 – contextualizando as teorias de formação de equipes
e suas implicações para o exercício da liderança
Atenção!
Não fique com dúvidas, para efetivar sua participação ou sobre os conteúdos estuda-
dos na Unidade 3, entre em contato com o(a) Tutor(a) do Curso e/ou com o(a) Profes-
sor(a) da Disciplina. Estamos preparados para esclarecer as dúvidas sobre os conteúdos
teóricos estudados na Trilha Referencial de Aprendizagem. Acesse o AVA e participe!
Referências
ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO. Comportamento Organizacional. Disponível
em: https://www.administracaoegestao.com.br/wp-content/uploads/2009/01/
fatores-externos-que-influenciam-o-comportamento.jpg. Acesso em: 22 ago.
2022.
McGRATH, J. 89 Teorias de Gestão que Todo Gestor Deve Saber. 1. ed. São
Paulo: Saraiva, 2014.
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unidade 4 – a influência da visão compartilhada do poder
no desenvolvimento das equipes e a energização para a liderança
Você pode, nesse momento, estar se perguntando: O que devo pensar, então?
Como agir? O que devo observar? Qual caminho devo seguir? Como ele é, e será?
Visão Compartilhada
Você sabe porque é importante que líderes tenham uma visão clara e objetiva
do que desejam e buscam?
É possível que já tenha ouvido ou lido frases da seguinte ordem: “se você e
sua equipe não souberem para onde irão, qualquer coisa/destino serve”. Agora,
questionamos: você já parou para pensar na importância que, de fato, isso tem
para um profissional?
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liderança e desenvolvimento de equipes
É notório, ao longo da história, que líderes que sabiam o que desejavam, com
uma atitude visionária (vale apontar), conseguiam de suas equipes desempenhos
altos. Entretanto, os líderes que possuíam uma boa capacidade de gestão, mas
uma baixa visão do que desejavam, tiveram desempenhos medianos; e, ainda, os
líderes que tinham pouca visão e baixa capacidade de gestão, obtiveram baixos
rendimentos (BLANCHARD, 2007).
Precisamos pensar que aqueles líderes que tem em mente o que desejam,
tomam suas decisões baseadas nessa visão, ou seja, levando em conta aonde
pretendem chegar. Assim, o que mais impede os líderes de terem um desempenho
alto para a excelência é a falta de visão clara (BLANCHARD, 2007).
Pense Nisso...
“Uma visão clara e visionária cria uma cultura de grandeza em uma organização”.
Concorda com essa afirmação? Por quê?
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no desenvolvimento das equipes e a energização para a liderança
Pense Nisso...
Atualmente, as pessoas anseiam ser donas de seu próprio negócio, o que implica
no conhecimento de que ter autonomia no trabalho em equipe é fundamental para
todos. Concorda?
Resumindo
Exercer a liderança significa cuidar de cada etapa do processo de desenvolvimento
de equipes, buscando ir e vir em cada etapa quando essa não está totalmente entendida
e disseminada junto a todos os membros da equipe. Dê liberdade para a busca do pro-
pósito, mas esteja sempre perto para ajudar na orientação e reparar os mal-entendidos.
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liderança e desenvolvimento de equipes
O Empoderamento é a Chave
Você é entusiasmado com o que faz? Sente que tem uma boa energia para trabalhar e
busca constantemente estar energizado para realizar as suas atividades com excelência?
“Empoderar” significa liberar as pessoas para colocar em prática todo seu conhe-
cimento, experiência e motivação a serviço da organização (BLANCHARD, 2007).
Vale a pena ressaltar que “dar poder” não significa o empoderamento pro-
priamente dito, porque com o poder da liberdade vêm junto os riscos e as res-
ponsabilidades inerentes.
Vale salientar que, em maior ou menor grau, isso difere das Culturas Hierarqui-
zadas, as quais possuem comando e controle, monitoramento constante, respon-
sabilidades individuais, estruturas em forma de pirâmide, processos com fluxos de
trabalho, gerentes e não líderes, funcionários e não membros de equipe, administra-
ção participativa, execução de tarefas como lhe mandam e conformidade.
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no desenvolvimento das equipes e a energização para a liderança
Outra questão importante é criar autonomia nas equipes por meio de limites,
ou seja, os limites de uma cultura do empoderamento fornecem informações
para as pessoas de como elas podem ser autônomas e responsáveis, em vez de
dizer-lhes o que não podem fazer (BLANCHARD, 2007).
Desse modo, é relevante dizer às pessoas o que elas podem fazer e deixá-las
à vontade para realizar sem colocar limites notadamente restritivos. Os limites
são colocados por elas mesmas conforme percebem que faltam a habilidade e a
capacidade devidas, buscando assim ajuda e treinamento.
Você Sabia?
A interdependência é muito mais importante na gestão contemporânea do que a
dependência. Cada parte de um todo deve funcionar individualmente, mas não esque-
cer que depende da outra parte para sobreviver.
Resumindo
A Cultura do Empoderamento no trabalho do líder e no desenvolvimento de equi-
pe é fundamental, visto que vem ao encontro com a melhora dos resultados e estimula
o trabalho e os indivíduos envolvidos.
Vamos a dois estudos de caso que podem nos ajudar a entender na prática a
utilização de tudo isso.
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liderança e desenvolvimento de equipes
Qual a filosofia que está por trás do trabalho de Bernardinho? Qual seria a
crença que fundamenta o seu trabalho e suas ações como líder? Um líder, afinal
de contas, precisa saber aonde quer chegar e precisa que seus “comandados”
acreditem nele? Qual é a estratégia e o que ele faz para que seus “comandados”
acreditem veementemente nele?
Um dos pontos fundamentais para que ocorra a liderança é, sem dúvidas, a moral
do líder, haja vista que seus seguidores necessitam identificar essa soma de virtudes
para que um sentimento conjunto de confiança seja apropriadamente nutrido.
Você acredita que Bernardinho teve esse espírito de moralidade e confiança para
com seus seguidores? Como você identificaria isso no conhecido técnico?
Cada uma dessas perguntas nos ensinam um pouco mais sobre nosso
personagem de estudo e sobre a liderança.
Você Sabia?
Que de 2001 a 2006 a “Geração Bernardinho” disputou 20 títulos, ganhou 16, foi
vice em 3 e ficou em terceiro lugar em 1.
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no desenvolvimento das equipes e a energização para a liderança
LEITURA OBRIGATÓRIA
Para realizar a Leitura Obrigatória, acesse o artigo por meio do
link a seguir:
Leia: na íntegra.
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liderança e desenvolvimento de equipes
Resumindo
A liderança deve permear uma série de variáveis que estão envolvidas no processo e
exercê-la depende fundamentalmente de o líder enxergá-las e utilizá-las no dia a dia do
trabalho. Transformar várias gerações e trazer as pessoas para o seu lado exige esforço,
trabalho e talento, e, como vimos no caso, Bernardinho tem de sobra esse talento.
Se você não é católico, não se preocupe, pois o caso prático que apresenta-
remos a seguir é sobre uma organização religiosa e não sobre religião em si.
Portanto, o importante é que avalie os aspectos organizacionais e de liderança
relacionados ao caso.
Como sabemos, a Igreja Católica é uma enorme organização que possui até
um país próprio, o Vaticano, para ser administrado. Portanto, precisa de um
CEO (sigla em inglês: Chief Executive Officer / em Português: Diretor Executi-
vo), no caso, o Papa Francisco.
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no desenvolvimento das equipes e a energização para a liderança
Resumindo
O CEO Papa Francisco é um líder antenado ao seu mundo e a instituição a que
representa, trabalhando em prol de mudanças e resolvendo problemas que levaram a
organização, a equipe e ele ao sucesso!
Refletir
Você confiaria em um CEO como Francisco se fosse um membro da Igreja Católica?
Esses e outros acontecimentos relacionados ao Papa Francisco, que podemos observar
cotidianamente nos noticiários, nos remete à reflexão de que, atualmente, uma organi-
zação (seja religiosa ou empresarial) não pode ser e funcionar de forma mecânica, mas
precisa se constituir como um sistema vivo, pulsante e que tenha interações diversas,
flexíveis e dinâmicas, tais como o nosso mundo atual.
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liderança e desenvolvimento de equipes
Refletir
O Papa Francisco é um líder carismático ou transformador?
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no desenvolvimento das equipes e a energização para a liderança
Prazo Recomendado
• Curso de 12 meses: Ao final da 8ª semana de Estudos da Disciplina.
Referências
BLANCHARD, K. Liderança de Alto Nível. Porto Alegre: Bookman, 2007.
McGRATH, J. 89 Teorias de Gestão que Todo Gestor Deve Saber. São Paulo:
Saraiva, 2014.
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liderança e desenvolvimento de equipes
Considerações Finais
Chegamos ao final do estudo das quatro Unidades da disciplina Liderança e
Desenvolvimento de Equipes! A partir delas, foi possível perceber o quão impor-
tante é entendermos o processo de liderança e sua interdependência com a criação
e desenvolvimento de equipes de trabalho, a fim de que possamos criticar a própria
vivência profissional com vistas à aplicação prática dos novos conhecimentos.
É importante ressalvar que esta disciplina foi apenas um passo para sua com-
preensão plena no que diz respeito à liderança e ao desenvolvimento de equipes,
já que o conhecimento científico sobre o tema é extremamente amplo e passa
por atualizações constantemente – como deve ser. Neste momento que você está
a ler este conteúdo, por exemplo, pode estar sendo lançada uma nova teoria com
descobertas inéditas sobre liderança e desenvolvimento de equipes e sua influ-
ência nos contextos organizacionais.
Desse modo, para se manter atualizado, sugerimos que continue suas pes-
quisas pessoais acerca do tema, consulte as obras indicadas nas bibliografias
(Guia de Disciplina) e nas referências bibliográficas (Unidades 1, 2, 3 e 4), curta
páginas nas redes sociais que tratem sobre a liderança e o desenvolvimento de
equipes etc. Ah, e não se esqueça de lançar um olhar crítico para todas as infor-
mações que obter sobre o assunto. Agora, é com você!
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