Plano Estadual de Educação Do RN. SEEC-RN. 11 Direc.
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Art. 4º. As metas e estratégias previstas no Anexo a esta Lei serão objeto de
monitoramento contínuo e de avaliações periódicas, conforme previsto no art. 5º da Lei
Federal nº 13.005, de 2014, por meio de uma Comissão Estadual de Monitoramento e
Avaliação, em regime de colaboração com os Municípios, integrada pelas seguintes
instâncias:
Art. 12. Até o final do primeiro semestre do nono ano de vigência desta Lei,
o Poder Executivo encaminhará à Assembleia Legislativa Projeto de Lei para adequação
do Plano Estadual de Educação, a vigorar no decênio subsequente.
ROBINSON FARIA
Francisco das Chagas Fernandes
META 1
Universalizar, até 2016, a Educação Infantil na pré-escola para as crianças de 4
(quatro) a 5 (cinco) anos de idade e ampliar a oferta de Educação Infantil em Creches
de forma a atender, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das crianças de até 3
(três) anos até o final da vigência do PEE.
Estratégias
5 – Assegurar aos municípios o atendimento dos alunos da Educação Infantil nas escolas
do campo, em salas específicas para essa etapa de ensino.
META 2
Universalizar o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos para toda a população de 6
(seis) a 14 (quatorze) anos e garantir que, pelo menos, 95% (noventa e cinco por
cento) dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada até o último ano da
vigência do PEE (2015-2025).
Estratégias
META 3
Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15 (quinze) a
17 (dezessete) anos e elevar, até o final do período de vigência deste PEE, a taxa
líquida de matrículas no Ensino Médio para 85% (oitenta e cinco por cento).
Estratégias
1 – Redimensionar a oferta de Ensino Médio, nos turnos diurno e noturno, bem como a
distribuição territorial das escolas de Ensino Médio, de acordo com as necessidades
específicas dos estudantes, buscando alcançar uma taxa de matrícula de, pelo menos, 90%
(noventa por cento), até o final de vigência do PEE.
2 – Estimular a expansão das matrículas nas redes de escolas de Ensino Médio mediante a
ampliação da rede e do número de vagas, permitindo o acesso a toda população dos jovens
na faixa etária de 15 (quinze) a 17 (dezessete) anos.
3 – Contribuir para a permanência dos alunos do Ensino Médio, por meio de um currículo
que atenda as suas necessidades e as expectativas formativas, voltadas para a vida
acadêmica e para o mundo do trabalho no século XXI.
META 4
Universalizar, para a população de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos, com Deficiência,
Transtornos Globais do Desenvolvimento e Altas Habilidades/Superdotação, o acesso
à Educação Básica e ao atendimento educacional especializado, preferencialmente na
rede regular de ensino, com a garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de
recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou
conveniados.
Estratégias
1 – Universalizar o acesso à Educação Básica para pessoas com deficiência, TGD, altas
habilidades/superdotação e transtornos funcionais específicos, assegurando sua
permanência e participação, com garantia de sistema educacional inclusivo, e o
META 5
Elevar a escolaridade média da população de 18 (dezoito) a 29 (vinte e nove) anos, de
modo a alcançar, no mínimo, 12 (doze) anos de estudo no último ano de vigência deste
Plano, para as populações do campo, da região de menor escolaridade no País e dos
25% (vinte e cinco por cento) mais pobres, e igualar a escolaridade média entre
negros e não negros declarados à Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE).
Estratégias
5 – Assegurar, no Estado e nos Municípios, formação específica aos educadores que atuam
na EJA, conforme a Resolução 04/2012, do CEE/RN, que reafirma as Diretrizes Nacionais
para a Educação em Meio Prisional, em regime de colaboração com a Secretaria de Justiça
do Estado.
7 – Levar a efeito, nas políticas públicas de jovens e adultos, as necessidades dos idosos,
visando à promoção de projetos de erradicação do analfabetismo, viabilizando, com
qualidade, a diversificação nas formas de atendimento, ampliando-o, inclusive para
espaços não escolares, possibilitando o acesso às tecnologias educacionais bem como às
atividades recreativas, culturais e esportivas, a implementação de programas e projetos de
valorização e o compartilhamento dos conhecimentos e experiência dos idosos na
perspectiva da inclusão.
META 6
Elevar a taxa de alfabetização da população com 15 (quinze) anos ou mais para
93,5% (noventa e três inteiros e cinco décimos por cento) até 2015 e, até o final da
vigência deste PEE, erradicar o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% (cinquenta
por cento) a taxa de analfabetismo funcional.
Estratégias
META 1
Alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do 3º ano do ensino
fundamental.
Estratégias
4 – Garantir que os alunos matriculados nas redes estadual e municipais alcancem o nível
satisfatório (90%), referente aos direitos e objetivos de aprendizagem, até o final deste
PEE.
6 – Implantar, nas redes municipais, até o segundo ano de vigência deste PEE, com base
nos Parâmetros Nacionais de Qualidade, a avaliação da Educação Infantil no que se refere
à infraestrutura física, ao quadro de pessoal, às condições de gestão, às práticas
pedagógicas das escolas, aos recursos didáticos, à situação de acessibilidade, à formação
do corpo docente, entre outros indicadores relevantes.
META 2
Oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das
escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento)
dos(as) alunos(as) da Educação Básica.
Estratégias
META 3
Fomentar a qualidade da Educação Básica em todas as etapas e modalidades, com
melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem, de modo a atingir as seguintes médias
para o Ideb do RN, até o último ano de vigência do PEE: Ensino Médio – 4,7; Ensino
Fundamental anos finais – 4,9; Ensino Fundamental anos iniciais – 5,0.
Estratégias
23 – Garantir que as escolas que atendam às populações do campo tenham acesso, por
meio de processos de formação continuada dos educadores, aos princípios da pedagogia da
alternância (tempo escola e tempo comunidade), privilegiando práticas agroecológicas e
uma política de adaptação/convivência com a seca.
META 1
Oferecer, no mínimo, 25% das matrículas de Educação de Jovens e Adultos, nos
ensinos fundamental e médio, na forma integrada à Educação Profissional.
Estratégias
META 2
Triplicar as matrículas da Educação Profissional Técnica de Nível Médio,
assegurando a qualidade da oferta, com pelo menos 50% (cinquenta por cento) da
expansão no segmento público.
Estratégias
META 1
Elevar a taxa bruta de matrícula na Educação Superior para 50% (cinquenta por
cento) e a taxa líquida para 33% (trinta e três por cento) da população de 18 a 24
anos, asseguradas a qualidade da oferta e a expansão para, pelo menos, 40%
META 2
Elevar a qualidade da Educação Superior e ampliar o número de mestres e doutores
nas IES públicas para 75% (setenta e cinco por cento), totalizando, no mínimo, 35%
(trinta e cinco por cento) doutores.
Estratégias
META 3
Elevar gradualmente o número de matrículas na pós-graduação stricto sensu, de
modo a atingir a titulação anual de, no mínimo, 2.000 (dois) mil mestres e 500
(quinhentos) doutores.
Estratégias
10 – Garantir, por meio do regime de colaboração entre União, Estados e Municípios, que
até 2020 100% (cem por cento) dos professores de Educação Infantil, ensino fundamental,
ensino médio, educação especial, Libras, EJA, indígena, campo e quilombola tenham
formação específica em nível superior, obtida em curso de licenciatura plena nas áreas de
conhecimento.
16 – Estimular o acesso ao portal eletrônico criado pelo governo federal para subsidiar a
atuação dos profissionais da Educação Básica.
8 – Garantir a formação inicial e continuada em nível médio para 50% do pessoal técnico e
administrativo e, em nível superior, até a metade do prazo de vigência do PEE,
estendendo-se os outros 50% até o seu prazo final.
META 3
Valorizar os profissionais do magistério das redes públicas de Educação Básica, de
forma a equiparar seu rendimento médio ao dos (as) demais profissionais com
escolaridade equivalente, até o final do sexto ano de vigência do PEE.
Estratégias
2 – Criar, no primeiro ano de vigência deste PEE, uma comissão com representantes de
órgãos públicos e o Sinte que viabilize estudos relativos aos recursos orçamentários
próprios, do Fundeb e outras fontes para a valorização salarial, com ganhos reais, para
além das reposições de perdas remuneratórias e inflacionárias, buscando valorizar os(as)
profissionais do magistério das redes públicas de Educação Básica, de forma a equiparar
seu rendimento médio ao dos(as) demais profissionais com escolaridade equivalente, até o
final do sexto ano de vigência deste PEE.
3 – Constituir uma comissão com representantes de órgãos públicos e o Sinte, durante toda
a vigência deste Plano, visando a realização de diagnóstico, acompanhamento e
proposições referentes à valorização dos profissionais da educação no RN, proporcionando
debates democráticos.
META 4
Assegurar, no prazo de 2 (dois) anos, a existência de planos de carreira para os
profissionais da Educação Básica e superior pública de todos os sistemas de ensino e,
para o plano de carreira dos profissionais da Educação Básica pública, a
implementação do Piso Salarial Profissional Nacional, definido pela Lei federal, nº
11.738/2008, nos termos do inciso VIII do art. 206 da Constituição Federal.
Estratégias
6 – Estruturar as redes estadual e municipais de Educação Básica, de modo que até o início
do terceiro ano de vigência deste PEE 90%, no mínimo, dos profissionais do magistério e
dos profissionais da educação não docentes sejam ocupantes de cargos de provimento
efetivo e estejam em exercício nas redes escolares a que se encontrem vinculados.
14 – Proporcionar condições financeiras por parte do Estado à UERN, para que o Plano de
Cargos e Carreira dos docentes da instituição venha a possibilitar a progressiva
universalização do tempo integral, com dedicação exclusiva, para os professores, em face
das atividades relacionadas ao ensino, à extensão e à pesquisa, bem como garantir os
reajustes salariais.
META 1
Assegurar condições, no prazo de 2 anos, para a efetivação da gestão democrática da
educação, associada a critérios técnicos de mérito e desempenho e consulta pública à
comunidade escolar, no âmbito das escolas públicas, prevendo recursos e apoio
técnico da União para tanto.
Estratégias
7 – Oferecer suporte técnico aos municípios para constituírem, no prazo de 01 (um) ano, os
seus Fóruns Municipais Permanentes de Educação para o acompanhamento e
monitoramento dos seus planos municipais de educação.
9 – Ampliar o fortalecimento dos órgãos democráticos das escolas relativos aos conselhos
escolares, grêmios estudantis ou outra forma de organização dos estudantes, assegurando-
lhes, inclusive, espaços adequados e condições de funcionamento nas escolas, com
participação efetiva da comunidade escolar e local na elaboração dos projetos político-
pedagógicos, planos de gestão escolar e regimentos escolares, bem como o incentivo à
formação de lideranças, por meio de cursos e outras modalidades culturais, em parceria
com universidades, além dos Programas Nacional de Fortalecimento dos Conselhos
Escolares, Educação Fiscal, Gestão Escolar e Pedagógico.
10 – Fortalecer a gestão escolar com aporte técnico e formativo nas dimensões pedagógica,
administrativa e financeira, para que possa gerir, a partir de planejamento estratégico,
recursos financeiros da escola, garantindo a participação da comunidade escolar na
definição das ações do plano de aplicação dos recursos e no controle social, visando ao
efetivo desenvolvimento da gestão democrática.
14 – Definir critérios técnicos para o provimento dos cargos comissionados e garantir que
sejam ocupados por profissionais da educação.
META 1
Garantir, anualmente, investimento público em educação pública, de 5% do PIB
estadual, até o ano de 2020, e 7% (sete por cento) até o prazo final do PEE (2015–
2025).
Estratégias
5 – Ampliar, até o final do prazo do PEE (2015-2025), o investimento de 25% para 30% na
educação estadual e incentivar aqueles municípios, com melhores condições econômicas, a
garantir, também, a aplicação do mesmo percentual (30%) na educação municipal.
7 – Garantir financiamento de, no mínimo, 20% com recursos do tesouro estadual para a
complementação do Fundeb, bem como incentivar aqueles municípios, com melhores
condições econômicas, a garantir, também, a aplicação do percentual citado.
8 – Elaborar lei para a taxação dos royalties do petróleo, pré-sal e gás, destinando 75%
desses recursos para a educação.
META 1
Garantir e assegurar até 2025 a implementação de 90% das políticas públicas
inclusivas e afirmativas, integradas aos Programas e Ações do Sistema Educacional
do Estado do RN, em sintonia com as políticas nacionais, com vistas a contribuir para
o enfrentamento das desigualdades sociais, contemplando as especificidades
econômicas, culturais, éticas, históricas e sociais, na perspectiva de promoção de
todas as formas de igualdade e equidade.
Estratégias
5 – Garantir a efetivação das Leis nº 10. 639/2003 e 11.645/2008, que tratam do ensino de
história e cultura afro-brasileira, africana e indígena, por meio de ações colaborativas com
conselhos municipais de educação, fóruns, conselhos escolares, equipes pedagógicas e com
a sociedade civil em geral.
[1]
A dimensão 1 possui as metas enumeradas de 1 a 6, que equivalem às metas 1.2.3.4.8 e
9, por essa ordem crescente, referentes ao PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO.
[2]
A dimensão 2 possui 3 metas enumeradas de 1 a 3, que equivalem às metas 5,6 e 7, por
essa ordem crescente, referentes ao PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO.
[3]
A dimensão 3 possui 2 metas enumeradas de 1 a 2, que equivalem às metas 10 e 11, por
essa ordem crescente, referentes ao PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO.