Termo e Eletroterapia AULA

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Termo e Eletroterapia

Professora: Vilma Passos


TERMOTERAPIA

A termoterapia na área da saúde, define-se


como terapia por meio da temperatura, isto é,
dos efeitos do calor (por adição) e do frio (por
subtracção) sobre os diferentes tecidos do
corpo humano
TERAPIA COM CALOR
• A termoterapia por adição significa a terapia com calor.
Consiste na aplicação de calor superficial, por condução (parafina,
compressa quente), convecção e profundo (infra-vermelho, forno de
Bier), por conversão (ondas curtas, microondas e ultra-som).
Isso provoca um aumento da temperatura dos tecidos estimulando a
termorregulação corporal.
Quando há aumento excessivo da temperatura corporal, o sistema
termostático utiliza três mecanismos básicos para a redução de calor,
são eles:

• Vasodilatação (aumenta a transferência de calor para a pele);


• Transpiração e evaporação de água;
• Aumento das trocas metabólicas (aumento da síntese protéica e da
atividade enzimática e modificação da permeabilidade da membrana
celular).
LUZ INFRAVERMELHA NA
FISIOTERAPIA

• A luz infravermelha é usada na fisioterapia para


promover o aumento da temperatura de forma
superficial e seca no local a ser tratado, o que promove a
vasodilatação e aumenta a circulação sanguínea no
local. Dessa forma, a luz infravermelha favorece a
reparação dos tecidos porque penetra no corpo atuando
sobre os pequenos vasos sanguíneo, capilares e as
terminações nervosas, ajudando a aliviar a dor,
aumentar a mobilidade das articulações e relaxar os
músculos.
A FISIOTERAPIA COM INFRAVERMELHO É INDICADA PARA:

• Alívio da dor;

• Aumentar a mobilidade das


articulações;

• Relaxamento muscular;

• Favorecer a cicatrização da pele e


dos músculos;

• Alterações na pele, como infecção por fungos


e em caso de psoríase.

• A luz infravermelha usada na fisioterapia varia


entre 50 e 250 W e por isso a profundidade da
pele que atinge varia entre 0,3 até 2,5 mm, de
acordo com a lâmpada utilizada e sua distância
da pele.
TERAPIA COM FRIO
A terapia por subtracção significa a terapia com frio, pode ser aplicado
com compressas, bolsas com agentes frios e aerossóis. Assim, a termoterapia por
subtração utiliza o frio na forma líquida, sólida e gasosa com o propósito terapêutico de
retirar o calor do corpo induzindo a um estado de hipotermia para favorecer uma
redução da taxa metabólica local e promover a diminuição das necessidades de oxigênio
pelas células.
O mecanismo termostático adota, no frio, três mecanismos opostos ao da
hipertermoterapia. São eles:
• Vasoconstricção reflexa (ou por aumento da
atividade neurovegetativa simpática ou por ação direta
do frio nos vasos sanguíneos);

• Diminuição da sudorese e aumento do tônus


muscular (calafrios);

• Diminuição das trocas metabólicas.

• Diminui o processo inflamatório.

O frio proporciona analgesia, às vezes mais eficaz,


mais precoce e duradoura que o calor.
PRICE
PRICE é um conjunto de procedimentos que visam proteger a região que se machucou,
de forma que ela possa iniciar sua regeneração e recuperação o mais rápido possível. É
derivada do inglês, sendo que cada sigla representa um procedimento, como vemos a
seguir:

P de Protection (Proteção): deve se proteger a região que se machucou de qualquer


contato ou movimento excessivo.
R de Rest (Descanso): a região afetada deve descansar. Qualquer esforço pode
atrapalhar a recuperação.
I de Ice (Gelo): deve-se aplicar gelo imediatamente após a lesão. O gelo minimiza a
formação de edema (“inchaço”), e isso vai favorecer uma recuperação mais rápida.
C de Compression (Compressão): a área afetada deve ser comprimida para que se
forme uma pressão que impeça o aumento do edema. Essa compressão pode ser feita
com a própria bolsa de gelo ou através de bandagens ou faixas.
E de Elevation (Elevação): a área afetada deve ser elevada, ficando acima da altura do
tronco.

Esse conjunto de procedimentos deve ser aplicado nos 2 a 4 primeiros dias após a
lesão, que é a fase inicial (“aguda”) de uma lesão. E devemos ter bom senso,
o PRICE é importante em lesões locais de pouca gravidade. Lesões mais graves, como
fraturas, pancadas na cabeça e outras, não devem ser tratadas com PRICE, mas sim
levadas a atendimento médico o quanto antes.
REPARAÇÃO TECIDUAL

O reparo tecidual consiste na capacidade que o organismo possui


de reparar danos decorrentes de agentes tóxicos ou processos
inflamatórios.
Este processo, que visa restaurar a arquitetura tecidual e a função
após uma lesão, engloba a proliferação de diferentes células e
interações estreitas entre as células e a matriz extracelular.

Pode ser de dois tipos:

• Regeneração: quando os tecidos são capazes de restituir os


componentes lesados e retornar ao seu estado normal.
• Cicatrização: quando os tecidos lesados não são capazes de se
reconstruírem por completo, na qual há deposição de tecido fibroso.
Ocorre quando as estruturas de suporte encontram-se gravemente
lesadas ou em tecidos que não apresentam capacidade regenerativa.
Fase da Regeneração

• Acontece a proliferação celular intensa com


objetivo de RESTAURAR as estruturas
lesionadas sob o ponto de vista
MORFOLÓGICO e FUNCIONAL
FASES DA CICATRIZAÇÃO
• Fase inflamatória:
Caracterizada pela presença de secreção, que dura de um a quatro dias,
dependendo da extensão e natureza da lesão. Nesse período ocorre a ativação
do sistema de coagulação sanguínea e a liberação de mediadores químicos,
podendo haver edema, vermelhidão e dor.

• Fase proliferativa:
É a fase da regeneração, que pode durar de 5 a 20 dias. Nela ocorre a
proliferação de fibroblastos, que dão origem ao processo chamado “fibroplasia”.
Nesse período, as células endoteliais se proliferam, resultando em rica
vascularização e infiltração de macrófagos. Esse conjunto forma o tecido de
granulação.

• Fase de reparo:
É a última fase do processo e que pode durar meses. A densidade celular e a
vascularização são diminuídas, resultando na remodelação do tecido cicatricial
(formado na fase anterior). As fibras são realinhadas para aumentar a resistência
do tecido e melhorar o aspecto da cicatriz. Nessa fase, a cicatriz altera
progressivamente sua tonalidade, passando do vermelho escuro a um tom rosa
claro.
FIBRAS MUSCULAR

• Os músculos são formados por fibras tipo I e tipo II sendo que,


a proporção de fibras varia de músculo para músculo, p.ex: o
diafragma tem mais fibras tipo I enquanto o quadríceps tem
mais fibras do tipo II. Diante disto, a conduta fisioterápica
deve ser voltada para o músculo em trabalho e para os
objetivos almejados.
FIBRAS MUSCULARES TIPO I

As fibras tipo I que são as vermelhas, utilizam o sistema de


energia aeróbico que traz mais oxigenação nos músculos.

• Contração muscular lenta;


• Capacidade oxidativa (utiliza o oxigênio como principal
fonte de energia);
• Coloração: Vermelha (devido ao grande número de
mioglobina e mitocôndrias);
• São altamente resistentes à fadiga;
• São mais apropriadas para exercícios de longa duração;
• Predomina em atividade aeróbicas de longa duração como
natação, corrida.
Fibras tipo II :
É considerado o anaeróbico como o regime de energia utilizado. Isso
quer dizer que trabalha, ao mesmo tempo, diversos músculos do
corpo, não apenas um ou uma região especifica.

• Alta capacidade para contrair rapidamente (a velocidade de


contração e tensão gerada é 3 a 5 vezes maior comparada às fibras
lentas);
• Capacidade glicolítica (utiliza a fosfocreatina e glicose);
• Coloração: Branca;
• Fadigam rapidamente;
• Gera movimentos rápidos e poderosos;
• Predomina em atividades anaeróbicas que exigem paradas bruscas,
arranques com mudança de ritmo, saltos. Ex.: basquete, futebol, tiros
de até 200 metros, musculação, entre outros.
ELETROTERAPIA

Professora: Vilma Passos


ELETROTERAPIA
• A eletroterapia é o uso de correntes elétricas para finalidades
terapêuticas como a analgesia ou a estimulação funcional muscular.
A corrente, quando aplicada, tem efeitos de indução nervosa motora
ou sensitiva e isto vai depender do tipo de corrente usada e dos
parâmetros colocados.

• Ação analgésica

A estimulação nervosa sensitiva tem ação analgésica e esta tem


relação direta com a liberação de endorfinas endógenas. Contudo, a
estimulação nervosa motora tem efeito na produção de contrações
musculares e assim, obter funcionalidade para o movimento.
PARÂMETROS PRESENTES NOS APARELHOS
ELETROTERÁPICOS

• Pulso – é o tempo em que a corrente permanece na pele , ou seja, é a duração de um


pulso elétrico – intervalo de tempo que separa o início e o fim de um pulso.
Neste parâmetro, o que se regula é a sua largura pois esta implicará na corrente ser
ou não confortável. Quanto maior a largura de pulso menor o conforto da corrente
no paciente.

• Freqüência – simbolizado através da letra “f ” é o número de pulsos por segundo,


expresso em hertz (Hz).

• Modulações – é a variação dos parâmetros de pulsos unidirecionais ou


bidirecionais – modulação de duração de pulso, modulação de amplitude
modulação de freqüência.

• Intensidade – quantidade de estímulo elétrico aplicado, representado pela letra ” i


“. o estímulo ideal é o mínimo capaz de produzir uma contração muscular.
TIPOS DE TRATAMENTO
• Terapia por estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS)
Consiste na emissão de correntes elétricas pulsadas através da pele, com a
finalidade de estimular, excitar ou despolarizar grupos de fibras nervosas
participantes do processo de percepção e modulação da dor.
Indicado para controle de dor.
O TENS é uma técnica que utiliza correntes de baixa intensidade e baixa
freqüência (100Hz) para provocar efeitos analgésicos de até 48 horas.
Este efeito da TENS é obtido pela sua ação no bloqueio da despolarização
do segundo neurônio de condução do estímulo da dor e pela liberação de
endorfinas endógenas.

• Corrente russa
Essa corrente é definida como a modulação do tempo, na forma de trens
de ciclos elétricos de uma corrente alternada contínua de onda senoidal,
com uma frequência portadora de 2.500 ciclos por segundo.
É indicada para melhora do desempenho muscular.
• Corrente interferêncial

Corrente elétrica de baixa frequência e amplitude modulada que resulta da


interferência causada pelo cruzamento de duas ou mais correntes de forma senoidal
alternadas de média frequência, com diferentes frequências portadoras. A
freqüência ideal para estimular os músculos é de 60 Hz porém, esta freqüência é
muito baixa para recrutar um número ideal de fibras musculares e freqüências
maiores do que esta implicaria na sua transformação em calor.
Então, utiliza-se correntes transportadoras sendo uma de 4.000 hz e a outra de 4.060
Hz.
Elas são aplicadas através de dois pares de eletrodos que se cruzam e dentro do
corpo, no ponto de intercessão das correntes, irá se ter a diferença entre as duas
correntes transportadoras, isto é, 60Hz.
Indicado para analgesia e melhora de desempenho muscular São eficazes e
utilizadas tanto para obter contração muscular como analgesia.
Esta corrente se baseia na aplicação transcutânea de correntes elétricas alternadas
de média freqüência.
• Ondas curtas
Uso de energia eletromagnética de ondas curtas com objetivo de
aquecer tecidos moles profundos.
Indicado para aumentar a extensibilidade do colágeno, diminuir a
rigidez articular, alivia dores e espasmos e ajuda na regeneração de
tecidos moles.

• Ultrassom
Energia acústica ou mecânica que atravessa um meio com frequências
acima do limite do ouvido humano.
Indicado para tratar várias patologias de tecidos moles, fraturas e
feridas.

• Laser
Emissão de ondas eletromagnéticas, constituída de fótons, trafegando
no espaço. A luz laser é monocromática, colimada e coerente. Laser é
o nome do aparelho que produz esse tipo de luz.
Indicado para analgesia, para diminuir a inflamação e para estimular a
reparação do tecido lesionado.
• Estimulação Elétrica Funcional (FEES)

A FES é usada para produzir contrações musculares com


objetivos funcionais. As contrações são obtidas a partir de
pulsos elétricos em microssegundos ou milissegundos
aplicados sobre uma frenquência controlada. Com isso obtêm-
se contrações mais fisiológicas recrutando as unidades motoras
do músculo, com menor risco de queimaduras e o desconforto
produzido pela exposição longa a eletroterapia.
As frequências de pulsos na técnica FES se situam na faixa de
30 a 80 Hz, com duração de pulso entre 200 e 600 µseg.
Esses parâmetros são os mais utilizados, porém existem
outros, que variam de pessoa para pessoa.
LOCAL DE APLICAÇÃO

• O local onde será colocado os eletrodos deve


ser chamados pontos motores onde a
quantidade de feixes nervosos são maiores
porém, o mesmo deve ser livre de tecidos
impedantes como gordura e ossos.
Estímulo elétrico capaz de promover a
contração muscular
• Tempo de subida – é o tempo necessário para que o
estímulo passe de zero ao seu valor funcional. Este
tempo terá que ser menor do que 10ms.
• Intensidade limiar – será aquela em que a célula se
despolarize completamente.
• Tempo de duração – é o tempo em que o estímulo está
atuando e este deve ser o suficiente para que a célula se
despolarize por completo.
• Tempo de relaxamento – tempo necessário para que a
célula se repolarize novamente.
CORRENTE GALVÂNICA OU CONTÍNUA
• A corrente Galvânica é gerada por uma fonte de tensão
contínua ou pela retificação da onda a partir de uma
corrente alternada.
Esta corrente possui um polo negativo e outro positivo (
polarizada), cuja intensidade de amplitude é mantida,
ou seja, no início ela ascende até o pico máximo de
intensidade e aí se mantém contínua sem alterar ao
longo do tempo.
Quando desligada, decresce até zero e se extingue.
A corrente não tem ação na produção de contrações
musculares contudo, seus efeitos são metabólicos como
:
• Ação estimulante – aumento do metabolismo devido
a liberação de mediadores químicos e assim preparar
o local para a atividade;
• Dissociação Iônica – conseqüência da polarização da
corrente onde ânions são atraídos para o polo positivo
e os cátions atraídos para o polo negativo.
• Esta característica proporciona o uso desta corrente
para endosmose (deslocamento de líquidos
intersticiais– edemas) e iontoforese (administração de
drogas via corrente );
• Produção de calor local – decorrente do aumento do
metabolismo;
• Aumento da permeabilidade celular- devido a
liberação de mediadores químicos;
• Hiperemia – ocasionado pela vasodilatação;
• Parestesia – devido a mudança do pH;
• Analgesia – determinada pela acomodação
das raízes nervosas pelo estímulo elétrico;
• Vasodilatação – devido a liberação do
mediador químico histamina;
• Narcose – determinado pela liberação de
opióides endógenos.
CORRENTE FARÁDICA
• A corrente Farádica é classificada como toda forma
de onda cujo tempo de variação de zero ao valor
eficaz de sua amplitude seja menor do que 10ms.
Esta corrente tem ação de eletrodiagnóstico
(verificar se o músculo está sadio ou não) e não de
treinamento muscular pois o seu estímulo elétrico
tem tempo de subida rápido mas de curta duração.
• Então, o estímulo da corrente farádica atua no
músculo sadio mas é insuficiente para despolarizar as
células por completo e assim, produzir contrações
musculares.
CORRENTE EXPONENCIAL
• A corrente exponencial é classificada como
toda corrente cujo tempo de variação da
amplitude seja maior do que 10ms.
Esta corrente não é capaz de promover
contrações em músculos sadios apenas, em
musculatura lesada. Assim, a corrente
exponencial tem função de eletrodiagnosticar
fibras musculares lesadas a qual não
responderia ao estímulo da corrente farádica.
CORRENTES DIADINÂMICAS

• Esta corrente é uma variação da corrente


senoidal retificada. Podem ser monofásicas
(corrente retificada em meia onda), bifásicas
(senoidal retificada em onda completa).

Nos dias atuais não tem tanta aplicação e seus


efeitos são de vasodilatação e de promover
acomodação das fibras nervosas provocando,
temporariamente, analgesia.
CORRENTE ULTRA EXCITANTES
• Desenvolvido a partir do corrente galvânica.
• Usada para produzir contrações musculares
• É uma corrente contínua com pulsos
retangulares com a fase duração de 2 ms e
intervalo de 5 ms.
• A frequência da corrente é de ± 143 Hz
• Uma ferramenta poderosa contra dor e
processos inflamatórios e degenerativos da
doença.
EFEITO DAS CORRENTES
• Contrações musculares transitórias.
• Estimulação da circulação sanguínea.
• Estimulação direta sobre a pele
• A redução da dor: Por estimulação das fibras
nervosas aferentes de grosso calibre , bloqueia a
sensação de dor ao nível da coluna vertebral.
Através de um mecanismo de "porta de entrada”
• Também atua como um analgésico e estímulo de
vasodilatação regional, que estimula apenas o
componente sensível e não o componente motor.
Descrição da Eletroterapia :
• A Eletroterapia consiste no uso de correntes
elétricas dentro da terapêutica.
• Os aparelhos de eletroterapia utilizam uma
intensidade de corrente muito baixa, são
miliamperes e microamperes.
• Os eletrodos são aplicados diretamente sobre
a pele e o organismo será o condutor.
• Na eletroterapia temos que considerar
parâmetros como: resistência, intensidade,
voltagem potência e condutividade.
• Os equipamentos atuais empregam diferentes
tipos de correntes, onde o aparelho emite a
energia eletromagnética que é então
conduzida através de cabos condutores até os
eletrodos que ficam aderidos à pele do
paciente.
• Outras formas incluem a utilização de agulhas
ao invés de eletrodos, sendo este emprego
mais reservado ao uso para terapia estética ou
para métodos diagnósticos.
• Existe uma diversidade de correntes que
podem ser utilizadas na eletroterapia, cada
qual com particularidades próprias quanto às
indicações e contraindicações. Mas todas elas
tem um objetivo comum: produzir algum
efeito no tecido a ser tratado, que é obtido
através das reações físicas, biológicas e
fisiológicas que o tecido desenvolve ao ser
submetido à terapia.
Os principais equipamentos eletroterapeuticos
utilizados pela Fisioterapia são:

• Ultra-som
• TENS- estimulação elétrica transcutânea
• FEES - Sistemas de estimulação elétrica
funcional
• Ondas Curtas – Ondas elétricas de alta
freqüência que geram calor (diatermia)
• Laser – Classificado como Fototerapia
ULTRA-SOM
Ultra-som
• È um recurso da eletroterapia utilizado na
fisioterapia por produzir um movimento
ondulatório na forma de vibração mecânica,
tais tipos de vibrações requerem um meio
para sua propagação, não se propagam no
vácuo.
Essas vibrações produzem ondas no sentido
longitudinal.
Classificado como sonidoterapia (terapia
através de ondas sonoras)
• O número de ondas são produzidas pelas
vibrações do cristal de PZT cerâmico(tetânio
de piomozirconato), localizado dentro da
cabeça do aparelho.
• O número de ondas que determinam a
freqüencia do aparelho.
• Existem aparelhos que oferecem freqüências
de 3MHz e 1MHz.
• Os de 3MHz também podem ser utilizados na
estética.
Propriedade Acústica do tecido
• As ondas podem penetrar com mais facilidade
em alguns tecidos, conforme sua constituição e
densidade.
• Assim, regiões com muitos pêlos, muita
queratina, como a planta dos pés dificultam a
absorção.
• O tipo de cabeçote também pode influenciar a
absorção do tecido.
• Cabeçotes de 1MHz são absorvidos de até 5 cm
de profundidade, enquanto os de 3MHz são
absorvidos de 1,5 á 3 cm.
Tipos de ondas terapêuticas
• A)- Contínuo: Não possui interrupções no
fluxo longitudinal das ondas.
Normalmente são indicadas para as lesões
crônicas.
• B)- Pulsátil: Possui interrupções no fluxo
contínuo de ondas ultra-sonicas.
• As vibrações são interrompidas por pausas.
• São indicadas para lesões agudas.
EFEITOS

• As vibrações mecânicas produzem um


aumento do metabolismo local, gerando
aumento do fluxo sanguíneo no local,
melhorando a nutrição tecidual, e a retirada
de catabólitos, favore a regeneração tecidual e
a descompressão das terminações nervosas.
• A ação mecânica entre os tecidos produz a
liberação de aderências, devido a separação
das fibras de colágenos, remodelagem das
camadas intracelular, absorção de excesso de
íons de Ca++.
Passo a passo da terapia com o ultra-som
1) Limpar a região a ser tratada;
2) Usar gel condutor ou medicamento à base de
gel. O ultra-som é bloqueado na presença de
vaselina e, óleos;
3) Ligar o aparelho;
4) Escolher a intensidade adequada para a lesão.
5) Manter o contato perfeito em ângulo de 90º.
6)-Deslizar o cabeçote em movimentos circulares
e contínuo.
Efeitos deletérios
A) Queimaduras: Altas intensidades podem produzir
efeitos térmicos exagerados; não permanecer com o
cabeçote parado durante a terapia.
B) Cavitação: Ocorrem por doses excessivas, que irá
produzir lesões teciduais locais com liberação de
gases e a formação de cavernas.
C) Hiperdosagens: Podem produzir fibroses teciduais
D) Alterações no aparelho: falta de manutenção
técnica, um acoplamento errado do cabeçote podem
não produzir o efeito terapêutico desejado.
Contra-indicações
1) Ouvidos
2) Olhos
3) Ovários e Testículos
4) Zonas de crescimento
5) Útero grávido
6) Neoplasias
7) Processos infecciosos
8) Cicatrizes em pós-operatórios imediatos/ mediatos
9) Tromboses, Flebites
10) Áreas tratadas com radioterapia.
Indicações terapêuticas
1) Tendinites
2) Mialgias
3) Contraturas e tensões musculares
4) Bloqueios articulares
5) Cicatrizes cirúrgicas
6) Formação de calo ósseo ( retardo de
consolidação) U.S específico de 0,7 ou 1,5
MHz
Dosimetria
• Dependerá da lesão e do quadro da lesão se
aguda ou crônica.

• O tempo pode variar de 1 a 8 minutos.


Área

• Área pequena (5cm2) por 2 minutos


• Área média (10cm2) por 4 minutos
• Área grande (25cm2) por 6 a 8
minutos
Cálculo da intensidade

• Dose = área a ser tratada (cm2) x 0,1W / área


do cabeçote (cm2 )
estimulação elétrica transcutânea
TENS
É um recurso da eletroterapia utilizado
pela fisioterapia para alívio da dor em
processos agudos ou crônicos.
Entretanto, devemos considerar que a dor
é a conseqüência de um processo
inflamatório, portanto a terapia com o tens
deve ser associado a outros recursos anti-
inflamatórios, ou ainda desajustes
articulares, onde a mobilização articular
(cinésioterapia) é imprescindível.
O aparelho
• O aparelho é composto por uma fonte de
voltagem
Energia:
O tens é uma corrente despolarizada.
Os geradores da Tens recebem e modificam
correntes alternadas para criação de sua
energia primária e produção de formas típicas
de ondas da Tens,
eletrodos e cabos interconectores.
Eletrodos
• Existem dois tipos de eletrodos no mercado:
1) Os siliconizado carbonados que tem uma duração média
de seis meses e podem ser limpos com álcool a 70%
2) E os descartáveis, que devem ser utilizados e descartados,
uma vez que não podem ser limpos.

O tamanho do eletrodo deve ser compatível com a área a


ser tratada. Assim, áreas maiores devem receber eletrodos
maiores, áreas menores, eletrodos menores. Para facilitar
a passagem da Tens a área a ser tratada devera estar
limpa (sem pêlos, e oleosidade)
. Os eletrodos devem ser fixados de forma a ficarem bem
aderidos a pele.
• A colocação dos eletrodos é decisiva para atingir
os objetivos em eletroterapia. Eles podem ser
dispostos de forma monopolar, bipolar ou
quadripolar, o que varia de acordo com o tecido
ou área-alvo a ser tratada (ROBINSON; SNYDER-MACKLER,
2010). Além disso, eletrodos podem ser de
diferentes tamanhos, sendo a sua escolha
relacionada à área e volume que se pretende
estimular, bem como a técnica de aplicação. O
tamanho do eletrodo também está diretamente
relacionado à resistência, onde, quanto maior o
tamanho, menor a resistência, e vice-versa (AGNE,
2006).
Tipos mais usados
ELETRODO AUTOADESIVO ELETRODOS DE BORRACHA
Posicionamento dos eletrodos
• Existem várias maneiras de se posicionar os eletrodos.
O posicionamento é fundamental para a obtenção do
êxito no tratamento.
Dentre as maneiras mais utilizadas podemos citar:
• 1)-Unilateral: Consiste na colocação de um eletrodo em
um dos lados de uma articulação.
• 2)-Bilateral: Consiste na colocação de dois eletrodos de
um mesmo canal e em um único lado do membro.
• 3)-Cruzada: Consiste na utilização de 2 canais, dispondo
os eletrodos de modo cruzado, obtendo uma elevada
densidade de corrente na região da dor.
• 4)- Proximal: Consiste na colocação dos eletrodos na
parte superior da lesão. Esta forma de aplicação é
bastante eficaz no tratamento de lesões medulares e
nervos periféricos.

• 5)- Distal: Consiste na colocação de pelo menos um


eletrodo na região da dor para garantir que seja
percebida a parestesia em toda área afetada pela
dor.
As principais aplicações da TENS
• Dores crônicas em geral; dores pós- operatória; dores
lombares(ciatalgia), cervicais; bursites;

Contra-indicações:
• A tens não deve ser aplicada sobre: As regiões das
carótidas;
• portadores de marcapasso;
• na região abdominal de mulheres grávidas; pálpebras;
• e em casos de dores não diagnosticadas;
• A utilização da TENS em crianças, epiléticos e idosos
deve ser acompanhada por um Fisioterapeuta.
Dosimetria
Existem 4 formas de utilização da Tens:
• TENS CONVENCIONAL
• É obtido através do ajuste de:
- Largura do pulso (Width) entre 50 e 80 segundos;
-Freqüência de repetição do pulso (Rate) dentro da faixa
que vai de 50 e 100 Hz;
- Intensidade de corrente suficiente para gerar uma
sensação agradável, sem contração muscular.
• O tempo de aplicação pode variar de 5 minutos a 1
hora, sendo considerado suficiente o tempo de 20
minutos.
TENS COM PULSOS MODULADOS
• É obtido através do ajuste de:
- Largura do pulso (Width) entre 100 e 180
segundos;
- Modulação dos pulsos (V. BURST) em 0,5Hz;
- Freqüência de repetição do pulso (Rate) em
70 a 100 Hz;
• Intensidade de corrente dentro do limite
considerado tolerável, gerando contrações
musculares na freqüência da corrente de
modulação.
• A aplicação deve ser de no mínimo 20
minutos, podendo chegar a 1hora.
TENS PARA ACUPUNTURA
É obtido através do ajuste de:
-Largura do pulso (Width) entre 150 e 300
segundos;
-Freqüência de repetição do pulso (Rate) em 14
Hz;
-Intensidade de corrente dentro do limite
considerado tolerável, gerando contrações
musculares intensa.
• A aplicação deve ser de no mínimo 30
minutos e no máximo 1 hora.
TENS BREVE E INTENSA
É obtido através do ajuste de:
- Largura do pulso (Width) entre 150 e 300
segundos;
-Freqüência de repetição do pulso (Rate) entre 100
e 150Hz;
- Intensidade de corrente dentro do limite
considerado tolerável; gerando, dependendo da
região de aplicação, contrações musculares
intensas.
• O tempo de analgesia é em torno de 15 minutos
e o tempo de aplicação de 20 minutos.
“O tens não é um tratamento curativo, é um
paliativo para a dor”.
Sistemas de estimulação elétrica
funcional (FEES)
INTRODUÇÃO:
• Sistemas de estimulação elétrica funcional (FEES) são usados
na prática clínica para o fortalecimento muscular, assim como
para a recuperação e preservação funcional dos músculos
enfraquecidos.
Porém, uma das dificuldades encontradas na sua aplicação é
a falta de padrões adequados para a realização de um
movimento pré-estabelecido, uma vez que os parâmetros da
estimulação (frequência, intensidade de corrente e duração
do pulso) são variados heuristicamente.

são usados na prática clínica para o fortalecimento muscular,


assim como para a recuperação e preservação funcional dos
músculos enfraquecidos.
O protocolo da estimulação elétrica
funcional(FES)
foi dada da seguinte forma:
• largura de pulso= 200us,
• frequência de 30 Hz,
• tempo de subida=5s,
• tempo de contração= 10s,
• tempo de descida=5s,
• tempo de repouso=10s e
• intensidade máxima tolerável pelo paciente com
o paciente sentado.
ONDAS CURTAS
• São ondas elétricas de alta freqüência que geram
calor (diatermia).
• Normalmente deve ser associado a outro recurso
fisioterapêuticos como, por exemplo, a
cinesioterapia (terapia através do movimento).
• Se utilizado dentro da dosagem terapêutica, o
calor profundo gerado pelo Ondas curtas, produz
o aquecimento dos tecidos.
• Em resposta a esse aquecimento, ocorre o
aumento do fluxo sanguíneo, proporciando a
diminuição de processos inflamatórios e alívio da
dor.
• O aquecimento moderado é normalmente
usado em processos de doenças crônicas, já
um aquecimento mais brando pode ser usado
em processos mais agudos.
• Não é correto pensar que quanto maior o
calor, melhor o efeito terapêutico, pois por
gerar um calor profundo, tem risco de piorar a
dor, e em casos extremos, pode gerar lesões
teciduais e queimaduras profundas.
INDICAÇÃO
• 1) CONTUSÕES, CONTRATURAS, ENTORSES:
O efeito espasmolítico, analgésico e hiperemia
bem como a estimulação de todo o processo
metabólico intracelular e as reações
fisiológicas se potencializam conseguindo
rápidos resultados, uma grande vantagem no
uso das ondas curtas é o efeito analgésico.
• 2) ANQUILOSE FIBROSA, RIGIDEZ PÓS-GESSO E
HIPOTROFIA MUSCULAR:
Como nestas afecções entra o fator
espasmódico provocado pela dor e
diminuição da irrigação sangüínea, o uso
do calor profundo é bem indicado
aproveitando de suas ações fisiológicas já
ditas anteriormente, proporcionando um
maior ganho de mobilidade articular.
• 3) Artropatias Inflamatórias Degenerativas, Que
Abrange A ARTRITE, BURSITE, PERIARTRITE
ESCÁPULO-UMERAL, ESPONDILITE,
EPICONDILITE E ESPONDILO-ARTROSE.
Responde bem quando utilizados em fase
não aguda, certo que não se utiliza calor
em processos inflamatórios agudos, pois, a
função celular fica aumentada e como
conseqüência o seu metabolismo também
aumenta.
• 4) MIALGIAS, MIOGELOSE, LOMBALGIAS (DE
ORIGEM ESTÁTICA, REUMÁTICA, FOCAL E
TRAUMÁTICA), FIBROSE E TORCICOLO:
por se trata de afecções ocasionadas por
alterações da musculatura, caracterizada
por rigidez local.
Com o uso da ondas curtas a
sintomatologia diminui em algumas as
sessões.
CONTRA INDICAÇÃO

1)-Pacientes com Marcapasso


2)-Pacientes com prótese metálica
3)-Alteração da sensibilidade térmica
4)-Mulheres grávidas
5)-Períodos menstruais
6)-Tecidos isquêmicos
7)-Câncer
8)-Trombose Venosa.
9)-Feridas abertas
Cuidados
• Os aparelhos, cabos e placas das ondas curtas devem passar
por manutenção técnica periódica.
• Os cabos e as placas devem ser checados e conectados no
aparelho adequadamente.
• Os cabos não devem cruzar entre si, e as placas não devem ser
colocadas sobre cavidades ósseas
• O aparelho deve ser utilizado em maca de madeira para evitar
curto circuito. E se próximo de materiais metálicos esses devem
ser isolados.
• A área a ser tratada deve estar livre de cremes, óleos e,
pomadas, devendo ser protegida com uma toalha limpa e de
boa espessura.
• O paciente não deve utilizar o celular, nem dormir durante a
aplicação.
• O paciente deve ser informado da sensação térmica desejada.
LASER
• O termo Laser significa amplificação da luz por
emissão estimulada de radiação.
• É um recurso da fototerapia que vem sendo
utilizado pela fisioterapia, por produzir um
efeito antiinflamatório, analgésico,
estimulante celular e modulador do tecido
conjuntivo, regeneração e cicatrização dos
tecidos.
CALCULO DO TEMPO

• Muitos aparelhos trazem este cálculos


automático, nos caso de manualmente
devem seguir o seguinte cálculo:
• tempo: potencia (J) x Área (considerar)
1cm
INDICAÇÃO

1) Processos degenerativos e inflamatórios


das lesões dos tecidos moles como
ligamentos, tendões, e músculos.
2) Edemas Peri articulares
3) Cicatrização de feridas abertas
4) Lesões nervosas periféricas
CONTRA-INDICAÇÃO

• O laser não deve ser aplicado:


• retina ,
• neoplasias
• processos bacterianos
• Feridas infectadas
• ovários e testículos.
• Áreas Hemorrágicas
CUIDADOS
• O ângulo de incidência deve sempre estar
localizado sobre à área de aplicação
• Fisioterapeuta e paciente devem estar usando
proteção ocular específica
• Pele do paciente deve sempre estar limpa,
sem cremes, óleos, ou mesmo secreções
sebáceas.
• Antes do uso é importante testar a caneta do
LASER.
DOSIMETRIA
• A dose do laser é indicada pelo fisioterapeuta
conforme o efeito desejado, podendo variar
de 1 a 6 J/ cm2.
• Anti-inflamatório 1 a 2 J/cm2
• Analgésico 2 a 3 J/cm2
• Edema 3 a 4 J/cm2
• Cicatrizante 4 a 6 J/ cm2
O tempo da aplicação depende da
área a ser tratada

• Área pequena (5cm2) T=2 minutos


• Área média (10cm2) T=4 minutos
• Área grande (25cm2) T= 6 a 8 minutos
TÉCNICA DE APLICAÇÃO

• Em áreas pequenas a aplicação é pontual no


local da dor.
• Em áreas grandes a aplicação é em varredura,
para atingir uma margem maior.
Clinicamente os protocolos mais utilizados são:
Doses em Energia (Joules)
• 2 a 4J - Efeito antálgico
• 1 a 3J - Efeito antiinflamatório
• 3 a 6J - Efeito regenerativo
• 1 a 3J - Efeito Circulatório
O que é Corrente Russa
A Corrente Russa é uma forma de estimulação de
ondas elétricas de alta frequência.
É realizada através de um equipamento que se utiliza de
estímulos elétricos de baixa e média frequência que
provocam uma contração muscular, em planos
profundos, no local em que ele é aplicado.

Essas contrações repetidas aumentam o fluxo


sanguíneo e desencadeiam a liberação de ácidos
graxos livres, que quebram os depósitos de gordura
localizada, além de auxiliar nos níveis de desempenho e
resistência.
• A técnica de estimulação russa usa pulsos elétricos
para imitar a ação dos sinais vindos dos neurônicos
(células do sistema nervoso) e tem como alvo nossos
músculos e nervos.
A Corrente Russa no tratamento estético, além dos
seus inúmeros benefícios, é capaz de:
• Remodelar o corpo
• Aumentar o tônus muscular
• Diminuir a flacidez muscular
Quais as indicações da Corrente Russa

• As indicações do tratamento com Corrente Russa na


Estética incluem:

• Tratar flacidez muscular


• Modelagem corporal, auxiliando na redução de
medidas
• Melhorar o aspecto da celulite
• Pré e Pós-operatório de lipoaspiração
• Estimular o fluxo sanguíneo e linfático

• Pode ser usada também para a recuperação do tônus


muscular pós-parto e pós emagrecimento.
Corrente Russa e seus Benefícios
Estudos comprovam a satisfação e sucesso do
tratamento, enfatizando que a estimulação
russa promove aumento da força muscular e
hipertrofia (ganho de massa muscular), além de:
• Promover mais tonicidade muscular
• Definir os músculos, fortalecendo e melhorando a
aparência do abdômen, pernas e glúteos
• Melhorar a circulação linfática
• Diminuir a retenção de líquidos (edema)
• Melhorar a circulação e o aporte de enzimas
• nutrientes na corrente sanguínea
• Diminuir a flacidez muscular
• Prevenir atrofia muscular
• Facilita a cicatrização da pele
• A estimulação elétrica também pode ser usada para
fins terapêuticos, fazendo com que os músculos se
restabeleçam e haja um relaxamento após uma
sobrecarga de exercícios, reduzindo os espasmos
musculares.
contra-indicações
As contraindicações da Corrente
Russa incluem:

• Grávidas e lactantes
• Portadores de marca-passo
• Próteses metálicas, epilepsia
• Problemas cardíacos
• Hipertensão ou hipotensão não controlada
• Diabetes descompensadas
• Problemas hepáticos e renais
• Varizes
ONDAS DE CHOQUE
tratamento com ondas de choque (TOC) é um
modelo eficaz na área de problemas articulares,
esqueléticos ou musculares. Ao contrário do que
se imagina, não são choques elétricos, mas sim
uma energia mecânica que promove um
fenômeno conhecido por cavitação, onde
microbolhas no local lesionado são rompidas,
liberando substâncias anti-inflamatórias e
melhorando a circulação sanguínea no local. O
TOC atua, por exemplo, no caso de uma pessoa
que pratica algum esporte, e sofreu uma lesão
muscular, auxiliando na recuperação.
• tratamento com ondas de choque é usado em
pacientes com problemas musculoesqueléticos e,
por este motivo, é bastante usado na medicina
esportiva para rápida recuperação dos atletas.
• As principais áreas do corpo onde a terapia por
ondas de choque é usada são: o joelho, o ombro
e o calcanhar, mas pode ser aplicada em outras
partes.
• Doenças como fascite plantar, epicondilite lateral
ou medial, tendinite patelar, tendinite supra-
espinhal, tendinopatia do tendão de Aquiles,
dores crônicas, pseudo-artrose e dificuldade na
recuperação de fraturas ósseas.
Como o tratamento é aplicado
• aplicação do tratamento de ondas de choque –
também chamadas de ondas acústicas – é feita com
um aparelho específico que realiza a emissão de ondas
de choque para a região lesionada. Aplicação das
ondas de choque é feita em três etapas:
• - Localizar a região que será tratada por meio de
exames físicos e auxiliares;
• - Aplicar gel neste local, pois ele permitirá transferir as
ondas de choque de maneira mais eficiente;
• - Dar início à terapia, que deve durar menos de 30
minutos, pode causar dor suportável e momentânea.
CONTRAINDICAÇÕES PARA O USO
• grávidas;
• Infecções no local que deverá ser tratado;
• câncer;
Existem outras duas contraindicações que não
são absolutas, então podem ser discutidas com o
médico:
• Consumir medicamentos anti-agregantes
plaquetários, (aspirina), ou de anticoagulantes;
• Problemas na coagulação do sangue
Em alguns casos o uso da TOC pode causar
pequenas contusões, mas são inofensivas. De
qualquer maneira, é recomendado, após
passar por uma sessão do tratamento, que o
paciente não pratique atividades físicas
cansativas ou esportes de alto impacto por um
período de 48 horas. No entanto, pode
retomar as atividades diárias e trabalhar
normalmente.

Ação das ondas de choque

Ação mecânica: causando formação de


microbolhas que eclodem fragmentando a
fibrose local;
• Ação analgésica por intenso estímulo local,
liberando enzimas locais que atuam na fisiologia
da dor;
• Ação vascular: provocar uma congestão vascular
e neoformação de vasos

Histórico das Ondas de Choque
O tratamento por ondas de choque extracorpóreo é usado desde
meados da década de 80 na especialidade de urologia, para o
tratamento de pacientes com cálculos renais. No início da década de
90 na Alemanha e Áustria, através de estudos científicos, verificaram
que este método de tratamento também era eficaz em patologias
ortopédicas, e devido aos bons resultados da terapia, em 1997 foi
constituída a sociedade “European Society For Muscoloskeletal
Shockwave Therapy (ESMST)“.

Com a repercussão dos bons resultados e maior interesse por parte da


sociedade mundial de ortopedia, em 1998, foi fundada a sociedade
internacional. Atualmente 34 países são associados à Sociedade
Internacional de Terapia de Ondas de Choque (ISMST) e estão
desenvolvendo sua divulgação e resultados. O Brasil é um deles,
sendo que aqui a Sociedade Médica Brasileira de Tratamento por
Ondas de Choque (SMBTOC).
MAGNETOTERAPIA
A técnica se baseia na formação de campo
eletromagnético através de bobinas, imãs ou
corrente elétrica. É uma técnica natural que não
utiliza nenhum medicamento em conjunto e é
utilizada para diversas patologias.
Além disso, ele não causa nenhum tipo de
desconforto, assim como não possui efeitos adversos
e não é invasivo.
O campo magnético, ao ser aplicado no corpo,
promove ou reestabelece algumas funções de
determinadas células, sendo elas:
• O reequilíbrio das funções bioquímicas das células,
•Aumento de potencial elétrico das células,
• Aumento da permeação da membrana celular,
•Repolarização da membrana celular,
•Movimentação de líquidos no corpo.
PRINCIPAIS EFEITOS NO CORPO
• diminuição da contração dos vasos sanguíneos, por
conseqüência,
• aumento da circulação sanguínea e melhora da oxigenação;
• aumento de energia das células por restaurar a polarização
celular;
• efeito anti-inflamatório;
• diminuição da dor (analgesia);
• regeneração de tecidos moles e cicatrização;
• regeneração óssea e aumento da densidade do osso;
• diminuição de edema inflamatório;
• efeito anti-estress, anti-fadiga e antienvelhecimento das
células.
TIPOS DE MAGNETOTERAPIA
• Estática: aplicação de um ou mais imãs sobre a pele
para tratamento, principalmente de dor reumática, dor
localizada, fadiga e má circulação.

Baixa frequência: possui campo magnético numa faixa
de 3 Hz a 200 Hz e é bastante utilizado para
regeneração de tecidos

• Alta frequência: o campo magnético varia em milhões


de Hertz, numa faixa entre 18 MHz a 900 MHz.
Geralmente utilizado para analgesia e para tratamento
de inflamações.
PRINCIPAIS INDICAÇÕES DA MAGNETOTERAPIA
Por ser um tratamento natural, que não utiliza medicamentos, essa
técnica pode ser utilizada para diversas disfunções e patologias,
sendo elas:
• escaras e feridas abertas;
• dor difusa ou pontual;
• doenças musculares;
• doenças reumatológicas e inflamatórias;
• varizes
• edema
• artrite
• inflamação tendínea (tendinite) ou muscular;
• aceleração da calcificação óssea (fraturas) e retardo da perda de
densidade óssea (osteoporose);
• hérnia de disco;
• osteoartrite
• epicondilite
• a maioria dos casos para reabilitação na fisioterapia desportiva;

CONTRAINDICAÇÕES
• Marcapasso;
• Aplicação na região precordial;
• Tumores e cânceres em qualquer região do
corpo;
• Mulheres gestantes ou que estão no período
de amamentação;
• Pacientes que possuam implantes metálicos
BOA SORTE

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