Apostila Pessoal p1 Complemaq

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Orientações para resolução dimensionamento de engrenagens.

Dados a serem buscados para entender o problema antes de iniciar os


cálculos.
 Quantos pares de engrenagens;
 Estimativa inicial - usar tabela NORTON para Np e Ng = Np*i desejado
Ng final (undercutting)  = Ng + OU - 1
Achar erro

 Números de estágios;
o Relação total esperada (it_e) e possível (it_p);
ω entrada r saída N saída
 i= = =
ω saída r entrada N entrada
 (igualdade de velocidade tangencial)
o Usar o gráfico em alemão para estimar i de cada estágio;
o Erro máximo da relação:

 Erromax =
|it −it |
e p

it ¿
¿

 Condições geral de funcionamento da máquina:


o Ciclos/hora. (número de partidas/hora)
o Horas/dia.
o Dias/semana.
o Anos previstos de trabalho.
o Horas totais previstas de trabalho no período de vida da
máquina:
Horas Dias Semanas
Horas Totais= ∙ ∙ ∙ Anos de trabalho
Dia Semana Ano

 Fator de serviço pode substituir o (Ka;Ca) obtido via formulas


pelas seguintes tabelas:
Ka=FS=S∙N
 Temperatura de trabalho;
 Confiabilidade;
 Premissas para fabricação das engrenagens:
o Dureza HB na coroa;
o Dureza HB no pinhão;
o A classe de tratamento térmico para as tabelas S’fb e S’fc.
o Dentes com altura completa?
o Fator de qualidade Qv?
o Fabricação convencional e bem acabada -> (Cf);
 Dentes de cada estágio:
o ECDR (Retos), (ECDH) helicoidais;
o Tipo de carregamento: Ponta, HPSTC;
o Ângulo de pressão normal (φn)[°]: (rad para as contas)
o Ângulo de hélice (ψ)[°];
 Rotação de entrada [rpm]:
f [ Hz]⋅ 60
n [ rpm ] =
n pp

o em que 𝑛𝑝𝑝 é o número de pares de polos especificado e


𝑓[𝐻𝑧] é a frequência da rede disponível.
o Converter para [rad/s]:
ω [rpm]⋅ 2 π
 ω [ rad / s ] =
60
 Potência Nominal da máquina:
o Pot[W] = 745,7∙Pot[hp]
o Pot[W] = 735,5∙Pot[cv]

Início dos cálculos:


-Estimar a relação de cada estágio (ie) por meio do gráfico da página 28 por
meio da relação total esperada.
-Estimar o módulo (m) do primeiro estágio por meio do gráfico da página 31 da
apostila rotação do pinhão por potência.
-Estimar os módulos dos estágios seguintes por meio de:
ii
mi+1=mi ∙
i i+1

-Calcular mt para as engrenagens que forem helicoidais.


- Calcular φt para as engrenagens que forem helicoidais.
- Estimar o número de dentes do pinhão par seguindo as tabelas de fator
geométrico de resistência à flexão J.
Retos
Helicoidais
-Com a relação (i) do par estimada, calcular o número de dentes da coroa.
Atenção, se o i for um número inteiro então corrigir o “Undercutting”
adicionando um dente na coroa.
-Calcular o ip (possível) com os números de dentes sem undercutting de cada
par e obter o it_p juntamente do ERRO.
-Calcular para cada engrenagem: [mm]
Engrenagens Normais

Adendo (a) 1 ∙mn

Dedendo (b) 1,15 ∙ mn

Altura do dente (ht) a+ b

Folga do dente (c) b−a

Passo circular normal (p) π ∙ mn


p
Passo circular transversal (pt)
cos ψ
pt
Passo circular axial (px)
tan ψ
Diâmetro primitivo (d) mt ∙ N

Diâmetro base (db) d ∙ cos(φt)

Diâmetro externo (de) d +2 a

Diâmetro raiz (dr) d−2b


dp+dg
Distância entre centros (C)
2

-Calcular largura de face (F). (Usar F da coroa nos cálculos, ajuste fino)
ECDR: 8mn ≤ F ≤ 16mn
ECDH: F ≥ 1,15∙px
Pinhão: 2*m+F(coroa). (mt para ECDH)

-Calcular comprimento de ação.


-Calcular Razão de Contato Transversal (MP).
Recomendação: 1,4 ≤ MP ≤ 2,0
MP fora da faixa: aumentar o F de acordo com a recomendação.
-Calcular Razão de Contato Axial (MF)
Recomendação: MF ≥ 1,15
-Razão de Contato Total (MP+MF): Só se pedir.

-Encontrar as rotações EFETIVAS de cada engrenagem por meio da rotação


de entrada e a relações i POSSÍVEIS para achar a velocidade tangencial (vt)
[m/s].
Verificar se está abaixo da velocidade tangencial máxima de
acordo com a qualidade Qv estabelecida:

-Calcular torque efetivo em cada engrenagem.


rad
Pot [W ]=T [Nm]∙ ω e [ ]
s
-Calcular as forças [N]. Pg-23

Cálculo das tensões


-Interpolar J da tabela NORTON.
-Calcular Ka (=Ca) pelo Fator de Serviço, se possível, ou usar a Tabela 2.1 pag
50 da apostila.
-Interpolar Km (=Cm) da Tabela 2.3 pag 57.
-Calcular Kv (=Cv) pag 59.
-Interpolar ks (=Cs) da Tabela 2,7 pag 61.
-Calcular KB pela aproximação linear preferencialmente.
-Se a engrenagem for intermediaria (Ki = 1,42), se não (Ki = 1).

-Já tenho todos os dados para calcular a tensão de Flexão (σf).


-Calcular Sfb e Sfc:
-Achar KL e CL por meio das curvas.
-Tendo a dureza das engrenagens em mãos olhar a Tabela 2.8 pag 70
para achar S’fb e S’fc (referente a um corpo de prova padronizado).
-Achar KR (=CR) por meio da confiabilidade esperada na Tabela 2.19 pag
73.
-Achar KT (=CT), se T[°C] ≤ 120°  KT =1.
-Achar CH da coroa.
Para pinhão CH = 1.
-Calcular de fato Sfb e Sfc.
-Calcular o Fator geométrico de Superfície I:
ECDR: pag 63.
ECDH: pag 68.
-ψb, np, nr
-Lmin  MN
-ρp  ρg  I
-Calcular Cp: Coeficiente elástico (Ep,Eg) e Poisson (vp,vg).
-Achar Cf. Fabricação convencional  Cf = 1.

-Calcular tensão de contato (calcular só para o pinhão, caso mais crítico)


-Por fim calcular o Coeficiente de segurança Nfb e Nfc e avaliar.

ENGRENAGENS CONICAS
Largura de face (F) = L/3

A razão de engrenamento, mG, para um par de engrenagens cônicas a 90°

. Para uma engrenagem cônica reta

Para uma engrenagem cônica espiral


Nas Equações , use o ângulo apropriado de cone de referência αp para o pinhão ou αg para a
engrenagem no lugar de α para obter as forças em cada membro. A carga tangencial Wt pode
ser encontrada pelo torque aplicado para qualquer membro em combinação com seu diâmetro
de referência médio dm.

Observe que a carga aplicada é expressa em termos do torque do pinhão Tp por substituição na
em vez de usar Wt. O diâmetro de referência d na Equação é aquele do pinhão. Para os nossos
propósitos, os fatores Ka, Km, Ks e Kv podem ser considerados os mesmos, como foi definido
para engrenagens cilíndricas.

Para nossos propósitos, os fatores Cp, Ca, Cm, Cv, Cs e Cf podem ser considerados os mesmos
que aqueles definidos antes. Contudo, alguns desses fatores têm definições ligeiramente
diferentes para engrenagens cônicas na norma da AGMA. Os fatores de ajuste novos são Cb,
que é uma constante de ajuste de tensão, definida como 0,634 pela norma atual da AGMA,[5]
e Cxc, um fator de coroação definido como 1,0 para dentes não coroados e como 1,5 para
dentes coroados.† O exponente z é 0,667 quando Tp < TD, e 1,0 em outros casos.

Tp é o torque de operação do pinhão

TD é o torque de projeto do pinhão

S′ fc é a resistência à fadiga de superfície do material da Tabela 2.8 apostila

Cmd varia de 1,2, para ambos os membros montados encavalados, a 1,8, se ambos estiverem
em balanço. Use um valor entre esses dois números se um membro estiver em balanço e o
outro montado encavalado. Para dentes sem coroa, dobre esses números.
ENGRENAGENS SEM – FIM
número de entradas (começos) ou dentes Nw no sem-fim

A distância que um ponto na engrenagem acoplada (porca) move axialmente em uma


revolução do sem-fim é chamada de avanço L, e o avanço dividido pelo comprimento da
circunferência de referência πd do sem-fim é a tangente do seu ângulo de avanço λ.

O número de roscas no sem-fim é também referido por seu número de começos ou entradas

O passo axial px do sem-fim iguala o passo circular pc da engrenagem sem-fim e está


relacionado ao avanço L pelo número escolhido de começo ou pelo número de dentes no sem-
fim Nw.

onde dg é o diâmetro de referência e Ng é o número de dentes na engrenagem sem-fim. O


número de começo Nw

Geralmente, o autotravamento ocorre em ângulos de avanço abaixo de 6° e pode ocorrer em


ângulos de avanço tão elevados quanto 10°.

Ângulos de pressão mais elevados dão maior resistência ao dente à custa de um atrito mais
elevado, cargas mais elevadas nos mancais e tensões de flexão mais elevadas no sem-fim

componente tangencial na coroa Wtg iguala a componente axial no sem-fim Waw e vice-versa.
Essas componentes podem ser definidas como

onde Tg e dg são o torque na coroa e o diâmetro de referência da coroa. A força axial Wag na
coroa e a força tangencial no sem-fim Wtw são
onde Tw é o torque no sem-fim e dg é o diâmetro de referência do sem-fim. A força radial Wr
separando os dois elementos é

onde φ é o ângulo de pressão e λ é o ângulo de avanço.

Uma vez que a decisão é feita com relação ao número de entradas (começos) ou dentes Nw
desejados no sem-fim, o número de dentes na coroa Ng é definido pela relação de
engrenamento requerida mG :

Contudo, o diâmetro de referência do sem-fim não está ligado a esses números de dentes
como acontece com outros engrenamentos. O sem-fim pode, teoricamente, pode ter qualquer
diâmetro desde que a seção transversal de seu dente (passo axial) iguale o passo circular da
coroa

Assim, o diâmetro de referência d do sem-fim pode ser selecionado independentemente do


diâmetro da coroa dg e, para qualquer diâmetro dado dg, mudanças em d apenas variarão a
distância entre centros C entre o sem-fim e a coroa, mas não afetarão a razão de
engrenamento. A AGMA recomenda valores mínimos e máximos para o diâmetro de referência
do sem-fim como

O diâmetro de passo da coroa dg pode ser relacionado com aquele do sem- -fim através da
distância entre centros C.
A classificação de um engrenamento de sem-fim pode ser expressa como a potência de
entrada permitida Φ, potência de saída Φo ou o torque admissível T a uma dada velocidade no
eixo de entrada ou de saída, estes sendo relacionados pela relação geral de potência-torque-
velocidade (Equação 9.1a). A AGMA define a fórmula

onde Φl é a potência perdida por atrito no engrenamento. A potência de saída Φo é definida


como

e a potência perdida Φl é definida como


A velocidade rotacional n está em rpm

A carga tangencial Wtg na coroa em N é encontrada a partir de

e Cs é um fator dos materiais definido pela AGMA

1 Feet per minute [fpm]

=   0,005 08 Metro por segundo [m/s]

1 000 Feet per minute [fpm]

=   5,08 Metro por segundo [m/s]

e Cm é um fator de correção de razão definido pela AGMA como

A velocidade tangencial no diâmetro de referência do sem-fim é

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