Sel-Ii Manual
Sel-Ii Manual
Sel-Ii Manual
UNIDADE DE TRATAMENTO
SODA GASTA
PETROQUÍMICA
UNIÃO S.A.
PROJETO SEL-II
MANUAL DE OPERAÇÃO
Rev.:DRAFTREV. 1 REV. 2
Data:JULHO/94 DEZEMBRO/94 JULHO/95
Por:MCM/ACM MCM/ACM ACM
Apr:MCM MCM MCM
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MANUAL DE OPERAÇÃO
CONTEÚDO GERAL
ÍNDICE
1.PREFÁCIO
2.DESCRIÇÃO DA UNIDADE
4.EQUIPAMENTOS ESPECIAIS
5.PROCEDIMENTOS DE PARTIDA
6.PROCEDIMENTOS DE PARADA
7.PROCEDIMENTOS ESPECIAIS
8.SEGURANÇA
9.CONSIDERAÇÕES AMBIENTAIS
10.REFERÊNCIAS
11.APÊNDICES
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ÍNDICE
1. PREFÁCIO 6
2. DESCRIÇÃO DA UNIDADE 8
3.1 Introdução 37
3.2 Parâmetros Operacionais e Controle de Processo 37
3.2.1 Sistema de Tratamento de "Yellow-Oil" 37
3.2.2 Seção de Pré-Tratamento de Soda Gasta 41
3.2.3 Seção de Oxidação de Soda Gasta 45
3.2.4 Seção de Neutralização de Soda Gasta 50
3.2.4.1 - Sistema de Neutralização da Liquid Carbonic 50
3.2.4.2 - Sistema de Neutralização da Enviro-Chemie 52
3.3 Valores das Variáveis de Operação 53
3.4 Descritivo de Malhas de Controle e Intertravamento 59
3.4.1 Memorial das Malhas de Controle 59
3.4.2 Diagrama de Causa e Efeito 63
3.5 "Set Points" de Alarmes e Intertravamentos 65
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4. EQUIPAMENTOS ESPECIAIS 70
4.1 Coalescedores 70
4.2 Reatores 70
4.2.1 Agitadores GD-204 A/B/C 70
4.3 Sistemas de Neutralização 71
4.3.1 Sistema de Neutralização da Liquid Carbonic 71
4.3.1.1 Descrição do Processo 71
4.3.1.2 Tanque Liquiflow FA-278X 74
4.3.2 Sistema de Neutralização da Enviro-Chemie 80
5. PROCEDIMENTOS DE PARTIDA 82
6. PROCEDIMENTO DE PARADA 89
6.1 Generalidades 89
6.2 Parada Programada 90
6.2.1 Seção de Pré-Tratamento de Soda Gasta 90
6.2.2 Seção de Oxidação de Soda Gasta 92
6.2.3 Seção de Neutralização de Soda Gasta 93
6.2.3.1 Sistema de Neutralização da Liquid-Carbonic 93
6.2.3.2 Sistema de Neutralização da Enviro-Chemie 93
6.3 Parada de Emergência 94
6.3.1 Seção de Pré-Tratamento de Soda Gasta 94
6.3.2 Seção de Oxidação de Soda Gasta 95
6.3.3 Sistema de Neutralização de Soda Gasta 98
6.3.3.1 Sistema de Neutralização da Liquid-Carbonic 98
6.3.3.2 Sistema de Neutralização da Enviro-Chemie 99
7. PROCEDIMENTOS ESPECIAIS 101
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8. SEGURANÇA 118
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1. PREFÁCIO1. PREFÁCIO1. PREFÁCIO1. PREFÁCIO1. PREFÁCIO
Este Manual de Operação foi preparado para a Unidade de Tratamento de Soda Gasta da Planta
de Etileno (Área 200) da
Sendo assim, procedimentos específicos para condições não usuais deverão ser preparados pela
supervisão da área e estar disponíveis para uso quando necessário.
O pessoal de operação deve estar familiarizado com todos os detalhes de operação da planta,
com a função e limites de projeto de cada equipamento que compõe a Unidade, para ser capaz
de operá-la com eficiência e segurança.
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ITEM 2
CONTEÚDO
2.1Esquema de Processamento
2.2Facilidades de Suporte
2.4Considerações de Projeto
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2. DESCRIÇÃO DA UNIDADE2. DESCRIÇÃO DA UNIDADE2. DESCRIÇÃO DA
UNIDADE2. DESCRIÇÃO DA UNIDADE2. DESCRIÇÃO DA UNIDADE
- Seção de Oxidação: onde a corrente de soda gasta, após pré-tratamento, também denominada
soda desoleada, é submetida a reação de oxidação dos sulfetos gerados na torre de lavagem
cáustica durante a eliminação de H2S do Gás de Carga. Os sulfetos são oxidados a tiosulfatos e
sulfatos em reatores na presença de ar.
- Seção de Neutralização: onde será efetuada a redução do pH da corrente de soda gasta através
do agente neutralizador CO2 presente nos gases de combustão da chaminé da caldeira BF-1900
ou através da injeção de CO2 fornecido por carretas no estado líquido e vaporização externa com
água de resfriamento.
Faz parte deste projeto, também, o sistema de captação dos gases de combustão diretamente da
chaminé da caldeira, composto de ventiladores, tubulação e instrumentos de controle.
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2.2 Facilidades de Suporte2.2 Facilidades de Suporte2.2 Facilidades de Suporte2.2
Facilidades de Suporte2.2 Facilidades de Suporte
- Água de Resfriamento
- Água de Serviço
- Água Potável
- Água Bruta
- Água de Alimentação de Caldeira
- Sistema de Combate a Incêndio
- Sistemas de Vapor e Condensado
- Ar de Instrumento e Ar de Serviço
- Nitrogênio (Selagem/Serviço)
- Sistema de Tocha ("Flare")
- Sistema de Drenagem
- Energia Elétrica
- Área de Tancagem OSBL (Fora dos Limites de Bateria)
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2.3 Descrição de Processo2.3 Descrição de Processo2.3 Descrição de Processo2.3 Descrição
de Processo2.3 Descrição de Processo
Esta unidade é projetada para adequar o efluente sulfo-cáustico gerado na Torre de Lavagem
Cáustica (DA-207) da Planta de Etileno aos padrões internacionais e regulamentações
governamentais de descarte de correntes líquidas no sistema público. Basicamente a unidade irá
reduzir o teor de óleo, de sulfetos e o valor do pH.
As soluções de soda gasta são geradas como uma corrente efluente da Planta de Etileno. A
presença, nesse efluente, de uma variedade de compostos, tanto inorgânicos como orgânicos,
como sulfetos e soda livre residual, torna-o poluente aquoso. Isto requer que as soluções de soda
gasta sejam tratadas antes de seu descarte no sistema de efluentes da planta.
O teor de sulfeto é limitado a 1,0 mg/l pela CETESB, artigo 19-A, pois estes compostos
químicos são oxidáveis, e quando são lançados em rios ou lagos, consomem parte do oxigênio
dissolvido na água. A legislação também determina a ausência de óleo e limita o pH entre 6 e 10
das correntes descartadas nos rios.
A primeira é o Pré-Tratamento do efluente onde compostos orgânicos são removidos tais como
precursores de polímeros e materiais poliméricos com características oleosas, e utiliza um
processo de Tecnologia Lummus.
A segunda é um processo de Oxidação de Soda Gasta da Shell, que é um processo para oxidar
sulfetos em tiosulfatos e sulfatos. O maior problema com o manuseio da soda cáustica é a
incrustação nos equipamentose portanto o projeto de múltiplos reatores tipo tanque com
agitadores foi selecionado, o que possibilita a parada para limpeza de um reator por vez, quando
necessário. Caso um único estágio fosse utilizado, esta flexibilidade só seria possível com um
equipamento reserva. Estes equipamentos podem tolerar uma incrustação considerável antes de
ser necessário a limpeza.
A terceira e última etapa é a neutralização do efluente para reduzir o alto pH devido a presença
de NaOH livre. O Dióxido de Carbono (CO2) presente nos gases de combustão de caldeiras será
utilizado para a neutralização. Durante um período inicial, e em ocasiões da caldeira não estar
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operando, também será utilizado CO 2 fornecido no estado líquido, por carretas, e vaporizado
com água de resfriamento.
O "yellow-oil" formado na DA-207 será retirado da coluna pelo bocal 50A existente, projetado
originalmente para a instalação do visor de nível da panela de retirada lateral de "yellow-oil", e
então enviado por gravidade para o FA-295, Vaso de Degaseificação do Yellow-Oil (Yellow-Oil
Degassing Drum).
A função do FA-295 é coletar o material que vem da DA-207, fazendo uma primeira separação
da fase aquosa cáustica da fase orgânica por decantação, e também funciona como um vaso
acumulador que alimentará o próximo equipamento.
A fase aquosa acumulada no FA-295 é enviada por pressão para o FA-273, Coalescedor de Soda
Gasta (Spent Caustic Coalescer) ou, em caso de parada da Unidade SelII, para o FB-213, Tanque
de Estocagem de Soda Gasta (Spent Caustic Storage Tank), onde será processada no SEL II. A
fase orgânica do FA-295 é enviada por pressão para o FA-296, Tratador de Polímero em
Batelada (Batch Polymer Treater), onde será feito o tratamento do "yellow-oil".
No FA-296 o "yellow-oil" é misturado com água de processo que vem do FA-220, Separador de
Água de Quench (Quench Water Settler), via GA-210/S. A função desta água é de extrair os
componentes inorgânicos. Também é adicionado gasolina que vem do FA-220 via GA-209/S. A
função da gasolina é a de dissolver o polímero extraindo-o da fase aquosa, permitindo assim
uma boa separação líquido-líquido.
A fase superior do FA-296, constituída de "yellow-oil" e gasolina é enviada por gravidade para o
FA-298, Tambor de Óleo (Fuel Oil Drum), de onde é bombeada pela GA-290 para a
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Fracionadora de Gasolina (DA-201). O FA-298 é dotado de uma chicana que tem o objetivo de
separar uma eventual fase aquosa que tenha sido drenada para ele.
A fase inferior do FA-296, constituída de água e inorgânicos (soda cáustica) é enviada por
pressão para o FB-213, Tanque de Estocagem de Soda Gasta, de onde será enviada para o
processo do SEL II para tratamento.
O Tanque de Estocagem de Soda Gasta (FB-213) serve como um tanque pulmão para vazões de
fundo da Torre de Lavagem Cáustica (DA-207) maiores que a vazão de descarte normal para a
planta no caso de projeto. O FB-213 opera a pressão próxima da atmosférica com selagem de
N2, e será utilizado para envio da solução cáustica, somente após passagem da mesma pelo
FA-232, Vaso de Degasagem (Degassing Drum). O FB-213 não foi dimensionado para receber
corrente aquosa com grande quantidade de hidrocarbonetos leves dissolvidos, podendo causar
uma sobre-pressão, nem tão pouco sua válvula de segurança. Porém, devido a esta análise ter
sido feita muito próximo a parada 13, não foi previsto "tie-in" com válvula de 3 vias nos pontos
adequados; somente válvulas manuais. Até a parada 14, apenas a ROV-2801 pode ser
comandada via "push-botton" PB-2815. Vide figura a seguir.
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A capacidade de pulmão do FB-213 equaliza a vazão para o sistema de tratamento independente
de qualquer falha que possa ocorrer a montante. Quando ocorrer um acumúlo de soda gasta no
FB-213, o tanque deve ser esvaziado, tão logo as condições voltem ao normal, pelo
bombeamento da soda gasta estocada para a Seção de Pré-Tratamento na vazão de
complementação da carga de projeto ("work-off") que é definida como a vazão necessária para
esvaziar o tanque cheio em 21 dias. Este bombeamento é efetuado sob controle de vazão com a
Bomba de Alimentação de Soda Gasta (GA-285&S). O tanque tem provisões para retirada de
óleo superficial ("oil skimming") para remover a camada de óleo formada durante a estocagem
de soda gasta e enviá-la para o sistema oleoso aberto (separador API).
Durante a operação normal da planta, a soda gasta vinda da DA-207 contorna ("by-pass") o
Vaso de Degassagem (FA-232) e o Tanque de Estocagem de Soda Gasta, e é misturada com
gasolina de lavagem resfriada (gasolina de pirólise do Resfriador de Gasolina de Lavagem, EA-
2016) na linha de alimentação para o Coalescedor de Soda Gasta. A vazão de gasolina é
controlada pela razão com a vazão de soda gasta sendo alimentada. A mistura passa pelo
Misturador Estático de Soda Gasta/Gasolina de Lavagem (PA-210) a caminho do Coalescedor
de Soda Gasta. O Misturador Estático é um equipamento colocado em linha cuja função é
promover uma homogenização da mistura que entra no Coalescedor. O Coalescedor de Soda
Gasta tem um leito de recheio coalescedores tipo anéis de Pall de 1" em aço inoxidável, contidos
por placas perfuradas, no compartimento de separação de fases, onde a fase cáustica será
separada da fase orgânica. Deste compartimento a gasolina gasta transbordará sobre uma
chicana para o compartimento de gasolina enquanto que a soda gasta é drenada como uma vazão
de fundo para o compartimento de soda gasta. Um arranjo com um tubo interno com
prolongamento dentro do compartimento de soda gasta é utilizado para controlar a drenagem de
soda gasta do compartimento de separação de fases. Isto é preferível a um controlador de nível
de interface, pois a interface não é claramente definida e seu controle por instrumentação é
inoperante.
A gasolina gasta é bombeada do Coalescedor de Soda Gasta sob controle de vazão em cascata
com o controle de nível no Coalescedor de Soda Gasta, pela Bomba de Gasolina Gasta
(GA-286&S). É misturada com água de lavagem proveniente da Bomba de Fundo do "Stripper"
de Água de Processo (GA-211/S/A) na linha de alimentação para o Coalescedor de Gasolina
Gasta. A mistura passa pelo Misturador Estático de Gasolina Gasta/Água de Lavagem (PA-211)
a caminho do Coalescedor de Gasolina Gasta (FA-274). A Água de Lavagem é utilizada para
promover de forma eficaz a remoção da soda emulsionada da gasolina gasta. A vazão de Água
de Lavagem é controlada de forma a manter uma razão constante com a vazão de gasolina gasta.
A Gasolina no Coalescedor de Gasolina Gasta transborda sobre uma chicana para o
compartimento de gasolina enquanto a água de lavagem com a soda removida é drenada pelo
fundo do compartimento de separação de fases para o compartimento de soda gasta, que possui
um arranjo interno semelhante ao do FA-273.
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A gasolina gasta é enviada sob controle de nível e pela pressão do sistema, para o Vaso de
Decantação de Água de "Quench" (FA-220). A água de lavagem do Coalescedor de Gasolina
Gasta é drenada sob controle de nível, misturada com a soda gasta drenada do Coalescedor de
Soda Gasta e enviada para a Seção de Oxidação de Soda Gasta da planta. A temperatura de
operação no FA-274 (88.4oC) é a resultante da mistura das duas correntes de alimentação.
Nitrogênio é utilizado para manter pressão suficiente (4.5 kgf/cm2g) no vaso através do controle
duplo de pressão que, ou adiciona nitrogênio, ou libera os gases do vaso para o FA-258, Vaso de
Tocha Úmida ("wet flare"). Qualquer alívio do sistema é direcionado para o sistema de "wet
flare".
Portanto, caso haja suspeita de arraste de soda para o FA-220, deve-se analisar a gasolina gasta e
esta deve estar sempre inferior a 5% de solução cáustica. Isto garantirá a eficiência da lavagem
de gasolina gasta com água no coalescedor de gasolina gasta. Caso isto não esteja ocorrendo,
devem ser investigados todos os parâmetros deste processo para a identificação da origem do
problema. Como por exemplo, é importante que o nível no compartimento de separação seja
adequado.
A soda gasta lavada do Coalescedor de Soda Gasta é enviada sob controle de nível e pela
pressão do sistema, para a Seção de Oxidação de Soda Gasta da planta. A temperatura de
operação no FA-273 (45oC) é a resultante da mistura das duas correntes de alimentação.
Nitrogênio é utilizado para manter a pressão suficiente (4.5 kgf/cm2g) no vaso através do
controle duplo de pressão que ou adiciona nitrogênio ou libera os gases do vaso para o FA-258
("wet flare"). Qualquer alívio do sistema é direcionado para o sistema de "wet flare". Este
esquema permite que a degassagem da soda gasta seja agora efetuada no FA-273 em vez de ser
efetuada no FA-232. A separação do gás da corrente oleosa que entra no FA-273 inicia-se após a
passagem na válvula de controle que reduz a pressão da corrente, e quando esta chega ao bocal
de entrada do coalescedor, o gás se desprende. A separação das fases líquidas não sofre
interferência devido à degasagem.
O envio de hidrocarbonetos para a seção de oxidação não comprometerá a operação desta seção,
ou seja, não haverá incrustações graves devido a polimerizações. Não haverá tampouco
nenhuma influência na cinética de reação devido à presença de óleo maior que 1500 ppm
considerados no projeto. Somente na formação de polímeros incrustantes, que inviabilizam a
operação contínua do sistema.
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2.3.1.4 Seção de Oxidação de Soda Gasta2.3.1.4 Seção de Oxidação de Soda Gasta2.3.1.4
Seção de Oxidação de Soda Gasta2.3.1.4 Seção de Oxidação de Soda Gasta2.3.1.4 Seção de
Oxidação de Soda Gasta
A Soda Gasta da Seção de Pré-Tratamento é enviada ao Vaso Pulmão de Soda Gasta (FA-275),
da qual é bombeada pela Bomba de Alimentação dos Reatores de Oxidação (GA-287&S) para
os três Reatores de Oxidação (DC-204A/B/C). O Vaso Pulmão opera a 50 - 55 oC e 2.0
kgf/cm2g. Sua pressão é mantida por nitrogênio. Qualquer alívio do sistema é enviado para o
FA-258, vaso de tocha úmida (sistema de "wet flare"). A pressão de 2.0 kgf/cm 2g é adequada
para assegurar a etapa final de degasagem da soda gasta de hidrocarbonetos leves (Gás de
Carga). A soda gasta é bombeada do vaso sob controle de vazão em cascata com o controlador
de nível.
A soda gasta pré-tratada é enviada para uma série de três reatores contínuos tipo tanque com
agitação onde o sulfeto contido é oxidado a tiosulfato e sulfato com o oxigênio presente no ar
comprimido, temperatura de reação de 100-125EC e a pressão de 5.1 kgf/cm2g.
Os gases de "vent" dos reatores são direcionados para o Separador de Soda Gasta Oxidada
(FA-277) e descarregados para a atmosfera em local seguro sob controle de pressão. Na
oxidação, com o aquecimento da solução, haverá desprendimento de hidrocarboneto, que deverá
ir para atmosfera junto com o ar. Misturas explosivas e inflamáveis não serão formadas uma vez
que a diluição é grande e será da ordem de poucos ppm's, conforme experiência prática.
O ar de planta utilizado nos reatores passa por um vaso de proteção ("Plant Air Safeguarding
Drum, FA-276) como medida de segurança para evitar a possibilidade de fluxo reverso (retorno)
de soda gasta para o sistema de ar de planta. A injeção de ar é efetuada sob controle de vazão.
A temperatura do reator pode ser controlada pela injeção de vapor vivo (vapor de média pressão:
21 kgf/cm2g, 320oC) para complementar o calor de reação,se requerido. O vapor é injetado
através do mesmo distribuidor ("sparger") utilizado para injetar o ar. Um controlador de
temperatura em cada reator atua na válvula de controle de vapor que ajusta a vazão de vapor
para o reator. Este controle é normalmente utilizado durante a partida ou quando a concentração
de sulfetos é eventualmente baixa. Sendo as reações exotérmicas (ou seja, liberam energia) calor
será normalmente gerado. Em condições normais nenhum vapor é injetado. O sistema irá ajustar
o balanço energético por si mesmo.
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As seguintes reações ocorrem:
(tiosulfato (sulfato
de sódio) de sódio)
O líquido tratado flui através dos reatores por gravidade; suas elevações decrescem a partir do
primeiro reator para o terceiro reator para permitir este tipo de fluxo. O efluente oxidado do
último reator é enviado para o Separador de Soda Gasta Oxidada (FA-277) e sob controle de
nível no FA-277 o efluente líquido passa através do Filtro de Soda Gasta Oxidada (FD-218A/B)
para remoção de partículas formadas durante a reação, devido a corrosão e incrustação nos
reatores, e arrastadas pela corrente de soda cáustica tratada. A seguir a corrente é enviada ao
Resfriador de Soda Gasta Oxidada (EA-2013) para ser resfriada para 35 - 40 oC, a temperatura
mais adequada para o processo de neutralização a jusante. Do EA-2013 a soda gasta oxidada,
filtrada e resfriada flui por diferencial de pressão para a Seção de Neutralização.
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A soda gasta oxidada, filtrada e resfriada é coletada no tanque de neutralização FB-214. Caso
ocorra oportunidade de mercado, este efluente será comercializado sem este tratamento, ou será
neutralizado ao pH requerido através de reação de gás carbônico (CO 2) com a soda livre e o
carbonato de sódio (Na2CO3) presentes no efluente. A neutralização será efetuada através de
recirculação de uma grande vazão de soda cáustica através de ejetores onde o CO 2 é injetado. A
mistura de soda cáustica e CO2 é retornada ao tanque de neutralização onde um sistema de
controle de pH eletrônico irá especificar o pH requerido do efluente final para o limite de
bateria.
O pH é controlado por um sistema integrado de controle e intertravamento que atua nas bombas
de recirculação e nas válvulas solenóides que enviam CO2 para os ejetores EE-210 AX/BX.
Vapor de CO2 irá fluir para o FA-279X passando através de uma válvula controladora de pressão
que irá reduzir a pressão para 4,2 kgf/cm 2g e um rotâmetro (FMR-2853X). O vapor de CO 2 é
introduzido nos ejetores através de válvulas solenóides aberto-fechado ("on-off") atuadas pelo
sistema de controle de pH.
A soda gasta neutralizada no FB-214 transborda para o pote de água neutralizada, HA-259.
Deste pote a água neutralizada é bombeada sob controle de nível para montante da calha
Parshall na saída do SEL-I.
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A ser completado após detalhamento do pacote de neutralização utilizando-se gases de
combustão contendo dióxido de carbono CO2 como agente de neutralização.
Os produtos da Área do SEL II que requerem cuidados no seu manuseio são os seguintes :
Sistemas de Drenagem
O controle de pressão neste vaso é feito através de duas válvulas auto-operadas, uma admite
nitrogênio e a outra descarrega para o sistema de flare.
O FA-299 é provido de uma chicana que permite a separação de uma eventual fase aquosa da
fase orgânica. A fase orgânica transborda sobre a chicana e é bombeada para o FA-294, Tambor
de Drenos de Óleo de Quench (Quench Oil Drain Drum), através da bomba GA-288. Não há
necessidade de diluição do resíduo oleoso no FA-299 pois o resíduo oleoso para o mesmo é a
gasolina. Nenhum "yellow oil" será enviado ao FA-299. O compartimento da fase orgânica
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possui um indicador de nível que acionará um alarme no caso de nível alto, indicando que a
bomba GA-288 deve ser colocada em operação. A eventual fase aquosa, retida pela chicana, é
drenada para tambores via válvula gaveta de 1" localizada na parte inferior do vaso. O descarte
da fase aquosa para tambores deve ser acompanhada pelo visor de nível de interface, LG-2777.
A água drenada para os tambores deve ser retornada ao sump de recolhimento de efluente
cáustico da unidade (Sistema cáustico descrito a seguir).
Sistema cáustico
Este sistema coleta drenagens cáusticas. Ele é constituído de um poço de concreto com tampa,
exclusivo para a área do SEL II, e opera a pressão atmosférica. O líquido acumulado neste poço
é bombeado, via GA-293, para o FB-213, Tanque de Estocagem de Soda Gasta (Spent Caustic
Storage Tank), sendo reprocessado pelo SEL II. O indicador de nível local do poço (LI-2864)
deverá ser sempre monitorado para identificar a necessidade de ligar a bomba GA-293.
Este sistema fará a coleta de drenagens oleosas que não tenham pressão suficiente para serem
enviadas para o sistema oleoso fechado. Este sistema está conectado ao sistema de drenagem
oleosa aberta de toda a fábrica que se dirige para o Separador API.
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Toda a área do SEL II está contida em uma área cercada por uma mureta de contenção.
Normalmente a água de chuva acumulada nesta área ficará retida e se evaporará normalmente. O
líquido acumulado nesta área ainda terá a opção de ser enviado para o sistema oleoso aberto
(Separador API), ou para o sistema cáustico (poço do SEL II), que estará situado fora da mureta
de contenção.
Na parada XIII foram instaladas uma panela de retirada lateral de "yellow oil" e uma chicana
separando a seção de recirculação de soda da seção de retirada de soda gasta.
Para a correta operação do sistema de retirada de "yellow-oil" vide itens específicos 2.3.1.2,
3.2.1 e 7.1 - Sistema de Tratamento de "Yellow-Oil".
Instalação de "pHmetros"
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Instalação do AR-2085 na linha de soda gasta para acompanhar a concentração de soda no fundo
da coluna. Este analisador terá alarmes de indicação de alto e baixo pH.
O indicador local de temperatura do FB-201 (TG-2333) foi retirado para possibilitar a instalação
de um termopar que terá a função de indicação (TI-2152) e de "input" para o analisador
AR-2087.
O controlador AY-2087 foi programado para temperaturas entre 0EC e 60EC e é válido para a
faixa de concentrações em peso de 2% a 20%.
Foi instalada uma válvula de 3 vias em conjunto com o controlador TIC-2772 que terá a função
de controlar a temperatura da água de lavagem que alimenta a DA-207. Este controle é feito
"bypassando" uma parte da corrente do EA-225 de forma a obter a temperatura desejada.
Normalmente a válvula de controle deverá ser atuada pelo TIC-2250 existente que mede a
temperatura do gás que sai pelo topo da DA-207 e deverá estar "setado" em 45 oC.
O controlador TIC-2771 fará com que a temperatura de entrada na DA-207 não ultrapasse 55 oC
(que ocorre quando há um descontrole na temperatura de água de "quench" da Torre de
"Quench" que alimenta o EA-218, a montante da DA-207) e também que a temperatura na
entrada da DA-207 não caia abaixo de 45 oC (que ocorre em dias mais frios ou com chuvas
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associados ao isolamento não adequado e grande variações nas vazões de recirculação e
reposição da torre DA-207).
Foi instalado um sistema para partida automática da bomba que estiver em "standby" acionado
pela chave de pressão baixa (PSL-21275).
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2.4 Considerações de Projeto2.4 Considerações de Projeto2.4 Considerações de Projeto2.4
Considerações de Projeto2.4 Considerações de Projeto
Na Planta de Etileno da PQU a corrente de gás de carga resultante da pirólise de nafta e etano é
lavada com soda cáustica na Torre de Lavagem Cáustica (DA-207) para remover gás sulfídrico
(H2S) e gás carbônico (CO2) do gás craqueado. O efluente sulfo-cáustico gerado com alto DBO
(demanda bioquímica de oxigênio) necessita ser tratado antes de ser misturado com outras
correntes líquidas da PQU as quais serão enviadas ao sistema final de descarte (SANEGRAN
e/ou Rio Tamanduateí).
A capacidade projetada para esta unidade é de processar uma corrente de soda gasta de 6.29
m3/h. Os equipamentos e demais elementos desta unidade estão projetados com um sobreprojeto
("overdesign") de 20%.
Especificação da Alimentação
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H2O (% massa) balanço
pH 13.5
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Condições da Alimentação
nota 1: No fundo da DA-207N (Torre de Lavagem Cáustica após DBN-II), quando alimentado o
Coalescedor de Soda Gasta, durante a operação normal da Unidade de
Tratamento de Soda Gasta. (Neste caso o FA-232 será contornado ("by-pass").
nota 2: No FA-232 (Vaso de Degasagem existente), quando alimentando o Tanque de Estocagem
de Soda Gasta, no caso da Unidade de Tratamento de Soda Gasta estar parada.
m3 kg
Yellow Oil:0,96864
Gasolina:0,96820
Água de Processo:1,981919
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2.4.5 Especificação e Vazão das Correntes Auxiliares2.4.5 Especificação e Vazão das
Correntes Auxiliares2.4.5 Especificação e Vazão das Correntes Auxiliares2.4.5
Especificação e Vazão das Correntes Auxiliares2.4.5 Especificação e Vazão das Correntes
Auxiliares
Alto teor de aromáticos é fundamental para a solubilização dos materiais poliméricos e baixos
teores de C6 menos e fenóis são desejáveis, uma vez que grande parte destes passariam
para a fase aquosa cáustica.
Água (% massa)100
A especificação da água de lavagem deve ter Qualidade de Água Condensada ou ter um baixo
teor de Sólidos Totais Dissolvidos. A água do "Stripper" de Água de Processo da
Unidade de Etileno, DA-205, é adequada e será obtida para este uso a partir da descarga
da bomba de fundo do "Stripper" de Água de Processo (GA-211/S).
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- Excesso de Ar:15%
- Temperatura (caldeira BF-1900):146EC (Típico)
- Pressão:35 mm H2O
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Nota 1: A unidade de neutralização está projetada para as seguintes correntes de soda gasta
oxidada:
Caso Base
Caso Alternativo
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Especificação e Vazão do Efluente
Especificação
A composição da soda gasta tratada da unidade para o Limite de Bateria (SEL II) é a seguinte:
Condições
As condições da soda gasta tratada nesta unidade para o Limite de Bateria (SEL II) são as
seguintes:
Temperatura (E C)40
Pressão (Kg/cm2)2.5
pH7.5 - 9.5
Gasolina Gasta
Condições
As condições da gasolina gasta que deixa a unidade para o Limite de Bateria (SEL II) são as
seguintes:
Esta corrente será retornada a Unidade de Etileno diretamente para o Separador de Água de
"Quench", FA-220.
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2.4.7 Condições nos Limites de Bateria2.4.7 Condições nos Limites de Bateria2.4.7
Condições nos Limites de Bateria2.4.7 Condições nos Limites de Bateria2.4.7 Condições
nos Limites de Bateria
Sistema de Vapor
TemperaturaPressão
(EC)(Kgf/cm5g)
Água de Resfriamento
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Energia Elétrica
MotorVoltagem FreqüênciaFase
Nominal
Ar de Instrumentos
Pressão, kgf/cm5g6,3(mín.)
Temperatura,EC40 (máx.)
Ponto de Orvalho à pressão atmosférica,EC-20 (máx.)
Ar de Planta
Pressão, kgf/cm5g7,0
Temperatura,EC35
Nitrôgenio (Selagem/Serviço)
Pressão, kgf/cm5g7,0 (mín.)
15,0 (máx.)
Pressão, kgf/cm5g21
Temperatura,EC-18
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Nas condições de projeto, o consumo estimado das utilidades deve ser como se segue:
Água de Resfriamento
consumo normal= 85 m;/h
consumo máximo= 100 m;/h
Ar de Instrumento
consumo = NDA
Ar de Planta
consumo normal= 2973 Kg/h (2299 Nm;/h)
consumo máximo= 3405 Kg/h (2633 Nm;/h)
Energia Elétrica
consumo estimado= 350 kW
potência instalada= 400 kW
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CO2
NOTAS
nota 1:somente para a partida ou em situações operacionais que diferem das condições de
projeto.
nota 2:somente em partida/parada ("steam-out")
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ITEM 3
CONTEÚDO
3.1Introdução
3.4Descritivo de Intertravamento
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O objetivo desta seção é mostrar os valores de projeto das variáveis de operação e controle, bem
como os limites a serem observados para garantir operação segura da unidade.
A partir da parada 13, com a instalação da chicana no fundo da DA-207, verificou-se que ao
diminuir o nível de operação do LIC-2282 (controlador de nível do fundo da torre) para
qualquer valor abaixo da altura da chicana, a bomba de recirculação de soda do 11 estágio (GA-
219/S) começa a cavitar. Assim, antes da parada 14, o procedimento a seguir deve ser executado.
O controlador LIC-2282 deverá operar entre 1800 mm (altura da chicana) e 2295 mm (elevação
do bocal de entrada de gás de carga na torre).
O bocal de retirada de "yellow-oil" será o bocal 50A (elevação 2014 mm) originalmente
projetado para a instalação do visor de nível da panela de retirada de "yellow-oil", bocal
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superior. Este bocal está conectado com a linha 2"-P-20009-A2A, de envio de "yellow-oil" para
o FA-295. Vide figura a seguir.
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A partir da parada 14, com a entrada em operação da nova torre DA-207N, a operação será
como descrita a seguir.
O líquido efluente da última bandeja da coluna é coletado do lado esquerdo da chicana. Desta
seção parte é usado para a recirculação e parte transborda para o lado direito. Como o "yellow
oil" é mais leve ele passará totalmente para o lado direito juntamente com parte da soda gasta. A
seção do lado direito não sofrerá turbulência significativa uma vez que não recebe líquido
diretamente.
O nível da seção do lado direito estará sendo controlado pelo LIC-2282 entre os valores 300 mm
e 1650mm. Para efetuar a drenagem periódica do "yellow oil" o operador deverá elevar o nível
de operação de forma que o "yellow oil" transborde para dentro da panela de retirada lateral.
Com isto o "yellow oil" poderá ser drenado para o FA-295. Vide figura a seguir.
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Variável de OperaçãoControle
No Coalescedor de Soda Gasta, a corrente de soda gasta é misturada com Gasolina de Lavagem
sob controle de razão de vazão (FFIC-2843) para melhorar a coalescência e prover suficiente
hidrocarboneto para formar uma camada de hidrocarboneto no compartimento de separação de
fases do FA-273. Esta razão é 0.5. Menores razões como 0.3 também podem ser usadas
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testando-se a eficiência da separação de óleo através da análise da corrente cáustica que deixa o
vaso.
A relação gasolina de lavagem / soda gasta pode ser influenciada pelos seguintes fatores:
- a temperatura da gasolina também interfere nesta relação, por isso utiliza-se gasolina após
resfriamento. A solubilização de sólidos aumenta com o aumento da temperatura; embora uma
temperatura mais alta colabore para uma maior solubilização do material polimérico, isto
poderia facilitar a passagem dos C6- presentes na gasolina para a fase aquosa, além de poder
causar formação de mais polímeros.
No Coalescedor de Gasolina Gasta a Gasolina Gasta é misturada com Água de Lavagem sob
controle de razão de vazão (FFIC-2844 e FFIC-2845). Toda soda residual na Gasolina Gasta
será separada da gasolina por separação de fases. Este coalescedor garante que nenhum cáustico
será reciclado de volta para a área quente da planta de Etileno, que pode ser confirmado através
da análise da corrente de gasolina que deixa o coalescedor de Gasolina Gasta. A razão é de 0.5,
mas razões menores podem ser usadas testando-se a eficiência de separação de cáustico da
gasolina.
A relação água de lavagem / gasolina gasta pode ser influenciada pelos seguintes fatores:
- a temperatura da água, por sua vez, também interfere nesta relação. Ao contrário do primeiro
coalescedor, é interessante que neste coalescedor de gasolina gasta, seja extraído o máximo
possível de soda cáustica da gasolina, e isto é favorecido pela temperatura um pouco elevada da
água. Quanto mais alta a temperatura, mais fácil extrair a soda da corrente orgânica. Quanto
maior a temperatura menor será a relação água / gasolina.
- outro fator importante para os dois coalescedores é a operação dentro de uma faixa para o qual
os leitos coalescedores operem mais eficientemente, que é definida como sendo 75% da
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capacidade de projeto, sendo que para capacidades inferiores a eficiência poderá cair, tendo que
ser compensada pelo aumento da relação.
O valor 0.5 é o máximo experimentado para este serviço em plantas de etileno e por isso o
projeto prevê a sua aplicação. Taxas superiores a esta podem indicar algum problema de
eficiência, como citado anteriormente, ou seja, baixo teor de BTX, temperatura elevada, etc.
Caso a PQU necessite trabalhar com valores superiores a este, informamos que o projeto dos
vasos coalescedores tem um "overdesign" de 20% para cada vazão (soda, gasolina, água) sobre a
vazão de soda gasta do projeto DBN-II, que prevê altas concentrações de H2S e CO2 e
consequentemente altas vazões de soda de "make up" que define a vazão de soda gasta.
Sabemos que atualmente a concentração dos gases ácidos é bem inferior a de projeto, portanto
se ocorrer a necessidade de operar com valores superiores de razão, certamente os valores
absolutos de vazão de gasolina não serão superiores aos valores absolutos de gasolina para o
qual o sistema foi dimensionado.
Relações apropriadas entre as fases líquidas são alcançadas através da utilização dos
controladores de razão de vazão.
Outros Parâmetros
Nenhum controle automático foi previsto. Quando o tanque estiver sendo enchido ou esvaziado
os operadores devem monitorar o nível em intervalos adequados. Estas operações são
necessárias somente durante ou após parada da unidade, períodos com vazão de alimentação
excessiva para a unidade ou períodos em que o produto das seções de pré-tratamento ou
oxidação estiverem retornando para o FB-213 devido a problemas de especificação.
O FIC-2841 garante que o fluxo mínimo da bomba seja mantido de modo a evitar danos
mecânicos as bombas.
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Existe também disponível um alinhamento para o FB-213, de modo a utilizá-lo como tanque de
estocagem de soda desoleada proveniente dos FA-273 e FA-274, e também um alinhamento da
GA-285/S diretamente para a Seção de Oxidação.
O nível de interface em ambos coalescedores é controlado pelo arranjo físico dos internos do
vaso (suas chicanas e tubos internos).
A soda gasta flui para o Vaso Pulmão de Soda Gasta, FA-275, por diferencial de pressão entre
este vaso e os coalescedores.
A gasolina gasta é transferida do FA-273 para o FA-274 pela Bomba de Gasolina Gasta
(GA-286&S). Do FA-274 ela é subsequentemente enviada para o Separador de Água de
"Quench", FA-220, por diferença de pressão.
Existe uma faixa de temperatura ideal de trabalho para uma eficaz operação dos coalescedores
de soda gasta e gasolina gasta (FA-273 e FA-274), pois a
temperatura influencia na eficiência de separação.
O resfriamento da gasolina para os valores de projeto deve ser perseguida, ou seja, 40 EC. Uma
flexibilidade até 45 EC é viável uma vez que o efluente cáustico encontra-se nesta temperatura,
sendo a temperatura esperada após mistura de 44 EC, com a gasolina numa razão de 0.5.
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FA-273FA-274
Pressão(kgf/cm2g)4.54.5
Temperatura(EC)44.288.4
Razão Gasolina de Lavagem/Soda Gasta0.3 - 0.5-
Razão Água de Lavagem/Gasolina Gasta-0.4 - 0.5
3.2.3 Seção de Oxidação de Soda Gasta3.2.3 Seção de Oxidação de Soda Gasta3.2.3 Seção
de Oxidação de Soda Gasta3.2.3 Seção de Oxidação de Soda Gasta3.2.3 Seção de Oxidação
de Soda Gasta
O controle de operação normal com desempenho satisfatório depende de uma série de variáveis.
Nas descrições que seguem algumas informações e sugestões operacionais, relevantes para a
operação normal com três ou somente dois reatores, são fornecidas.
Temperatura
Nos primeiros dois reatores a reação é comandada pela transferência de massa, onde a agitação é
um importante fator. Já no terceiro reator a reação é limitada pela temperatura, podendo portanto
parar-se o agitador para eventual manutenção e aumentando-se a vazão de ar para compensar a
falta do agitador, desde que a temperatura de reação seja mantida.
Pressão
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A pressão utilizada para a reação foi definida de acordo com a pressão disponível do Ar de
Planta no Limite de Bateria.
A pressão tem influência na solubilidade do oxigênio na água e na concentração de vapor de
água nos gases de "vent".
A pressão é controlada no FA-277 pelo controlador de pressão (PIC-21279); este vaso e os três
reatores estão conectados por linhas sempre abertas de "vent".
Vazão de Ar
Ar é enviado para os reatores sob controle de vazão. Ar é necessário para suprir o oxigênio para
a reação e remover o calor com os gases de "vent".
O suprimento de ar para o primeiro reator depende da concentração de sulfetos e da vazão de
alimentação de soda gasta. Portanto, uma redução da vazão de ar seria possível quando a
concentração de sulfetos na alimentação é baixa. Esta baixa concentração poderá ser observada
pela redução de temperatura.
Uma alta temperatura do meio de reação pode ser controlada pelo aumento da vazão de ar. A
finalidade do ar é apenas de resfriamento, uma vez que já está balanceada estequiometricamente.
No caso de baixas temperaturas nos segundo e terceiro reatores, a vazão de ar pode ser
levemente reduzida para minimizar o suprimento de vapor. Estes ajustes no fluxo de ar têm que
ser efetuados manualmente pelos operadores.
Altas temperaturas do meio de reação podem ser corrigidas através do aumento da vazão de ar,
uma vez que a função deste, além de suprir o oxigênio de reação, é remover o calor.
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Baixas temperaturas podem por sua vez ser corrigidas através de uma pequena redução da vazão
de ar para o segundo e terceiro reatores somente, de modo a minimizar o suprimento de vapor.
Estes ajustes na vazão de ar devem ser feitos manualmente pelos operadores através dos FIC's-
2848,2849,2850.
Para economia de energia elétrica a vazão de ar deve ser reduzida ao mínimo possível,
dependendo da composição da alimentação e sua flutuação. Uma redução na vazão de ar numa
dada concentração de sulfetos reduz a pressão parcial de oxigênio e geralmente também reduz a
área de contato gás/líquido disponível, reduzindo consequentemente a velocidade de reação do
sulfeto.
Com somente dois reatores em operação, vazão máxima de ar pode ser utilizada no último
reator com vantagens. (Pois neste reator a concentração de sulfetos é bem inferior e
aumentando-se a vazão de ar aumenta-se a área de contato gás/líquido, aumentando a velocidade
de reação, quando a temperatura não pode ser mais aumentada - caso de dois reatores em
operação).
Como o primeiro estágio de reação é limitado por tranferência de massa e o terceiro estágio por
temperatura, considera-se que o segundo estágio está entre limitação por transferência de massa
e por temperatura, ou seja, opera com uma temperatura maior que no 11 estágio, porém inferior
ao 31, e opera com uma vazão de ar equivalente ao do 11 estágio e não a do 31.
Quando ocorrer a necessidade de operar somente com 2 reatores, na capacidade de projeto, tem-
se que otimizar estas variáveis de controle (temperatura e vazão de ar) para os 2 reatores que
estão em operação. Por exemplo, quando o último estágio já está com a temperatura máxima
admissível (125EC) pode-se, utilizando-se a vazão máxima de ar neste reator, aumentar a
velocidade ou nível da reação.
Suprimento de Vapor
Vapor é suprido sob controle de temperatura dos reatores. Isto será necessário quando o calor de
reação diminui (devido a baixa concentração de sulfetos na alimentação) ou quando a
temperatura da alimentação de soda gasta diminui.
O controle é baseado nas temperaturas mínimas ideais de reação. Estas temperaturas variam de
em torno de 100EC no primeiro reator (isto irá aumentar a transferência de massa) a em torno de
125EC no segundo e terceiro reatores.
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Reações Químicas
Assumindo a presença de soda cáustica livre (porque normalmente um excesso de NaOH está
sendo utilizado na Torre de Lavagem Cáustica - DA-207), a oxidação de sulfeto a tiosulfato
pode ser tratada como sendo de primeira ordem em concentração de sulfeto bem como em
concentração de oxigênio na massa de líquido.
É aparente que vários estágios de reações são necessários e uma consideração de potência
elétrica (ar e agitador) versus custo do reator sugerem que o número ótimo de estágios são dois
(2) ou três (3).
Por razões econômicas os três reatores são construídos iguais e o seu projeto é determinado pelo
primeiro estágio, o qual é limitado em transferência de massa de oxigênio.
Para obter-se faixa de controle adequada, a vazão de ar para os três reatores foi projetada para
aproximadamente duas vezes a demanda estequiométrica máxima necessária para as reações. A
vazão de ar foi otimizada baseando-se na composição e na vazão de projeto da alimentação de
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modo que a injeção de vapor seja necessária somente em condições de partida ou no caso de
reduções eventuais de concentração de sulfetos e/ou de carga para os reatores.
Caso haja redução contínua de carga e/ou concentração de sulfetos em relação aos valores de
projeto, pode-se reduzir a vazão de ar, porém esta deve ser no mínimo 80% da vazão de ar de
projeto.
A reação secundária, tiosulfato para sulfato, é bastante mais lenta e é fortemente influenciada
pelo pH.
Quanto maior o pH (presença de NaOH), maior a presença de reagentes, maior será a conversão
de tiosulfatos a sulfatos.
Esta reação secundária também é influenciada pela temperatura da solução da mesma forma
como é explicada no item Temperatura, ou seja, tanto poderá aumentar a velocidade de reação,
como poderá reduzí-la, dependendo neste caso do oxigênio dissolvido no meio de reação.
Nas condições de projeto e com três reatores em operação estima-se uma conversão global de
tiosulfato em sulfato acima de 90%.
Quando as condições de processo são alteradas, a concentração de sulfetos no efluente deve ser
sempre verificada.
Um desvio na concentração de sulfeto no efluente não irá ocorrer em menos de 36 horas após
uma alteração de processo, por causa das 12 horas de tempo de residência em cada reator.
Entretanto, será possível obter uma idéia do efeito da mudança de processo num estágio anterior.
É recomendada, após 12 horas, uma amostragem do efluente do reator que teve suas condições
alteradas.
Outros Fatores
Todo esforço deve ser feito para excluir óleo arrastado na alimentação dos reatores, para evitar a
possibilidade de ocorrer misturas explosivas na área de vapor dos reatores.
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Valor de pH
Consumo de CO2
O consumo de CO2 é uma composição entre o teor de NaOH livre, sendo neste caso
proporcional a este teor, mais o teor de Na 2CO3 na solução, sendo que a reação neste caso é
influenciada pelo pH final da solução conforme o gráfico da próxima página e a reação a seguir:
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Dependendo do pH final, o consumo de CO2 irá variar. O consumo também será função da
eficiência do processo, que deverá variar de 75 a 90 %.
Vaso Liquiflow
Nível no HA-259
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3.3 Valores das Variáveis de Operação3.3 Valores das Variáveis de Operação3.3 Valores
das Variáveis de Operação3.3 Valores das Variáveis de Operação3.3 Valores das Variáveis
de Operação
SEÇÃO DE PRÉ-TRATAMENTO
Notas:
(1) DA-207 em operação
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(2) DA-207 fora de operação
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SEÇÃO DE OXIDAÇÃO
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SEÇÃO DE NEUTRALIZAÇÃO
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MELHORIAS NA DA-207
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207
T3-2142 Temperatura de corrente de recirculação DA- 0 - 100 EC
207
T3-2143 Temperatura de corrente de recirculação DA- 0 - 100 EC
207
T3-2144 Temperatura de água de lavagem para o topo da 0 - 100 EC
DA-207
TI-2152 Temperatura no FB-201 (correção de 0 - 80 EC
temperatura para AR-2087)
TIC-2250 Temperatura do gás na saída da DA-207 45EC
TIC-2771 Temperatura do gás na entrada da DA-207 50EC
TIC-2772 Temperatura de água de lavagem na saída do 40EC
EA-225
Notas:(1)Cromatógrafo.
(2)2 faixas de medição. A seleção é feita pelo SDCD de acordo com a nafta utilizada.
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Condições Gerais
Para as malhas em cascata, se o controlador secundário não estiver no modo RSP, o controlador
primário estará em manual e a sua saída acompanhará o "set-point" do controlador secundário.
Malhas de Vazão
FFIC-2843
A vazão para controle será acessível ao operador, sendo limitada em 0,36 e 0,60 (volumétrico).
Estes limites poderão ser modificados com o console no modo sintonia.
O controlador calculará a razão real que será indicada no console e terá alarmes em 0,31 e 0,69.
O cálculo da razão real será executado conforme abaixo:
Para que o FFIC-2843 opere sob o controle de razão de vazão, o controlador deverá estar no
modo supervisório, e para que não haja "balanço" na mudança do modo manual para
supervisório, o operador deverá verificar o ponto RSP-2843 e fazer a equalização do controlador
antes de mudar o modo.
A válvula de controle opssui uma chave fim de curso que ao ser atuada fará com que o
controlador passe para o modo manual e a sua saída seja 0%.
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A válvula solenóide da FFV-2843 possui um rearme manual no campo.
FFIC-2845
A razão para controle será fixada em 0,5, sendo limitada em 0,45 e 0,53 (volumétrico). Estes
valores poderão ser modificados com o console no modo sintonia.
O controlador calculará a razão real que será indicada no console e terá alarmes em 0,40 e 0,54.
O cálculo da razão real será executado conforme abaixo:
Para que o FFI-2845 opere sob o controle de razão de vazão, o controlador deverá estar no modo
supervisório, e para que não haja "balanço" na mudança do modo manual para supervisório, o
operador deverá verificar o ponto RSP-2845 e fazer a equalização do controlador antes de mudar
o modo.
A válvula de controle possui uma chave fim de curso que ao ser atuada fará com que o
controlador passe para o modo manual e a sua saída seja 100%.
Malhas de Nível
LIC-2873 / LIC-2874
Para que seja feito o controle do nível do HA-259, o operador deverá escolher através da chave
HS-2746 qual o controlador (LIC-2873 ou LIC-2874) que enviará o sinal de saída para a válvula
de controle.
Quando for escolhido o LIC-2873, o LIC-2874 passará para o modo manual e a sua saída
(%IVP) acompanhará a saída do LIC-2873, e vice-versa.
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Malhas de Temperatura
A válvula de controle possui uma chave fim de curso que ao ser atuada fará com que o
controlador passe para o modo manual e a sua saída seja 0%.
Malhas de Pressão
Tendo em vista que as válvulas de controle "A" e "B" possuem ações diferentes, isto é, quando a
pressão nos vasos aumenta, a válvula "A" fecha e posteriormente a válvula "B" começa a abrir, e
possuem a mesma posição na falha de ar (fechada), o controlador realiza internamente uma
função para atender a tabela abaixo:
válvula
Saída "A" "B"
0 F A
50 F F
100 A F
AR-2087
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onde: A = - 87,2921 - 0,193817 * T + 17,7687 * T2
B = 87,1712 - 0,199126 * T - 0,00138858 * T2
T(EC) válido para 0EC =< T =< 60EC (TE-2152)
X = ªP (mm H2O) (PT-21283/21284)
1000
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MANUAL DE OPERAÇÃO
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SEÇÃO DE PRÉ-TRATAMENTO
Nota 1: Chave a ser utilizada para Intertravamento somente no DBNII. Para SEL II, só tem
função de alarme no SDCD via PCIV (TMRII).
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SEÇÃO DE OXIDAÇÃO
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SEÇÃO DE NEUTRALIZAÇÃO
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MELHORIAS NA DA-207
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ITEM 4
CONTEÚDO
4.1Coalescedores
4.2Reatores
4.3Sistemas de Neutralização
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O projeto dos coalescedores prevê uma certa segurança no sentido de impedir o transbordo do
nível operacional nos compartimentos intermediários de gasolina nos FA-273 e FA-274 para os
respectivos compartimentos de soda gasta, principalmente em situações de "up-sets".
Observar e analisar os desenhos detalhados dos vasos, as distâncias e alturas das chicanas em
relação aos níveis de controle dos compartimentos. Os controladores de nível destes
compartimentos e o monitoramento com frequência no campo dos visores de nível é
recomendado. Além disso foi previsto alarmes de nível alto e baixo tanto no compartimento de
gasolina como no compartimento de soda, este tendo como segurança a purga dos instrumentos
de nível.
A recomendação principal é que os controladores sejam calibrados para manter o nível normal
indicado na folha de dados dos vasos, e que sofram manutenção periódica.
O FA-274 é provido com um leito tipo demister por se tratar de serviço mais limpo, desde que a
água enviada para lavagem seja adequada.
Portanto o projeto já prevê a ocorrência de incrustações, sendo o tempo médio definido como
paradas anuais, o que não seria problema para a PQU uma vez que a capacidade do FB-213 é
para 4 dias de operação para a vazão do DBN-II, tempo suficiente para executar a limpeza dos
coalescedores.
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Desta forma a solução absorve gás em minúsculas bolhas e a alta turbulência no cone de
expansão promove reação instantânea, resultando na queda do pH. O efluente escoa pela
tubulação de maneira a criar um determinado tempo de residência.
a) Bomba GA-297AX/BX:
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b) Ejetor-misturador EE-210AX/BX:
Com esse equipamento, pode-se obter rendimentos bem próximos a 100%. Este equipamento é
especificado de acordo com a vazão de água a ser recirculada.
Ele é dividido em três partes, a saber: Seção divergente, seção reta e seção convergente.
Este controlador emite um sinal proporcional para o sensor, transmitindo-o para o painel de
controle. O painel de controle opera atuando no gás, bombas e controle de acordo com o set-
point desejado.
d) Painel de controle:
Ele atua como uma interface entre o controlador e os elementos de controle (válvulas solenóides,
bombas, etc).
e) Componentes de controle:
Os sinais são enviados pelo controlador. As válvulas solenóides são especificadas de acordo com
a vazão, tensão e pressão de trabalho do sistema.
Ela é responsável pela redução de pressão no tanque de 300 psig (21 Kgf/cm2g) para a pressão
de trabalho a qual é de aproximadamente 60 psig (4,2 Kgf/cm2g).
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h) Válvulas reguladoras de vazão (Válvulas de agulha):
No sistema automático a bomba é desligada quando a válvula solenóide permanece fechada por
um tempo de 5 a 10min sem receber um sinal para abrir. A circulação é então mantida somente o
suficiente para permitir total equalização do tanque.
Consumo de CO2
A curva mostrada na figura do item 3.2.4.1 indica as relações molares entre as espécies de íons
existentes em função do pH.
Por exemplo no caso de uma neutralização com CO2 de um efluente com NaOH até um pH final
de 10, a alcalinidade de hidróxido teria se transformado em aproximadamente 50% carbonato e
50% bicarbonato.
Como para a reação do carbonato a relação estequiométrica é de 44g de CO2 para 80g de NaOH,
o consumo de CO2 seria inferior, pois metade de NaOH inicial foi transformada em carbonato.
No caso de um pH final por exemplo 8,3 a alcalinidade de hidróxido teria reagido para
bicarbonato com uma relação estequiométrica de 88g de CO2 para 80g de NaOH.
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Com isto vemos então a influência do pH final na relação de consumo de CO2. É claro que tanto
o pH inicial como a vazão de efluente também são fatores determinantes de consumo de CO 2,
pois estes expressam a carga alcalina total a ser neutralizada.
A eficiência nos diz quanto do CO2 adicionado vai reagir com os componentes alcalinos. Devido
ao desenvolvimento da técnica de ejetor, as eficiências dos sistemas para neutralização com CO 2
estão hoje próximo a 100% em muitos casos.
O tanque liquiflow descrito nesta seção consiste de um vaso de pressão de aço, isolado
termicamente, e de diversos equipamentos necessários para armazenar e fornecer o dióxido de
carbono a uma pressão e temperatura de 20 Kgf/cm2g (285 psig) e -20EC.
Estes equipamentos variam conforme o tipo de aplicação e são fornecidos de acordo com as
necessidades de cada cliente.
- nunca permita a entrada de pessoas, sem proteção, em um tanque de CO2 até que esteja
totalmente isento de vapores do gás;
- todo trecho de tubulação que possa conter o dióxido de carbono liquefeito bloqueado entre 2
válvulas deverá ser protegido pela instalação de uma válvula de alívio de pressão;
- a pressão do tanque e dos equipamentos nunca deverá ser superior a 24,6 Kgf/cm2g (350 psig)
e nunca deverá ser inferior a 15,5 Kgf/cm 2g (220 psig) quando houver CO2 líquido dentro do
tanque;
Vaso de Pressão
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MANUAL DE OPERAÇÃO
O tanque é equipado com uma porta de visita com diâmetro de 18", situada na calota frontal para
permitir a inspeção e limpeza internas.
Isolamento
O tanque possui isolamento térmico para evitar a formação de gelo causada pela baixa
temperatura de armazenamento do dióxido de carbono liquefeito.
O isolamento é feito com espuma de poliuretano com densisade mínima de 35 kg/m3 e espessura
de 150mm, injetada e expandida em um casco de fibra de vidro que atua como proteção do
isolamento e acabamento final do tanque.
A barreira de vapor é constituída por uma manta de alumínio martelado revestida com uma
camada de asfalto.
Sistema de Segurança
O sistema de segurança é formado por duas válvulas de segurança calibradas para abertura a
24,6 Kgf/cm2g (350 psig) e por dois discos de ruptura, construídos para rompimento a
33 Kgf/cm2g (470 psig) formando 2 conjuntos distintos de uma válvula e um disco.
Estes dois conjuntos são conectados à fase gasosa do tanque através de uma válvula de três vias
que permite alternar o fluxo de gás, causado pelo excesso de pressão, de um conjunto para outro.
Indicador de Conteúdo
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Esta pressão é medida em psig e transformada em quilos de CO 2 através de uma tabela, distinta
para cada capacidade de tanque. O tanque de 30 ton é equipado com 2 células de diâmetro de
740 mm.
Painel de Comando
Indicador de Pressão
Consiste em um manômetro de 0 - 600 psig (0 - 42,2 Kgf/cm 2g) com mostrador de diâmetro
42", instalado na frente do painel e conectado com o espaço de vapor do tanque através da
válvula de instrumentação.
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Indicador de Conteúdo
Consiste em um manômetro de 0 - 60 psig (0 - 4,2 Kgf/cm 2g) com mostrador de diâmetro 6",
instalado na frente do painel e conectado com o conjunto de células hidrostáticas.
A escala da direita comanda o alarme indicativo de alta pressão e é regulada para acionar a
sirene quando a pressão do tanque atingir 23,2 Kgf/cm2g (330 psig).
A escala da esquerda comanda o alarme indicativo de baixa pressão e é regulada para acionar a
sirene quando a pressão do tanque cair a 15,5 Kgf/cm2g (220 psig).
Em ambos os casos, tanto na alta quanto na baixa pressão, o alarme sonoro pode ser desligado
através da botoeira existente no painel, porém o sinaleiro indicativo de alta pressão ou o de baixa
pressão permanecerá aceso até que seja corrigida a irregularidade.
Teste de Lâmpadas
O teste de funcionamento das lâmpadas dos sinaleiros pode ser efetuado através da botoeira
existente no painel.
Instalação
Antes do primeiro abastecimento com CO2 liquefeito, o tanque deverá ser purgado para eliminar
totalmente o ar contido em seu interior. Esta operação poderá ser feita através da mangueira de
equilíbrio de pressão conectada com as fases de vapor dos tanques móvel e estacionário.
Após o estabelecimento do equilíbrio entre as pressões, feche a válvula da fase gasosa do tanque
móvel e abra a válvula de purga correspondente a esta válvula, por um período mínimo de 3
minutos.
Após o primeiro abastecimento, o tanque deverá ser novamente purgado até que a pureza do
CO2 na fase gasosa atinja um valor mínimo de 99,5%. Esta operação deverá ser feita através da
válvula de instrumentação, que deverá estar desconectada da tubulação que alimenta o painel de
comando.
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Mão-de-Obra
Operação
Operação em Geral
Depois do tanque estar convenientemente instalado, liga-se a chave geral do painel de comando.
O sinaleiro branco aceso indicará que o sistema está alimentado.
Após a primeira carga a operação do tanque é inteiramente automática e praticamente não requer
cuidados especiais.
Abastecimento
O abastecimento do tanque é feito através de duas mangueiras: uma para ligar as fases gasosas
dos tanques, para estabelecer o equilíbrio entre as duas pressões e a outra para a transferência do
CO2 liquefeito.
As mangueiras, após conectadas e pressurizadas, devem ser purgadas antes da abertura das
válvulas de abastecimento do tanque estacionário para evitar a penetração de umidade e
impurezas no tanque.
O abastecimento deverá ser guiado pelo indicador de conteúdo e o tanque nunca poderá ser
sobrecarregado. O enchimento acima do nível normal reduz o espaço de vapor, provocando uma
rápida elevação de pressão do gás contido no tanque.
Sistema de Segurança
Com o tanque em operação, a válvula de três vias deverá estar sempre em final de curso para
permitir o fluxo do gás apenas para um conjunto de segurança formado por uma válvula e um
disco.
Estando a alavanca da válvula de três vias na posição horizontal, indica que o fluxo do gás está
orientado para o conjunto da direita, e na posição vertical para o conjunto da esquerda.
Se houver uma elevação da pressão do tanque com a consequente abertura de uma das válvulas
de segurança, ou mesmo o rompimento de um disco de ruptura, espere haver um decréscimo de
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aproximadamente 1,1 Kgf/cm2g (15 psig) na pressão do tanque para fazer a transferência do
fluxo de gás para o outro conjunto.
Funcionamento
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ITEM 5
CONTEÚDO
5.2Partida
5.3Operação Contínua
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Com os sistemas dos FA-273 e FA-274 comissionados para a partida (limpeza, purga com vapor
e inertização), recomenda-se analisar O2 nos vasos antes da partida.
Pressurize ambos coalescedores até as suas pressões normais de operação com Nitrogênio pela
abertura das PV-21276A/21277A correspondentes.
Este sistema pode ser colocado em operação juntamente com a vazão de Gás de Carga para a
Torre de Lavagem Cáustica.
Quando soda cáustica for introduzida na torre, o controlador de nível do fundo da torre deve ser
comissionado, de modo a enviar fluxo para o Coalescedor FA-273.
Quando tiver sido feito nível no FA-273, nos compartimentos de separação e de soda cáustica,
gasolina de lavagem deve ser adicionada à alimentação do coalescedor para estabelecer nível de
interface no compartimento de separação e nível de gasolina no compartimento de gasolina.
Comissionar os controladores de nível deste coalescedor.
Alternativamente à manobra acima descrita o Pré-Tratamento de Soda Gasta pode também ser
iniciado carregando o Coalescedor de Soda Gasta FA-273 com solução cáustica e nafta para
comissionar os controladores de nível.
Paralelamente, o FA-274 deve ser inventariado com água de processo da GA-211 para fazer
nível de água no compartimento de separação e no compartimento de água gasta através da
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interligação entre os compartimentos. O Coalescedor de Gasolina Gasta pode ser comissionado
de modo similar com nafta de partida e água tratada.
Com a circulação de cáustico na DA-207 já tendo sido estabelecida antes da introdução de Gás
de Carga, o líquido começará a se acumular sobre as seções de bandejas e recheio e uma perda
de carga será estabelecida através da torre com a introdução de Gás de Carga.
Nesta altura, a torre de lavagem cáustica já estará em operação de remoção de gás ácido,
produzindo um efluente sulfo-cáustico para ser tratado na Unidade de Tratamento de Soda
Gasta.
Inicie o fluxo de gasolina de lavagem para o FA-273 com o FFIC-2843 em manual. Encha o
vaso até que o compartimento de surge da gasolina atinja nível normal de operação. Partir a
GA-286 com o FIC-2844 em automático a fim de encher o compartimento de surge da gasolina
no FA-274 até nível normal. Colocar o LIC-2851 em automático, estabelecendo a circulação de
gasolina para o FA-220.
Inicie a alimentação de soda gasta para a unidade tanto da DA-207 ou do FB-213 (utilizando a
GA-285 neste caso).
Permita que a soda gasta pré-tratada encha o Vaso de Surge de Soda Gasta, FA-275, quando o
teor de óleo no efluente desta seção estiver dentro dos padrões adequados, senão retornar para o
FB-213.
5.2.2 Seção de Oxidação de Soda Gasta5.2.2 Seção de Oxidação de Soda Gasta5.2.2 Seção
de Oxidação de Soda Gasta5.2.2 Seção de Oxidação de Soda Gasta5.2.2 Seção de Oxidação
de Soda Gasta
Inicie o suprimento de ar para os reatores com vazão normal, para evitar que a soda gasta flua
para o sistema de ar de planta. Esse procedimento é muito importante, pois do contrário teremos
uma contaminação do ar de planta com soda gasta.
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MANUAL DE OPERAÇÃO
Verificar se há suprimento de nitrogênio para os selos dos agitadores.
Inventariar os reatores com soda gasta. Inventariar de início o primeiro reator, ligando a GA-
287 e com o FIC-2846 em manual, então o segundo e o terceiro reatores, por gravidade.
Selecionar um dos filtros FD-218 A ou B e prepará-lo para operação. Quando formar nível no
FA-277, colocar o controlador de nível LIC-2856 em operação.
Reciclar o efluente para o tanque de estocagem até que as especificações sejam atingidas.
Utilizar o alinhamento existente a jusante do EA-2013 de soda gasta fora de especificação ("off-
spec") para o FB-213.
Inicialmente inventariar o Tanque de Neutralização FB-214 com água gasta proveniente do topo
da torre DA-207, fazendo-se os alinhamentos necessários.
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MANUAL DE OPERAÇÃO
Certificar-se de que água de resfriamento está alinhada para o vaporizador de CO 2 escolhido,
EA-2014 X ou SX.
A seguir alinhar CO2 gasoso e líquido do Tanque "Liquiflow" FA-278X, admitindo CO2 ao
sistema de controle de vazão até a montante do Conjunto Regulador de Pressão, PCV-21272X /
21298X.
Colocar o controlador de pH, AIC-2088X, em operação manual, ou seja, com duas saídas
digitais utilizadas no controle das válvulas solenóide SOV-27508X / 27509X e das bombas de
recirculação GA-297AX / BX em operação manual.
Regular a vazão de CO2 no rotâmetro FMR-2853X através das válvulas agulha, metade para
cada ramal, ou seja, primeiro abrir e regular um ramal na metade da escala do rotâmetro e em
seguida abrir o outro ramal e regular a vazão total no máximo da escala do rotâmetro.
Estando o inventário do tanque FB-214 neutralizado, alinhar a saída do resfriador EA-2013 para
este tanque, fechando em seguida o alinhamento para o FB-213.
Certificar-se de que o efluente tratado está alinhado corretamente para a calha Parshall no SELI.
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MANUAL DE OPERAÇÃO
Ao formar nível no HA-259, tanque de recolhimento do efluente neutralizado proveniente do
vertedouro do FB-214, ligar a bomba GA-289, colocando o controlador de nível LIC-2873 do
HA-259 em operação. Neste caso a chave HS-2746 deverá estar posicionada adequadamente.
5.3.2 Seção de Oxidação de Soda Gasta5.3.2 Seção de Oxidação de Soda Gasta5.3.2 Seção
de Oxidação de Soda Gasta5.3.2 Seção de Oxidação de Soda Gasta5.3.2 Seção de Oxidação
de Soda Gasta
A vazão de ar e a temperatura de reação podem ser alteradas quando requerido. Isto será
necessário quando a concentração de sulfetos e/ou temperatura da alimentação sofrem aumentos
ou diminuições por longos períodos de tempo (semanas, meses).
Configuração Operacional
O terceiro reator tem um espargidor com número de orifícios menor que os espargidores nos
primeiros dois reatores. Devido à baixa vazão de ar requerida para o último reator, isto é
necessário para aumentar a velocidade nos orifícios e prevenir vazamentos de soda gasta para as
linhas de alimentação de ar.
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MANUAL DE OPERAÇÃO
Portanto, os reatores devem operar como mostrado na tabela a seguir.
Atenções especiais devem ser dadas ao eletrodo do pHmetro instalado no FB-214. Para tal
seguir as recomendações do fabricante (ver item 7.4).
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MANUAL DE OPERAÇÃO
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MANUAL DE OPERAÇÃO
ITEM 6
CONTEÚDO
6.1Generalidades
6.2Parada Programada
6.3Parada de Emergência
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MANUAL DE OPERAÇÃO
As paradas são classificadas em uma das três categorias: programada, parcial e de emergência.
Uma parada programada envolve o término completo das operações sob condições planejadas,
de tal modo que, após a parada, a unidade pode ser completamente drenada, resfriada,
despressurizada e purgada, para permitir que todo equipamento seja aberto para inspeção e
reparado onde necessário.
Uma parada parcial é uma parada temporária, a fim de isolar vários circuitos com o fechamento
de válvulas e/ou colocação de raquetes estrategicamente localizadas e cuidadosamente anotadas.
Despressurizar, esvaziar, lavar e purgar o equipamento particularmente visado para permitir a
execução do trabalho. Depois de limpo, purgar muito bem o equipamento antes de retornar à
operação. O restante da Unidade, dependendo da natureza do serviço a executar e de sua
localização no processo, pode ser isolado ou mantido em recirculação para reduzir o custo da
operação.
Uma situação de emergência requer uma parada imediata, ao menos na unidade diretamente
afetada. A extensão requerida da parada depende da natureza da emergência, assim como da
previsão da sua duração. O procedimento de emergência consiste numa versão abreviada da
parada normal ou parcial, com os refinamentos deixados de lado para permitir que se pare com
rapidez e segurança. As emergências locais requerem parada parcial com uma ação mais
limitada, dependendo da extensão da falha. Em qualquer situação, merecem considerações na
seguinte ordem: a segurança do pessoal, do equipamento, efeitos na disponibilidade e qualidade
do produto e facilidade de repartida.
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MANUAL DE OPERAÇÃO
Antes de iniciar qualquer parada programada, verificar todos os registros para determinar os
trabalhos de inspeção e de reparo que devem ser executados.
Informar todas as atividades paralelas do esquema de parada, de tal modo que todas as fases
possam ser adequadamente coordenadas.
Manter estreita ligação com todas as unidades de operação envolvidas, para minimizar ou
eliminar os prejuízos de operação.
Quando estiver parando, manter-se atento para prevenir danos aos equipamentos, provenientes
de expansão, contração, choque térmico, pressão inadequada ou vácuo, etc.
Certificar-se de que nenhuma bomba opere vazia e providenciar a continuidade das utilidades e
gases de purga por tanto tempo quanto for necessário.
Purgar com cuidado todos os vasos, usando vapor para aqueles que não estejam sujeitos a danos
causados por condensação, e nitrogênio para os vasos críticos, até que todo o equipamento esteja
livre de hidrocarbonetos líquidos ou gasosos.
Evitar a formação de vácuo, que pode causar o colapso do vaso, admitindo quantidade suficiente
de nitrogênio ou ar após cessar o fluxo, ou quando os líquidos forem removidos.
Ventilar inteiramente e verificar a atmosfera nos vasos antes de entrar ou iniciar os reparos.
Observar rigorosamente todas as precauções de segurança, tendo especial cuidado para evitar
perda de hidrocarbonetos líquidos diretamente para o esgoto. Providenciar o manuseio e o
descarte de qualquer depósito de sulfeto de ferro, que é pirofórico e portanto recomenda-se lavar
previamente os vasos. Sempre considere que o vaso contém hidrocarbonetos líquidos quentes ou
vapores sob pressão, até que se verifique o contrário.
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Setal Lummus
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MANUAL DE OPERAÇÃO
Informar todos os setores de operação e manutenção bem antes da parada programada, para
estabelecer uma boa coordenação, de tal modo que o tempo de parada venha a ser minimizado e
que as outras unidades de operação sofram menor interrupção ou transtorno.
Quando o Compressor de Gás de Carga está parado e a Torre de Lavagem Cáustica precisa ser
isolada, a Seção de Tratamento de Soda Gasta deve ser parada.
A seguir, interromper o envio de soda gasta para o FA-273, alterando a posição da válvula de
três vias ROV-2801 de fluxo para o FA-273 por fluxo para o FB-213. A ROV-2801 é acionada
pelo intertravamento via "push-button" PB-2815, instalado no console do SDCD.
Drenar o conteúdo dos compartimentos de soda dos Coalescedores de Gasolina Gasta e Soda
Gasta para o Tanque de Estocagem de Soda Gasta, FB-213. Pressurizar com nitrogênio se
necessário.
Estas correntes conterão gasolina, portanto, após deixar a gasolina se separar da soda, a fase
oleosa formada no FB-213 deve ser drenada para o sistema de dreno oleoso aberto da planta.
Se a parada da unidade SELII não tiver sido causada por uma parada da planta de etileno, mas
por parada da Seção de Oxidação de Soda Gasta ou falha de equipamentos a jusante, parar a
operação da Seção de Pré-Tratamento seguindo os procedimentos descritos acima, mas
direcionando a soda gasta do fundo da DA-207 para o FA-232. Enviar a soda gasta do FA-232
(Vaso de Degassagem) para o FB-213, fazendo os alinhamentos de linhas e válvulas necessários
e atuando na válvula de três vias ROV-2801, acionada pelo intertravamento via "push-button"
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Setal Lummus
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MANUAL DE OPERAÇÃO
PB-2815, instalado no console do SDCD. Este tanque tem capacidade para estocar a vazão
normal de soda gasta (baseada nas vazões do DBN II) por quatro dias.
Após drenar todo o líquido remanescente no FA-273, FA-274 e linhas adjacentes, com
PIC-21276 e PIC-21277 em manual, despressurizar os vasos para o "wet flare".
6.2.2 Seção de Oxidação de Soda Gasta6.2.2 Seção de Oxidação de Soda Gasta6.2.2 Seção
de Oxidação de Soda Gasta6.2.2 Seção de Oxidação de Soda Gasta6.2.2 Seção de Oxidação
de Soda Gasta
Parar a Bomba de Alimentação dos Reatores GA-287 e fechar a válvula de controle na linha de
descarga, através do FIC-2846 em manual.
Diminuir a vazão de ar para o terceiro reator para seu valor mínimo operacional ("turndown") de
0,25 ton/h e, a seguir, parar o agitador deste reator.
Depois de 6 horas aumentar o "set-point" do TRC do segundo reator até a temperatura normal de
operação do terceiro reator (114EC). Aumentar também o "set-point" do TRC do primeiro reator
até a temperatura normal de operação do segundo reator (111EC).
Depois de 12 horas do início da parada, parar o fornecimento de vapor d'água para o segundo
reator; diminuir então a vazão de ar para a vazão mínima operacional ("turndown") de 1,1 ton/h
e, por último, parar o agitador.
Depois de 16 horas do início da parada aumentar o "set-point" do TRC do primeiro reator até a
temperatura normal de operação do terceiro reator (114EC). Depois de 24 horas do início da
parada, parar a alimentação de vapor d'água para o primeiro reator; diminuir a vazão de ar para a
vazão mínima operacional ("turndown") de 1,1 ton/h e, então, parar o agitador do primeiro
reator.
Abrir as válvulas das linhas de drenagem dos reatores para os filtros FD-218A/B.
Abrir as válvulas de drenagem dos primeiro, segundo e terceiro reatores. Aguardar a
equalização dos níveis dos três reatores e do Separador FA-277. Colocar o FIC-2851 da saída do
resfriador EA-2013 em manual para permitir o envio da soda restante para a neutralização.
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Setal Lummus
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MANUAL DE OPERAÇÃO
Acompanhe a concentração de sulfetos no efluente, mantendo-a abaixo de 5 ppm. Drenar
totalmente o restante de soda nos reatores e no separador para o sistema de drenagem cáustica.
Interromper o fornecimento de ar. Certificar-se de que não há líquido nos reatores antes de
interromper o ar para os espargidores, de modo a evitar retorno de líquido para o sistema de ar
de planta.
Uma vez interrompida a alimentação de soda gasta oxidada para o sistema de neutralização, com
o pH estabilizado no FB-214 há a parada das bombas de recirculação GA-297AX/BX e o
fechamento das válvulas solenóide SOV-27508X / 27509X. Desligar o painel elétrico das
bombas.
Retornar o conteúdo do FB-214 para o sump cáustico e deste bombeá-lo para o FB-213.
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Setal Lummus
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MANUAL DE OPERAÇÃO
Uma parada de emergência dos Reatores de Oxidação tornará necessária também a parada da
Seção de Pré-tratamento da planta. Uma parada de emergência desta seção deverá ser
conduzida da seguinte maneira:
Interromper a vazão de soda gasta para os Reatores de Oxidação. Direcionar a soda gasta da
DA-207 para o FB-213 comutando as válvulas de modo que o fluxo de soda gasta passe
também pelo FA-232 para degasagem - esta é uma ação manual que deve ser feita pelos
operadores de campo, conforme descrita a seguir:
direcionar a soda gasta da DA-207 para o FA-232, para degasagem neste, abrindo manualmente
a válvula de envio para o FA-232 e fechando a válvula de envio direto ao SELII. Ao mesmo
tempo interromper o envio de soda gasta para o FA-273, alterando a posição da válvula de três
vias ROV-2801 de modo a enviar soda gasta para o FB-213. A ROV-2801 é acionada pelo
intertravamento via "push-button" PB-2815, instalado no console do SDCD. Após a Parada XIV
será instalada uma válvula de três vias também para a comutação automática do fluxo para
possibilitar a degasagem no FA-232 antes do envio de soda gasta para o FB-213 no SELII.
Se a parada for temporária, esta seção da planta pode ser mantida pressurizada e com os vasos
inventariados. Se a parada for de longa duração, o procedimento normal de parada deve ser
seguido como descrito no item 6.2.
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MANUAL DE OPERAÇÃO
Perda de gasolina de lavagem ou água de lavagem para a unidade também levará à necessidade
de uma parada. Se a perda destas correntes for apenas temporária, a vazão de soda gasta para o
FA-273 deve ser direcionada para o FB-213. O desvio para o FB-213 se dá pela válvula de 3
vias ROV-2801, atuada pelo "push-button" PB-2815 no console do SDCD. Fazer os
alinhamentos necessários para o envio de soda gasta por meio do FA-232. Os vasos devem ser
mantidos pressurizados até que os fluidos estejam novamente disponíveis. Se a parada for de
longa duração, o procedimento normal de parada deve ser seguido como descrito no item 6.2.
6.3.2 Seção de Oxidação de Soda Gasta6.3.2 Seção de Oxidação de Soda Gasta6.3.2 Seção
de Oxidação de Soda Gasta6.3.2 Seção de Oxidação de Soda Gasta6.3.2 Seção de Oxidação
de Soda Gasta
Estão listadas abaixo as falhas do sistema que podem levar a situações de emergência. Estas
situações requerem ações imediatas e coordenadas para proteger o pessoal e os equipamentos da
planta.
As falhas dentro do limite de bateria (ISBL) que requerem ações dos operadores são:
Em caso de nível de líquido muito baixo no FA-275 a GA-287 é parada automaticamente pelo
LSLL-2853 do FA-275 para evitar danos à bomba.
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MANUAL DE OPERAÇÃO
Nível de líquido muito alto no Separador traz a possibilidade de arraste de líquido para a
atmosfera. Este problema é prevenido pela parada automática das Bombas de Alimentação dos
Reatores de Oxidação (GA-287&S).
As falhas fora do limite de bateria (OSBL) que também requerem ações dos operadores são:
Como as bombas e agitadores da unidade têm motores elétricos, eles irão parar em caso de perda
de energia elétrica. Isto significa que a alimentação dos reatores irá parar, assim como o
compressor de ar.
Para o caso de entrada de soda gasta na linha de alimentação de ar, o sistema de ar de planta
estará protegido contra contaminação. A válvula de bloqueio automático ("shutoff") da linha de
fornecimento de ar de planta, ROV-2800, fechará automaticamente quando o nível no "Plant Air
Safeguarding Drum" (FA-276) ficar muito alto.
Falha de ar de instrumentos
No caso de perda total de ar de instrumentos, todas as válvulas de controle irão para posição
segura. Todas as válvulas de controle falham fechadas, à exceção da válvula de controle de
pressão no Separador de Soda Gasta Oxidada (FA-277) e das válvulas de controle de injeção de
ar nos reatores. Falhando aberta, a válvula no FA-277 irá despressurizar o sistema de reação; as
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MANUAL DE OPERAÇÃO
válvulas de injeção de ar darão altas vazões de ar, que ajudarão a reduzir a temperatura do
líquido contido nos reatores.
Quando não há vapor d'água disponível, a temperatura da alimentação da soda gasta pode ser
menor que 40EC. As temperaturas dos reatores podem (em certos casos) ficar abaixo de seus
valores especificados. Isto resulta em menor conversão de sulfetos e em aumento da
concentração de sulfetos no efluente. Normalmente isto não causará quaisquer problemas, mas
as concentrações no efluente devem ser verificadas para evitar envio de material fora de
especificação para o sistema de neutralização. Neste caso, o efluente dos reatores deverá ser
desviado para o FB-213.
Falha de ar de planta
O sistema de ar de planta é protegido contra contaminação com soda gasta pela válvula de
bloqueio automático ("shutoff") na linha de fornecimento de ar de planta, ROV-2800, que
fechará automaticamente quando o nível no "Plant Air Safeguarding Drum" (FA-276) ficar
muito alto. Neste caso a unidade deve ser parada através do desligamento imediato da GA-
287/S e posteriormente efetuar a parada da seção de pré-tratamento. O intertravamento da chave
de nível alto LSHH-2857 de soda gasta no FA-276 também desliga esta bomba.
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MANUAL DE OPERAÇÃO
6.3.3.1 Sistema de Neutralização da Liquid-Carbonic6.3.3.1 Sistema de Neutralização da
Liquid-Carbonic6.3.3.1 Sistema de Neutralização da Liquid-Carbonic6.3.3.1 Sistema de
Neutralização da Liquid-Carbonic6.3.3.1 Sistema de Neutralização da Liquid-Carbonic
Quando a energia elétrica retornar, a neutralização pode ser retomada, contudo há a necessidade
de se partir novamente, em automático, o Painel de Controle de Bombas.
No caso da falha da água de resfriamento, em pouco tempo não ocorrerá a vaporização do CO2.
Manter o inventário do sistema até retorno da água. Caso a parada seja longa proceder a parada
da unidade conforme 6.2.3.1.
Caso a falha de água de resfriamento também tenha ocorrido nos EA-2013 e EA-2016, proceder
conforme itens 6.3.1 e 6.3.2 para este caso de falha.
Falha de ar de instrumentos
No caso de perda total de ar de instrumentos, todas as válvulas de controle irão para posição
segura. A válvula de controle de entrada do sistema de neutralização, FV-2851, e a válvula de
controle da saída de efluente neutralizado, LV-2873, falham fechadas.
Alto valor de pH
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MANUAL DE OPERAÇÃO
Está previsto alarme de pH alto para alertar o operador da ocorrência de alguma anormalidade e
eventual necessidade de parar a unidade caso o problema não for resolvido de imediato.
Caso o valor esteja muito diferente do transmissor, proceda na substituição do eletrodo AE-
2088X e efetue a calibração do transmissor. Caso o problema persista, coloque as saídas de
controle no AIC-2088X ligadas em manual e ajuste a vazão para que a neutralização possa ser
realizada manualmente sem que o pH fique muito abaixo do desejado. Avisar a Liquid-Carbonic
da falha no controle.
No caso do valor ser aproximadamente igual, verificar se o valor que chega no AIC-2088X está
correto. Se não estiver correto, proceda da mesma forma que o anteriormente descrito; se estiver
correto, verifique se as unidades de recirculação estão operando e se há vazão através do
rotâmetro FMR-2853X. Se não resolvido o problema, avisar a Liquid-Carbonic da falha no
sistema.
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MANUAL DE OPERAÇÃO
ITEM 7
CONTEÚDO
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7. PROCEDIMENTOS ESPECIAIS7. PROCEDIMENTOS ESPECIAIS7. PROCEDIMENTOS ESPECIAIS7. PROCEDIMENTOS
ESPECIAIS7. PROCEDIMENTOS ESPECIAIS
7.1 Sistema de Tratamento de "Yellow-Oil"7.1 Sistema de Tratamento de "Yellow-Oil"7.1 Sistema de Tratamento de "Yellow-Oil"7.1
Sistema de Tratamento de "Yellow-Oil"7.1 Sistema de Tratamento de "Yellow-Oil"
Certifique-se de que os equipamentos deste sistema encontram-se purgados e inertizados com N2.
Antes de efetuar a retirada periódica de "yellow-oil" da DA-207 para o FA-295, deve-se abrir a válvula localizada na linha de equalização (1"-P-
20008) para que as pressões dos dois equipamentos se igualem. Tal operação é necessária para evitar que a operação de drenagem do "yellow-
oil" provoque turbilhonamento.
Para possibilitar a drenagem do "yellow-oil" da DA-207 é necessário que o nível de líquido no fundo da torre esteja acima do bocal 50A de
retirada lateral (vide item 3.2.1). Com a entrada em operação da DA-207N, deve-se proceder como descrito no item 3.2.1, após a Parada XIV.
Parte da soda gasta drenada junto com o "yellow-oil" da DA-207 para o FA-295 irá separar-se e deve ser drenada para o FA-273/FB-213. Esta
operação é feita através da válvula globo localizada na linha de fundo do FA-295, monitorando a interface via visor de nível de interface
(LG-2773). É importante que a cada vez que esta drenagem comece a ser feita, o nível no vaso esteja acima da "perna" superior do LG -2773, e
durante a drenagem não haja entrada de líquido para que a leitura da interface no visor não seja falseada.
Colocar em operação o controlador de pressão (PIC-21281) do Tratador de Polímero em Batelada FA-296 (Batch Polymer Treater).
Introduzir primeiramente água de processo e depois a gasolina no FA-296. As quantidades de cada um, mostradas no Balanço Material do
Sistema de Yellow Oil (item 11.2), devem ser adicionadas monitorando o nível no FA-296 através de seus visores de nível (LG-2770/2774) em
conjunto com a atuação nas válvulas globo localizadas nas linhas de admissão de cada produto.
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Enviar
MANUAL o "yellow-oil" do FA-295 para o FA-296. Esta operação deve ser feita com atenção nos visores de nível do FA-295, nunca permitindo que
DE OPERAÇÃO
o nível de líquido neste vaso atinja o bocal por onde está sendo feita a drenagem. Esta preocupação se deve ao fato de que caso isto ocorra
haverá uma alta vazão de vapor fluindo para o FA-296 que será enviada para o sistema de flare via válvula de controle PV-21281A e válvula de
segurança SV-2950.
Alinhar o vapor US para a serpentina externa do FA-296, aquecer os produtos até 80 oC e mantê-los neste valor através da atuação na válvula
globo na linha de vapor. A temperatura interna do FA-296 pode ser observada através do TG-2810.
Colocar o agitador GD-296 em operação e mantê-lo funcionando por 20 minutos. Após este tempo desligar o agitador e esperar por
aproximadamente 1 hora de modo que as fases estejam devidamente separadas. Isto pode ser observado pelo visor de nível de interface LG-2770
e/ou pelos visores instalados diretamente no casco do tanque.
Certificar que o nível da interface esteja abaixo do bocal de drenagem da fase orgânica pelo LG -2770. Caso não esteja, envie a quantidade
necessária de fase aquosa para o FB-213, operando a válvula globo da linha de fundo de tal forma que isto aconteça.
Abrir a válvula da linha de equalização entre o FA-296 e o FA-298 (1"-P-20088), para não haver turbilhonamento à descarga por gravidade, e
efetuar a drenagem da fase orgânica para o FA-298 operando a válvula globo da linha 2"-P-20086. Fechar a válvula globo quando não houver
mais líquido acima do bocal.
Drenar a fase aquosa para o FB-213 operando a válvula globo da linha 2"-P-20082 até que o nível no FA-296 atinja 300 mm. Isto poderá ser
observado pelo LG-2770 e mais precisamente através do visor instalado no casco do vaso. O nível total indicado no LG-2770, neste momento,
será um pouco maior que o nível real no vaso devido ao fato de hidrocarboneto ficar retido no visor de nível. A interface indicada é totalmente
falsa.
Em condições normais nunca drenar abaixo dos 300 mm, pois poderá haver envio da fase orgânica para o FB-213 de onde será enviado para o
dreno oleoso aberto, causando problemas ambientais.
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MANUAL DE OPERAÇÃO
O vaso FA-298 possui uma chicana para separar um eventual cáustico drenado do FA-296. Caso algum cáustico tenha sido drenado ele ficará
retido no fundo da seção de entrada do vaso, enquanto a fase orgânica transbordará por sobre a chicana e ficará alojada no outro compartimento.
Quando toda a fase orgânica do FA-296 já estiver sido drenada, colocar manualmente a bomba GA-290 em operação enviando o hidrocarboneto
para a DA-201. Quando o nível estiver próximo de zero a chave de nível baixo LSL-2861 desligará a bomba automaticamente.
Acompanhe sempre pelo visor de nível de interface (LG-2772) do FA-298 se houve acúmulo de água e drene para o sistema de drenagem
cáustica. Em condições normais o lado do visor LG-2772 não precisa ser totalmente esgotado pois o outro lado está projetado para absorver todo
o volume da fase orgânica do FA-296 referente a uma batelada. Quando se desejar fazer a drenagem total deste compartimento, primeiramente
deve se drenar uma eventual fase aquosa e em seguida alinhar a sucção da bomba GA-290 com este compartimento, bombeando o produto para
a DA-201.
Está prevista uma linha para injeção de solvente (tolueno) na linha de drenagem da panela da DA-207 para o FA-295. Este solvente será usado
na eventualidade de ocorrer incrustação de material polimérico nesta linha e no FA-295. A retirada do tolueno é feita alinhando a sucção da
bomba GA-290 com o FA-295 e a descarga da bomba com o Quench Oil Drain Drum (FA-294).
7.2 Amostragem e Métodos Analíticos das Correntes de Processo7.2 Amostragem e Métodos Analíticos das Correntes de Processo7.2
Amostragem e Métodos Analíticos das Correntes de Processo7.2 Amostragem e Métodos Analíticos das Correntes de Processo7.2
Amostragem e Métodos Analíticos das Correntes de Processo
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Há dois princípios
MANUAL básicos a serem observados na amostragem de qualquer produto desta unidade, independente do seu estado físico. Primeiro,
DE OPERAÇÃO
usar o bom senso e observar todas as precauções de segurança, para que não resulte em nenhum dano ao pessoal, aos equipamentos ou à
continuidade do processo.
Em segundo lugar, usar corretamente o equipamento adequado para amostragem, depois de se certificar que ele se acha em condições de uso,
limpo e purgado, de modo que uma amostra significativa e representativa possa ser obtida e devidamente identificada.
Se essas condições não forem satisfeitas, não só a amostra será desprovida de valor, como também resultará em conclusões incorretas sobre a
operação da unidade, levando a procedimentos inseguros ou anti-econômicos. Análises acuradas só tem valor quando as amostras são realmente
representativas das correntes de processo.
Antes de coletar qualquer amostra, recircular ou purgar o produto da linha de amostragem, o suficiente para assegurar que a amostra obtida seja
representativa. Purgar ou lavar, quando necessário, o recipiente de coleta de amostra com o produto, para remover o resíduo da coleta anterior e
equilibrar a temperatura do recipiente de amostragem, de modo que a composição não seja distorcida por expansão ou condensação da amostra.
Ao coletar amostras líquidas, deixar espaço suficiente no recipiente para a expansão e assegurar-se de que a composição da amostra seja
representativa da fonte do produto, sem distorções causadas pela vaporização por expansão. Certas classes de amostra podem necessitar de
atmosferas inertes, resfriamento ou dispositivos de arraste. Usar equipamento de proteção individual (EPI) adequado e tomar precauções para
evitar danos.
7.2.2 Esquema de Amostragem da Unidade de Tratamento de Soda Gasta7.2.2 Esquema de Amostragem da Unidade de Tratamento de
Soda Gasta7.2.2 Esquema de Amostragem da Unidade de Tratamento de Soda Gasta7.2.2 Esquema de Amostragem da Unidade de
Tratamento de Soda Gasta7.2.2 Esquema de Amostragem da Unidade de Tratamento de Soda Gasta
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ESQUEMA DE AMOSTRAGEM
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MANUAL
2. DE OPERAÇÃO
SAÍDA DO Sulfide S,%(m/m) SMS 304 1-3/semana
REATOR Mercaptide S,%(m/m) SMS 304 Se requerido
Thiosulfate S,%(m/m) SMS 254 Se requerido
Total S,%(m/m) SMS 322 Se requerido
Sulfate S,%(m/m) SMS 322 Se requerido
NaOH,%(m/m) SMS 1416 Se requerido
Na2CO3,%(m/m) SMS 1416 Se requerido
COD,mg/l ASTM D1252(*) 1/semana
(*) Eventualmente pode ser requerido que um método diferente seja utilizado, dependendo das leis locais válidas.
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MANUAL DE OPERAÇÃO
7.2.3 Métodos Analíticos7.2.3 Métodos Analíticos7.2.3 Métodos Analíticos7.2.3 Métodos
Analíticos7.2.3 Métodos Analíticos
SMS 1416/80Alkali bound weak acids in caustic soda and solutizer solutions
Métodos Auxiliares
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MANUAL DE OPERAÇÃO
7.3 Reatores de Oxidação7.3 Reatores de Oxidação7.3 Reatores de Oxidação7.3 Reatores
de Oxidação7.3 Reatores de Oxidação
.Abrir a linha de "overflow" de soda gasta do DC-204A para o DC-204B e fechar a linha de
"overflow" do DC-204A para o DC-204C.
.Quando o nível de líquido no DC-204B ficar normal, abrir a alimentação de soda gasta para o
DC-204B e interrompê-la para o DC-204A.
.O inventário do DC-204A pode ser drenado para o poço de drenagem do sistema cáustico
("spent caustic sump") através da drenagem fechada existente e a seguir,
utilizando-se a GA-293, bombear todo o material para o FB-213, mas a
concentração de sulfetos deve ser verificada antes.
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MANUAL DE OPERAÇÃO
.Interromper a vazão de ar para o DC-204A.
.Manter o reator DC-204B a 90EC com o agitador em operação por no mínimo 36 horas.
.Partir as bombas depois de 12 horas. Nesse período não ocorrerá "overflow" para o DC-204C.
.O inventário do DC-204B pode ser drenado para o poço de drenagem do sistema cáustico
("spent caustic sump") através da drenagem fechada existente e a seguir,
utilizando-se a GA-293, bombear todo o material para o FB-213, mas a
concentração de sulfetos deve ser verificada antes.
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MANUAL DE OPERAÇÃO
.Fechar a linha de "vent" do DC-204B.
Se por algum problema mecânico ocorrer a parada de um dos agitadores dos DC-204 A ou B,
proceder a retirada de operação do reator que estiver com o agitador danificado, by-passando-o.
Analisar sulfetos na saída do reator que estiver operando e na saída do 31 reator. Caso
necessário, parar a GA-287 até que se atinja especificação.
Calibração
Antes de iniciar a calibração deve-se, no caso de haver controle baseado na leitura deste sensor,
colocar o elemento de controle em manual de acordo com as necessidades do processo.
Retira-se a sonda do meio em medição, lavando-a para eliminar prováveis resíduos incrustados à
mesma. Logo após abre-se a câmara de eletrodos soltando o eletrodo do porta eletrodos e o
enxague com água destilada. Coloca-se o eletrodo em um becker com aproximadamente 200 ml
de solução KCl 3M por 15 minutos. Passado este tempo proceda com a seguinte sequência de
calibração:
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MANUAL DE OPERAÇÃO
1.Retira-se o eletrodo do KCl 3M, descartando a solução utilizada.
3.Secar com papel absorvente macio, tomando cuidado para não atritar a membrana de vidro, o
que resultaria em resposta lenta do eletrodo.
4.Utilizando solução tampão pH 7,00 ou bem próximo deste valor, coloque o eletrodo em um
becker (já limpo com água destilada e bem seco) com 100/150 ml desta solução com a
membrana imersa na mesma, e efetue a calibração do zero no medidor.
5.Repita os itens 2 e 3.
7.Repita os itens 2 a 6.
8.Coloque o eletrodo no porta eletrodos. Certifique-se que ficou vedado e faça o mesmo quando
do fechamento da câmara de eletrodos.
Manutenção
A manutenção preventiva deve ser efetuada a cada 30 dias na forma de rodízio, com a troca do
eletrodo do ponto de medição e efetuando a limpeza e estocagem adequada do mesmo.
-Resposta lenta: é observada quando da variação brusca do pH medido. Por exemplo, o eletrodo
se encontrava medindo uma solução pH 7,00 e rapidamente passa-se para uma solução
pH 10,00 e o medidor irá variando muito lentamente em direção ao valor da segunda
solução.
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MANUAL DE OPERAÇÃO
-Ganho menor: é visto quando da calibração do span no medidor (solução tampão pH 9,00/10,00
em bom estado) e este não é atingido.
-Desvio do ponto zero: verifica-se quando da calibração do zero no medidor (solução tampão
pH 7,00 em bom estado), coloca-se o mesmo na condição de informar o valor medido
em mV e o mesmo apresentar um valor fora da faixa de " 10mV.
Antes de se efetuar a troca do eletrodo devido a um ou mais dos sintomas citados anteriormente,
deve-se verificar:
-Se as soluções para calibração estão em boas condições, ou seja, não estejam contaminadas.
- Estabilidade na leitura.
Visto isto, deve-se trocar o eletrodo e efetuar o mesmo procedimento de recuperação do eletrodo
que o da manutenção preventiva, conforme será listado adiante. Não dando resultado será
necessário, se possível, solicitar ao fabricante a recuperação do mesmo.
1.Retira-se a sonda do meio medido lavando-a com água corrente para retirar possíveis resíduos
incrustados na mesma.
3.Exangue o eletrodo com água destilada e o coloque, em repouso, em um becker com solução
THIOUREA por um período de 1 a 5 minutos.
4.Neste instante deve-se aproveitar para verificar as condições dos "o-rings" de vedação, tanto
da câmara de eletrodos quanto do orifício de acondicionamento do eletrodo no porta
eletrodos.
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MANUAL DE OPERAÇÃO
5.Passado o tempo de repouso em THIOUREA, enxague bem o eletrodo com água destilada e o
seque cuidadosamente com papel absorvente macio. Coloque o eletrodo na sua capa de
estocagem preenchida com KCl 3M (aprox. 1ml).
6.Retire o eletrodo substituto de sua capa de estocagem, enxaguando-o com água destilada e em
seguida secá-lo cuidadosamente com papel absorvente.
8.Fixe o eletrodo no porta eletrodos da sonda, certificando-se se está bem vedado, conecte o
cabo ao mesmo e feche a câmara de eletrodos, verificando também se esta se encontra
bem vedada.
2.Solução THIOUREA
5.Simulador de pH.
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MANUAL DE OPERAÇÃO
De maneira geral, com exceção do FA-275, a drenagem para esse sistema é efetuada nas
paradas, mantendo-se os vasos com pressão suficiente para possibilitar a drenagem para o FA-
299.
FA-273
FA-274
EA-2016
A drenagem do lado do casco do EA-2016, que contém gasolina de lavagem, pode ser drenada
para o sistema oleoso fechado enquanto houver pressão na linha suficiente para tal operação.
FA-275
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MANUAL DE OPERAÇÃO
A camada de hidrocarboneto que pode se formar sobre o cáustico pode ser drenada para o
sistema oleoso fechado, mesmo em operação normal da unidade.
Para tanto é necessário certificar-se de que o nível de operação no vaso esteja acima da tomada
superior do LG-2778 de interface do vaso. Assim se garante que a leitura inicial no LG será
verdadeira. Deve-se em seguida baixar o nível de operação de maneira que se possa drenar a
camada superior pelo bocal lateral do vaso. O operador de campo deve estar em contato com o
operador na sala de controle para possibilitar tal operacão. Estando aberta a válvula de
alinhamento para a drenagem fechada, drenar até que o nível total lido no LG fique um pouco
acima do bocal de drenagem lateral do vaso, ou coincida com o mesmo. A leitura do LG, nesse
instante, não deve ser considerada, pois estará falseada.
Com o sistema fora de operação, a drenagem da camada de hidrocarboneto pode ser efetuada
pelo bocal inferior de drenagem do vaso, após o cáustico ter sido drenado, acompanhando-se o
nível da interface pelo LG-2779 de interface.
7.5.2 Sistema Oleoso Aberto7.5.2 Sistema Oleoso Aberto7.5.2 Sistema Oleoso Aberto7.5.2
Sistema Oleoso Aberto7.5.2 Sistema Oleoso Aberto
De maneira geral, todos os equipamentos que têm drenagem para o sistema oleoso fechado,
também têm drenagem para o sistema oleoso aberto. Essa drenagem é alinhada quando se quiser
efetuar uma lavagem nos vasos, drenando o que não dá mais para ser drenado para o sistema
oleoso fechado.
FB-213
A drenagem de hidrocarboneto que pode se formar sobre o cáustico pode ser drenada para o
sistema oleoso aberto através de saídas laterais de drenagem.
Verificando através do LI-2848 que o nível total do vaso está na faixa visível de um dos LG's-
2759 A/B/C/D, e certificando-se que o nível nesses LG's não está falseado (afogando-se a
tomada superior do LG), pode-se drenar o hidrocarboneto quando o vaso estiver sendo
esvaziado. Uma mudança no regime de escoamento poderá ser verificada pelo FG-2054, na
linha de drenagem, se começar haver escape de nitrogênio. Fechar as válvulas de drenagem
nesse instante.
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Setal Lummus
ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES S.A.
MANUAL DE OPERAÇÃO
7.5.3 Sistema Cáustico7.5.3 Sistema Cáustico7.5.3 Sistema Cáustico7.5.3 Sistema
Cáustico7.5.3 Sistema Cáustico
Todos os equipamentos, exceto o EA-2016, têm drenagem para o sistema cáustico. Alguns
equipamentos, porém, requerem alguns procedimentos especiais para se efetuar a drenagem.
FA-273
A drenagem da parte inferior, soda gasta, deve ser monitorada pelo LG-2760 de interface.
Quando a interface já não estiver mais visível no LG, ainda restará um pouco de cáustico no
fundo do compartimento, pois o bocal do LG está interligado na lateral do vaso. Para se drenar
totalmente o cáustico não se deve deixar o nível total do líquido desaparecer da faixa visível do
LG, pois enviaríamos gasolina para o sistema cáustico. Deve-se deixar gasolina visível no LG,
descontando-se uma altura equivalente à da linha de tangência do vaso até o limite inferior de
visibilidade do LG.
FA-274
FA-275
A drenagem de cáustico do fundo do FA-275 pode ser monitorada pelo LG-2779 de interface,
cuja conexão inferior está no fundo do vaso, para evitar o envio de hidrocarboneto para o
sistema cáustico.
FA-295
FA-298
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MANUAL DE OPERAÇÃO
ITEM 8
CONTEÚDO
8.1Segurança da Planta
8.2Dispositivos de Segurança
8.4Relatórios Acidente/Incidente
8.5Produtos Químicos
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MANUAL DE OPERAÇÃO
8. SEGURANÇA8. SEGURANÇA8. SEGURANÇA8. SEGURANÇA8. SEGURANÇA
O que segue são pontos que devem ser realçados nas práticas de segurança no trabalho:
b) Os operadores devem notificar as demais unidades sobre atividades de processo não usuais,
tais como problemas de emergência e paradas.
c) As áreas de risco devem ser isoladas e devidamente sinalizadas quando necessário para limitar
tráfego de pessoas, veículos e equipamentos, operações de solda, etc., particularmente durante a
partida.
e) Após o sistema de tocha ter sido ativado, qualquer serviço a ser executado na rede principal
ou ramais deve ser autorizado e acompanhado pelo pessoal de segurança industrial.
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MANUAL DE OPERAÇÃO
f) Linhas ou vasos contendo líquidos voláteis não devem permanecer isolados se não dispuserem
de meios para aliviar um acréscimo na pressão gerado por aumento de temperatura. Cuidados
semelhantes devem ser tomados para linhas e equipamentos com traço de vapor.
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MANUAL DE OPERAÇÃO
8.2 Dispositivos de Segurança8.2 Dispositivos de Segurança8.2 Dispositivos de
Segurança8.2 Dispositivos de Segurança8.2 Dispositivos de Segurança
A unidade inclui válvulas de segurança e alívio térmico em qualquer sistema onde falhas de
operação, falhas nos equipamentos, incêndio ou outras situações possam gerar aumentos de
pressão além das condições de projeto mecânico dos equipamentos.
Vários instrumentos de controle são providos de alarme para advertir o operador sobre
anormalidades. Quando soar um alarme, o operador deve imediatamente tomar medidas
corretivas. Nos sistemas mais críticos são previstos dispositivos de intertravamento.
Serve para informar aos operadores a presença de uma mistura, dentro dos limites de
explosividade, de ar e hidrocarbonetos ou qualquer outro gás inflamável em determinado ponto
da unidade. Envia sinal para alarme sonoro e visual no prédio do setor de segurança industrial.
A utilização do chuveiro e lavador de olhos não dispensa a perícia médica da parte afetada.
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Instalados próximos aos pontos de maior potencial de risco, são equipados com os EPI's básicos,
podendo ser utilizados de imediato em situações de emergência. Quando utilizados, a equipe de
segurança industrial deve ser informada para a devida reposição.
Equipadas com as seguintes utilidades: água, ar comprimido, vapor e nitrogênio. Cada uma das
linhas é identificada por uma cor específica.
a) Água (branco) - utilizada para diluição de líquidos durante as drenagens, limpeza do piso,
equipamentos, etc.
ATENÇÃO: Drenagens para o sistema de esgoto oleoso devem ser restringidas ao mínimo
necessário.
Sempre que qualquer situação grave e de risco iminente for detectada, tal fato deve ser
comunicado imediatamente ao setor de segurança industrial para tomada de medidas corretivas,
entre elas, uma adequada sinalização.
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a) faixas;
b) placas;
c) etiquetas;
d) dispositivos luminosos;
e) dispositivos sonoros.
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8.3 Técnicas de Segurança Operacional8.3 Técnicas de Segurança Operacional8.3 Técnicas
de Segurança Operacional8.3 Técnicas de Segurança Operacional8.3 Técnicas de
Segurança Operacional
Toda drenagem representa, além da perda de produto, riscos pessoais e fonte de contaminação
ambiental; portanto, certificar-se de sua real necessidade.
Jamais afastar-se do ponto de drenagem antes que a mesma esteja concluída. Se necessário
deslocar-se, interromper a operação de drenagem, retomando-a depois.
Tomar cuidados específicos nas drenagens com interfaces, especialmente líquido/gás, devido à
grande quantidade de gás que poderá vazar para a atmosfera após o esgotamento da fase líquida.
Drenos obstruídos são fontes de grave risco nas operações de drenagem. Procurar utilizar-se dos
duplos bloqueios existentes nos equipamentos. Caso não existam, limitar a abertura das válvulas.
É obrigatório o uso de proteção respiratória nessas operações.
Antes de ser iniciada qualquer atividade envolvendo drenagem de produtos, será obrigatório o
uso de equipamento de proteção respiratória no interior da área isolada, mantendo-se essa
obrigatoriedade enquanto a concentração de contaminantes estiver acima de 1 ppm (conforme
Diretrizes de Segurança para a Parada de Unidades da Planta - SESIN).
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O produto deverá ser drenado a frio para minimizar os riscos de inflamabilidade e emissão de
gases.
ATENÇÃO:
O operador poderá ficar exposto a uma atmosfera de nitrogênio durante as drenagens, caso não
esteja atento ao fluxo drenado em cada ponto.
A exposição contínua aos gases emitidos das galerias, somada à presença de nitrogênio de purga,
poderá ser fatal ao executante da manobra, se não tomar as devidas precauções.
Toda amostragem representa, além da perda de produto, riscos pessoais e fonte de contaminação
ambiental.
Válvulas de tomada de amostra são equipamentos especiais que não requerem o uso de chaves
de válvula para fechamento.
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Devido à expansão do gás, poderá ocorrer o resfriamento brusco do mesmo, com risco de
congelamento das válvulas.
A purga deve ser sempre acompanhada pelo operador e executada de forma lenta, a fim de
prevenir problemas de segurança decorrentes dessa operação. Estas operações devem ser
executadas obrigatoriamente com proteção respiratória.
Ao abrir linhas ou equipamentos para inspeção ou reparos, alguns cuidados são indispensáveis
para garantir um trabalho seguro.
Nenhum trabalho pode ser iniciado sem a expressa autorização para tal. É imprescindível a
emissão da Permissão para Serviço (PPS).
Nas drenagens de tanques, colunas ou vasos, assegurar-se de que o respiro esteja aberto para
evitar a formação de vácuo.
A lista de raquetes e figuras 8 de linhas e equipamentos deve ser de conhecimento geral dos
operadores, para instalação e controle da remoção.
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8.3.4 Compostos Pirofóricos8.3.4 Compostos Pirofóricos8.3.4 Compostos Pirofóricos8.3.4
Compostos Pirofóricos8.3.4 Compostos Pirofóricos
Usar nitrogênio ou vapor para purgar os vapores inflamáveis dos equipamentos antes da abertura
e contato com ar. Em casos específicos poderá ser utilizada água para umedecer as paredes dos
vasos e seu conteúdo.
Qualquer material pirofórico retirado de um equipamento deve ser mantido úmido até sua
remoção.
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8.4 Relatórios Acidente/Incidente8.4 Relatórios Acidente/Incidente8.4 Relatórios
Acidente/Incidente8.4 Relatórios Acidente/Incidente8.4 Relatórios Acidente/Incidente
Emitir, o mais prontamente possível, relatório de qualquer acidente ou incidente para que suas
causas sejam investigadas e adotadas medidas preventivas.
- Data da ocorrência
- Descrição do acidente
- Fatores que contribuíram para o acidente
- Recomendações e sugestões resultantes da análise do acidente.
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8.5 Produtos Químicos8.5 Produtos Químicos8.5 Produtos Químicos8.5 Produtos
Químicos8.5 Produtos Químicos
A maior parte dos produtos químicos existentes na planta são potencialmente perigosos e se
manuseados impropriamente podem colocar em risco pessoas, meio ambiente ou instalações. É,
portanto, imperativo que todas as características dos produtos químicos sejam conhecidas antes
de serem manipulados.
Tomar cuidado para que esses produtos não venham a ser ingeridos e ter contato com a pele ou
com os olhos.
SODA CÁUSTICA
GASOLINA DE PIRÓLISE
As Fichas de Informações de Segurança sobre Produtos Químicos estão no Apêndice, item 11.6.
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8.6 Lista de Válvulas de Segurança e Alívio.8.6 Lista de Válvulas de Segurança e Alívio.8.6
Lista de Válvulas de Segurança e Alívio.8.6 Lista de Válvulas de Segurança e Alívio.8.6
Lista de Válvulas de Segurança e Alívio.
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ITEM 9
CONTEÚDO
9.1Meio Ambiente
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9. CONSIDERAÇÕES AMBIENTAIS9. CONSIDERAÇÕES AMBIENTAIS9.
CONSIDERAÇÕES AMBIENTAIS9. CONSIDERAÇÕES AMBIENTAIS9.
CONSIDERAÇÕES AMBIENTAIS
9.1 Meio Ambiente9.1 Meio Ambiente9.1 Meio Ambiente9.1 Meio Ambiente9.1 Meio
Ambiente
Aos responsáveis pela supervisão das atividades industriais cabe implantar procedimentos que
atendam às exigências dos processos produtivos e da manutenção do equilíbrio ambiental.
Detectar e sanar eventuais vazamentos, ajustar condições para combustão adequada, minimizar
drenagens, reduzir a geração de efluentes de qualquer natureza, preocupar-se com a geração de
ruído e resíduos, seguir as recomendações para manuseio correto dos produtos e equipamentos
de proteção, etc., são medidas necessárias no dia-a-dia do operador.
O alívio de gases para a tocha (flare) garante a segurança operacional, caracterizando, contudo,
uma fonte de contaminação ambiental. Operações cuidadosas executadas de forma planejada
podem reduzir a incidência desses eventos.
Líquidos de qualquer natureza drenados dentro das unidades de processo são enviados para o
Sistema de Tratamento de Efluentes Líquidos (SEL-I), caracterizando também fonte de emissão
de poluentes. Tomar conhecimento das características dos produtos drenados e o impacto dos
mesmos sobre o sistema de tratamento final e, a partir daí, racionalizar as drenagens e o uso de
água de serviço, inclusive a utilização de hidrantes.
Uma boa opção para reduzir os efeitos das drenagens ou purgas para a atmosfera é a utilização
da operação de "steam-out" fechado, a qual permite a recuperação praticamente total dos
produtos remanescentes por ocasião das paradas programadas.
Outra forma de contaminação ocorre através dos resíduos sólidos. Em geral, resíduos sólidos
efluentes de unidades de petróleo e petroquímica são classificados como PERIGOSOS
(Classe I).
Resíduos Classe I - Perigosos - são os resíduos sólidos ou misturas de resíduos sólidos que, em
função de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e
patogenicidade, podem apresentar risco à saúde pública, provocando ou contribuindo para um
aumento da mortalidade ou incidência de doenças; e/ou apresentar efeitos adversos ao meio
ambiente quando manuseados ou dispostos de forma inadequada.
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Lembrar que substâncias inertes do tipo areia, terra, isolamento térmico, etc., quando levadas
para o sistema de esgoto oleoso e acumuladas no separador SAO, tornam-se resíduos
classificados como perigosos - Classe I - devido à impregnação com óleo, portanto as caixas e
canaletas de drenagem deverão ser protegidas de modo a não receber estes resíduos.
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9.2 Saúde Ocupacional e Higiene do Trabalho9.2 Saúde Ocupacional e Higiene do
Trabalho9.2 Saúde Ocupacional e Higiene do Trabalho9.2 Saúde Ocupacional e Higiene do
Trabalho9.2 Saúde Ocupacional e Higiene do Trabalho
Cabe tanto ao empregador quanto aos empregados conhecer, divulgar e cumprir o estabelecido
nas Normas Regulamentadoras (NR's).
- Ordem e limpeza (Eliminação das causas da sujeira e de tudo que for desnecessário)
- Utilização de uniforme
- Conservação e utilização de EPI's
- Alimentação em local adequado
- Cuidados com ferramentas
- Manutenção dos sinais de advertência
- Atendimento à convocação de exames médicos
- Participação nos programas de treinamento de segurança
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10. REFERÊNCIAS10. REFERÊNCIAS10. REFERÊNCIAS10. REFERÊNCIAS10.
REFERÊNCIAS
2- Norma Regulamentadora n1 15
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ITEM 11
CONTEÚDO
11.1Lista de Equipamentos
11.2Balanço Material
11.3Balanço de Utilidades
11.4Fluxogramas de Processo
11.5Fluxogramas de Engenharia
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11. APÊNDICES11. APÊNDICES11. APÊNDICES11. APÊNDICES11. APÊNDICES
SEÇÃO DE PRÉ-TRATAMENTO
N1 EQUIPTO.NOME EQUIPTO.PFDP&ID
SELII-EF-6299-SELII-EF-6299-
SEÇÃO DE OXIDAÇÃO
N1 EQUIPTO.NOME EQUIPTO.PFDP&ID
SELII-EF-6299-SELII-EF-6299-
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(VASO DE COLETA DO SISTEMA OLEOSO FECHADO)
FD-218A/BOXIDIZED SPENT CAUSTIC FILTER2L6G
(FILTRO DE SODA GASTA OXIDADA)
GA-287/SOXIDIZER FEED PUMPS2L6F
(BOMBAS DE ALIMENTAÇÃO DOS REATORES DE
OXIDAÇÃO)
GA-288OIL DRAIN PUMP-6F
(BOMBA DE ESGOTAMENTO DO VASO DE COLETA DO
SISTEMA OLEOSO FECHADO)
N1 EQUIPTO.NOME EQUIPTO.PFDP&ID
SELII-EF-6299-SELII-EF-6299-
SEÇÃO DE NEUTRALIZAÇÃO
N1 EQUIPTO.NOME EQUIPTO.PFDP&ID
SELII-EF-6299-SELII-EF-6299-
- 141 -
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GA-297AX/BX/SX RECIRCULATION PUMPS 2M 6H
(BOMBAS DE RECIRCULAÇÃO)
N1 EQUIPTO.NOME EQUIPTO.PFDP&ID
SELII-EF-6299-SELII-EF-6299-
- 142 -
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MANUAL DE OPERAÇÃO
11.2 Balanço Material11.2 Balanço Material11.2 Balanço Material11.2 Balanço
Material11.2 Balanço Material
- 143 -
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MANUAL DE OPERAÇÃO
11.3 Balanço de Utilidades11.3 Balanço de Utilidades11.3 Balanço de Utilidades11.3
Balanço de Utilidades11.3 Balanço de Utilidades
- 144 -
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MANUAL DE OPERAÇÃO
11.4 Fluxogramas de Processo11.4 Fluxogramas de Processo11.4 Fluxogramas de
Processo11.4 Fluxogramas de Processo11.4 Fluxogramas de Processo
- 145 -
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MANUAL DE OPERAÇÃO
11.5 Fluxogramas de Engenharia11.5 Fluxogramas de Engenharia11.5 Fluxogramas de
Engenharia11.5 Fluxogramas de Engenharia11.5 Fluxogramas de Engenharia
- 146 -
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MANUAL DE OPERAÇÃO
11.6 Fichas de Informações de Segurança Sobre Produtos Químicos11.6 Fichas de
Informações de Segurança Sobre Produtos Químicos11.6 Fichas de Informações de
Segurança Sobre Produtos Químicos11.6 Fichas de Informações de Segurança Sobre
Produtos Químicos11.6 Fichas de Informações de Segurança Sobre Produtos Químicos
SODA CÁUSTICA
GASOLINA DE PIRÓLISE
- 147 -
Tipo:
FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA SOBRE PRODUTOS QUÍMICOS
Título: Fl/Total:
SODA CÁUSTICA 1/4
IDENTIFICAÇÃO
Revisão:
Fórmula Química
NaOH
Nome Químico:HIDRÓXIDO DE SÓDIO
Família Química:ALCALINOS
COMPOSIÇÃO - % -
Componentes:Hidróxido de Sódio 48 a 50
MATERIAIS INCOMPATÍVEIS: produz reações exotérmicas em contato com ácidos fortes. Existe
risco de explosão em contato com água oxigenada e materiais orgânicos. Incompatível com
alumínio, estanho e zinco.
RESPIRATÓRIA: semimáscara com filtro químico em ambiente aberto e com baixa concentração; máscara
autônoma ou de ar mandado para ambientes com maior concentração (20.000 ppm).
OUTRAS: chuveiro e lava-olhos. Não se recomenda o uso de lentes de contato quando se trabalha com este
produto.
AGENTES EXTINTORES:
RISCOS ADICIONAIS SOB CONDIÇÃO DE FOGO: não aplicável, pois o produto não é combustível.
PRIMEIROS SOCORROS
INALAÇÃO: remover a vítima para local não contaminado, aplicar respiração artificial caso ocorra parada
respiratória. Encaminhar para atendimento médico.
CONTATO COM A PELE: lavar com água corrente em abundância durante 15 minutos. Remover roupas e sapatos
contaminados. Encaminhar para atendimento médico.
CONTATO COM OS OLHOS: lavar com água corrente em abundância durante 15 minutos. Encaminhar para
atendimento médico.
INGESTÃO: fornecer água à vítima para diluir o produto. Não induzir o vômito se a vítima estiver consciente.
Encaminhar para atendimento médico.
Tipo:
FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA SOBRE PRODUTOS QUÍMICOS
Título: Fl/Total:
SODA CÁUSTICA 3/4
RESPIRATÓRIO: irritação das vias respiratórias. Destruição das mucosas nasais e dos pulmões.
OUTROS:
TOXICOLOGIA
A soda cáustica é um forte alcalino. A névoa, a poeira e as soluções que contém este produto podem provocar
lesões graves nos olhos, nas membranas das mucosas e na pele. A inalação de névoa ou poeira pode provocar
desde irritação até uma pneumonia grave, dependendo da dose de exposição. O principal perigo do produto é a
destruição rápida dos tecidos do organismo que ficam em contato com o mesmo.
LIMITES DE TOLERÂNCIA
VAZAMENTOS/DERRAMAMENTO: estancar o vazamento. Remover o resíduo com vácuo. Neutralizar os resíduos com
ácido diluído e lavar a área com água em abundância.
ARMAZENAMENTO - P.Q.U. -
FORMA:líquida PRESSÃO:atmosférica
TEMPERATURA:ambiente VENTILAÇÃO:natural
UTILIZAÇÃO
Tipo:
FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA SOBRE PRODUTOS QUÍMICOS
Título: Fl/Total:
SODA CÁUSTICA 4/4
TRANSPORTE
RECOMENDAÇÕES ESPECIAIS:
OBSERVAÇÕES:
USO INTERNO:A PQU, baseada nas informações dos fabricantes, pretende com estes dados subsidiar os seus
empregados para sua proteção individual e preservação do meio ambiente.
Tipo:
FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA SOBRE PRODUTOS QUÍMICOS
Título: Fl/Total:
GASOLINA DE PIRÓLISE 1/4
IDENTIFICAÇÃO
Revisão:0
Fórmula Química
Hidrocarbonetos
C5+
Nome Químico:NÃO APLICÁVEL-MISTURA DE HIDROCARBONETOS C5+
Família Química:HIDROCARBONETOS
Endereço: Telefone:
Cidade:
COMPOSIÇÃO - % -
ESTADO FÍSICO / APARÊNCIA / ODOR: líquido ligeiramente amarelado, odor Peso Molecular
semelhante à gasolina para automóveis. (g/mol):
***
RESPIRATÓRIA: Máscara panorâmica com filtro químico em locais com baixa concentração e máscara autônoma
ou de ar de linha em local com maior concentração.
OUTRAS: chuveiro e lava-olhos. Não se recomenda o uso de lentes de contato quando se trabalha com este
produto.
AGENTES EXTINTORES: espuma, pó químico seco, dióxido de carbono (CO2) e água na forma de neblina.
PROCEDIMENTO PARA EXTINÇÃO DE INCÊNDIO: combater a favor do vento, resfriar os equipamentos que estiverem
expostos às chamas.
PRIMEIROS SOCORROS
INALAÇÃO: remover a vítima para local não contaminado, aplicar respiração artificial se houver parada
respiratória. Encaminhar para atendimento médico.
CONTATO COM A PELE: lavar com água corrente em abundância durante 15 minutos. Remover roupas e sapatos
contaminados. Encaminhar para atendimento médico.
CONTATO COM OS OLHOS: lavar com água corrente em abundância durante 15 minutos. Manter as pálpebras
abertas. Encaminhar para atendimento médico.
Tipo:
FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA SOBRE PRODUTOS QUÍMICOS
Título: Fl/Total:
GASOLINA DE PIRÓLISE 3/4
INGESTÃO: fornecer água à vítima, se esta estiver consciente. Não provocar o vômito. Encaminhar para
atendimento médico.
RESPIRATÓRIO: irritação, excitação, fadiga, tonturas, inconsciência e morte por parada respiratória.
Pode apresentar os efeitos devidos aos seus componentes, principalmente benzeno, tolueno e xileno.
TOXICOLOGIA
Os vapores da gasolina de pirólise, devido a presença de aromáticos, especialmente o benzeno, são tóxicos (vide
FISP Benzeno, Tolueno e Xilenos).
LIMITES DE TOLERÂNCIA
PELE: OUTROS:
VAZAMENTOS/DERRAMAMENTO: eliminar fontes de ignição, estancar o vazamento se isso puder ser feito sem risco,
absorver o produto e guardar em recipientes para posterior descarte.
DESCARTE: incineração, consultar o órgão de meio ambiente estadual para adequar os procedimentos.
Tipo:
FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA SOBRE PRODUTOS QUÍMICOS
Título: Fl/Total:
GASOLINA DE PIRÓLISE 4/4
ARMAZENAMENTO - P.Q.U. -
FORMA:líquida PRESSÃO:atmosférica
TEMPERATURA:ambiente VENTILAÇÃO:natural
PROCESSAMENTO
Produto intermediário existente nas áreas 200 efluentes e fundos das torres da área fria. É
tratada (hidrogenada) na área 300. Na área 500 são extraídos os aromáticos (BTX).
TRANSPORTE
Conforme ABNT
RECOMENDAÇÕES ESPECIAIS: não aplicável, pois o produto não é transportado pela PQU.
OBSERVAÇÕES:
USO INTERNO:A PQU, baseada em informações obtidas em literatura técnica e em sua própria experiência, pretende
com esses dados subsidiar os seus empregados para sua proteção individual e preservação
do meio ambiente.