3 - Avaliação Do Tea e Desenvolvimento Infantil

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 22

WORKSHOP

AVALIAÇÃO DO AUTISMO E
ATRASOS NO DESENVOLVIMENTO
INFANTIL
TESTES
DE RASTREIO
PARA AUTISMO E ATRASOS NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL

RENATA BRINGEL

@RENATACBRINGEL

[email protected]

YOUTUBE • RENATA BRINGEL

FACEBOOK - RENATA BRINGEL CURSOS ONLINE

GRUPO NO TELEGRAM

WHATSAPP

WWW.RENATABRINGEL.COM.BR
INTRODUÇÃO

Este eBook foi criado para ajudar alunos e profissionais


da saúde e educação na avaliação do TEA e atrasos no
desenvolvimento infantil.

Vários instrumentos estão sendo utilizados para uma


melhor e eficaz avaliação de crianças com atrasos no
desenvolvimento. Para sanar dúvidas e orientar na
utilização destes instrumentos, apresento em meu site
https://renatabringel.com.br/ um curso para Testes de
Rastreio para Autismo e Atrasos no Desenvolvimento
Infantil, entre outros.

Durante o workshop Avaliação e Intervenção no Autismo e


Atrasos no Desenvolvimento Infantil vou disponibilizar e
compartilhar algumas dessas informações, além de materiais.
O QUE É
TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
Desde o século 20 até os dias de hoje psiquiatras,
cientistas e psicólogos estudam casos de autismos pelo
mundo. O psiquiatra austríaco, radicado nos EUA, Leo
Kenner em 1943 iniciou um estudo com 11 crianças
aparentemente diferentes. Elas apresentavam alguns
déficits em seus comportamentos, como dificuldades em
manter interação social, contato visual e afetivo,
dificuldade na comunicação. Durante esse período ele
denominou para complementação do seu experimento o
termo “Distúrbios autísticos do contato afetivo”. Existe
três tipos de Autismo; leve, moderado e severo suas
características são prejuízos na comunicação e interação
social e presença de comportamento restrito e
repetitivo. O Autismo Já foi confundido com a
esquizofrenia, além de classificado como psicose até a
década de 80 pelos sistemas de classificação de
doenças da Associação Americana de Psiquiatria (APA) e
da Organização Mundial da Saúde (OMS).

05
Com a evolução da ciência e novos estudos clínicos, os
termos usados para tratarmos do Autismo vem
mudando. A partir de 2013 com a nova publicação do
Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos
Mentais passou a ser Transtorno do Espectro Autista
(TEA).

Diagnóstico do TEA: DSM5


O DSM é a sigla para Diag
nostic and Statistical Manual
of Mental Disorders, mais conhecido no Brasil como
Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais.
O DSM é referência em diversos países. Ele foi elaborado
pela Associação Americana de Psiquiatria (American
Psychiatric Association - APA). Atualmente o DSM está
na sua 5ª versão.

Segundo o Manual destacamos alguns critérios para


diagnósticos de TEA:

06
1.Déficits na reciprocidade sócio emocional, dificuldade
para estabelecer uma conversa normal apresentando
pouco interesse, emoções ou afeto, a dificuldade para
iniciar ou responder a interações sociais.

2.Déficits nos comportamentos comunicativos, a


anormalidade no contato visual e linguagem corporal, a
ausência total de expressões faciais e comunicação não
verbal.

3.Déficits para desenvolver, manter e compreender


relacionamentos, dificuldade em compartilhar
brincadeiras imaginativas ou em fazer amigos, a ausência
de interesse por pares. Padrões de comportamento
restritos e repetitivos.

4.Movimentos motores, uso de objetos ou fala


estereotipados ou repetitivos (p. ex., estereotipias
motoras simples, alinhar brinquedos ou girar objetos,
ecolalia (repetição de sílabas, palavras ou frases já
ouvidas).

5.Insistência nas mesmas coisas, adesão inflexível a


rotinas ou padrões ritualizados de comportamento verbal
ou não verbal (p. ex., sofrimento extremo em relação a
pequenas mudanças, dificuldades com transições,
padrões rígidos de pensamento, rituais de saudação,

07
necessidade de fazer o mesmo caminho ou ingerir os
mesmos alimentos diariamente).

6.Hiper ou hiporreatividade a estímulos sensoriais ou


interesse incomum por aspectos sensoriais do ambiente
(p. ex., indiferença aparente a dor/temperatura, reação
contrária a sons ou texturas específicas, cheirar ou tocar
objetos de forma excessiva, fascinação visual por luzes
ou movimento).

08
MARCOS
DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL
O acompanhamento adequado do crescimento e
desenvolvimento da criança possibilita a identificação
precoce de qualquer tipo de alteração na evolução do
processo de crescimento e desenvolvimento do
indivíduo.

Alguns pesquisadores falam em desenvolvimento de


forma distinta entre desenvolvimento físico, cognitivo e
psicossocial, como uma forma de facilitar o estudo do
desenvolvimento humano. Mas acontece que estes
aspectos estão interligados e influenciam-se mutuamente
durante a vida do indivíduo.

A criança deve atravessar cada estágio segundo uma


sequência regular, ou seja, os estágios de
desenvolvimento cognitivo são sequenciais. Se a criança
não for estimulada ou motivada no devido momento, ela
não conseguirá superar o atraso do seu desenvolvimento.
Afinal, o desenvolvimento infantil se dá à medida que a
criança vai crescendo e vai se desenvolvendo de acordo
com os meios onde vive e os estímulos deles recebido.

Os Marcos do Desenvolvimento Infantil estão


divididos em quatro categorias:

10
1-Sócio emocional: capacidade de expressar emoções
de forma eficaz, seguir regras e instruções e formar
relacionamentos positivos e saudáveis.
2-Linguagem: capacidade de absorver e aprender a
usar a linguagem.
3-Cognitivo: capacidade de pensar, aprender e resolver
problemas.
4-Motor: capacidade de aprender habilidades motoras
grossas e finas, como sentar, engatinhar e andar.

Marcos do Desenvolvimento por Idade

Recém Nascido
O bebê deve começar a mamar
logo após o nascimento.
Amamentar logo após o
nascimento é muito importante
para a saúde do bebê e da mãe,
contribuindo para o vínculo entre
mãe e filho. O bebê gosta de
ouvir a mãe falar e cantarolar
enquanto cuida dele. Ele já
consegue demonstrar sinais de
prazer (sorrir) e desconforto
(chorar ou resmungar).

11
1 a 2 meses
O bebê fica protegido pelo
leite materno e raramente
adoece. No colo da mãe, se
sente seguro e acalentado. Ele
gosta de ficar em várias
posições e olhar para objetos
coloridos. Mas, sobretudo,
gosta de ver o rosto da mãe.
Responde ao sorriso.

3 a 4 meses
O bebê está bem mais ativo: olha para
quem o observa, acompanha com o olhar e
responde com balbucios quando alguém
conversa com ele. Gosta de por as mãos e
objetos na boca. Aprecia a companhia da
mãe e gosta de trocar de lugar, mas
atenção, porque já não fica quieto, pode
cair. De bruços, levanta a cabeça e ombros.

12
5 a 6 meses
O bebê sabe quando se dirigem à ele e gosta
de conversar. Quando ouve uma voz,
procura com o olhar. Olha e pega tudo:
cuidado com objetos pequenos para não
engasgar. Para que ele se movimente
melhor, a mãe ou quem cuida dele, deve
colocá-lo no chão. Vira a cabeça na direção
de uma voz ou objeto sonoro.

7 a 9 meses
Mesmo estando amamentando, o bebê
começa a querer provar outros alimentos.
Ele gosta de brincar com a mãe e com os
familiares. Às vezes, estranha pessoas de
fora de casa. Não gosta de ficar só. Já
fica sentado e também pode se arrastar
ou engatinhar, pode até mesmo tentar se
por de pé. É muito curioso, por isso não
se deve deixar ao seu alcance: remédios,
inseticidas e pequenos objetos. Já fica
sentado sem apoio.

13
10 a 12 meses
O bebê está crescido, gosta de
imitar os pais, dá adeus, bate
palmas. Fala, pelo menos, uma
palavra com sentido e aponta para
as coisas que ele quer. Come
comida da casa, porém precisa
comer mais vezes que um adulto.
Gosta de ficar em pé apoiando-se
nos móveis ou nas pessoas.
Engatinha ou anda com apoio.

13 a 18 meses
A criança está cada vez mais independente: quer
comer sozinha e já se reconhece no espelho. Anda
alguns passos, mas sempre busca o olhar dos pais ou
familiares. Fala algumas palavras e, às vezes, frases de
duas ou três palavras. Brinca com brinquedos e pode
ter um predileto. Anda sozinho.

14
19 meses a 2 anos
A criança já anda com segurança, dá
pequenas corridas, sobe e desce escadas.
Brinca com vários brinquedos. Aceita a
companhia de outras crianças, porém
brinca sozinha. Já tem vontade própria, fala
muito a palavra não. Sobe e mexe em tudo:
deve- se ter cuidado com o fogo e cabos
de panelas. Corre e/ou sobe degraus
baixos

2 a 3 anos
2 a 3 anos A criança gosta de ajudar a se
vestir. Está ficando sabida: dá nomes
aos objetos, diz seu próprio nome e fala
"meu". A mãe deve começar, aos
poucos, a tirar a fralda e ensinar, com
paciência, o seu filho a usar o
peniquinho. Ela já demonstra suas
alegrias, tristezas e raivas. Gosta de
ouvir histórias e está cheia de
perguntas. Diz seu nome e nomeia
objetos como sendo seus.

15
3 a 4 anos
Gosta de brincar com outras crianças. Tem interesse
em aprender sobre tudo o que a cerca, inclusive contar
e reconhecer as cores. Ajuda a vestir-se e a calçar os
sapatos. Brinca imitando as situações do seu cotidiano
e os seus pais. Veste-se com auxílio.

4 a 6 anos
A criança gosta de ouvir histórias, aprender canções,
ver livros e revistas. Veste-se e toma banho sozinha.
Escolhe suas roupas, sua comida e seus amigos.
Corre e pula alternando os pés. Gosta de expressar
as suas ideias, comentar o seu cotidiano e, às vezes,
conta histórias. Conta ou inventa pequenas histórias.

16
SINAIS DE RISCO PARA TEA

• DIFICULDADE NA INTERAÇÃO SOCIAL


• MANIPULAÇÃO DO AMBIENTE
• UTILIZAÇÃO DAS PESSOAS A SEU REDOR
• RESISTÊNCIA À MUDANÇA
• BUSCA DE UMA ORDEM RÍGIDA
• FALTA DE CONTATO VISUAL. OLHAR INDEFINIDO
• MÍMICA INEXPRESSIVA
• DISTÚRBIOS DE SONO
• ALTERAÇÃO NA ALIMENTAÇÃO
• DIFICULDADE NO CONTROLE DOS ESFÍNCTERES
(músculos que abrem ou fecham orifícios)
• EXPLORAÇÃO DOS OBJETOS (APALPAR, CHUPAR)
• USO INAPROPRIADO DOS OBJETOS
• FALTA DE ATENÇÃO
• AUSÊNCIA DE INTERESSE PELA APRENDIZAGEM
• FALTA DE INICIATIVA
• ALTERAÇÃO DE LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO
• NÃO MANIFESTA HABILIDADES E CONHECIMENTOS
• REAÇÕES INAPROPRIADAS ANTE A FRUSTRAÇÃO
• NÃO ASSUME RESPONSABILIDADES
• HIPERATIVIDADE/ HIPOATIVIDADE
• MOVIMENTOS ESTEREOTIPADOS E REPETITIVOS
• IGNORA O PERIGO
• APARECIMENTO ANTES DOS 36 MESES

17
COMO
AVALIAR O TEA E O DESENVOLVIMENTO INFANTIL
Nos casos em que a suspeita de autismo confunde-se
com quadros de retardo mental ou de outras
patologias psiquiátricas, a avaliação feita com
instrumentos e escalas específicas para o rastreio do
Autismo é fundamental.

Atualmente existem disponíveis para os profissionais da


área da saúde e educação vários instrumentos e escalas
que ajudam em uma avaliação eficaz.

Devido a muitas dúvidas existentes na aplicação destes


instrumentos, preparei um curso para Testes de Rastreio
para Autismo e Atrasos no Desenvolvimento Infantil no
meu site https://renatabringel.com.br/.

O Curso de Testes de Rastreio para Autismo e Atrasos no


Desenvolvimento Infantil vai te ensinar a aplicar, avaliar e
elaborar ferramentas de intervenção utilizando:

Aula 1 – ESCALA CARS e ESCALA M CHAT


Orientações para elaboração de ferramenta de
intervenção em PDF (Protocolo terapêutico Intensivo em
contextos naturalísticos
+ Plano Terapêutica

Aula 2 – Inventário Operacionalizado Portage (IOP)


Elaboração do PEI
+ Elaboração da orientação a família
(Protocolo de intervenção para o Lar).

19
Aula 3 – ADI-R (Autism Diagnostic Interview – Revised)
Estudo de Caso (Sugestão)

Aula 4 – ADOS -2 (Escala de Diagnóstico do Autismo)


Caso Prático em PDF + Orientações/Modelo para
elaboração do relatório em PDF.

Aula 5 – Escala IRDI


+ Considerações acerca do
Treinamento Parental
Modelo de Protocolo de Intervenção clínico e para o lar.

Aula 6 – PEP R (PERFIL PSICOEDUCACIONAL REVISADO)


e PEP 3
Elaboração do PEI (Plano Educacional Individual)
+ Dicas de
possibilidades de ferramentas de intervenção a partir dos
resultados da aplicação do instrumento.

Aula 7 – TESTE DENVER


Estudo de caso
+ dicas para elaboração de ferramentas
de intervenção.

Aula 8 – ATEC (Autism Treatment Evaluation Checklist) e


ATA (Escala de Avaliação de traços Autísticos)
Escala de Avaliação de traços Autísticos
20
Aula 9 Final – Escala de Comportamento Adaptativo
Vineland.
Estudo de Caso (Sugestão)

WORKSHOP
Para ajudar os alunos e profissionais da Saúde e
educação este workshop vai abordar quais as
dificuldades encontradas para a elaboração de uma
avaliação conclusiva e eficaz.

Após anos trabalhando na avaliação e intervenção de


crianças com transtornos, desenvolvi um método próprio
de intervenção, o MIP (Método de Intervenção por
protocolo) para auxiliar nas avaliações do
desenvolvimento infantil.

O PROTOCOLO DE INTERVENÇÃO PRECOCE CLÍNICO


E PARA O LAR estará disponível para os inscritos no
evento. Imprima uma cópia e acompanhe o Workshop
para aprender como utilizá-lo.

21
SIGA-ME
NAS REDES SOCIAIS:

@RENATACBRINGEL

YOUTUBE • RENATA BRINGEL

FACEBOOK - RENATA BRINGEL CURSOS ONLINE

GRUPO NO TELEGRAM

WHATSAPP

WWW.RENATABRINGEL.COM.BR

Você também pode gostar