Estudo de Caso - Práticas

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O presente estudo de caso tem por objetivo analisar o relato a cerca de

uma escola que sempre prezou pela inclusão de alunos com deficiência no
ensino regular, porém se viu diante de um caso que demandava uma atenção
especial, o que alterou a dinâmica da escola. No caso apresentado é possível
identificar alguns erros muito comuns quando se trata do processo de inclusão
e que podem ser facilmente resolvidos a partir de uma abordagem eficiente da
educação especial na perspectiva da educação inclusiva.

Muitas escolas necessitam urgentemente rever suas concepções


filosóficas, procedimentos de ensino e organização com a
participação de todos. A implantação dessa nova concepção de
educação requer a existência de profissionais bem formados que
entendam a diversidade das necessidades educativas a partir da sua
própria diversidade (MINETTO, 2012, p.49).

O primeiro fator a ser considerado no caso é acreditar estar promovendo


a inclusão com a presença física do aluno com necessidades educacionais
especiais em sala de aula, onde ele irá realizar atividade para distrair e passar
o tempo. O planejamento é essencial na educação regular e não seria diferente
na educação especial. As atividades a serem realizadas por um estudante com
necessidades educacionais especiais devem ser planejadas de acordo com um
currículo adaptados às necessidades e potencialidades desse aluno, sempre
visando a progressão das aprendizagens. Nesse sentido, a elaboração de um
Plano de Ensino Individualizado (PEI) seria o primeiro passo para um bom
atendimento do aluno do caso relatado (MENDES; TANNÚS-VALADÃO, 2018).

Além das questões que envolvem o currículo, o PEI também traz


informações sobre o tipo de necessidade especial que o estudante apresenta,
nos aspectos cognitivo, emocional e social. Nesse sentido, esse documento se
torna um aliado do professor no contexto de sala de aula, pois apresenta
informações que irão nortear a sua prática pedagógica (CARNEIRO, 2012). No
caso apresentado, se este documento fosse elaborado anteriormente, questões
como a falta de conhecimento da professora sobre as limitações sociais do
estudante poderiam ser evitadas.

Por fim, uma abordagem eficaz seria fornecer formação adequada aos
professores sobre estratégias de ensino inclusivas e adaptativas, além de
garantir recursos e suporte especializados para atender às necessidades
individuais dos alunos de inclusão.
REFERÊNCIAS

CARNEIRO, R. U. C. Educação inclusiva na educação infantil. Práxis


Educacional , v. 8, n. 12, p. 81-95, 2012. Disponível em:
https://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/688 . Acesso em: 30
set. 2021.

MINETTO, M. F. Currículo na Educação Inclusiva: entendendo este desafio.


Curitiba: Intersaberes, 2012.

MENDES, E. G.; TANNÚS-VALADÃO, G.. Inclusão Escolar e o planejamento


educacional individualizado: estudo comparativo sobre práticas em
diferentes países. Revista Brasileira de Educação, v. 23, 2019, 18p.

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