Caderno Controle Interno e Externo CGDF

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CONTROLE INTERNO E EXTERNO

1. De acordo com a CF/88 art. 49:

"Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

(...)

X - fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os


atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta;"

2. É desnecessária a sanção do governador do estado do Rio de Janeiro para a


Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ) ordenar a sustação de
contrato impugnado pelo TCE/RJ.

3. O Controle Legislativo o controle Parlamentar é aquele que o Poder


Legislativo exerce sobre os atos do Poder Executivo e sobre os atos do
Poder Judiciário, sendo que, para este último, apenas em relação ao
desempenho da função administrativa, jamais incidindo sobre a função
jurisdicional.

4- Conforme CF88:

art. 70 (que é de repetição obrigatória para as constituições estaduais e


LO do DF):

A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e


patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta,
quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das
subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso
Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de
cada Poder.

e também o Art. 74: Os Poderes Legislativo, Executivo e


Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno
5 - No sistema uno de jurisdição, que é o modelo adotado no direito brasileiro, impera o
princípio da inafastabilidade da jurisdição, no qual somente o Poder Judiciário tem
jurisdição, sendo o único Poder capaz de dizer o direito com força de coisa julgada,
incluindo a revisão pelo Poder Judiciário das decisões dos tribunais de contas.

6- Essa questão parece simples se pensarmos direta e simplesmente pelo


art. 71, I, mas para sua inteira compreensão é necessário a sua
interpretação sistêmica com o art. 74, IV:

Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido


com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República,


mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a
contar de seu recebimento;

II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por


dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta,
incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder
Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio
ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;

Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma


integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

E a Questão fala:

Compete ao controle interno auxiliar o Poder


Legislativo no JULGAMENTO das contas prestadas anualmente pelo
presidente da República.

Portanto, observemos que o verbo do controle interno é APOIAR e não


auxiliar mas, principalmente, que o art. 71 fala das competências do TCU
e ele NÃO JULGA (art. 71, II), mas sim apenas aprecia (art 71,I) as contas
do PR (quem julgará será o PL). Creio eu que os verbos apoiar/auxiliar
são menos importantes, porque gramaticalmente são sinônimos, mas é
importante observar o que o TCU faz diante de cada cenário.

 Compete ao controle interno auxiliar o Poder Legislativo no julgamento das


contas prestadas anualmente pelo presidente da República. ERRADO

7- Na verdade, a Constituição Federal fixa o número de conselheiros dos


tribunais de contas estaduais: sete. Observe:

Art. 75, Parágrafo único. As Constituições estaduais disporão sobre os


Tribunais de Contas respectivos, que serão integrados por sete
Conselheiros.

8-O Controle Legislativo, também chamado de controle Parlamentar, é


aquele que o Poder Legislativo exerce sobre os atos do Poder Executivo e
sobre os atos do Poder Judiciário, sendo que, neste último, apenas em
relação ao desempenho da função administrativa, jamais a incidindo
sobre a função jurisdicional. Logo, assertiva correta, visto que é o controle
de um membro do Poder legislativo (Deputado Federal) sobre um
membro do Poder Executivo (Ministro das Comunicações).

9- O Congresso Nacional e o Senado Federal detêm competência privativa para


apreciar a priori os atos do Poder Executivo. ERRADO

10 - Não compete ao TCU adotar procedimento de fiscalização que alcance


a Fundação Banco do Brasil [FBB] quanto aos recursos próprios, de
natureza eminentemente privada, repassados por aquela entidade a
terceiros, visto que a FBB não integra o rol de entidades obrigadas a
prestar contas àquela Corte de Contas, nos termos do art. 71, II, da CF, não
lhe cabendo, por via reflexa, subserviência aos preceitos que regem a
Administração Pública. [MS 32.703 AgR, rel. min. Dias Toffoli, j. 10-4-
2018, 2ª T, DJE de 11-5-2018.]

11- O controle de gestão examina os resultados alcançados e os


processos e recursos empregados, verificando a regularidade e o
desempenho na gestão de recursos públicos.

12- INCORRETO. De fato, o sistema de controle interno das entidades


adotam procedimentos sistemáticos com a finalidade de mitigar o risco
de ocorrência de erros, fraudes e roubos. No entanto, a questão erra ao
associar atos negligentes a fraudes e roubos, tendo em vista que
geralmente estes atos não trazem consigo a intenção, que é uma
característica importante das fraudes. A negligência está associada a
ações realizadas com descuido, indiferença ou desatenção. Sendo assim,
não há o dolo ou a intenção deliberada de fraudar ou roubar a empresa.
Vejamos o que a NBC TA 240 prevê acerca da fraude:

Definições

12. Para efeito desta Norma, os termos abaixo têm os seguintes


significados:

(a) Fraude é o ato intencional de um ou mais indivíduos da


administração, dos responsáveis pela governança, empregados ou
terceiros, que envolva dolo para obtenção de vantagem injusta ou ilegal.

Com base no exposto acima, observa-se que a questão, de fato, erra ao


associar os atos negligentes à fraude e roubo. Portanto, a afirmação
trazida pela questão está incorreta.

13- Controle externo, conforme definição doutrinária, é aquele realizado


por órgão que não pertence à estrutura do poder no qual o controle é
realizado. Os seguintes tipos de controle podem ser considerados
espécies do gênero controle externo: controle parlamentar direto,
controle externo realizado diretamente pelo Poder Legislativo de caráter
político (até aqui está correto), controle dos Tribunais de Contas, que
realiza o controle externo financeiro (os Tribunais de Contas não
realizam controle político) e o controle judicial, que representa o controle
externo do Judiciário sobre as atividades administrativas (parte correta).

14- O controle de gestão examina os resultados alcançados e os processos e recursos


empregados, contrastando-os com as metas estipuladas à luz de critérios como
eficiência, eficácia, efetividade e economicidade, além da verificação da regularidade.

15- O controle externo, conforme definição doutrinária, é aquele realizado


por órgão que não pertence à estrutura do poder no qual o controle é
realizado. Os seguintes tipos de controle podem ser considerados
espécies do gênero controle externo: controle parlamentar direto;
controle externo realizado diretamente pelo Poder Legislativo de caráter
político; controle dos Tribunais de Contas, que realiza o controle externo
financeiro; e o controle judicial, que representa o controle externo do
Judiciário sobre as atividades administrativas.

16- De acordo com a Súmula 347 do STF, aprovada em 13/12/1963, “o


Tribunal de Contas, no exercício de suas atribuições, pode apreciar a
constitucionalidade das leis e dos atos do poder público.” Ocorre que, de
acordo com a referida súmula, o entendimento apontado é apenas no caso
concreto e nunca no abstrato. Isso porque, se os Tribunais de Contas
realizassem controle de constitucionalidade no caso abstrato, estariam
fazendo o controle jurisdicional.

17- No exercício de suas funções, a administração pública se sujeita ao controle


executado pelos Poderes Legislativo e Judiciário, além de ela mesma exercer o controle
sobre os próprios atos.

18- O controle externo é aquele desempenhado por órgão apartado do controlado,


tendo por finalidade a efetivação de mecanismos para garantir a plena eficácia das ações
de gestão governamental.

CF/88, Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária,


operacional e patrimonial da União e das entidades da administração
direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade,
aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida
pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de
controle interno de cada Poder.

Cabendo lembrar:

Eficácia: é definida como o grau de alcance das metas programadas (de


produtos e serviços) em um determinado período, independentemente
dos custos implicados. O conceito de eficácia diz respeito à capacidade da
gestão de cumprir objetivos imediatos, traduzidos em metas de produção
ou de atendimento, ou seja, a capacidade de prover bens ou serviços de
acordo com o estabelecido no planejamento das ações.

Efetividade: conceito que se relaciona a capacidade de produzir


efeitos/impactos no longo prazo. Alguns autores afirmam que a
efetividade é igual à soma da eficiência e da eficácia.

Eficiência: conceito que relaciona os meios e os métodos. Mede a


proporção dos recursos utilizados para alcançar os objetivos. Pode se
referir ainda à capacidade de seguir rotinas e manuais (fazer as coisas da
maneira certa). São exemplos de medidas de eficiência o custo do
trabalho, o retorno pelo capital investido, a produtividade.
Economicidade: corresponde ao ato de minimizar custos sem
comprometimento da qualidade, considerando todas as alternativas
disponíveis no mercado.

19- A apreciação a priori dos atos do Poder Executivo pelo Congresso Nacional e pelo
Senado Federal constitui uma hipótese de controle parlamentar.

Constitui controle parlamentar porque o Congresso Nacional e pelo


Senado Federal integram o Poder Legislativo. E ambos (Congresso
Nacional e Senado Federal) podem apreciar os atos do Poder Executivo
de forma prévia (a priori).

Observe na Constituição Federal:

Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

X – fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os


atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta;

[Esse controle, por sinal, pode ser feito de forma prévia, concomitante ou
posterior.]

XVII – aprovar, previamente, a alienação ou concessão de terras públicas


com área superior a dois mil e quinhentos hectares.

[Esses são atos do Poder Executivo]

Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

III – aprovar previamente, por voto secreto, após arguição pública, a


escolha de: (…)

IV – aprovar previamente, por voto secreto, após arguição em sessão


secreta, a escolha dos chefes de missão diplomática de caráter
permanente;

20- Os controles internos de gestão são, na sua totalidade, controles que objetivam dar
conformidade ao ato (legalidade), conferir utilidade, satisfazer o interesse
(conveniência), atribuir motivo para agir (oportunidade) e avaliar a eficiência do
resultado.

 Errou a dizer que o controle interno tem o objetivo de "satisfazer o


interesse (conveniência)". Gabarito ERRADO.

21- A fiscalização financeira da administração pública exercida pelo Congresso


Nacional com o auxílio do Tribunal de Contas configura exemplo de controle legislativo.
O Congresso Nacional é o PL no âmbito da União.

Para fixar esta questão:

Q. A competência do Congresso Nacional para sustar atos normativos do


Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar constitui hipótese
de controle parlamentar.

Resposta:

CERTO. O controle parlamentar direto é o controle legislativo exercido


diretamente pelo parlamento. Ou seja, refere-se às competências do
titular do controle externo, a saber, em âmbito federal, o Congresso
Nacional

22- O Chefe do Poder Executivo Municipal, em decorrência de exercer a


administração dos recursos públicos, está obrigado a prestar contas,
sujeitando-se ao sistema de controle externo, cuja previsão é de índole
constitucional (art. 31, da CF/88), com atribuição cometida à Câmara
Municipal, com o auxílio do Tribunal de Contas. Na situação apresentada,
evidencia-se que o Tribunal de Contas realizou uma ação relacionada ao
controle externo financeiro.

23- É inconstitucional o art. 1º da Lei n. 9.604/1998, que fixou a


competência dos Tribunais de Contas Estaduais e de Câmaras Municipais
para análise da prestação de contas da aplicação de recursos financeiros
oriundos do Fundo Nacional de Assistência Social, repassados aos
Estados e Municípios. A competência para o controle da prestação de
contas da aplicação de recursos federais é do Tribunal de Contas da União
(...). [ADI 1.934, rel. min. Roberto Barroso, j. 7-2-2019, P, DJE de 26-2-
2019.]

24- Tanto o controle exercido pela Câmara Municipal quanto o controle


exercido pelo TCE/RJ são tipos de controle externo, cuja titularidade é do
Poder Legislativo, que o exerce com o auxílio do tribunal de contas.

25- Denomina-se de controle interno quando um Poder exerce a revisão dos atos
administrativos de outro Poder. Nesse sentido, cita-se como exemplo a sustação, pelo
Congresso Nacional, de atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do Poder
regulamentar. ERRADO

26- O controle interno é uma atividade contínua, realizado por um órgão


interno da organização (Poder, Órgão ou Pessoa), como a CGU por
exemplo, no âmbito Federal, e tem o objetivo de garantir que as leis e os
regulamentos sejam cumpridos e assegurar que os erros e riscos sejam
controlados e monitorados, além de certificar que a Administração está
atuando em consonância com os princípios constitucionais em todas as
atividades da organização. O controle externo é realizado por órgãos
externos à organização (Poder, Órgão ou Pessoa). Vale lembrar que o
controle interno tem caráter opinativo, pois não pode alterar o modo de
atuação da Administração, já o controle externo possui poderes para
impor correções e aplicar sanções, caso haja irregularidades nos atos da
Administração.

27- A legitimidade permite a investigação da escolha que atenda ao


interesse público. Não é uma escolha arbitrária.

28- Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder


Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas
de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

A questão fala:

Compete ao Poder Executivo exercer o controle interno da gestão


orçamentária, sem prejuízo das atribuições do órgão de controle externo.

29- CF 88 - Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional,


será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual
compete:

Controle LEGISLATIVO é o mesmo que PARLAMENTAR.

CONTROLE PARLAMENTAR DIRETO = Congresso Nacional + órgãos internos

CONTROLE PARLAMENTAR INDIRETO = Congresso Nacional + TCU


Controles quanto aos órgãos podem ser divididos:

Administrativo ou Interno: é o controle que a Administração exerce sobre seus


próprios atos (tutela ou autotutela).

Legislativo ou Parlamentar: é o controle exercido diretamente pelo órgão


legislativo (Câmaras Municipais, Assembleias Legislativas ou Congresso Nacional)
ou pelos Tribunais de Contas que lhes prestam auxílio.

Judicial: realizado pelos juízes e tribunais do Poder Judiciário, por intermédio de


ações próprias da função jurisdicional, a exemplo do mandado de segurança e da
ação popular.

30- O Chefe do Poder Executivo Municipal, em decorrência de exercer a


administração dos recursos públicos, está obrigado a prestar contas,
sujeitando-se, no caso em análise, ao sistema de controle externo (e não
interno), cuja previsão é de índole constitucional (art. 31, da CF/1988),
com atribuição cometida à Câmara Municipal, com o auxílio do Tribunal
de Contas.

31- A competência do Congresso Nacional para sustar atos normativos do Poder


Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa
é uma hipótese de controle político de legalidade.

32- No que se refere aos conceitos de controle, pode-se afirmar que a legitimidade
permite a investigação da escolha arbitrária de avaliação da conveniência e
oportunidade da realização da despesa pública. ERRADO.

 Não é arbitrário. Tem que levar em consideração o interesse


público

33- O controle parlamentar direto é o controle legislativo exercido


diretamente pelo parlamento. Ou seja, refere-se às competências do
titular do controle externo, a saber, em âmbito federal, o Congresso
Nacional

34- Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será


exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por


dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta,
incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo poder
público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio
ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;

IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado


Federal, de comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de
natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas
unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário,
e demais entidades referidas no inciso II;

 Compete ao Tribunal de Contas da União acompanhar por meio de auditorias,


inspeções e análises a arrecadação da receita a cargo das entidades da
administração indireta.

35- Essa entidade se sujeita à fiscalização e ao controle pelo Poder Legislativo.

36- O controle legislativo é o controle externo exercido pelo Poder


Legislativo sobre os atos da Administração Pública e desdobra-se em
duas vertentes: o controle político, realizado pelas Casas Legislativas; e o
controle técnico ou financeiro, que abrange a fiscalização contábil,
financeira e orçamentária, exercido com auxílio do Tribunal de Contas. O
controle legislativo alcança tanto a legalidade dos atos quanto o mérito e,
por isso mesmo, apresenta-se como de natureza política. Pode se dar
também de forma prévia, concomitante ou posterior/ subsequente.

37- O Controle Legislativo ou Controle Parlamentar tem forte índole


política, e não se limita às questões de legalidade dos atos
administrativos, podendo incidir sobre questões de mérito, conforme as
definições da Constituição Federal, casos em que atua com
discricionariedade, com poderes inclusive para convocar titulares de
Ministérios (art. 50 da CF) por pedidos escritos, para que prestem
informações ao Legislativo.

Além disso, pode ser dividido em dois tipos de Controle Legislativo,


segundo Doutrinador Bittencourt:

Controle Político: analisa aspectos de legalidade e de mérito. Ex.


convocação de ministro de Estado para prestar informações, apuração de
irregularidades pela Comissões Parlamentares do Inquérito;
Controle Financeiro - art. 70 a 75 – fiscalização contábil, financeira e
orçamentária a cargo do Congresso Nacional com o auxílio do Tribunal de
Contas da União.

38- A classificação utilizada como fundamento ou amplitude do controle é


de controle hierárquico e o controle finalístico. O controle hierárquico usa
a hierarquia como o motivo de existir um controle. Portanto, pode-se de
dizer que um órgão superior possui controle de um órgão
hierarquicamente inferior, sendo competente para revisar e rever os atos
realizados pelo órgão subordinado. Por outro lado, o controle finalístico é
a forma de controle que não utiliza a hierarquia como embasamento para
controlar. Portanto, podemos citar o caso das entidades administrativas,
como uma autarquia federal por exemplo, que a União exerce controle
finalístico. Afinal, não se pode dizer que a autarquia é hierarquicamente
inferior, mas, por ser uma empresa que realiza atividades públicas, existe
a necessidade de ter um certo controle.

39 - de Marcelo Chaves Aragão

Marcelo Chaves Aragão 4 de maio de 2022 às 17:36


Certo.

Segundo o inc. V do art. 71 da CF, compete ao TCU (competência


privativa) fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de
cujo capital social a União participe, de forma direta ou indireta, nos
termos do tratado constitutivo.

40 - Controle interno é um PROCESSO em série. A definição de processo


não é a mera junção de peças isoladas, mas sim um conjunto coordenado
de atividades, planos, métodos e procedimentos, todos, portanto,
interligados.

41- Os Tribunais de Contas analisam para fins de registro a legalidade dos


atos de nomeação para cargos de provimento efetivo, bem como os atos
de aposentação, reforma e concessão de pensão. A legalidade das
nomeações para cargos em comissão é sim analisada, mas não para fins
de registro (CF/1988, art. 71, III).

42- Nos processos perante os Tribunais de Contas não é necessária a representação por
advogado.
 Essa é a regra. Pode ainda ocorrer a representação por procuração,
seja ela por advogado ou não.

43- CF/1988, art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário


manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a
finalidade de:(...) III – exercer o controle das operações de crédito, avais e
garantias, bem como dos direitos e haveres da União.

 Cabe ao controle interno exercer o controle das operações de crédito, avais e


garantias, bem como dos direitos e haveres da União.

44 - Controle Interno é todo aquele realizado pela entidade ou pelo órgão


responsável pela atividade controlada, no âmbito da própria
Administração, exercido de forma integrada entre os Poderes,
responsabilidade solidária dos responsáveis pelo controle interno,
quando deixarem de dar ciência ao TCU de qualquer irregularidade ou
ilegalidade.

45- Nos termos da Carta Magna, art. 49, XII:

Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

(…)

XII – apreciar os atos de concessão e renovação de concessão de


emissoras de rádio e televisão.

 A apreciação pelo Congresso da concessão de emissoras de rádio e difusão


representa controle externo legislativo.

46- Os Tribunais de Contas auxiliam o Poder Legislativo, mas não se


limitam a esse papel. Eles têm funções próprias e exclusivas no
desempenho do controle da coisa pública. Algumas atribuições das
Cortes de Contas são de apoio ao Legislativo enquanto outras são
exercidas exclusivamente pelos Tribunais, sem possibilidade de
delegação. Não se pode falar em avocação, pois não há subordinação
dos TCs ao Legislativo.

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