Nome
Nome
Nome
PROJECTO TECNOLÓGICO
TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO
TÉCNICO MÉDIO DE ENFERMAGEM
HEMORRAGIA PÓS-PARTO
LUANDA-2022
CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM DO
HOSPITAL MÃE JACINTA PAULINO, SOBRE A HEMORRAGIA PÓS-
PARTO EM PARTURIENTES ATENDIDAS NO PERÍODO DE
FEVEREIRO DE 2022 À MAIO DE 2022
Integrantes do Grupo n° 03
A Orientadora
_________________________________
FOLHA DE APROVAÇÃO
Aprovado em ______/______/2022
Trabalho de fim do curso apresentado ao Instituto
Técnico Privado de Saúde São Vicente de Paulo
como um dos requisitos para obtenção do grau de
Técnicos Médio de Enfermagem, sob a orientação da
professora: Nádia Faustino Domingos.
____________________________________
A Coordenação do curso de enfermagem
BANCA EXAMINADORA
Presidente ____________________________Assinatura________________________
1º Vogal _____________________________Assinatura________________________
2º Voga _____________________________Assinatura________________________
DEDICATÓRIA
Agradecemos a nossa amada orientadora, que tanta ajuda forneceu para esse trabalho e com toda
paciência conduziu as orientações mais importantes para que esse trabalho fosse concluído com
êxito.
Agradecemos aos nossos pais e encarregados de educação, pelo incentivo, apoio financeiro e
moral, por não desistirem de nós e fizerem tudo em prol da nossa formação.
Agradecemos aos nossos irmãos, amigos e famílias que direita ou indiretamente ajudaram-nos na
elaboração deste projecto.
.
EPIGRAFE
A hemorragia pós-parto é uma emergência obstétrica tida como uma das principais causas
de morbimortalidade materna no mundo, sendo caracterizada pela perda de mais de 500 ml de
sangue nas primeiras 24h após o parto vaginal e mais de 1000ml após cesariana (FLASOG, 2018;
KAHHALE, 2012; MARTINS, 2013; OMS, 2014).
O aprimoramento dos cuidados de saúde para mulheres durante o parto para prevenir e
tratar a H.P.P é uma etapa essencial para concentrização dos objetivos de desenvolviento do
Milenium (ODM) .
Neste sentido a Organização Mundial da Saúde (O.M.S)(2007.p.11), afirma que“ a HPP é
uma das principais causas de morbidade e mortalidade materna ,e ainda acrescenta que
anualmente ocorre 600 mil mortes maternas,90% dos quais nos países em desenvovimento , o
que apresenta 80 mil mortes ”.
A mesma fonte ainda informa-nos ainda que “nos países em desenvolvimento a
mortalidade materna vai entre 190 por 100 mil nados vivos. ”(OMS,2005.p.11).
Apesar dos avanços científicos e tecnológicos verificados na área da saúde,
nomeadamente na assistência às puereras a HPP ainda configura uma grande problema de saúde
pública.
Dada a complexidade das hemorragias bem como das complicações a ela inerente, o
enfermeiro deve estar dotado de um corpo de conhecimento teórico científico e prático
actualizado de modo a conseguir fornecer as puérperas um cuidado personalizado e
individualizado.
Deste modo é possível identificar claramente que a intervenção de enfermagem, para
garantir uma maternidade segura, sobretudo no momento do parto, é algo que se pode alcançar
mediante um adequado preparo técnico científico, realçando, assim, a pertinência do estudo do
tema.
Logo, a enfermagem deve ser capaz de distinguir entre uma perda de sangue normal e
uma hemorragia que coloca em risco a saúde de uma mulher. Lowdermilk e Perry (2006)
13
enfatizam que o enfermeiro deve estar em alerta para sintomas de hemorragia e choque
hipovolêmico e preparado para agir rapidamente, para minimizar as perdas sanguíneas.
1.2 PROBLEMÁTICA
14
1.3 JUSTIFICATIVA
O tema em causa espelha uma realidade quotidiana nos serviços de saúde. Angola,
apresenta um número significativo de morbimortalidade materna, sendo destacada a HPP como
um dos agravos e complicações do pós-parto que muito auxilia no aumento destes mesmos
números.
Torna-se imprescindível reflectir quanto às dificuldades na aplicação de um manejo
adequado a HPP, além de todas as consequências que essa intercorrência acarreta na vida dessas
mulheres e de seus familiares, factores esses que evidenciam a magnitude de um problema de
saúde pública.
A enfermagem ainda não atingiu uma qualificação satisfatória para a assistência das
mulheres durante o trabalho de parto bem como numa situação de hemorragia pós-parto.
Estes factos conferem-nos a predilecção e o interesse em desenvolver essa pesquisa ao se
reflectir sobre o Conhecimento dos Profissionais de Enfermagem do Hospital Mãe Jacinta
Paulino sobre a HPP e, por conseguinte, contribuirmos de modo ensimesmado para mitigar esta
situação.
15
1.4 OBJECTIVOS
16
CAPÍTULO II – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
17
sinais de separação da placenta e permite que a expulsão da placenta seja feita espontaneamente
ou com o auxílio da estimulação manual do mamilo ou pela gravidade. Na década de 1970 os
profissionais de saúde opuseram-se a muitos conceitos do sistema de obstetrícia e exigiram novos
modelos de assistência ao parto (FCM,2004).
Desde a década de 1980 até hoje que tem se registra aumento no acesso ao atendimento para
todas as mulheres (independentemente do seu recurso financeiro) e novos modelos hospitalares
(salas para trabalho de parto, parto e recuperação) sem perder a assistência a maternidade focada
na família. (FAMILY-CENTERED-MATERNITY,2004).
18
1º Período: Compreende duas fazes, a fase latente é a fase inicial que culmina com a
dilatação ate aos 3cm, e fase activa iniciada quando o colo alcança 4cm ate atingir a dilatação
completa.
2º Período: é o período expulsivo começa com a dilatação completa do colo e termina
com expulsão completa do feto.
3º Período: é o período da dequitadura da placenta, começa após a expulsão do feto e
termina com expulsão da placenta. Esse tem 3 momentos: Descolamento, descida e expulsão da
placenta.
4º Período: é o período da observação começa com a dequitadura da placenta e
considerado a primeira hora após o parto.
Sendo que o parto é um fenómeno natural mas não deixando de ser um período
desgastante os enfermeiros devem estar atentos as puérperas após o parto, tendo em conta que é
um período em que as mesmas se encontram frágeis e necessitam de um cuidado dobrado nas
primeiras horas porque durante este período pode acontecer algumas complicações, tais como
HPP, entre outros relacionados com o trabalho de parto.
A hemorragia pós-parto constitui como uma das principais causas de morte materna no
mundo atualmente, sendo responsável por cerca de 25% dos óbitos.
Apesar da redução importante de tal prevalência nas últimas décadas, observa-se que a
ocorrência de mortes em países subdesenvolvidos possui números mais significativos, pois a
mortalidade materna nestes casos esta diretamente relacionada a dificuldade de acesso aos
serviços de saúde e baixa qualidade dos tais serviços.
Além disso, o risco de óbito materno depende não somente da quantidade de sangue
perdida, mas também do estado prévio de saúde da mulher.
Apesar de redução da incidência e prevalência nas últimas décadas, a HPP ainda é a
segunda causa de mortes maternas no Brasil, ficando atrás apenas das mortes causadas por
doenças hipertensivas.
19
2.4 Classificação da HPP
Hemorragia pós-parto primária ou imediata: quando ocorre nas primeiras 24h após o
parto.
Hemorragia pós–parto secundária ou tardia: quando a hemorragia ocorre após ás 24
horas pós-parto, porém até 6 semanas após o parto.
(FLASONG,2018;MARTINS,2014).
2.4.2. Quanto ao Estágio
Estágio 1: Caracterizada pela perda sanguínea de 500 a 1000 ml após o parto, FC maior
ou igual a 110 bpm, PA menor ou igual 85 / 45 mmHg ou sangramento aumentado no
período da recuperação;
Estágio 2: Perda sanguínea de 1000 a 1500 ml de sangue, instabilidade dos sinais vitais e
sangramento contínuo;
Estágio 3: Perda sanguínea superior a 1500 ml, sinais vitais instáveis; Porém, em casos
que a hemorragia ultrapassa 2000ml, independente da via de parto, ou quando a
parturiente necessita de transfusão mínima de 1200 ml (4 unidades) de concentrado de
hemácias ou o sangramento resulte na queda de hemoglobina maior igual 4g/dl ou em
casos de distúrbio de coagulação é chamado de hemorragia pós-parto maciça
(FIGUEIRA,2018, p.5).
2.5 Etiologia
Uma das principais causas da HPP imediata é a atonia uterina que segundo Graça
(2010, p.421) é responsável por cerca 75% dos casos de HPP. Ocorre após a 3ª etapa do
trabalho do parto, podendo ser imediata ou tardia. Resulta da incapacidade do miómetro se
contrair após a expulsão da placenta, permitindo assim que as perdas sanguíneas aumentam.
De acordo com Videira (2002) o diagnóstico da atonia uterina faz-se pela palpação do
útero, geralmente com o fundo acima da linha do umbigo e de consistência mole, tendo-se
excluído, observação com valvas, a existência de lacerações do canal de parto.
Graça (2005) descreve entre os factores que predispõem para atonia uterina pós-parto: idade
materna e a multiparidade, útero distendido, como ocorre na gravidez múltipla, macrossomia fetal
e placenta prévia.
2.5.2 Traumatismo do trato genital
A hemorragia pós-parto pode ocorrer “por alteração da coagulação, pode ocorrer, ainda
embora menos frequente, em casos de pacientes portadores de purpura trombocitopenia (PTI)
mais conhecida por (Doença de Willrbrand, ou de Werlhof)” (Lowdermilk, 2006, p. 870 -871).
Deve-se ainda relembrar que a maioria das patologias de coagulação é uma preocupação
muito comum no período pós-parto imediato chamando assim a atenção dos profissionais de
saúde, porque o seu conhecimento pode contribuir para diminuir os problemas hemorrágicos,
nesta mesma linha de pensamento Graça (2005, p.386).
22
Cesariana prévia com placenta anterior (risco acretismo);
Placentação anormal confirmada (prévia ou acretismo);
Grande multípara (maior igual 4 partos vaginais ou maior igual 3 cesarianas);
Elevação dos níveis pressóricos na gestação (Pré-eclâmpsia, hipertensão gestacional,
hipertensa crônica);
Anemia na gestação;
Primeiro filho após os 40 anos.
Os miomas uterinos podem contribuir para a hemorragia pós-parto. Uma história de
hemorragia pós-parto pode indicar. (GONSALVES; OSANAN; DELFINA et al,2016)
2.6.2. Os principais factores de risco durante o período do parto:
23
2.7 Diagnóstico
24
2.7.2. Pesagem das Compressas
Uma outra técnica que pode ser usada é a pesagem das compressas para estimar a perda
de sangue. As compressas devem ser pesadas antes, para o seu peso iniciar ser abatido. Como a
densidade do sangue é próxima à da água, considera-se 1 grama equivalente a 1ml. (Bose P et al.,
BJOG 2006; 113:919-24).
2.7.3. Dispositivos Colectores
25
2.9 Tratamento da HPP
26
Medicamentos Posologia:
Quando o tratamento medicamentoso não é eficaz ou o quadro é muito grave para esperar o
efeito das medicações, a opção é realizar tratamentos cirúrgicos. No entanto, tratamentos
cirúrgicos são deixados como última opção, devido seu potencial de complicação, principalmente
em pacientes instáveis. Desse modo, há medidas que podem menos invasivas que podem auxiliar,
são elas:
27
2.9.2.2. Balão de tamponamento intrauterino
São uma excelente opção cirúrgica no controle da HPP. As suturas compressivas mais
conhecidas são as suturas de B-Lynch, Hayman e Cho.
Técnica de B-Lynch: é a sutura compressiva mais conhecida, apresentando taxas de
sucesso superiores a 90% e actua controlando o sangramento por meio da compressão da parede
anterior contra a parede posterior do corpo uterino. Na técnica original, é necessária a presença de
histerotomia para sua realização.
Técnica de Hayman: Assemelha-se a técnica de B-Lynch, com taxa de sucesso e
indicações semelhantes. A principal diferença é que a sutura de Hayman não necessita de
histerectomia.
Técnica de Cho: Técnica da sutura hemostática de múltiplos quadrados. Elimina os
espaços dentro da cavidade uterina, unindo as paredes anteriores e posteriores. É uma técnica
mais complexa, contudo, é especialmente útil em sangramentos localizados nos segmentos
28
inferiores do útero, local onde as suturas de Hayman e B-Lynch têm baixa eficácia (OPAS 2018,
WHOMAN TRIAL 2017).
2.9.3.2. Ligaduras vasculares
É uma estratégia de tratamento para pacientes críticos, na qual se reduz o tempo cirúrgico,
sacrificando o reparo definitivo e imediato das lesões. As indicações são casos de coagulopatia,
distúrbio ácido básico e para combater a hipotermia. A principal técnica consiste na compressão
das múltiplas áreas sangrantes através do empacotamento abdominal ou pélvico com compressas.
O tratamento definitivo é realizado após a estabilização da paciente, que, em geral, ocorre entre 2
a 5 dias da abordagem inicial. É realizado em pacientes histerectomizadas (ACOG 2017,RCOG
2016 ).
29
2.10 Prevenção da HPP
Mesmo em mulheres com baixo risco para desenvolver hemorragia pós-parto, algumas
medidas profiláticas devem ser tomadas, pois foi evidenciado que medidas activam no
secundamento (também chamado de terceiro período do trabalho de parto) estão associadas com
a redução da duração do 3º período e de hemorragia no pós-parto. Desse modo, as medidas de
prevenção da HPP devem ser incorporadas na rotina de todos os profissionais que assistem
pacientes em trabalho de parto. São elas:
Uso universal da ocitocina;
Clampeamento de cordão umbilical;
Massagem uterina (manobra de Kristeller).
2.10.1. Uso universal da ocitocina
Após a expulsão da placenta, o tônus uterino deve ser verificada a cada 15 minutos nas
primeiras 2 horas em todas as puérperas. Massagear gentilmente o fundo uterino através do
abdómen materno até que o útero esteja contraído e assegurar-se de que o útero não se torne
amolecido após terminar a massagem.
Essas medidas preventivas são recomendadas para todas as parturientes, mesmo aquelas
com baixo risco para HPP. Em puérperas com médio risco, deve ser solicitado a tipagem
sanguínea, hemograma e avaliar a necessidade do uso de acesso venoso periférico (Gelco 16G).
Nas puérperas com alto risco deve ser feito também a prova cruzada e reserva de 2 bolsas de
concentrado de hemácias (OPAS 2018, FLASONG 2018).
Segundo a Organização Mundial da Saúde (2005), os princípios para atenção ao HPP são:
rapidez, competências e prioridades, sendo que suas prioridades são definidas:
31
Chamar ajuda, para conter a hemorragia;
Avaliar rapidamente o estado geral da puérpera;
Encontrar a causa da hemorragia;
Cessar a hemorragia;
Estabilizar e reanimar a mulher;
Prevenir anemias futuras;
Devemos manter a mulher confortável e segura, com cuidados como: verificar a evolução
uterina; por meio de um forro, observar a quantidade do sangramento após 30 minutos;
verificar os sinais vitais; observar o nível de consciência, a coloração de pele; hidratar a
mulher; monitorar a transfusão sanguínea, quando necessário; avaliar o débito urinário;
manter as anotações actualizadas; verificar a presença de hemoglobinemia e orientar
quanto ao uso de ferro (OMS, 2005).
Diante de um quadro hemorrágico, o enfermeiro deve:
Calcular a perda volêmica por estimativa visual ou pesagem da compressa;
Avaliar os parâmetros clínicos da mulher e saber interpretar o índice de choque;
Administrar uterotómicos, na massagem uterina, no uso do balão de tamponamento intra-
uterino;
Na necessidade de intervenção cirúrgica, o profissional de enfermagem deverá estar
presente no suprimento das necessidades da equipe médica e na organização e todo
processo (SEFIC, 2019).
32
CAPÍTULO III – METODOLOGIA
O estudo foi realizado no Hospital Materno Infantil Mãe Jacinta Paulino, localizado no
bairro 4 de Abril, município de Viana, na província de Luanda.
3.3 Populações
3.4 Amostras
33
3.6 Critérios de exclusão
Foram excluídos nesta pesquisa todos os profissionais de enfermagem que não se fizeram
presentes no Hospital Materno Infantil Mãe Jacinta Paulino, Município de Viana nos dias do
inquérito.
Conhecimentos;
Atitude;
Prática.
34
CAPÍTULO IV – APRESENTAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS
Tabela Nº01 – Distribuição da amostra dos profissionais de saúde do Hospital Mãe Jacinta
Paulino segundo o género.
Género Frequência (Fr) Percentagem (%)
Masculino 0 0
Feminino 8 100
Total 8 100
Fonte: Inquérito realizado aos profissionais de enfermagem do Hospital Mãe Jacinta Paulino
Interpretação: A tabela acima revela que o género feminino sobressai na totalidade 8 que
corresponde a 100%.
35
Tabela Nº02 – Distribuição da amostra dos profissionais de saúde do Hospital Mãe Jacinta
Paulino segundo a faixa etária.
Faixa etária Frequência (Fr) Percentagem (%)
20-30 anos 0 0
31-40 anos 6 75
42-50 anos 2 25
Acima dos 50 anos 0 0
Total 8 100
Fonte: Inquérito realizado aos profissionais de enfermagem do Hospital Mãe Jacinta Paulino
Interpretação: Quanto a faixa etária dos 8 profissionais inqueridos, destaca-se a de 31-40
anos de idade 6 (75.0%) e com menor frequência a faixa etária dos 41-50 anos de idade 2
(25.0%).
36
Tabela Nº03 - Distribuição da amostra dos profissionais de saúde do Hospital Mãe Jacinta
Paulino segundo o estado civil.
Estado civil Frequência (Fr) Percentagem (%)
Casado 5 62.5
Solteiro 3 37.5
União de factos 0 0
Total 8 100
Fonte: Inquérito realizado aos profissionais de enfermagem do Hospital Mãe Jacinta Paulino
Interpretação: Baseando-se na tabela, ressalta-se o número de casados com maior frequência
05 (62.5%) ao passo que com menor frequência são solteiros 03 (37.5%).
37
Tabela Nº04 - Distribuição da amostra dos profissionais de saúde do Hospital Mãe Jacinta
Paulino segundo o grau profissional.
Grau Profissional Frequência (Fr) Percentagem (%)
Enfermeiro 4 50.0
Téc. de enfermagem 4 50.0
Aux.de enfermagem 0 0
Total 8 100
Fonte: Inquérito realizado aos profissionais de enfermagem do Hospital Mãe Jacinta Paulino
Interpretação: No que se refere ao grau profissional notabiliza-se o número de enfermeiros
04 (50.0%) e técnicos de enfermagem 04 (50.0%) por igual frequência nos profissionais
inqueridos.
38
Tabela Nº05 - Distribuição da amostra dos profissionais de saúde do Hospital Mãe Jacinta
Paulino segundo a causa mais comum de HPP.
Causa mais comum Frequência (Fr) Percentagem (%)
Tomús 4 75.0
Trauma 0 0
Tecido 2 25.0
Trombina 0 0
Total 8 100
Fonte: Inquérito realizado aos profissionais de enfermagem do Hospital Mãe Jacinta Paulino
Interpretação: Dos 08 profissionais inqueridos, 06 (75.5%) descrevem o tomús como a
causa mais comum em HPP, sendo a maioria, e 02 (25.5%) descrevem os tecidos, sendo a
minoria.
39
Tabela Nº06 - Distribuição da amostra dos profissionais de saúde do Hospital Mãe Jacinta
Paulino segundo a HPP com maior incidência.
HPP com maio incidência Frequência (Fr) Percentagem (%)
HPP imediato 8 100
HPP tardio 0 0
Total 8 100
Fonte: Inquérito realizado aos profissionais de enfermagem do Hospital Mãe Jacinta Paulino
Interpretação: No que tange o tio de HPP, dos 08 profissionais inqueridos, 08 (100%)
descrevem a HPP imediata predominando com maior incidência e 0 que corresponde a 0% á
HPP tardia.
40
Tabela Nº 07 – Distribuição da amostra dos profissionais de saúde do Hospital Mãe Jacinta
Paulino segundo o conceito de HPP.
Conceito de HPP Frequência (Fr) Percentagem (%)
Conhece 8 100
Desconhece 0 0
Total 8 100
Fonte: Inquérito realizado aos profissionais de enfermagem do Hospital Mãe Jacinta Paulino
Interpretação: Dos 08 profissionais de enfermagem inqueridos, 08 (100%) acarretam
conhecimentos sobre o conceito de hemorragia pós-parto, sendo a maioria absoluta e 0 (0%)
desconhecem sobre o conceito de hemorragia pós-parto, sendo a minoria.
41
Tabela Nº 08 – Distribuição da amostra dos profissionais de saúde do Hospital Mãe Jacinta
Paulino segundo as atitudes e praticas no manejo da HPP.
Atitudes e Praticas Frequência (Fr) Percentagem (%)
Conhece 8 100
Desconhece 0 0
Total 8 100
Fonte: Inquérito realizado aos profissionais de enfermagem dos Hospital Mãe Jacinta Paulino
Interpretação: Dos 08 profissionais de enfermagem inqueridos, 08 (100%), a maioria tem o
conhecimento das atitudes e praticas a implementar no manejo de HPP, descrevendo uma das
principais atitudes é a revisão do colo uterino, avaliação dos sinais vitais e 0 (0%) desconhecem
as atitudes e práticas no manejo de HPP.
42
Tabela Nº 09 – Distribuição da amostra dos profissionais de saúde do Hospital Mãe Jacinta
Paulino segundo a prevenção da HPP.
Prevenção Frequência (Fr) Percentagem (%)
Conhece 8 100
Desconhece 0 0
Total 8 100
Fonte: Inquérito realizado aos profissionais de enfermagem dos Hospital Mãe Jacinta Paulino
Interpretação Dos 08 profissionais inquiridos, 08 (100%) possuem o conhecimento sobre a
prevenção da HPP e 0(0%) desconhecem a prevenção da HPP.
43
CONCLUSÃO
Com esta investigação constatou-se a pertinência do tema em estudo, uma vez que
possibilitou a aquisição de novos conhecimentos, de facto a assistência a hemorragia pos-parto é
uma situação cuja a abordagem é muito importante, por esta razão é crucial e os profissionais de
enfermagem devem levar em conta o bem-estar das parturientes e fazer tudo que estiver ao seu
alcance para garantir a sobrevivência.
Dos profissionais de enfermagem inqueridos chegamos as seguintes conclusões:
No que se refere ao género, no Hospital materno infantil, Mãe Jacinta Paulino, predomina
o género feminino, 08 (100%).
Relativamente a faixa etária, salienta-se a idade entre 31 á 40, 6 (75.0%).
Nomeadamente ao estado cível, grassam os casados 05 (62.5%).
Quanto a categoria profissional, há uma percentagem igualitária Técnicos Médios,
04(50%) enfermeiros, 04(50%).
No que concerne a causa mais comum da HPP, predomina o tomús, 06 (75.5%).
Relativamente as atitudes e práticas, 08(100%) têm conhecimento.
Quanto ao tipo de HPP que ocorre com mais frequência destaca-se a HPP Imediata,
8(100%).
No que se refere a prevenção, 08(100%) têm o conhecimento e tácticas de como agir face
a uma HPP.
Portanto, com base nos resultados supracitados, podemos afirmar piamente que os
objectivos desta investigação foram atingidos, o qual serviu-nos como mola propulsora para o
aperfeiçoamento do nosso conhecimento no que se refere a prestação de assistências a
parturientes com hemorragia pós- parto.
44
SUGESTÕES
Somos apologistas, com base no tema desenvolvido e a partir dos dados fornecidos da
pesquisa, que a HHP em parturientes merece uma gigantesca atenção, porém, foi formulado
as seguintes propostas:
Criar uma equipa multidisciplinar onde integra enfermeiros, obstetras, ginecologistas;
Promover formação de capacitação para os enfermeiros com o fim de actualizar os
conhecimentos acerca de assistência a hemorragia pós-parto;
Criação e implementação de um protocolo para o serviço da maternidade na sala de parto
do Hospital Mãe Jacinta Paulino, para garantir uma adequada assistência de enfermagem
nas situações de Hemorragia pós-parto.
Em particular, o Ministérios da Saúde, é crucial a elaboração de estratégias mais bem
definidas para prevenção e tratamento da HPP.
45
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Tónus
Traumas
Tecidos
Trombina
7. Que tipo de hemorragia pós-parto ocorre com maior frequência entre as parturientes
atendidas:
a) Hemorragia pós-parto imediata
b) Hemorragia pós-parto tardia ou secundária
8. Quais são as principais atitudes e práticas usadas pelos Profissionais de Enfermagem no
manejo de uma Hemorragia pós-parto?
R:____________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
9. Como prevenir uma hemorragia pós-parto?
R:_____________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
TERMO DE CONSENTIMENTO
Nós, abaixo assinado, finalistas do curso de Enfermagem do Instituto Técnico Privado de
Saúde São Vicente de Paulo, referente ao ano lectivo 2021/2022, estamos a realizar uma
pesquisa sobre: Conhecimento dos Profissionais de Enfermagem do Hospital Mãe Jacinta
Paulino, sobre Hemorragia pós-parto em parturientes atendidas no período de Fevereiro a
Maio de 2022, com O (a) senhor (a).
Por isso, estamos a pedir sua colaboração para participar no estudo, respondendo um inquérito
contendo várias questões relacionada ao conhecimento sobre o assunto em epigrafe.
A participação no estudo é voluntária e não terá nenhum custo ou risco para sua pessoa; a sua
identidade será mantida oculta.
A participação nesse estudo é voluntária e se o (a) senhor (a) decidir não participar ou quiser
desistir de continuar em qualquer momento, tem absoluta liberdade de fazê-lo.
Na publicação dos resultados desta pesquisa, sua identidade será mantida no mais rigoroso
sigilo. Serão omitidas todas as informações que permitam identifica-lo (a).
Mesmo não tendo benefício directo por participar, indirectamente você estará a contribuir
para a compreensão no fenómeno estudado para produção de conhecimento científico.
Atenciosamente Orientador
______________________________ _________________________
Assinatura do (a) profissional
Consinto em participar deste estudo e declaro ter recebido uma cópia deste termo de
consentimento.
Luanda aos_____de_____________2022
APÊNDICE A- ORÇAMENTO DE PESQUISA DO PROJECTO