Plano Diretor Atual

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Prefeitura Municipal de Penápolis

Administração 2013/2016

LEI N° 1967. DE 18 DE DEZEMBRO DE 2013.

"Institui o Plano Diretor do Município de


Penápolis e dá outras providências após
processo de revisão ocorrido em 2013.
conforme Decreto Municipal nO
4282/2013,"

O PREFEITO MUNICIPAL DE PENÁPOLlS


faço saber que a Câmara Municipal de Penápolis decreta e eu sanciono a seguinte
Lei:

TíTULO I
DA POLíTICA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

CAPíTULO I
DOS FUNDAMENTOS

Art. 1° Esta Lei atende aos dispositivos a saber, oriundos das seguintes
legislações:

I - Constituição da República Federativa do Brasil: Titulo VII, Capítulo 11 - Da Política


Urbana;
11 - Constituição do Estado de São Paulo: Titulo VI, Capitulo 1\ - Do Desenvolvimento
Urbano, e
111 - Lei Orgânica do Municipio de Penápolis: Titulo V, Capítulo 1\ - Do
Desenvolvimento Urbano.

CAPíTULO 1\
DA MISSÃO

Art. 2° A Política de Desenvolvimento Sustentável do Municipio tem por


missão o fortalecimento da economia local, de forma a garantir o desenvolvimento
econômico, a inclusão social e o desenvolvimento urbano organizado e provido de
qualidade de vida, tudo isso em busca do aumento do índice de Desenvolvimento
Humano - IDH, que, no mínimo, preservará o conceito já desfrutado por
PENÁPOLlS, como cidade MODELO PARA SE VIVER.

CAPíTULO 111
DOS OBJETIVOS. METAS E AÇÕES

Art. 3° Os objetivos gerais da Política de Desenvolvimento Sustentável do


Municipio de Penápolis são:

~
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I - reduzir o índice de desemprego;


11- desenvolver o comércio de forma a atender a região;
111 - melhorar as condições de saúde da população;
IV - garantir que as instituições de ensíno superior cumpram o seu papel de formar
agentes de transformação social e formadores de opinião;
V - diminuir a violência urbana;
VI - aumentar e garantir a vazão do Ribeirão Lajeado;
VII - melhorar o equilíbrio ecológico;
VIII - ter uma cidade planejada e organizada;
IX - aumentar a arrecadação tributária;
X - garantir um sistema de saneamento moderno e eficiente, e
XI - ter uma gestão popular, eficaz e democrática.

Art. 4° Os objetivos específicos, nas diferentes áreas do desenvolvimento


sustentável são:

I - aumentar o número de empresas estabelecidas, gerando mais empregos e


tributos para o município;
II - melhorar a produtividade agricola através do plantio direto em 100% das áreas
agricultáveis;
111 - adotar no municipio a agricultura orgânica como técnica de produção;
IV - aumentar e diversificar a produção de hortifrutigranjeiros no municipio;
V - fomentar a agricultura familiar de forma a alcançar a meta de 50%, no mínimo,
de atendimento ao consumo interno do município;
VI - qualificar a mão-de-obra com cursos técnicos dando condições para o
incremento de associações, sindicatos e cooperativas de produção contribuindo
assim para uma maior arrecadação municipal;
VII - implantar prontuário único do usuário do Sistema Municipal de Saúde de forma
a agilízar o atendimento e obter maior eficácia dos procedimentos;
VIII - diminuir a incidência de doenças endêmicas, mortalidade infantil e demanda de
consultas nas unidades de saúde;
IX - garantir a participação dos alunos no processo de gestão das Instituições de
Ensino Superior;
X - fomentar o artesanato como atração turistica e fonte de renda;
XI - diminuir as ocorrências policiais através da redução no tempo de atendimento,
conseguindo assim maior eficácia dos equipamentos de segurança publica;
XII - diminuir o uso e comercialização das drogas lícitas e ilícitas;
XIII - desenvolver ações de forma a proteger as bacias hidrográficas do município;
XIV - ordenar a arborização urbana;
XV - fomentar os debates e programas voltados ás questões ambientais do
município;
XVI - transformar a área da linha férrea, após a sua mudança, em avenidas, parques
lineares e áreas de recreação;
XVII - eliminar os pontos de alagamento da cidade;

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XVIII - melhorar a qualidade das construções urbanas de forma a aumentar seu


valor de comercialização;
XIX - fazer cumprir, de forma rigorosa, a legislação urbanística;
XX - conservar os prédios públicos de forma a melhorar a prestação de servíços à
população;
XXI - garantir o acesso, a todos os locais, dos portadores de necessidades
especiais;
XXII - definir rota para caminhões pesados de forma a não interferir no trânsito
central da cidade;
XXIII - diminuir a especulação imobiliária com aumento do número de construções,
de uso misto, na área central, eliminando os terrenos vazios;
XXIV - garantir uma cidade limpa e sem poluição visual;
XXV - reduzir o índice de perda de água tratada no sistema de saneamento do
município;
XXVI - desenvolver ações que garantam o abastecimento de água por duas fontes
de captação;
XXVII - melhorar a gestão dos recursos públicos através da integralização das
políticas públicas;
XXVIII - democratizar os Poderes locais, através de instrumentos de controle social
como forma de garantir os interesses coletívos, e
XXIX - capacitar os agentes públicos municipais de forma a torná-los conscientes do
seu compromisso com a população.

Art. 5° As ações e metas necessárias aos objetivos são aquelas constantes


do Anexo I, da presente Lei.

TíTULO 11
DA POLíTICA DE DESENVOLVIMENTO URBANO

CAPíTULO I
DOS OBJETIVOS

Art. 6° A política de desenvolvimento urbano de Penápolis tem por objetivos:

I - ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade;


11- buscar condições que assegurem o bem estar da população do Municipio;
111- distribuir os usos e interesses de ocupação do solo de forma compativel com o
meio ambiente, a infra-estrutura, a vizínhança e as funções sociais da cidade como
um todo;
IV - distribuir de forma justa os benefícios e ônus do processo de urbanização;
V - regularizar a produção, construção e utilização do espaço urbano;
VI - preservar o acervo histórico e cultural do Municipio;

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VII - ampliar as possibilidades de acesso á terra urbana e á moradia para as


populações de baixa e média renda;
VIII - recuperar as margens dos cursos d'água para melhoria da qualidade
ambiental;
IX - reduzir os tempos de deslocamentos entre locais de trabalho e habitações, entre
os diversos bairros, entre estes e o centro da cidade, e
X - integrar a iniciativa privada aos processos de transformação da cidade.

Art. 7° O Plano Diretor Municipal é o instrumento orientador e básico dos


processos de transformação do território municipal, servindo de referência para
todos os agentes públicos e privados que atuam no Municipio.

CAPíTULO 11
DA FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE URBANA

Art. 8° Para cumprir sua função social, a propriedade urbana deve atender,
no mínimo, aos seguintes requisitos:

I - aproveitamento e utilização para atividades de interesses urbanos, inerentes ao


bem estar de seus habitantes, em intensidade compatível com a capacidade de
atendimento dos equipamentos e serviços públicos;
11- aproveitamento e utilização compatíveis com a preservação da qualidade do
meio ambiente;
111- aproveitamento e utilização compatíveis com a segurança de seus usuários e
vizinhos, e
IV - atendimento aos requisitos mínimos, para cada Zona ou Áreas Especiais,
definidos nesta Lei.

TíTULO 111
DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

CAPíTULO I
DO MACROZONEAMENTO

Art. 9° O macrozoneamento é constituído pela Zona Rural (ZR), Zona


Urbana (ZU), Zona de Urbanização de Interesse Turístico (ZUIT); Zona de Proteção
Ambiental (ZPA); Zona de Expansão Urbana Mista (ZEUM); Zona de Expansão
Industrial (ZEI); Zona de Parques Lineares (ZPL) e Zona de Proteção Aeronáutica
(ZPAER).

Parágrafo único. Os critérios quanto ao uso e ocupação do solo das


diferentes Zonas constam do Anexo VIII.

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SEÇÃO I
ZONA RURAL

Art. 10 Zona Rural (ZR), demarcada no Anexo 111, é aquela constituída por
áreas destinadas à exploração agropecuária, extrativa, reflorestamento, às
atividades agro-industrial e industrial conforme o Anexo VIII.

~ 1°. A atividade extrativa de mineração será regulamentada por Lei Própria,


de iniciativa do Poder Executivo.

~ 2°. Serão permitidas, após autorização do Poder Executivo, ouvido o


Conselho de Política Urbana, as atividades de hospedagem, recreação, lazer,
cultura, apoio ao transporte rodoviário e equipamentos públicos.

~ 3°. Considera-se empreendimento agro-industrial aquele com produção


agrícola ou pecuária que utilize escala técnica de produtividade, tais como granjas
de suinos, aviários, lacticínios e assemelhados.

Art. 11 É obrigatória, na Zona Rural, a prática de serviços de conservação


do solo e a recomposição da mata cilíar ao longo das margens dos cursos d'água,
lagos, lagoas e reservatórios.

Parágrafo único. O Poder Executivo poderá viabilizar parcerias e convênios


objetivando o cumprimento do disposto neste artigo.

Art. 12 Na Zona Rural o lote mínimo é o módulo rural de 20.000 (vinte mil)
metros quadrados, e as normas e critérios de ocupação são aqueles constantes do
Anexo VIII da presente Lei.

SEÇÃO 11
ZONA URBANA

Art. 13 A Zona Urbana (ZU), demarcada nos Anexos 111 e IV, compreende as
seguintes áreas:

I - área definida pela poligonal descrita no Anexo IV, e


11 - Começa num ponto da Estrada Municipal Santa Vitória PNP-20, distante 3.200 m
do cruzamento da Rua José Pinto de Almeida com a Av. Expedicionário Diogo
Garcia Martins; dai segue numa distância de 910 m, divisando com terras do Sr.
Anisio da Costa Serrador, até encontrar a cerca de divisa das terras do Sr. Rafael
Caputo; daí vira à esquerda e segue numa distância de 246,50 m, dívidindo com
terras do já citado Sr. Rafael Caputo, até encontrar a cerca de divisa da Estrada de
Ferro; dai vira à esquerda e segue numa distância de 153,00 m, divisando com
terras do Sr. Paschoal Caseri, até encontrar o ponto de partida, perfazendo um total
de 173.241,00 metros quadrados, onde se encontra localizada a Vila Nova.

AVENIDA MARGINAL MARIA CHICA, 1.400. TEL. (18"3654.2500. CEP. 16300.Ob~P


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Art. 14 São ainda consideradas urbanas todas as áreas Iindeiras ao


perimetro urbano e que tiverem a sua disposição, pelo menos, três dos seguintes
serviços públicos: rede de água potável, rede coletora de esgoto, rede de energia
elétrica e iluminação pública, guias e sarjetas e pavimentação.

Parágrafo único. Todos os imóveis considerados urbanos estão sujeitos ás


normas administrativas, urbanisticas, edilícias e tributárias do Município.

Art. 15 Os critérios urbanisticos quanto ao uso e ocupação do solo para a


Zona Urbana são aqueles constantes do Anexo VIII da presente Lei.

SEÇÃO 111
ZONA DE URBANIZAÇÃO DE INTERESSE TURíSTICO

Art. 16 A Zona de Urbanização de Interesse Turistico (ZUIT) é um trecho


continuo do território municipal, incluindo suas águas territoriais, a ser preservado no
sentido cultural enatural, e destinado à realização de planos e projetos de
desenvolvimento turístico, cultural e de lazer.

Art. 17 A ocupação da Zona de Urbanização de Interesse Turistico deve se


dar de forma a:

I - garantir o potencial para o turismo sustentável;


II - evitar o excessivo adensamento populacional;
111 - evitar a degradação dos recursos naturais;
IV - evitar a poluição dos recursos hidricos;
V - criar condições para a recuperação de áreas degradadas, e
VI - propiciar o desenvolvimento do turismo como setor econômico.

Art. 18 É declarada Zona de Urbanização de Interesse Turístico (ZUIT) a


faixa continua de terras com 600 metros de largura, a partir da cota 358 (cota de
desapropriação da CESP, nivel de água da Represa Nova Avanhandava),
margeando o lago artificial da represa Nova Avanhandava, entre a ponte do Ribeirão
Bonito, na estrada vicinal Boa Esperança e a divisa do Município de Barbosa,
encontrando-se demarcada no Anexo 111.

Parágrafo único. A Área de Preservação Permanente é aquela que dispõe


a Lei Federal nO 12.651/2012, alterada pela Lei Federal n° 12.727/2012 e pelo
Decreto Federal n° 7.830/2012, que, em conjunto, formam atualmente o novo
Código Florestal, podendo ser alterada pelas legislações federaís que venham a
alterar esta situação de momento.

Art. 19 A Zona de Urbanização de Interesse Turístico:

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I - é passivel, mediante autorização do Executivo Municipal, para uso de moradia,


lazer, turismo, atividades culturais e outros de interesse público ou social;
11- é passivel, mediante autorização do Executivo Municipal, de parcelamento para
fins urbanos, excluindo as áreas da APP que não poderão ser parceladas;
111- o parcelamento de solo só será permitido para empreendimento constituido,
preliminarmente, como Condominio ou Associação, em conformidade com a
legislação pertinente, e
IV - os critérios para parcelamento, edificação, uso e ocupação do solo, em
consonância com as legislações federal e estadual, são aqueles definidos no Anexo
VIII.

Art. 20 Os empreendimentos, obras e atividades existentes na Zona de


Urbanização de Interesse Turistico (ZUIT) que estejam em desconformidade com a
presente Lei e com a lei que dispõe sobre parcelamento, uso e ocupação do solo em
vigor, deverão:

I - no prazo de 12 (doze) meses, a partir da promulgação da presente Lei, solicitar


sua regularização junto á Prefeitura Municipal;
11- obter aprovação preliminar junto aos órgãos Federais e Estaduais competentes,
objetivando eliminar ou adequar a desconformidade, e
111- constituir Condominio ou Associação que será o responsável pela regularização.

~ 1°. Os critérios mínimos quanto ao parcelamento, edificação, uso e


ocupação do solo, exigidos para a regularização dos empreendimentos
mencionados no caput deste artigo, serão fixados na Lei de Uso e Ocupação do
Solo.

~ 2°. O descumprimento do disposto no inciso I deste artigo implicará em


multa de 300 (trezentas) UFP's.

SEÇÃO IV
ZONA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL

Art. 21 A Zona de Proteção Ambiental (ZPA) é um trecho continuo do


território municipal, incluindo suas águas territoriais, a ser valorizado e preservado
em suas caracteristicas ambientais e paisagisticas.

Art. 22 A ocupação da Zona de Proteção Ambiental deve se dar de forma a:

I - garantir o potencial de abastecimento de água do Ribeirão Lajeado;


11- evitar o adensamento populacional;
111- evitar a poluição e a degradação dos recursos naturais, em especial do Ribeirão
Lajeado;
IV - criar condições para a recuperação de áreas degradadas e APP's, e
V - servir como zona de amortecimento de impactos ambientais.

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Art. 23 É declarada Zona de Proteção Ambiental as áreas demarcadas no


Anexo 111:

I - Área Lajeado: faixa contínua de um mil metros (1.000,00 ms) de largura a partir
de cada margem do Ribeirão Lajeado, com comprimento que tem início na estação
de captação de água do Departamento Autônomo de Água e Esgoto de Penápolis -
DAEP, e segue, à montante, até encontrar a linha de divisa do município, e
II - Área Maria Chica: definida pelos limites da sub-bacia do córrego Maria Chica, até
os limites do municipio.

Art. 24 O Poder Executivo deverá constituir, na forma de lei, o Grupo Gestor


da Zona de Proteção Ambiental, observando os seguintes aspectos:

I - garantia de representação de proprietários e usuários de recursos naturais da


ZPA;
II - atribuição de elaborar o Plano de Gestão da ZPA que deverá conter o
zoneamento e seus usos, ouvindo o Conselho de Politica Urbana;
111- definição de critérios para práticas agricolas que garantam a qualidade das
águas superficiais, e
IV - definição de instrumentos de controle para implantação do Plano de Gestão da
ZPA.

Art. 25 Á Zona de Proteção Ambiental:

I - é passivel, mediante autorização do Poder Executivo, após manifestação do


Grupo Gestor e do Conselho de Política Urbana, de parcelamento do solo para fins
urbanos;
11- é passível, mediante autorização do Poder Executivo, após manifestação do
Grupo Gestor e do Conselho de Politica Urbana, de instalação de empreendimentos
ou atividades para fins de lazer, turismo, cultura e outros de interesse público, e
111- é vedado o uso industrial, empreendimento agro-industrial e outros a serem
definidos pelo Plano de Gestão.

Parágrafo único. Os critérios mínimos para edificação, uso e ocupação do


solo, em consonância com as legislações federal e estadual, são os definidos no
Anexo VIII.

Art. 26 Os empreendimentos, obras e atividades existentes na Zona de


Proteção Ambiental que estejam em desconformidade com a presente Lei e com o
Plano de Gestão da ZPA, deverão:

I - no prazo de 12 meses, a partir da publicação do Plano de Gestão da ZPA,


requerer sua regularização junto à Prefeitura Municipal, e
11- obter aprovação preliminar junto aos órgãos Federais e Estaduais competentes,
objetivando eliminar ou adequar a desconformidade.

b
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Parágrafo único. Os critérios minimos quanto ao parcelamento, edificação,


uso e ocupação do solo, exigidos para a regularização dos empreendimentos
mencionados no "caput" deste artigo, bem como as sanções serão fixados no Plano
de Gestão da ZPA.

SEÇÃO V
ZONA DE EXPANSÃO URBANA MISTA

Art. 27 A Zona de Expansão Urbana Mista (ZEUM), demarcada nos Anexos


111 e IV é aquela compreendida por uma faixa de um mil metros (1.000,00 ms) ao
longo de todo o perímetro urbano, ressalvando-se as Zonas de Proteção Ambiental,
Áreas de Proteção Especial e Zonas de Expansão Industrial.

Art. 28 A Zona de Expansão Urbana Mista (ZEUM) é passivel de


parcelamento para fins urbanos e de instalação de condomíníos, mediante
autorização do Poder Executivo, observada a legislação federal, estadual e as
disposições constantes desta Lei e da Lei de Uso e Ocupação do Solo, e:

I. Empreendimentos de parcelamento de solo que em função da topografia


necessitem da instalação de equipamentos de recalque para abastecimento de água
ou afastamento de esgotos deverão atender as disposições dos Anexo IX e X;
11. Deverão atender o plano de vias e parques constante no Anexo VI da presente
Lei;
111. A permissão para Loteamento Fechado ocorrerá desde que seja garantido o
acesso irrestrito às áreas públicas, observando o que dispõe a Lei de Uso e
Ocupação do Solo e legislação específica municipal;
IV. A implantação de condomínios deve observar as disposições desta Lei, da Lei de
Uso e Ocupação do Solo, além da obrigatoriedade da formalização do Condomínio
em conformidade à legislação federal específica, e
V. Atendimento das disposições contidas nos Anexos VIII, IX, X e XI.

SEÇÃO VI
ZONA DE EXPANSÃO INDUSTRIAL

Art. 29 A Zona de Expansão Industrial (ZEI), demarcada nos Anexos 111 e IV


é aquela compreendida pelos seguintes trechos:

I - ZEI-1: localizada entre a Rodovia SP 425; a Estrada Irmãos Buranello; o limite da


Zona de Expansão Urbana Mista (ZEUM-2); os limites do Residencial Santa Leonor
e do Jardim Esplanada.
11 - ZEI-2: faixa de terras com 500,00 m de largura, entre a Rodovia SP 425, a Via
de Acesso Sargento Luciano Arnaldo Covolan e o limite da ZEUM - 3.
111 - ZEI-3: compreendida entre o perímetro urbano, o leito da Estrada de Ferro da
RFFSA, a Estrada Municipal José Vigilato de Castilho e os limites da Área Especial

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de Preservação e Proteção (AEPRU) do complexo de tratamento de resíduos


urbanos.
IV - ZEI-4: compreendida por uma faixa de um mil (1.000,00) metros de largura,
junto à faixa de domínio direita da SP-300, sentido Capital/lnteríor, entre o trevo de
acesso à Via de Acesso Arnaldo Covolan e o trevo de acesso à Rodovia SP 425, e
V - ZEI-5: compreendida por uma faixa de duzentos e cinquenta metros (250,00) de
largura, junto à faixa de dominio direíta da SP 425, sentido Penápolis/Barbosa, entre
o trevo de acesso à Av. Irmãos Buranello e a estrada vicinal PNP 001/1.

Art. 30 A Zona de Expansão Industrial:

I - é passível, mediante autorização do Poder Executivo, de uso para indústrias


classificadas como 11, 12, 13e 14constantes no Anexo XI;
11- as atividades industriais que produzam efluentes líquidos somente poderão se
estabelecer na ZEI - 3 e ZEI - 4;
111- os critérios para parcelamento, edificação, uso e ocupação do solo, são os
constantes das legislações federal e estadual, da presente Lei e da Lei de Uso e
Ocupação do Solo, e
IV - o Poder Executivo poderá criar mecanismos de incentivos aos empreendimentos
industriais que se instalarem na ZEI.

SEÇÃO VII
ZONA DE PARQUES LINEARES

Art. 31 A Zona de Parques Lineares (ZPL), demarcada nos Anexos 111


e IV é
aquela compreendia pelos seguintes trechos:

I - ZPL - 1: localizada no Ribeirão Lajeado, em todo seu trecho compreendído no


território do Município de Penápolis, definida por uma faixa de duzentos metros
(200,00 m) de largura para cada uma de suas margens.
11- ZPL - 2: localízada nos Córregos do Curtume e Estíva, em toda sua extensão,
definida por uma faixa de trinta metros (30,00 m) para cada uma de suas margens.
II1- ZPL - 3: localizada no Córrego Maria Chica, a partir do Residencial Alphaville
até a sua foz, com trinta metros (30,00 m) de largura para cada uma de suas
margens.
IV - ZPL - 4: localizada no Córrego Santa Terezinha, a partir do final da Av.
Leopoldina A. Cardoso até sua foz, com trinta metros (30,00 m) de largura para cada
uma de suas margens.

Art. 32 A Zona de Parques Lineares:

I - pode ser utilízada como reserva de área livre de uso público em processos de
parcelamento de solo;
II - é defeso o parcelamento ou desmembramento de solo;

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111 - é vedado outros usos que não aqueles destinados á arborização, jardinagem,
trânsito de pedestres e ciclovias, passagem de equipamentos de saneamento básico
(adutoras, emissários e redes de água e esgoto) e obras de arte para trânsito de
veiculos;
IV- quando for resultado de parcelamento de solo, será de responsabilidade do
empreendedor a sua arborização e urbanização, através de projeto a ser aprovado
pela municipalidade, ouvido o Conselho de Política Urbana.

SEÇÃO VIII
ZONA DE PROTEÇÃO AERONÁUTICA

Art. 33 A Zona de Proteção Aeronáutica, demarcada nos Anexos 111 e IV,


compreende áreas territoriais do município onde o uso e ocupações ficam sujeitos
ao atendimento da Portaria 256/GC5 do Comando da Aeronáutica.

Parágrafo único. A referida Portaria faz parte da presente lei e consta do


Anexo XII.

CAPíTULO 11
DAS ÁREAS ESPECIAIS

Art. 34 Áreas Especiais são porções do território do Municipio com


destinação específica e normas de uso e ocupação do solo.

Parágrafo único. A criação de novas Áreas Especiais e a alteração dos


perímetros das áreas existentes deverá ser aprovada por lei, ouvido o Conselho de
Política Urbana.

Art. 35 As Áreas Especiais deverão obedecer as normas e critérios


urbanísticos contidos no Anexo VIII, além daquelas definidas na lei de Uso e
Ocupação do Solo.

SEÇÃO I
ÁREAS ESPECIAIS DE PRESERVAÇÃO E PROTEÇÃO

Art. 36 Áreas Especíais de Preservação e Proteção são terrenos, recursos


naturais, acervos arqueológicos e próprios públicos ou propriedades particulares,
localízados no território do Município, para os quais são definidos controles
específicos de uso e ocupação.

Art. 37 São consideradas Áreas Especiais de Preservação e Proteção:

I - AEPP-1 - áreas de Preservação Permanente (APPs) existentes no Município,


definidas pelas legislações federal e estadual e por esta lei;

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11- AEPP-2 - áreas do território municipal, incluindo as da Zona Urbana, da Zona de


Urbanização de Interesse Turístico, da Zona de Proteção Ambíental, da Zona de
Expansão Urbana Mista, da Zona de Expansão Industrial, recobertas por matas
primárias e secundárias, a serem identificadas pelo Executivo Municípal ouvido o
Grupo Gestor da ZPA e o Conselho de Política Urbana;
111- AEPP-3 - próprios públicos e propriedades privadas, que pela sua forma
arquitetônica ou pelo seu uso, passem a ter importância para a preservação da
memória artística e cultural, identificados em lei, ouvindo o Conselho de Política
Urbana;
IV - AEPP-4 - área onde está instalado o antigo cemitério de Penápolis, conforme
consta do Decreto Municipal n° 1026 de 03 de maio de 1996, pelo seu valor
arqueológico;
V - AEPP-5 - área circunscrita em um circulo com raio de 1.000 (mil) metros, a partir
do centro do complexo de tratamento de resíduos urbanos do DAEP.

Parágrafo único. O Conselho de Política Urbana e técnicos da Prefeitura


Municipal deverão, no prazo máximo de doze meses da publícação da presente Lei,
apresentar a relação das Áreas Especiais de Preservação e Proteção (AEPP) de
números 2 e 3, que deverão constar em Lei específica.

Art. 38 Nas AEPP.1 é:

I - proibido a implantação de qualquer tipo de obra, exceto para transposição de


curso d'água ou implantação de dispositivos de controle de vazão de projetos de
drenagem urbana, observando-se as legislações federal e estadual pertinentes, em
especial a Resolução CONAMA n° 369 de 28 de março de 2006 ou outra que vier a
substituí-Ia;
11 • proibido o desmatamento, a remoção da cobertura vegetal existente,
movimentos de terras, lançamentos de esgotos e produtos químicos nos cursos
d'água, bem como a disposição de resíduos sólídos;
I1I - obrigatório, pelo proprietário, a recomposição da vegetação cilíar da AEPP-1,
dentro de prazos e condições a serem estabelecidos em lei ou no Plano de Gestão
da ZPA.

9 1°. O Poder Executivo poderá criar mecanismos de incentivo, convênios


e/ou parcerias com objetivo de atender as disposições contidas neste artigo.

9 2°. A infração aos incisos I e 11caberá ao responsável, multa de 300


(trezentas) UFP's, além da indenização do prejuízo causado a ser apurado pelo
Poder Executivo.

Art. 39 Caberá ao Poder Executivo a preservação das caracteristicas dos


próprios públicos, considerados Áreas Especiais de Preservação e Proteção -
AEPP-3, ficando autorizado a firmar convênios para tal fim.

" &
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Art. 40 Os imóveis privados considerados Áreas Especiais de Preservação e


Proteção deverão ser conservados pelos respectivos proprietários, tendo o direito de
transferir o potencial de construção não utilizado a terceiros, conforme dispõe o
Estatuto da Cidade (Lei nO10.257/01).

Parágrafo único. O Executivo Municipal poderá criar mecanismos de


compensação tributária como forma de auxílio na manutenção das fachadas de
prédios privados, consideradas Áreas Especiais de Preservação e Proteção - AEPP-
3.

SEÇÃO 11
ÁREAS ESPECIAIS RESIDENCIAIS

Art. 41 Áreas Especiais Residenciais, demarcadas no Anexo IV, são


propriedades particulares, localizados na Zona Urbana, onde se permite somente o
uso Residencial Unifamiliar.

SEÇÃO 111
ÁREAS ESPECIAIS INDUSTRIAIS

Art. 42 Áreas Especiais Industriais, demarcadas nos Anexos 111 e IV, são
próprios públicos ou propriedades particulares, para os quais são permitidos
somente os usos definidos no Anexo VIII.

SEÇÃO IV
ÁREA ESPECIAL DO CENTRO CONSOLIDADO

Art. 43 A Área Especial Central, demarcada no Anexo IV, são proprlos


públicos ou propriedades particulares, localizados na Zona Urbana, para os quais
são permitidos somente os usos definidos no Anexo VIII.

SEÇÃO V
ÁREA ESPECIAL CENTRAL

Art. 44 A Área Especial Central, demarcada no Anexo IV, são próprios


públicos ou propriedades particulares, localizados na Zona Urbana, para os quais
são permitidos somente os usos definidos no Anexo VIII.

SEÇÃO VI
ÁREA ESPECIAL URBANA CONSOLIDADA

Art. 45 A Área Especial Urbana Consolidada, demarcada no Anexo IV, são


próprios públicos ou propriedades particulares, localizados na Zona Urbana, para os
quais são permitidos somente os usos definidos no Anexo VIII.

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SEÇÃO VII
ÁREAS ESPECIAIS COMERCIAIS

Art. 46 Áreas Especiais Comerciais, demarcadas no Anexo V, são próprios


públicos ou propriedades particulares, localizados com frente para determinadas
vias, nas quais são permitidos os usos, preferencialmente, Comerciais e de
Prestação de Serviços, compreendendo:

I - Área Especial Comercial Diversificada - AECD, e


11- Área Especial Comercial Incômoda - AECI.

9 1°. O Anexo VIII define os usos permitidos em cada Área Especial


Comercial.

9 2°. Será permitido o comércio e a prestação de serviços na AEI desde que


tais estejam vinculados com as atividades existentes nessa área.

CAPíTULO 111

DO PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

Art. 47 O parcelamento do solo para fins urbanos somente é permitido na


Zona Urbana, na Zona de Expansão Urbana Mista, na Zona de Urbanização de
Interesse Turístico, na Zona de Expansão Industrial e na Zona de Proteção
Ambiental e será regido pela Lei de Uso e Ocupação do Solo, obedecidas as
seguintes diretrizes:
I - vedado o parcelamento, para qualquer fim, em terrenos baixos, alagadiços,
insalubres ou sujeitos as inundações, antes de executados os serviços ou obras de
saneamento e escoamento de águas;
11- os empreendimentos, em forma de condomínio fechado, atendendo a legislação
federal, ou mesmo de caráter associativo, somente serão permitidos caso estejam
contidos em processo regular de parcelamento do solo e de forma que seja
garantido o acesso irrestrito ás áreas públicas (institucionais e de interesse social);
111- devem ser preservadas as linhas de drenagem natural dos terrenos, na posição
original e a céu aberto;
IV - implantação pelo ioteador, ás suas custas e dentro de prazos definidos, das
obras de infra-estrutura urbana, conforme discriminado nos Anexos IX e X;
V - reserva de áreas públicas em percentuais mínimos definidos no Anexo IX;
VI - cumprimento das disposições do Anexo VI quanto á implantação de vias e
parques lineares, e
VII - impedimento para qualquer tipo de construção em loteamentos que não
estiverem com a rede de água potável, rede de esgoto e rede de energia elétrica e
iluminação pública concluidas e em funcionamento.

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Art. 48 O loteador não deverá provocar o aumento da vazão original efluente


de águas pluviais da área loteada, nos momentos de pico de precipitação, devendo,
para tanto, adotar medidas técnicas estruturais, a critério do Poder Executivo.

Art. 49 Fica proibido o parcelamento de solo, em qualquer modalidade, na


AEPP-5 - Área Especial de Preservação e Proteção 5, de que trata o inciso V do
artigo 37.

Art. 50 São considerados urbanos todos os empreendimentos de


parcelamento de solo implementado nas Zonas: Urbana; de Expansão Urbana
Mista; de Urbanização de Interesse Turístico; de Proteção Ambiental; de Expansão
Industrial e nas Áreas Especiais, observando o artigo 49.

Parágrafo único. Todos os imóveis considerados urbanos estão sujeitos às


normas administrativas, urbanísticas, edilícias e tributárias do Município.

CAPíTULO IV
DO SISTEMA DE VIAS
Art. 51 O sistema de vias do Município é composto por:
I - rodovias estaduais;
11 - estradas intermunicipais;
111 - estradas municipais;
IV - vias urbanas de grande circulação;
V - vias urbanas de média circulação, e
VI - vias locais.

Art. 52 As vias urbanas de grande e de média circulação são aquelas


demarcadas no Anexo VI.

Parágrafo único. As vias urbanas de grande e média circulação serão


definidas como Área Especial Comercial Incômoda.

Art. 53 O Executivo Municipal deverá regulamentar, através de legislação


municipal, devidamente aprovada pela Câmara de vereadores, os procedimentos
necessários quanto à ocupação do solo, de forma a garantir a duplicação das vias
locais existentes que passarão a vias urbanas de média e grande circulação,
conforme definido pelo Anexo VI.

Art. 54 As estradas municipais identificadas pela sigla "PNP" dividem-se em:


I - estrada vicínal principal, com faixa de dominio de 20 (vinte) metros e leito
carroçável de 10 (dez) metros de largura;

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11- estrada vicinal secundária, com faixa de domínio de 18 (dezoito) metros e leito
carroçável de 8 (oito) metros de largura, e
111- estrada vicinal caminho, com faixa de domínio de 16 (dezesseis) metros e leito
carroçável de 6 (seis) metros de largura.

Art. 55 Com a finalidade de manter permanentemente transitável o sistema


viário, atendendo aos interesses do homem do campo e facilitando a circulação da
produção local, ficam estabelecidas algumas competências e atribuições.

9 1°. Ao Poder Executivo caberá o seguinte:


I. manutenção de pessoal e equipamentos necessários ao desenvolvimento das
ações;
11.construção e manutenção de bueiros; desaguadouros; pontes e passadores;
111. melhorias no leito carroçável com construção de camaleões ou outros
dispositivos necessários ao escoamento das águas pluviais;
IV. construção de caixa destinada à captação de águas pluviais.

9 2°. Aos proprietários lindeiros às estradas caberá o seguinte:


I. executar e manter cercas nas divisas lindeiras às estradas municipais,
respeitando o leito carroçável previsto para a via;
11.efetuar roçada das margens (aceiro) das estradas municipais, obedecendo ao
limite de dois metros da faixa de domínio, preservando-se as árvores nobres;
111.manter limpa a testada de sua propriedade, na extensão a que se refere o item
anterior;
IV. implantar e manter sistema integrado de conservação de solo e micro-bacias
hidrográficas em sua propriedade, conservando os passadores nas estradas e as
entradas dos terraços;
V. permitir a utilização da área de domínio, para correção das estradas e construção
de passadores, e
VI. manter afastadas em 2 (dois) metros das bordas das estradas as cercas e
culturas que tenham altura superior a 2 (dois) metros.

Art. 56 Fica terminantemente proibido aos proprietários e usuários das


estradas municipais:
I - despejar entulhos nos desaguadouros e leito das estradas municipais;
11 - transitar com implementos agrícolas que danifiquem o leito das estradas
municipais;
111- permitir que as águas pluviais, provenientes de erosão de suas lavouras, sejam
escoadas para o leito das estradas municipais;
IV - utilizar as estradas municipais como escoadouro;
V - efetuar qualquer intervenção nas estradas municipais, sem autorização do Poder
Executivo, e
VI - a instalação de "mata-burros" no leito de estradas municipais.

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Parágrafo único. A infração ao presente artigo resultará ao responsável a


incidência de multa de 300 (trezentas) UFP's, sem prejuízo do ressarcimento a ser
feito ao Poder Executivo, em decorrência do dano causado.

Art. 57 O Poder Executivo deverá editar Decreto regulamentando as


disposições contidas nos artigos 54, 55 e 56.

CAPíTULO V

DOS NÃO CONFORMES

Art. 58 Os empreendimentos, obras e usos existentes nas Zonas: Urbana,


de Proteção Ambiental, de Urbanização de Interesse Turístico e de Expansão
Urbana Mista que não possuam licenças municipais deverão:

I - requerer sua regularização junto à Prefeitura Municipal, tendo prazo de vinte e


quatro meses para concluir o processo;
11- obter, quando for o caso, aprovação preliminar junto aos órgãos federais e
estaduais competentes, objetivando eliminar ou adequar a desconformidade.

Parágrafo único. A infração ao presente artigo caberá ao responsável,


multa de 250 (duzentas e cinqüenta) UFP's, além da indenização do prejuízo
causado a ser apurado pelo Poder Executivo.

Art. 59 Aqueles considerados não conformes perante a presente Lei terão


suas licenças de regularização expedidas desde que atendam os critérios minimos
fixados na Lei de Uso e Ocupação do Solo e Código de Obras.

~ 1°. No caso de regularização de obras ou desmembramento de lote,


conforme disposto no "caput" deste artigo, será aceito somente os casos onde já
existia área construida lançada no Cadastro Imobiliário da Prefeitura Municipal até a
data de 31 de dezembro de 2006.

~ 2°. Construções residenciais regularizadas, não conformes quanto ao


recuo frontal, poderão ocupar 50% (cinquenta por cento) do recuo existente para
ampliação, observada a exigência de vagas de estacionamento sempre que
possível.

TíTULO IV

DOS INSTRUMENTOS DA POLíTICA URBANA

" &
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CAPíTULO I

DO TOMBAMENTO

Art. 60 Fica instituído o tombamento como instrumento para preservar o


meio ambiente e o patrimônio histórico, cultural e arqueológico do Município.

Art. 61 O tombamento será objeto de atribuição do Conselho Municipal de


Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural de Penápolis, ouvido o Conselho
do Meio Ambiente, o Conselho de Política Urbana e o Conselho de Turismo,
referendado pela Câmara de Vereadores.

CAPíTULO 11

DO PARCELAMENTO, EDIFICAÇÃO OU UTILIZAÇÃO COMPULSÓRIA

Art. 62 Ficam definidas como áreas passíveis de parcelamento, edificação


ou utilização compulsórios, nos termos do artigo 5° da Lei nO 10.257 - Estatuto da
Cidade, os lotes, terrenos e edificações sob-utilizados e não utilizados
localizados nos Setores I e 11, assinalados no Anexo VII.

Art. 63 Considera-se lote, terreno ou área urbana vazia aquele que não
apresente nenhum tipo de construção ou uso compativel com a zona urbana.

Art, 64 Considera-se lote sub-utilízado aquele que apresentar as seguintes


características:

I - ter coeficiente de aproveitamento, para qualquer uso, inferior a 0,3 para os lotes
localizados no Setor I, e
II - ter coeficiente de aproveitamento, para qualquer uso, inferior a 0,1 para os lotes
localizados no Setor 11.

9 1°. Para o Setor 11 considera-se utilizado o lote que apresentar pelo menos
uma construção para fins residenciais, contendo no mínimo um banheiro, um
dormitório e uma cozinha, com as dimensões mínimas estipuladas pela legislação
sanitária.

9 2°. Não serão considerados, para fins do "caput" do presente artigo, as


construções de caráter provisório como trailers, barracas, tendas ou outras assim
definidas pelo Poder Executivo.

Art. 65 Considera-se imóvel desocupado aquele que apresentar as


seguintes características:
I - apresentar sinais de abandono;
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11- não apresentar condições sanitárias ou de segurança para uso, conforme laudo
de profissional habilitado, e
111- desocupado há mais de doze (12) meses consecutivos, comprovado por
declarações de vizinhança, histórico de consumo de água ou de energia elétrica.

Art. 66 Não serão considerados passíveis de parcelamento, edificação ou


utilização compulsória, nos termos do artigo 5° da Lei nO 10.257/01 - Estatuto da
Cidade, o lote, terreno e edificação, resultante de processo regular de parcelamento
de solo e que apresente as seguintes características:

I - for comprovado, através de certidão do Cartório de Registro de Imóveis do


Municipio, tratar-se de única propriedade de pessoa residente no município,
anteriormente a promulgação desta Lei;
11- for comprovado, tratar-se de lote remanescente de parcelamento de solo regular
e que ainda se encontra em nome do empreendedor, e
111- fizer parte de processo de inventário.

CAPíTULO 111

DA TRANSFERÊNCIA DE POTENCIAL CONSTRUTIVO

Art. 67 O Poder Executivo poderá autorizar o proprietário de imóvel urbano,


privado ou público, a exercer em outro local ou alienar, mediante escritura pública, o
direito de construir inerente ao mesmo, quando se tratar de imóvel necessário para
fins de:

I - implantação de equipamentos urbanos e comunitários;


11- preservação, quando o imóvel for considerado de interesse histórico, ambiental,
paisagístico, social ou cultural, e
111- servir a programas de regularização fundiária, urbanização de áreas ocupadas
por população de baixa renda e habitação de interesse social.

Art. 68 São considerados imóveis receptores da transferência do direito de


construir aqueles originários de processo regular de parcelamento do solo para fins
urbanos e situados nas Zonas:
I - Urbana, e
II - De Expansão Urbana Mista.

Art. 69 Os critérios de aplicação da transferência do potencial construtivo


serão estabelecidos em lei específica, que regulamentará a forma e os
procedimentos para efetividade deste instrumento.

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Art. 70 O proprietário de imóvel que utilizar a transferência do potencial


construtivo assumirá a obrigação de manter o mesmo preservado e conservado,
mediante projeto e cronograma aprovado por órgão competente do poder público
municipal.

Parágrafo único. O proprietário do imóvel descrito no capuf poderá,


alternativamente, doar o imóvel ao Municipio, cabendo o não aceite.

Art. 71 As alterações de potencial construtivo, resultantes da transferência


total ou parcial de potencial construtivo, deverão ser averbadas junto á matrícula do
ímóvel no Cartório de Registro de Imóveis.

Art. 72 O impacto da utilização da transferência do potencial construtivo


deverá ser monitorado, permanentemente, pelo Poder Executivo, que tornará
público, anualmente, o relatório do monitoramento.

CAPíTULO IV

DO DIREITO DE PREEMPÇÃO

Art. 73 Atendendo o que dispõe os artigos 25, 26 e 27 da Lei Federal nO


10.257/01 - Estatuto da Cidade, fica definido como áreas em que incidirão o direito
de preempção aquelas contidas na AEPP-5 (Área Especial de Preservação e
Proteção), descrita no artigo 37 e na Zona Urbana descrita no inciso 11 do artigo 13.

Parágrafo único. Lei específica disciplinará o artigo 73.

CAPíTULO V

DA OUTORGA ONEROSA E DA TRANSFERÊNCIA DO DIREITO DE


CONSTRUIR

Art. 74 O Poder Executivo tem a faculdade de outorgar onerosamente o


exercício do direito de construir, mediante contrapartida financeira a ser prestada
pelo beneficiário, conforme disposições dos artigos 28, 29, 30 e 31 da Lei Federal n°
10.257/01, denominada Estatuto da Cidade, e de acordo com os critérios e
procedimentos definidos no Plano Diretor.

Parágrafo único. A concessão da outorga onerosa do direito de construir


poderá ser negada pelo Poder Executivo, caso se verifique possibilidade de impacto
não suportável pela infra-estrutura ou o risco de comprometimento da paísagem
urbana.
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Art. 75 Entende-se como outorga onerosa do direito de construir a


faculdade concedida ao proprietário de imóvel, para que este, mediante
contrapartida ao Poder Executivo, possa construir acima do coeficiente de
aproveitamento básico até o limite estabelecido pelo coeficiente de aproveitamento
máximo permitido para a zona e dentro dos parâmetros determinados no Anexo VIII.

Art. 76 A outorga onerosa do direito de construir só poderá ser utilizada nas


seguintes zonas:
I - Urbana, e
11- De Expansão Urbana Mista.

Parágrafo único. Os coeficientes máximos de aproveitamento para as


Zonas estão definidos no Anexo VIII.

Art. 77 Quando da utilização da outorga onerosa, a expedição da licença de


construção estará subordinada ao total pagamento dessa outorga, que deverá
ocorrer no prazo máximo de até 24 (vinte e quatro) meses após a aprovação do
projeto de construção.

Art. 78 Os recursos obtidos da outorga onerosa do direito de construir serão


destinados ao Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano e deverão ser aplicados
prioritariamente em infra-estrutura, equipamentos públicos, na criação de habitações
de interesse social, saneamento e recuperação ambiental.

Art. 79 O valor do metro quadrado de construção correspondente ao solo


criado será definido em lei municipal específica, considerado o valor venal do terreno
para efeito do lançamento do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial
Urbana.

Art. 80 Os impactos decorrentes da utilização da outorga onerosa do direito


de construir deverão ser monitorados, permanentemente, pelo Poder Executivo, que
tornará públicos, anualmente, os relatórios do monitoramento.

Art. 81 Lei Municipal especifica estabelecerá as condições a serem


observadas para a outorga onerosa do direito de construir, determinando:

I - a fórmula de cálculo da cobrança;


11- os casos passíveis de isenção do pagamento da outorga;
111 - a contrapartida do beneficiário, e
IV - os procedimentos administrativos e taxas de serviços necessários.

CAPíTULO VI
DO ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA

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Art. 82 A instalação de obra ou atividade, potencialmente geradora de


grandes modificações no espaço urbano e meio ambiente, dependerá da aprovação
da Prefeitura Municipal, que deverá exigir um Estudo de Impacto de Vizinhança -
EIV.

~ 1°. O Estudo de Impacto de Vizinhança - EIV deve conter todas as


possiveis implicações do projeto para a estrutura ambiental e urbana, em torno do
empreendimento.

~ 2°. Concluido o Estudo de Impacto de Vizinhança - EIV, o Poder Executivo


se reservará ao direito de avaliar o mesmo, além do projeto, e estabelecer
exigências que se façam necessárias para minorar, compensar ou mesmo eliminar
os impactos negativos do projeto sobre o espaço da Cidade, ficando o
empreendedor responsável pelos ônus dai decorrentes.

~ 3°. Antes da concessão de alvará para atividades de grande porte, o


interessado deverá publicar no periódico local, de maior circulação, um resumo do
projeto pretendido, indicando a atividade principal e sua localização e o Município
fixará o mesmo no mural do Paço Municipal.

Art. 83 Considera-se obra ou atividade potencialmente geradora de


modificações urbanas, dentre outras:

I - edifícios com mais de 3 (três) pavimentos;


11- edificações destinadas a outro uso, com área da projeção da edificação superior
a 2000 (dois mil) metros quadrados;
111- conjuntos de habitações populares com número de unidades maior ou igual a
25 (vinte e cinco);
IV - parcelamentos do solo;
V - condominios fechados;
VI - cemitérios e crematórios;
VII - exploração mineral, e
VIII - outros empreendimentos ou atividades que possam gerar efeitos negativos
quanto à qualidade de vida da população residente na área e suas proximidades.

Art. 84 O Estudo de Impacto de Vizinhança deverá considerar o sistema de


transportes, meio ambiente, infra-estrutura básica, estrutura sócio-econômica e os
padrões funcionais e urbanísticos de vizinhança e contemplar os efeitos positivos e
negativos do empreendimento ou atividade quanto à qualidade de vida da população
residente na área e suas proximidades, incluindo a análise, dentre outros, das
seguintes questões:

I - adensamento populacional;
11- equipamentos urbanos e comunitários;
111 - uso e ocupação do solo;
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IV - valorização imobiliária;
V - geração de tráfego e demanda por transporte público;
VI - ventilação e iluminação;
VII - paisagem urbana e patrimônio natural e cultural;
VIII - definição das medidas mitigadoras, compensatórias dos impactos negativos,
bem como daquelas potencializadoras dos impactos positivos;
IX - a potencialidade de concentração de atividades similares na área, e
X - o seu potencial indutor de desenvolvimento e o seu caráter estruturante no
município.

Art. 85 As formas, os prazos, os elementos e demais requisitos que deverão


estar contidos no Estudo de Impacto de Vizinhança - EIV, para cada instalação ou
atividade, ou grupo de instalações ou atividades, serão estabelecidos em Decreto.

Art. 86 Os órgãos competentes da Prefeitura poderão definir outros tipos de


estudos, caso a situação assim o exigir.

Art. 87 O Poder Executivo, baseado no Estudo de Impacto de Vizinhança,


poderá negar autorização para realização do empreendimento ou exigir do
empreendedor, às suas expensas, as medidas atenuadoras e compensatórias
relativas aos impactos previsíveis decorrentes da implantação da atividade, tais
como:
I - ampliação das redes de infra-estrutura básica urbana (água, esgoto, energia
elétrica e iluminação pública);
11- área de terreno ou área edificada para instalação de equipamentos comunitários
em percentual compatível com o necessário para o atendimento da demanda a ser
gerada pelo empreendimento;
111- ampliação e adequação do sistema viário, transportes e trânsito, e
IV - proteção acústica, uso de filtro e outros procedimentos que minimizem
incômodos da atividade.

Art. 88 A elaboração do Estudo de Impacto de Vizinhança Ambiental não


substitui o licenciamento ambiental e o Estudo de Impacto Ambiental requeridos nos
termos da legislação ambiental.

Art. 89 Dar-se-á publicidade aos documentos integrantes do Estudo de


Impacto de Vizinhança, que ficarão disponíveis para consulta, pelo prazo mínimo de
30 (trinta) dias úteis, após a publicação de aviso de seu recebimento, no órgão
municipal competente, por qualquer interessado.

Art. 90 O órgão responsável pelo exame do Estudo de Impacto de


Vizinhança - EIV - deverá realizar audiência pública, antes da decisão sobre o
projeto, para a qual serão especialmente convocados os moradores que possam ser
afetados pelo empreendimento ou atividade a que se refere o EIV.

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Art. 91 A empresa, órgão ou pessoa que, em descompasso com as


determinações desta Lei, iniciar ou manter atividade em favor de qualquer dos
empreendimentos de que trata o artigo 83, deverá ser notificada para paralisar a
obra, sob pena de aplicação de multa diária de valor correspondente a 250
(duzentas e cinquenta) UFP's, cuja incidência restará obrigatória enquanto não
houver o atendimento integral da referida determinação municipal.

Parágrafo único. A obra só poderá ser reiniciada após o cumprimento do


disposto nesta Lei e obtiver manifestação favorável dos moradores afetados, em
audiência pública.

CAPíTULO VII

DO CONSÓRCIO IMOBILIÁRIO DE INTERESSE SOCIAL

Art. 92 O Poder Executivo poderá facultar ao proprietário de área atingida


pela obrigação de que trata o Capitulo 11, do Título IV desta Lei, a requerimento
deste, o estabelecimento de consórcio imobiliário como forma de viabilização
financeira do aproveitamento do imóvel.

S 1°. Considera-se consórcio imobiliário a forma de viabilização de planos


de urbanização ou edificação por meio da qual o proprietário transfere ao Poder
Executivo seu imóvel e, após a realização das obras recebe, como pagamento,
unidades imobiliárias devidamente urbanizadas ou edificadas.

S 2°. Os valores das unidades imobiliárias a serem entregues ao proprietário


serão correspondentes ao valor do imóvel antes da execução das obras.

CAPíTULO VIII
DO FUNDÓ MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO

Art. 93 Fica criado o Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano, que se


constituirá das receitas adiante discriminadas:
I - valores, em dinheiro, provenientes de outorgas de licenças para construção de
áreas superiores ao coeficiente de aproveitamento estabelecido nesta Lei;
II - quaisquer outros recursos ou rendas que lhe sejam destinados;
111 - rendas provenientes da aplicação de seus próprios recursos, e
IV - recursos arrecadados de multas aplicadas por violações desta Lei.

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Parágrafo único. Os recursos do Fundo Municipal de Desenvolvimento


Urbano, enquanto não forem efetivamente utilizados, poderão ser aplicados em
operações financeiras que objetivem o aumento dos recursos do próprio Fundo.

Art. 94 Os recursos do Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano serão


aplicados segundo Plano Anual específico, a ser anexado e aprovado juntamente
com a Lei Orçamentária Anual.

Art. 95 Os recursos do Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano,


quando não vinculados previamente, serão aplicados na implantação de programas
de interesse social, obras do sistema viário e obras de saneamento básico ou
drenagem.

Art. 96 O Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano será gerido pelo


Conselho de Politica Urbana.

TíTULO V
DO SISTEMA DE PLANEJAMENTO TERRITORIAL

CAPíTULO I
DA ESTRUTURA
Art. 97 O Sistema de Planejamento Territorial da Prefeitura Municipal de
Penápolis possui a seguinte estrutura:
I - Serviço de Engenharia;
11- Conselho de Politica Urbana;
111- Conferência da Cidade, e
IV - Sistema de Informações.

CAPíTULO 11
DO SERViÇO DE ENGENHARIA
Art. 98 O Serviço de Engenharia tem por atribuições:
I - coordenar as revisões do Plano Diretor, Lei de Uso e Ocupação do Solo, Código
de Obras e Código de Posturas;
11- analisar e emitir parecer sobre os relatórios de impacto de que trata esta Lei;
111- gerir o sistema de informações de que trata esta Lei;
IV - promover e executar as medidas necessárias à aplicação desta Lei,
desempenhando as demais atividades que para tanto se façam necessárias, e
V - assessorar tecnicamente o Conselho de Politica Urbana.
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CAPíTULO 111
DO CONSELHO DE POLíTICA URBANA

Art. 99 Fica criado o Conselho de Política Urbana com as seguintes


atribuições:

I - dirimir dúvidas e deliberar sobre casos omissos porventura existentes nesta Lei,
na legislação edilícia e nas respectivas regulamentações;
11- apreciar, antes de serem encaminhadas à Câmara de Vereadores, as propostas
de alteração do Plano Diretor, Lei de Uso e Ocupação do Solo, Código de Obras e
Código de Posturas;
111- elaborar e encaminhar ao Poder Executivo propostas de alteração do Plano
Diretor, Lei de Uso e Ocupação do Solo, Código de Obras e Código de Posturas;
IV - acompanhar os processos de tombamento;
V - analísar e aprovar os parcelamentos de solo quando da solícitação de Diretrizes
Preliminares e quando da aprovação final;
VI - analisar e aprovar os Relatórios de Impacto de Vizinhança;
VII - encaminhar aos órgãos competentes denúncias de descumprimento, pela
Prefeitura Municipal ou por particulares, das disposições constantes no Plano Diretor
e na legislação correlata, e
VIII - decidir o recurso interposto contra decisão que indeferir o pedido de
declaração de uso e ocupação do solo.

Art. 100 O Conselho de Politica Urbana será constituido pelos seguintes


integrantes:

I - Dois representantes da Prefeitura Municipal, indicados pelo Prefeito Municipal,


sendo um da Secretaria de Obras e outro da Secretaria de Planejamento;
11- Um representante do DAEP, indicado pelo seu Diretor Presidente;
111- Três profissionais ligados à construção civil e planejamento urbano, indicados
pela Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Penápolis;
IV - Um representante do SINDUSCON que atue no Município, indicado pela
regional de Araçatuba;
V - Um Advogado indicado pela 78" Subseção da OAB;
VI - Um representante da Associação Comercial de Penápolis;
VII - Um representante dos empresários, indicado pela AEP;
VIII - Um representante do Sindicato do Comércio de Penápolis;
IX - Um representante indicado pelas Organizações Não Governamentais (ONG),
OSCIP e Fundações com sede no Município;
X - Um sindicalista indicado pelos Sindicatos Patronais com sede na cidade;
XI - Um trabalhador indicado pelos Sindicatos de Trabalhadores com sede na
cidade;
XII - Um funcionário indicado pelos Cartórios de Notas e de Registro;
XIII - Um representante indicado pelas Imobiliárias estabelecidas na cidade, e
XIV - Três cidadãos eleitos na Conferência da Cidade.

26

AVENIDA MARGINAL MARIA CHICA, 1.400 - TEL.: (18) 3654-2500 - CEPo 16300-000 - PENÁPOLlS - SP
Prefeitura Municipal de Penápolis
Administração 2013/2016

~ 1°. Os membros do Conselho de Política Urbana serão nomeados por ato


do Poder Executivo, com mandato de 2 (dois) anos, permitida a recondução.

~ 2°. Os membros do Conselho de Política Urbana não serão remunerados


sob qualquer forma, considerando os seus serviços como de interesse relevante.

CAPíTULO IV

DA CONFERÊNCIA DA CIDADE

Art. 101 Institui a Conferência da Cidade como instrumento de participação


da comunidade na avaliação e revisão da Política de Desenvolvimento Urbano e de
seus instrumentos, em especial do Plano Diretor.

Parágrafo único. A Conferência da Cidade deverá se realizar, a cada dois


anos, sendo garantido o acesso de toda a comunidade interessada.

CAPíTULO V

DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO
Art. 102 É atribuição do Serviço de Engenharia coordenar e manter
atualizado um sistema de informações para o planejamento e as transformações da
cidade, sendo integrado por informadores, usuários, órgãos públicos,
concessionários de serviços públicos e entidades de classe.

Art. 103 Os agentes públicos e privados ficam obrigados a fornecer ao


Poder Executivo os dados e informações necessários ao sistema.

Art. 104 O sistema de informações reunirá, no mínimo:

I - identificação, caracterização e utilização dos imóveis do Município;


11 - infra-estrutura, sua capacidade e planos de ampliação, e
111 - situação das áreas especiais.

TíTULO VI

DAS DISPOSiÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS


Art. 105 Fica vetado, em todo o território municipal, as edificações e
equipamentos ligados ao sistema prisional do Estado de São Paulo ou da União.

Art. 106 O Executivo Municipal deverá, no prazo de sessenta dias contados


da publicação da presente Lei, constituir o Conselho Municipal de Defesa do
Patrimônio Histórico, Artistico e Cultural de Penápolis, observando o segui
27

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Administração 2013/ 2016

I - deverá ser bipartite, com representantes dos órgãos governamentais e da


sociedade civil, e
11 - deverá apresentar no prazo máximo de doze meses após a sua constituição,
proposta dos imóveis que deverão constituir a AEPP-3.

Art. 107 Todos os cálculos de valores de lotes, terrenos ou áreas,


necessários á aplicação de disposições desta Lei, levarão em conta os valores de
mercado, devidamente apurados pelo Poder Executivo.
Art.108 O Departamento Autônomo de Água e Esgoto de Penápolis - DAEP
- deverá, no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, emitir resolução sobre as
especificações técnicas e demais procedimentos de responsabilidade do
empreendedor para a instalação de estação elevatória de esgoto.

Parágrafo único. Enquanto não for emitida a referida resolução, o DAEP


deve seguir as disposições constantes da NBR 12208 e a Norma Técnica SABESP
NTS-020.

Art. 109 O Executivo Municipal deverá, no prazo de 12 (doze) meses,


contados da publicação da presente Lei, ouvido o Conselho de Politica Urbana,
apresentar proposta de legislação que discipline a instalação de placas publicitárias
em logradouros públicos e prédios particulares.

Art. 110 O Executivo Municipal deverá, no prazo de 12 (doze) meses,


contados da publicação da presente Lei, ouvido o Conselho de Politica Urbana,
apresentar proposta do Plano Municipal de Mobilidade Urbana, que contemple o
transporte coletivo, as ciclovias, as "ciclo-faixas" e os pedestres.

Art. 111 A legislação necessária á regulamentação desta Lei deverá ser


elaborada e encaminhada á aprovação do Legislativo, dentro do prazo de 12 (doze)
meses, contados da data da publicação desta Lei.

Art.112 As disposições relativas ao parcelamento, uso e ocupação do solo,


atualmente vigentes, permanecerão em vigor até a aprovação específica sobre a
matéria.

Art. 113 O Poder Executivo deverá editar Decreto que disponha sobre obra
de rebaixamento de guia para acesso de veiculo ao lote ou construção.

Art. 114 O Poder Executivo deverá realizar esforços junto ao Poder


Executivo do Municipio de Alto Alegre para definir ações e instrumentos legais
objetivando a preservação das nascentes do Ribeirão Lajeado.

28

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Art. 115 O presente Plano Diretor e sua execução ficam sujeitos ao contínuo
acompanhamento, revisão e adaptação às circunstâncias supervenientes,
mobilizados para tanto, os mecanismos de participação previstos na legislação
municipal.

Art. 116 As despesas decorrentes da execução da presente Lei correrão por


conta de dotação própria do orçamento vigente, suplementada se necessário.

Art. 117 Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário e em especial a Lei 1.443/2007.
PREFEITU MUNICIPAL DE PENÁPOLlS, em 18 de dezembro de 2013.

IVEIRA

Registrada e publicada no Serviço de Expediente e Patrimônio da Secretaria


Municipal de Administração, em 18 de dezembro de 2013.

CÉSAR ROD UES BORGES


Secretário Municipal de Administração

29

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ANEXO I

METAS E AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS NO MUNiCíPIO DE PENÁPOLlS


NOS DIFERENTES CAMPOS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO. Todas as ações voltadas ao desenvolvimento econômico do


município: indústria, agricultura, pecuária, comércio, serviços e turismo.

Efetuar estudos para criação de um porto hidroviário no Ribeirão Bonito.


Criação de um porto seco entre as rodovias SP- 300 e SP - 425.
Criar sistema de distribuição de gás aproveitando a estação de pressurização do Gasoduto.
Realizar estudo de viabilidade pará implantação do Armazém do Álcool.
Realizar recadastramento dos comerciantes informais objetivando futura adequação.
Adequar o espaço da economia informal.
Implementar o plano de desenvolvimento rural sustentável finalizado em 2005.
Cadastrar, de forma obrigatória, todos os produtores rurais do município na Secretaria de Agricultura

Abastecimento e Meio Ambiente, ou CAT.


Criação de uma central de comercialização e apoio técnico ao produtor rural.
Incentivar a aplicação efetiva das linhas de crédito do governo federal ao produtor rural.
Incentivar a criação de cooperativas para o produtor rural integrando o Colégio Agricola, barracão do
produtor voltadas para a Agricultura Orgânica.
Amparo municipal, financeiro, para capacitação de mão-de-obra objetivando criação de cooperativas

e assim, amenizar o desemprego.


Otimizar as cooperativas existentes em especial aquelas subsidiadas pela Prefeitura Municipal.
Promoção de campanhas de conscientização do consumidor para importância da emissão de notas

fiscais.
Flexibilizar a lei de uso e ocupação do solo para que algumas indústrias possam se estabelecer fora

do Parque Industrial.
Rever os critérios de incentivos fiscais às indústrias do município.
Reunir empresários para debater e canalizar recursos de forma a viabilizar um potencial econômico

para o município.

POLíTICAS SOCIAIS. Todas as ações voltadas às políticas sociais como: educação, saúde, cultura,
esportes, segurança e assistência social.
Buscar órgãos estaduais e federais de capacitação (SENAI, SEBRAEe SENAC).
Realizar programa de capacitação de mão-de-obra em geral.
Ampliar o apoio à micro e pequena empresa utilizando cursos universitários existentes na área de

administração e gestão.
Criar no Colégio Técnico Agrícola um centro de capacitação ao produtor rural.
Buscar parceria entre a Prefeitura e a CEETEPSpara novOS cursos técnicos.
Priorizar investimentos na saúde preventiva.
Informatizar o Sistema Municipal de Saúde.
Viabilizar análíses laboratoriais de forma a melhorar um controle de qualidade da produção e

comercialização de alimentos.
Fomentar as instituições de ensino técnico e superior à gestão particípativa.
Implantação de disciplinas alternativas como dança, arte, teatro, xadrez, etc. no sistema municipal de

ensino.
Criar lei municipal que disponha sobre o tombamento de prédios históricos.
Criar oficinas de artesanato.
20
Realizar estudos para a implantação de uma Guarda Municipal.
Buscar a descentralização dos equipamentos de segurança (Policia Militar e Resgate).
Criar dispositivo legal obrigando"'-q'ue os novos loteamentos já tenham equipamentos para a
segurança pública.
Incrementar a fiscalização do poder público sobre o uso abusivo de drogas licitas e sobre o uso
indevido das drogas ilícitas nas festas e eventos que ocorrem no município.

MEIO-AMBIENTE. Ações voltadas para o meio ambiente, mesmo que integradas a infra-estrutura
urbana ou saneamento.

Criar programa de incentivo da Responsabilidade Sócio-Ambiental das empresas estabelecidas no


município.
Fomentar a criação de novos espaços na Midia para tratar de assuntos referentes ao Meio Ambiente,
Conhecer técnicas alternativas de manejo de solo, ambientalmente correto, que estejam sendo
desenvolvidas em outras regiões.
Aumentar o número de máquinas e empregados do Consórcío do Ribeirão Lajeado de forma a
otimizar o trabalho desenvolvido pelo mesmo,
Elaborar o Código de Meio Ambiente do Município, fortalecendo a Secretaria Municipal de
Agricultura, abastecimento e Meio Ambiente.
Implantar a Agenda 21.
Criar diretrizes para expansão urbana de forma a garantir a proteção de nascentes e outros recursos
hidricos.
Mapear os remanescentes de áreas nativas (Reserva Legal) e criar legislação de preservação das

mesmas.
Criar Zona de Proteção na Bacia do Ribeirão Lajeado, a montante da Captação.
Buscar parcerias entre o Setor Público e o produtor Rural de forma a valorizar a necessidade de
preservação das APPs.
Elaborar um plano de arborização urbana.
Implantar o programa "ADOTE UMA PRAÇA".

21
INFRA-ESTRUTURA PARA O DESENVOLVIMENTO. Ações ligadas à infra-estrutura urbana, ou rural,

..
indispensáveis ao desenvolvimento .~.."",;, "

Padronização de "out door", placas e demais equipamentos de publicidade, com apoio técnico do
CREA,e ainda criar legislação que normatize o assunto.
Criar um programa de manutenção preventiva dos equipamentos e prédios públicos
Aumentar o número de fiscais municipais de forma a melhor fiscalizar a legislação.
Cumprir a Lei de Acessibilidade iniciando pela adequação dos próprios municipais.
Criar cadastro e emplacamento de veiculos de tração animal e bicicletas.
Mudar os pontos de charretes na área central.
Viabilizar o financiamento de aquisição de máquinas e equipamentos para a Prefeitura Municipal.
Elaborar estudo técnico sobre as verdadeiras necessidades de infra-estrutura do Parque Industrial e
de viabilização de seu financiamento.
Criar dispositivo legal de forma a garantir que o crescimento urbano ocorra em áreas já adotadas de
infra-estrutura.
Implantar o imposto progressivo.
Alterar o plano diretor de forma a garantir que os empreendedores de novos loteamentos
entreguem as praças urbanizadas.
Alterar o plano diretor revendo os corredores comerciais e de serviços incômodos.
Retirada da linha férrea da área central.
Revitalização do espaço ao longo da linha férrea com hortas e canteiros de flores.
Efetuar a limpeza das áreas da linha férrea e emitir cobrança.
Viabilizar o anel viário.
Realizar estudos para implantação de trajeto alternativo para ligação da vicinal Armando Egreja e a
rodovia SP-300.
Pavimentação do acesso ao elE João Jorge Geraissate, pela rodovia SP-425
Construção de pontes sobre o Córrego Maria Chica de forma a garantir a interligação de ruas
interrompidas.
Municipalizar o trânsito e criar um Centro de Educação para o Trânsito.
Contratar engenheiro de tráfego.

SANEAMENTO AMBIENTAL. As ações voltadas para os serviços de água, esgoto, residuos sólidos e
drenagem urbana.

Elaborar estudo técnico para verificar alternativas para o abastecimento urbano.


Dotar a infra-estrutura de saneamento com geradores para evitar danos com a falta de energia
elétrica.
Substituir os emissários e redes de água antigas.
Desenvolver ações para minimizar o impacto ambiental causado pela situação do saneamento rural.
Disponibilizar áreas rurais próximas à zona urbana para implantação de bolsões de recebimento de
entulhos.
Construção de espaço para armazenamento de embalagens tóxicas, pneus, baterias e outros, em
parceria com as fábricas e revendedores.
Implantar a Usina de Reciclagem de resíduos da construção civil.
Implantar Usina de Compostagem.
Elaborar o plano de drenagem urbana.
Criar Lei que estabeleça critérios para o reuso de águas pluviais.

22
GESTÃO DO DESENVOLVIMENTO T~,!~ITO~IAl. Todas as ações voltadas à legislação e gestão do uso
e ocupação do solo (tanto urbano ciuáiífci rural).

Criar banco de dados que integre as politicas municipais de forma a garantir maior eficácia.
Desenvolver ações que levem a integração das diferentes secretarias municipais e suas ações.
Integrar O serviço de engenharia com o de vigilância sanitária de forma a otimizar O controle sobre as
construções e a comercialização de alimentos.
Formar parcerias com órgãos de classe objetivando a fiscalização e a orientação técnica dos diversos
programas desenvolvidos pelo município.
Rever os critérios de composição e participação da sociedade civil organizada na composição dos
Conselhos Municipais.
Transformar os Conselhos Municipais de consultivos para deliberativos.
Fortalecer os Conselhos Municipais, ampliando as suas atribuições r,:,gais.
Criar programa de fortalecimento da sociedade civil nos conselhos municipais através de ações de
capacitação.
Criar a Casa do Conselho com infra--€strutura adequada e suporte administrativo.
Capacitar os agentes públicos municipais objetivando melhor atendimento à população.

23
ANEXO 11
DOS TERMOS TÉCNICOS E SEUS CONCEITOS

1. Zonas: porções do território do Município, delimitadas por Lei e


caracterizadas pela sua função social específica;
2. Áreas: porções das Zonas, definidas por Lei e caracterizadas pelo seu
uso ou função específica;
3. Área construída total: soma das áreas de todos os pavimentos, inclusive
subsolo, de uma edificação ou ainda a soma da área construída de uso
comum e a área construída de uso privativo. Utilizada para fins de
tributação, responsabilidades técnicas e civis;
4. Área construída de uso comum: soma das áreas de todos os espaços,
incluindo paredes e divisórias de uma edificação, que sejam de uso
comum a mais de uma unidade habitacional, comercial ou de serviços;
5. Área construída de uso privativo: soma das áreas de todos os espaços,
incluindo paredes e divisórias de uma edificação, que sejam de uso
privativo de uma unidade habitacional, comercial ou de serviços. Utilizada
para fins de cálculo do potencial de construção definido pelo Coeficiente de
Aproveitamento;
6. Afastamento é a distância horizontal da face externa das edificações às
divisas;
7. Coeficiente de aproveitamento é o quociente entre a área construída de
uso privativo e a área do lote ou terreno;
8. Taxa de ocupação é o quociente entre a área da projeção horizontal de
todas as edificações e área do lote ou terreno;
9. Coeficiente de permeabilidade é o quociente entre a área não
pavimentada ou construída, capaz de permitir a infiltração das águas
pluviais e a área do lote ou terreno;
10. Potencial construtivo de um lote ou terreno é a área de uso privativo
passível de nele ser construído, aplicando-se o coeficiente de
aproveitamento;
11. Habitação de interesse social é aquela destinada a população que vive
em condições de habitabilidade precária ou afere renda familiar inferior a
3 (três) salários mínimos;
12. 5010 urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado é o lote ou
terreno desocupado, sem utilização por atividade social ou econômica,
sem edificações, apresentando coeficiente de aproveitamento igualou
inferior ao mínimo estipulado no Plano Diretor;
13. Corredores de circulação são as faixas constituídas pelos lotes
lindeiros, de cada lado da rede de vias principais urbanas, destinados
preferencialmente aos usos associados a veículos ou geradores de grande
volume de tráfego.
14. Vaga de estacionamento é espaço descoberto, com dimensão mínima
de 2,50 m (dois metros e cinquenta centímetros) de largura por 5,00 m
(cinco metros) de comprimento.
ANEXO VIII
CRITÉRIOS URBANlsTICOS PARA USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

QUADRO A - USOS PERMITIDOS

ZONAS / ÁREAS USOS PERMITIDOS OBSERVAÇÃO

Agropecuario / Agroindustrial / Extrativismo / Nos bairros rurais, ou onde ocorra concentração de moradias, será
Reflorestamento / Residencial/Hospedagem / permitido o uso comercial local.
Zona Rural (ZR) O uso agroindustrial, hospedagem, recreação e de apoio ao transporte
Recreativos/motéis /drive-in/ Apoio ao Transporte
Rodoviário / CSI/ 14e IS rodoviário necessitam de. autorização da Prefeitura Municipal.

Zona Urbana (ZU) R/CSL/ 11/ IC

Zona de Urb. De Interesse


R / Lazer / Turismo / Hospedagem / Hidroviário /
Turístico
Piscicu Itu ra
(ZUIT)
Os usos deverão ser monitorados e licenciados pela Prefeitura
Zona de Proteção
Agropecuario / Extrativismo / Reflorestamento / R Municipal, ouvido o grupo gestor da zona de proteção ambiental.
Ambiental (ZPA)
Zona de Parques Lineares Permissão para obras de arte e equipamentos de saneamento básico
Agropecuária/ Reflorestamento / lazer/
(ZPL)
Zona de Exp. Urb. Mista
R / CSL/ 11/ IC
(ZEUM)

Zona de Expansão Ind. (ZEI) 11/12/13/14

Zona de Exp. Ind. com


11/12/13/14
Efluentes Atividades industriais que tenham efluentes IIquidos
Com efluente liquido
(ZElE)
Zona de Proteção Aqueles em conformidade com a Resolução 2S6/GCS
Aeronáutica (ZPAer) do Comando da Aeronáutica.
Áreas Especiais Somente R unifamiliar e observar as demais disposições constantes do
R
Residenciais (AER) memorial descritivo ou contratos dos respectivos empreendimentos.

25
Áreas Especiais Industriais 11/12/13
(AEI)

Área Especial do Centro R/ eSL /eso /11/ IC


Consolidado (AECC)
Área Especial Central (AEC) R/ eSL / eso / 11/ le

Área Especial Urbana


Consolidada R / eSL / eso /11/ le
(AEUC)
Área Esp. Com.
Diversificada R/ eSL / eso / 11/ IC
(AECD)
Área Esp. Com. IncÔmoda R/eSL/ eso / eSI / 11/ 12
(AECI)

SIGLA USO (conforme Anexo XII


R Residencial
CSL Comercio e Servi co Local
CSD Comércio e Serviço Diversificado
CSI Comercio e Serviço Incômodo
11 Indústria tipo 1
12 Indústria tipo 2
13 Indústria tipo 3
14 Indústria tipo 4
IC Indústria caseira

26
QUADRO B - CRITÉRIOS DE OCUPAÇÃO DO SOLO

VAGAS DE
C.A. TAXA LARGURA ESTACIONAME
ZONAS { LOTE RECUOS T.O. C.A.
USO MAX. PERM. DA VIA OBSERVAÇÃO
AREAS MfNIMO(S) (6) MAx. NOR. NTO
(l) (2)
(3) e (4)
Todos do Observar o
Quadro A
Módulo mínimo do - Art. 49 Do
ZR INCRA . .
Plano
.
20.000,00 m'
Diretor
1 vaga para (.) permitido somente para conjuntos habitacionais de
300.00 m'
14.00 (9 m residências até interesse social.
(testada mini ma de
I R 12m); 5.00 m (") 70% (' ") 3.0 4,0 10%
de leito 150,0 m'
vagas
e 2
para
(") .11': 50% da área de recuo frontal,
para os seguintes usos:
pode ser utilizado

250,00 m' (testada carroçável


mlnlma de HJm) (.) e 2,5 de áreas • abrigo de autos aberto;
superiores
ZU -- 300,00 m'
passeio) e • varandas abertas;

CSL 5,00 m (~t"l 70% (''') 3,0 4,0 10%


mais Uma vaga para • lavanderia com pelo menos uma face aberta;
(testada mlnima de 12m) disposições cada 100100 m:l. • C-,ltslruç,in par;} (~L ou Il.
do Anexo de área ( ••• ) a construção poderá ocupar a divisa do lote em
300,00 m1
11 • Caseira 5,00 m l ~"'l 80% (.••• ) 3,0 4,0 10% VI construrda ou dimensão continua ou fracionada de no máximo 1,5 vezes a
(testada mrnima de 12m)
..
'
oarte . dimensão lateral do lote.
10.00 m 14,00 (9 m ( .•) para lotes a beIra da água
1.500 m' (testada de (frontal); de leito (U) para lotes na área seca
Todos do 20,00 m) (') 2,OOm carroçável (*U) As vIas poderão receber pavimentação com
ZUIT 50% 0,5 O,S 50% .
Quadro A 1000 m' (testada de (lateral) e 2,5 de elementos que permitam a Infiltração de águas pluviais.
20,00 m) (") passeio) Vetada a pavimentação asfáitlca.
("')
Os usos deverão ser monitorados e licencIados pela
5.000,00 m' (testada de zero 10% 0,1 0,1 80% Observar o Prefeitura Municipal, ouvido o grupo gestor da zona de
Todos do 50,00 m) artigo 54 proteção ambiental. Observar as disposIções quanto às
ZPA
Quadro A
faixas de domlnlo das vias rurais.

27
Não é permitido o
Todos do parcelamento em lotes
ZPL inferiores ao módulo
- 5% 0,1 0,1 95% - -
Quadro A
rural
1 vaga para (') permitido somente para conjuntos habitacionais de
70 % ("') 14,00 (9m residências até interesse social.
de leito 150,0 m' e 2 (" J ,)11".~IO% d<.J.:'1Ií'é1ue n~uJO flOllt;ll podl' ;..f'r Iltili7,Hjc
R carroçável vagas para pêu."'(1') ;eg\JÍntp.:.II ••n~,:
300,00 m' (testada de áreas
e 2 S de
j " ilhrigo de auto~ abertu;
ZEUM 12,00m) - 5,00m (") passeio) e superiores " varanu,lr, "hert.J<,;
250100 m2. testada de 3,0 4,0 10% • lilVanúeria com pelo lnf~nOSuma lêJCP (Ihertil;
CSL 80% (''') mais Uma vaga para
10,00 m) (') disposições cada 100,00 m' • Comtfuçi:io p<lr<l(SI. OIJ 1.1.
do Anexo de área (U.) a construção poderá ocupar a divIsa r1CJlote em
llca.selra 80% ('••••••) construrda ou dimensão contInua ou fracionada de no máximo 1,5 vezes a
VI
parte, dimensão lateral do lote.
14,00 (9 m
de leito
carroçável
5,00m e 2,5 de " - o fechamento frontal do terreno deverá obedecer a um
(frontal);
ZEI
Todos do
Quadro A
1.000,00 m' (')
2,50m
80% 2,0 2,0 10% passeio) e - recuo de 1,00 (um) metro de forma a permltrr construção
mais de guarita de vigilância.
(Iat~rijl) disposições
do Anexo

-- VI
14,00 (9 m
de leito
carroçável
5,OOm e 2,5 de " - o fechamento frontal do terreno deverá obedecer a um
(frontal); passeio) e recuo de 1,00 (um) metro de forma a permitir construção
ZElE 1.000,00 m' (') 80% 2,0 2,0 10%
2,50m mais de guarita de vigilâncla.
(lateral) disposições
do Anexo
VI
Aqueles em conformidade com a Resolução 256/GCS do
IPAer Comando da AeronáutIca.
6,00m 14,00 (9 m • - deverão ser observadas ainda as demais disposições
Todas do 400,00 m2 (testada frontal e 2,0 2,0 10% de leito constantes do memorial descritivo ou de contratos do
AER 70%
Quadro A mínima de 14,00 m) 2,00 m na carroçável empreendimento.

28
lateral * e 2,5 de
passeio) e
mais
disposições
do Anexo
XII
to• o fechamento frontal do terreno deverá obedecer a um
5,00 m
recuo de 1,00 (um) metro de forma a permitir construçãc)
(frontal);
Todas do 80% 2,0 2,0 5% de guarita de vigilância.
AEI 1.000,00 m' (') 2,50 m
Quadro A
(lateral)'
1 vaga para toAconstrução poderá utHlzar as divIsas corresponllendo tl
R cada 100,00 m' 1,5 vezes a profundidade do lote.
C5l{CSO 125,00 m' (com testada 10% de área
Zero (') 80% 3,0 4,0
AEC mlnlma de 5,00 m) construlda ou (**)Terreno com profundidade menor que 22,0 m e testadél
11 caseIra fração. menor que 8,00 m f1cam dispensado da exIgência de vaga.
(.) (I!e 50% da <lf0..:'l d(~ INIJO frtmtill pode ',N tHili1. •• rlo p,1fa
,)\ 'ie,~uintp.<;liSOS:
1 vaga de , ,lbrigo de i1utO\ ,Jbertn;
estaclonarnent
• varand.l,) illwrtil'.;
o para cada
100,0 m' de
• I;)v.,nch~riilcorl1 pelo 1l"!IlO:ilJill,l f;l(l~ ,õbNtêl;
Todas do 125,00 m' (frente 5,00 m (') 80% (") 3,0 4,0 10% • Constrllc;Jo Plll',1 CSL011 11,
AECC mlnlma de 5,OOm) área
Quadro A (") a construção poderá ocupar a divisa do lote em
construlda ou dimensão cont[nua ou fracionada de no máximo 1,5 vezes.1
fração. dimensão lateral do lote.

1 vaga para (>t) :1'" 50% c111,ín~a de rcwo fronl<lI,llo tn;lximo, pode ',N
residências até 1l1iliz:ldopara os .•egtl;nt(~~.U'iOS
150,0 m' e 2 • abrigo de ;ltI\O!,aberto;
5,00 m I') 80% (") 3,0 4,0 10% vagas para , Vi1r;-lllda~;;,bertils;
R
áreas • l;]v;')nd0Iia com pt~ln 1ll(!nOS-lllll<1
f.t(p ,ll)prla;
14,00 m e superiores ,. Con',tnlr/'o par;l (<;1.,(';0 r,lIll.
250,00 m' (com testada
mais 1 vaga de
mínima de 5,00 m) 5,00 m (') 3,0 4,0 10%
AEUC 80% I") dIsposições estac10nament
C5l{ CSO (") a construção poderá ocupar a divisa do lote em
do Anexo o para cada dimensão continua ou fracionada de no máximo de 1,S
XII 100,0 m' de vezes a dimensão lateral do lote.
5,OOm!') 80% (") 3,0 4,0 10% área
11Caselra
construlda ou
fração.

29
1 vaga para
residências até
150,0 m' e 2
R 250,00 mZ 5,00 m (") 80% 1,0 2,0 10%
vagas para ('") <Ill~'>')'ít ti;] ;írf'd df.' IHIHl irr;'Ill;)1. Iln Ill,JXlfllO, P(H!f-! ""r
áreas lllllílildo P<lf,l ()~ ~i'~_:U1l1tC:',
lJ','l','
14,00 m e
superiores o ,lbrigu de duto-; alWIltJ,
maIs
AECD CSl/ CSD 125,00 m' 5,00m("} 80% 1,0 2,0 10% 1 vaga de ., V;lI ;llldil\ ilb(~l LI",
disposições
do Anexo
estaclonament , 1;~""JldprL1
(Otll J.lI~I(lI:ll'n(o
..•Ljl+)d fati' ,ltwrl.);
o para cada
XII
100,0 m' de
• (on ..•
truçi~OP;lftl C~,l..C:~D ollll.

i1 250,00 mZ 5,00 m I ~: 80% 1,0 2,0 10% área


construrda ou
fração.
1 vaga para
residências até
150,0 m' e 2
R 250,00 m1 5,00 m (') 80% 1,0 2,0 10%
vagas para I") ,-,11' ~,O'~~\dij
jl(',1 df' 1,'(1.10 It~.on\,I1. ,"I.) 1l1,'I>:lllHJ.pude: <'1'1
áreas IJf'Ii~,Hin p.ll.' O~ spguln\c", lI';l)~:
14,00 m e
superiores
maIs • abrigo d(~iluto~ illwftiJ

AECi CSl/ CSO 1 vaga de ,. V<H,ll,d;l\ iliJ('II,I',;


125,00 m' disposições
/CSI
estaclonament 1,wanc!(Hi,1 com l,f'IO rnl-nr,~,"111;1t,l(" ,1l!('r Id;
do Anexo "
O para cada
S,OOm!") 80% 1,0 2,0 10%
XII
100,0 m' de • Cun:,lrllçán p.lri.: C,\...1<"0, C)l. Illlu!2.

11/ i2 250,00 m' área


construfda ou
fração.

(1) _ somente com outorga onerosa, conforme o CAPíTULO V - DA OUTORGA ONEROSA E DA TRANSFERÊNCIA DO DIREITO DE
CONSTRUIR do Plano Diretor.
(2) - poderá ser considerada a área da calçada do lote, desde que garantido a pavimentação de uma faixa de pelo menos 1,20 m de largura,
situada a 0,50m da divisa do iote.
(3) _ para os usos de supermercados, shopping, atacadistas, templos religiosos, salão de eventos e ./1ospitais deverá ter área de
estacionamento privativo correspondente a uma vaga para cada 20,00 m' de área construída ou fração.
(4) - as guias poderão ser rebaixadas no máximo em 50% da testada do imóvel. A área do passeio deverá ser em nível, isenta de degraus
ou rampas. O rebaixamento será permitido a partir de dois metros (2,OOm) do final da curva da esquina.

30
(5) - os lotes com frente para as avenidas marginais às Rodovias Municipais,lntermunicipais ou Estaduais deverão ter frente mínima de
quinze metros (15,00 m) e serão caracterizados sempre como AECI. Esses usos deverão estar discriminados no projeto de
parcelamentos de solo ou de conjuntos habitacionais de interesse social.
(6) - quando o lote possuir formato irregular, o recuo frontal será aplicado no ponto médio da testada do lote.

31
ANEXO X

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA OBRAS E SERVIÇOS DE RESPONSABILIDADE


DO EMPREENDEDOR DE PROJETO DE PARCELAMENTO DE SOLO PARA FINS
URBANOS

SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA ( Adutoras, reservação, rede de


distribuição, ramais, derivação em conformidade com as normas
e hidrantes),
técnicas do Departamento Autônomo de Água e Esgoto de Penápolis - DAEP e
observando ainda:
. O empreendedor deve atender e arcar com os custos da determinação do DAEPde qual
será o ponto de interligação das novas redes com o atual sistema púbico.
SISTEMA DE COLETA E AFASTAMENTO DE ESGOTO ( Estação elevatória,
tratamento, emissários, rede coletora, ramais e derivações), em conformidade com
as normas técnicas do Departamento Autônomo de Água e Esgoto de Penápolis - DAEPe
observando ainda:
. O empreendedor deve atender e arcar com os custos da determinação do DAEPde qual
será o ponto de interligação da nova rede com o atual sistema público .
. No caso de implantação de estações elevatórias, o empreendedor deverá fornecer
conjunto gerador, devidamente instalado, com capacidade compatível com o sistema de
bombas instalado .
. A rede de esgoto deverá ser executa exclusivamente com tubos de PVC, conforme
especificações técnicas.
Como atualmente o município tem disponibilidade para oferecer ao empreendedor a
infraestrutura de: Tratamento, Reservação e distribuição de água, afastamento e
tratamento de esgoto, o empreendedor deverá utilizar-se da mesma, mediante o
pagamento pelo uso de acordo com os valores determinados pelo DAEP.

REDE DE ENERGIA ELÉTRICA E ILUMINAÇÃO PÚBLICA. Em conformidade com as


normas técnicas da Companhia Paulista de Força e Luz - CPFL.
. Garantir o mínimo de uma luminária para cada poste instalado com lâmpada de vapor
de sódio com potência de 250 watts.

REDE DE DRENAGEM. Em conformidade com as normas técnicas, observando ainda:


. Os novos empreendimentos de parcelamento de solo, ou condomínios, deverão ser
dotados de sistemas de drenagem (superficial ou não) que possibilite a detenção e
infiltração de toda a água de chuva (considerando o índice pluviométrico de chuva de
cem anos) nas seguintes áreas:
. 100% de toda a área destinada ao sistema viário;
. 80% de toda a área destinada aos lotes e área institucional.
. O sistema proposto deverá ser composto de projeto técnico executivo de engenharia
hidráulica, memorial descrito da solução adotada, memória de calculo e anotação de
responsabilidade técnica de profissional habilitado .
. As áreas verdes e livres para uso público poderão ser utilizadas no sistema de drenagem
proposto, como dispositivos de detenção e infiltração das águas pluviais. Outros sistemas
como poços drenantes junto às vias ou centralizados também poderão ser apresentados .
.Para os lotes individualizados, as novas construções ou ampliações, para qualquer uso,
deverão ser dotadas de mecanismos de detenção e infiltração de águas pluviais
correspondentes à área de ocupação no lote e garantir ainda 10 % de área permeável. O
proprietário poderá utilizar o espaço da calçada tanto para implantação de equipamentos
de detenção e infiltração, como no cálculo da área permeável.
GUIAS E SARJETAS. Devem ser executadas através de processo de extrusão ou pré-
moldado, observado as seguintes dimensões mínimas:
Processo de extrusão:
45,00

30,00 15,00

'00

Processo pré-moldado:

Em qualquer solução adotada deverá ser executada rampa de acesso aos portadores de
necessidade especiais de forma a garantir o acesso em todos os passeios. A rampa deverá
atender as especificações técnicas contidas no Decreto Federal 5.296 de 02 de dezembro de
2004 ou outro que vier a substituí-lo.

PAVIMENTAÇÃO DAS VIAS EM PARCELAMENTO DE SOLO E CONJUNTOS HABITACIONAIS

PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA

A execução de pavimentação asfáltica das vias deverá obedecer aos seguintes critérios

mínimos:

EXECUÇÃODA BASE

• Execução do reforço do subleito com solo (local ou jazida), deverá ser compactada
a 95% do proctor normal, conforme determinado pelo método de ensaio DNER-ME
049/94 e DNER -ME 129/94, atingindo a capacidade de suporte (CBR) superior a
10% e expansão,;; 2,0 %, obedecendo a Norma DNER-ES 300/97.

• Execução de base com solo (local ou jazida), deverá ser compactado a 100% do
proctor intermediário conforme determinado pelo método de ensaio DNER-ME
049/94 e DNER-ME 129/94, atingindo capacidade de suporte (CBR) " 60% e
expansão ,;; 0,5 %, obedecendo a Norma DNER-ES 303/97. Caso não sejam
atingidos os mencionados valores, deverá ser incorporado ao solo, agregado
alternativo, que após a compactação atenda as exigências técnicas.
33
IMPRIMADURA

Execução, sobre a base, de pintura com CM-3D na proporção de 1 litro para cada metro
quadrado de área.

CAPA ASFÁLTICA

1. Concreto Asfaltieo Usinado a Quente (Norma DER.SP ET.POO/027 JUU2005)

Trata-se de mistura executada a quente. em usina apropriada. com caracterísricas


especificas composta de agregado graduado. material de enchimento (filer) se necessário ~
cimento asfaltico. espalhada e compactada 3 quente.

Nào f::. permitida a execução dos serviços, objeto desta especificação, em dias de chuva.
O concreto asfaltico somente deve St:'rfabricado. transponado e aplicado quando a lemperatura
ambiente for superior alO <:oc.

Todo o carregamenlo de cimento asfiiltico que chegar à obra deve apresentar por pan:e
do fabricame/distribuidor certificado de resuhados de análise dos ensaios de caracterizoção
exigidos pela especificação, correspondente ã data dc fabricação ou ao dia de carregamento par"
transporte com desti no ao canteiro de serviço. se o período entre os dois eventoS ultrapassar de
10 dias. Devc trazer também indicação clara da procedência. do tipo e quantidade do seu
conteúdo e distancia de transpone entre a refinaria t: o canteiro de obra.
Deverá ser empregado o cimento asfáltico de petróleo tipo CAP.30/45 ou CAP-SOnO.
A composição do concreto asfãltico deve satisfazer aos requ;sitos do quadro seguinte com as
rcspeclivas tolerãncias no que diz respeiLo il granulomélrica (DER-SI' ET-POOI027 JUU2005) e
aos percentuais do ligante ~fáltico determinados pelo proje(o da mistura.

PENEIRAS DE MALHA QUADRADA % EM MASSA PASSANDO TOLERÂNCIAS


ABERTURA FAIXA - "11\" DO DER-SP
(MM) ESPECIFICADA
SERIE ASTM H
50,0 -
2" H
1)12" 38,1 -
- ~7
1" 25,4
H
'I,"
~ 19,1 100

.,
li "
.~ 12,5 90 -100 +7

j/.6" 70-90 H \
9,5
44 - 72 :!:S
4 4,75
22 - 50 +5
10 2,0
08 - 26 +5
40 0,42
04 -160 +3
80 0,18
02 -10 :t2
200 0,075
CAMADA DE ROLAMENTO

VARIAÇÃO DO TEOR DE L1GANTE


4,5 - 6,5
,
ESPESSURA MAXIMA (CM)
6,0

34
As porcentagens de ligame se rcien:m fi mislur<l de agregados. considerada como 100%.
Para todos os tipos a fraçào retida entre duas peneiras consecutjllas não deve ser inferior a 4%
do lotaI.

a) Dever ser observados os valores limites p.ara as caract~rísricas especificadas no quadro a


seguir:

Caracte risticas Método de Ensaio Camada de Rolamento e Reperfilagem


II
Estabilidade mínima, kN (75 golpes no
ensaio Marshall) NBR 12891 8 I
Fluência (mm)
2,0 == 4,0
Fluência (0,01") NBR 12891 8-16

% de Vazios Totais 4
65-80
Relação Betume Vazios - RBV (%) ,,
14
Vazios do agregado mineral ~VAM (%)
< 90% Cs I
Concentração critica de file r I ESPOOj26

I, Resistência à Tração por Compressão


Diametral Estática a 25.C mínima, Mpa NBR 15087 0,80 I
Resistência a danos por umidade in.duzida,
mínimo. % AASHTOT283 70 I
• a concentração critica de filer: valor da concentração máxima em volume de filer admitida no sistema I
filer-asfalto 1

b) As Especificações Complementares podem fixar outra energia de compactaçào;

cl As misturas devem atender ãs especificações da relação betume/vazios ou aos mínimos


de vazios do agregado mineral. dados pela scguin.le tabela:

Tamanho Nominal Maximo VAM Minimo ('Yo)


do Agregado.
Teor de Vazios == 4,0%

ASTM mm
1 'Iz" 37,5 11

1" 25,0 12

3/.•" 19,0 13
I
1/2" 12,5 14

3/8" 9,5 15
i
• tamanho nominal máximo do agregado é definido
como di~metro da peneira imediatamente superior
àquela que retem mais que 10% dos agregados.

1.1. Distribuição e compactaçào da mistura.

35
,,-;;.: -. "

A distribuição do concreto asfálLico deve ser feita por equipamentos adequados


dt~rilO.s em 3.6.2. Caso ocorn'lm i:Tegularidades na superficie da camada& estas de,,'em ser
sanadas pela adição manual de concreto asfáltico. sendo C~:;t: e~palhamcnto efetuado por meio
de ancinhos e rodos metálicos.

Após a distribuição do concrelO asfiiltieu. Lem inicio a rolagem. Como nnrm<t


geral. a temperatura de rolagem é <1 mais CIE'\'3da que a mistura asfáltica po~sa suportar.
temperatura e,se fi.<ada. experimemalmeme. para cana caso. Caso sejam empregados rolo de
pneus. de pressão variável. inicia-sc • rolagem com baixa pressão. a qual deve ser aumemada à
m~nida que a mistura seja compactada. e& conseqüentemente. suponando prcssàco; mais
devada~

A comp;lcraç,~o de-vf'~r InIciada pelos bordos. longitudinalmente. continuando


em direção ao eixo da pista. :"lét~ curva:;. de acordo com a superel~vaç:io, :J compaclaçao deve
começar sem?re do ponto mais baixo para o ponto m.is .Ito. Cada assada do rolo deve ,er
recobena na seguime de. pelo menos. metade do largura rolada. Em qualquer caso. a operação
dc rolagem pendurará até o momento em que >eja atingida a compactação especificaria.

DuranTe a rolagem não são permitídas mudanças de direçào e in'¥crsàcs hru:'icas


da marchll. nem estacionamento do equipalllellto sobre revestimento recém - rolado. A<;rod'ls
do role devem ser umedecidas adequadamente, de modo u cvitar aderência da mistura.

J .1.2. EquiplUncntu, para a aplicação da miswnt

o
equipamento para espalhamento e acabamento dcve ser constituido de
pavimentadcn.s aulomouize.s, capazes de espalhar e conformar a mistura no alinhamento. cotas
e abaulamento definidos no projeto. As acabadoras devem ser equipad"" com parafusos sem
fim. para colocar a mi~l1lr3 exat::\r':'1ente nas faixas. e possuir dispositivos r:ípidos c eficiente:; de
direção. além de marchas para frente l." p~ri'l trá.\. As ~c<:ibadma'i devem ser equipada.;; com ali~adore.'S e
dispositivos para HC)ller.imento. iI temperJtura reqterid3. para a colocação da mistura sem irregularidade.

o equipament"
para a compactação deve ser constituido por rolu pneumático e
rola metálico liso. tipo tandem ou rolo vibratório. Os rolos pneumáticos. autopropulsionados.
devem ser dotados de dispositivos 4UC p~rnütama calibragem de \oariação cttt pressâo dos pneus.
de 2.5 kgf!cm1 a H,.4 kgf/cml• O equipamento em opcrn;,;ào deve ser suficiente para compaC1í.H a
mi.sturd na densidade de pmjer.n. enquanto esta se encontra em condições de trabalhabilidade.

1.1.3. Verificações finais de qualidade

A verificação final de qualidade do reve.,limento de Concreto Asfáltico


tProduto) deve ser exercida através das seguintes dctcnninaÇl=>es:

ai E.<;pessurada camada

De,"'erá S~r medida por ocaSI30 da extraçào no.;; corpos-de-prova na piSt3& ou pelo
nívelamento. do eixo e dos bordos: antes e depois jo espalhamento e cornpacwção da
mistura. Admire-se a variaçâo de :t: 5% em relação âs espessuras de projeto. Neste caso
a espessura final acabada deverá ser de 3 elll.

b) Alinhamentos

36
.~
.. ~•...
A verificação do eixo c dos bordos deve ser feita durante os (rabalhü~ d~ locação e
ni\elamento nas diversas seções corrt:~l)olldenles às estacas da locação. Os desvios
\'erificados não devem exceder :t 5 cm.

c) Acabamento da superfieie.

Durante a execuçi;jo rJevcrá ser feilo c.:u1aesraCéi da lo.:-açào o controle de .acabam~nlo da


s-llperfície do reovestimenlO. com o auxilio de duas régua5, uma de 3.00m c outra de
120m. colocadas em angulo reto c paralelamente ao eixo da estrada. resp~clivm[Jenlc.
A variação da superfície. entre dois jX)ntos quaisquer de contato. nàn eleve excedC'r 3
O.5e01. quando verificada com qualquer das réguas.

o acabamento longitudinal da superficie deve ser verificada por aparelhos t'OR'.1A


DER-SP ET-POO:U27 JUU2005. 12 medidores de irregularidade lipo '"'I""'.
devidamente calibrados ou outro dispositivo equ:valertlt: para es.t:l finalidade. Neste
caso o Quociente de Irregularidade - QI deve apresentar valor inferior ou igua I ;:I 35
co"t.g~"síkm (IR) 2.7)

1.2. Transporte de material

O concreto a...•
J<illieo produzido deve ser transportado. da usina ao pomo de
aplictlçào. nos veiculos especificados no item 3.7.1 ,qu;:mdo necessário. para que a
mislUra seja colocada na pista â temperalUra especificada.

Cada carregamento deve ~r cobertu com lona ou outro material aceitável. com
tamanho suficientt: para proteger a mistura.

o fator de empolamcnto para cálculo do transporte foi adulado igual a l.2.í


sobre o yolume da capa acabada.

A distancia de transporte adotado para fins de orçamento ba~c é de até 30 km


entre usina e ponto de 3plicaç3o. não sendo possíveis aditivos orçamentários da
justificativa de distancias maiores.

1.2.1. Caminhüe.ç haselllantes ~ra transporte da mistura.

Os c.3minhõe.s. (ipo basculantes. par.a o transporte do concreto asfaJtico usinado


a quente. devem ter caçambas ~tá~icas rob~~t3s. limpas c Iis.as. ligeiramente lubrificada com
agua e sabão. óleo cru fino. óleo parafinico. ou solução de cal. de modo a evitar a aderência da
mistura à chapa. A utilização de produtos susCt:l'lívt"is de dissolver o Iiganle asfáltico (óleo
diesel. Gasolina. elc.) nào b p~nnilirlr1.

1.3. Ensaios

As normas indicadas coma refercncií1 ~IIJ cada' serviço. devem-ser atendidas.


inclusive quanto aos ensaios necessários. É fumlamem.tJ a realização dos ensaios para a
certificação dos materiais. das clapa...•Ile serviços assim como a qualidade final do p3\'imento:
desde a escolha da j~:tida e 3gregados. abertur:J. e compactação do sublcito. execução c
compactaçào da base. qualidade das emulsões e agregados. taxas de aplicação materiais. elc.

37
. '.

... ' ' .. -.


~';,
E imprescindível o ~Ilyio a t:::'oIa Municipalidade. quando da rcalizaçno da:-
1l1ediçúe" do~ ensaios eie1Uados n3.:i etapas de serviço. em consonância com as normas.
inclusive os ensaios que atestam ::I qU:liidad~ e adcquabilidade dos matérias empregadu~ (
emulsão. agregados, concretos. ctc.i

Para inicio de ~tap1S que prcscind::Jm de en$aios prévios d~ materiais a scrt:m


aplicudos ou capacidade de supone de etapas anl1:~rion"". surnt'nt~ serão autorizadas após 3

~cnificuçc1o do..";;maleriais e erapas af,Icriores. entrega ciüs rllS3ios ã iIluni~ip:)lidadc l' libcraçào
pcl::!.fiscalização.

Os cllsaio~ Ilcccss:iri05 ser:'\oexecutados ~s expenS3s da empresa commtud3.. j:i


que são previstos nas normas relativas aos assuntos apontados neste memorial: o 1011de t:n~aio:-i
executados formará dossiê que terá um copia arquivada ne..(;[3 Prefeitura rvlunicipal e ouTr:). cópia
fomeciclíl aos ô~g~osgestore.i dos rl3cursm para :l.rqui\'amcnto c fatura mstrcabilidade. 5~

r!e('e~s.:iri;L

PAVIMENTAÇÃO COM OUTROS ELEMENTOS

Na Zona de Urbanização de Interesse Turí$tico e na Zona de Proteção Ambientol as vias


deverão permanecer em terra ou receberem pavimentação com elementos que permitam a
infiltração das águas pluviais. Tois eiementos, como bloketes de concreto, blocos intertravados
de concreto ou blocos de pedra natural deverão ser aplicados conforme as normas técnicas.

URBANIZAÇÃO DAS ÁREAS LIVRES DE USO PÚBLICO COM EXECUÇÃO DE PAISAGISMO,


ILUMiNAÇÃO E REVESTIMENTO DE PASSEIO.

o empreendedor deverá apresentar projeto executi'JO de urbanização das áreas livres, de


forma a contemplar as seguintes obras:

PAISAGISMO E ILUMINAÇÃO PÚBLICA

O empreendedor deverá apresentar projeto executivo, com responsável técnico habilitado, do


paisagismo e da iluminação que serão implantados. O projeto de iluminação deverá ser
aprovado previamente pela Concessionária (CPFL).

REVESTIMENTO DOS PASSEIOS

Os passeios a serem executados pelos empreendedores, nas áreas livres de uso público,
devcrã0 segL;ir as seguintes c5p0.cificaçõcs:

• Concreto desempenado com fck 15 mpa;


• Espessura mínima de 5 ccn;
• Largura mínima de 2,5 m
• Juntas de dilatação, seca, a cadJ 2,00 m.

SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO E IDENT!FICAÇÂO DE VIAS

38
o empreendedor deverá dotar todo o empreendimento de sinalização de trânsito, vertical e
de solo, a partir de diretrizes foi:iíE;.cidas'pelo' Poder Executivo, observando os seguintes
critérios:

• Todos os cruzamentos de vias deverão ser dotados de sinalização vertical e de solo


de forma a identificar a via preferencial.
• Os postes deverão ser de tubos galvanizados com 3,00 m de comprimento;
diâmetro de 2", com embolsamento de concreto com diâmetro minimo de 6" e
profundidade mínima de 50 centimetros;
• Os postes deverão seguir as normas técnicas quanto a sua altura;
• As placas de sinalização deverão seguir as normas técnicas;
• A pintura de solo deverá seguir as normas técnicas quanto à qualidade do material
aplicado e dimensões e padrões de letras.

O empreendedor deverá dotar todas as esquinas com no mínimo um conjunto de placas de


identificação da numeração das vias, observando-se:

• Placas em chapa metálica em dimensões mínimas que permitam boa visualização


da numeração;
• As placas devem ser afixadas na parte superior dos postes da sinalização de
trânsito.

ARBORIZAÇÃO URBANA

O empreendedor deverá apresentar projeto técnico da solução proposta para a arborização


das vias públicas, o qual será analisado pela Secretaria de Agricuitura e Meio Ambiente, em
conformidade com a Lei n2 1940 de 01/10/2013 ( Disciplina a Arborização de PenápolisJ, e que
contemple, no minimo, o seguinte:

• Demarcação dos pontos onde serão plantadas as espécies, observando o mínimo de uma
espécie por lote;
• Observar as distâncias recomendadas pela Concessionária de Energia com relação aos
postes da rede de energia e iluminação pública;
• Adotar espécies adequadas e recomendadas pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento
e Meio Ambiente e que tenham no mínimo a altura de 1,50 m;
• Apresentar a solução que será adotada para a proteção da muda, que deverá ter
aprovação do Poder Executivo;

39
ANEXO XI
CLASSIFICAÇÃO DOS USOS

I - Residencial (R), compreendendo:

a) habitações unifamiliares;
b) habitações agrupadas horizontalmente e/ou verticalmente;
c) habitações coletivas tais como internatos, asilos, casas de repouso e
pensões, excluídos motéis e hotéis;
d) conjuntos habitacionais.

11 - Comércio e Serviço Local (CSL), compreendendo todos aqueles que são


extensão natural de residências ou compatíveis com estas, possuindo área construida
de uso privativo inferior a 100,00 m2, ou outra especificada e que não causem
incômodos, utilizando, quando for o caso, equipamentos de isolamento acústico.
Podem ser:

a) comércio e serviço: supermercado com área construída de uso prívativo


inferior ou igual a 250,00 m2; mercearias, quitandas, padarias, farmácias,
casa de jornais e revistas, bazares, floriculturas, casas lotéricas, escrítórios
de clubes, associações, sindicatos, transportadoras, construtoras e
similares;
b) higiene pessoal: cabeleireiras, barbearias, salões de beleza e similares;
c) Higiene anímal: petshop que comercialize produtos para alimentação de
pequenos animais, para higiene do animal e prestação de serviço de
banho e tosa, (não sendo permitido a venda de animais ou serviços de
hotelaria);
d) oficinas de reparação de artigos pessoais: sapatarias, lavanderias,
tinturarias, ateliês de costura e similares;
e) serviços de funilaria, do tipo "martelinho de ouro", desde que não tenha
serviços de pintura;
f) serviços médicos: consultórios médicos, odontológicos, fisioterápico, casa
de estética e similares;
g) serviços gerais: escritórios contábeis, de arquitetura, de engenharia, de
advocacia, cartórios e similares;
h) públicos: compreendendo todos aqueles ligados às atividades
administrativas dos órgãos públicos federal, estadual e municipal, da
administração direta e indireta, com exceção de cadeias, presídios e
similares,
i) Bar (tipo 1) compreendendo aqueles com as seguintes característícas:
• Horário de funcionamento até as 20hOO;
• Não comercialize bebidas alcoólicas em doses;
• Não utilize aparelhos sonoros ou apresentações de música
ao vivo;
• Não tenha nenhum tipo de equipamento de jogos ou
diversões eletrõnicas.

111 _ Comércio e Serviço Diversificado (CSD), compreendendo aqueles que são


compatíveis com o uso residencial enquanto não causadores de incômodos, podendo
se estabelecer em certas áreas especiais. Podem ser:

40

a) padaria com área construída de uso privativo superior a 100,00m2 e


supermercados com"-área construída' de uso privativo entre 251,00 e
750,OOm2•
b) consultórios e clínicas veterinárias, petshop que comercíalizem animais e
presta serviços de hotelaria, clínicas médicas e laboratórios de análises
clínicas;
c) lojas de eletrodomésticos e magazines, comércio de GLP e depósitos de
materiais de construção que não comercializem areia, pedras e cimento;
d) pensões, hotéis e congêneres;
e) restaurantes e similares com funcionamento atê as 22:00 hs. Após esse
horário, se houver som ambiente ou ao vivo, somente com a instalação de
isolamento acústíco.
f) comêrcio varejista de produtos veterinários, sementes, adubos, inseticidas
e similares.
g) Bar (tipo 2) compreendendo aqueles com as seguintes características:
• Horário de funcionamento até as 22hOO;
• Não utilize aparelhos sonoros ou apresentações de música
ao vívo.

IV - Comércio e Serviço Incômodo (CSI), compreendendo todos aqueles que são


incompatíveis com o uso residencial em virtude de gerarem incômodos, como ruídos,
odores, calor, fumaça, poeiras e detritos industriais. Podem ser:

a) estabelecimentos que comercializem ou utilizem aparelhos sonoros,


amplificadores, discos e fitas desprovidos de cabinas com isolamento
acústico;
b) estabelecimentos que utilizem máquinas e utensílios ruidosos ou abriguem
atividades que provoquem pó, fumaça, mau-cheíro, trepidações ou clarões,
como serrarias, carpintarias, marcenarias, serralherias, marmorarias,
depósito e embalagens de carvão natural e oficinas de funilaria, pintura e
similares em geral;
c) estabelecimentos que atraiam tráfego de veículos pesados como
transportadoras, garagens de ônibus e caminhões, depósitos, comércio
atacadista, máquinas de beneficiamento e similares;
d) comércio e armazenamento de ácidos, gases, combustíveis líquidos,
areias, pedras, cimentos e a cal;
e) comércio atacadista de produtos veterinários, sementes, adubos,
inseticídas e similares.
f) estabelecimentos de recreação ou lazer com horário de funcionamento
atingindo o periodo entre 22hOO e 06hOO como clubes noturnos, cafés,
salões de baile e congêneres, desde que providos de instalações de
isolamento acústico;
g) depósito e comércio do tipo: ferro-velho, desmanches, sucatas e
recicláveis em gerai.
h) serviços de apoio a veículos como postos de combustíveis, lava-jatos e
polimentos;
i) bar (tipo 3) compreendendo aqueles com a seguinte característica:

• Horário de funcionamento até as 06hOO;

v - Comércio e Serviços Especiais (CSE), compreendendo todos aqueles que


embora tenham características urbanas, são incompatíveis com a zona urbana, como:

a) Motéis;
b) Drive-in;
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• c) Ferro velho

VI _ Industrial, observando a classificação definida pela Lei Estadual 5.597/87 e


compreendendo:

15-INDÚSTRIAS DE GRANDE IMPÁCTO AMBIENTAL OU PERIGOSAS

Compreendendo os estabelecimentos assim enquadrados pelo órgão estadual


competente e notadamente aqueles que possuam ao menos um dos seguintes
processos:

• Álcool- fabricação de produtos primários (destilação) e intermediários derivados de


álcool (exclusive produtos finais);
• Carvão _ fabricação de produtos primários e intermediários derivados de carvão
(exclusive finais);
• Carvão de pedra - fabricação de produtos derivados da destilação;
• Cloro, cloroquímicos e derivados - fabricação;
• Gás de nafta craqueada - fabricação;
• Petróleo - fabricação de produtos de refino;
• Petroquimicos - fabricação de produtos primários e intermediários (exclusive
produtos finais)
• Pólvora, explosivos e detonantes (inclusive munição para caça, esporte e artigos
pirotécnicos) - fabricação; e,
• Soda cáustica e derivados - fabricação.

14_ INDÚSTRIA DE RISCO AMBIENTAL ALTO

Compreendendo os estabelecimentos assim enquadrados pelo órgão estadual


competente, não incluídos na categoria 15 e notadamente aqueles que tenham uma ao
menos das seguintes características:

• Alto potencial de poluição da atmosfera por queima de combustiveis;


• Produção ou estocagem de grande quantidade de resíduos sólidos perigosos;
• Perigo de emissão acidental de poluentes capazes de provocar danos ambientais
significativos ou de afetar a saúde pública;
• Operação com pelo menos um dos processos listados a seguir:
• Asfalto - fabricação;
• Cal virgem, cal hidratada ou extinta - fabricação;
• Carne, sangue, ossos e semelhantes, farinha de - fabricação;
• Celulose - fabricação;
• Cimento - fabricação;
• Clinquer - fabricação;
• Ferro, aço e ferro-liga - formas primarias e semi-acabados (lingotes, biletes,
palanquilhas, tarugos, placas e formas semelhantes) - produção;
• Ferro esponja - produção;
• Fertilizantes fosfatados - (superfosfatados, granulados, nonamônio e diamônio
fosfato, etc.) - fabricação;
• Fósforos de segurança - fabricação;
• Gelo, usando amônia como refrigerante - fabricação;
• Gusa - produção;
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• Lixo doméstico - com postagem ou incineração;
• Metais não ferrosos, exclusive metais preciosos (alumínio, chumbo, estanho, zinco,
etc.) - metalurgia em formas primárias;
• Metais não ferrosos ligas exclusive metais preciosos (latão, bronze, tombak, zamak
e semelhantes) - produção em formas primárias;
• Minerais não metálicos (gesso, gipsita, mica, malacacheta, quartzo, cristal de
rocha, talco, esteatita, agalmatolito, etc.) - beneficio e preparação; e,
• Peixe, farinha de - fabricação.

13-INDÚSTRIAS DE RISCO AMBIENTAL MODERADO

Compreendendo os estabelecimentos assim enquadrados pelo órgão estadual


competente, não incluídos na categoria 15 ou 14 e notadamente aqueles que tenham
uma ao menos das seguintes características:

• Área construida superior a 2500,00 m2;


• Potencial moderado de poluição da atmosfera por queima de combustíveis ou
odores;
• Produção ou estocagem de residuos sólidos perigosos;
• Operação com pelo menos um dos processos listados a seguir:
• Açúcar natural - fabricação;
• Adubos e corretivos do solo não fosfatados - fabricação;
• Animais - abate;
• Borracha natural - beneficiamento;
• Carne, conservas e salsicharia - produção com emissão de efluentes líquidos;
• Couros e peles - curtimento, secagem e salga;
• Leite e laticínios - preparação e fabricação, com emissão de efluentes líquidos;
• Óleos essenciais vegetais e congêneres - produção;
• Óleos, gorduras, ceras vegetais e animais em bruto - produção (exclusive
refinação de produtos alimentares);
• Pedras - britamento;
• Pescado - preparação e fabricação de conservas;
• Rações balanceadas para anímais (excetuadas farinhas de carne, sangue, osso e
peixe) - fabricação;
• Solventes - fabricação; e
• Tijolos, telhas e outros artefatos de barro cozido, exclusive cerâmica - produção.

12-INDÚSTRIAS DE RISCO AMBIENTAL LEVE

Compreendendo os estabelecimentos assim enquadrados pelo órgão estadual


competente, não incluídos na categoria 15, 14 ou 13 e notadamente aqueles que
tenham uma ao menos das seguintes características:

• Baixo potencial de poluição da atmosfera;


• Efluentes líquidos industriais compatíveis com lançamento em rede coletiva
coletora de esgotos, com ou sem tratamento;
• Produção pequena de resíduos sólidos perigosos;
• Operação com ao menos um dos processos listados a seguir:
• Aço - produção de lamínados, re-Iaminados, forjados, arames;
• Alimentares _ beneficiamento, moagem e torrefação de produtos de origem
vegetal, exclusive fabricação de óleos e ínclusive produção de café e mate
solúveis;
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• Alimentares produtos - preparação de conservas, condimentos e doces, exclusive
confeitaria; "o'
• Bebidas - fabricação de destilados, fermentados, refrigerantes;
• Borracha - fabricação de espuma, laminados e fios;
• Cerâmica - fabricação de peças (exclusive barro cozido);
• Concentrados aromáticos naturais e sintéticos - fabricação;
• Ferro e aço fundidos - produção;
• Fios e tecidos - beneficiamento, acabamento, fiação e tecelagem;
• Inseticidas e fungicidas - fabricação;
• Madeira - desdobramento;
• Matais não ferrosos e ligas - produção de peças fundidas, laminados, tubos e
arames;
• Metalurgia do pó - inclusive peças soldadas;
• Óleos e gorduras destinados â alimentação - refiilação e preparação;
• Pasta mecânica - fabricação;
• Pedras - aparelhamento;
• Pneumáticos, câmaras de ar e material para recondicionamento de pneumáticos -
fabricação;
• Resinas de fibras e fios artificiais - fabricação;
• Sabões, detergentes, desinfetantes, germicidas, fungicidas - fabricação;
• Soldas e ânodos - produção;
• Tabaco - preparação de fumo, cigarros e congêneres;
• Tintas, esmaltes, lacas, vernizes, impermeabilizantes e secantes - fabricação; e
• Vidro e cristal - fabricação e elaboração,

11-INDÚSTRIAS VIRTUALMENTE SEM RISCO AMBIENTAL

Compreendendo os estabelecimentos que apresentem ausência ou quantidade


desprezivel de poluentes do ar, da água e do solo, assim enquadrados pelo órgão
estadual competente e não incluídos nas categorias 15, 14, 13ou 120

VI - INDÚSTRIA CASEIRA

Atividade industrial do tipo 11, 12 ou 13 que ocupe uma área máxima de 100,00
m2 e que esteja instalada de forma conjugada com o uso residencial.

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