Pratica 1

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UNIVERSIDADE FEDERAL

DE JUIZ DE FORA

FACULDADE DE ENGENHARIA
ENGENHARIA ELÉTRICA – HAB. ROBÓTICA E
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

PRÁTICA 1: APLICAÇÕES DAS FUNÇÕES LÓGICAS

Trabalho Preparatório

ANA CAROLINA
GABRIEL
RAPHAELA MANSUR JOSÉ

Juiz de Fora
2018
RAPHAELA MANSUR JOSÉ

TÍTULO DO TRABALHO: PRÁTICA 1: APLICAÇÕES DAS FUNÇÕES


LÓGICAS

Relatório apresentado ao curso de


Laboratório de Eletrônica da
Universidade Federal de Juiz de
Fora, como requisito parcial para
obtenção do Título de Bacharel em
Engenharia Elétrica.

Professor: Pedro S. Almeida

Juiz de Fora
2018
1- INTRODUÇÃO:

Circuitos elétricos funcionais constituídos por um conjunto de transistores,


díodos, resistências e condensados, todos em um único invólucro, de forma a constituir
um chip, são denominados circuitos integrados. Alguns destes circuitos contém numa
única pastilha as funções lógicas digitais mais usadas e operando com as mesmas
tensões e reconhecendo os mesmos sinais, formando famílias lógicas, o que facilitando
o desenvolvimento da eletrônica analógica e a elaboração de projetos [1] e [2].
Uma das principais famílias lógicas é a família TTL cujos componentes
comercias pertencem a série “74” e atribuem à faixa de tensão de 0V a 0,8V o nível
lógico 0 e à faixa de tensão de 2,4V a 5V o nível lógico 1. As funções lógicas básicas
implementadas nestes circuitos são apresentadas na tabela 1 [1].
Ao desenvolver um projeto utilizando estes circuitos, é necessário elaborar a
tabela verdade do circuito, estabelecendo as entradas e saídas desejadas e o mapa de
Karnaugh do mesmo, pois sua interpretação apresenta a melhor implementação das
funções lógicas de acordo com o objetivo almejado.
Tabela 1: Funções lógicas básicas - CEFET/SC[3]

2- OBJETIVOS:
Identificação do encapsulamento dos Circuitos Integrados (CIs) que serão utilizados
no decorrer das aulas práticas, interpretação e leitura de folhas de especificações.
Destacando-se também a necessidade de todos os circuitos integrados serem
alimentados com as tensões corretas, para que possam funcionar adequadamente.
Aplicação dos conceitos aprendidos sobre simplificação de circuitos (Mapas de
Karnaugh) e implementação de funções lógicas.

3- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:
4- TABALHO PREPARATÓRIO:

Para esta prática, foi elaborado um projeto para um sistema de aquecimento de


água, segundo a seguinte orientação extraída do roteiro da prática:

“Um determinado processo industrial deve utilizar uma quantidade pré-


determinada de água aquecida a uma temperatura específica, superior à
temperatura ambiente. Para isto, o tanque onde a água será armazenada e
aquecida é dotado de dois sensores de nível: o sensor de nível mínimo (LL) e o
sensor de nível máximo (LH). Além disto, existe no tanque um sensor de
temperatura (T), que deverá indicar ao sistema se a temperatura atingiu o
patamar desejado. Existem no tanque ainda duas válvulas, uma de entrada
(VENT) e uma de saída (VS), além de um aquecedor (AQ). Uma chave (S), deve
ser utilizada para suspender o processo de saída de água, o que poderá ser
eventualmente necessário.
A operação deste sistema se dá como segue:
• Se estiver com o nível igual ou inferior ao mínimo, o tanque recebe água à
temperatura ambiente, através de VENT. A válvula deve permanecer aberta até o
reservatório atingir o nível máximo, quando então é fechada.
• Depois de alcançado o nível máximo do reservatório, o aquecedor AQ deve
ser ligado, até que a temperatura da água atinja o valor desejado.
• Após atingir o valor de temperatura especificado, o tanque passa a se
descarregar através de VS, fornecendo assim a água na temperatura desejada às
demais etapas do processo. Isto ocorre até que o nível atinja novamente o valor
mínimo, quando então o processo se reinicia automaticamente. Lembrar que,
nesta etapa, o aquecedor já foi desligado.
• A chave S, quando ligada (ON), suspende a saída de líquido do reservatório
(na etapa de descarga, logicamente). Ela não tem influência sobre a válvula de
entrada nem sobre o aquecedor.”

As tabelas 2 e 3, também extraída do relatório, mostram quais sinais de entrada e


saída serão utilizados. Cada variável está sujeita a duas condições e a cada uma
destas condições é atribuído um nível lógico. Estes dados foram utilizados na
elaboração da tabela verdade do projeto (tabela 4) que servirá para avaliar o circuito,
uma vez que este seja implementado na prática.

Tabela 2: Variáveis de entrada

Entradas Nível Lógico Condição


LL (sensor de nível 1 Sensor está imerso
baixo) 0 Sensor não está imerso
1 Sensor está imerso
LH (sensor de nível alto)
0 Sensor não está imerso
1 Temperatura acima do limiar
T (sensor de temperatura)
0 Temperatura abaixo do limiar
1 Chave ligada (ON)
S (chave)
0 Chave desligada (OFF)
Tabela 3: Variáveis de saída

Saídas Nível Lógico Condição


VENT (Válvula de 1 Válvula aberta
entrada) 0 Válvula fechada
1 Válvula aberta
VS (Válvula de saída)
0 Válvula fechada
1 Aquecedor Ligado
AQ (aquecedor)
0 Aquecedor Desligado

Tabela 4: Tabela Verdade

Entradas Saídas
LL (A) LH (B) T (C) S (D) VENT VS AQ
0 0 0 0 1 0 0
0 0 0 1 1 0 0
0 0 1 0 1 0 0
0 0 1 1 1 0 0
0 1 0 0 0 0 0
0 1 0 1 0 0 0
0 1 1 0 0 0 0
0 1 1 1 0 0 0
1 0 0 0 1 0 0
1 0 0 1 1 0 0
1 0 1 0 1 0 0
1 0 1 1 1 0 0
1 1 0 0 0 0 1
1 1 0 1 0 0 1
1 1 1 0 0 1 0
1 1 1 1 0 0 0

As tabelas 5, 6 e 7 foram elaboradas para ilustrar o mapa de Karnaugh para cada


uma das saídas, a partir da tabela verdade. Sua simplificação mostra a
implementação ótima de portas lógicas para obter as saídas desejadas.

Tabela 5:Mapa de Karnaugh para a saída VENT

VENT
__ _ _
CD CD CD CD
__
1 1 1 1
AB
_
X X X X
AB
0 0 0 0
AB
_
1 1 0 0
AB
Tabela 6:Mapa de Karnaugh para a saída VS

VS
__ _ _
CD CD CD CD
__
0 0 0 0
AB
_
X X X X
AB
0 0 0 1
AB
_
0 0 0 1
AB

Tabela 7:Mapa de Karnaugh para a saída AQ

AQ
__ _ _
CD CD CD CD
__
0 0 0 0
AB
_
X X X X
AB
1 1 0 0
AB
_
0 0 0 0
AB

5- EXECUÇÃO E AVALIAÇÃO:

Para a execução dos circuitos relativos a cada uma das saídas AQ, VS e VENT,
as figuras 1, 2 e 3 mostram, respectivamente, a montagem de cada um destes
circuitos utilizando o ELVIS e as portas AND, OR e NOT. Para visualizarmos se a
saída obtida seria alta (1) ou baixa (0), utilizamos um led; caso este acendesse, a
saída era considerada alta, caso permanecesse apagado, a saída seria considerada
baixa.
Figura 1: Circuito para a saída AQ

Figura 2: Circuito para a saída VS


Figura 3: Circuito para a saída VENT.

6- CONCLUSÃO:
BIBLIOGRAFIA:

[1] http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/eletronica-digital/92-licao-3-familias-
de-circuitos-logicos-digitais
[2] http://www.noginfo.com.br/arquivos/FC_Modulo_4.pdf
[3] https://www.slideshare.net/ednelsoncosta50/portas-logicas-56674911

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