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“Deja de ser lo que eres — reza el axioma que sintetiza el mandato supremo instituido por la Ley
de los Cambios—si quieres llegar a ser aquello a que aspiras.” (Introdução ao Conhecimento
Logosófico - pg. 72)
“La ley de Cambios es inexorable y jamás coloca a nadie en otra posición que la que cada uno
conquista y detente sin variaciones de ninguna especie.” (Coletânea da Revista Logosofia Tomo
III - pg. 55)
“La vida del ser en el mundo profano está circunscripta a un radio circular. Todos los cambios se
suceden dentro de ese círculo obedeciendo a una ley cíclica. De modo que, todo cambio que se
opera dentro de la actividad de ese circulo, no es real sino aparente, porque después de un corto
tiempo acontece otro que vuelve nuevamente al ser al estado anterior. Con simples
transformaciones, externas en el ser físico, psicológicas en el anímico, pero que no obedecen en
modo alguno a ley de cambios que manifiesta toda evolución consciente.” (Tratado Elementar
do Ensinamento - pg. 32)
Grupo 1: Como eu tenho realizado câmbios conscientes?
“Renato: — Como poderia eu, em meu afã de aperfeiçoamento, alcançar rápidos progressos?
Algumas vezes, quando vislumbro a proximidade de algo que antes me parecia inalcançável,
sinto uma alegria indescritível; já em outras, pelo contrário, parece que a inércia como que me
arrebata o entusiasmo, invadindo-me um decaimento que nem sempre posso vencer.
Preceptor: — Isso obedece ao fato de você ainda viver à mercê das flutuações do ambiente
mental externo. Esquece, por acaso, que antes de alcançar o elixir da Sabedoria é preciso sentir
as amarguras da ignorância? Você sabe muito bem que nunca se chega a ser forte sem antes
haver experimentado as angústias da debilidade.
Preceptor: — Organize, então, as atividades de sua mente, para empreender sem demora as
tarefas próprias de seu aperfeiçoamento. Se você se propõe seguir o caminho do conhecimento,
trate então de não ser surpreendido por pensamentos que contrariem essa determinação. Esteja
sempre vigilante, para que seus esforços não dependam tão somente de um fragmento de
entusiasmo ou de um instante de veemência, e seja moderado no emprego de suas energias
internas, fazendo com que atue sua vontade inteligentemente dirigida.
(...) Preceptor: — À medida que se for produzindo seu despertar, eu lhe irei ensinando a viver
nesse outro mundo onde o pensamento adquire sua prístina pureza; paulatinamente, enquanto
você se for recolhendo em si mesmo, vivendo no externo o estritamente necessário, verá como
em seu interior se operam as mudanças que a nova arquitetura psicológica inevitavelmente
requer. O gradual desenvolvimento dos sentidos, pelas novas possibilidades que se abrem aos
órgãos de sensação interna, encerra um dos característicos sintomas da evolução consciente,
como seria igualmente um sintoma determinante de atividade visual a comprovação do cego
que, pela primeira vez em sua vida, começa a distinguir os objetos que o rodeiam; num e noutro
caso, a alegria que se experimenta é idêntica, a julgar pelas exclamações espontâneas dos
agraciados.
No seu caso, você é assim como é porque conformou sua vida a esse “assim como é”.
Anteriormente, não existia em você uma orientação definida, como a que agora tem, que lhe
permitisse deixar de ser aquele que se interroga no degrau da dúvida, para ser aquele que se
responde no do saber.
Deixar de ser é deixar de existir, chame-se a essa existência de ser vivente, estado psicológico,
estado de consciência, de coisa, de tempo ou de lugar; é fechar um capítulo da existência para
abrir outro, no qual se começa a ser de outro modo.
Fácil lhe será compreender, agora, que dizer “Por que sou o que sou!” vale tanto como dizer:
“Ainda não tentei ser outra coisa”. Muito prontamente, porém, você deixará de ser o que é, se se
propuser mudar as velhas modalidades por outras novas e melhores, e, sobretudo, se começar a
viver uma vida de enriquecimento moral, intelectual e psicológico capaz de mudar a anterior,
que, ao que parece, já não satisfaz a seu entendimento.” (Diálogos - pg. 161)
Efetua-se, então, um rigoroso e sereno estudo dos pensamentos, classificando uns entre os bons
e úteis, e outros entre os maus e inúteis. Busca-se a colaboração dos que haverão de servir com
maior eficácia, enquanto são eliminados os que podem prejudicar a própria conduta ou
entorpecer o livre desenvolvimento das faculdades no esforço de superação, e se organiza a vida
sobre bases diferentes, mais sólidas e mais bem dispostas.” (Coletânea da Revista Logosofia
Tomo II - pg. 46)
"Na vida, a mesma reação natural que se produz nas pessoas faz com que estejam cambiando
sem se darem conta. E isto é o mau! Por momentos riem, por momentos fazem uma cara terrível,
se zangam, e depois voltam a rir; por momentos estão apressados, e por momentos com muita
calma, com muita preguiça. São câmbios que a própria natureza faz experimentar, mas não
sabem por que se produzem tais câmbios. Então, não sigam o seu jogo. Há que conhecer bem a
Lei de Câmbios; que todos os câmbios que se produzam sejam sempre favoráveis, sempre
favoráveis, e nunca em sentido contrário. De maneira que, se alguém, por exemplo, tem um
câmbio em sentido desfavorável, depois terá que ter dois câmbios favoráveis. Isto é o que manda
a Lei de Câmbios! Mas há que cambiar, e há que cambiar não como o discípulo pensa, com sua
imaginação às vezes. Não! Há que fazê-lo como o ensinamento logosófico instrui. Esse é o
verdadeiro, o único câmbio; para o bem, nunca para o mal. E, para poder cambiar
logosoficamente, os discípulos devem ser muito generosos para admitir as correções que o
Maestro faz em seu próprio bem, em seu exclusivo bem. Devem ser generosos consigo mesmos,
admitindo essa correção como imprescindível para sua evolução." (Conferência do dia 15 de
dezembro de 1962)
"Se um ser está doente e se lhe dá uma injeção no momento de estar grave, e ela o levanta, o
enche de vida, não é possível que outro ser, para tomá-la, lhe diga: “Mas eu quero saber como
essa injeção agiu no sangue, por onde passou, se foi ao coração ou aos pulmões, enfim, eu
gostaria de saber toda a trajetória que percorreu”. Bom; se isso ele dissesse a mim, eu lhe diria:
“Meu senhor, eu creio que o melhor é que o senhor morra!”. Hein? Lógico. Não obstante, vão cair
nas mãos de um curandeiro que lhes dê qualquer injeção de... de água quente. Com isso, quero
dizer que os ensinamentos operam na alma do discípulo e, muitas vezes imperceptivelmente, se
vai sedimentando o conhecimento. O discípulo age por refração do mesmo, como se estivesse
manejando esse conhecimento. Faz isso inconscientemente primeiro. Quando nele se afirma o
conhecimento, quando toma verdadeira consciência do que esse conhecimento representa, só
então, só então está capacitado para fazê-lo conscientemente." (Conferência do dia 03 de
outubro de 1952)
"Quando não se está à vontade com a vida que se leva, quando já se entreviu que existe
outra mais honrada, mais generosa, mais ampla, e a ela se aspira, só nos resta uma alternativa:
mudá-la. [...]. – Mas não deixa de ser verdade que a empresa às vezes exige esforços tão grandes,
que caímos abatidos pelo peso das imposições que fazemos a nós mesmos, com o propósito de
levá-la até o fim. – Isso ocorre, amigo Arribillaga, precisamente por se exigir da própria fortaleza,
sem uma medida, sacrifícios que, por serem exagerados, fazem com que ela se ressinta,
motivando a reação quase sempre violenta do instinto. – Então, que devemos fazer? – Ser
comedidos, só isso, tanto nas demandas da natureza inferior, cujos excessos frearemos, como
nos arroubos de entusiasmo que se promovem depois das primeiras manifestações conscientes
do espírito." (O Senhor de Sándara - pg. 350)
“04 Ya se advierte en todas partes un gran interés, una ansiedad, diría, por conocer lo que se
hace aquí, en este mundo; y muchos acuden atraídos por los cambios que experimentan los
discípulos y que son para los seres del mundo común, sus allegados, amigos, etc., algo tan
extraordinario que en ningún supuesto hubieran concebido que pudieran realizarse en cada ser
humano las transformaciones que se han estado operando en muchos discípulos. Esas
transformaciones se van operando gradualmente, en la medida que los discípulos viven la
enseñanza, en la medida que los discípulos la sienten y se comportan como deben comportarse
en este nuevo mundo. Hay muchas cosas que los discípulos pierden de vista muchas veces, las
olvidan otras, y es así como he venido desde tanto tiempo recordando una y otra vez todo
aquello que los discípulos olvidan o distraídamente pasan por alto.
05 […] Muchos han experimentado cambios importantísimos, otros han podido apreciarlos en
los demás; como dije una vez el niño no se da cuenta de que crece, pero sí los que lo ven crecer.
En los discípulos sucede algo parecido: muchas veces piensan que está detenido su proceso y no
se dan cuenta de que éste, en la medida que propicia en él el avance de ese proceso, se van
manifestando muchos movimientos internos, muchas mejoras internas que favorecen luego en
todas las actividades diarias. Lo pasan por alto porque llega a ser tan familiar ese proceso que
finalmente parecerían no darle importancia. Por otra parte olvidan que se está haciendo aquí la
experiencia que luego va a extenderse a todo el mundo, a toda la humanidad.
06 Aquí se está enseñando a vivir, a vivir una nueva vida porque en el mundo común, ya lo
vemos a diario en todos los periódicos, que los seres no están conformes... Bueno, no están
conformes con nada. Están llenos de inquietudes, hay mucha desorientación, tratan de
mantener en pie conceptos y creencias completamente gastados, roídos por el tiempo. Pero se
dan cuenta de que no puede durar.” (Conferência do dia 15 de agosto de 1962)
“17. He ahí una invitación de la sabiduría a todos los seres para que encaminen sus pasos por el
camino de la evolución consciente, porque no se puede dejar de ser lo que se es, si no lo es
conscientemente. ¿Quiere decir acaso, que debe dejar de ser bueno, de ser justo? No, porque en
ello está la inteligencia, que con toda claridad puede explicarse a sí misma que se trata de su
evolución, y que debe tratar de eliminar aquello que no convenga en absoluto a su evolución y a
su futuro. "Deja de ser lo que eres", es el primer llamado que se hace a la conciencia. Frente a
esta primera parte de la concepción logosófica expresada en el axioma, el ser debe ponerse
frente a sí mismo: "¿Qué era? o ¿qué soy? ¿Qué era en mis tendencias, en mis conocimientos,
deficiencias, errores?" En el conjunto negativo de toda su vida, la que vivía hasta el instante de
enfrentarse con este axioma. Luego, para llegar a ser lo que se quiere ser, es necesario que se
produzcan en lo interno del ser, cambios conscientes de modalidades negativas, rudezas de
características producidas por la variabilidad de pensamientos que continuamente habitan la
mente en un continuo desorden.
18. Entonces viene la parte fundamental: ¿Qué elementos debo yo usar para dejar de ser lo que
era?
19. Debe buscar en la Logosofía, los conocimientos aquellos que ilustran sobre la vida de los
pensamientos, que explican cómo se produce el acto de pensar; debe captarlos con su
conciencia.
20. Repito, deben buscarse los elementos en la inmensidad del conocimiento logosófico y
entonces, pensando seriamente que con esos elementos puede aligerarse el peso de tantas
deficiencias y errores, que ha estado sobrellevando hasta ese momento. Debe pensar que es
necesario dejar de ser aquel que negativamente era mientras que por la otra parte da plenitud a
los aspectos nuevos de su ser, mas esa bondad debe ser construída hasta convertirse en una
fortaleza inexpugnable para que nadie la sorprenda en su buena fe, y así cada discípulo puede
aplicar a su propia vida los conocimientos logosóficos que más convengan a sus estados
negativos. Si usa la ley de Caridad, comience a usarla consigo mismo, porque hay un antiguo
refrán que dice: "La caridad comienza por casa".” (Conferência do dia 09 de abril de 1949)
Plenária 2: A consciência como novo ser em formação
“A evolução consciente implica mudar de estado, de modalidade e de caráter, conquistando
qualidades superiores que culminam com a anulação das velhas tendências e com o nascimento
de uma nova genialidade’’. (Logosofia: Ciência e Método - pg. 36)
“Estabelecida a semelhança entre ambas as mentes no que diz respeito à sua estruturação,
apontaremos de modo breve as peculiaridades que determinam seu diferente funcionamento.
A mente inferior ou comum tende em geral para o conhecido, para o exterior, e, salvo exceções,
funciona sem intervenção direta da consciência, ou só com sua participação circunstancial. Isso
poderá ser mais bem compreendido tão logo se avance no estudo dos temas que aprofundam
esta matéria.
Quando a mente inferior se supera em suas funções – referimo-nos aos casos em que permanece
fora dos auspícios do conhecimento transcendente –, pode acercar-se dos domínios da mente
superior e ainda penetrar neles, em virtude da relação que existe entre ambas, participando em
certo grau dos elementos que assistem a esta última; mas, por altos que sejam os níveis que
alcance em seu desenvolvimento, suas prerrogativas são sempre limitadas.
A atividade criadora da mente superior se inicia com o despertar da consciência, o que significa
que seu funcionamento se acelera em razão do estímulo crescente que a consciência, ilustrada
no conhecimento, exerce sobre ela.” (Logosofia: Ciência e Método - pg. 45)
“Pôde descobrir que, no momento de sua descida a este mundo, os espíritos possuíam uma
lucidez que foi gradualmente eclipsada pela luz material, devendo por isso conformar sua
existências as leis, que imperavam sobre a face do planeta. Penoso lhes havia sido ter de recorrer
aos membros físicos para se moverem, depois de terem andado pelo espaço com prescindência
deles e angustiosos foram os primeiros tempos de sua adaptação ao corpo. Seu desconsolo foi
tal que choraram amargamente durante muitos dias e muitas noites intermináveis e, quando
finalmente cessou o pranto, viram que ele corria em torrentes sob seus pés, o que fez com que
chamasse a Terra de ‘’vale de lágrimas’’. Mas nada era possível fazer; não lhes restava outra coisa
saída senão a de viver nela e buscar, nos grandes recursos da Criação, o elemento revelador do
grande enigma: o mental, em sua formação consciente, ponte entre Deus e o homem e alavanca
poderosa de reversão’’. (O Senhor de Sándara - pg. 305)
“O primeiro nascimento, ou seja, o físico, está condicionado à matéria; o segundo, que
chamaremos de ‘supracomum’, é privilégio da raça humana. Produz-se pelo despertar da
consciência, que responde ao chamado de conhecimentos que a ativam e enriquecem, surgindo
daí o ser como entidade independente da vida biológica. Configura-se, assim, a vida mental,
moral, psicológica e espiritual do ser humano.” (O Senhor de Sándara - pg. 159)
“37. Devemos apontar, como uma das práticas mais adequadas à formação consciente do ser, a
de constituir-se em difusor do ensinamento logosófico. Esse labor aguça a penetração
psicológica do estudante, permitindo-lhe selecionar, entre as pessoas com quem trata, aquelas
que têm alguma afinidade com suas inquietudes espirituais. Primeiro a curiosidade, depois o
sadio interesse despertado, farão com que essas pessoas indaguem com avidez e apresentem
suas dúvidas, suas objeções, ou evidenciem sua desorientação. Abre-se, assim, uma nova e
fecunda perspectiva dentro do campo experimental da Logosofia. As perguntas formuladas pelos
que recebem as primeiras informações sobre estes conhecimentos acionam o mundo interno do
estudante-logósofo, promovendo uma reativação dos ensinamentos já interpretados e
compreendidos. É então que, ante a necessidade de expor seus pensamentos, ele mesmo pode
observar como se iluminam em sua mente conceitos que até esse momento talvez não houvesse
assimilado bem. Está agora praticando a Logosofia sobre duas realidades vivas: a sua e a do
próximo.
38. Com esse treinamento, de indiscutível valor para sua evolução, o logósofo presta um
importantíssimo serviço ao semelhante, encaminhando-o para uma corrente de bem cujos
fecundos benefícios ele mesmo está experimentando. Um desses benefícios se concretiza
precisamente no impulso que suas energias internas tomam, ao pronunciar-se diante de
terceiros sobre seus conhecimentos de Logosofia. O mencionado treinamento, que proporciona
íntima satisfação e alegria, chega a constituir uma necessidade inevitável, que cada um atende
com crescente amplitude de consciência. Nunca faltarão parentes, amigos ou conhecidos a
quem possa favorecer com sua palavra, enquanto faz prática oral do conhecimento logosófico,
ao expor as vivências que teve desde que passou a cultivar esta nova ciência integral.
Reiteramos: a nobre e altruística função de falar e informar às pessoas a quem se busca
interessar no cultivo desta ciência criadora ativa, naquele que leva a cabo essa tarefa, as energias
assimiladas através dos conhecimentos em que tais energias têm sua origem.” (Curso de
Iniciação Logosófica - pg. 25)
“Para que esta aspiração de todos os que cultivam o conhecimento logosófico seja uma
realidade, devemos difundir, cada dia com maior empenho, o pensamento que o anima, a fim de
que muitos outros esforços sejam somados aos nossos; tantos, que nossa verdade chegue a ser
familiar em todas as partes. Assim, poderemos ver, num dia não distante, como se vive e se sente
este novo ensinamento em milhares de lares que o terão adotado devido aos inúmeros
benefícios que dele recebem.
Até que isso se converta numa realidade, temos que trabalhar infatigavelmente. Nenhum outro
interesse nos guia que não seja o de consagrar nossas vidas a serviço da humanidade.”
(Introdução ao Conhecimento Logosófico - pg. 97)
“Ocorre muitas vezes, ao expressar o pensamento logosófico, que não se tem em conta alguns
fatores, os quais vou ressaltar, e que devem acompanhar o expositor em todas suas atuações.
Eles são: a disposição de ânimo, a serenidade de espírito e a convicção do propósito de bem. Há
de ter-se presente que nem todas as circunstâncias são propícias para o desenvolvimento dos
temas desta índole e, portanto, deve-se buscar as situações que favoreçam e estimulem o ato de
brindar o ensinamento. Convirá também procurar, por todos os meios inteligentes, que as
exposições aludidas se harmonizem, de certo modo, com a predisposição de quem as escuta,
tornando-as gratas a seu espírito.” (Introdução ao Conhecimento Logosófico - pg. 110)
O Criador havia equipado o homem de consciência para que ele pudesse realizar os grandes
trabalhos de aperfeiçoamento que sua condição de humano lhe impunha, mas, apesar disso, não
demoraram a surgir as debilidades da carne, as tentações e demais complicações que logo
atormentaram o gênero humano.
“Com tais perspectivas, o espírito havia começado, dentro de seu encerro humano, sua evolução
ao longo de sucessivas e intermináveis centenas de séculos. Era a sua uma evolução lenta,
porque a consciência, inerme, havia mergulhado em profundo sono e, como a bela adormecida
do bosque, esperava que seu dono, aprendendo seu nome, a chamasse e, despertando-a, lhe
oferecesse o cetro da vida. Que significado tinha isso?... O de que o homem devia alcançar a mais
cobiçada e incomparável de todas as posses, com o que a franquia e o conhecimento do mundo
suprassensível haveriam de tornar-se propícios para ele.” (O Senhor de Sándara - pg. 307)