Trabalho Portugues
Trabalho Portugues
Trabalho Portugues
Discente:
01/09/2022
Trabalho em grupo da disciplina de Português
Discente: Docente:
01/09/2022
Índice
1. Introdução............................................................................................................................ 3
2. Metodologia ........................................................................................................................ 3
6. Negritude ........................................................................................................................... 13
7. Conclusão .......................................................................................................................... 14
8. Bibliografia........................................................................................................................ 15
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1. Introdução
O presente trabalho fala acerca das cantigas e da literatura moçambicana, desde o início da
literatura moçambicana até então percorreu vários percursos. O mais importante é, no entanto,
O Brado Africano (1918) dos irmãos José e João Albasini, de orientação para temas das
populações locais, em que se reúnem os autores como Rui de Noronha, Fonseca Amaral ou
Virgílio Lemos. João Albasini é também autor de uma obra fundacional na poesia
moçambicana, O Livro da Dor (1925). Por outro lado, os primórdios da ficção devem-se a
João Dias (Godido e Outros Contos, ed. da CEI de 1952). No que diz respeito as cantigas, As
cantigas lírico-amorosas apresentam duas modalidades: as cantigas de amigo, nas quais o
poeta põe as palavras na boca de uma mulher, apresentando por isso um eu lírico feminino, e
as cantigas de amor, nas quais o poeta fala por si próprio, contendo, por isso, um eu lírico
masculino. Os cancioneiros da Vaticana e da Biblioteca Nacional de Lisboa possuem muitas
cantigas que tratam de aspectos específicos da vida na corte, satirizando o comportamento
social de algumas pessoas. Essas cantigas são classificadas como cantigas de escárnio e
cantigas de maldizer.
1.1.Objectivos
1.1.1. Geral
Saber a cerca das cantigas e as literaturas mocambicanas.
1.1.2. Específicos
Caracterizar as cantigas de amor, amigo, escárnio e maldizer.
Descrever os periodos da literatura mocambicana;
2. Metodologia
Para a realização do trabalho foi a partir da consulta bibliográfica, que consistiu na leitura e
análise das informações de diversas obras, e com auxilio da internet.
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Para Saraiva & Lopes, (1995). Nas chamadas cantigas de amor, influenciadas pela arte
praticada na região de Provença, na França, impera o tema do amor cortês, isto é, o modo de
amar do cortesão, daquele que vivia na corte.
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Idem Entre a dama e o cavaleiro, estabelece-se uma relação equivalente à que existia
na vida política. A mulher é vista como suserano e o poeta, como vassalo. O cavaleiro se
dedica de corpo e alma ao culto da amada, que mantém sempre um comportamento altivo,
distante do pretendente.
Para Guilhade e Moisés, (1996). Diz que: Apesar de a voz lírica do poema ser
feminina, o trovador que escreve os versos é sempre um homem, o que faz com que apareça,
nos poemas, a ideia masculina sobre a saudade e o amor, temas das cantigas de amigo.
Idem O espaço do campo retratado nessas cantigas tem grande importância, já que a
natureza é retratada de maneira a se perceber uma grande intimidade com ela, como se as
águas dos rios, os pássaros, as flores, a luz do dia estivessem ligadas por afinidade mágica
com as pessoas.
4. Literatura Moçambicana
4.1.Breve histórial da literatura moçambicana
Nos inícios do século XX escreve também Rui de Noronha (Sonetos, 1946,
postumamente). Mais tarde surgem as revistas Itinerário (1941 – 1955) e, sobretudo, Msaho
(1952), preocupada com a moçambicanidade, com número único, em cujas páginas foi
publicado o que era essencial na poesia da época. Neste período, antes da independência, há
pelo menos três poetas que devem ser salientados: Noémia de Sousa (Sangue Negro, caderno
policopiado), José Craveirinha, o “poeta nacional”, com obra nos jornais, revistas e gavetas
(Xigubo, 1964, Karingana ua Karingana, 1974, Cela 1, 1980, e Maria, 1988) e Rui Knopfli
(Craveirinha, 1966).
Na prosa destaca-se Luís Bernardo Honwana (Nós Matámos o Cão Tinhoso, 1964) e
Orlando Mendes, o autor do primeiro romance moçambicano (Portagem, 1966). Em 1971 –
1972 saem ainda os cadernos Caliban sob a direcção de António Quadros, Eugénio Lisboa e
Rui Knopfli, de carácter cosmopolita, não vinculado à luta pela libertação, onde são
publicados autores portugueses ao lado de moçambicanos. Após a independência, aparece a
revista Charrua (1984), em que se revelam os novos autores como Ungulani Ba Ka Khosa, e
Gazeta de Artes e Letras (da revista Tempo), dirigida por Luís Carlos Patraquim, um dos
maiores nomes da poesia contemporânea (Monção, 1980). Entre os autores contemporâneos,
mundialmente conhecidos e traduzidos, destacam-se Mia Couto e Paulina Chiziane. Esse é o
percurso que a literatura moçambicana teve de percorrer até aos nossos dias.
4.2.1º Período
4.3.2º Período
4.4.3º Período
Jorge Viegas, sebastião alba e outros. É nesse período que surge a revista Caliban
(Craveirinha, 1966).
Idem Na Beira, cidade natal de Mia Couto, surge também, nessa época, a revista
Paralelo 20 – nela circulava uma literatura em que a clivagem produzida pelos acontecimentos
de 1964 apenas funciona exteriormente. O poeta e jornalista Fernando Couto, pai de Mia
Couto, juntamente com Nuno Bermudes, é uma das figuras que dinamizavam a vida cultural
na Beira, promovendo a divulgação de autores moçambicanos por meio da criação das
colecções Poetas de Moçambique e Prosadores de Moçambique.
Entre 1975 e 1992, chamaremos de Consolidação, por finalmente passar a não haver
dúvidas quanto à autonomia e extensão da literatura moçambicana, contra todas as reticências,
provindas de alguns sectores dos estudos literários, e, diga-se também, contra todas as
evidências. Após a independência, durante algum tempo (1975-1982), assistiu-se sobretudo à
divulgação de textos que tinham ficado nas gavetas ou se encontravam dispersos. O livro
típico, até pelo título sugestivo, foi Silêncio escancarado (1982), de Rui Nogar (1935-1993),
aliás o primeiro e único que publicou em vida. Outro tipo de textos é o de exaltação patriótica,
do culto dos heróis da luta de libertação nacional e de temas marcadamente doutrinários,
militantes ou empenhados, no tempo da independência (Sousa, 2001).
Idem Tal como nos outros países neófitos, o Estado (e a FRELIMO) detinha o
monopólio das publicações e o consequente controlo. Todavia, segundo um conceito de
instituição literária que não passa obrigatoriamente por publicar em Moçambique, como
acontecia, aliás, na época colonial, temos de considerar a actividade poética de um Rui
Knopfli fora de África como cooptada para o património literário moçambicano. A publicação
dos poemas de Raiz de orvalho, de Mia Couto (em 1983) e sobretudo da revista Charrua (a
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partir de 1984, com oito números), da responsabilidade de uma nova geração de novíssimos
(Ungulani Ba Ka Khosa, Hélder Muteia, Pedro Chissano, Juvenal Bucuane e outros), abriu
novas perspectivas fora da literatura empenhada, permitindo-lhes caminhos até aí
impensáveis, de que o culminar foi o livro de contos Vozes anoitecidas (1986), de Mia Couto,
considerado como fautor de uma mutação literária em Moçambique, provocando polémica e
discussão acesas. A partir daí, estava instaurada uma aceitabilidade para a livre criatividade da
palavra, a abordagem de temas tabus, como o da convivência de raças e mistura de culturas,
por vezes parecendo antagónicas e carregadas de disputas (indianos vs. negros ou brancos).
Obras: O Sonetos (1946), editado pela tipografia Minerva Central, Os Meus Versos,
Texto Editores, 2006 (Organização, Notas e Comentários de Fátima Mendonça), Ao mata-
bicho: Textos publicados no semanário O Brado Africano Pesquisa e Organização de António
Sopa, Calane da Silva e Olga Iglésias Neves. Maputo, Texto Editores, 2007.
5.2.2º Período:
Obras: Craveirinha, José (1964) Chigubo. Lisboa: Casa dos Estudantes do Império.
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5.3.3º Período:
Mia Couto, pseudónimo de António Emílio Leite Couto ComSE (Beira, 5 de julho de 1955), é
um biólogo e escritor moçambicano.
Obras: Couto, Mia (1983) Raiz de Orvalho. Maputo: Cadernos Tempo, Vozes Anoitecidas
(1ª ed. da Associação dos Escritores Moçambicanos, em 1986; O Fio das Missangas (1ª ed. da
Caminho em 2004; 4ª ed. em 2004).
6. Negritude
Negritude são um movimento reivindicativo criados por estudantes negros na década de 30
em paris.
Sendo os principais responsáveis o Martiniano Ainece Lean Damas Ganes.
Através da literatura esses autores buscaram enaltecer a cultura que foi desenvolvida pelo os
colonizadores que tratavam os negros como animais prejudicando os de tal forma que até hoje
são vistos por muitas pessoas com um grande preconceito.
Estes fundaram a revista L ètudiant noir, além da revista, o grupo desenvolveu intensa
actividade, organizadas reuniões, exposições, assembléias, publicando artigos e poema e
outras revistas.
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7. Conclusão
Chegando a este ponto conclui-se que O corpus lírico galego-português conta com
aproximadamente 430 textos pertencentes ao género. A principal característica dessas
cantigas é a crítica ou sátira dirigida a uma pessoa real, que era alguém próximo ou do mesmo
círculo social do trovador. Na cantiga do amor entre a dama e o cavaleiro, estabelece-se uma
relação equivalente à que existia na vida política. A mulher é vista como suserano e o poeta,
como vassalo. O cavaleiro se dedica de corpo e alma ao culto da amada, que mantém sempre
um comportamento altivo, distante do pretendente. Na cantiga de amigo apesar de aparecer o
sentimento de saudade, o tom das cantigas é de felicidade, porque, afinal, o amor de que se
fala, apesar de distante, é real. A literatura moçambicana percorreu vários percursos desde o
1º Período que foi de 1925-1945/1947. E se estende desde 1925, 2º Período tem início a partir
de 1945-1947, 3º Período Fátima Mendonça reconhece, a partir de 1964 e 4° Período entre
1975 e 1992, chamaremos de Consolidação, por finalmente passar a não haver dúvidas quanto
à autonomia e extensão da literatura moçambicana.
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8. Bibliografia