Tese Ens Hist Boal e Freire
Tese Ens Hist Boal e Freire
Tese Ens Hist Boal e Freire
Dissertação submetida ao
Programa de Mestrado
Profissional em Ensino de
História da Universidade
Federal de Santa Catarina
(ProfHistória – UFSC) para a
obtenção do Grau de Mestre em
Ensino de História.
Florianópolis
2017
Ficha de identificação da obra elaborada pelo autor
através do Programa de Geração Automática da Biblioteca
Universitária da UFSC.
AGRADECIMENTOS
1 INTRODUÇÃO ..................................................................... 19
2 CONTRIBUIÇÕES DE AUGUSTO BOAL E PAULO
FREIRE..................................................................................... 27
2.1 A árvore do teatro do oprimido ............................................ 33
2.2 A educação estética em Boal ................................................ 38
2.3 Do espect-ator ao ator: repensando limites e possibilidades 40
2.4 Paulo Freire: contribuições da pedagogia do oprimido ........ 42
2.4.1 Conscientização................................................................. 44
2.4.2 Problematização ................................................................ 45
2.5 Relações possíveis entre Augusto Boal e Paulo Freire......... 48
3 EMPATIA HISTÓRICA E PRÁTICAS TEATRAIS ........ 51
3.1 Empatia histórica, práticas teatrais e o ensino ...................... 60
4 PRÁTICAS TEATRAIS E ENSINO DE HISTÓRIA:
INTERLOCUÇÕES ................................................................. 65
4.1 Máscaras............................................................................... 68
4.2 Pedagogia do oprimido e práticas teatrais ............................ 72
4.3 Práticas teatrais e empatia histórica...................................... 80
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................... 93
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................ 99
7 ANEXOS .............................................................................. 105
19
1. INTRODUÇÃO
1
FERREIRA, A. B. de H. Minidicionário da língua portuguesa: 7. ed. Curitiba:
Positivo, 2008. p. 653.
22
2
A primeira edição de Pedagogia do Oprimido ocorreu em 1968.
23
3
Constantin Stanislávski (1863-1938), teatrólogo, diretor e ator russo, criou um
sistema de procedimentos para interpretação que se tornou referência no mundo
todo, baseado em quatro eixos: atenção, imaginação, ação e relaxamento.
29
4
A montagem da peça feita pelo TA ocorreu em 1962.
30
5
Em O Melhor Juiz, o Rei (1963), por exemplo, Boal afirma que por ser uma
peça realizada no contexto da unificação das nações, exalta qualidades
absolutas do governante, o que poderia ser caracterizada, no Brasil, como uma
peça reacionária.
6
Sua montagem realizada pelo TA ocorreu em 1964.
31
7
Entre os estudos que procuram discutir esse aspecto, destacamos a dissertação
de Maria Christina da Silva que aponta no texto de Boal uma espontaneidade
nas fases do Teatro de Arena, nessa análise, acontecendo como um processo
evolutivo contínuo, até chegar ao seu ápice (SILVA, 2008, p. 160).
Acreditamos que a escrita da obra, com textos de referência produzidos entre
1962 e 1973, permitiu que o autor reorganizasse suas memórias a partir daquele
momento histórico que vivia o Teatro de Arena, na década de 1970,
preenchendo possíveis lacunas com a linearidade das fases apresentadas. O país
vivia o auge da repressão da ditadura e Boal encontrava-se no exílio, na
Argentina.
33
8
O espectador da sessão de Teatro-Fórum não é um consumidor do bem cultural
e, sim, um ativo interlocutor que é convidado a assumir o papel do oprimido
e/ou de seus aliados para interagir na ação dramática de maneira a apresentar
alternativas para outros possíveis encaminhamentos ao problema encenado;
aquele que está na plateia na expectativa de atuar, aquele que entra em cena
trazendo sua alternativa para resolução do problema apresentado.
37
9
Essa palavra já existia na Grécia, como nota Houaiss: “Do grego aisthétós,ê,ón
– ‘perceptível pelos sentidos, sensível’ –, por oposição a noétós,ê,ón –
‘percebido pela inteligência’”. Eu afirmo que Estética e Noética sempre
estiveram unidas, e ambas são inteligentes; siamesas, uma não existe sem a
outra. Afirmo que a Estética também é inteligente, e a Noética, sensível (BOAL,
2008, p. 25).
39
do universo particular dos oprimidos. Por isso Paulo Freire delega a eles
“a grande tarefa humanística e histórica […] – libertar-se a si e aos
opressores” (FREIRE, 2014, p. 41). O poder que opressores possuem não
lhes daria a força de libertação necessária. Quando estes a buscam, seria
para o autor apenas um mecanismo de conservação da injustiça. “A
‘ordem’ social injusta é a fonte geradora, permanente, desta
‘generosidade’” (FREIRE, 2014, p. 41). Daí emerge a importância de dar
cada vez mais significado ao mundo a sua volta: a libertação parte da
consciência de si no mundo.
2.4.1. Conscientização
2.4.2. Problematização
10
Paulo Freire considera que educação bancária é aquela pautada na mera
transmissão de informações, que são depositadas no aluno. E nela:
a) o educador é o que educa; os educandos, os que são educados;
b) o educador é o que sabe; os educandos, os que não sabem;
c) o educador é o que pensa; os educandos, os pensados;
d) o educador é o que diz a palavra; os educandos, os que a escutam
docilmente;
e) o educador é o que disciplina; os educandos, os disciplinados;
f) o educador é o que opta e prescreve sua opção; os educandos, os que
seguem a prescrição;
g) o educador é o que atua; os educandos, os que têm a ilusão de que atuam,
na atuação do educador
h) o educador escolhe o conteúdo programático; os educandos, jamais
ouvidos nessa escolha, se acomodam a ela;
i) o educador identifica a autoridade do saber com sua autoridade funcional,
que opõe antagonicamente à liberdade dos educandos; estes devem adaptar-
se às determinações daquele;
j) o educador, finalmente, é o sujeito do processo; os educandos, meros
objetos (FREIRE, 2014, p. 82-83).
47
11
FERREIRA, A. B. de H. Minidicionário da língua portuguesa: 7. ed. Curitiba:
Positivo, 2008. p. 341.
52
12
O projeto CHATA, “Conceitos de História e Abordagens de Ensino”, em
tradução livre, foi desenvolvido com jovens entre 7 e 14 anos.
53
13
Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=NxregX3ZnZg> Acesso em: 28 fev.
2016
68
estudantes, que ficaram surpresos como seus gestos e sua voz acabaram
ficando mecanizadas e certas vezes caricatas.
Ao exercício de caminhar, realizado no início de cada encontro,
foram incorporadas, durante o quarto encontro, duas variações: andar de
maneira não convencional e criar um som que corresponda a este modo
de caminhar. Deste modo, cada um precisou se desapegar do seu
movimento comum e ser criativo. Os sons foram gradativamente se
aprimorando e sendo aperfeiçoados pelos movimentos. Através destes e
outros exercícios, os estudantes puderam aprender a integrar os meios
sensíveis, que neste caso se referem à expressão corporal, aos meios
simbólicos, ligados à palavra. Isto é relevante no que se refere à proposta
de alfabetização estética de Boal, como comentamos anteriormente, pois
as variações possibilitam aos estudantes a compreensão do papel do corpo
na comunicação e, consequentemente, na aprendizagem.
4.1. Máscaras
negativos dessas máscaras – mesmo que estes não sejam os únicos que
existam – permitem libertar-se de mecanizações sensoriais cotidianas,
dissolvendo a cadeia que leva a comportamentos que estratificam
emoções e ideias. Não estamos afirmando que nossa expressão cotidiana
precisa ser necessariamente desconstruída, mas sim que a percepção
desta, e suas variantes em determinados espaços, grupos sociais e
instituições, possibilita aprimorarmos a consciência sobre nós mesmos:
como agimos diante do mundo e como este nos influencia, numa relação
dialética, conforme já nos apontava Paulo Freire.
Se o nosso objetivo foi promover a discussão a partir da reflexão e
das vivências, esta começou com os limites que podemos nos impor
cotidianamente, internalizando pequenos gestos e atitudes que poucas
vezes são confrontados por nós mesmos. Ao realizar uma ação teatral,
antes mesmo de agir, o estudante se coloca a pensar sobre como o outro
o verá. Essa inquietação inicial foi essencial para “se colocar no mundo”.
A reflexão sobre o mundo começa com uma reflexão sobre si. Houve
assim um primeiro movimento de libertar-se de certas máscaras
assumidas enquanto estudantes para buscar a construção de
especificidades que compõem as máscaras daquela personagem a ser
interpretada (seja um sujeito ou uma ideia).
Buscamos mostrar, ao longo das ações, como esses elementos que
fazem parte do ser estudante foram gradativamente sendo compreendidos
e não substituídos, mas somados a tantas outras máscaras que precisariam
compor nas ações. E tudo isso só se tornaria possível com a gradativa
consciência de si.
Dentro desta proposta que estabelecemos desmecanizar o corpo
deveria levar à desalienação dos sentidos. Em função disso, ao longo dos
encontros, buscou-se refletir sobre os sentimentos e sua relação com o
corpo. Como este o expressa diante daquele? O que comunica aos outros
sujeitos? O que pode proporcionar o recrutamento de determinados
sentimentos? E como eles seriam apresentados em uma ação dramática?
Por esse motivo, realizamos diversos exercícios como, por exemplo, no
sexto encontro, quando ao comando, os estudantes deveriam contrair-se
lentamente enquanto buscassem lembrar-se de sensações físicas e
emocionais ruins (dor de cabeça, angústia, falta de ar, solidão, medo etc.)
e logo depois deveriam fazer o movimento contrário, pensando em
sensações agradáveis (encontros com amigos, uma brisa fresca num dia
de sol, conquistas etc.).
70
Desta vez o elemento que tornou a prática mais complexa foi que
os estudantes deveriam expressar sentimentos, indo de um
comportamento afável à expressão de raiva e retornando à calma.
Diferente do exercício de blablação, em que os estudantes ainda estavam
no início das atividades e por isso muito mais retraídos e presos à sua
mecânica corporal convencional. Neste jogo, tanto a construção
individual, quanto a integração entre os sujeitos, garantiu um claro
diálogo, muito mais desmecanizado.
Quais as vantagens de tal prática? Boal nos aproxima dessa
discussão por acreditar que o processo de desalienação do indivíduo passa
pelo domínio de si enquanto sujeito partícipe de uma ação. Nossa
experiência profissional indica que muitas vezes os estudantes falsamente
pensam o espaço escolar (aquele onde teorizam a respeito de
conhecimentos que nem sempre farão parte da “vida real”) descolado da
vida real (aquela na qual atuam e constroem a existência enquanto
sujeitos). Quando na verdade as ações dentro do espaço escolar muitas
vezes precisam apenas ser compreendidas como algo além de mera
discussão teórica. E para isso ocorrer desalienar-se é fundamental.
Logicamente a escola tem caminhado em direção a práticas muito
mais dialógicas do que décadas atrás. Por influência de diversos
educadores, como Paulo Freire, a valorização do conhecimento prévio
72
14
Texto base disponível em:
http://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/Jango/artigos/NaPresidenciaRepublica/A
s_reformas_de_baseAcesso em: 25 mar. 2016
15
Texto base disponível em:
http://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/Jango/artigos/AConjunturaRadicalizacao
/A_marcha_da_familia_com_Deus Acesso em: 25 mar. 2016
89
16
Disponível em: <http://www.cnv.gov.br/todos-volume-1/654-
v%C3%ADtimas-militares.html> Acesso em: 28 mar. 2016
90
17
O livro, dividido em pequenos capítulos, contém um conjunto de relatos de
diversos episódios vivenciados pelo jornalista Hélio Contreiras, além de
entrevistas com personagens diretamente envolvidos. Na ocasião da análise
feita com o grupo, discutimos os trechos que comentavam a respeito da pressão
sobre Costa e Silva para decretar o AI-5, além de relatos de militares que
afirmaram não haver consenso, mesmo entre as forças militares, para
decretação do Ato. Nas palavras do Coronel Tito Avillez não havia a
necessidade “de levar o país a um novo retrocesso” (CONTREIRAS, 2010, p.
37).
91
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
7. ANEXOS
Estudante 1
1. Pois a força militar era muito maior do que a força contrária ao
golpe, o poder dos militares de intimidar as outras pessoas era
muito grande e eles eram unidos por serem militares.
2. Para os militares era bom, pois eles foram patrocinados pelos
EUA e poderiam manter sua ideia de comandar o país e organizar
de sua forma.
Estudante 2
1. Enquanto terminava a Segunda Guerra Mundial houve uma
expansão do pensamento e da ação marxista, curiosamente viram
o avanço de alguns pelo mapa mundial.
2. Acredito que não conseguiram evitá-la, pois, as forças armadas
já estavam ideologicamente intoxicadas e também muito
radicalizadas.
Estudante 3
1. Porque eram muito mais fortes do que as forças contrárias.
2. Porque acreditavam que a ditadura poderia voltar.
Estudante 4
1. Porque havia mais pessoas a favor da ditadura do que contra, ou
seja, o menor número além de serem completamente oprimidos
e sem voz ainda estava em menor número e a tendência era só
diminuir.
2. Pois os militares deram um golpe de estado e tinham total poder
de persuasão com o povo, então eles permaneceram o máximo
que conseguiram sem intervenção.
Estudante 5
1. Pela quantidade do poder de fogo que os militares possuíam e o
fato de seguirem regras rígidas que os deixam unidos
118
Estudante 6
1. Porque a força militar era mais forte, assim a sociedade não tinha
vez para opinar, intimidando as pessoas e incentivando a se calar,
dividindo eles.
2. Para eles era mais favorável apoiar o golpe, pois os Estados
Unidos financiaram o golpe devido os “traços” socialistas, com
o objetivo de extinguir o comunismo no Brasil.
Estudante 7
1. A força militar naquele tempo predominava sobre as demais,
impondo medo aos habitantes civis.
2. O golpe militar veio com o pretexto de organizar nossa pátria
querendo tirar Jango do poder, porém quando isto se concretizou
eles não saíram, pois, sendo apoiados pelos Estados Unidos.
Estudante 8
1. Se a maior força do Brasil é o exército (força militar), a
população, lutando contra um líder que não possui comando e
somente suas ideias, não há como lutar, pois, como não há ajuda
do exército, que era mais fechado, a população não tem como
vencer.
2. Quanto mais poder é dado a alguém, mais corrupta ela ficará, e
mais em busca de poder ela irá, como as ideias que moveram o
golpe estão dispersas, foi um “intensificador” para continuar no
poder.
Estudante 9
1. Pois muitas pessoas, fora as que lutaram contra, não sabiam, ou
preferiam fingir não saber do golpe, já que o Brasil estava
crescendo economicamente na época, devido ao patrocínio
externo, para garantir o apoio do país ao capitalismo.
Concluindo, ser contra o golpe, era ser taxado de comunista, e
perder o “conforto”, que ser a favor do governo poderia
proporcionar. Então muitas pessoas não queriam o fim da
ditadura.
119
Estudante 10
1. Porque eles estavam profissionalmente perplexos, sem saberem
que direção tomar, assim ocorrendo uma terrível perplexidade
militar.
2. Pois todos ainda estavam ideologicamente intoxicados, muitos
radicalizados. Assim quando Castelo assumisse, poderia
acontecer uma pequena tragédia interna. Assim os militares não
arriscaram sair do poder.
Estudante 11
1. Os que eram contra o golpe tinham receio de piorar tudo, pois o
governo (golpe) era forte demais e eles tinham poder e ser contra
o golpe poderia irritar o governo e eles serem perseguidos, piora
a opressão etc.
Estudante 12
1. As forças contrárias, mesmo querendo acabar com o golpe, elas
tinham um certo medo de lutar contra e acabar dando tudo errado
e a situação piorar. As forças militares eram fortes demais e
muito radicais, portanto permaneceram no poder.
Estudante 13
1. Não evitaram, pois, era acreditado pelos governantes que era
impossível de acontecer a intervenção militar.
2. Pois eles acreditavam que era necessário mais do que somente
tirar Jango do poder para trazer a ordem de volta ao Brasil, então
ficaram mais tempo do que as pessoas passaram a achar que iam.
Estudante 14
1. Os governantes também achavam pouco provável que o golpe
acontecesse.
2. Em maior parte, influências norte-americanas fizeram com que a
mentalidade das pessoas em relação à esquerda fosse corrompida.
Os Estados Unidos apoiavam a ditadura contribuindo até mesmo
com dinheiro, o que acabou se tornando uma motivação a tomar
o poder, e de luta contra a resistência.
Estudante 15
120
Estudante 16
1. Pois a força/impacto era muito grande e tinha muitos
provavelmente a maioria dos que atuavam no governo apoiavam
a ditadura.
2. Eles ficaram no poder, pois aplicaram um golpe de estado, pouco
se importando com a ideia ou pensamento da população, queriam
seus interesses e pronto.
121
19
Disponível em: <http://www.culturabrasil.org/golpemilitar.htm> Acesso em:
05 mai. 2016
124
125
20
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/AIT/ait-05-68.htm
Acesso em: 07 mai 2016
126
21
Disponível em:
<http://www.cnv.gov.br/images/pdf/depoimentos/testemulhas/Dom_Xavier_Gilles
_03.09.2013.pdf> Acesso em: 07 mai 2016
128
22
Disponível em:
http://www.cnv.gov.br/images/pdf/depoimentos/vm_Francisco_Jesus_da_Paz_000
92_000438_2013_39.pdf Acesso em: 07 mai 2016
129
I. Tema:
- A ditadura civil-militar no Brasil
II. Objetivos:
Objetivo geral: compreender as características do governo João
Goulart que evidenciem o contexto do golpe e sua implementação.
Objetivos específicos:
Analisar o conturbado contexto de posse de Jango através do
parlamentarismo
Compreender os motivos que levam ao plebiscito de 1963
Analisar os princípios da Reforma de Base, proposta pelo
governo Jango.
Compreender o acirramento político e a polarização que
conduzem ao embate: Comício da Central do Brasil versus
Marcha da Família com Deus Pela Liberdade
Conhecer as forças políticas favoráveis e contrárias à
deposição do governo Jango
Compreender o aparelhamento institucional e ideológico do
golpe civil-militar
III. Conteúdo:
Parlamentarismo
Reformas de Base
Organizações urbanas e rurais favoráveis ao governo Jango
Latifundiários, industriais, imprensa contra Jango
Implementação dos governos militares
IV. Desenvolvimento do tema:
Utilizando-se de trechos de documentários (“O Velho” e “O Dia que
Durou 21 anos”), discutir as características do governo Jango e como o
Brasil se encaminha para a ditadura após o golpe que depôs o
presidente.
V. Recursos didáticos:
Documentários
Material em power point
VI. Textos Auxiliares (utilização de fragmentos em sala de aula)
Eleição de Jânio Quadros: GASPARI, Elio. A Ditadura
Envergonhada. Rio de Janeiro: Instrínseca. 2014. p. 49
132
VII. Bibliografia:
AQUINO, Maria Aparecida. Censura, Imprensa, Estado
autoritário. Bauru: EDUSC, 1999.
CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil – O longo
caminho. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001
CHAUÍ, Marilena. Crítica e Ideologia. In: Cultura e
Democracia. São Paulo: Moderna, 1980.
FAUSTO, Boris. História do Brasil. 11. ed. São Paulo:
EDUSP, 2003.
GASPARI, Elio. A Ditadura Envergonhada. Rio de Janeiro:
Instrínseca. 2014.
HOBSBAWN, Eric. Revolução Social. In: Era dos extremos.
Tradução Marcos Santarrita. São Paulo: Companhia das
Letras, 2009
SCHWARTZ, Lilia Moritz. & STARLING, Heloisa Murgel.
Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015