Dre C13 530
Dre C13 530
Dre C13 530
NOV 2013
INSTALAÇÕES AT E MT
Regras de execução
ÍNDICE
0 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................3
1 OBJETO .....................................................................................................................................................3
2 DOCUMENTOS NORMATIVOS ....................................................................................................................3
3 GENERALIDADES .......................................................................................................................................3
3.1 Rede geral de terras ......................................................................................................................................... 3
3.2 Ligações equipotenciais ................................................................................................................................... 3
4 CIRCUITO GERAL DE TERRAS ......................................................................................................................4
4.1 Circuito de terra de instalação subterrânea .................................................................................................... 4
4.1.1 Circuito horizontal ...................................................................................................................................... 4
4.1.2 Circuito vertical .......................................................................................................................................... 4
4.1.3 Ligações a armaduras das estruturas de betão ......................................................................................... 5
4.2 Circuito de terra de instalação à superfície...................................................................................................... 5
4.2.1 Parque exterior........................................................................................................................................... 5
4.2.2 Edifício de comando ................................................................................................................................... 5
4.3 Interligação entre o circuito de instalação subterrânea e o circuito de instalação à superfície ..................... 6
0 INTRODUÇÃO
O presente documento anula e substitui a 1ª edição de fevereiro de 2007.
As alterações agora introduzidas destinam-se a tornar o documento de aplicação a todas as instalações AT e MT,
ficando os eventuais aspetos particulares de cada uma delas definidos na respetiva memória descritiva.
Foram também introduzidas as alterações necessárias por forma a tornar este documento compatível com as
recomendações do DRE-C10-0011) relativo ao guia de coordenação de isolamento.
1 OBJETO
O presente documento destina-se a indicar as características e condições base para a instalação da rede geral de
terras das instalações AT e instalações AT/MT.
2 DOCUMENTOS NORMATIVOS
A rede geral de terras deve respeitar, no aplicável, o especificado nas seguintes publicações:
— DRP-C13-530 – INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO. Validação de redes de terra de
subestações AT/MT pelo controlo das tensões de contacto e de passo. Recomendações de projeto.
— ANSI/IEEE Std 80 (2000): IEEE Guide for safety in AC Substation Grounding.
— Regulamento de Segurança de Subestações e Postos de Transformação e de Seccionamento (RSSPTS)
aprovado pelo Decreto 42895 de 31 de março de 1960, e respetivas retificações.
3 GENERALIDADES
A rede geral de terras deve ser formada por um sistema de terra único, constituído por um circuito de instalação
subterrânea e por um circuito de instalação à superfície, ligados entre si.
A componente de instalação subterrânea da rede geral de terras deve ter um traçado em quadrícula de lados
iguais, distribuída por toda a área da instalação.
ligada ao quadro metálico de MT, sendo a outra extremidade ligada a descarregadores de blindagem (ver
DRE-C33-2502);
— equipamentos BT com estrutura metálica;
— terminais de terra de toda a aparelhagem de AT, MT e BT;
— manípulos de comando dos órgãos de manobra da aparelhagem de AT e MT;
— invólucros dos escalões das baterias de condensadores;
— tapetes equipotenciais;
— neutros das reactâncias e transformadores de serviços auxiliares;
— descarregadores de sobretensões,
— seccionadores de terra;
— cabos de guarda;
— postes, estruturas e caminhos de rolamento;
— armaduras metálicas embebidas em betão do edifício de comando e do muro exterior da instalação;
— malha sol dos passeios envolventes do edifício de comando.
A profundidade de colocação da malha deve ser de 1,0 m à cota zero, sendo a dimensão da quadrícula de 3,5 m,
salvo indicação em contrário nas Especificações e Condições Técnicas Especiais.
Este circuito deve ser formado por troços de cabo de cobre longitudinais e transversais, que se estendem de um
lado ao outro da instalação, não podendo apresentar descontinuidades ou emendas, sendo formados por apenas
um troço de cabo.
A interligação entre os vários troços longitudinais e transversais é assegurada por ligadores de aperto do tipo "C".
2) DRE-C33-250 - CABOS ISOLADOS E SEUS ACESSÓRIOS PARA REDES. Cabos Ignífugos de média tensão. Regras de execução e
de montagem.
DTI – Direção de Tecnologia e Inovação Pág. 4/6
DRE-C13-530/N
NOV 2013
A distribuição dos elétrodos de terra deve ser feita na penúltima malha exterior, salvo indicação em contrário nas
Especificações e Condições Técnicas Especiais.
A interligação entre os circuitos horizontal e vertical deve ser assegurada, na caixa de visita dos elétrodos de terra,
por ligadores amovíveis. Todos os elétrodos de terra devem ser acessíveis por caixa de visita.
2
Equipamento AT e MT Barra de cobre 40x5 mm/ Cabo nu de cobre 2x95 mm
2
Comandos Equipamento Cabo isolado de cobre 95 mm
2
Armários Reagrupamento de Cabos Cabo isolado de cobre 95 mm
Estruturas Metálicas Barra de cobre 40x5 mm
2
Tapetes Equipotenciais Cabo de cobre 95 mm
2
Blindagens dos Cabos MT Cabo isolado de cobre 95 mm
2
Componentes Móveis Trança de cobre estanhada 25 mm
Cabos de Guarda Cabo GUINEA
A ligação destes equipamentos e estruturas metálicas deve ser executada de acordo com o definido nos desenhos
de montagem de equipamento.
Relativamente aos tapetes equipotenciais, estes devem ser ligados à rede geral de terras no mesmo ponto de
ligação do órgão de manobra do aparelho.
Os circuitos em barra de cobre devem ser formados por troços contínuos e sem emendas, com exceção das
derivações e dos circuitos correspondentes à ligação dos pórticos e cabos de guarda. Para fixação da barra de
cobre às estruturas metálicas devem ser utilizados ligadores de bronze.
A união entre duas barras de cobre deve ser realizada no mínimo por dois parafusos.
Todos os parafusos e pernos roscados a utilizar devem ser em aço inox de dimensões apropriadas.
Sempre que possível a barra de cobre deve ser substituída pelo cabo isolado.
2
Quadro MT Cabo isolado de cobre 95 mm
2
Armários de Controlo Barra ou Cabo de cobre com secção não inferior a 25 mm
2
Estruturas Metálicas Barra ou Cabo de cobre com secção não inferior a 25 mm
2
Portas Tranças de cobre 25 mm
2
Descarregadores de Sobretensões para BT Cabo cobre isolado de 50 mm
Para facilitar a ligação à terra dos diversos equipamentos devem ser instalados coletores de terra em barra de
cobre 40×5 mm, no piso falso. Nos canais de cabos MT deve ser usado cabo cobre isolado, devendo ser
descarnado sob casa cela para ligação das baínhas dos cabos MT.
A ligação do Quadro Metálico de MT deve ser executada nas extremidades de cada barramento ou
semibarramento, preferencialmente pelo lado de dentro do QMMT.
As ligações das pontas derivadas do circuito de instalação subterrânea ao circuito de instalação à superfície
devem ser asseguradas pela utilização dos seguintes ligadores:
— ligadores do tipo “C” para ligação ao circuito subterrâneo;
— ligadores do tipo “C”, para ligação a todas as estruturas;
— ligadores do tipo paralelo, para ligação aos coletores instalados no interior do edifício de comando;
— ligadores do tipo terminal, para ligação aos prumos de vedação.