Michelle A. Resende Andrade - Urgência e Emergência - TCC
Michelle A. Resende Andrade - Urgência e Emergência - TCC
Michelle A. Resende Andrade - Urgência e Emergência - TCC
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FLORIANÓPOLIS
2014
FOLHA DE APROVAÇÃO
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FLORIANÓPOLIS
2014
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Dedico este trabalho a minha avó Maria,
por ser uma mulher forte, guerreira,
batalhadora, dedicada e de quem tenho
tanto orgulho. Sou muito grata a ela pelo
maravilhoso exemplo de vida e de fé que
sempre me dera!
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus por estar presente em todos os momentos de minha vida; a
minha mãe pelo exemplo e incentivo; ao meu pai e meus irmãos pelo apoio e carinho; a meu
irmão mais velho pelo apoio incondicional e pelo companheirismo; a meus sobrinhos pela
alegria de viver; a meu marido pelo apoio, amor e compreensão e por me transmitir paz e
tranqüilidade nos momentos difíceis; a minha filha, minha razão de viver; a minha equipe de
trabalho: Andresa, Rosina, Elaine, Alessandra, Eugênia, Naidia, Edna e Aranda por acreditar
nos meus projetos e ajudar a desenvolvê-los com muita dedicação e compromisso; a minha
amiga Fernanda pelo companheirismo e incentivo; a enfermeira Aline e a professora de
Português Isabel pelo apoio; ao meu orientador Tonny pela dedicação e paciência. A todos o
meu muito obrigada!
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RESUMO
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
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Gráfico 1 Antecedentes Obstétricos.................................................................... 18
Gráfico 2 Indicadores de Frequência de Exames................................................ 19
Gráfico 3 Indicadores de Qualidade na Orientação............................................. 20
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO........................................................................................... 9
2 OBJETIVOS.................................................................................................. 11
2.1 Objetivos gerais............................................................................................... 11
2.2 Objetivos específicos...................................................................................... 11
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA............................................................... 12
4 METODOLOGIA......................................................................................... 15
5 RESULTADO E DISCUSSÃO.................................................................... 17
5.1 Dados das gestantes......................................................................................... 17
5.2 Antecedentes obstétricos................................................................................. 18
5.3 Exames do pré-natal........................................................................................ 19
5.4 Orientação....................................................................................................... 20
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................... 21
REFERÊNCIAS....................................................................................................... 22
ANEXOS................................................................................................................... 24
1 – INTRODUÇÃO
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A gestação, embora constituindo um fenômeno fisiológico que na maior parte dos
casos tem sua evolução sem intercorrências, requer cuidados especiais mediante assistência ao
pré-natal. Essa, por sua vez, tem como objetivo principal acolher e acompanhar a mulher
durante sua gestação, período caracterizado por mudanças físicas e emocionais vivenciado de
forma distinta pelas gestantes. (LANDERDAHL et al.,2007).
O Programa estabelece que cada Equipe de Saúde da Família (ESF) será responsável
pelo acolhimento e acompanhamento da gestante de sua micro-área e a captação deverá
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ocorrer até o quarto mês de gestação, pelo o Agente Comunitário de Saúde (ACS) ou através
da procura direta da mulher com suspeita de gravidez, acessando diretamente a equipe de
saúde. Além de fornecer equipamentos para a atenção básica, capacitação para os
profissionais da rede, instalação dos comitês de prevenção da mortalidade materna e infantil,
de UTIs neonatais, ambulatórios de especialidades e serviços de exames complementares.
Diante do exposto, em 2007 o município de João Monlevade aderiu ao Programa Viva Vida,
na esperança de reduzir as taxas de morbimortalidade e de garantir um acompanhamento
adequado durante o pré-natal e no primeiro ano de vida da criança.
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2 - OBJETIVO
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3 - FUNDAMENTAÇÕES TEÓRICAS
O enfermeiro tem enfrentado algumas dificuldades, e pra ele tem se tornado grande
desafios em relação à atuação profissional, devido à escassez de espaço, divisão de
responsabilidade, condições precárias de trabalho e políticas salariais, assim dificulta o
trabalho bem projetado e organizado juntamente com a equipe. O acolhimento da gestante é
um dos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), que implica a acessibilidade em escutar
com atenção e compreensão e incluir no cuidado, garantindo atender a todas as mulheres em
relação à acessibilidade universal reorganizando o processo de trabalho em equipe.
(MARTINS et al 2006).
Na maioria das vezes quem detecta as gestantes são as ACS, durante as visitas
domiciliares, que as orienta e encaminha a gestante para o posto o serviço de saúde, buscando
promover sua capacitação precoce para a primeira consulta, e monitorar as consultas
subseqüentes. Com o resultado do exame positivo inicia-se assistência ao pré-natal.
(CALDERON et al.; 2006). A finalidade da ESF é reorganizar a prática da atenção à saúde em
novas bases, de acordo com o Ministério da Saúde, levando e elevando a qualidade de
assistências para mais perto, melhorando a qualidade da saúde das famílias brasileiras.
(MORAIS et al; 2008).
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O Ministério da Saúde (MS) afirma, que toda gestante tem o direito de fazer pelo
menos seis consultas durante a gestação, realizadas na unidade de saúde, para que tenha uma
gestação saudável e um parto seguro, mas há certa dificuldade desse acompanhamento,
gerando alta demanda de internações, entre outras complicações. (BRASIL 2012). O Pré-natal
é uma forma de assistência, segura para a saúde da mulher, e que possibilita prevenir as
complicações durante o período gestacional. A falta de assistência e de procedimentos
rotineiros à gestante pode acarretar a mortalidade neonatal e baixo peso ao nascer, sem um
acompanhamento adequado, o processo de estados patológicos pode levar a gestação para
uma situação de alto risco para a mãe e para o feto. (PRIMO et al.;2008).
O enfermeiro está sempre atento, em busca de qualquer sinal que indique alguma
complicação, procurando oferecer orientação para que a gestante se sinta segura. Esse plano
estabelece pontos importantes para as orientações de enfermagem, como alimentação
adequada na gestação, à importância dos exames a serem realizados neste período e os
encaminhamentos a outros serviços, promovendo a interdisciplinaridade das ações.
( BARBOSA et al; 2011).
De acordo com a lei do Decreto n° 94.406 de 1987, o pré-natal de baixo risco pode ser
inteiramente acompanhado pelo enfermeiro, também dispõe como atividade privativa do
enfermeiro a consulta de enfermagem, onde o enfermeiro desenvolve o plano de cuidado
através do processo de enfermagem. É necessário planejar as ações de enfermagem através
da necessidade da clientela, e é essa uma ação privativa do enfermeiro. As atividades
educativas, individuais e em grupos, com o intuito de estimular o acompanhamento do pré-
natal. Esse espaço permite a continuidade da gestante no pré-natal, onde são abordados vários
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temas, como: a importância do pré-natal, a sexualidade, orientações de higiene e dieta.
( CALDERON et al.; 2006).
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4 - METODOLOGIA
5 - RESULTADO E DISCUSSÃO
De acordo com os dados obtidos na tabela (Anexo 1) das vinte e nove gestantes
atendidas e analisadas, as idades variam de 14 á 39 anos, sendo que 24 (82,75%) possuem o
SIS Pré – natal (PN), e 18 (62,06%) participam do grupo Mães de Minas.
O grupo Mãe de Minas é um projeto que foi criado para cuidar da saúde das gestantes
e da vida dos novos mineiros. Tendo como objetivo a redução da mortalidade materna e
infantil e a identificação e acolhimento de todas as gestantes e crianças. É um conjunto de
ações de saúde para proteger e cuidar da gestante e da criança no primeiro ano de vida. O
programa se propõe a conhecer e a zelar por cada gestante e criança do nosso Estado. Não
basta saber que a gestante e a criança existem, é preciso que essa informação chegue a tempo
real, para possibilitar acompanhamento e proteção eficaz. (BRASIL, 2013).
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O baixo índice de adesão deste grupo em questão associa-se por ser um projeto
recente, mas com grande aceitação das demais que conseguiram se cadastrar no projeto.
Calcula-se que 100% das gestantes do ESF bairro Promorar hoje são cadastradas, ou seja, um
grande mérito para toda a equipe.
Gráfico 1
Antecedentes Obstétricos
120
%
100
%
80
%
60 Si
% m
Nã
o
40
%
20
%
0%
Número de Número de Número de DEH Diabet Fumant
Gestações Partos Abortos G es e
Fonte: Enfª. Michelle A. Resende Andrade de acordo com dados colhidos no anexo (1).
18
Na tabela acima foi analisado, números de gestações, sendo que: 44,82% tiveram
apenas uma gestação, 20,62% duas gestações, também 20,62% para três gestações, 10,35%
quatro gestações e 3,45 % cinco gestações. Contudo, houve sete abortos, o que corresponde a
24,14%. Como demonstra o gráfico, não foi apresentada nenhuma gestante com doença
hipertensiva especifica da gestação (DEHG) e diabéticas, porém, 17 % eram fumantes.
Gráfico 2
Indicadores de freqüência de exames.
19
Fonte: Enfª. Michelle A. Resende Andrade de acordo com dados colhidos no anexo (1).
5.4 – Orientação
Gráfico 3
Indicadores de qualidade na orientação
20
Fonte: Enfª. Michelle A. Resende Andrade de acordo com dados colhidos no anexo (1).
6 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
21
Nas mãos desses profissionais, muitas vezes são colocados os anseios, o medo, explosão de
ansiedade, expectativas de muitas mulheres é a certificação de que tudo ocorra bem durante a
gestação e que principalmente certificar que esta tudo bem com o futuro bebê. O ideal é que a
primeira consulta de pré-natal ocorra até o quarto mês de gestação, para que a gestante seja
atendida até o final da gravidez, esse trabalho, mostrou o quanto é importante a qualidade de
vida dessas mulheres durante período de gravidez, parto e puerpério. Reforça-se a importância
da realização dos exames laboratoriais, na atenção às gestantes, para as condutas profissionais
corretas durante o pré-natal, juntamente com as orientações dadas durante as consultas pelo
enfermeiro.
REFERÊNCIAS
22
BARBOSA, T. L. A. et al. O pré-natal realizado pelo enfermeiro: a satisfação das gestantes.
Cogitare Enfermagem. v.16, n.1, p. 29-35, jan- mar. 2011.
BRASIL. Ministério da Saúde. Atenção a Saúde da Gestante. Programa Viva Vida Projeto
Mães de Minas. Nota Técnica Conjunta. Maio. 2013
BRASIL. Secretaria Municipal de Saúde. Prefeitura de Ribeirão Preto – São Paulo. Protocolo
de Assistência ao Pré-Natal e Puerpério. Ribeirão Preto, 2009, 63p.
NAST, M. et al. Ganho de peso excessivo na gestação e fator de risco para o excesso de
peso em mulheres. Revista Brasileira Ginecologia Obstetra. v. 35, n. 12. p. 536- 540. 2013
23
PARIS, G. F. et al. Qualidade da assistência pré-natal nos serviços públicos e privados.
Revista Brasileira Ginecologia Obstetra. v. 35, n. 10. p. 447- 452. 2013
24
ANEXO
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Legenda:
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1- ACS: Agente Comunitário de Saúde
2- DPP: Data Provável do Parto
3- GPA: Número de Gestações, Parto e Aborto
4- Mães de Minas - Programa do Governo do Estado de Minas: call center
especializado no atendimento as gestantes
5- SIS Pré-natal: Software que foi desenvolvido pelo Datasus, com a finalidade de
permitir o acompanhamento adequado das gestantes inseridas no Programa de
Humanização no Pré-Natal e Nascimento (PHPN), do Sistema Único de Saúde.
Sistema de acompanhamento das gestantes
6- DHEG: Doença Hipertensiva Específica da Gestação
7- ABO/RH: Grupo Sanguíneo e Fator RH
8- HIV: Vírus da Imunodeficiência Humana
9- VDRL: Exame laboratorial de apoio diagnóstico para sífilis
10- Hb: Hemoglobina
11- Ht: Hematócrito
12- Hep: Hepatite B
13- Tox: Toxoplasmose
14- Rub: Rubéola
15- RG: Risco Gestacional
16- AR: Alto Risco
17- BR: Baixo Risco
18- Hep B: Vacina contra Hepatite B
19- Dt: Vacina contra Difteria e Tétano
20- DP: Data do Parto
21- F: Feminino
22- M: Masculino
23- DN: Data de Nascimento
24- PN: Parto Normal
25- PC: Parto Cesáreo
26- IG: Idade Gestacional
27- PA: Pressão Arterial
28- G. Capilar: Glicemia Capilar
29- Ult. Cons.: Ultima Consulta
30- E: Enfermeiro
31- M: Médico
32- G: Ginecologista
33- SF: Sulfato Ferroso
34- AF: Ácido Fólico
35- AN: Analgésico
36- S: Sim
37- N: Não
38- RN: Recém Nascido
39- Cça: Criança
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