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SUMRIO
Mdulo 1 - Captulo 1: Introduo Legislao Ambiental
1.1 LEGISLAO AMBIENTAL NO BRASIL
1.2 RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA, CIVIL E CRIMINAL
1.3 RESOLUO CONAMA 273/00 e 319/02 (LICENCIAMENTO AMBIENTAL)
1.4 LEGISLAO SOBRE RESDUOS
1.5 RESPONSABILIDADE AMBIENTAL E PENALIDADES PARA O EMPREENDEDOR
E SEUS FUNCIONRIOS
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Introduo
Aviso Legal
Apesar dos esforos para assegurar a exatido das informaes contidas nesta publicao, nem o
Instituto Brasileiro de Petrleo, Gs e Biocombustveis - IBP, Sindicom e Fecombustveis, nem
qualquer dos seus membros, do passado, atuais ou futuros, garante sua preciso ou assumir
responsabilidade por qualquer previsvel ou imprevisvel uso da mesma, independente de
negligncia, ficando o IBP, Sindicom e Fecombustveis excludos de qualquer responsabilidade.
Conseqentemente, essa utilizao por conta e risco do destinatrio e qualquer uso pelo
beneficirio constitui a aceitao dos termos desta declarao. O beneficirio obrigado a informar
estes termos a qualquer destinatrio subseqente.
Este documento pode fornecer orientaes complementares aos requisitos da legislao local. Nada
neste documento, no entanto, destina-se a substituir, modificar ou afastar tais exigncias. Em caso
de qualquer conflito ou contradio entre as disposies do presente documento e da legislao
local, as leis devem prevalecer.
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Lei 6938/81 Art. 14 1: Sem obstar a aplicao das penalidades previstas neste artigo,
o poluidor obrigado, independentemente da existncia de culpa, a indenizar ou reparar
os danos causados ao meio ambiente e a terceiros afetados por sua atividade. O
Ministrio Pblico da Unio e dos Estados ter legitimidade para propor ao de
responsabilidade civil ou criminal, por danos causados ao meio ambiente.
A citada lei, considerada uma das mais importantes iniciativas ambientais do pas instituiu de
forma complementar, o Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA) e criou o Conselho
Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). A instituio do SISNAMA foi o passo decisivo para se
dividir as atribuies ambientais com os estados e municpios, at ento centralizadas na esfera
federal. Quanto ao CONAMA, este veio a regulamentar o sistema de licenciamento e a
avaliao de impactos ambientais.
Em 1989, a Lei 7.735 cria o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renovveis), o qual passou a ser responsvel pela execuo da poltica nacional do
meio ambiente e por atuar para conservar, fiscalizar, controlar e fomentar o uso racional dos
recursos naturais.
Durante toda a dcada de 80, surgiram diversas leis, decretos e regulamentos de controle ao
uso dos recursos naturais e proteo ao meio ambiente. Dentre as normas criadas,
destacaram-se a obrigatoriedade de cadastramento das empresas que exercessem atividades
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Esta Lei dos Crimes Ambientais inclua entre os responsveis, do ponto de vista criminal, no
somente o poluidor direto pelo dano, como tambm outros agentes que, sabendo da conduta
criminosa, tivessem se omitido, deixando de impedir a prtica da mesma quando estava ao seu
alcance interromp-la ou evit-la. Entre eles se incluem o diretor, administrador, gerente ou
mandatrio do empreendimento. Enfim, todo aquele que comete crimes ambientais ou falta com
a ao para combat-los, conforme previsto na citada lei, pode vir a sofrer sanes criminais.
Com tudo isto, o Brasil possui, atualmente, leis modernas e at melhores e mais completas do
que as de alguns pases desenvolvidos. A legislao nacional evoluda, sria e prev sanes
severas, com hipteses de multas que, dependendo da gravidade do caso, podem chegar a 500
milhes de Reais, em adio obrigatoriedade de remediar o impacto ambiental e indenizar
pelos danos causados, independentemente da obrigatoriedade de comprovar a existncia de
culpa do poluidor.
Em linha com a evoluo do conceito de proteo ao meio ambiente, o legislador passou a criar
medidas acerca do licenciamento ambiental das empresas cujas atividades tinham um potencial
de impacto ambiental elevado. Inicialmente, a indstria qumica e outras atividades afins foram
alcanadas por estas medidas.
fundamental, pois, que todos observem com rigor esses novos requisitos legais do negcio de
revenda de combustveis, seguindo com responsabilidade as normas relativas ao
cadastramento e operao do empreendimento. Desta forma, agir sempre preventivamente,
controlando o estoque do produto para identificar potenciais vazamentos antes que eles se
transformem em impactos ambientais e operar dentro das exigncias ambientais fundamental
para assegurar o estrito cumprimento das leis mencionadas. Com o emprego de tais cuidados,
as chances de provocar danos ambientais so reduzidas expressivamente. Lembre-se: a
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Existem trs tipos de responsabilidades e sanes que podem ser imputadas ao autor do dano
ambiental, aplicadas independente ou cumulativamente. So elas:
importante destacar que com a Lei 6938/81 que instituiu a Poltica Nacional do Meio
Ambiente, a legislao ambiental passou a ser fundamentada na responsabilidade objetiva, na
qual a ausncia de culpa no exclui a responsabilidade por um dano ambiental. Isto significa
dizer que, mesmo que a empresa opere de acordo com as exigncias da licena concedida pelo
rgo ambiental, havendo o dano ambiental, quem o causou obrigado a repar-lo, sem
necessidade de apurar a culpa.
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Em alguns estados, estas informaes esto disponveis via Internet nos sites dos rgos
ambientais, ou ainda nos balces de informao ou centrais de atendimento desses rgos. Na
tabela abaixo so citados alguns exemplos de rgos ambientais estaduais e os sites, nos
quais esto disponveis informaes sobre o processo de licenciamento.
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g) para instalaes em operao definidas no art. 2o desta Resoluo, certificado expedido pelo
INMETRO ou entidade por ele credenciada, atestando a inexistncia de vazamentos.
Segundo a Norma NBR 10.004 da ABNT, so considerados como resduos slidos, aqueles
resduos nos estados slido e semi-slido, que resultam de atividades da comunidade de
origem: industrial, domstica, hospitalar, comercial, agrcola, de servios e de varrio. Ficam
includos nesta definio os lodos provenientes de sistemas de tratamento de gua, aqueles
gerados em equipamentos e instalaes de controle de poluio, bem como determinados
lquidos cujas particularidades tornem invivel seu lanamento na rede pblica de esgotos ou
corpos dgua, ou exijam para isso solues tcnica e economicamente invivel, em face
melhor tecnologia disponvel.
Os postos de servio geram resduos slidos classificados nas categorias de resduos do Grupo
B e do Grupo D. Segundo a Norma NBR 10.004 da ABNT, o grupo B inclui produtos
considerados perigosos por serem txicos, corrosivos, inflamveis e/ou reativos; e o grupo D
so os resduos comuns, que podem ser coletados pelo rgo municipal de limpeza urbana e
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que apresentem licena ambiental, expedida pelo rgo ambiental local. Portanto, o posto deve
contratar este tipo de empresa para fazer a destinao dos resduos perigosos por ele gerados.
A rea no posto destinada para armazenagem dos seus resduos perigosos deve ser especfica
e seguir caractersticas tcnicas que garantam uma armazenagem segura para evitar qualquer
risco de vazamento ou contaminao do solo, das guas ou do ar. As caractersticas da rea de
armazenagem de produtos perigosos so detalhadas no Captulo 3 deste Manual, na Seo
3.9, destinada a Manuseio e Descarte de Resduos.
Para que a destinao de resduos seja efetuada da maneira correta, o contratante do servio
necessita checar algumas informaes sobre a empresa que ir utilizar. Isto extremamente
importante, j que por lei, o contratante tambm responsvel por irregularidades que o
contratado praticar para efetuar a destinao do resduo.
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Caso acontea transferncia do resduo entre duas empresas, ou entre duas ou mais
unidades da federao (estados), devem ser precedidas de aprovao dos rgos
Ambientais locais envolvidos.
Realizar uma visita s instalaes do prestador de servios para a destinao final e
verificar se o manuseio e o tratamento dos resduos esto de acordo com o
licenciamento aprovado pelo rgo ambiental competente.
A empresa contratada ou o posto de servios devem obter junto ao rgo Ambiental a
aprovao para o transporte e a destinao final do resduo, antes de sua retirada do
posto.
Ao ter os resduos coletados, a empresa de destinao deve deixar no posto cpia da sua
licena de operao ambiental, o certificado de transporte do resduo e o certificado de descarte
do resduo. No momento da retirada do resduo, o posto de servios deve emitir nota fiscal, com
a quantidade do resduo a ser retirada do posto, com os dados da empresa contratada para a
destinao final do resduo no local do destinatrio e com a seguinte observao no corpo da
nota: Trata-se de resduo para descarte final, conforme autorizao de nmero XXX do rgo
Ambiental.
Aps o descarte ter ocorrido pela empresa contratada, esta deve emitir e disponibilizar para o
posto de servios, documento comprobatrio de descarte do resduo, no qual deve constar
onde o resduo foi tratado ou eliminado, a quantidade e o processo utilizado.
A lei 9.605, de 12 de Fevereiro de 1998, conhecida como a Lei de Crimes Ambientais tem por
objetivo estabelecer as sanes penais e administrativas derivadas de condutas e atividades
lesivas ao meio ambiente. Esta lei introduziu a responsabilidade penal da pessoa jurdica, e
transformou em crimes a maioria das condutas que antes eram consideradas simplesmente
como contravenes penais.
Esta lei prev penalidades para o diretor, o administrador, o membro do conselho e do rgo
tcnico, o auditor, o gerente, o preposto ou mandatrio de pessoa jurdica, que de qualquer
forma praticar os crimes ambientais ou, que, sabendo da conduta criminosa, deixar de impedir a
sua prtica, agindo para evit-la.
Diante disso, tanto o responsvel pelo posto de servio como qualquer um dos seus
funcionrios, esto sujeitos s penalidades previstas na lei desde que se confirme o crime
ambiental ou conduta criminosa.
So considerados crimes ambientais: crimes contra fauna; crimes contra a flora; crimes contra o
ordenamento urbano e patrimnio cultural; crimes contra a administrao ambiental; e crimes
da poluio e outros crimes ambientais.
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Tabela: Situaes e Condutas Consideradas como Crimes da poluio e Outros Crimes Ambientais
Pertinentes Atividade dos Postos de Servios.
Se o crime:
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Alm das penalidades citadas acima, quando for confirmada infrao administrativa ambiental
(toda ao ou omisso que viole as regras jurdicas de uso, gozo, promoo, proteo e
recuperao do meio ambiente) podem ser aplicadas sanes restritivas de direito, sendo elas:
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Cada uma dessas reas possui caractersticas distintas quanto a sua funcionalidade e quanto
aos riscos que oferecem ao meio ambiente, em caso de acidente. A seguir, em detalhe estas
caractersticas:
1.1. Acesso, cruzando a calada Esta rea caracteriza-se pelo cruzamento de veculos sobre
a calada para chegar ao posto. Nesta rea tambm comum o cruzamento de pedestres
pelo acesso ao posto, o que torna esta regio especialmente perigosa a riscos de acidentes
envolvendo pedestres e veculos;
1.2.2. T
u
b
u
l
a
o
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Caractersticas de um Posto de Servios
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de PEAD As tubulaes utilizadas para suco entre os tanques e as bombas, bem como
nas linhas de descarga remota e ligaes do filtro, so feitas em polietileno de alta
densidade (PEAD), com revestimento interno de material no permevel. Estas tubulaes,
por suas caractersticas de flexibilidade, tornam-se mais resistentes ao trabalho natural do
solo sob condies de trfego pesado. Alm disso, permitem sua instalao sem emendas
(pontos fracos).
fig 3. Tubos de PEAD fig 3.1. Tubos de PEAD fig 3.2. Detalhe da instalao
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Caractersticas de um Posto de Servios
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A rea de troca de leo devera ter piso impermevel e ser provida de canaleta
direcionada caixa separadora de gua e leo.
A canaleta, com caimento mnimo de 10%, deve ser interligada a uma caixa
separadora, que por sua vez ligada a tubulao principal de gua pluvial ou
esgoto (de acordo com a orientao do Estado e/ou Municpio), visando separar os
hidrocarbonetos do veculo aquoso proveniente da pista, jamais jogando na sarjeta
ou outro receptor.
1.2.8. Caixa Separadora - Caixa para separao fsica da gua dos resduos oleosos
em suspenso (exceto emulsionados). Equipamento de fcil manuteno, imune a
corroso, no requer consumo de eletricidade e aditivos qumicos. Funciona por
processo de gravidade, pode ser instalada acima ou abaixo da superfcie. O
resultado da separao da gua atinge teor abaixo de 20ppm de leo na gua
atendendo desta forma o CONAMA 357 artigo 34. inciso 4. Uma caixa de
captao de produto de pelo menos 200 litros (sifonada - retendo o produto e
deixando passar gua) deve anteceder a caixa separadora com o objetivo de
capturar os eventuais vazamentos, minimizando o desgaste das placas
coalescentes.
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1.2.12. Cmara de conteno (SUMP) de filtro - Tal qual as fig 9. Filtro de Diesel
bombas, os filtros diesel devem ter sumps instalados. (instalado com SUMP)
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Caractersticas de um Posto de Servios
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fig 10. Instalao dos tanques fig 10.1. Esquema de instalao dos tanques e
subterrneos bombas
Entre as duas paredes existem um espao livre, chamado espao intersticial. A
eventual presena de lquidos neste espao ativa o sensor eletrnico instalado neste
interstcio o qual, ligado a um painel de controle, permite a deteco imediata de
vazamentos.
A rea descoberta deve ser pavimentada conforme o item 1.2.7.
1.3.1. Cmara de acesso boca (SUMP de tanque) - Instalados sobre a tampa para
acesso ao interior do tanque, os sumps de tanque so confeccionados em
polietileno de alta densidade (PEAD), no corrosvel. Em seu interior localizam-se
as conexes das linhas de suco e de respiro com a tampa do tanque. O sump
permite a conteno de qualquer eventual vazamento nestas conexes, evitando
qualquer contato do produto com o solo. Deve ter instalado em seu interior um
sensor eletrnico de deteco de vazamentos.
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Caractersticas de um Posto de Servios
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1.4. rea de Loja / estacionamento Alguns postos de Servio possuem uma edificao,
prxima rea de abastecimento, para venda de convenincia.
1.5. rea de Servios Alguns Postos de Servios possuem uma rea onde so
realizados servios no veculo, com atendimento ou sem. So eles:
1.5.1. Troca de leo normalmente realizado em baias ou prdios prprios com piso
impermeabilizado e canaletas, utilizam equipamentos como elevadores, mquinas
de suco, compressor de ar comprimido entre outros. necessrio especial
ateno para a limpeza destes ambientes; descarte do leo usado e drenagem da
gua oleosa gerada pela limpeza do piso e limpeza dos panos e ferramentas
usados nos servios.
O leo usado deve ser recolhido em recipientes adequados que quando cheios
devem ser descartados em tanques especficos para este fim areos, subterrneos
ou, ento, tambores. O armazenamento em tanques areos ou tambores dever ser
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Caractersticas de um Posto de Servios
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Existem diversos sistemas de lavagem, desde os mais simples como uma simples
ducha, utilizando apenas uma mquina pressurizadora, aos mais complexos
1.5.5. Sada Esta rea, como a rea de acesso, caracteriza-se pelo cruzamento de
veculos sobre a calada, neste caso para sair do posto. Especial ateno deve ser
tomada com relao a riscos de acidentes envolvendo pedestres e veculos;
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Caractersticas de um Posto de Servios
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Equipamentos recomendados:
Medida calibrada;
Funil de alumnio;
Cones de sinalizao; e
Placas de aviso de No Fume.
Esta mesma Resoluo ANP obriga a realizao de anlise dos produtos recebidos
pelo posto revendedor. No entanto, o posto revendedor poder no efetuar as
anlises, desde que preencha o Registro de Anlise da Qualidade com os dados
enviados pelo distribuidor de quem adquiriu os produtos.
Procedimentos:
Caso o posto opte por coletar as amostras-testemunha e/ou amostras para realizao dos
testes de qualidade de produto, a coleta deve ser realizada segundo procedimento
detalhado no final desta seo para todos os compartimentos que contenham produtos a
serem recebidos e antes de iniciar o procedimento de operao de descarga e
aterramento.
10. Ao subir no caminho tanque, deve-se ter o cuidado de segurar com as duas mos no
corrimo da escada, de se posicionar de frente para o tanque e andar sobre a parte do
tanque do CT que possui superfcie antiderrapante. Na parte superior do caminho
devem ser realizados:
a) Verificao dos lacres das tampas superiores do CT, conferindo-os com a nota
fiscal;
b) Acompanhamento da retirada da tampa do compartimento que ser
descarregado, que deve ser a nica a permanecer aberta durante a operao
de descarga; e
c) Verificao se o nvel do produto est na seta (o CT no pode estar parado em
plano inclinado). Evitar inalar o vapor que sai dos compartimentos.
Se o produto estiver abaixo da seta, completar o tanque at o nvel correto,
utilizando as bombas de abastecimento do posto. Anotar na Nota Fiscal (via que
retorna com o motorista) a quantidade fornecida pela bomba, o dia e hora, a
temperatura e a densidade, o produto, percentual lcool na gasolina, teor alcolico
de AEHC, assinar e solicitar ao motorista que tambm o faa.
Obs: verificar tambm se a seta do tanque no est violada.
11. Ao descer do CT, deve-se ter o cuidado de segurar com as duas mos no corrimo da
escada e de se posicionar de frente para o tanque do CT;
12. Aps descer do CT, verificar os lacres das vlvulas de fundo do CT conferindo-os com
a descrio da nota fiscal;
17. Deve-se manter ateno aos respiros dos tanques durante toda a descarga. No caso
de aparecimento de produto, a operao deve ser paralisada;
f
ig 3.3. Ao descer do caminho, o motorista
deve abrir a vlvula do compartimento
descarregado e aguardar que todo o
combustvel escorra, utilizando-se de um balde
de alumnio ligado com o cabo terra ao CT.
o Coleta de Amostra-Testemunha:
De acordo com a Resoluo ANP nr.9, de 07/03/2007, artigo 5, fica facultada
ao revendedor varejista a coleta de amostra-testemunha no ato do recebimento
dos combustveis. Ainda esta mesma resoluo, artigo 5, pargrafo 2,
A coleta de amostra-testemunha um ato voluntrio do revendedor que, uma vez que tenha
sido detectada sua necessidade, deve ser feita seguindo o procedimento descrito a seguir.
1. Devero ser utilizados frascos de vidro escuro de capacidade de 1 litro, fechados com
batoques e tampas plsticas;
4. Identificar os frascos a serem usados. Utilizar para tal o modelo de etiqueta para as
amostras-testemunha, descrito no Regulamento Tcnico ANP n 1/2007, anexo
Resoluo n 9, de 07/03/2007 e reproduzido a seguir:
10. Cuidado especial dever ser tomado com o trnsito de pessoas e de veculos.
Sinalizar e isolar a rea, mantendo-se a ateno constante quanto aos riscos
oferecidos por terceiros;
11. Nas amostras colhidas devero ser feitas as anlises conforme descrito no
procedimento de Controle de Qualidade de Combustveis deste manual;
fig 4. Efetuar as anlises em local apropriado, fig 4.1. Nas amostras colhidas devero ser feitas as
utilizando uma bancada para a anlise das anlises conforme descrito no procedimento de
amostras. Controle de Qualidade de Combustveis deste manual.
19. O local de armazenagem deve ser mantido trancado, de modo que pessoas no
autorizadas no tenham acesso aos frascos sob quaisquer circunstncias;
20. Para transportar as amostras do local dos testes para o local de armazenamento,
utilizar uma cesta apropriada e transportar quantidades adequadas de frascos, para
evitar a queda dos mesmos. Os frascos devem ser manuseados e transportados com
o mximo de cuidado;
Procedimentos de Segurana:
1. Revisar diariamente, com os frentistas e demais
funcionrios, ao incio de cada turno, os procedimentos de
emergncia e suas correspondentes aes, de acordo com o
Plano de Emergncia do posto.
2. Alertar aos frentistas sobre os principais cuidados a serem
observados na pista de abastecimento:
a) Trfego de veculos;
b) Abastecer somente veculos com motores
desligados;
c) Proibio de fumar;
d) Proibio do uso de equipamentos eletro-eletrnicos,
eletromagnticos ou celulares ligados na rea de
abastecimento (cobertura do posto);
e) Restrio de conversas e distraes.
3. Paralisar imediatamente o abastecimento, caso um dos fig 1. Operador com EPI
ocupantes do veculo esteja fumando. Solicitar, (antes de colocar o avental)
educadamente, que o cigarro seja apagado para que o
abastecimento possa ser reiniciado.
4. Paralisar imediatamente o abastecimento se houver pessoas utilizando equipamentos
eletro-eletrnicos, eletromagnticos ou celulares no interior do veculo. Solicitar,
educadamente, que os desliguem, s os utilizando novamente no interior da loja de
convenincia ou quando sarem do posto.
5. No caso de abastecimento de motocicleta, redobrar a
ateno para que no ocorra vazamento ou
transbordamento. O motor da motocicleta est posicionado
logo abaixo do tanque, portanto, um vazamento ou
transbordamento pode evoluir para um incndio,
provocado pela temperatura do motor, ou por fascas
eltricas oriundas do seu acionamento/funcionamento.
6. No abastecimento de motocicletas, triciclos ou similares,
solicitar que o cliente desa do veculo. No abastecer se o
cliente se recusar a adotar esta medida de segurana,
informando-o cordialmente dos riscos de fogo se vazar
combustvel no motor. fig 2. No abastecimento de
motocicletas deve-se solicitar
que o cliente desa do veculo.
2. Solicitar ao cliente a chave do tanque e abrir a tampa com cuidado, colocando-as, tampa
e chave, na bancada ou em cima da bomba e nunca em cima do veculo. Caso a abertura
do tanque de combustvel seja feita remotamente, solicitar ao motorista que a libere.
3. Retirar o bico de abastecimento do descanso da bomba, ligando a mesma.
4. Zerar o totalizador e mostrar o painel da bomba ao cliente antes de iniciar o
abastecimento (Isto evitar problemas de divergncia e reclamao do cliente).
5. Acionar manualmente os teclados da unidade abastecedora eletrnica, nunca utilizando
objetos.
6. Retirar do suporte da unidade abastecedora o bico de abastecimento, posicionando a
ponteira do bico para cima.
7. Operar manualmente a alavanca de acionamento da unidade abastecedora mecnica,
nunca utilizando o bico de abastecimento ou outros objetos.
8. Manter a mangueira estendida, evitando a formao de pequenos laos.
9. Utilizar um pano ou flanela para evitar
o gotejamento de combustvel na
pintura do veculo ou no solo.
10. Introduzir completamente o bico no
tanque do veculo de forma a haver um
bom contato metal com metal,
deixando-o apoiado sobre o pano ou
flanela. Tomar o cuidado para que o
pano ou flanela no impea o contato
do bico de abastecimento com o bocal
do tanque do veculo e mantenha o
bico seguro at o fim do
abastecimento, mesmo no caso de
bicos automticos.
fig 3. O bico deve ser introduzido havendo um bom
11. Iniciar o abastecimento, acionando o contato metal com metal, apoiado sobre um pano que
gatilho do bico para dar partida ao fluxo impea o contato do bico com o bocal do tanque.
de produto.
12. Se a solicitao do cliente for para completar o tanque, travar o gatilho do bico na posio
automtica, aguardando com ateno o desarme do mesmo.
13. Nas bombas programveis, a quantidade ou o valor abastecido pode ser programado,
havendo interrupo do fluxo de combustvel ao alcanar a quantidade ou valor pr-
determinado. Mesmo assim, ficar atento ao nvel de combustvel no interior do tanque do
veculo, e possibilidade de transbordamento.
14. Permanecer na rea de abastecimento, podendo realizar outras tarefas inerentes
atividade quando o abastecimento for efetuado atravs de bico automtico.
15. Operar de maneira contnua quando o abastecimento for efetuado atravs de bico no
automtico, sendo proibido a utilizao de qualquer tipo de objeto para travamento do
gatilho e no podendo realizar outras tarefas inerentes atividade.
16. Ficar atento possibilidade de refluxo do combustvel que pode provocar
transbordamento pela boca do tanque do veculo. Havendo esta possibilidade, o
abastecimento deve ser feito de forma manual, com o fluxo do produto em baixa vazo e
acompanhamento atento do frentista, que deve parar o fluxo ao notar o produto
retornando rapidamente pelo bico de abastecimento.
17. Parar o abastecimento quando o volume ou o valor solicitado for atingido. No caso de
completar o tanque, quando o gatilho do bico de abastecimento estiver na posio
automtica, este desarmar automaticamente, cortando o fluxo de produto.
13. Parar o abastecimento quando o volume ou o valor solicitado for atingido. Tenha
cuidado de deixar um espao no tanque para escorrer a sobra de produto que se
localiza no interior do bico de abastecimento, evitando o transbordamento de produto
do tanque.
14. Parar o abastecimento quando o volume ou o valor solicitado for atingido.
15. Escorrer completamente a sobra de produto do interior do bico de abastecimento para
dentro do tanque da moto.
16. Recolher o bico de abastecimento utilizando um pano ou flanela como proteo,
evitando que caia combustvel na lataria da moto. Coloque o bico de volta no
descanso da bomba.
17. Verificar se a mangueira de abastecimento no est torcida ou espalhada pela pista.
18. Aguardar o fechamento da tampa do bocal de abastecimento pelo motociclista ou
fech-lo com a sua autorizao.
19. Liberar a moto para sada.
princpio de incndio ou exploses, se o produto que vazou penetrar em algum espao confinado
(como, por exemplo, tubulaes de servios de infra-estrutura pblica, rede de guas pluviais,
dutos de telefonia e energia, etc) ou ficar prximo a fontes de fagulha ou calor.
Poder ocorrer uma situao em que a quantidade necessria grande. Neste caso, a utilizao
de tambores metlicos a mais adequada.
Equipamentos recomendados
1. Verificar se o veculo sobre o qual o tambor est colocado est com o motor
desligado, todas as luzes apagadas e no possui qualquer equipamento eltrico
ligado.
2. Verificar se o tambor est bem apoiado sobre o piso da carroceria.
Equipamentos recomendados:
Medida calibrada de 20 litros;
Cones de sinalizao; funil de alumnio; e
Balde de alumnio
fig 1. Equipamentos necessrios para executar a tarefa de aferio da bomba. Medida calibrada; balde e
funil de alumnio; cones de sinalizao e isolamento.
Periodicidade da Aferio:
Alm da obrigatoriedade por lei da posse da medida calibrada, de suma
importncia para o Revendedor a sua utilizao correta e na freqncia
adequada. Este procedimento evitar a possibilidade de eventuais perdas
financeiras para o Posto, possveis problemas com os consumidores e
eventuais multas do INMETRO.
Realizar a aferio toda vez que a bomba mostrar evidncia de dano fsico que
possa afetar a confiabilidade da medio ou quando esta tenha apresentado
falha durante a sua operao.
Procedimentos de Segurana:
10. Assegurar-se da correta identificao das bocas de descarga dos tanques para
facilitar o retorno dos combustveis nos respectivos tanques:
a. Gasolina Comum Vermelha;
b. Gasolina Aditivada - Azul escuro;
c. lcool Comum - Branco;
d. lcool Aditivado - Rosa Pssego;
e. Diesel Comum Cinza; e,
f. Diesel Aditivado Preto
1. Paralisar a operao da bomba que ser aferida. Cercar a rea em torno da bomba
com 4 (quatro) cones de sinalizao, evitando a aproximao de pedestres ou
veculos. Sinalizar tambm a boca de descarga com cone de sinalizao.
2. Isolar com cones de sinalizao as bocas dos tanques onde sero despejadas os
produtos dos testes contidos na medida calibrada.
3. Posicionar um extintor de incndio de p qumico de 8 kg no local da aferio e na
boca de descarga do tanque.
12. Introduzir o bico de enchimento na medida calibrada. Segurar o bico para evitar
qualquer possibilidade do mesmo cair ao cho. Assegurar-se de que h um bom
contato do bico com o pescoo da medida calibrada, iniciando o abastecimento da
medida calibrada conforme o modelo da bomba.
a. Bomba eletrnica: deve ser programada para 20 (vinte) litros e a ponta
do bico deve ser mantida acima do visor transparente at a bomba
completar os 20 litros; fazer outras duas aferies, uma lenta e outra
rpida.
b. Bomba mecnica: posicionar o bico abaixo do visor, colocando o gatilho
na posio travada para fechamento automtico. Aps o fechamento
automtico do bico, completar at 20 litros e recolocar o bico no suporte
da bomba. Alternar a velocidade da bomba (lenta e rpida) a cada
aferio.
13. Durante o enchimento observar se o produto chega prximo ao bocal da medida.
Se houver iminncia disto acontecer, parar o enchimento antes do produto chegar
prximo do bocal;
14. No desviar a ateno, pois pode haver derrame de produto caso exista uma
bomba ou bico automtico desregulados.
15. Recolher a mangueira e coloc-la no descanso da bomba;
16. Esperar at o produto no interior da medida calibrada ficar estabilizado;
17. Verificar onde est a linha do produto no interior do visor da medida calibrada;
18. Ler a marcao de nvel na placa que circunda o visor de nvel. O erro mximo
tolerado para cada vazo (para mais ou para menos) 100 ml. Caso a leitura
apresente valores acima ou abaixo da tolerncia, fazer 2 (duas) novas aferies e,
se confirmada a desregulagem da bomba, desativar a mesma, colocar seu
cadeado e chamar a empresa de manuteno para regul-la.
19. Aps cada teste, despejar o combustvel nas respectivas bocas de descarga dos
tanques, sempre no tanque que supre a bomba em aferio, utilizando um funil de
alumnio. Segurar a medida pelas duas alas e despejar lentamente, evitando
derrame do produto.
20. Aps testar todos os bicos de uma ilha de bombas, repetir as aferies para os
demais bicos e ilhas e liberar as bombas aferidas para o abastecimento dos
veculos.
21. Recolher os cones e o extintor aos seus locais de estocagem.
22. Lanar as aferies no LMC (Livro de Movimentao de Combustveis):
a. Para cada bico aferido deve ser providenciado o devido registro do
volume e combustvel utilizado na aferio, assinado pelo responsvel
por sua execuo; e
b. No registro deve constar, nas mesmas quantidades, a sada e retorno
para o tanque do volume de combustvel utilizado;
Observao: Quando os testes e calibrao das bombas forem executados pela empresa de
manuteno, a mesma dever entregar um certificado com a identificao e resultados da
bomba testada/calibrada.
Especificaes da Gasolina:
V= (A x 2) + 1
Onde:
V = Percentual em volume de AEAC na gasolina.
A = Aumento da camada aquosa.
Materiais utilizados:
Proveta de 1 litro
Termmetro aprovado pelo INMETRO com faixa de 10 a 50 oC
Densmetro para lcool: 0,750-0,800 g/ml ou 0,770-0,820 g/ml
Tabela de verificao do teor alcolico
Especificaes do lcool
Cor: Incolor
Materiais utilizados:
Proveta de 1 litro
Densmetro para derivados de petrleo com escala 0,800-0,850 g/ml e 0,850-
0,900 g/ml
Termmetro tipo ASTM 12 oC
Equipamentos recomendados:
Carrinhos para a movimentao de tambores, providos de cintas ou correntes
para fixao da embalagem, quando o posto trabalhar com tambores;
Carrinhos baixos e planos, tipo mesa, provido de rodas nas quatro extremidades,
com corda para trao, esta com comprimento suficiente para ser tracionada por
funcionrio de qualquer estatura, sem que seja necessrio o funcionrio se abaixar
ou torcer o corpo para tracionar o conjunto;
fig 1. Carrinhos com duas ou quatro rodas especficos para carregamento de embalagens ou
tambores. Devero ser providos de cintas ou correntes para fixao das embalagens.
Procedimentos de Segurana:
Transporte:
1. Verificar o espao em torno da carga ou equipamento a ser manuseado; caso no
seja suficiente, deslocar outros volumes/obstculos que estejam atrapalhando, at
poder contar com o espao necessrio para a movimentao da carga. Verificar
tambm a presena de obstculos ao nvel da cabea na via de circulao;
Armazenagem:
1. Manter a rea limpa, varrida, lavada e desinsetizada.
7. Separar uma rea para produtos avariados ou vencidos que estejam aguardando
providncias.
8. Manter o acesso ao depsito restrito apenas ao pessoal autorizado, que dever ser
um nmero muito pequeno de funcionrios do local.
10. Manter sempre o controle de quebras e perdas de material, analisando com ateno
a tendncia do problema.
2. Com o motor desligado, abrir a tampa do compartimento do motor (cap) e fixar seu
suporte firmemente. Ter cuidado com a hlice de ventilao do radiador, mesmo com
motor desligado, pois ela tambm entra em funcionamento por temperatura elevada.
3. Retirar a vareta medidora de nvel, com cuidado para no gotejar leo no veculo ou no
solo. Limpar a vareta com papel absorvente descartvel e recoloc-la no seu
compartimento para fazer a medio do nvel.
5. Fechar a tampa do motor e, se for o caso, indicar ao motorista o local apropriado para
realizar a troca e/ou complementao do volume de leo.
5. Retirar a vareta medidora do nvel de leo e introduzir, neste local, a sonda de suco
com cuidado, at que encoste no fundo do compartimento de leo do motor ("crter").
9. Aps cada troca de leo, esvaziar o leo da cpula da mquina. Abrir a vlvula de
descarga correspondente, no equipamento.
10. Verificar o visor de nvel do tanque de leo da mquina. Quando atingir o limite
mximo, indicado no visor, realizar a descarga do reservatrio.
7. Solicitar que o motor seja desligado, que o cmbio esteja em ponto morto e que todas
as pessoas saiam do veculo.
15. Subir o elevador at que a parte mais baixa do veculo se encontre no mnimo 20 cm
acima da cabea do responsvel pela operao, ou ento, at o limite mximo de
altura que o mesmo possa atingir.
16. Orientar o motorista para que permanea fora da rea sob o veculo, informando-o dos
riscos de acidentes que podem ocorrer (fluidos quentes que podem escorrer do
veculo, leses na cabea devido a impacto em partes do veculo, etc).
17. Fazer uma inspeo sob o veculo, procurando por partes ou peas que possam estar
soltas ou que no estejam firmes e que possam desprender-se. Verificar com cuidado
a tubulao de escapes de gases, calotas, mangueiras e conexes da suspenso com
as rodas do veculo. Informar ao cliente, caso se encontre algo errado e tomar as
providncias necessrias para evitar ser atingido, caso as peas se soltem do veculo.
18. Posicionar a pingadeira de leo prxima ao bujo de esgotamento do leo. Evitar que
o leo respingue para o solo, posicionando-se de maneira a no ser atingido pelo leo
lubrificante que sair do crter.
28. Avisar ao proprietrio que voc estar iniciando a operao de descida do elevador
para que ele se mantenha afastado, tendo o cuidado de no ser atingido.
31. Quando necessrio ou solicitado pelo cliente, iniciar o procedimento de troca de filtro
de leo:
a) Certificar-se de que o motor no ser acionado durante esta operao;
b) Utilizar chave mecnica apropriada para retirar o filtro. Utilizar luva nesta tarefa;
c) Substituir o filtro por outro novo e idntico ao original; e
d) Realizar a instalao manualmente.
Ao efetuar a lavagem de veculos, alguns cuidados devero ser tomados para que as
condies de segurana sejam mantidas:
Procedimentos Gerais
fig 1. A localizao das reas de estacionamento prevista para dar melhor segurana
em casos de emergncia, em geral prximo edificao da loja de convenincia, longe
da rea de abastecimento. Manter uma vaga estrategicamente prxima com
sinalizao indicando a preferncia para deficientes fsicos.
Procedimentos Operacionais
Sinalizao
A sinalizao do estacionamento
(reas permitidas e proibidas) deve
ser de fcil visualizao e fixada em
locais estratgicos. Pode conter os
dizeres: Estacionamento Permitido
para Clientes.
Sempre que houver necessidade de
isolamento do local, providenciar
sinalizao adicional com cones de
sinalizao, correntes para
isolamento ou fitas zebradas e
placas de No Fume.
Nas sadas e entradas do posto
afixar placas de sinalizao com os
fig 2. Pintura de faixas e indicao de vaga para
dizeres: Ateno Trfego de
deficientes fsicos.
Veculos e Pedestres.
Na entrada da troca de leo, da mquina de lavagem e boxes inserir sinalizao com
os dizeres: Aguarde Orientao de Nossos Funcionrios para Manobrar seu Veculo.
Alguns postos ainda podem utilizar areia para a conteno de derrames na pista de
abastecimento, seja porque no possuem mantas e cordes absorventes para este uso, seja
porque os mesmos podem estar em falta. Ao gerar este tipo de resduo, o posto deve seguir
as seguintes instrues:
fig 1. Exemplos de resduos originados num posto de servio: leo lubrificante queimado, gua contaminada de
combustvel; embalagem de leo; filtro de leo usado, entre outros.
fig 2. Kit para recuperao de fig 3. Manta absorvente. fig 4. Cordo absorvente.
produto proveniente de derrame
de combustvel.
6. O combustvel escorrido dos filtros dos veculos deve ser colocado no tanque de
estocagem do posto que contenha o mesmo tipo de produto retirado do filtro;
7. Os elementos de filtro devem ser queimados atravs de empresa especializada em
descarte de resduos.
1. A estopa, aps utilizada, deve ser guardada em recipiente metlico ou de fibra, dotado
de tampa;
2. Este recipiente deve estar corretamente identificado por adesivo ou pintura, com os
dizeres: estopa usada aguardando descarte;
3. O contedo, ao chegar prximo de completar o recipiente, deve ser entregue a
empresa especializada em resduos para queima.
As embalagens de leo, aps abertas e terem o seu contedo transferido para o crter dos
veculos, devem:
Quando forem entregues resduos para descarte, a quantidade enviada para descarte
deve estar registrada no formulrio de descarte de resduos. Deve ser solicitado ao
prestador do servio um documento informando e comprovando o descarte final do
resduo; que deve ser arquivado em pasta especfica no posto de servios.
Equipamentos recomendados:
Material absorvente (podem ser mantas/cordes absorventes ou areia):
Mantas e cordes absorventes devem ser disponibilizados nas seguintes
quantidades: 3 cordes e 4 mantas na rea das ilhas de abastecimento,
colocados a cada 2 ilhas; na rea de descarga, 5 cordes e 6 mantas; e
na rea da troca de leo, 2 cordes e 3 mantas.
Areia: deve ser colocado em cada ilha de abastecimento um balde de
alumnio contendo areia seca.
Cones de sinalizao; e
Placa de No Fume
fig 1. Kit para recuperao de fig 2. Manta absorvente. fig 3. Cordo absorvente.
produto proveniente de derrame
de combustvel.
ATENO: Este procedimento trata de uma situaao de emergncia, pois envolve risco de
exploso.
As mantas e cordes devem ser armazenados protegidos do sol e da chuva; o ideal que
haja uma caixa ou uma gaveta para a guarda. Conforme experincias observadas, a
expectativa de vida til da manta e cordes aproximadamente de atendimento a 15
derrames.
Aps a colocao das mantas e cordes absorventes no posto de servio, o uso de areia
para conteno de combustvel deve ser descontinuado, j que as mantas e cordes
executam a sua funo, e a areia ensopada com o produto torna-se um resduo perigoso,
que dever ter o seu descarte efetuado conforme as solicitaes do rgo ambiental local.
Observar que aps o trmino da sua vida til, as mantas e cordes absorventes tambm se
tornam resduos perigosos devendo ser descartadas como tal.
Sinalizao e Proteo:
Deve ser sinalizado, em local visvel e demarcado, a capacidade mxima de
carga permitida nos elevadores eltricos.
As torres laterais que abrigam os eixos de elevao devem ser providas, em
toda a sua extenso, de uma chapa de proteo de metal, plstico ou acrlico
resistente, que impea o contato de qualquer objeto ou pessoas com os eixos.
Procedimento de Segurana:
Nunca utilizar o elevador para erguer veculos com peso acima da carga mxima
permitida para o equipamento.
Nunca elevar o veculo com pessoas em seu interior.
Sempre orientar o motorista a colocar o veculo corretamente sobre os apoios do
elevador.
Orientar o motorista quanto ao risco da presena de crianas na rea onde
estiver instalado o elevador.
Caso o elevador apresente qualquer sinal de avaria, no utiliz-lo at que seja
verificado o seu estado pela equipe da empresa de manuteno responsvel.
Colocar avisos indicando que o elevador est fora de operao e cones de
sinalizao impedindo a sua utilizao.
Quando no estiver sendo utilizado, o elevador dever estar em sua posio de
descanso, apoiado sobre o solo.
Quando no estiver sendo utilizado, nunca deixar o elevador acima do nvel do
solo, para evitar danos ou leses a pessoas causados por possveis impactos.
fig 2. Os elevadores podem ser eltricos (imagens da esquerda e do meio), ou hidrulico (imagem da
direita)
Procedimento de Segurana:
A valeta deve ter piso cimentado, e suas paredes devem ser cimentadas ou
revestidas.
As valetas de servios devem ter duas escadas de sadas fixas e proteo
lateral do vo para prevenir que os pneus dos veculos caiam nas mesmas,
podendo provocar acidentes.
A valeta deve possuir ralos ou canaletas que estejam ligadas caixa separadora
de gua e leo do posto, no podendo sob hiptese alguma, estar ligada
diretamente rede de drenagem pluvial ou de esgoto.
No caso de derrames, deve ser seguido o procedimento adequado para sua
conteno.
A valeta deve sempre ser mantida limpa e seca (inclusive as paredes), sem
resduos de leo no piso ou ferramentas, para evitar tropeos e escorreges.
Nunca devem ser utilizada gasolina, lcool ou outro tipo de combustvel para a
limpeza da valeta. Os gases desses produtos so mais pesados que o ar e se
acumularo no fundo da valeta, gerando uma atmosfera explosiva, criando uma
condio potencial de acidente (exploso e/ou fogo).
Ao executar qualquer servio onde seja necessrio o trabalho sob veculos utilizando
valetas, deve-se seguir as seguintes instrues:
fig 1. Kit para recuperao de fig 2. Manta absorvente. fig 3. Cordo absorvente.
produto proveniente de derrame
de combustvel.
Mdulo I Captulo 4
Pag. 1
Manuseio e Descarte de Resduos
MANUAL DE OPERAES SEGURAS E AMBIENTALMENTE ADEQUADAS EM REV.
POSTOS DE SERVIOS OUT 2011
c) leo lubrificante usado: aquele que retirado do crter dos veculos e da caixa de
cmbio.
d) Borra e gua oleosa: resduo gerado na limpeza da caixa separadora do posto, e
pela limpeza e/ou drenagem da gua do tanque de combustvel.
Mdulo I Captulo 4
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Manuseio e Descarte de Resduos
MANUAL DE OPERAES SEGURAS E AMBIENTALMENTE ADEQUADAS EM REV.
POSTOS DE SERVIOS OUT 2011
ser armazenados no posto por um perodo de tempo longo. Assim que haja um estoque
razovel, que permita uma boa relao do custo-benefcio para o servio de descarte, este
deve ser realizado.
A armazenagem dos resduos perigosos no posto deve seguir alguns critrios quanto s
caractersticas dos recipientes utilizados e estes devem ser estocados em local especfico no
posto de servios, seguindo caractersticas tcnicas que garantam uma armazenagem segura
para evitar qualquer risco de vazamento ou contaminao do solo, das guas ou do ar.
Mdulo I Captulo 4
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Manuseio e Descarte de Resduos
MANUAL DE OPERAES SEGURAS E AMBIENTALMENTE ADEQUADAS EM REV.
POSTOS DE SERVIOS OUT 2011
A Resoluo CONAMA 275 estabelece o cdigo de cores para os diferentes tipos de resduos
a ser adotado na identificao de coletores e transportadores, bem como nas campanhas
informativas para coleta seletiva. Assim como, recomenda a adoo do cdigo de cores para
programas de coleta seletiva estabelecidos pela iniciativa privada.
Toda sinalizao com mensagem informando o contedo dos recipientes e que o material
est aguardando descarte no padronizada, no entanto, recomendada a adoo das
cores preta ou branca, de acordo com a necessidade de contraste com a cor base (Resoluo
CONAMA 275).
Mdulo I Captulo 4
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Manuseio e Descarte de Resduos
MANUAL DE OPERAES SEGURAS E AMBIENTALMENTE ADEQUADAS EM REV.
POSTOS DE SERVIOS OUT 2011
Segundo a Resoluo CONAMA 005, o tratamento e a disposio final dos resduos gerados
devem ser controlados e fiscalizados pelos rgos de meio ambiente, de sade pblica e de
vigilncia sanitria competentes, de acordo com a legislao vigente.
Por haver a obrigatoriedade de controle e fiscalizao da disposio final dos resduos, assim
como no caso de ser constatado um crime ambiental, o gerador do resduo ser
responsabilizado, os resduos perigosos gerados no posto de servios devem ser entregues
empresa de destinao que tenha licena ambiental para esta atividade para que a
destinao de resduos seja efetuada da maneira correta.
Mdulo I Captulo 4
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Manuseio e Descarte de Resduos
MANUAL DE OPERAES SEGURAS E AMBIENTALMENTE ADEQUADAS EM REV.
POSTOS DE SERVIOS OUT 2011
O posto de servios deve assegurar a adequada destinao dos resduos perigosos nele
gerados atravs da contratao de empresas especializadas devidamente licenciadas pelo
orgo ambiental competente tanto para o transporte quanto para o descarte dos resduos.
Mdulo I Captulo 4
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Manuseio e Descarte de Resduos
MANUAL DE OPERAES SEGURAS E AMBIENTALMENTE ADEQUADAS REV.
EM POSTOS DE SERVIOS OUT 2011
A Norma ABNT NBR 12.236 estabelece padres para os projetos de instalaes de GNV,
assim como define os critrios para alocao dos elementos do GNV, afastamentos, limites
de propriedades, reas de estocagem, tubulaes, compressores e unidades de
abastecimento.
Para garantir uma operao segura no posto GNV necessrio realizar inspees
peridicas nos equipamentos, acessrios e demais componentes do sistema de GNV, alm
de manter sempre as unidades abastecedoras (dispensers) corretamente aferidas. A
manuteno preventiva e corretiva deve ser executada apenas por empresa especializada.
Algumas vlvulas, tais como as de alvio de presso (PSVs), de corte rpido, dentre outras
especificadas como de proteo, so fundamentais para evitar acidentes num posto GNV.
Alm disso, atentar para possveis vazamentos identificados por odor, rudo ou
condensao de umidade atmosfrica em vlvulas e conexes da tubulao da instalao
dos equipamentos e demais equipamentos deve fazer parte da rotina operacional e de
manuteno do posto.
Procedimento:
1. O veculo deve estar licenciado pela autoridade de trnsito para esta finalidade.
2. O veculo deve ser abastecido dentro de um raio de 3 metros do ponto de
abastecimento.
3. No deve existir nenhum vazamento antes, durante e aps o abastecimento,
identificvel por odor, rudo ou condensao de umidade atmosfrica, no conjunto de
Gs Natural Veicular (GNV) do veculo e do posto. Caso isto ocorra no veculo, este
Mdulo I Captulo 5
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Operao e Risco de um Posto de Servio GNV
MANUAL DE OPERAES SEGURAS E AMBIENTALMENTE ADEQUADAS REV.
EM POSTOS DE SERVIOS OUT 2011
deve ser retirado manualmente para uma rea segura e ventilada. Se o problema
ocorrer no posto, o vazamento deve ser sanado antes de outro abastecimento.
4. Checar o estado de conservao da mangueira de abastecimento, de vent e do
chicote de carga (mangueira curta) e do bico de abastecimento, constatando
problemas, acionar a manuteno. Checar o estado do oring do bico de
abastecimento que se estiver em mau estado deve ser trocado pelo Responsvel
pela Operao.
5. O veculo deve estar desligado e com o freio de mo puxado.
6. Qualquer parte eltrica do veculo deve estar desligada, inclusive rdio e ventoinha.
7. Localizar, dentro do compartimento do motor, o ponto de aterramento e conectar o
fio terra. Caso no seja localizado o ponto de aterramento, utilizar algum ponto
metlico desprovido de tinta no compartimento do motor do veculo;
8. Verificar se no h pessoas fumando ou com possibilidade de abrir chama prximo
ao abastecimento (raio de 7 metros).
Nota:
Alm das etapas do procedimento acima, os postos revendedores podem adotar outras
medidas de segurana antes do abastecimento, tais como:
1) Verificar o selo do INMETRO que pode estar no para brisa ou de posse do usurio
comprovando a regularidade do sistema;
2) Solicitar a sada dos ocupantes do veculo para local afastado da pista de
abastecimento considerando as instalaes existentes, a disposio dos
equipamentos, o trnsito de veculos, entre outros.
Durante o abastecimento:
1. No interior do compartimento do motor, localizar o encaixe para abastecimento do
gs e retirar o pino de proteo;
2. Verificar o estado de conservao da conexo do veculo, e estando bom estado,
fazer a conexo do encaixe macho no encaixe femea. Caso contrrio, orientar o
cliente a reparar o problema;
3. Em seguida, girar a vlvula de 3 vias do bico de abastecimento lentamente, liberando
o fluxo de gs e evitando variao brusca de presso;
4. Durante o abastecimento, ficar atento a:
a) Presso de abastecimento, que no deve, em hiptese alguma, ultrapassar
220 kgf/cm ou 217,5 bar;
b) Possibilidade de vazamentos no cilindro do carro, bico e dispenser de gs;
c) Pessoas fumando na rea do abastecimento (7 metros);
d) Pessoas utilizando o telefone celular (pedir para desligar);
e) Pessoas utilizando aparelhos eltricos ou eletrnicos (pedir para desligar).
Em qualquer dos casos acima, parar o abastecimento e tomar as providncias
necessrias e s ento reiniciar o abastecimento.
5. Aguardar at que a presso entre o cilindro do carro e o sistema esteja equalizada.
Neste momento o fluxo de gs cessar;
6. Fechar a vlvula de 3 vias do bico abastecedor (aliviando a presso do chicote de
carga/ mangueira curta para local seguro nunca para o cofre do motor1);
7. Desengatar o bico de abastecimento da vlvula do veculo;
8. Recolocar o pino de proteo da conexo de abastecimento do veculo;
9. Retirar o fio terra da conexo;
10. Guardar a vlvula de abastecimento e o fio terra em seus suportes;
1
No caso de ocorrncia, chamar a manuteno.
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Operao e Risco de um Posto de Servio GNV
MANUAL DE OPERAES SEGURAS E AMBIENTALMENTE ADEQUADAS REV.
EM POSTOS DE SERVIOS OUT 2011
O posto GNV, na maioria dos casos, suprido por gasoduto, podendo tambm ser
abastecido por caminho de cilindros comprimidos com GNC (gs natural comprimido) ou
por GNL (gs natural liqefeito). Aqui, ser tratado o posto GNV que tem suprimento de gs
por gasoduto, que constitudo por:
fig 1. Estao de medio, pertencente concessionria local, onde feita a distribuio de gs no posto.
Na imagem da direita mostrado o dispenser ou unidade abastecedora, onde so feitos os
abastecimentos dos veculos, medio do volume e quantia a ser paga.
O volume padro, quer dizer, o volume do gs recebido pelo posto convertido para a
condio de temperatura e presso (de 1 atm e 20oC).
Sempre que se mede volume de gs, deve-se fazer a correo da presso, temperatura e
fator de compressibilidade, para se obter o volume padro, o que feito na estao de
medio da concessionria de gs. J no dispenser, mede-se a massa, que convertida
diretamente a volume padro, dividindo-a pela massa especfica. Apesar da forma de
medio na estao de medio ser diferente da do dispenser, os volumes medidos nas
duas unidades referem-se a volumes padres, sendo, ento compatveis.
Mdulo I Captulo 5
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Operao e Risco de um Posto de Servio GNV
MANUAL DE OPERAES SEGURAS E AMBIENTALMENTE ADEQUADAS REV.
EM POSTOS DE SERVIOS OUT 2011
Procedimento:
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Operao e Risco de um Posto de Servio GNV
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EM POSTOS DE SERVIOS OUT 2011
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Pag. 5
Operao e Risco de um Posto de Servio GNV
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EM POSTOS DE SERVIOS OUT 2011
1. Escolher o melhor momento para a realizao do teste, para que no haja prejuzo
s operaes do posto de servios;
2. Aps o abastecimento de um veculo, solicitar ao frentista para no iniciar outro,
antes da realizao do teste;
3. Com o compressor em funcionamento, repondo o gs nos cilindros da estocagem
aps o ltimo abastecimento, acionar a botoeira de emergncia situada dentro da
rea de compresso;
4. Verificar se o compressor pra de funcionar;
5. Rearmar o comando do circuito das botoeiras no painel de controle do compressor;
6. Repetir o teste para todas as botoeiras existentes na rea de compresso.
Inspees e Verificaes:
fig 4. Fazer verificao
peridica nas vlvulas que do
1. Verificar a existncia de vazamentos no interior da rea acesso ao ponto baixo dos
de compresso, estando-se atento ao cheiro de gs ou filtros de linha.
Mdulo I Captulo 5
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Operao e Risco de um Posto de Servio GNV
MANUAL DE OPERAES SEGURAS E AMBIENTALMENTE ADEQUADAS REV.
EM POSTOS DE SERVIOS OUT 2011
3. Verificar se vlvulas que do acesso ao ponto baixo dos filtros de linha e aos
purgadores dos cilindros encontram-se frenadas e lacradas e se a sada de suas
tubulaes encontram-se tamponadas;
Mdulo I Captulo 5
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Operao e Risco de um Posto de Servio GNV
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Num posto GNV que trabalha com gs inflamvel e presses elevadas, ateno especial
requerida para a manuteno dos equipamentos, o que deve abranger tanto o
acompanhamento das condies operacionais, como a manuteno executada nos
equipamentos.
reas Importantes:
Estao de medio da concessionria de gs o posto deve entrar em
contato com a concessionria para servios de rotina, bem como de
emergncia, uma vez que a manuteno desta rea de responsabilidade
da concessionria de gs e no deve ser manuseada pelo posto.
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Operao e Risco de um Posto de Servio GNV
MANUAL DE OPERAES SEGURAS E AMBIENTALMENTE ADEQUADAS REV.
EM POSTOS DE SERVIOS OUT 2011
Alm disso, manter um adequado controle de estoque uma obrigao legal do posto
revendedor, de modo que seja garantido o clculo correto da arrecadao de impostos e
prticas comerciais ticas de aquisio e revenda de combustveis.
Informaes de Segurana:
Utilizar luvas de PVC durante toda a operao.
Isolar o local de trabalho com cones de segurana. Avaliar a necessidade de
paralisar o fluxo de veculos se houver risco de atropelamento.
Suspender a operao se houver descarga de produto por caminho tanque
no posto, chuva e/ou aproximao de tempestade.
Deve-se evitar efetuar a medio dos tanques noite. Se isso no for
possvel e caso seja necessrio iluminao adicional, utilizar somente lanterna
prova de exploso.
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Controle de Estoque e Investigao de Variaes
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Um eficiente controle de estoques deve envolver uma lista de verificaes peridicas, que,
junto com o procedimento de inspeo de equipamentos de medio, ajuda na identificao
das verdadeiras causas de problemas de variaes anormais de estoques, tais como:
1. Isolar a boca de medio com um cone de sinalizao e placa "No fume". Verificar o
fluxo de veculos e a necessidade de paralis-lo.
2. Paralisar se possvel, as bombas supridas pelo tanque.
3. Abrir a tampa do bocal de medio do tanque a ser medido, ficando de costas para o
vento, para diminuir a inalao dos gases.
4. Abrir o duto de verificao/leitura.
5. Utilizar rgua com certificado de aferio do fabricante, de alumnio ou madeira, com
a ponta em bom estado, mantendo a mesma em contato com o filtro de medio.
6. Aplicar uma fina camada de pasta dgua na ponta da rgua e de pasta para medio
de produto ou giz na superfcie graduada da rgua, numa extenso de
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Controle de Estoque e Investigao de Variaes
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1. Fazer as leituras dos volumes dos tanques diariamente, sempre mesma hora, de
preferncia no incio do dia, ou na mudana dos turnos, quando o posto operar 24
horas.
2. Lanar os resultados imediatamente no LMC para posterior anlise e reconciliao
de estoques.
3. Se houver gua no lastro do tanque, apurar o resultado do volume e anotar.
4. Monitorar, pelo menos uma vez por ms, os resultados do sistema automtico,
fazendo medio manual e comparando os resultados.
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Controle de Estoque e Investigao de Variaes
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venda de produtos, e deve ser mantido atualizado e impresso at, no mnimo, o dia
anterior.
Os LMCs referentes aos seis ltimos meses devem permanecer nas instalaes do
posto de servios disposio da ANP. Os LMCs relativos aos cinco ltimos anos
devem ser mantidos arquivados.
Independente da forma adotada pelo posto para seu controle de movimentao ser
livro ou relatrio dirio obrigatria a elaborao dos Termos de Abertura e de
Fechamento, conforme os itens II-a e II-b da Instruo Normativa anexa Portaria
DNC n 26/1992.
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Controle de Estoque e Investigao de Variaes
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fl. n.
LIVRO DE MOVIMENTAO DE COMBUSTVEIS (LMC)
1) Produto: 2) Data:/ /
3) Estoque de Abertura (Medio no incio do dia)
TQ) TQ) TQ) TQ) TQ) TQ) 3.1) Estoque
Abertura
Descarga Recebido
Nota Fiscal n de / /
Nota Fiscal n de / /
Nota Fiscal n de / /
4.3)Total
Recebido
5) Volume Vendido no dia (em litros) 4.4) Vol.
Disponvel
(3.1 + 4.3)
5.1) 5.2) Bico 5.3) + 5.4) - Abertura 5.5) - Aferies 5.6) = Vendas
TQ. Fechamento Bico
no dia
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(9.1)
11) Para uso do Revendedor 8) Perdas + Ganhos (*)
13) Observaes 12) Destinado fiscalizao
DNC
fsico
(*) ATENO - SE O RESULT. FOR NEGATIVO, PODE ESTAR HAVENDO VAZAM.
DE PRODUTO PARA O MEIO AMBIENTE
De acordo com a Portaria DNC 26/92, quando for constatada perda do estoque fsico de
combustvel superior a 0,6% (seis dcimos por cento), caber ao posto revendedor apurar as
causas, investigando as variaes anormais. Se for detectado vazamento para o meio
ambiente, o posto revendedor deve providenciar reparo dos equipamentos correspondentes.
1. Somar todas as entradas que o tanque teve no dia e registrar no campo especfico do
LMC: campo 4.3
2. Somar todas as sadas que o tanque teve durante o dia e registrar no campo
especfico do LMC: campo 5.7 (Vendas no dia)
3. Somar o estoque do dia anterior (campo 3.1 do LMC) com o total de entradas do dia
(campo 4.3 do LMC) e subtrair do total de sadas do tanque (campo 5.7 do LMC). O
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A perda de estoque fsico, segundo Portaria DNC 26/92, poder ser de no mximo
0,6% da movimentao do tanque. Isto significa que o campo Perdas + Ganhos do
LMC (campo 8) dividido pelo campo Estoque de Fechamento do LMC (campo 9.1)
multiplicado por 100 deve ser no mximo 0,6 (valor absoluto)
Caso o tanque apresente perdas acima deste volume, ou apresente perdas menores,
porm consistentes durante cinco dias seguidos, aes de investigao devem ser
tomadas de modo que auxiliem na descoberta se h uma desregulagem na aferio
das bombas, se h algum tipo de desvio de produto, ou se efetivamente existe uma
no estanqueidade em algum equipamento do posto.
Sobras fora dos limites definidos acima podem ser indicadoras de m aferio de
bombas ou vazamentos. No caso desta ltima suspeita, dever ser introduzida no
tanque, uma rgua de medio com 30 cm de sua parte inferior coberta de uma
camada de pasta delatora de gua. Se ao retirar a rgua, a pasta tiver mudado de
colorao, indicativo que a sobra est sendo formada por gua no interior do
tanque. Neste caso, a gua poder estar penetrando pela vedao das bocas do
tanque, ou por uma ruptura que o tanque possa apresentar. Esta situao acontece,
quando ocorrem rachaduras ou furos em tanques que esto mergulhados no lenol
fretico ou em um aqfero acima do mesmo, e causada pela maior presso da
gua, em relao presso exercida pela massa lquida do combustvel. Caso a
pasta delatora mude de colorao, acione a empresa distribuidora de combustvel
imediatamente.
As tendncias das variaes podem ser analisadas por meio de grficos. Estes
grficos devem ser feitos para cada tanque, que, em uma operao normal, devem
apresentar uma linha com tendncia horizontal, conforme ilustrado na figura 1.
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O quadro abaixo lista as principais causas de variaes anormais e as aes que devem ser
realizadas no posto de servios para evitar que elas ocorram.
Na ocorrncia de variaes anormais, aes devem ser tomadas para investigar possveis
anormalidades, tais como:
Efetuar a verificao de perdas envolvendo equipamentos, quando ocorrerem perdas
de produtos por dias seguidos.
Analisar o desempenho das perdas nos ltimos 60 dias, tentando identificar se h dias
da semana onde a mesma aumenta, como: finais de semana ou feriados.
Verificar se todos os clculos e registros envolvendo as medies e as variaes
esto corretos, no havendo erros de conta ou mesmo de lanamento.
Com os itens acima verificados e no havendo erros de lanamento, e no sendo
possvel identificar a causa das variaes, verificar:
o Se h dias em que estas variaes so maiores, havendo, verificar as
operaes que foram realizadas nesses dias, identificando quais pessoas
estavam trabalhando;
o Efetuar medies de estoque antes e aps as descargas, de forma precisa;
o Aumentar a freqncia de medies, e tentar identificar se h horrios onde
as perdas so maiores;
o Aps isto, modificar a composio das pessoas envolvidas nas equipes dos
turnos de trabalho e continuar verificando o desempenho das variaes.
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A melhor maneira de impedir que um vazamento atinja propores com conseqncias para
a segurana de pessoas e do meio ambiente a utilizao de mtodos preventivos de
controle na operao do posto. Estes mtodos so baseados em procedimentos de controle
de estoque de produtos armazenados e anlise das variaes verificadas.
Medidas de Precauo:
Procedimentos:
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Periodicidade:
Quando houver a suspeita de vazamento de algum equipamento do posto, cujas
variaes de estoque apresentadas no conseguiram ser elucidadas atravs do
estudo da movimentao de estoques, em confronto com as medies
realizadas.
Para atender a legislao ou exigncia de rgo ambiental local, quando
houver.
Responsabilidades:
Revendedor o responsvel por contratar a execuo do teste.
Procedimento do Revendedor:
1. Examinar o desempenho das variaes de estoque diariamente;
2. Havendo suspeita de perda de produto, acionar a equipe tcnica responsvel pela
manuteno do SASC para solicitar que o teste de estanqueidade seja realizado no
conjunto tanque/tubulaes sobre o qual recai a suspeita da perda ou em todos os
tanques e tubulaes existentes no posto;
3. Caso o teste indique um tanque ou tubulao no estanque, o SASC dever ter a
sua utilizao paralisada de imediato;
4. Se ocorrer de um tanque estar furado, este dever ser esvaziado, desgaseificado,
limpo e ter a sua entrada desconectada para impedir a sua utilizao:
Resoluo CONAMA 273, 2000:
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reas classificadas so todas aquelas que oferecem perigo pela presena de lquido ou vapor
inflamvel, ou pela combinao de ambos. Estudos baseados nas caractersticas da gasolina
temperatura ambiente, que o produto mais voltil dentre os normalmente manuseados no
posto de servio, permitem definir a extenso das reas classificadas.
Existem reas fora dos limites estabelecidos para as reas classificadas ou perigosas. Tais
reas sero, conseqentemente, classificadas como seguras ou no perigosas. Todavia,
essas reas faro parte da rea restrita do Posto de Servios, na qual todas as atividades e
operaes devero estar sob controle da superviso local.
Zona 0 ou Diviso 1
rea de existncia permanente de uma atmosfera perigosa. So as reas existentes
no interior dos tanques e caixas separadoras, imediatamente acima do produto, onde
os gases emanados dos mesmos esto em contato com o ar, proveniente dos respiros
ou da atmosfera, provocam uma atmosfera explosiva de forma permanente.
Zona 1 ou Diviso 1
rea de existncia de atmosfera explosiva devido s operaes rotineiras realizadas
no posto. So a ilha de abastecimento, a rea de descarga e a rea ao redor da sada
dos respiros dos tanques. Devido s operaes de abastecimento, aferio de
bombas, descarga de produto e etc., vapores do combustvel se desprendem, se
alojando prximos ao solo, por serem mais pesados que o ar. Tal condio propicia a
formao de uma atmosfera explosiva, mesmo aps aquelas operaes terem sido
executadas, j que poder haver vapores confinados, ou ainda, a possibilidade de
algum vazamento estar ocorrendo em um dos equipamentos. Assim, para a segurana
do posto, estas reas so tratadas como tendo uma atmosfera explosiva permanente,
mesmo aps horas da ltima operao realizada.
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Zona 2 ou Diviso 2
Esta rea se caracteriza pela possibilidade de existir uma atmosfera explosiva, mesmo
no sendo uma rea onde h normalmente operaes com o combustvel. Um
exemplo de quando esta possibilidade ocorre, quando se realiza uma manuteno
em linhas de produto no posto, que se encontram longe da cobertura e da rea de
descarga. Na maioria das vezes, este servio realizado para a conexo desta linha
com outros equipamentos ou para reparo de vazamentos. Embora a rea no seja
perigosa, por no estar prxima de fontes de emanao de vapores, no momento da
abertura da pista, seja pela exposio de um possvel solo contaminado com produto
ou pela abertura da linha no ponto de ruptura, vapores podem desprender-se. Nestas
condies, os trabalhos a serem realizados devem ser realizados com o mesmo
cuidado das reas classificadas como Zona 1.
Zona 0
Somente podero ser utilizados equipamentos do tipo intrinsecamente seguro ou
prova de exploso, com essa caracterstica comprovada por entidade idnea e
reconhecida.
Zona 1
Podem ser utilizados: equipamentos e circuitos intrinsecamente seguros;
equipamentos prova de exploso(*); e equipamentos de segurana reforada.
Zona 2
Podem ser utilizados: equipamentos no produtores de centelhas ou hermticos; e
todos os tipos de equipamentos especificados para as zonas 0 e 1.
(*)
Consideraes Importantes:
1. Normalmente o equipamento prova de exploso no prova de intempries.
Portanto, deve estar abrigado da chuva e da umidade.
2. A instalao de cada equipamento deve obrigatoriamente acompanhar os
requerimentos necessrios para a rea classificada onde este estiver.
3. As mquinas de refrigerantes, freezers e similares no so prova de exploso. Por
isso no podem, em hiptese alguma, ser colocados nas ilhas de abastecimento.
4. Equipamentos eletrnicos, mquina de carto de credito, fontes, impressoras, etc no
podem ficar em reas classificadas.
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1. Os fios eltricos obrigatoriamente devem ser dimensionados para suportar a carga eltrica
a que sero submetidos. Fiao eltrica sub-dimensionada ir aquecer, aumentando o
consumo de energia e podendo provocar incndios.
2. Ter sempre mo, fusveis de reserva com amperagem adequada (caso no saiba qual a
amperagem correta, consultar um eletricista). No caso de queima do fusvel, no o
substituir por moeda, papel metlico, fios ou outro material.
3. Sempre substituir o fusvel queimado por outro de idntica amperagem. Se o fusvel
estiver queimando continuamente, provavelmente o circuito eltrico est sobrecarregado.
Solicitar o servio de um eletricista competente para reparar o sistema. Nunca substituir o
fusvel que est queimado por outro de amperagem maior, buscando evitar novas
queimas.
4. O quadro eltrico deve conter disjuntores de amperagem adequada quantidade e ao tipo
de equipamentos utilizados. Qualquer sobrecarga no circuito eltrico far com que o
disjuntor desligue-se automaticamente. Se ao armar o disjuntor, o mesmo desligar
novamente, chamar um eletricista.
Observao: Sinalizar corretamente a chave geral com letras vermelhas e os
disjuntores com placas ou adesivos de outra cor. Esta sinalizao importante para
facilitar e agilizar a identificao em caso de emergncia.
5. O quadro eltrico tambm no deve conter chaves tipo faca. Utilizar sempre disjuntores,
mesmo para a chave geral.
6. Periodicamente, solicitar a um eletricista que efetue uma vistoria nos fios eltricos e no
quadro eltrico para verificar se os mesmos esto em boas condies.
7. O local utilizado para a lavagem de veculos deve contar com iluminao e instalaes
eltricas hermticas, nas quais a gua no possa penetrar. Isto extremamente
importante para evitar curtos-circuitos e choques eltricos.
8. Nunca fazer instalaes improvisadas ou gatilhos. Chamar sempre um eletricista
competente.
9. No utilizar plugs tipo T (benjamim), pois estes sobrecarregam o circuito ou tomada se
vrios aparelhos estiverem ligados juntos. Se for realmente necessrio, utilizar uma rgua
com vrias tomadas, dotada de filtro de linha (fusvel).
10. Evitar passar fios eltricos sob carpetes ou tapetes.
Observao: Fios eltricos expostos, emendas mal feitas, interruptores e tomadas
com defeito, certamente causam desconforto e acidentes.
11. Caso existam tomadas eltricas em alguma parte do piso de reas administrativas, estas
devero possuir caixa protetora que impossibilite a entrada de gua ou objetos estranhos,
estando ou no o pino inserido na tomada.
12. No mexer na parte interna da tomada, seja com os dedos ou objetos, principalmente os
metlicos.
13. Nunca colocar nas ilhas de abastecimento freezers, geladeiras ou qualquer outro
equipamento que no disponha de instalaes eltricas prova de exploso.
14. No eletrificar portes ou cercas de muros, onde pessoas possam ter acesso,
principalmente crianas. Em caso de morte de algum em virtude da descarga eltrica
recebida, a pessoa que fez a eletrificao ser denunciada e responder criminalmente.
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15. Especial ateno deve ser tomada em relao a instalaes eltricas em reas
classificadas. As mesmas devem seguir estritamente as normas vigentes (NBR 14.639).
16. Os aparelhos de ar-condicionado podem causar incndio, desde que no sejam bem
conservados e instalados de acordo com as normas de segurana do fabricante. Observar
estas orientaes e manter sempre em dia a manuteno do aparelho.
17. Os servios de manuteno e/ou reparos em instalaes eltricas s podem ser
executados por profissionais qualificados, devidamente treinados em cursos
especializados, com o emprego de ferramentas e equipamentos especiais. Alm disso, o
profissional deve conhecer o manuseio e emprego de extintores de incndio e tcnicas de
primeiros socorros a acidentados, principalmente as tcnicas de reanimao cardio-
respiratrias.
Observao: Antes de serem realizadas manutenes em instalaes ou
equipamentos eltricos, deve-se assegurar que os mesmos esto desligados e
permaneam assim durante todo o perodo de manuteno.
18. Quando servios eltricos estiverem sendo executados devem ser colocadas placas de
aviso chamando a ateno para o risco e solicitando que os disjuntores, chaves ou
equipamentos no sejam ligados. Uma boa prtica a colocao de um trava nos
disjuntores., chaves ou equipamentos. O local onde se encontrar o quadro ou
equipamento em manuteno, se possvel, no deve ser utilizado como passagem por
pessoas; e a rea onde se encontra o equipamento ou quadro eltrico deve ser sinalizada
com cones e correntes plsticas, impedindo o acesso de pessoas no autorizadas.
19. proibido guardar quaisquer objetos ou materiais dentro de quadros ou armrios
eltricos.
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Procedimento:
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Luvas de PVC; e
Uniforme de algodo.
Procedimento de Rotina:
1. Limpeza dos ralos, canaletas e caixas de passagem, retirando todos os detritos que
possam provocar a obstruo do sistema;
Freqncia: diria
1.4) UNIDADES DE ABASTECIMENTO
Equipamentos e Ferramentas:
Ferramentas manuais;
Cones de sinalizao;
Placa com aviso: No Fume.
Informaes Gerais:
Procedimentos de Segurana:
1. O local de trabalho deste servio classificado como rea de risco. Nesta rea,
somente equipamentos prova de exploso ou intrinsecamente seguros, certificados
por organismo reconhecido, podero ser utilizados.
2. No realizar servios de manuteno preventiva e/ou corretiva ao mesmo tempo, que
houver recebimento de produto por Caminho-Tanque.
3. Certificar-se de que nenhum servio com potencial gerao de calor ou fogo esteja
acontecendo prximo bomba (por exemplo: soldagem, quebra de piso, etc.).
4. Alertar os funcionrios da empresa mantenedora sobre a proibio de fumar no local
de trabalho.
5. Funcionrios envolvidos diretamente no servio no devem usar nenhum material
condutor de eletricidade no corpo (por exemplo, anis, relgios, etc.) e/ou que possam
ser colhidos por peas, mquinas ou motores em movimento.
6. Nenhum servio a quente envolvendo o uso de mquina de solda ou maarico pode
ser realizado na bomba de abastecimento. Tambm no deve estar previsto nesta
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tarefa o uso de qualquer tipo de mquina eltrica manual (por exemplo: mquina de
furar, esmerilhar ou de corte).
7. Veculos de carga da empresa de manuteno devem ficar estacionados fora da pista
de abastecimento. Caso haja necessidade de aproximao para transporte de
materiais, a operao deve ser feita de modo seguro. Desligar o motor to logo seja
possvel.
8. Realizar os servios em dias claros. Se necessria a utilizao de iluminao adicional
somente pode ser realizada com equipamentos prova de exploso.
Procedimento:
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Desmontagem de Peas:
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Equipamentos e Ferramentas:
Ferramentas manuais;
Chave de grifo;
Cones de sinalizao;
Placa com aviso: No Fume;
Extintor de p qumico (8 kg) e caixa de areia.
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Equipamentos e Ferramentas:
Ferramentas manuais;
Cones de sinalizao;
Placa com aviso: No Fume.
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Equipamentos e Ferramentas:
Ferramentas manuais;
Cones de sinalizao;
Placa com aviso: No Fume.
Informaes Gerais:
Os postos de servio que optarem pela instalao de equipamento de filtragem de leo diesel
devem consultar as normas do INMETRO antes de adquirir o equipamento. De acordo com a
portaria 23/85 artigo 531combinada com a resoluo 11/88 do INMETRO, os equipamentos
devero ter certificado de aprovao prvia naquele rgo e serem prova de exploso; sua
instalao deve assegurar esta caracterstica.
Procedimentos:
1. O local de trabalho deste servio classificado como rea de risco. Nesta rea,
somente equipamentos prova de exploso podero ser utilizados.
2. Certificar-se que no h pessoas prximas ao local fumando e que todas as fontes
potenciais de ignio prximas foram eliminadas.
3. Verificar o volume de diesel do tanque pulmo pelo visor transparente de medio de
nvel quando este existir.
4. Pressionar o boto de rearme da caixa eltrica, se existir, coloque a chave seletora na
posio AUTOM. (automtico).
5. Iniciar a operao do filtro verificando se existem vazamentos de diesel nas conexes,
tubulaes e vlvulas de registro. Em caso afirmativo interromper a operao, e
corrigir a deficincia.
6. Verificar se o motor eltrico entra em funcionamento. Ver atravs do visor de nvel se o
volume do tanque pulmo est aumentando.
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Equipamentos e Ferramentas:
Ferramentas manuais;
Cones de sinalizao;
Placa com aviso: No Fume.
Informaes Gerais:
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Procedimentos de Segurana:
Procedimento de Manuteno:
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Equipamentos e Ferramentas:
Bomba manual ou eltrica prova de exploso;
Tambores para armazenamento de produto.
Informaes Gerais:
Este teste realizado para detectar vazamentos de produto nos tanques e linhas enterradas.
Por se tratar de um teste oneroso e trabalhoso, sua realizao s recomendada aps a
anlise detalhada do controle de estoque do Posto.
Procedimentos de Segurana:
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c. Proteo catdica
d. Chaves de nvel
e. Bombas de abastecimento.
4. Retirar os fusveis, de cada circuito, para garantir o isolamento eltrico. Caso
inexistentes, desligar os respectivos disjuntores e colocar sobre estes etiquetas de
advertncia: "No Ligue - Equipamento em Manuteno
5. Colocar avisos na bomba de abastecimento, indicando sua inoperncia temporria.
6. No programar a tarefa para dias com iminncia de chuva e/ou fortes ventos.
7. A Empresa responsvel pela manuteno dever emitir o documento requerido pela
tarefa ("Certificado de Liberao" ou similar) e toda a documentao adicional,
conforme boas prticas de controle de trabalho ("Procedimentos de Controle de
Trabalho" ou similar).
8. O Revendedor, ou pessoa por ele autorizada, dever endossar toda documentao
elaborada pelo executante da tarefa.
1. Isolar a rea de trabalho, em torno do tanque, com cones de segurana, fita plstica
de demarcao e placas de aviso: No fume.
2. Desligar outros equipamentos eltricos situados a menos de 4,25 metros do local de
trabalho.
3. Certificar-se que todas as fontes potenciais de ignio prximas foram eliminadas
(Exemplo: Geladeira promocional, aspiradores, etc.).
4. Posicionar 2 (dois) extintores de incndio de p qumico prximo ao local.
5. Paralisar a tarefa se houver recebimento de produto por caminho tanque em outros
tanques do posto. S reiniciar aps a sada do caminho tanque.
6. Esgotar o produto contido na tubulao de suco da bomba de abastecimento.
7. No utilizar ar comprimido nas linhas de produto para facilitar a limpeza.
8. Retirar o produto residual (lastro) do tanque, com bomba manual. Colocar a mangueira
de suco na boca de descarga direta do tanque e a mangueira de recalque dentro de
tambor de ao (tambor de leo ou graxa).
9. Se opo para retirada do lastro for com bomba eltrica, esta dever ser prova de
exploso com caixas de passagem e comando tambm a prova de exploso.
10. Certificar que as mangueiras esto perfeitamente fixas nas conexes da bomba de
suco e que o tambor est perfeitamente apoiado no cho.
11. Iniciar a suco com cuidado para no derramar produto no solo. Usar quantos
tambores forem necessrios. Fechar a tampa de cada tambor imediatamente aps
completar o nvel.
12. Aps a retirada do produto, remover para local seguro a bomba e os tambores com
produto.
13. Realizar os testes de qualidade exigidos pela A.N.P. para verificar a possibilidade do
reaproveitamento do produto. Caso contrrio descartar o produto em local designado
pelo rgo local de proteo ao meio-ambiente.
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Linhas de Produto:
Tanque:
1. Introduzir gua no tanque, atravs da boca de descarga direta, at completar todo seu
volume.
2. a) Tanque com boca de visita: Abrir a cmara de calada e desacoplar todas as linhas
existentes (suco e alvio). Tamponar as conexes existentes na tampa da boca de
visita.
Escavar, manualmente, em torno da boca de descarga direta at atingir o tanque.
Desacoplar a tubulao e colocar um tampo no tanque.
Atravs de uma das conexes da tampa de visita instalar um bujo que permita a
passagem de gua para pressurizar o tanque.
b) Tanque sem boca de visita: Escavar, manualmente, em torno da boca de descarga
direta e em torno da conexo de suco, at atingir o tanque. Desacoplar as
tubulaes existentes (Descarga direta, suco). Tamponar as conexes no tanque.
Atravs de uma das conexes da tampa de visita instalar um bujo que permita a
passagem de gua para pressurizar o tanque.
3. Utilizar uma bomba de acionamento manual, para introduzir gua e pressurizar o
tanque.
4. Elevar a presso gradativamente at atingir a presso de 5 psi. Fechar imediatamente
a vlvula de bloqueio quando atingir este valor.
5. Acompanhar a presso atravs do manmetro pelo perodo de 1 hora.
6. Se a presso cair sinal que h vazamento. Refazer o teste para certificar-se do
resultado. Repetir os itens acima, No: 4, 5 e 6.
7. Ao trmino da inspeo, o tanque deve ser despressurizado. Abrir a vlvula de
bloqueio vagarosamente.
8. Retirar a gua do tanque com um caminho vcuo.
9. O Revendedor dever informar imediatamente a Cia. distribuidora o resultado dos
testes.
Mdulo II Captulo 1
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MANUAL DE OPERAES SEGURAS E AMBIENTALMENTE ADEQUADAS EM REV.
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Observaes:
Nesta tarefa todos os equipamentos utilizados devem ser apropriados e prova
de exploso.
terminantemente proibido abrir a boca de visita do tanque para realizar
qualquer tipo de servio.
Equipamentos e Ferramentas:
Filtro prensa com sistemas eltricos a prova de exploso;
Tambores com tampa para coleta de produto/impurezas;
Manta de proteo incombustvel;
Cones de sinalizao;
Placa com aviso: No Fume.
Informaes Gerais:
A tarefa de limpeza de tanque classificada como de alto risco. Esta tarefa somente deve ser
realizada por empresa qualificada.
Procedimentos de Segurana:
Nesta tarefa todos os equipamentos utilizados devem ser apropriados e prova de exploso.
terminantemente proibido abrir a boca de visita do tanque para realizar qualquer tipo de
servio.
Procedimento:
Mdulo II Captulo 1
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17. Assegurar-se de que a botoeira eltrica esteja na posio desligada. Conectar o plug
na tomada eltrica do Posto.
18. Ligar a botoeira de comando eltrico do filtro. Verificar:
a) Que esteja havendo recirculao do diesel atravs do pr-filtro ou visor de fluxo;
b) A ausncia de vazamentos;
c) Registrar a presso inicial de operao do equipamento.
19. Substituir os elementos filtrantes sempre que a presso de operao aumentar cerca
de 30 psig acima da inicial. Paralise a operao para a troca dos elementos filtrantes.
20. Paralisar a tarefa de filtrao quando a presso do manmetro ficar estvel no valor
inicial ou quando no houver mais impurezas no visor.
21. Retirar primeiramente a mangueira de suco, evitando qualquer escorrimento de
produto para o solo. Fechar a boca de descarga direta.
22. Retirar a mangueira de retorno e fechar o local, fazendo a operao no sentido inverso
ao do item 14.
23. Recolher todos os materiais e equipamentos utilizados nesta tarefa. Deixar o local
limpo, livre e em condies de uso.
24. Retirar as etiquetas de aviso dos disjuntores e painis eltricos e religar todos os
circuitos eltricos.
25. Retirar as placas de aviso da bomba de abastecimento e voltar operao normal de
abastecimento.
Procedimentos:
Mdulo II Captulo 1
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Procedimentos de Manuteno:
Equipamentos recomendados:
Ferramentas manuais;
retificador eltrico.
Procedimentos de Segurana:
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Escavao Local:
Retirada da tubulao:
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b) Limites de propriedades;
c) Prdio do posto;
d) Cobertura de bombas.
3. Instalar com altura mnima de 5 metros e, ainda assim, ser superior a:
a) Altura do prdio do posto, no mnimo 1 metro;
b) Altura da cobertura de bombas, mnimo de 2 metros;
c) Altura de 2,70 metros de aberturas e janelas do prdio do posto e de prdios
vizinhos, situados a menos de 6 metros de distncia;
4. A tubulao area de ao carbono dever ser rosqueada na conexo da tubulao
enterrada. No utilizar solda eltrica;
5. Utilizar, sempre que possvel, tubos inteiros, sem emendas;
6. Montar o trecho da tubulao enterrada (polietileno) com declividade mnima de 2
% no sentido do tanque;
7. Construir sapata e suporte de concreto conforme especificados em projeto.
Equipamentos recomendados:
Ferramentas manuais.
Equipamentos recomendados:
Ferramentas manuais.
Procedimentos:
1. Este sistema opera sozinho, sendo necessria apenas monitorao diria e eventual
manuteno;
2. Verificar diariamente no painel monitor:
a) Se a luz de identificao de painel "LIGADO" (luz Verde) est acesa.
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Equipamentos recomendados:
Ferramentas manuais
Procedimentos de Manuteno:
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8. Casos onde necessria a energizao para que o servio possa prosseguir, somente
religar o circuito aps certificar-se que o trabalho poder ser realizado com total
segurana;
9. A Empresa responsvel pela manuteno dever emitir o documento requerido pela
tarefa ("Certificado de Liberao" ou similar) e toda a documentao adicional,
conforme boas prticas de controle de trabalho ("Procedimentos de Controle de
Trabalho" ou similar);
10. O Revendedor, ou pessoa por ele autorizada, dever endossar toda documentao
elaborada pelo executante da tarefa.
Mdulo II Captulo 1
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2.1.1) Objetivo:
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So poos com profundidade suficiente para atingir o lenol fretico, e normalmente existem
em quantidade maior que um nos postos de servios, instalados para atendimento a legislao
local. O objetivo destes poos a deteco de presena de hidrocarbonetos no lenol fretico.
Devero ser retiradas amostras de gua de cada um dos poos de monitoramento, e enviadas
a um laboratrio local que tenha condies de analisar e quantificar a presena de
hidrocarbonetos na gua.
Mdulo II Captulo 2
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fig 4. Para cumprir a Resoluo CONAMA 357 e a lei existente em sua localidade,
imprescindvel que amostras dos efluentes da caixa sejam analisadas.
Observao: No dever haver coleta de amostras por ocasio de chuvas. Amostras podero
ser coletadas 1 (um) dia aps ter havido chuvas ou em qualquer dia, em pocas no
chuvosas.
Caixas que devero ter amostras coletadas: todas as existentes no posto de servios.
Ponto de coleta: as amostras devero ser coletadas nos vertedouros (sada) da caixa para a
rede de esgoto.
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O laboratrio dever ser contratado tanto para a coleta da amostra, como para a execuo
das anlises solicitadas.
Equipamentos recomendados:
Ferramentas manuais.
Procedimentos de segurana:
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Procedimento semanal:
Procedimento mensal:
Informaes iniciais.
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O piso deve ter caimento para o sistema de drenagem que dever estar localizado
internamente projeo da cobertura. Ainda so encontrados postos de servio no
pavimentados ou mesmo constitudos com blocos de concreto ou paraleleppedo os quais
permitem que durante as operaes de descarregamento ou de abastecimento de produtos,
qualquer vazamento superficial de combustvel, se infiltre no solo.
Procedimentos:
2.2.2.2) Canaletas
Informaes iniciais:
As declividades externas da pista direcionada para a via pblica devem ter seus pontos de
coleta identificados, pois produtos derramados ou extravasados podem atingir as galerias de
guas pluviais, ou de esgotos, ou de outras concessionrias pblicas, gerando atmosferas
inflamveis em seu interior.
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Procedimentos:
2.2.3.1) Compressor de Ar
Equipamentos recomendados:
Ferramentas manuais.
Informaes Iniciais:
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IMPORTANTE: O ar comprimido deve ser usado sempre com muito cuidado. No us-lo
sobre o corpo para a limpeza da vestimenta ou da pele. Um jato de ar comprimido de
baixa presso sobre os olhos pode deslocar o globo ocular; nos ouvidos pode perfurar
os tmpanos e sobre ferimentos pode introduzir bolhas de ar na corrente sangnea.
Equipamentos recomendados:
Balde de alumnio provido de um fio anti-esttico com garra metlica.
Procedimentos:
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Equipamentos recomendados:
Ferramentas manuais e pingadeira de leo.
Procedimentos:
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Outras Atividades no Posto de Servios
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fig 8. A rea de troca de leo deve ser sempre mantida limpa de resduos de leo
no cho e nos equipamentos. Diversos itens devero sofrer verificaes dirias,
conforme visto neste captulo.
Existem dois tipos de caixas separadoras de gua e leo: um tipo formado por
compartimentos que funcionam como barreiras separando a gua de slidos grosseiros (areia
e lodo) de compostos oleosos utilizando o processo de decantao (caixa de areia e caixas de
separao gua e leo) e outro tipo considerado mais eficiente, utilizando um sistema de
placas coalescentes que promovem a decantao acelerada de componentes oleosos da
gua, alm de separar tambm slidos grosseiros.
Equipamentos e Ferramentas:
Alavancas e ganchos para remoo das tampas das caixas;
Cones de sinalizao;
Placa com aviso: No Fume.
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Pag. 10
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Informaes de Segurana:
Procedimento de Rotina:
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Pag. 11
Outras Atividades no Posto de Servios
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1. Verificar, pelo menos semanalmente e no mximo a cada vinte dias, se existe acmulo de
leo. No caso do nvel de leo se encontrar prximo ou no nvel mximo, o leo coletado
dever ser retirado para descarte. No caso de postos de servios onde a ocorrncia de
derrames seja muito pequena, a limpeza da caixa pode ser realizada com menor
freqncia. Entretanto, a freqncia desta limpeza no deve exceder seis meses.
2. recomendvel que a cada seis meses, no mnimo aps sete dias da limpeza, seja feito
exame laboratorial do efluente para a verificao da perfeita operao das placas
coalescentes, devendo o laudo laboratorial ser mantido no posto para eventual
comprovao junto aos rgos ambientais
Observaes Importantes:
Mdulo II Captulo 2
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Outras Atividades no Posto de Servios
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Equipamentos recomendados:
Ferramentas manuais.
Observaes gerais:
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Observao: A chave geral dever estar corretamente sinalizada com letras vermelhas,
e os disjuntores devero estar sinalizados com placas ou adesivos de outra cor. Esta
sinalizao importante para que sejam identificados de forma rpida e segura, para
serem desligados rapidamente em caso de emergncia.
11. No utilizar plugs tipo T (benjamim), pois estes sobrecarregam o circuito ou tomada se
vrios aparelhos estiverem ligados juntos. Se for realmente necessrio, utilizar uma
rgua com vrias tomadas, dotada de filtro de linha (fusvel).
12. Evitar passar fios eltricos sob carpetes ou tapetes.
13. Caso hajam tomadas eltricas em alguma parte do piso de reas administrativas, estas
devero possuir caixa protetora que impossibilite a entrada de gua ou objetos
estranhos, estando ou no o pino inserido na tomada.
14. No mexer na parte interna da tomada, seja com os dedos ou objetos, principalmente
os metlicos.
15. Nunca colocar nas ilhas de abastecimento freezers, geladeiras ou qualquer outro
equipamento que no disponha de instalaes eltricas a prova de exploso.
16. No eletrificar portes ou cercas de muros, onde pessoas possam ter acesso,
principalmente crianas. Em caso de morte de algum em virtude da descarga eltrica
recebida, a pessoa que fez a eletrificao ser denunciada e responder
criminalmente.
17. Os aparelhos de ar-condicionado podem ser causadores de incndio, desde que no
sejam bem conservados e instalados de acordo com as normas de segurana do
fabricante. Observar estas orientaes e manter sempre em dia a manuteno do
aparelho. Os servios de manuteno e/ou reparos em instalaes eltricas s podem
ser executados por profissional qualificado, devidamente treinado em cursos
especializados, com o emprego de ferramentas e equipamentos especiais. Alm disso,
o profissional dever conhecer o manuseio e emprego de extintores e tcnicas de
primeiros socorros acidentados, principalmente as tcnicas de reanimao cardio-
respiratrias.
Mdulo II Captulo 2
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Outras Atividades no Posto de Servios
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Uniforme de algodo.
Equipamentos recomendados:
Ferramentas manuais.
Mdulo II Captulo 2
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Outras Atividades no Posto de Servios
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Equipamentos recomendados:
Ferramentas manuais.
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Outras Atividades no Posto de Servios
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a) Extintores de gua 10 l
Mensalmente:
Verificar o estado de conservao e pintura. No caso de ponto de ferrugem ou
amassados realizar teste hidrosttico.
Verificar a ala de transporte.
Verificar pino de segurana e selo do disparador ou gatilho.
Verificar a mangueira e bico metlico.
Verificar se o ponteiro do manmetro encontra-se na faixa verde.
Verificar o suporte.
Semestralmente:
Verificar o mecanismo de disparo e vlvula de segurana.
Anualmente:
Trocar carga de gua totalmente (Empresa especializada).
Bienalmente:
Teste hidrosttico (Empresa especializada).
b) Extintor de CO2
Mensalmente:
Verificar o estado de conservao e pintura.
No caso de ponto de ferrugem ou amassados
realizar teste hidrosttico.
Verificar a ala de transporte
Verificar pino de segurana e selo do
disparador ou gatilho.
Verificar a mecanismo de disparo e vlvula
de segurana.
Verificar mangueira de alta presso e
empunhadura.
Verificar o suporte.
Mdulo II Captulo 2
Pag. 17
Outras Atividades no Posto de Servios
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Semestralmente:
Verificar o peso bruto do equipamento. Recarregar sempre que houver perda de
peso superior a 10% do peso do extintor (empresa especializada). Este valor
encontra-se no gargalo do extintor.
Anualmente:
Recarregar (Empresa especializada).
Bienalmente:
Teste hidrosttico (Empresa especializada).
c) Extintores de P Qumico
Mensalmente:
Verificar o estado de conservao e pintura. No caso de ponto de ferrugem ou
amassados realizar teste hidrosttico.
Verificar aperto no bujo de recarga com vlvula de segurana.
Verificar o estado da mangueira do esguicho e do dispositivo de disparo.
Verificar suporte da mangueira e do esguicho.
Verificar guia de trao do equipamento.
Engraxar eixo e rodas.
Anualmente:
Recarregar (Empresa especializada).
Bienalmente:
Teste hidrosttico (Empresa especializada)
Mensalmente:
Verificar o estado de conservao e pintura.
No caso de ponto de ferrugem ou amassados
realizar teste hidrosttico.
Verificar a ala de transporte.
Verificar pino de segurana e selo do
disparador ou gatilho.
Verificar a mangueira e bico metlico.
Verificar se o ponteiro do manmetro
encontra-se na faixa verde. fig 13. Extintor de p qumico.
Retirar o extintor de seu suporte e inverter
por trs vezes a sua posio.
Mdulo II Captulo 2
Pag. 18
Outras Atividades no Posto de Servios
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Semestralmente:
Verificar o mecanismo de disparo e vlvula de segurana
Anualmente:
Recarregar (Empresa especializada).
Bienalmente:
Teste hidrosttico (Empresa especializada).
4. Fixar e manter em bom estado em sua carcaa um adesivo nas cores verde e amarela,
com a marca do INMETRO, as datas de inspeo e recarga do mesmo, assim como a
sua validade.
5. Certificar que a data do ltimo teste hidrosttico est gravada em sua carcaa, em
baixo relevo, no fundo do cilindro.
recomendvel que os funcionrios sejam treinados para o uso de cada tipo de extintor.
O treinamento poder ser fornecido pelo Corpo de Bombeiros da cidade onde o posto est
localizado. Para tanto, dever ser formalizada solicitao ao rgo. O treinamento tambm
poder ser dado por empresas que possuem campo para treinamento e que forneam a
possibilidade de participao de outras empresas. Alguns sindicatos da revenda de
combustveis oferecem parcerias com entidades que fornecem este tipo de treinamento. Assim
devem ser feitos contatos com o sindicato de seu estado, para verificao desta possibilidade.
Mdulo II Captulo 2
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Outras Atividades no Posto de Servios
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Quando o posto for efetuar a manuteno dos extintores dever ser aproveitada a
oportunidade para reciclar os funcionrios na utilizao dos extintores:
1. Escolher uma rea do posto pouco utilizada e onde os clientes no transitem. Escolher
alguns extintores de p qumico e CO2 para disparar.
2. Escolher uma pessoa para ser o instrutor (poder ser o Operador, o revendedor,
Gerente ou funcionrio com mais habilidade).
3. Fazer com que todos os funcionrios utilizem os extintores, conforme as instrues de
utilizao contidas neste captulo.
No caso de existir um funcionrio com habilidade de treinador e que tenha sido treinado pelo
menos trs vezes, pode-se delegar a tarefa do treinamento a ele, desde que o mesmo se sinta
apto e concorde.
Mensalmente:
1. Limpar a parte externa com pano seco (nunca
fig 14. Botoeira de emergncia.
utilizar gasolina, querosene ou material solvente).
2. Verificar se o vidro est integro. Substitu-lo caso
necessrio
Semestralmente:
1. Testar a botoeria e o sistema de desligamento, retirando o vidro e pressionando o
boto.
2. Verificar se as bombas de abastecimento desligam-se imediatamente.
3. Pressionar o boto reset (se necessrio) para normalizar o sistema
4. Recolocar o vidro da botoeira
5. Contratar empresa especializada para realizar a manuteno da botoeira e do contator.
O prestador de servios dever:
desligar o disjuntor eltrico deste painel.
verificar se os fios esto fixos.
Mdulo II Captulo 2
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Outras Atividades no Posto de Servios
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POSTOS DE SERVIOS OUT 2011
limpar com pano seco os locais de fixao dos fios (nunca utilizar produtos
qumicos).
verificar os contatos eltricos. Se estiverem oxidados ou gastos, trocar por novos.
verificar o aterramento eltrico do painel.
Diariamente:
Inspecionar, visualmente, se as lmpadas de sinalizao e advertncia esto em perfeito
estado de funcionamento.
Semestralmente:
1. Limpar a parte externa com pano seco (nunca utilizar produtos inflamveis ou
solventes).
2. Verificar se a temperatura da superfcie est normal. No abrir o equipamento.
3. Testar o funcionamento. Desligar a energia eltrica do quadro de medio e verificar se
os equipamentos interligados ao no break permanecem ligados.
4. Verificar o nvel de gua nos elementos da bateria. Completar com gua destilada se
necessrio. Baterias seladas no precisam desta tarefa.
Anualmente:
Realizar a manuteno preventiva do equipamento com o prprio fabricante ou seu
representante. Entre outros itens dever executar:
limpeza interna.
verificao da perfeita fixao da fiao.
teste da bateria.
Ao realizar a compra, faz-lo somente com empresa idnea e que se responsabilize pelo
descarte das baterias usadas. Estes equipamentos possuem substncias nocivas sade e
ao meio ambiente. Registrar toda a operao na nota fiscal.
Mdulo II Captulo 2
Pag. 21
Outras Atividades no Posto de Servios
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POSTOS DE SERVIOS OUT 2011
Informaes Iniciais:
1 Cabe ao revendedor zelar pela segurana patrimonial de seu Posto.
2 Diminuir o ndice de incidentes, ferimentos e fatalidades no Posto (vtimas de assaltantes),
reduzir ao mnimo as perdas em dinheiro ou bens e zelar pela rentabilidade do Posto, fazem
parte da Segurana Patrimonial.
3 Sempre que for admitir novos empregados, utilizar todos os recursos legais ao seu alcance
para obter referncias sobre os mesmos.
4 Fazer um levantamento dos pontos vulnerveis do seu Posto (janelas, vidros, telhado ou
clarabia, etc.).
5 Aumentar a proteo fsica e eliminar oportunidades de ocorrncia de atentados segurana
patrimonial.
Procedimentos:
1. Estabelecer um sistema de manuseio de dinheiro para evitar que seus frentistas mostrem
grandes somas na hora do troco.
2. No permitir que o ptio do Posto seja utilizado como estacionamento ou ponto de parada
de nibus ou caminhes. Isto dificulta a vigilncia da rea.
3. No permitir a presena de mendigos ou pessoas estranhas ao servio do seu Posto. Pea-
lhes, com gentileza, que deixem o local. Se necessrio agir com firmeza: chame a polcia.
4. Fazer o caixa dentro de seu escritrio com a porta fechada, nunca em presena de
estranhos.
5. Sempre que possvel, utilizar o servio de carros blindados para o transporte de valores. Se
no puder, mudar diariamente seu trajeto para ir ao banco e o horrio.
6. Caso voc tenha seguro contra roubo, pea Companhia Seguradora uma inspeo no seu
Posto e uma orientao sobre procedimentos ou prticas de segurana. Normalmente, a
utilizao de equipes ou procedimentos de segurana reduz o custo do seguro.
7. Instalar sistema de alarme em janelas, portas e clarabias.
8. Tenha sempre em lugar visvel telefones de emergncia da Polcia, Bombeiros e do Hospital
mais prximo.
9. Evite ter em seu Posto jardins com arranjos de plantas altas e fechadas.
10. No aconselhvel amontoar objetos sem utilidade.
11. Recomenda-se fechar as portas exteriores com cadeados resistentes.
12. Manter uma boa iluminao fundamental para segurana.
13. Proteja, com grades, as janelas laterais e dos fundos assim como portas de vidro e
clarabias.
14. Caixas fortes ou cofres de segurana devem ser instalados em locais seguros, embutidos
na parede ou no cho. aconselhvel que tenham uma parte superior com fechadura de
segredo e uma parte inferior aberta com chave.
15. Para que o pessoal de atendimento de pista nunca tenha grandes somas em dinheiro nas
mos. Instale um cofre Boca de Lobo prximo a pista.
Objetivo:
Reduzir ao mnimo possvel o potencial de acidentes nas prticas individuais e de equipe de
trabalho devido atos inseguros cometidos e condies inseguras existentes nos postos de
servio, atravs de treinamentos e observaes realizadas no local e respectivas aes corretivas.
Modificar a atitude cultural com relao segurana, de uma situao onde a segurana
vista isoladamente, no como parte integrante do negcio e como sendo responsabilidade dos
outros, para uma situao onde o gerenciamento da segurana seja preventivo e preocupado com
as pessoas, sendo parte integrante do gerenciamento do negcio e aceita como uma
responsabilidade pessoal da fora de trabalho do posto.
A verificao dever ser realizada em cada local do posto: rea de descarga, rea de
abastecimento, troca de leo, rea de lavagem, etc., e nos momentos em que estejam ocorrendo
operaes nestes locais.
O QUE procurar
Procurar as prticas inseguras (atos inseguros, violaes de normas de segurana ou de
procedimentos) e condies inseguras.
COMO observar
1. Parar por alguns minutos em cada rea de trabalho do local e observar a atividade das
pessoas.
2. Concentrar-se nas pessoas, no ambiente e equipamentos.
3. Ficar atento s prticas inseguras que so corrigidas (reaes das pessoas) quando de sua
chegada na rea a ser verificada.
4. Observar as atividades das pessoas, considerando:
a) as aes das pessoas;
b) as posies das pessoas;
c) o uso do(s) equipamento(s) de proteo individual (E.P.I.s);
d) o uso das ferramentas;
e) a utilizao de equipamentos e ferramentas inadequadas para as tarefas;
f) procedimentos no cumpridos ou mal adaptados.
5. Observar as condies inseguras encontradas, como:
a) falta de sinalizao de segurana;
b) locais de trnsito impedido no identificados;
c) falta de extintores;
d) ferramentas em mau estado;
e) equipamentos com defeito;
f) m iluminao;
g) empilhamento de embalagens inapropriado;
h) outros.
6. Reconhecer tanto as boas prticas de trabalho como as ruins.
7. Anotar as observaes em formulrio especfico sem a identificao de pessoas, somente
com o registro dos fatos evidenciados.
8. Elogiar as boas prticas de trabalho observadas e estimular a continuidade da busca de
melhoria.
Mdulo III Captulo 1
Pag. 3
Atendimento Emergncias / Resposta Acidentes
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POSTOS DE SERVIOS OUT 2011
Uma condio insegura algo que existe no ambiente de trabalho, que pode levar exposio do
funcionrio acidentes, sem ter havido a participao destes para a existncia daquela
circunstncia, podendo estar relacionada erros de projeto, construo ou posicionamento, tal
como:
a) Ausncia de sinalizao de segurana;
b) Sinalizao mal posicionada;
c) Espao livre inadequado para movimentao de pessoas e cargas;
d) Ventilao inadequada;
e) Iluminao do local inadequada;
f) Empilhamento imprprio de caixas ou embalagens;
g) Falta de proteo para a correia do compressor;
h) Inexistncia de sinalizao de advertncia para o disparo automtico do compressor;
i) Falta de proteo para o sem-fim do elevador eltrico;
j) Falta de isolamento eltrico;
k) Equipamentos defeituosos no retirados de servio;
l) Equipamento de proteo individual defeituoso;
m) Falta de extintor ou extintor posicionado em local imprprio;
n) Existncia de pequenos vazamentos de produto em equipamentos;
Mdulo III Captulo 1
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Atendimento Emergncias / Resposta Acidentes
MANUAL DE OPERAES SEGURAS E AMBIENTALMENTE ADEQUADAS EM REV.
POSTOS DE SERVIOS OUT 2011
ACIDENTE AO COMUNICAO
Procedimentos:
Procedimentos:
Procedimentos:
O desmaio pode ser considerado uma forma leve de estado de choque, provocada em geral
por emoes sbitas, fadiga, fome ou nervosismo. A vtima fica plida, cobre-se de suor, e o pulso
e a respirao ficam geralmente fracos.
Nestes casos, a vtima apresenta pele fria e pegajosa, suor na testa e nas palmas das mos,
face plida com expresso de ansiedade, sensao de frio, apatia, respirao curta, irregular
e acelerada, pulso fraco e rpido, viso nublada, nusea e vmito.
1. Acionar mdico e hospital;
2. Realizar um rpido exame na vtima, tentando identificar a causa do choque;
3. Caso seja descoberta a causa do choque, combater essa causa;
4. Manter a vtima deitada de cabea baixa (se possvel, mais baixa que o tronco) e
com as pernas elevadas;
5. Afrouxar a roupa do pescoo, peito e cintura e cobrir a vtima para evitar perda de
calor. No utilizar fontes de calor, como por exemplo, bolsa de gua quente;
6. Dar vtima lquidos em pequenos goles, e a curto intervalo de tempo, se esta
estiver consciente; caso a vtima esteja inconsciente, vomitando ou ferida no
abdmen, no dar nada para beber ou comer;
7. Verificar a respirao da vtima e, se preciso aplicar a respirao boca-a-boca;
8. Verificar os batimentos cardacos se tiverem cessado, aplicar massagem cardaca.
Ateno:
Somente soprar quando a mo do massageador livrar a presso do trax;
Havendo revezamento de socorrista, no se deve alterar o ritmo da massagem;
Em crianas ou bebs, apenas os dedos mdio e indicador devem comprimir o externo; em
adolescentes, usar apenas uma das mos;
No desistir enquanto no restabelecer a respirao e os batimentos cardacos, a menos que seja
constatada a morte pela rigidez cadavrica.
10. Soprar at ver o peito da vtima expandir. Se isto no ocorrer, ou se escutar algum
rudo na garganta, pode haver algum corpo estranho preso. Retire-o com os dedos,
colocando a vtima de lado ou de cabea para baixo, dando leves palmadas nas
costas;
11. Soltar o nariz e afastar sua boca da vtima, para permitir que o ar saia de seus
pulmes;
12. Repetir o processo em torno de 16 vezes por minuto, at a vtima voltar a respirar
espontaneamente e bem;
13. Se necessrio, trocar de pessoa para realizar a respirao, sem alterar o ritmo.
Ateno:
Em crianas o mtodo tem diferenas:
A desobstruo mais fcil segurando-se a criana pelos ps, de cabea para baixo;
Soprar cuidadosamente e com presso mais suave para no romper os alvolos da criana;
Soprar simultaneamente sobre a boca e o nariz, em mdia 20 vezes por minuto.
1. Deitar a vtima;
2. Colocar algo sob os ps da vtima, de modo manter o resto do corpo em posio
mais baixa;
3. Lavar com gua a rea queimada;
4. Passar vaselina lquida esterilizada sobre a rea queimada;
5. Cobrir a rea queimada com gaze ou com a fralda de pano existente na caixa de
primeiros socorros;
6. Se a vtima estiver consciente, dar ela bastante lquido para beber (de preferncia
gua, mas nunca bebidas alcolicas).
7. Colocar um pano limpo sobre a superfcie queimada, enfaixando frouxamente;
8. No caso de queimaduras graves, acionar a ambulncia e o hospital, e transportar a
vtima o mais rapidamente possvel.
Ateno:
No caso da vtima ser uma criana, esta deve ser virada de cabea para baixo, e o seu peito deve
ser pressionado, com cuidado, at que a mesma consiga expelir o que a est engasgando.
Procedimentos:
1. Verificar se existe, logo acima do local onde est localizado o extintor, um adesivo ou placa
com a identificao do tipo de extintor. Esta identificao necessria para que, em caso de
necessidade de uso, as pessoas prximas possam identificar a sua localizao prontamente.
2. Verificar a existncia de inscries no corpo do extintor, indicando as classes de incndio
para as quais so apropriados e instrues de uso. Caso no existam, solicite empresa de
manuteno. No caso de no existirem, instale-os sobre os extintores, fixando-os parede.
3. Certificar se os extintores protegidos por capas possuem a identificao do tipo de extintor
deve estar gravada no corpo da capa.
4. Inspecione todos os extintores do local, e os adeque conforme as instrues.
5. Pintar uma rea do piso abaixo do extintor, em forma de quadrado, para evitar que o seu
acesso seja obstrudo. O quadrado deve ser pintado de vermelho, com as dimenses de
0,70m x 0,70m, e possuir bordas amarelas com 0,15 m de largura, em todo o seu permetro.
6. Verificar se os extintores esto posicionados em locais de fcil acesso.
Os extintores devero estar posicionados a uma altura que permita uma fcil retirada de seu
suporte, devendo ser fixados de modo que a ala de transporte fique a uma altura de, no mximo,
1,60 m do piso.
7. Os postos de servios devero seguir a distribuio dos tipos de extintores pela rea do
empreendimento:
a) Ilha deabastecimento: Extintor de P qumico 12 kg, na coluna ou em uma das
extremidades.
b) Descarga de C.T.: Extintor de P Qumico 12 Kg. A 10 metros do ponto de descarga.
c) CTO (Troca de leo): Extintor de P Qumico 12 Kg. Um na entrada de veculos, e outro
na porta de acesso lateral ou nos fundos do local. Caso no haja esta porta, manter
apenas o extintor na entrada dos veculos.
d) Loja de convenincia: Extintor de CO2 06 Kg. Um na entrada da loja e outro na rea
Operacional.
e) Almoxarifado de lubrificantes (rea de armazenagem): Extintor de P Qumico 12 Kg. A
cada 100 m2. Na porta de entrada, pelo lado de fora.
f) Casa de mquinas: Extintor de CO2 06 Kg. Na entrada, pelo lado de fora.
g) Escritrio: Extintor de CO2 04 Kg. A cada 75 m2, prximo porta de entrada.
h) Escritrio: Extintor de gua 10 Kg. A cada 75 m2, prximo porta de entrada.
i) Vestirio: Extintor de gua 10 Kg. A cada 100 m2, prximo porta de entrada.
j) Sub-estao / quadro eltrico: Extintor de CO2 06 Kg. 01 por cada 50 m2, prximo
porta de entrada.
k) Refeitrio: Extintor de CO2 06 Kg. A cada 100 m2, prximo porta de entrada.
O tringulo do fogo a representao dos trs elementos necessrios para iniciar uma
combusto. Esses elementos so o combustvel que fornece energia para a queima, o comburente
que a substncia que reage quimicamente com o combustvel e o calor que necessrio para
iniciar a reao entre combustvel e comburente. Para que se processe esta reao,
obrigatoriamente dois agentes qumicos devem estar presentes: Combustvel e Comburente.
Combustvel: tudo que suscetvel de entrar em combusto (madeira, papel, pano, estopa,
tinta, alguns metais, etc.).
Procedimentos iniciais:
1. Programar o treinamento terico e prtico quando faltar em torno de uma semana para o
vencimento da recarga anual dos extintores.
2. Tentar, com a corporao mais prxima do Corpo de Bombeiros, a realizao do exerccio
no seu quartel ou ento junto a uma instituio de treinamento profissional (ex. SENAI).
3. Tentar, junto ao Corpo de Bombeiros, a melhor forma de equacionar o treinamento. Se isto
no for possvel, solicitar auxlio da Empresa de manuteno de extintores para a
realizao do treinamento. Pelo menos, uma vez por ano, todos os funcionrios do Posto
devem fazer o treinamento, preferencialmente, antes de assumirem suas funes.
Procedimentos:
Todo posto de servio dever ter um Plano de Atendimento a Emergncias e nele os funcionrios
nomeados e capacitados para realizar todas as aes nele constantes at a chegada das
autoridades e da Equipe de Atendimento a Emergncias.
Este Plano deve ser divulgado a todos os funcionrios do Posto, treinado atravs de palestras
sobre o seu contedo e regularmente exercitado. O exerccio inclui a prtica de todos os acidentes
descritos no Plano.
Todo funcionrio recm admitido deve ser imediatamente treinado neste Plano antes de assumir a
suas funes regulares.
O Plano de Atendimento a Emergncias deve ser elaborado por pessoa com conhecimento tcnico
na rea de segurana e resposta a emergncias.
O Plano de Atendimento a Emergncias deve ser desenvolvido a partir das operaes do posto,
das caractersticas de cada uma delas, das peculiaridades das instalaes, do nmero de
funcionrios por turno e por operao e das caractersticas da vizinhana.
Para que um bom Plano de Atendimento a Emergncias seja desenvolvido necessrio que sejam
visualizadas todas as instalaes do posto e levadas em considerao sob a tica de situaes de
emergncia.
Procedimentos:
Os procedimentos operacionais para cada acidente esto listados acima neste Captulo, Item
1.5